SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 15
A Revolução Francesa
A Revolução Francesa
 A Revolução Francesa foi um movimento social e
político ocorrido na França no final do século XVIII que
teve por objetivo principal derrubar o Antigo Regime e
instaurar um Estado democrático que representasse e
assegurasse os direitos de todos os cidadãos.
As três coroas
A Revolução Francesa é considerada o mais importante acontecimento da
história contemporânea. Inspirada pelas ideias iluministas, a sublevação de
lema "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" ecoou em todo mundo, pondo
abaixo regimes absolutistas e ascendendo os valores burgueses.
Foi à revolução burguesa, tendo vista a sua condição de destruidora da
velha ordem em nome das ideias e valores burgueses e por conta da
ideologia burguesa predominante durante praticamente todo processo
revolucionário.
A França pré-revolucionária
 A sociedade francesa anteriormente à revolução era uma sociedade
moldada no Antigo Regime.. Em torno de 250 milhões de pessoas viviam em
condições miseráveis nos campos franceses, pagando altíssimos impostos a
uma elite aristocrática que usufruía do luxo e da riqueza gerados pelo trabalho
dos campesinos em propriedades latifundiárias, ou feudos, dos nobres. A
população urbana, composta em sua maioria por assalariados de baixa
renda, desempregados (excluídos) e pequenos burgueses (profissionais
liberais), também arcava com pesadíssimos impostos e com um custo de vida
cada vez mais elevado. Os preços em geral dos produtos sofriam reajustes
constantemente e isso pesava na renda dos trabalhadores em geral – urbanos
e rurais. Já as elites, compostas por um alto clero, uma alta nobreza e, claro, a
Família Real – a realeza francesa: Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta, filhos e
demais parentes – vivam em palácios luxuosos – como o monumental Palácio
de Versalhes, localizado nos arredores de Paris e que era a residência de
veraneio da Família Real e da elite – não pagavam impostos, promoviam
banquetes – às custas do dinheiro público – em suma: viviam
nababescamente (do requinte, da opulência, do luxo, das mordomias,...) face
a situação de miséria e pobreza da maioria da população.
Pirâmide
 No topo da pirâmide social estava o clero que também tinha o privilégio
de não pagar impostos, abaixo do clero estava a nobreza formada pelo
rei tua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de
banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo
terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já
dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o
pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos
desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades
francesas.
A Revolução Francesa e suas Fases
 No final do século XVIII a situação socioeconômica da França era de
total calamidade. Numa perspectiva de tentar resolver as situações
problemas, o Monarca Luís-XVI convocou seu Ministro das finanças
Necker, que estava afastado do cargo, para decidir quanto a
situação de crise econômica e financeira. Por sugestão de Necker,
Luís-XVI convocou, no dia 5 de maio de 1789, a Assembleia dos
chamados Estados Gerais que reunia os representantes políticos do 1º.
, 2º. e 3º. Estados os quais não se reuniam desde o século XVII. O 1º.
Estado era formado pelo alto clero, o 2º. Estado pela alta nobreza e o
3º. Estado, pelos deputados que representavam a maioria da
população (assalariados, camponeses e pequena burguesia) – era o
grupo maior, pois continha um número maior de representantes.
Observe os Estados Gerais reunidos em 1789, convocados por Luís-XVI
1ª Fase da Revolução Francesa: A
Assembleia Nacional Constituinte – 1789-
1792
 Nesta fase, fundou uma Monarquia Parlamentarista, ou
Constitucional. Um dos atos mais importantes da Assembleia foi o
confisco dos bens do clero francês, que seriam usados como uma
espécie de lastro para os bônus emitidos para superar a crise
financeira. Parte do clero reage e começa a se organizar e como
resposta a Assembleia decreta a Constituição Civil do Clero; isto é,
o clero passa a ser funcionário do Estado, e qualquer gesto de
rebeldia levaria a prisão. A situação estava muito confusa. A
Assembleia não conseguia manter a disciplina e controlar o caos
econômico. O Rei entra em contato com os emigrados no exterior
(principalmente na Prússia e na Áustria) e começam a conspirar
para invadir a França, derrubar o governo revolucionário e
restaurar o absolutismo. Para organizar a contrarrevolução, o
monarca foge da França para a Prússia, mas no caminho e
reconhecido por camponeses, é preso e enviado à Paris.
 No recinto da Assembleia, sentava-se à esquerda o partido
liderado por Robespierre, que se aproximava do povo: eram os
Jacobinos ou Montanheses (assim chamados por se sentarem nas
partes mais altas da Assembleia); ao lado, um pequeno grupo
ligado aos Jacobinos, chamados Cordeliers, onde apareceram
nomes como Marat, Danton, Hebert e outros; no centro, sentavam-
se os constitucionalistas, defensores da alta burguesia e a nobreza
liberal, grupo que mais tarde ficará conhecido pelo nome de
planície; à direita, ficava um grupo que mais tarde ficará
conhecido como Girondinos, defensores dos interesses da
burguesia francesa e que temiam a radicalização da revolução;
na extrema direita, encontram-se alguns remanecentes da
aristocracia que ainda não emigrara, conhecidos por aristocratas,
que pretendiam a restauração do poder absoluto.Esta fase
terminou com a radicalização do movimento revolucionário depois
que Robespierre e seus seguidores agiram incitando à população a
pegarem em armas e lutarem contra a Assembleia e as forças
conservadoras.
2ª Fase da Revolução Francesa: A Convenção
Nacional – 1792-1794/95
 Foi a fase considerada mais radical do movimento revolucionário porque foi a
etapa em que os Jacobinos, liderados por Robespierre, assumiram o
comando da revolução. Portanto, foi a etapa mais popular do movimento já
que os Jacobinos eram representantes políticos das classes populares. Para
alguns historiadores, esta etapa não predominou a ideologia burguesa, já que
a burguesia não conduzia a revolução neste período. Porém, antes da queda
da Monarquia Parlamentar, a burguesia chegou a proclamar uma República
– a República Girondina em setembro de 1792. A república foi proclamada
como um mecanismo de assegurar a burguesia seus interesses, projetos, no
poder político do Estado. Como as tensões estavam exaltadas, a alta
burguesia francesa decidiu tirar todo o poder político do rei Luis-XVI e transferi-
lo para si (a burguesia). Desta forma caía a Monarquia na França. Em 1792, a
Assembleia Legislativa aprovou uma declaração de guerra contra a Áustria.
Pedras Preciosas
 A República Girondina caiu e os Jacobinos assumiram a direção política do Estado
proclamando uma nova República: a República Jacobina e com ela uma nova
Constituição: a Constituição de 1793. Na Constituição Jacobina continham princípios que
satisfazia a população porque garantia-lhe direitos e poder de decisão. Vejamos os mais
importantes pontos da nova Constituição:
 Voto Universal ou Sufrágio Universal - Todos os cidadãos homens maiores de idade, votam.
 Lei do Máximo ou Lei do Preço Máximo – estabeleceu um teto máximo para preços e
salários. Venda de bens públicos e dos emigrados para recompor as finanças públicas.
 Reforma Agrária – confirmo de terras da nobreza emigrada e da Igreja Católica, que foram
divididas em lotes menores vendida a preços baixos para os camponeses pobres que
puderam pagar num prazo de até 10 anos.
 Extinção da Escravidão Negra nas Colônias Francesas – que acabou por motivar a
Revolução Haitiana em 1794 e que durou até 1804 quando no Haiti aboliu-se a escravidão.
 Organização dos seguintes comitês: o Comitê de Salvação Pública, formado por nove
(mais tarde doze) membros e encarregado do poder executivo, e o Comité de Segurança
Pública, encarregado de descobrir os suspeitos de traição. Criação do Tribunal
Revolucionário, que julgava os opositores da Revolução e geralmente os condenavam à
Guilhotina.
3ª Fase da Revolução Francesa: o Diretório – 1795-
1799 / A Era Napoleônica-1799-1815
 Conhecido como Reação Termidoriana, o golpe de Estado armado pela alta
burguesia financeira, que marcou o fim da participação popular no movimento
revolucionário, em compensação os estabelecimentos comerciais cresciam, porque
as ações burguesas anteriores haviam eliminado os empecilhos feudais. O novo
governo, denominado Diretório (1795-1799), autoritário e fundamentado numa
aliança com o exército (então restabelecido após vitórias realizadas em guerras
externas), foi o responsável por elaborar a nova Constituição, que manteria a
burguesia livre de duas grandes ameaças: a República Democrática Jacobina e o
Antigo Regime. O Poder Executivo foi conceito ao Diretório, e uma comissão formada
por cinco diretores eleitos por cinco anos. Apesar disso, em 1796 a burguesia
enfrentou a reação dos Jacobinos e radicais igualitaristas. Graco Babeuf liderou a
chamada Conspiração dos Iguais, um movimento socialista que propunha a
"comunidade dos bens e do trabalho", cuja atenção era voltada a alcançar a
igualdade efetiva entre os homens, que segundo Graco, a única maneira de ser
alcançada era através da abolição da propriedade privada. A revolta foi esmagada
pelo Diretório, que decretou pena de morte a todos os participantes da conspiração,
e o enforcamento Babeuf.
A economia da Revolução
Francesa
 Naquela época, a principal atividade econômica na França era a
agricultura: aproximadamente 80% da população viviam e trabalhavam
no meio rural. Durante a metade do século XVIII, uma grande parte da
população passava fome. Tudo porque os pesados impostos
empobreciam o povo. Essa difícil situação agravava-se ainda mais
quando ocorriam secas prolongadas ou inundações. Como na década
de 1780 tais os fenômenos foram frequentes, ocorrem várias crises de
abastecimento. Outra atividade que passava por crise, era a atividade
comercial. A indústria, por sua vez, vinha sendo prejudicada pelas
regulamentações mercantilistas impostas pelo governo, pela pobreza da
população e pelo tratado que a França assinou com a Inglaterra em 1786.
Por esse acordo, os tecidos ingleses ganharam o direito de entrar na
França sem ter diretamente com as manufaturas francesas e causando a
falência de muitas delas.
Economia
 A causa mais forte de Revolução foi a econômica, já que as causas sociais, não
conseguem ser ouvidas por si sós. Os historiadores sugerem o ano de 1789 como o
início da Revolução Francesa. Mas esta, por uma das "ironias" da história, começou
dois anos antes, com uma reação dos notáveis franceses - clérigos e nobres - contra o
absolutismo, tendo sido inspirada em ideias iluministas, e se pretendia reformar e para
isso buscava limitar seus privilégios. Luís XVI convocou a nobreza e o clero para
contribuírem no pagamento de impostos, na altamente aristocrática Assembleia dos
Notáveis (1787). No meio do caos econômico e do descontentamento geral, Luís
XVI da França não conseguiu promover reformas tributárias, impedido pela nobreza e
pelo clero, que não "queriam dar os anéis para salvar os dedos". Não percebendo
que seus privilégios dependiam do Absolutismo, os notáveis pediram ajuda à
burguesia para lutar contra o poder real - era a Revolta da Aristocracia ou dos
Notáveis (1787-1789). Eles iniciaram a revolta ao exigir a convocação dos Estados
Gerais para votar o projeto de reformas.
A Fase do terror
 Maximilien de Robespierre: defesa de mudanças radicais
 Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o
poder e organização as guardas nacionais. Estas recebem ordens dos
líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos
integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados
a morte neste período. A violência e a radicalização política são as
marcas desta época.
A burguesia no poder
 Napoleão Bonaparte: implantação do governo burguês Em 1795,
os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo
burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada,
garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos
políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é
colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário (9 de
novembro de 1799) com o objetivo de controlar a instabilidade
social e implantar um governo burguês. Napoleão assume o cargo
de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Slide sobre revolução francesa
Slide sobre revolução francesaSlide sobre revolução francesa
Slide sobre revolução francesamartagama
 
Trabalho revolução francesa
Trabalho  revolução francesaTrabalho  revolução francesa
Trabalho revolução francesaceufaias
 
RevoluçãO Francesa
RevoluçãO FrancesaRevoluçãO Francesa
RevoluçãO FrancesaLianaSuzuki
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesaJanayna Lira
 
Revolucao francesa ppt
Revolucao francesa pptRevolucao francesa ppt
Revolucao francesa pptpcgpnl
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesaceufaias
 
Monarquia constitucional frança (1792 1794)
Monarquia constitucional frança (1792 1794)Monarquia constitucional frança (1792 1794)
Monarquia constitucional frança (1792 1794)Profesonline
 
Revolução Francesa ate o fim da era Napolêonica
Revolução Francesa ate o fim da era NapolêonicaRevolução Francesa ate o fim da era Napolêonica
Revolução Francesa ate o fim da era Napolêonicaalunoitv
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesaMaria Gomes
 
Revolução Francesa
Revolução Francesa Revolução Francesa
Revolução Francesa Marcos Mamute
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesaalunoitv
 

Mais procurados (19)

Slide sobre revolução francesa
Slide sobre revolução francesaSlide sobre revolução francesa
Slide sobre revolução francesa
 
Revolucao Francesa
Revolucao FrancesaRevolucao Francesa
Revolucao Francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Trabalho revolução francesa
Trabalho  revolução francesaTrabalho  revolução francesa
Trabalho revolução francesa
 
RevoluçãO Francesa
RevoluçãO FrancesaRevoluçãO Francesa
RevoluçãO Francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolucao francesa ppt
Revolucao francesa pptRevolucao francesa ppt
Revolucao francesa ppt
 
A revolução francesa
A revolução francesaA revolução francesa
A revolução francesa
 
Monarquia constitucional frança (1792 1794)
Monarquia constitucional frança (1792 1794)Monarquia constitucional frança (1792 1794)
Monarquia constitucional frança (1792 1794)
 
Revolução Francesa ate o fim da era Napolêonica
Revolução Francesa ate o fim da era NapolêonicaRevolução Francesa ate o fim da era Napolêonica
Revolução Francesa ate o fim da era Napolêonica
 
Revolução Francesa
Revolução Francesa Revolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
A frança antes da revolução
A frança antes da revoluçãoA frança antes da revolução
A frança antes da revolução
 
Revolução Francesa
Revolução Francesa Revolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 

Destaque

Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarMartinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Manual didactico de mathematica
Manual didactico de mathematica Manual didactico de mathematica
Manual didactico de mathematica MateoLeonidez
 
Unidad 1.normativa específica del almacenaje
Unidad 1.normativa específica del almacenajeUnidad 1.normativa específica del almacenaje
Unidad 1.normativa específica del almacenajeIES LLANERA
 
La Catedral y el Bazar
La Catedral y el BazarLa Catedral y el Bazar
La Catedral y el BazarSergio Vallejo
 
Lista de libros (en general)
Lista de libros (en general)Lista de libros (en general)
Lista de libros (en general)Oscar Hernandez
 
Tutorial de computacion basica ii
Tutorial de computacion basica iiTutorial de computacion basica ii
Tutorial de computacion basica iijuank2206
 
Poste de Travail : 01 informatique
Poste de Travail : 01 informatiquePoste de Travail : 01 informatique
Poste de Travail : 01 informatiqueEvenements01
 
ENSAYO MEDICINA ALTERNATIVA
ENSAYO MEDICINA ALTERNATIVA ENSAYO MEDICINA ALTERNATIVA
ENSAYO MEDICINA ALTERNATIVA DanyGD
 
Aceites Esenciales
Aceites EsencialesAceites Esenciales
Aceites EsencialesDiana Coello
 
Equidad de genero
Equidad de generoEquidad de genero
Equidad de generolilo12
 
Reglamento construccion sps aprobado
Reglamento construccion sps   aprobadoReglamento construccion sps   aprobado
Reglamento construccion sps aprobadojnicolers
 
Normativa alimentaria fao oms - higiene de los alimentos
Normativa alimentaria fao oms - higiene de los alimentosNormativa alimentaria fao oms - higiene de los alimentos
Normativa alimentaria fao oms - higiene de los alimentosVictor Morales
 
Sunscreen - reflection for the new year-text:Mary Schmich
Sunscreen - reflection for the new  year-text:Mary SchmichSunscreen - reflection for the new  year-text:Mary Schmich
Sunscreen - reflection for the new year-text:Mary SchmichDiramar Costa
 
Mercadotecnia Introducción
Mercadotecnia IntroducciónMercadotecnia Introducción
Mercadotecnia IntroducciónVic Martínez
 
Reglamento para aprendices_2011
Reglamento para aprendices_2011Reglamento para aprendices_2011
Reglamento para aprendices_2011siistemgustavo
 

Destaque (20)

Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair AguilarMartinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
Martinho Lutero - Prof. Altair Aguilar
 
Manual didactico de mathematica
Manual didactico de mathematica Manual didactico de mathematica
Manual didactico de mathematica
 
Unidad 1.normativa específica del almacenaje
Unidad 1.normativa específica del almacenajeUnidad 1.normativa específica del almacenaje
Unidad 1.normativa específica del almacenaje
 
200505 - Modelado de Software con UML
200505 - Modelado de Software con UML200505 - Modelado de Software con UML
200505 - Modelado de Software con UML
 
La Catedral y el Bazar
La Catedral y el BazarLa Catedral y el Bazar
La Catedral y el Bazar
 
Lista de libros (en general)
Lista de libros (en general)Lista de libros (en general)
Lista de libros (en general)
 
Tutorial de computacion basica ii
Tutorial de computacion basica iiTutorial de computacion basica ii
Tutorial de computacion basica ii
 
Poste de Travail : 01 informatique
Poste de Travail : 01 informatiquePoste de Travail : 01 informatique
Poste de Travail : 01 informatique
 
ENSAYO MEDICINA ALTERNATIVA
ENSAYO MEDICINA ALTERNATIVA ENSAYO MEDICINA ALTERNATIVA
ENSAYO MEDICINA ALTERNATIVA
 
Coaching en medios de comunicacion
Coaching en medios de comunicacionCoaching en medios de comunicacion
Coaching en medios de comunicacion
 
Aceites Esenciales
Aceites EsencialesAceites Esenciales
Aceites Esenciales
 
Pirámides de población de España
Pirámides de población de EspañaPirámides de población de España
Pirámides de población de España
 
Equidad de genero
Equidad de generoEquidad de genero
Equidad de genero
 
Reglamento construccion sps aprobado
Reglamento construccion sps   aprobadoReglamento construccion sps   aprobado
Reglamento construccion sps aprobado
 
Ley h y s
Ley h y sLey h y s
Ley h y s
 
Normativa alimentaria fao oms - higiene de los alimentos
Normativa alimentaria fao oms - higiene de los alimentosNormativa alimentaria fao oms - higiene de los alimentos
Normativa alimentaria fao oms - higiene de los alimentos
 
Sunscreen - reflection for the new year-text:Mary Schmich
Sunscreen - reflection for the new  year-text:Mary SchmichSunscreen - reflection for the new  year-text:Mary Schmich
Sunscreen - reflection for the new year-text:Mary Schmich
 
Mercadotecnia Introducción
Mercadotecnia IntroducciónMercadotecnia Introducción
Mercadotecnia Introducción
 
Windows 8 manual de usuario
Windows 8 manual de usuarioWindows 8 manual de usuario
Windows 8 manual de usuario
 
Reglamento para aprendices_2011
Reglamento para aprendices_2011Reglamento para aprendices_2011
Reglamento para aprendices_2011
 

Semelhante a A Revolução Francesa e suas fases

Revoluções franceses
Revoluções francesesRevoluções franceses
Revoluções francesesInês Marques
 
Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Rondinelly Silva
 
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIXRoteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIXjosafaslima
 
REVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESAREVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESAFelipeBicudo1
 
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.João Medeiros
 
Aula Revolução Francesa 2
Aula Revolução Francesa   2Aula Revolução Francesa   2
Aula Revolução Francesa 2seixasmarianas
 
Revolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnRevolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnElvisJohnR
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesaedna2
 
Revol 130802122944-phpapp02 (1)
Revol 130802122944-phpapp02 (1)Revol 130802122944-phpapp02 (1)
Revol 130802122944-phpapp02 (1)MarlenePrado7
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesagueste79b40
 
Revolução francesa - Antecedentes, causas e suas fases
Revolução francesa - Antecedentes, causas e suas fasesRevolução francesa - Antecedentes, causas e suas fases
Revolução francesa - Antecedentes, causas e suas fasesMatheus Alves
 
As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliahistoriando
 
As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaNelia Salles Nantes
 
Revolução francesa versão atual
Revolução francesa   versão atualRevolução francesa   versão atual
Revolução francesa versão atualMaíra Rosa Rosa
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesamesmoeumesmo
 

Semelhante a A Revolução Francesa e suas fases (20)

Revoluções franceses
Revoluções francesesRevoluções franceses
Revoluções franceses
 
Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799Revolucaofrancesa 1789 1799
Revolucaofrancesa 1789 1799
 
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIXRoteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
Roteiro de Aula - Da Revolução Francesa ao Imperialismo do Séc. XIX
 
Revolucao francesa 2014
Revolucao francesa 2014Revolucao francesa 2014
Revolucao francesa 2014
 
REVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESAREVOLUÇÃO FRANCESA
REVOLUÇÃO FRANCESA
 
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
O Fim do Antigo Regime, Revolução Francesa e Era Napoleônica.
 
Aula Revolução Francesa 2
Aula Revolução Francesa   2Aula Revolução Francesa   2
Aula Revolução Francesa 2
 
Revolução francesa (aula)
Revolução francesa  (aula)Revolução francesa  (aula)
Revolução francesa (aula)
 
Revolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis JohnRevolução francesa - Prof. Elvis John
Revolução francesa - Prof. Elvis John
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 
Revolução francesa
Revolução francesaRevolução francesa
Revolução francesa
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revol 130802122944-phpapp02 (1)
Revol 130802122944-phpapp02 (1)Revol 130802122944-phpapp02 (1)
Revol 130802122944-phpapp02 (1)
 
Revolução Francesa
Revolução FrancesaRevolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução Francesa
Revolução Francesa  Revolução Francesa
Revolução Francesa
 
Revolução francesa - Antecedentes, causas e suas fases
Revolução francesa - Antecedentes, causas e suas fasesRevolução francesa - Antecedentes, causas e suas fases
Revolução francesa - Antecedentes, causas e suas fases
 
As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profnelia
 
As fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profneliaAs fases da revolução francesa profnelia
As fases da revolução francesa profnelia
 
Revolução francesa versão atual
Revolução francesa   versão atualRevolução francesa   versão atual
Revolução francesa versão atual
 
Revolucao francesa
Revolucao francesaRevolucao francesa
Revolucao francesa
 

Mais de Altair Moisés Aguilar

Oliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
Oliver Cromwell - Prof. Altair AguilarOliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
Oliver Cromwell - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Dinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair AguilarDinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
A independência Americana - Prof. Altair Aguilar
A independência Americana - Prof. Altair AguilarA independência Americana - Prof. Altair Aguilar
A independência Americana - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair AguilarGuerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Revolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair AguilarRevolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair AguilarCausas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair AguilarEstados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair AguilarDiscurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Guerra de Tróia - Prof. Altair Aguilar
Guerra de Tróia  - Prof. Altair AguilarGuerra de Tróia  - Prof. Altair Aguilar
Guerra de Tróia - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair AguilarAlemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair AguilarBabilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Ditadura Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
Ditadura Militar no Brasil - Prof. Altair AguilarDitadura Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
Ditadura Militar no Brasil - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 
Operação Tempestade no Deserto - Prof. Altair Aguilar
Operação Tempestade no Deserto - Prof. Altair AguilarOperação Tempestade no Deserto - Prof. Altair Aguilar
Operação Tempestade no Deserto - Prof. Altair AguilarAltair Moisés Aguilar
 

Mais de Altair Moisés Aguilar (20)

Oliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
Oliver Cromwell - Prof. Altair AguilarOliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
Oliver Cromwell - Prof. Altair Aguilar
 
Os Puritanos - Prof. Altair Aguilar
Os Puritanos - Prof. Altair AguilarOs Puritanos - Prof. Altair Aguilar
Os Puritanos - Prof. Altair Aguilar
 
Dinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair AguilarDinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
Dinastia Tudors - Prof. Altair Aguilar
 
Calvinismo - Prof. Altair Aguilar
Calvinismo - Prof. Altair AguilarCalvinismo - Prof. Altair Aguilar
Calvinismo - Prof. Altair Aguilar
 
A independência Americana - Prof. Altair Aguilar
A independência Americana - Prof. Altair AguilarA independência Americana - Prof. Altair Aguilar
A independência Americana - Prof. Altair Aguilar
 
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair AguilarGuerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
Guerra das duas Rosas - Prof. Altair Aguilar
 
Revolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair AguilarRevolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
Revolução Inglesa - Prof. Altair Aguilar
 
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair AguilarCausas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
Causas da Segunda Guerra - Prof.Altair Aguilar
 
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair AguilarEstados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
Estados Islâmicos Terroristas - Prof. Altair Aguilar
 
Os Incas - Prof.Altair Aguilar
Os Incas - Prof.Altair AguilarOs Incas - Prof.Altair Aguilar
Os Incas - Prof.Altair Aguilar
 
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair AguilarDiscurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
Discurso de Adolf Hitler - Prof. Altair Aguilar
 
Campos Nazista - Prof. Altair Aguilar
Campos Nazista - Prof. Altair AguilarCampos Nazista - Prof. Altair Aguilar
Campos Nazista - Prof. Altair Aguilar
 
Adolf Hitler _ Prof.Altair Aguilar
Adolf  Hitler _ Prof.Altair AguilarAdolf  Hitler _ Prof.Altair Aguilar
Adolf Hitler _ Prof.Altair Aguilar
 
Guerra de Tróia - Prof. Altair Aguilar
Guerra de Tróia  - Prof. Altair AguilarGuerra de Tróia  - Prof. Altair Aguilar
Guerra de Tróia - Prof. Altair Aguilar
 
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair AguilarAlemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
Alemanha Muro de Berlim - Prof. Altair Aguilar
 
Futebol - Prof. Altair Aguilar
Futebol - Prof. Altair AguilarFutebol - Prof. Altair Aguilar
Futebol - Prof. Altair Aguilar
 
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair AguilarBabilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
Babilônia a Grande Meretriz - Prof. Altair Aguilar
 
Islamismo - Prof. Altair Aguilar
Islamismo - Prof. Altair AguilarIslamismo - Prof. Altair Aguilar
Islamismo - Prof. Altair Aguilar
 
Ditadura Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
Ditadura Militar no Brasil - Prof. Altair AguilarDitadura Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
Ditadura Militar no Brasil - Prof. Altair Aguilar
 
Operação Tempestade no Deserto - Prof. Altair Aguilar
Operação Tempestade no Deserto - Prof. Altair AguilarOperação Tempestade no Deserto - Prof. Altair Aguilar
Operação Tempestade no Deserto - Prof. Altair Aguilar
 

Último

Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...ArianeLima50
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdfEditoraEnovus
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBAline Santana
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxRonys4
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasCassio Meira Jr.
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdfJorge Andrade
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumPatrícia de Sá Freire, PhD. Eng.
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Centro Jacques Delors
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasCasa Ciências
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxleandropereira983288
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinhaMary Alvarenga
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Mary Alvarenga
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfAdrianaCunha84
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptxthaisamaral9365923
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividadeMary Alvarenga
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavrasMary Alvarenga
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024Jeanoliveira597523
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERDeiciane Chaves
 

Último (20)

Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
Cultura e Literatura indígenas: uma análise do poema “O silêncio”, de Kent Ne...
 
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdfSimulado 2 Etapa  - 2024 Proximo Passo.pdf
Simulado 2 Etapa - 2024 Proximo Passo.pdf
 
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASBCRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
CRÔNICAS DE UMA TURMA - TURMA DE 9ºANO - EASB
 
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptxD9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
D9 RECONHECER GENERO DISCURSIVO SPA.pptx
 
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e EspecíficasHabilidades Motoras Básicas e Específicas
Habilidades Motoras Básicas e Específicas
 
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
02. Informática - Windows 10 apostila completa.pdf
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comumUniversidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
 
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
Apresentação | Eleições Europeias 2024-2029
 
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de PartículasRecurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
Recurso Casa das Ciências: Sistemas de Partículas
 
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptxPedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
Pedologia- Geografia - Geologia - aula_01.pptx
 
Bullying - Texto e cruzadinha
Bullying        -     Texto e cruzadinhaBullying        -     Texto e cruzadinha
Bullying - Texto e cruzadinha
 
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
Grupo Tribalhista - Música Velha Infância (cruzadinha e caça palavras)
 
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdfWilliam J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
William J. Bennett - O livro das virtudes para Crianças.pdf
 
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
“Sobrou pra mim” - Conto de Ruth Rocha.pptx
 
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
Música   Meu   Abrigo  -   Texto e atividadeMúsica   Meu   Abrigo  -   Texto e atividade
Música Meu Abrigo - Texto e atividade
 
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptxSlides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
Slides Lição 5, CPAD, Os Inimigos do Cristão, 2Tr24, Pr Henrique.pptx
 
Bullying - Atividade com caça- palavras
Bullying   - Atividade com  caça- palavrasBullying   - Atividade com  caça- palavras
Bullying - Atividade com caça- palavras
 
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
ABRIL VERDE.pptx Slide sobre abril ver 2024
 
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VERELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
ELETIVA TEXTOS MULTIMODAIS LINGUAGEM VER
 

A Revolução Francesa e suas fases

  • 2. A Revolução Francesa  A Revolução Francesa foi um movimento social e político ocorrido na França no final do século XVIII que teve por objetivo principal derrubar o Antigo Regime e instaurar um Estado democrático que representasse e assegurasse os direitos de todos os cidadãos.
  • 3. As três coroas A Revolução Francesa é considerada o mais importante acontecimento da história contemporânea. Inspirada pelas ideias iluministas, a sublevação de lema "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" ecoou em todo mundo, pondo abaixo regimes absolutistas e ascendendo os valores burgueses. Foi à revolução burguesa, tendo vista a sua condição de destruidora da velha ordem em nome das ideias e valores burgueses e por conta da ideologia burguesa predominante durante praticamente todo processo revolucionário.
  • 4. A França pré-revolucionária  A sociedade francesa anteriormente à revolução era uma sociedade moldada no Antigo Regime.. Em torno de 250 milhões de pessoas viviam em condições miseráveis nos campos franceses, pagando altíssimos impostos a uma elite aristocrática que usufruía do luxo e da riqueza gerados pelo trabalho dos campesinos em propriedades latifundiárias, ou feudos, dos nobres. A população urbana, composta em sua maioria por assalariados de baixa renda, desempregados (excluídos) e pequenos burgueses (profissionais liberais), também arcava com pesadíssimos impostos e com um custo de vida cada vez mais elevado. Os preços em geral dos produtos sofriam reajustes constantemente e isso pesava na renda dos trabalhadores em geral – urbanos e rurais. Já as elites, compostas por um alto clero, uma alta nobreza e, claro, a Família Real – a realeza francesa: Luis XVI e sua esposa Maria Antonieta, filhos e demais parentes – vivam em palácios luxuosos – como o monumental Palácio de Versalhes, localizado nos arredores de Paris e que era a residência de veraneio da Família Real e da elite – não pagavam impostos, promoviam banquetes – às custas do dinheiro público – em suma: viviam nababescamente (do requinte, da opulência, do luxo, das mordomias,...) face a situação de miséria e pobreza da maioria da população.
  • 5. Pirâmide  No topo da pirâmide social estava o clero que também tinha o privilégio de não pagar impostos, abaixo do clero estava a nobreza formada pelo rei tua família, condes, duques, marqueses e outros nobres que viviam de banquetes e muito luxo na corte. A base da sociedade era formada pelo terceiro estado (trabalhadores, camponeses e burguesia) que, como já dissemos, sustentava toda a sociedade com seu trabalho e com o pagamento de altos impostos. Pior era a condição de vida dos desempregados que aumentavam em larga escala nas cidades francesas.
  • 6. A Revolução Francesa e suas Fases  No final do século XVIII a situação socioeconômica da França era de total calamidade. Numa perspectiva de tentar resolver as situações problemas, o Monarca Luís-XVI convocou seu Ministro das finanças Necker, que estava afastado do cargo, para decidir quanto a situação de crise econômica e financeira. Por sugestão de Necker, Luís-XVI convocou, no dia 5 de maio de 1789, a Assembleia dos chamados Estados Gerais que reunia os representantes políticos do 1º. , 2º. e 3º. Estados os quais não se reuniam desde o século XVII. O 1º. Estado era formado pelo alto clero, o 2º. Estado pela alta nobreza e o 3º. Estado, pelos deputados que representavam a maioria da população (assalariados, camponeses e pequena burguesia) – era o grupo maior, pois continha um número maior de representantes. Observe os Estados Gerais reunidos em 1789, convocados por Luís-XVI
  • 7. 1ª Fase da Revolução Francesa: A Assembleia Nacional Constituinte – 1789- 1792  Nesta fase, fundou uma Monarquia Parlamentarista, ou Constitucional. Um dos atos mais importantes da Assembleia foi o confisco dos bens do clero francês, que seriam usados como uma espécie de lastro para os bônus emitidos para superar a crise financeira. Parte do clero reage e começa a se organizar e como resposta a Assembleia decreta a Constituição Civil do Clero; isto é, o clero passa a ser funcionário do Estado, e qualquer gesto de rebeldia levaria a prisão. A situação estava muito confusa. A Assembleia não conseguia manter a disciplina e controlar o caos econômico. O Rei entra em contato com os emigrados no exterior (principalmente na Prússia e na Áustria) e começam a conspirar para invadir a França, derrubar o governo revolucionário e restaurar o absolutismo. Para organizar a contrarrevolução, o monarca foge da França para a Prússia, mas no caminho e reconhecido por camponeses, é preso e enviado à Paris.
  • 8.  No recinto da Assembleia, sentava-se à esquerda o partido liderado por Robespierre, que se aproximava do povo: eram os Jacobinos ou Montanheses (assim chamados por se sentarem nas partes mais altas da Assembleia); ao lado, um pequeno grupo ligado aos Jacobinos, chamados Cordeliers, onde apareceram nomes como Marat, Danton, Hebert e outros; no centro, sentavam- se os constitucionalistas, defensores da alta burguesia e a nobreza liberal, grupo que mais tarde ficará conhecido pelo nome de planície; à direita, ficava um grupo que mais tarde ficará conhecido como Girondinos, defensores dos interesses da burguesia francesa e que temiam a radicalização da revolução; na extrema direita, encontram-se alguns remanecentes da aristocracia que ainda não emigrara, conhecidos por aristocratas, que pretendiam a restauração do poder absoluto.Esta fase terminou com a radicalização do movimento revolucionário depois que Robespierre e seus seguidores agiram incitando à população a pegarem em armas e lutarem contra a Assembleia e as forças conservadoras.
  • 9. 2ª Fase da Revolução Francesa: A Convenção Nacional – 1792-1794/95  Foi a fase considerada mais radical do movimento revolucionário porque foi a etapa em que os Jacobinos, liderados por Robespierre, assumiram o comando da revolução. Portanto, foi a etapa mais popular do movimento já que os Jacobinos eram representantes políticos das classes populares. Para alguns historiadores, esta etapa não predominou a ideologia burguesa, já que a burguesia não conduzia a revolução neste período. Porém, antes da queda da Monarquia Parlamentar, a burguesia chegou a proclamar uma República – a República Girondina em setembro de 1792. A república foi proclamada como um mecanismo de assegurar a burguesia seus interesses, projetos, no poder político do Estado. Como as tensões estavam exaltadas, a alta burguesia francesa decidiu tirar todo o poder político do rei Luis-XVI e transferi- lo para si (a burguesia). Desta forma caía a Monarquia na França. Em 1792, a Assembleia Legislativa aprovou uma declaração de guerra contra a Áustria.
  • 10. Pedras Preciosas  A República Girondina caiu e os Jacobinos assumiram a direção política do Estado proclamando uma nova República: a República Jacobina e com ela uma nova Constituição: a Constituição de 1793. Na Constituição Jacobina continham princípios que satisfazia a população porque garantia-lhe direitos e poder de decisão. Vejamos os mais importantes pontos da nova Constituição:  Voto Universal ou Sufrágio Universal - Todos os cidadãos homens maiores de idade, votam.  Lei do Máximo ou Lei do Preço Máximo – estabeleceu um teto máximo para preços e salários. Venda de bens públicos e dos emigrados para recompor as finanças públicas.  Reforma Agrária – confirmo de terras da nobreza emigrada e da Igreja Católica, que foram divididas em lotes menores vendida a preços baixos para os camponeses pobres que puderam pagar num prazo de até 10 anos.  Extinção da Escravidão Negra nas Colônias Francesas – que acabou por motivar a Revolução Haitiana em 1794 e que durou até 1804 quando no Haiti aboliu-se a escravidão.  Organização dos seguintes comitês: o Comitê de Salvação Pública, formado por nove (mais tarde doze) membros e encarregado do poder executivo, e o Comité de Segurança Pública, encarregado de descobrir os suspeitos de traição. Criação do Tribunal Revolucionário, que julgava os opositores da Revolução e geralmente os condenavam à Guilhotina.
  • 11. 3ª Fase da Revolução Francesa: o Diretório – 1795- 1799 / A Era Napoleônica-1799-1815  Conhecido como Reação Termidoriana, o golpe de Estado armado pela alta burguesia financeira, que marcou o fim da participação popular no movimento revolucionário, em compensação os estabelecimentos comerciais cresciam, porque as ações burguesas anteriores haviam eliminado os empecilhos feudais. O novo governo, denominado Diretório (1795-1799), autoritário e fundamentado numa aliança com o exército (então restabelecido após vitórias realizadas em guerras externas), foi o responsável por elaborar a nova Constituição, que manteria a burguesia livre de duas grandes ameaças: a República Democrática Jacobina e o Antigo Regime. O Poder Executivo foi conceito ao Diretório, e uma comissão formada por cinco diretores eleitos por cinco anos. Apesar disso, em 1796 a burguesia enfrentou a reação dos Jacobinos e radicais igualitaristas. Graco Babeuf liderou a chamada Conspiração dos Iguais, um movimento socialista que propunha a "comunidade dos bens e do trabalho", cuja atenção era voltada a alcançar a igualdade efetiva entre os homens, que segundo Graco, a única maneira de ser alcançada era através da abolição da propriedade privada. A revolta foi esmagada pelo Diretório, que decretou pena de morte a todos os participantes da conspiração, e o enforcamento Babeuf.
  • 12. A economia da Revolução Francesa  Naquela época, a principal atividade econômica na França era a agricultura: aproximadamente 80% da população viviam e trabalhavam no meio rural. Durante a metade do século XVIII, uma grande parte da população passava fome. Tudo porque os pesados impostos empobreciam o povo. Essa difícil situação agravava-se ainda mais quando ocorriam secas prolongadas ou inundações. Como na década de 1780 tais os fenômenos foram frequentes, ocorrem várias crises de abastecimento. Outra atividade que passava por crise, era a atividade comercial. A indústria, por sua vez, vinha sendo prejudicada pelas regulamentações mercantilistas impostas pelo governo, pela pobreza da população e pelo tratado que a França assinou com a Inglaterra em 1786. Por esse acordo, os tecidos ingleses ganharam o direito de entrar na França sem ter diretamente com as manufaturas francesas e causando a falência de muitas delas.
  • 13. Economia  A causa mais forte de Revolução foi a econômica, já que as causas sociais, não conseguem ser ouvidas por si sós. Os historiadores sugerem o ano de 1789 como o início da Revolução Francesa. Mas esta, por uma das "ironias" da história, começou dois anos antes, com uma reação dos notáveis franceses - clérigos e nobres - contra o absolutismo, tendo sido inspirada em ideias iluministas, e se pretendia reformar e para isso buscava limitar seus privilégios. Luís XVI convocou a nobreza e o clero para contribuírem no pagamento de impostos, na altamente aristocrática Assembleia dos Notáveis (1787). No meio do caos econômico e do descontentamento geral, Luís XVI da França não conseguiu promover reformas tributárias, impedido pela nobreza e pelo clero, que não "queriam dar os anéis para salvar os dedos". Não percebendo que seus privilégios dependiam do Absolutismo, os notáveis pediram ajuda à burguesia para lutar contra o poder real - era a Revolta da Aristocracia ou dos Notáveis (1787-1789). Eles iniciaram a revolta ao exigir a convocação dos Estados Gerais para votar o projeto de reformas.
  • 14. A Fase do terror  Maximilien de Robespierre: defesa de mudanças radicais  Em 1792, os radicais liderados por Robespierre, Danton e Marat assumem o poder e organização as guardas nacionais. Estas recebem ordens dos líderes para matar qualquer oposicionista do novo governo. Muitos integrantes da nobreza e outros franceses de oposição foram condenados a morte neste período. A violência e a radicalização política são as marcas desta época.
  • 15. A burguesia no poder  Napoleão Bonaparte: implantação do governo burguês Em 1795, os girondinos assumem o poder e começam a instalar um governo burguês na França. Uma nova Constituição é aprovada, garantindo o poder da burguesia e ampliando seus direitos políticos e econômico. O general francês Napoleão Bonaparte é colocado no poder, após o Golpe de 18 de Brumário (9 de novembro de 1799) com o objetivo de controlar a instabilidade social e implantar um governo burguês. Napoleão assume o cargo de primeiro-cônsul da França, instaurando uma ditadura.