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JB NEWS
Informativo Nr. 403
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC) 08 de outubro de 2011
Índice deste sábado*
1. Almanaque
2. História da Criação do Rito Brasileiro (Ir. Hercule
Spoladore)
3. E o que é virtude? (Ir. Ambrósio Peters)
4. Biografia de Steve Jobs
5. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
livros indicados
VISITE O Museu Maçônico Paranaense
http://www.museumaconicoparanaense.com
RÁDIO SINTONIA 33 E jb news
UMA DOBRADINHA INCRÍVEL
ACESSE: WWW.radiosintonia33.com.br
1 – Almanaque
Hoje, 08 de outubro de 2011,
é o 281º. dia do calendário gregoriano.
Faltam 84 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
 314 - O Imperador Romano Licínio é derrotado por seu colega Constantino I na
Batalha de Cibalae e perde seus territórios europeus.
 1582 - Por causa da implementação do Calendário Gregoriano, esse dia não
existe na Espanha, na França, na Itália, na Polônia e em Portugal.
 1652 - Vitória Inglesa na Batalha de Kentish Knock na Primeira Guerra Anglo-
Holandesa.
 1862 - Guerra Civil Americana: Batalha de Chattanooga.
 1871 - Ocorre o grande incêndio de Chicago.
 1906 - Realizado a primeira navegação de um barco a vapor pelo Rio Paraná.
 1912 - É fundado o Royal Flying Corps (Força Aérea) em Inglaterra.
 1939 - Segunda Guerra Mundial: Alemanha anexa a Polônia Ocidental.
 1945 - Formação do Movimento de Unidade Democrática, de oposição ao
regime de António de Oliveira Salazar.
 1965 - Golpe Militar de 1964: na televisão, Carlos Lacerda chama Castelo
Branco de "traidor da revolução", rompe com o governo e renuncia à sua
candidatura.
 1967 - Che Guevara é capturado na Bolívia.
 1986 - Vazamento de água radioativa da Usina Angra I, no Rio de Janeiro.
 1993 - Toni Morrison torna-se a primeira afro-americana a ganhar o Prêmio
Nobel de Literatura
 1998 - José Saramago foi o primeiro autor de língua portuguesa a ganhar o
Prêmio Nobel de Literatura.
 2003 - Anunciado o noivado de Frederico, Príncipe Herdeiro da Dinamarca e a
plebéia australiana Mary Elizabeth Donaldson.
Feriados e Eventos cíclicos:
 Dia Mundial dos Cuidados Paliativos
 Dia do Direito a Vida
Brasil
 Dia do Asfaltador
 Dia do Nordestino
 Dia Nacional do combate a Cartéis
Outros Países
 Dia da Independência da Croácia
Religioso
 Dia de Santa Pelágia, a Penitente
 Festival de Vitória, deusa do triunfo e da glória - Antiga Grécia
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1770:
Na Exaltação ao Grau de Maçom do Real Arco na Loja Journeyman, de
Dumfries, Escócia, entre as qualificações necessárias do Irmão constam
Aprendiz, Companheiro, Mestre e Mestre de Marca.
1828:
O governador Dewitt Clinton, Grande Sumo Sacerdote Geral, abre o Canal
Erie com o cerimonial do Real Arco.
1928:
É feito o acordo para incorporação, ao Grande Oriente do Brasil, o
Grande Oriente de São Paulo, que se afastara em 1921, como protesto
pelas irregularidades na eleição em que Mario Behring fora eleito Grão-
Mestre.
2 - História da criação do Rito Brasileiro
Ir Hercule Spoladore
O autor é médico,
escritor, historiador, palestrante
e livre pensador.
É obreiro da Loja Regeneração 3ª.
e Loja de Pesquisa Maçônica "BRASIL" - Londrina – Pr.
Membro Correspondente da
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas
De Porto Alegre.
Fala-se que o Rito Brasileiro teria tido uma origem
aparentemente romântica em Pernambuco, quando o
comerciante e maçom José Firmo Xavier, pertencente à
Grande Loja Provincial de Pernambuco provavelmente
pertencente ao Grande Oriente do Passeio, no século XVIII
segundo alguns autores em 1878 e segundo outros em data
muito anterior ou seja, mais ou menos em 1848, o qual com
um contingente além dele e mais 837 maçons, elaboraram
uma Constituição Especial do Rito Brasileiro, colocando o
mesmo sob a tutela de D. Pedro II e do Papa. Existem
depositados na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, dois
documentos que pertenceram a D. Pedro II que nos dão
informações sobre esta entidade e que tem o seguinte
enunciado: "Const.: Maç.: do Esp.: Rit.: Braz.: de Nob.: e
Aug.: Caz.: Cor.: Liv.: sob os Ausp.: de S.: M.: I.: S.: D.: P.: S.:
I.: B.: meu AU.: e Pod.: Grd Ord.: Braz.: em todo o Circulo
do Império Brazileiro. Oferecido S.: M.: I.: D.: P.: S.: I.: do
Braz.: Alt.: e Pod.: Sen.: Gr.: Mest.: da Ordem Brazileira".
Entretanto, a D. Pedro II que, nunca foi maçom, José Firmo
Xavier lhe outorgou o grau 23º, e o considerava o Grande
Chefe Protetor, quanto a si, auto-intitulou-se como O Grande
Chefe Propagador "ad vitam" sendo que, no caso de seu
falecimento seria substituído por um Grande Chefe
Conservador. Senão estranho, todavia, muito curioso e
interessante.
Tratam-se estes documentos de manuscritos que foram
oferecidos ao Imperador, pensando que o mesmo aceitasse
ser Grão-Mestre, ou no mínimo o Protetor deste movimento
que pretendiam fundar. Entretanto, D. Pedro II, muito embora
nunca tenha sido inimigo da Maçonaria, jamais pensou em ser
maçom. Guardou os documentos e posteriormente os
entregou à Imperatriz Dona Thereza Cristina Maria de
Bourbon. Daí a explicação porque estes documentos estão no
Museu Nacional, felizmente até certo ponto, porque se
estivessem em algum arquivo ou biblioteca de algum maçom
temos a certeza de que dificilmente teríamos notícia desta
preciosidade.
Aquele Rito, naquela ocasião não vingou, porque entre outras
contradições, não aceitava que fossem iniciadas pessoas que
não fossem nascidas no Brasil, mostrando um nacionalismo
inconseqüente e, além do mais, D.Pedro II não estava muito
interessado em Maçonaria, apesar de seu pai ter sido maçom.
Assim como, não tem lógica um rito maçônico se colocar sob a
tutela do Imperador e do Papa.
Estamos mencionando este fato mais como uma citação, diga-
se de passagem, porém sem considerá-lo como um
movimento maçônico propriamente dito, e sim como uma
sociedade secreta nos moldes da Maçonaria para se colocar a
serviço do Imperador e da religião católica, talvez até com fins
políticos, ou ainda para obter as benesses do Imperador.
Esta história caiu no esquecimento e este "Rito" que
pretendiam fundar não deu certo. Mas, depois de iniciada a
Primeira Grande Guerra Mundial, em 1914, o Grão-Mestre do
Grande Oriente do Brasil, o irmão Lauro Sodré (Lauro Nina
Sodré e Silva, nascido em 17.10.1858, em Belém do Pará e
falecido no Rio de Janeiro em 16.06.1944 -Iniciado na Loja
"Harmonia", de Belém, PA, em 01.08.1888), através do
Decreto Nº 500, datado de 23.12.1914, 0 Ilustre Conselho
Geral da Ordem aprovou o reconhecimento e incorporação do
Rito Brasileiro entre os que compõem o Grande Oriente do
Brasil, com os mesmos ônus e direitos, regido liturgicamente
pela sua Constituição particular.
Existem autores que ligam este fato a militares nacionalistas.
Não nos parece provável, poderia até existir militares ligados
à fundação do Rito, como sempre eles estiveram presentes no
GOB em toda a sua existência não tanto por sua situação de
militar, mas sim como verdadeiros maçons e idealistas da
Ordem. Este é um fato inconteste que não se pode negar.
Entretanto, não progrediu o Rito naquela época, mesmo
seguindo-se mais dois Decretos complementares impondo e
confirmando a legalidade do Rito assinados pelo Grão-Mestre
Adjunto, o Almirante Veríssimo José da Costa, que substituiu o
irmão Sodré após a sua renúncia para exercer o cargo de
Governador do Pará, ou seja, o Decreto Nº 536, de 17.10.1916,
em que ratificava o decreto de Sodré afirmando pelo artigo lº,
que: "Fica reconhecido, consagrado e autorizado o Rito
Brasileiro criado e incorporado ao Grande Oriente do Brasil
pelo Decreto Nº 500, de 23.12.1914", e o Decreto Nº 554, de
13.06.1917, pelo qual em seu artigo único se referiu: "Fica
adotada e incorporada ao patrimônio da legislação do Grande
Oriente do Brasil a Constituição do Rito Brasileiro contendo
sua Declaração de princípios, Estatutos, Regulamentos,
Rituais e Institutos".
Refere-se que este Irmão estava muito empenhado na
fundação do Rito e que talvez possa Ter sido o principal
incentivador da fundação do mesmo. Houve após, em
realidade, um adormecimento temporário, já que tudo o que
havia sido resolvido apenas se restringia no papel, sem lojas
fundadas, sem rituais sem constituição e etc... Era mais um
movimento de um grupo de Irmãos tentando fundar um novo
Rito.
Fala-se que em 1919 o então Grão-Mestre, o irmão Nilo
Peçanha - Iniciado na Loja Ganganelli, do Rio, em 11.10.1901 -
tomou posse em 21.07.1917, como Grão-Mestre do GOB
Havia sido Vice-Presidente da República, gestão 1906/1910,
quando substituiu o Presidente do Brasil Afonso Pena, por
falecimento deste, desde 14.06.1909 até 25.11.1910. Depois
Senador em 1912 e Governador do Estado do Rio de Janeiro,
teria assinado a Constituição do Rito Brasileiro, definida como
tendo o Rito, 33 graus. Entretanto não se confirma esta
informação, pois se lendo todos os boletins do Grande Oriente
do Brasil daquele ano, não existem quaisquer referências ou
publicações à respeito. Imaginamos que uma decisão como
esta teria que constar no Boletim Oficial daquela Potência
quer como Ato ou Decreto.
Entretanto o que se conseguiu constatar nos Boletins do GOB
e em especial o de 11/l9l9 à página 12, foi que, em reunião do
conselho geral da Ordem, de 07.11 uma Loja do Rito Brasileiro
de Recife comunicava a sua instalação em 26.10, tendo
inclusive enviado uma lista de sua administração. Ainda no
Expediente da reunião de 24.11 foi lida uma Prancha da Loja
Provincial do Rito Brasileiro de Recife. Falaram a respeito
vários Irmãos, e entre eles o Irmão Octaviano Bastos, que
segundo consta, fazia parte do grupo interessado em
solidificar o Rito Brasileiro. Entretanto, esta Loja acabou
sendo regularizada no Rito Adonhiramita, pois não havia
rituais, cobridor do grau, constituição etc..
Em 1921, a Loja "Campos Salles", de São Paulo, fundada em
12.01.1921, hoje uma Loja inglesa do Trabalho de Emulação,
naquela época dissidente do GOB, mandou imprimir um Ritual
que nada era que um plágio do Ritual de Emulação (chamado
impropriamente de "Rito de York Inglês") com algumas
adaptações, com o nome do Rito Brasileiro. Neste período esta
Loja não pertencia ao GOB, porque segundo consta, teria
havido fraude eleitoral no Poder Central, e o Grande Oriente
Estadual de São Paulo sentindo-se lesado, em vista de tal
problema, tomou-se dissidente, desligando do GOB e, uma vez
independente, levou 62 (sessenta de duas) Lojas consigo
nessa dissidência. Em verdade, até 1921, não existiam Rituais
do Rito Brasileiro, sendo que, para se compilar os três
primeiros graus usou-se como base o Ritual de Emulação
traduzido por J. T. Sadler, em 1920, do inglês e impresso pelo
Grande Oriente do Brasil. Estes Rituais foram adotados e
aprovados, com algumas modificações, pelo Grande Oriente
Independente de São Paulo, em 26.08.1921, como sendo do
Rito Brasileiro. Não se cogitou nesta ocasião dos graus
superiores.
A Loja "Campos Salles" depois de serenados os ânimos voltou
ao seio do GOB, porém. trocando de Rito, primeiro para o
REAA, logo depois para o Trabalho de Emulação ("York
Inglês")
Depois de iniciada a Segunda Guerra Mundial (1939-1945),
voltou-se novamente a falar em Rito Brasileiro. Em Sessão do
Grande Conselho Geral do Grande Oriente do Brasil de
22.07.1940 (página 109 do Boletim Nº 7 e 8 de Julho e
Agosto) na Ordem do Dia, usa da palavra o Capitão Octaviano
Bastos e "procede à leitura da Constituição do Rito Brasileiro,
a qual é aprovada por unanimidade. O Projeto de Lei que
obtivera parecer favorável da Comissão de Legislação
dispondo:"
O Grão-Mestre fica autorizado:
a) A ativar o funcionamento do Rito Brasileiro, de
conformidade com sua Constituição, e a iniciar a formação de
seu "Conclave", nomeando os seus primeiros fundadores.
b) A estimular a instalação da primeira Oficina do Rito,
dispensando todas as taxas a que estiver sujeita e, bem assim
os emolumentos dos três primeiros profanos que nela se
iniciarem.
c) Conceder favores idênticos às Oficinas que passarem a
funcionar segundo o Rito Brasileiro, dentro do prazo de 180
dias renunciando o regime capitular
d) A providenciar junto ao "Conclave", para que os Maçons
Capitulares dessas Oficinas sejam concedidos títulos do Rito
Brasileiro, correspondentes aos altos graus possuídos, com o
fim de constituírem os respectivos corpos.
O Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, Irmão Joaquim
Rodrigues Neves, através do Ato 1617, de 03.08.1940,
autoriza a organização do Rito. Os mentores principais deste
movimento foram o Irmão Álvaro Palmeira, que viria
posteriormente ser Grão-Mestre do GOB, e Octaviano Bastos,
além de outros. Realizaram três reuniões em 1940, quatorze
em 1941, fundaram um Conclave em 17.02.1941, segundo
Octaviano Bastos, constando da ata onze assinaturas como
sendo os organizadores do Conclave e Fundadores do Rito.
Foram fundadas algumas Lojas, além de outras que passaram
a adotar o Rito, estabeleceram insígnias, colares dos cargos,
criaram os aventais, medalhas e usaram aquele já citado
Ritual de 1921. Era o novo Rito apesar das dificuldades, se
impondo aos poucos, tal qual uma criança que está crescendo.
Ainda em 1941, foi publicada uma Constituição contendo 19
artigos; o Ritual era cópia do Rito de York, com a palavra de
Passe mudada para "Cruzeiro do Sul" e o Rito era então
composto de três graus: Aprendiz, Companheiro e Mestre, e
mais quatro títulos de Honra:
4º Cavaleiro do Rito
5º Paladino do Dever
6º Apóstolo do Bem Público
7º Servidor da Ordem e da Pátria.
Foi determinado que estes títulos seriam equivalentes para os
visitantes a saber;
Cavaleiro do Rito - 4º, seria equivalente ao grau 18
Paladino do Dever - 5º, seria equivalente ao grau 30
Apóstolo do Dever - 6º, seria equivalente ao grau 31
Servidor da Ordem da Pátria e da Humanidade - 7º, seria
equivalente ao grau 33.
Em 18.09.1942, em uma Sessão de Emergência no Rio de
Janeiro no Rito Brasileiro na Loja "Brasil", foi iniciado sendo
imediatamente elevado a grau 03, por motivos políticos
evidentemente, além de um outro profano, Coronel Manoel
Viriato Dorneles Vargas, irmão carnal do ditador Getúlio
Vargas, o qual tinha um outro Irmão também maçom, o Cel.
Protásio Vargas Acresça-se que o pai de Getúlio Vargas o
General Manoel Nascimento Vargas herói da Guerra do
Paraguai, e combatente da Revolução Federalista ao lado das
forças legalistas, foi iniciado em São Borja no dia 24.08.1876,
na Loja "Vigilância e Fé".
Entretanto, o Grão-Mestre Joaquim Rodrigues Neves
posteriormente, por problemas havidos com os mais
importantes membros do Rito Brasileiro, através dos
Decretos 1843, 1844 e 1845, datados de Março de 1944,
suspende os direitos maçônicos de vários "Servidores da
Pátria e da Ordem" e entre eles os do Irmão Álvaro Palmeira,
seu Grão-Mestre Adjunto, do Irmão Capitão Octaviano
Menezes Bastos, Alexandre Brasil de Araújo, Carlos Castrioto
e do Coronel Dilermando de Assis, todos considerados como
organizadores e fundadores do Rito em 1940. Estava
acontecendo mais uma briga interna no GOB, com situações
complexas que não vem ao caso comentá-las.
Álvaro Palmeira e seu grupo fundam a Grande Loja do Estado
do Rio de Janeiro quando, em 1948, ela passa a fazer parte do
Grande Oriente Unido, outra potência dissidente a qual foi
finalmente incorporada ao Grande Oriente do Brasil, em
22.12.1956. Tudo voltou ao "normal" daí a algum tempo,
quando o irmão Álvaro Palmeira e seus seguidores voltaram
ao GOB, voltaram politicamente fortes.
Somente em 13.03.1968 quando o Irmão Álvaro Palmeira, que
sempre batalhou pelo Rito, então Grão-Mestre do GOB,
através do Ato 2080 renovou os objetivos do Ato Nº 1617, de
1940. Com o apoio agora firme do Grão-Mestre foi mais fácil o
Rito ser uma realidade, e começar a crescer. Foi talvez o
renascimento do Rito, quiçá considerado por alguns autores
como o ano de sua verdadeira fundação.
Podemos dizer que a partir daí realmente o rito começou a se
encontrar. Álvaro Palmeira fez as alterações que deveriam ser
feitas, deu nova feição aos Rituais com emendas na
Constituição e outras providências, nomeou uma comissão de
15 Irmãos com amplos poderes para revisar e reestruturar
todo o Rito, para colocá-lo dentro das exigências
internacionais para se tornar um Rito regular, dando-lhe uma
abrangência universal, separando os graus simbólicos dos
filosóficos. Em 10.06.1968 foi firmado um, "Tratado de
Amizade e Aliança" entre o GOB e o Supremo Conclave do Rito
Brasileiro e ratificado pela Soberana Assembléia Legislativa
em 27.07.1968.
Em 1973, infelizmente, ocorreu mais uma grave cisão na
maçonaria Brasileira. Após desentendimentos entre a cúpula
do GOB e alguns Grão-Mestres Estaduais, cerca de dez
Grandes Orientes saíram do GOB, constituindo a hoje
chamada COMAB (Confederação Maçônica do Brasil).
Após esta cisão, Lojas do Rito Brasileiro dos Grandes Orientes
dissidentes ficaram sem cobertura para seus graus filosóficos.
Em Cataguases, Minas Gerais, em 10.02.1974 foi fundado um
Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro pelo
Irmão Lysis Brandão da Rocha e mais alguns Irmãos de real
envergadura, para dar assistência filosófica às Lojas do Rito
em Minas Gerais. Este Supremo Conclave, que teve Lysis como
seu lº Grande Primaz, foi registrado como personalidade
jurídica no Cartório do registro Geral das Pessoas Jurídicas de
Cataguases, MG sob o 460, como "Conclave dos Servidores da
Ordem e da Pátria - Supremo Conclave Autônomo para o Rito
Brasileiro". Este Supremo Conclave foi fundado pelo menos
inicialmente, para atender as Lojas no estado de Minas Gerais,
que estavam a descoberto em seus graus superiores antes de
realizar tratados com outros Grandes Orientes de outros
Estados.
Desta forma passou existir no Brasil dois Supremos
Conclaves. Um ligado ao GOB e outro ligado à COMAB.
Entretanto, a bem da verdade, ambos trabalham em prol do
engrandecimento do Rito Brasileiro.
O Rito Brasileiro não tem o reconhecimento das Grandes
Lojas do Brasil.
O Supremo Conclave autônomo de Cataguases fez vários
tratados de Amizade com os Grandes Orientes dissidentes,
regendo atualmente o Rito na COMAB.
O Rito Brasileiro hoje, quer no GOB quer na COMAB, é o
segundo Rito mais difundido entre os Ritos adotados no
Brasil. Novas Lojas estão sendo fundadas, a sua maneira
harmoniosa de ser executado, os seus propósitos cívicos,
morais, históricos e culturais, estão fazendo a cada dia mais
adeptos. Ele vem se firmando cada vez mais e vem
encontrando sua identidade a qual, dentro de mais alguns
anos, estará completamente formada.
Convém frisar que o Rito Brasileiro é patriótico sem ser
nacionalista ou xenófobo. Tanto é verdade que ele prega que
"Constitui um dos altos objetivos do Rito o incentivo e a
prática do Civismo em cada Pátria". Ele, desde que adaptado a
qualquer país, poderá ser usado como sendo o Rito daquele
país.
Os graus superiores são transparentes, modernos, objetivos,
fluentes e lindos. Além de seu desenrolar ser escrito em
linguagem moderna e bastante compreensível, não existe
aquela autoimprecação onde o elevando na hora de seu
juramento fica chamando sobre si as piores pragas e os
maiores e trágicos castigos caso seja considerado um mau
adepto. O Rito Brasileiro confia mais na palavra do maçom. A
palavra de um Homem tem muito mais valor que um
juramento forçado, pueril e ambíguo.
É um Rito Teísta e a sua concepção de Deus é que ele seja o
Supremo Arquiteto do Universo, e não Grande Arquiteto do
Universo, pois "grande" não define em profundidade a idéia
de Deus para os Maçons do Rito Brasileiro, uma vez que
"grande" é um epíteto muito usado freqüentemente para
definir coisas imensas. Respeitam-se, porém, as concepções
de outros Ritos sem quaisquer restrições.
Em que pese os inimigos do Rito Brasileiro, apesar de todos os
seus percalços, ele está aí, ele existe, e vai continuar crescendo
dentro de seu espaço, sem molestar ou interferir nos outros
Ritos, os quais respeita sem contestá-los.
Atualmente o Rito tem trinta e três graus a saber:
Grau 4: Mestre da Discrição;
Grau 5: Mestre da Lealdade;
Grau 6: Mestre da Franqueza;
Grau 7: Mestre da Verdade;
Grau 8: Mestre da Coragem;
Grau 9: Mestre da Justiça;
Grau 10: Mestre da Tolerância;
Grau 11: Mestre da Prudência;
Grau 12: Mestre da Temperança;
Grau 13: Mestre da Probidade;
Grau 14: Mestre da Perseverança;
Grau 15: Cavaleiro da Liberdade;
Grau 16: Cavaleiro da Igualdade;
Grau 17: Cavaleiro da Fraternidade;
Grau 18: Cavaleiro Rosa-Cruz ou da Perfeição;
Grau 19: Missionário da Agricultura e da Pecuária;
Grau 20: Missionário da Indústria e Comércio;
Grau 21: Missionário do Trabalho; Grau 22: Missionário
da Economia;
Grau 23: Missionário da Educação;
Grau 24: Missionário da Organização Social;
Grau 25: Missionário da Justiça Social; Grau 26:
Missionário da Paz;
Grau 27: Missionário da Arte; Grau 28: Missionário da
Ciência; Grau 29: Missionário da Religião; Grau 30:
Missionário da Filosofia Kadosh Filosófico;
Grau 31: Guardião do Bem Público;
Grau 32: Guardião do Civismo;
Grau 33: Servidor da Ordem da Pátria e da Humanidade.
Estes graus se distribuem através das várias Oficinas
litúrgicas da seguinte maneira:
A) Sublimes Capítulos (Graus 4 ao 18) dedicados à Cultura
Moral;
B) Grandes Conselhos Filosóficos (Câmaras dos graus 19 a 30
- Kadosh) dedicados à cultura artística, científica, tecnológica
e filosófica;
C) Altos Colégios (graus 31 e 32) dedicados à cultura cívica;
D) Supremo Conclave dedicado à síntese humanística.
3 – E o que é Virtude?
O Irmão Ambrosio Peters partiu para o Oriente Eterno
em 8 de julho de 2003. Nasceu em São Ludgero SC.
Foi diretor executivo da Comissão Editorial da Revista “O Prumo”
do GOSC. Teve uma ativa vida maçônica e legou-nos bons escritos.
O Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano assim a define
em termos filosóficos: “O termo (virtude) designa uma
capacidade qualquer ou excelência, seja qual for a coisa ou o
ser a que pertença. Os seus significados específicos podem ser
reduzidos a três: l.º - capacidade ou potência em geral; 2º -
capacidade ou potência própria do homem; 3º - capacidade de
natureza moral, própria do homem”.
Expliquemos esses três sentidos.
1. O primeiro desses significados se refere às qualidades
materiais ou físicas de qualquer ser, inclusive do homem. São
as virtudes da água, do ar, ou como as virtudes naturais dos
seres vivos de respirar, reproduzir-se, ou do homem de
raciocinar, de ser bípede etc. Esse significado se refere a
qualidades não adquiridas, mas próprias da natureza de cada
ser, tanto em razão de sua composição química como em
razão de sua estrutura orgânica ou de sua evolução natural.
São as qualidades e as capacidades naturais que os seres em
geral manifestam, desde os átomos até os seres organizados
superiores.
2. O segundo significado diz respeito às habilidades próprias
do ser humano, como tocar um instrumento musical, saber
usar um machado, saber escrever, pintar, ler, raciocinar
logicamente etc. São na verdade destrezas, habilidades ou
capacidades de execução de alguma atividade, adquiridas
através de exercícios e experiências, tanto em nível corporal
como em nível mental. São as qualidades adquiridas pelo
aprendizado.
3. O terceiro sentido de virtude diz respeito ao
comportamento moral resultante do exercício do livre
arbítrio e, portanto, diz respeito exclusivamente ao homem.
É exatamente desse terceiro sentido, o comportamento moral,
que nos interessa como Maçons, pois somente ele diz respeito
exclusivamente à educação do espírito, uma tarefa
extremamente valorizada dentro da Maçonaria porque
conduz ao comportamento moral e a generosidade.
Comportamento moral é a pratica da solidariedade humana
em todos os sentidos, e que pode ser manifestada de infinitas
maneiras, pois são infinitas as maneiras que nos podem
conduzir na pratica da solidariedade. Podemos, por exemplo,
trabalhar com dedicação para tirar o homem de sua
ignorância, podemos ajudar o nosso semelhante a superar
suas necessidades materiais, podemos nos colocar ao lado do
nosso semelhante em suas dores mais profundas, podemos
estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais,
enfim há tantos meios de praticar a solidariedade.
Para que um determinado comportamento moral possa ser
considerado uma virtude não é suficiente a prática de atos
morais esporádicos ou isolados. É necessário antes de tudo
haver uma continuidade, um hábito, um estado de espírito
sempre ativo e presente na consciência, a cada dia e a cada
momento.
Postas essas considerações iniciais podemos dizer que a
generosidade é uma virtude, e assim sendo ela é um estado de
espírito de ser bom em um sentido moral e geral, não só em
determinadas ocasiões ou apenas em determinados
ambientes. Ser generoso, por exemplo, não é ser
compreensivo e amável para com seus familiares no recesso
do seu lar e ser duro e inflexível com os subalternos no seu
trabalho. Ser generoso é ser bom e compreensivo com a
família, é lembrar-se dela o dia inteiro e levar a mesma
generosidade aos colaboradores fora do lar. Ser generoso não
é ser bom e fraterno no interior de nossas lojas e nos
encontros sociais e esquecer-se da condição de maçom no dia-
a-dia.
A generosidade não é feita de impulsos ou a prestações. Sendo
um estado de espírito, ela deve estar presente em nosso
espírito em tempo integral. A verdadeira generosidade deve
ser parte integrante tanto do nosso consciente quanto do
nosso inconsciente. É algo que deve transcender o nosso dia-
a-dia.
Ser altruísta, ser filantropo, ser fraterno são faces da virtude
da generosidade. Na verdade o altruísmo, a filantropia, a
fraternidade se completam reciprocamente, pois ninguém
pode ser altruísta sem ser filantropo ou sem ser fraterno.
Detenhamo-nos um pouco sobre cada uma dessas faces, que
também são virtudes cada uma por si.
O altruísmo visto como virtude é, na definição de Augusto
Comte, viver para os outros. Ser altruísta é dominar os
instintos egoístas, que existem naturalmente em todo o ser
humano. Isso promove o afloramento das inclinações
benévolas que também estão sempre presentes. O altruísmo
faz com que o homem concilie sua satisfação pessoal com o
bem estar e a satisfação de seus semelhantes, de sua
comunidade, de sua família, de seus irmãos.
Os instintos naturais de benevolência por si não constituem o
altruísmo. O compõem somente se o homem consegue dar-
lhes caráter de habitualidade. Esses instintos afloram
esporadicamente como móveis de comportamento e é
necessário tornar o altruísmo um estado habitual que reduza
e abafe continuamente os instintos egoístas, educando-os e
tornando-os menos ativos e mais obedientes a vontade. Como
ilustração citamos uma cultura agrícola, o milho. Enquanto a
planta nasce e cresce é necessária uma permanente atenção
para erradicar as ervas daninhas. Depois que as plantas
crescem elas por si abafam as plantas daninhas com seu
próprio vigor.
Filantropia é um sentimento de solidariedade de um homem
para com outro homem. É um vínculo que une naturalmente
todos os homens em um organismo supra-individual, que é a
humanidade.
Disse o grande orador romano Cícero “Daí deriva que é
também natural a solidariedade recíproca dos homens entre
si, porque necessariamente um homem não pode ser estranho
a outro homem pelo próprio fato de ser homem”.
O termo filantropia deriva do grego “jilanqropia” e significa
literalmente amor aos homens, amabilidade, bondade. A
filantropia em seu sentido original significava apenas ser
amigo dos homens, diferente daquele sentido que lhe
empresta o linguajar comum, o de esporádicos e perfunctórios
auxílios prestados a semelhantes necessitados, como dar
esmolas, por exemplo, um ato que não traz nenhum resultado
social nem para o esmoler nem para o esmoleiro.
Não se pode ser amigo somente em certas ocasiões e de certas
pessoas. A verdadeira filantropia deve estender-se a todos os
homens, indistintamente. Filantropia verdadeira é ajudar o
semelhante a emergir de sua pobreza material, de seu
analfabetismo, de sua ignorância, devolvendo-lhe o amor
próprio e a respeitabilidade social.
Não é ser filantropo catar algumas moedas no fundo dos
bolsos para atender a um hipotético apelo das viúvas e dos
pobres, num faz de conta que não minora efetivamente as
necessidades de ninguém. Também não é filantropo quem
atende ao TS com uma polpuda importância e limita esse
exercício de filantropia a essa única vez por semana ou por
mês, quiçá a uma vez por ano.
Fraternidade (do latim frater - irmão) é a união ou a
convivência em harmonia, paz e concórdia como entre irmãos
carnais. Esta definição não parte da suposição de que os
irmãos de sangue vivam em harmonia permanente, mas sim
que existe entre eles um laço natural que os une, no caso um
laço biológico, o laço de sangue, que tão profundamente
vincula os familiares.
É humanamente impossível querer que pessoas das mais
variadas índoles, dos mais variados níveis de cultura, ou das
mais variadas tradições culturais, ou dos mais variados níveis
sociais, vindos das mais diversas religiões ou correntes
filosóficas vivam em permanente harmonia pelo simples fato
de se terem tornado maçons.
A harmonia maçônica, ou Fraternidade Maçônica é
conseguida através de um laço que se poderia chamar de
cumplicidade maçônica. Essa cumplicidade nasce entre os
irmãos a partir do compartilhamento de diversos sigilos,
como o aspecto secreto das reuniões, os sinais de
reconhecimento, o segredo dos graus, os simbolismos etc., e
começa a se formar a partir do momento da iniciação. É essa
gama de atos e fatos ligados à estrutura básica da Maçonaria
que faz nascer essa ligação de cumplicidade que gera a
inconfundível fraternidade Maçônica. Este laço material se
reforça com a prática da Filosofia e dos Princípios Maçônicos,
principalmente da Generosidade Maçônica.
Haverá certamente momentos em que afloram os instintos
egoístas ainda não convenientemente dominados, provocando
desentendimentos pessoais. Isso é natural que aconteça e há
mesmo indivíduos que, depois de se tornarem maçons, após
muitos anos não conseguem absorver o verdadeiro sentido do
que é uma fraternidade. Não conseguem deixar-se dominar
pela cumplicidade maçônica. Nesses momentos deve agir o
sentimento de compreensão dos demais irmãos para serenar
os ânimos e não deixar os ressentimentos se avolumarem.
Importante é não deixar de lutar pela fraternidade a cada dia
e a cada instante.
As virtudes da generosidade, do altruísmo, da filantropia, da
fraternidade, são os elementos por excelência para construir
em nosso interior o verdadeiro espírito maçônico.
4 – Biografia de Steve Jobs
Extraído do
projmaconariaoperativa@googlegroups.com
em nome do Ir. Wanderley C. do Nascimento
[vaannacister@gmail.com]
sex 07/10/2011 16:17
Biógrafo de Steve Jobs publica artigo na "Time"
O artista Gennaro Di Virgilio fez boneco de Steve Jobs
Em seu ateliê em Nápoles, na Itália, para homenagear
O cofundador da Apple.
Por Valor
SÃO PAULO - Veja a íntegra do artigo de Walter Isaacson, biógrafo de
Steve Jobs, que será publicado nesta sexta-feira pela revista Time. A
versão em português foi divulgada pelo site da editora Companhia das
Letras. A biografia de Jobs deve chegar no dia 24 de outubro às
livrarias.
(Valor)
A saga de Steve Jobs é o mito de criação da revolução digital em grande
escala: o início de um negócio na garagem de seus pais e sua
transformação na empresa mais valiosa do mundo. Embora não tenha
inventado muitas coisas de cabo a rabo, Jobs era um mestre em
combinar ideias, arte e tecnologia de uma maneira que por várias vezes
inventou o futuro. Ele projetou o Mac depois de apreciar o poder das
interfaces gráficas de uma forma que a Xerox não foi capaz de fazer, e
criou o iPod depois de compreender a alegria de ter mil músicas em seu
bolso de uma forma que a Sony, que tinha todos os ativos e a herança,
jamais conseguiu fazer. Alguns líderes promovem inovações porque
têm uma boa visão de conjunto. Outros o fazem dominando os
detalhes. Jobs fez ambas as coisas, incansavelmente.
Em consequência, revolucionou seis indústrias: computadores
pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicação
digital. Pode-se até adicionar uma sétima: lojas de varejo, que Jobs não
chegou a revolucionar, mas repensou. Ao longo do caminho, ele não só
produziu produtos transformadores, mas também, em sua segunda
tentativa, uma empresa duradoura, dotada de seu DNA, que está cheia
de designers criativos e engenheiros ousados que podem levar adiante
sua visão.
Jobs tornou-se assim o maior executivo de nossa época, aquele que
com maior certeza será lembrado daqui a um século. A história vai
colocá-lo no panteão, bem ao lado de Edison e Ford. Mais do que
ninguém de seu tempo, ele fez produtos que eram completamente
inovadores, combinando o poder da poesia com processadores. Com
uma ferocidade que poderia tornar o trabalho com ele tão perturbador
quanto inspirador, também construiu o que se tornou, ao menos por
um período do mês passado, a empresa mais valiosa do mundo. E foi
capaz de infundir nela a sensibilidade para o design, o perfeccionismo e
a imaginação que fizeram da Apple, com toda probabilidade, mesmo
em décadas futuras, a empresa que melhor prospera na intersecção
entre arte e tecnologia.
No início do verão de 2004, recebi um telefonema de Jobs. Ele havia
sido intermitentemente amigável comigo ao longo dos anos, com
rajadas ocasionais de intensidade, em especial quando lançava um
novo produto que queria na capa da Time ou em programa da CNN,
lugares em que eu trabalhava. Mas agora que eu não estava mais em
nenhum desses lugares, não tinha notícias frequentes dele.
Conversamos um pouco sobre o Instituto Aspen, para o qual eu havia
recentemente entrado, e o convidei para falar no nosso campus de
verão no Colorado. Ele disse que ficaria feliz de ir, mas não para estar
no palco. Na verdade, queria dar uma caminhada comigo para que
pudéssemos conversar.
Isso me pareceu um pouco estranho. Eu ainda não sabia que dar uma
longa caminhada era a sua forma preferida de ter uma conversa séria.
No fim das contas, ele queria que eu escrevesse sua biografia. Eu havia
publicado recentemente uma de Benjamin Franklin e estava
escrevendo outra sobre Albert Einstein, e minha reação inicial foi
perguntar, meio de brincadeira, se ele se considerava o sucessor
natural naquela sequência. Supondo que ele estava no meio de uma
carreira oscilante, que ainda tinha muitos altos e baixos pela frente, eu
hesitei. Não agora, eu disse. Talvez em uma década ou duas, quando
você se aposentar.
Mas depois me dei conta de que ele havia me chamado logo antes de
ser operado de câncer pela primeira vez. Enquanto eu o observava lutar
contra a doença, com uma intensidade incrível, combinada com um
espantoso romantismo emocional, passei a achá-lo profundamente
atraente, e percebi quão profundamente sua personalidade estava
entranhada nos produtos que ele criava. Suas paixões, o
perfeccionismo, os demônios, os desejos, o talento artístico, o talento
diabólico e a obsessão pelo controle estavam integralmente ligados a
sua abordagem do negócio, e decidi então tentar escrever sua história
como estudo de caso de criatividade.
A teoria do campo unificado que une a personalidade de Jobs e os
produtos começa com sua característica mais saliente, a intensidade.
Ela era evidente já nos tempos de escola secundária. Naquela época, ele
já começara com as experiências que faria ao longo de toda a sua vida
com dietas compulsivas – em geral, somente de frutas e legumes – de
tal modo que era tão magro e firme quanto um whippet. Ele aprendeu a
olhar fixo para as pessoas e aperfeiçoou longos silêncios pontuados por
rajadas em staccato de fala rápida.
Essa intensidade estimulou uma visão binária do mundo. Os colegas se
referiam à dicotomia herói/cabeça de bagre; você era um ou o outro, às
vezes no mesmo dia. O mesmo valia para produtos, ideias, até para a
comida: As coisas ou eram “a melhor coisa do mundo” ou uma droga.
Era capaz de provar dois abacates, indistinguíveis para os mortais
comuns, e declarar que um deles era o melhor já colhido e o outro,
intragável.
Julgava-se um artista, o que incutiu nele a paixão por design. No início
da década de 1980, quando estava construindo o primeiro Macintosh,
não parava de exigir que o projeto fosse mais “amigável”, um conceito
estranho aos engenheiros de hardware da época. Sua solução foi fazer o
Mac evocar um rosto humano, e chegou a manter a faixa acima da tela
fina para que não fosse uma cara de Neanderthal.
Jobs compreendia intuitivamente os sinais que um projeto adequado
emite. Quando ele e seu companheiro de projeto Jony Ive construíram
o primeiro iMac, em 1998, Ive decidiu que o aparelho deveria ter uma
alça situada na parte superior. Era uma coisa mais brincalhona e
semiótica do que funcional. Tratava-se de um computador de mesa.
Não muitas pessoas iriam carregá-lo para cima e para baixo. Mas a alça
emitia um sinal de que você não precisava ter medo da máquina, que
podia tocá-la e ela lhe obedeceria. Os engenheiros objetaram que
aquilo aumentaria o custo, mas Jobs ordenou que fizessem daquele
jeito.
Sua busca pela perfeição levou à compulsão de que a Apple tivesse um
controle de ponta a ponta de todos os seus produtos. A maioria dos
hackers e aficionados gostava de personalizar, modificar e conectar
coisas diferentes em seus computadores. Para Jobs, tratava-se de uma
ameaça para uma experiência de usuário inconsútil de ponta a ponta.
Seu parceiro inicial Steve Wozniak, um hacker nato, discordava. Ele
queria incluir oito slots no Apple II para que os usuários pudessem
inserir as placas de circuito menores e os periféricos que quisessem.
Jobs concordou com relutância. Mas, alguns anos mais tarde, quando
construiu o Macintosh, ele o fez à sua maneira. Não havia slots extras
ou portas, e chegou mesmo a usar parafusos especiais para que os
aficionados não pudessem abri-lo e modificá-lo.
Seu instinto de controle significava que ele tinha urticária, ou algo pior,
ao contemplar o excelente software da Apple rodando em hardwares
ruins de outras empresas, e também era alérgico à ideia de aplicativos
ou conteúdos não aprovados poluindo a perfeição de um dispositivo da
Apple. Essa capacidade de integrar hardware, software e conteúdo em
um sistema unificado lhe possibilitava impor a simplicidade. O
astrônomo Johannes Kepler, declarou que “a natureza ama a
simplicidade e a unidade”. O mesmo acontecia com Steve Jobs.
Isso o levou a decretar que o sistema operacional do Macintosh não
estaria disponível para o hardware de qualquer outra empresa. A
Microsoft seguiu a estratégia oposta, permitindo que seu sistema
operacional Windows fosse promiscuamente licenciado. Isso não
produziu os computadores mais elegantes, mas levou a Microsoft a
dominar o mundo dos sistemas operacionais. Depois que a fatia de
mercado da Apple caiu para menos de 5%, a estratégia da Microsoft foi
declarada vencedora no reino do computador pessoal.
A longo prazo, no entanto, o modelo de Jobs mostrou ter algumas
vantagens. Sua insistência na integração de ponta a ponta deu à Apple,
no início do século XXI, uma vantagem no desenvolvimento de uma
estratégia de hub digital, o que permitiu que seu computador de mesa
se ligasse perfeitamente a uma variedade de dispositivos portáteis e
gerenciasse seu conteúdo digital. O iPod, por exemplo, fazia parte de
um sistema fechado e totalmente integrado. Para usá-lo, era preciso
utilizar o software iTunes da Apple e baixar conteúdos da iTunes Store.
Em consequência, o iPod, tal como o iPhone e o iPad que vieram
depois, eram um deleite elegante, em contraste com os canhestros
produtos rivais que não ofereciam uma experiência perfeita de ponta a
ponta.
Para Jobs, a crença em uma abordagem integrada era uma questão de
retidão. “Não fazemos essas coisas porque somos malucos por
controle”, explicou. “Nós as fazemos porque queremos fazer grandes
produtos, porque nos preocupamos com o usuário e porque gostamos
de assumir a responsabilidade por toda a experiência, ao invés fabricar
a porcaria que outros fazem.” Ele também acreditava que estava
prestando um serviço às pessoas. “Elas estão ocupadas fazendo o que
sabem fazer melhor e querem que façamos o que fazemos melhor. Suas
vidas estão ocupadíssimas; elas têm mais coisas a fazer do que pensar
em como integrar seus computadores e dispositivos.”.
Em um mundo cheio de dispositivos inúteis, software pesados,
mensagens de erro inescrutáveis e interfaces irritantes, a insistência de
Jobs em uma abordagem integrada levou à criação de produtos
surpreendentes, caracterizados por uma experiência de usuário
deliciosa. Usar um produto da Apple podia ser tão sublime quanto
caminhar em um dos jardins zen de Quioto que Jobs amava, e
nenhuma dessas experiências foi criada pela adoração no altar da
abertura ou deixando mil flores florescem. Às vezes é bom estar nas
mãos de um maníaco por controle.
Há algumas semanas, visitei Jobs pela última vez em sua casa de Palo
Alto. Ele se mudara para um quarto no andar de baixo, porque estava
fraco demais para subir e descer escadas, e estava encolhido com um
pouco de dor, mas sua mente ainda estava afiada e seu humor vibrante.
Conversamos sobre sua infância, e ele me deu algumas fotos de seu pai
e da família para usar em minha biografia. Como escritor, estou
acostumado a manter distanciamento, mas fui atingido por uma onda
de tristeza quando tentei dizer adeus. A fim de disfarçar minha
emoção, fiz a pergunta que ainda me deixava perplexo. Por que ele se
mostrara tão disposto, durante quase cinquenta entrevistas e conversas
ao longo de dois anos, a se abrir tanto para um livro, quando
costumava ser geralmente tão discreto? “Eu queria que meus filhos me
conhecessem”, disse ele. “Eu nem sempre estava presente, e queria que
eles soubessem o porquê disso e entendessem o que fiz.”
5 – Destaques JB
Loja Fraternidade Alcantarense
A Loja Fraternidade Alcantarense nr. 3.393 de São Pedro de Alcântara
(Grande Florianópolis) que trabalha no Rito Adonhiramita, tem Sessão
Ordinária em grau de Aprendiz e Companheiro. Será neste sábado
(08) em seu Templo próprio, às 10h00.
Ás 14h00 no mesmo Templo, Elevação para o Grau 22.
JB News em 2012
A partir de 1º. de janeiro estamos planejando em melhorar um pouco
mais o seu visual, diagramação e conteúdo. É possível que até
tenhamos outro provedor para, paralelamente, expedirmos nossos e-
mails, evitando, desta forma, algum contratempo face ao sempre
crescente número de assinantes. As sugestões serão bem aceitas.
ARBLS União e Silêncio nr. 1582 –
SMPW Quadra 5 Conj, 14 Lote 9 –
Núcvleo Bandeirantes – DF
A LEI ...A JUSTIÇA
“ Lei !...Ora a Lei ! “
Andam os pérfidos, à revelia !
Tantos são, que nem bem sei
Causando, pois, agonia !
Quiçá por más referências
De mal legado que contagia
Aos que já tem tendências
À improbidade, à hipocrisia !
A população fica cética
Mais e mais, a cada dia !
Pela falta de moral, de ética,
Que por todo canto irradia !
Esquecem-se os vezeiros
Da tão frenética cobiça,
Que há planos sobranceiros
Diferindo a Lei da Justiça !!!
Regras terrenas e dos céus
Acima d’alguma utopia
Encobertas por finos véus
Que a tudo e a todos, vigia!
Pobre quem as ultrapassa !
Quer por ganância ou fobia
Pois cairá em desgraça
E pagará pela picardia !
A aplicação do que é “justo”
Até morosa, mas, não tardia !
É um preceito augusto
Tal qual reza...a Maçonaria !!!
Ir Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
São B. do Campo - SP
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Jb news informativo nr. 0403

  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 403 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC) 08 de outubro de 2011 Índice deste sábado* 1. Almanaque 2. História da Criação do Rito Brasileiro (Ir. Hercule Spoladore) 3. E o que é virtude? (Ir. Ambrósio Peters) 4. Biografia de Steve Jobs 5. Destaques JB * Pesquisas e artigos da edição de hoje: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org Imagens: próprias e www.google.com.br
  • 2. livros indicados VISITE O Museu Maçônico Paranaense http://www.museumaconicoparanaense.com RÁDIO SINTONIA 33 E jb news UMA DOBRADINHA INCRÍVEL ACESSE: WWW.radiosintonia33.com.br
  • 3. 1 – Almanaque Hoje, 08 de outubro de 2011, é o 281º. dia do calendário gregoriano. Faltam 84 para acabar o ano. Eventos Históricos:  314 - O Imperador Romano Licínio é derrotado por seu colega Constantino I na Batalha de Cibalae e perde seus territórios europeus.  1582 - Por causa da implementação do Calendário Gregoriano, esse dia não existe na Espanha, na França, na Itália, na Polônia e em Portugal.  1652 - Vitória Inglesa na Batalha de Kentish Knock na Primeira Guerra Anglo- Holandesa.  1862 - Guerra Civil Americana: Batalha de Chattanooga.  1871 - Ocorre o grande incêndio de Chicago.  1906 - Realizado a primeira navegação de um barco a vapor pelo Rio Paraná.  1912 - É fundado o Royal Flying Corps (Força Aérea) em Inglaterra.  1939 - Segunda Guerra Mundial: Alemanha anexa a Polônia Ocidental.  1945 - Formação do Movimento de Unidade Democrática, de oposição ao regime de António de Oliveira Salazar.  1965 - Golpe Militar de 1964: na televisão, Carlos Lacerda chama Castelo Branco de "traidor da revolução", rompe com o governo e renuncia à sua candidatura.  1967 - Che Guevara é capturado na Bolívia.  1986 - Vazamento de água radioativa da Usina Angra I, no Rio de Janeiro.  1993 - Toni Morrison torna-se a primeira afro-americana a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura  1998 - José Saramago foi o primeiro autor de língua portuguesa a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura.  2003 - Anunciado o noivado de Frederico, Príncipe Herdeiro da Dinamarca e a plebéia australiana Mary Elizabeth Donaldson. Feriados e Eventos cíclicos:  Dia Mundial dos Cuidados Paliativos  Dia do Direito a Vida Brasil  Dia do Asfaltador  Dia do Nordestino  Dia Nacional do combate a Cartéis Outros Países  Dia da Independência da Croácia
  • 4. Religioso  Dia de Santa Pelágia, a Penitente  Festival de Vitória, deusa do triunfo e da glória - Antiga Grécia Históricos maçõnicos do dia: (Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1770: Na Exaltação ao Grau de Maçom do Real Arco na Loja Journeyman, de Dumfries, Escócia, entre as qualificações necessárias do Irmão constam Aprendiz, Companheiro, Mestre e Mestre de Marca. 1828: O governador Dewitt Clinton, Grande Sumo Sacerdote Geral, abre o Canal Erie com o cerimonial do Real Arco. 1928: É feito o acordo para incorporação, ao Grande Oriente do Brasil, o Grande Oriente de São Paulo, que se afastara em 1921, como protesto pelas irregularidades na eleição em que Mario Behring fora eleito Grão- Mestre. 2 - História da criação do Rito Brasileiro
  • 5. Ir Hercule Spoladore O autor é médico, escritor, historiador, palestrante e livre pensador. É obreiro da Loja Regeneração 3ª. e Loja de Pesquisa Maçônica "BRASIL" - Londrina – Pr. Membro Correspondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas De Porto Alegre. Fala-se que o Rito Brasileiro teria tido uma origem aparentemente romântica em Pernambuco, quando o comerciante e maçom José Firmo Xavier, pertencente à Grande Loja Provincial de Pernambuco provavelmente pertencente ao Grande Oriente do Passeio, no século XVIII segundo alguns autores em 1878 e segundo outros em data muito anterior ou seja, mais ou menos em 1848, o qual com um contingente além dele e mais 837 maçons, elaboraram uma Constituição Especial do Rito Brasileiro, colocando o mesmo sob a tutela de D. Pedro II e do Papa. Existem depositados na Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, dois documentos que pertenceram a D. Pedro II que nos dão informações sobre esta entidade e que tem o seguinte enunciado: "Const.: Maç.: do Esp.: Rit.: Braz.: de Nob.: e Aug.: Caz.: Cor.: Liv.: sob os Ausp.: de S.: M.: I.: S.: D.: P.: S.: I.: B.: meu AU.: e Pod.: Grd Ord.: Braz.: em todo o Circulo
  • 6. do Império Brazileiro. Oferecido S.: M.: I.: D.: P.: S.: I.: do Braz.: Alt.: e Pod.: Sen.: Gr.: Mest.: da Ordem Brazileira". Entretanto, a D. Pedro II que, nunca foi maçom, José Firmo Xavier lhe outorgou o grau 23º, e o considerava o Grande Chefe Protetor, quanto a si, auto-intitulou-se como O Grande Chefe Propagador "ad vitam" sendo que, no caso de seu falecimento seria substituído por um Grande Chefe Conservador. Senão estranho, todavia, muito curioso e interessante. Tratam-se estes documentos de manuscritos que foram oferecidos ao Imperador, pensando que o mesmo aceitasse ser Grão-Mestre, ou no mínimo o Protetor deste movimento que pretendiam fundar. Entretanto, D. Pedro II, muito embora nunca tenha sido inimigo da Maçonaria, jamais pensou em ser maçom. Guardou os documentos e posteriormente os entregou à Imperatriz Dona Thereza Cristina Maria de Bourbon. Daí a explicação porque estes documentos estão no Museu Nacional, felizmente até certo ponto, porque se estivessem em algum arquivo ou biblioteca de algum maçom temos a certeza de que dificilmente teríamos notícia desta preciosidade. Aquele Rito, naquela ocasião não vingou, porque entre outras contradições, não aceitava que fossem iniciadas pessoas que não fossem nascidas no Brasil, mostrando um nacionalismo inconseqüente e, além do mais, D.Pedro II não estava muito interessado em Maçonaria, apesar de seu pai ter sido maçom. Assim como, não tem lógica um rito maçônico se colocar sob a tutela do Imperador e do Papa. Estamos mencionando este fato mais como uma citação, diga- se de passagem, porém sem considerá-lo como um movimento maçônico propriamente dito, e sim como uma sociedade secreta nos moldes da Maçonaria para se colocar a serviço do Imperador e da religião católica, talvez até com fins políticos, ou ainda para obter as benesses do Imperador.
  • 7. Esta história caiu no esquecimento e este "Rito" que pretendiam fundar não deu certo. Mas, depois de iniciada a Primeira Grande Guerra Mundial, em 1914, o Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, o irmão Lauro Sodré (Lauro Nina Sodré e Silva, nascido em 17.10.1858, em Belém do Pará e falecido no Rio de Janeiro em 16.06.1944 -Iniciado na Loja "Harmonia", de Belém, PA, em 01.08.1888), através do Decreto Nº 500, datado de 23.12.1914, 0 Ilustre Conselho Geral da Ordem aprovou o reconhecimento e incorporação do Rito Brasileiro entre os que compõem o Grande Oriente do Brasil, com os mesmos ônus e direitos, regido liturgicamente pela sua Constituição particular. Existem autores que ligam este fato a militares nacionalistas. Não nos parece provável, poderia até existir militares ligados à fundação do Rito, como sempre eles estiveram presentes no GOB em toda a sua existência não tanto por sua situação de militar, mas sim como verdadeiros maçons e idealistas da Ordem. Este é um fato inconteste que não se pode negar. Entretanto, não progrediu o Rito naquela época, mesmo seguindo-se mais dois Decretos complementares impondo e confirmando a legalidade do Rito assinados pelo Grão-Mestre Adjunto, o Almirante Veríssimo José da Costa, que substituiu o irmão Sodré após a sua renúncia para exercer o cargo de Governador do Pará, ou seja, o Decreto Nº 536, de 17.10.1916, em que ratificava o decreto de Sodré afirmando pelo artigo lº, que: "Fica reconhecido, consagrado e autorizado o Rito Brasileiro criado e incorporado ao Grande Oriente do Brasil pelo Decreto Nº 500, de 23.12.1914", e o Decreto Nº 554, de 13.06.1917, pelo qual em seu artigo único se referiu: "Fica adotada e incorporada ao patrimônio da legislação do Grande Oriente do Brasil a Constituição do Rito Brasileiro contendo sua Declaração de princípios, Estatutos, Regulamentos, Rituais e Institutos". Refere-se que este Irmão estava muito empenhado na fundação do Rito e que talvez possa Ter sido o principal
  • 8. incentivador da fundação do mesmo. Houve após, em realidade, um adormecimento temporário, já que tudo o que havia sido resolvido apenas se restringia no papel, sem lojas fundadas, sem rituais sem constituição e etc... Era mais um movimento de um grupo de Irmãos tentando fundar um novo Rito. Fala-se que em 1919 o então Grão-Mestre, o irmão Nilo Peçanha - Iniciado na Loja Ganganelli, do Rio, em 11.10.1901 - tomou posse em 21.07.1917, como Grão-Mestre do GOB Havia sido Vice-Presidente da República, gestão 1906/1910, quando substituiu o Presidente do Brasil Afonso Pena, por falecimento deste, desde 14.06.1909 até 25.11.1910. Depois Senador em 1912 e Governador do Estado do Rio de Janeiro, teria assinado a Constituição do Rito Brasileiro, definida como tendo o Rito, 33 graus. Entretanto não se confirma esta informação, pois se lendo todos os boletins do Grande Oriente do Brasil daquele ano, não existem quaisquer referências ou publicações à respeito. Imaginamos que uma decisão como esta teria que constar no Boletim Oficial daquela Potência quer como Ato ou Decreto. Entretanto o que se conseguiu constatar nos Boletins do GOB e em especial o de 11/l9l9 à página 12, foi que, em reunião do conselho geral da Ordem, de 07.11 uma Loja do Rito Brasileiro de Recife comunicava a sua instalação em 26.10, tendo inclusive enviado uma lista de sua administração. Ainda no Expediente da reunião de 24.11 foi lida uma Prancha da Loja Provincial do Rito Brasileiro de Recife. Falaram a respeito vários Irmãos, e entre eles o Irmão Octaviano Bastos, que segundo consta, fazia parte do grupo interessado em solidificar o Rito Brasileiro. Entretanto, esta Loja acabou sendo regularizada no Rito Adonhiramita, pois não havia rituais, cobridor do grau, constituição etc.. Em 1921, a Loja "Campos Salles", de São Paulo, fundada em 12.01.1921, hoje uma Loja inglesa do Trabalho de Emulação,
  • 9. naquela época dissidente do GOB, mandou imprimir um Ritual que nada era que um plágio do Ritual de Emulação (chamado impropriamente de "Rito de York Inglês") com algumas adaptações, com o nome do Rito Brasileiro. Neste período esta Loja não pertencia ao GOB, porque segundo consta, teria havido fraude eleitoral no Poder Central, e o Grande Oriente Estadual de São Paulo sentindo-se lesado, em vista de tal problema, tomou-se dissidente, desligando do GOB e, uma vez independente, levou 62 (sessenta de duas) Lojas consigo nessa dissidência. Em verdade, até 1921, não existiam Rituais do Rito Brasileiro, sendo que, para se compilar os três primeiros graus usou-se como base o Ritual de Emulação traduzido por J. T. Sadler, em 1920, do inglês e impresso pelo Grande Oriente do Brasil. Estes Rituais foram adotados e aprovados, com algumas modificações, pelo Grande Oriente Independente de São Paulo, em 26.08.1921, como sendo do Rito Brasileiro. Não se cogitou nesta ocasião dos graus superiores. A Loja "Campos Salles" depois de serenados os ânimos voltou ao seio do GOB, porém. trocando de Rito, primeiro para o REAA, logo depois para o Trabalho de Emulação ("York Inglês") Depois de iniciada a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), voltou-se novamente a falar em Rito Brasileiro. Em Sessão do Grande Conselho Geral do Grande Oriente do Brasil de 22.07.1940 (página 109 do Boletim Nº 7 e 8 de Julho e Agosto) na Ordem do Dia, usa da palavra o Capitão Octaviano Bastos e "procede à leitura da Constituição do Rito Brasileiro, a qual é aprovada por unanimidade. O Projeto de Lei que obtivera parecer favorável da Comissão de Legislação dispondo:" O Grão-Mestre fica autorizado:
  • 10. a) A ativar o funcionamento do Rito Brasileiro, de conformidade com sua Constituição, e a iniciar a formação de seu "Conclave", nomeando os seus primeiros fundadores. b) A estimular a instalação da primeira Oficina do Rito, dispensando todas as taxas a que estiver sujeita e, bem assim os emolumentos dos três primeiros profanos que nela se iniciarem. c) Conceder favores idênticos às Oficinas que passarem a funcionar segundo o Rito Brasileiro, dentro do prazo de 180 dias renunciando o regime capitular d) A providenciar junto ao "Conclave", para que os Maçons Capitulares dessas Oficinas sejam concedidos títulos do Rito Brasileiro, correspondentes aos altos graus possuídos, com o fim de constituírem os respectivos corpos. O Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, Irmão Joaquim Rodrigues Neves, através do Ato 1617, de 03.08.1940, autoriza a organização do Rito. Os mentores principais deste movimento foram o Irmão Álvaro Palmeira, que viria posteriormente ser Grão-Mestre do GOB, e Octaviano Bastos, além de outros. Realizaram três reuniões em 1940, quatorze em 1941, fundaram um Conclave em 17.02.1941, segundo Octaviano Bastos, constando da ata onze assinaturas como sendo os organizadores do Conclave e Fundadores do Rito. Foram fundadas algumas Lojas, além de outras que passaram a adotar o Rito, estabeleceram insígnias, colares dos cargos, criaram os aventais, medalhas e usaram aquele já citado Ritual de 1921. Era o novo Rito apesar das dificuldades, se impondo aos poucos, tal qual uma criança que está crescendo. Ainda em 1941, foi publicada uma Constituição contendo 19 artigos; o Ritual era cópia do Rito de York, com a palavra de Passe mudada para "Cruzeiro do Sul" e o Rito era então composto de três graus: Aprendiz, Companheiro e Mestre, e mais quatro títulos de Honra:
  • 11. 4º Cavaleiro do Rito 5º Paladino do Dever 6º Apóstolo do Bem Público 7º Servidor da Ordem e da Pátria. Foi determinado que estes títulos seriam equivalentes para os visitantes a saber; Cavaleiro do Rito - 4º, seria equivalente ao grau 18 Paladino do Dever - 5º, seria equivalente ao grau 30 Apóstolo do Dever - 6º, seria equivalente ao grau 31 Servidor da Ordem da Pátria e da Humanidade - 7º, seria equivalente ao grau 33. Em 18.09.1942, em uma Sessão de Emergência no Rio de Janeiro no Rito Brasileiro na Loja "Brasil", foi iniciado sendo imediatamente elevado a grau 03, por motivos políticos evidentemente, além de um outro profano, Coronel Manoel Viriato Dorneles Vargas, irmão carnal do ditador Getúlio Vargas, o qual tinha um outro Irmão também maçom, o Cel. Protásio Vargas Acresça-se que o pai de Getúlio Vargas o General Manoel Nascimento Vargas herói da Guerra do Paraguai, e combatente da Revolução Federalista ao lado das forças legalistas, foi iniciado em São Borja no dia 24.08.1876, na Loja "Vigilância e Fé". Entretanto, o Grão-Mestre Joaquim Rodrigues Neves posteriormente, por problemas havidos com os mais importantes membros do Rito Brasileiro, através dos Decretos 1843, 1844 e 1845, datados de Março de 1944, suspende os direitos maçônicos de vários "Servidores da Pátria e da Ordem" e entre eles os do Irmão Álvaro Palmeira, seu Grão-Mestre Adjunto, do Irmão Capitão Octaviano Menezes Bastos, Alexandre Brasil de Araújo, Carlos Castrioto e do Coronel Dilermando de Assis, todos considerados como
  • 12. organizadores e fundadores do Rito em 1940. Estava acontecendo mais uma briga interna no GOB, com situações complexas que não vem ao caso comentá-las. Álvaro Palmeira e seu grupo fundam a Grande Loja do Estado do Rio de Janeiro quando, em 1948, ela passa a fazer parte do Grande Oriente Unido, outra potência dissidente a qual foi finalmente incorporada ao Grande Oriente do Brasil, em 22.12.1956. Tudo voltou ao "normal" daí a algum tempo, quando o irmão Álvaro Palmeira e seus seguidores voltaram ao GOB, voltaram politicamente fortes. Somente em 13.03.1968 quando o Irmão Álvaro Palmeira, que sempre batalhou pelo Rito, então Grão-Mestre do GOB, através do Ato 2080 renovou os objetivos do Ato Nº 1617, de 1940. Com o apoio agora firme do Grão-Mestre foi mais fácil o Rito ser uma realidade, e começar a crescer. Foi talvez o renascimento do Rito, quiçá considerado por alguns autores como o ano de sua verdadeira fundação. Podemos dizer que a partir daí realmente o rito começou a se encontrar. Álvaro Palmeira fez as alterações que deveriam ser feitas, deu nova feição aos Rituais com emendas na Constituição e outras providências, nomeou uma comissão de 15 Irmãos com amplos poderes para revisar e reestruturar todo o Rito, para colocá-lo dentro das exigências internacionais para se tornar um Rito regular, dando-lhe uma abrangência universal, separando os graus simbólicos dos filosóficos. Em 10.06.1968 foi firmado um, "Tratado de Amizade e Aliança" entre o GOB e o Supremo Conclave do Rito Brasileiro e ratificado pela Soberana Assembléia Legislativa em 27.07.1968. Em 1973, infelizmente, ocorreu mais uma grave cisão na maçonaria Brasileira. Após desentendimentos entre a cúpula do GOB e alguns Grão-Mestres Estaduais, cerca de dez Grandes Orientes saíram do GOB, constituindo a hoje chamada COMAB (Confederação Maçônica do Brasil).
  • 13. Após esta cisão, Lojas do Rito Brasileiro dos Grandes Orientes dissidentes ficaram sem cobertura para seus graus filosóficos. Em Cataguases, Minas Gerais, em 10.02.1974 foi fundado um Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro pelo Irmão Lysis Brandão da Rocha e mais alguns Irmãos de real envergadura, para dar assistência filosófica às Lojas do Rito em Minas Gerais. Este Supremo Conclave, que teve Lysis como seu lº Grande Primaz, foi registrado como personalidade jurídica no Cartório do registro Geral das Pessoas Jurídicas de Cataguases, MG sob o 460, como "Conclave dos Servidores da Ordem e da Pátria - Supremo Conclave Autônomo para o Rito Brasileiro". Este Supremo Conclave foi fundado pelo menos inicialmente, para atender as Lojas no estado de Minas Gerais, que estavam a descoberto em seus graus superiores antes de realizar tratados com outros Grandes Orientes de outros Estados. Desta forma passou existir no Brasil dois Supremos Conclaves. Um ligado ao GOB e outro ligado à COMAB. Entretanto, a bem da verdade, ambos trabalham em prol do engrandecimento do Rito Brasileiro. O Rito Brasileiro não tem o reconhecimento das Grandes Lojas do Brasil. O Supremo Conclave autônomo de Cataguases fez vários tratados de Amizade com os Grandes Orientes dissidentes, regendo atualmente o Rito na COMAB. O Rito Brasileiro hoje, quer no GOB quer na COMAB, é o segundo Rito mais difundido entre os Ritos adotados no Brasil. Novas Lojas estão sendo fundadas, a sua maneira harmoniosa de ser executado, os seus propósitos cívicos, morais, históricos e culturais, estão fazendo a cada dia mais adeptos. Ele vem se firmando cada vez mais e vem encontrando sua identidade a qual, dentro de mais alguns anos, estará completamente formada.
  • 14. Convém frisar que o Rito Brasileiro é patriótico sem ser nacionalista ou xenófobo. Tanto é verdade que ele prega que "Constitui um dos altos objetivos do Rito o incentivo e a prática do Civismo em cada Pátria". Ele, desde que adaptado a qualquer país, poderá ser usado como sendo o Rito daquele país. Os graus superiores são transparentes, modernos, objetivos, fluentes e lindos. Além de seu desenrolar ser escrito em linguagem moderna e bastante compreensível, não existe aquela autoimprecação onde o elevando na hora de seu juramento fica chamando sobre si as piores pragas e os maiores e trágicos castigos caso seja considerado um mau adepto. O Rito Brasileiro confia mais na palavra do maçom. A palavra de um Homem tem muito mais valor que um juramento forçado, pueril e ambíguo. É um Rito Teísta e a sua concepção de Deus é que ele seja o Supremo Arquiteto do Universo, e não Grande Arquiteto do Universo, pois "grande" não define em profundidade a idéia de Deus para os Maçons do Rito Brasileiro, uma vez que "grande" é um epíteto muito usado freqüentemente para definir coisas imensas. Respeitam-se, porém, as concepções de outros Ritos sem quaisquer restrições. Em que pese os inimigos do Rito Brasileiro, apesar de todos os seus percalços, ele está aí, ele existe, e vai continuar crescendo dentro de seu espaço, sem molestar ou interferir nos outros Ritos, os quais respeita sem contestá-los. Atualmente o Rito tem trinta e três graus a saber: Grau 4: Mestre da Discrição; Grau 5: Mestre da Lealdade; Grau 6: Mestre da Franqueza; Grau 7: Mestre da Verdade; Grau 8: Mestre da Coragem; Grau 9: Mestre da Justiça; Grau 10: Mestre da Tolerância;
  • 15. Grau 11: Mestre da Prudência; Grau 12: Mestre da Temperança; Grau 13: Mestre da Probidade; Grau 14: Mestre da Perseverança; Grau 15: Cavaleiro da Liberdade; Grau 16: Cavaleiro da Igualdade; Grau 17: Cavaleiro da Fraternidade; Grau 18: Cavaleiro Rosa-Cruz ou da Perfeição; Grau 19: Missionário da Agricultura e da Pecuária; Grau 20: Missionário da Indústria e Comércio; Grau 21: Missionário do Trabalho; Grau 22: Missionário da Economia; Grau 23: Missionário da Educação; Grau 24: Missionário da Organização Social; Grau 25: Missionário da Justiça Social; Grau 26: Missionário da Paz; Grau 27: Missionário da Arte; Grau 28: Missionário da Ciência; Grau 29: Missionário da Religião; Grau 30: Missionário da Filosofia Kadosh Filosófico; Grau 31: Guardião do Bem Público; Grau 32: Guardião do Civismo; Grau 33: Servidor da Ordem da Pátria e da Humanidade. Estes graus se distribuem através das várias Oficinas litúrgicas da seguinte maneira: A) Sublimes Capítulos (Graus 4 ao 18) dedicados à Cultura Moral; B) Grandes Conselhos Filosóficos (Câmaras dos graus 19 a 30 - Kadosh) dedicados à cultura artística, científica, tecnológica e filosófica; C) Altos Colégios (graus 31 e 32) dedicados à cultura cívica; D) Supremo Conclave dedicado à síntese humanística.
  • 16. 3 – E o que é Virtude? O Irmão Ambrosio Peters partiu para o Oriente Eterno em 8 de julho de 2003. Nasceu em São Ludgero SC. Foi diretor executivo da Comissão Editorial da Revista “O Prumo” do GOSC. Teve uma ativa vida maçônica e legou-nos bons escritos. O Dicionário de Filosofia de Nicola Abbagnano assim a define em termos filosóficos: “O termo (virtude) designa uma capacidade qualquer ou excelência, seja qual for a coisa ou o ser a que pertença. Os seus significados específicos podem ser reduzidos a três: l.º - capacidade ou potência em geral; 2º - capacidade ou potência própria do homem; 3º - capacidade de natureza moral, própria do homem”. Expliquemos esses três sentidos. 1. O primeiro desses significados se refere às qualidades materiais ou físicas de qualquer ser, inclusive do homem. São as virtudes da água, do ar, ou como as virtudes naturais dos seres vivos de respirar, reproduzir-se, ou do homem de raciocinar, de ser bípede etc. Esse significado se refere a qualidades não adquiridas, mas próprias da natureza de cada ser, tanto em razão de sua composição química como em razão de sua estrutura orgânica ou de sua evolução natural. São as qualidades e as capacidades naturais que os seres em geral manifestam, desde os átomos até os seres organizados
  • 17. superiores. 2. O segundo significado diz respeito às habilidades próprias do ser humano, como tocar um instrumento musical, saber usar um machado, saber escrever, pintar, ler, raciocinar logicamente etc. São na verdade destrezas, habilidades ou capacidades de execução de alguma atividade, adquiridas através de exercícios e experiências, tanto em nível corporal como em nível mental. São as qualidades adquiridas pelo aprendizado. 3. O terceiro sentido de virtude diz respeito ao comportamento moral resultante do exercício do livre arbítrio e, portanto, diz respeito exclusivamente ao homem. É exatamente desse terceiro sentido, o comportamento moral, que nos interessa como Maçons, pois somente ele diz respeito exclusivamente à educação do espírito, uma tarefa extremamente valorizada dentro da Maçonaria porque conduz ao comportamento moral e a generosidade. Comportamento moral é a pratica da solidariedade humana em todos os sentidos, e que pode ser manifestada de infinitas maneiras, pois são infinitas as maneiras que nos podem conduzir na pratica da solidariedade. Podemos, por exemplo, trabalhar com dedicação para tirar o homem de sua ignorância, podemos ajudar o nosso semelhante a superar suas necessidades materiais, podemos nos colocar ao lado do nosso semelhante em suas dores mais profundas, podemos estar ao lado dele quando abatido em seus males corporais, enfim há tantos meios de praticar a solidariedade. Para que um determinado comportamento moral possa ser considerado uma virtude não é suficiente a prática de atos morais esporádicos ou isolados. É necessário antes de tudo haver uma continuidade, um hábito, um estado de espírito
  • 18. sempre ativo e presente na consciência, a cada dia e a cada momento. Postas essas considerações iniciais podemos dizer que a generosidade é uma virtude, e assim sendo ela é um estado de espírito de ser bom em um sentido moral e geral, não só em determinadas ocasiões ou apenas em determinados ambientes. Ser generoso, por exemplo, não é ser compreensivo e amável para com seus familiares no recesso do seu lar e ser duro e inflexível com os subalternos no seu trabalho. Ser generoso é ser bom e compreensivo com a família, é lembrar-se dela o dia inteiro e levar a mesma generosidade aos colaboradores fora do lar. Ser generoso não é ser bom e fraterno no interior de nossas lojas e nos encontros sociais e esquecer-se da condição de maçom no dia- a-dia. A generosidade não é feita de impulsos ou a prestações. Sendo um estado de espírito, ela deve estar presente em nosso espírito em tempo integral. A verdadeira generosidade deve ser parte integrante tanto do nosso consciente quanto do nosso inconsciente. É algo que deve transcender o nosso dia- a-dia. Ser altruísta, ser filantropo, ser fraterno são faces da virtude da generosidade. Na verdade o altruísmo, a filantropia, a fraternidade se completam reciprocamente, pois ninguém pode ser altruísta sem ser filantropo ou sem ser fraterno. Detenhamo-nos um pouco sobre cada uma dessas faces, que também são virtudes cada uma por si. O altruísmo visto como virtude é, na definição de Augusto Comte, viver para os outros. Ser altruísta é dominar os instintos egoístas, que existem naturalmente em todo o ser humano. Isso promove o afloramento das inclinações benévolas que também estão sempre presentes. O altruísmo faz com que o homem concilie sua satisfação pessoal com o
  • 19. bem estar e a satisfação de seus semelhantes, de sua comunidade, de sua família, de seus irmãos. Os instintos naturais de benevolência por si não constituem o altruísmo. O compõem somente se o homem consegue dar- lhes caráter de habitualidade. Esses instintos afloram esporadicamente como móveis de comportamento e é necessário tornar o altruísmo um estado habitual que reduza e abafe continuamente os instintos egoístas, educando-os e tornando-os menos ativos e mais obedientes a vontade. Como ilustração citamos uma cultura agrícola, o milho. Enquanto a planta nasce e cresce é necessária uma permanente atenção para erradicar as ervas daninhas. Depois que as plantas crescem elas por si abafam as plantas daninhas com seu próprio vigor. Filantropia é um sentimento de solidariedade de um homem para com outro homem. É um vínculo que une naturalmente todos os homens em um organismo supra-individual, que é a humanidade. Disse o grande orador romano Cícero “Daí deriva que é também natural a solidariedade recíproca dos homens entre si, porque necessariamente um homem não pode ser estranho a outro homem pelo próprio fato de ser homem”. O termo filantropia deriva do grego “jilanqropia” e significa literalmente amor aos homens, amabilidade, bondade. A filantropia em seu sentido original significava apenas ser amigo dos homens, diferente daquele sentido que lhe empresta o linguajar comum, o de esporádicos e perfunctórios auxílios prestados a semelhantes necessitados, como dar esmolas, por exemplo, um ato que não traz nenhum resultado social nem para o esmoler nem para o esmoleiro. Não se pode ser amigo somente em certas ocasiões e de certas pessoas. A verdadeira filantropia deve estender-se a todos os
  • 20. homens, indistintamente. Filantropia verdadeira é ajudar o semelhante a emergir de sua pobreza material, de seu analfabetismo, de sua ignorância, devolvendo-lhe o amor próprio e a respeitabilidade social. Não é ser filantropo catar algumas moedas no fundo dos bolsos para atender a um hipotético apelo das viúvas e dos pobres, num faz de conta que não minora efetivamente as necessidades de ninguém. Também não é filantropo quem atende ao TS com uma polpuda importância e limita esse exercício de filantropia a essa única vez por semana ou por mês, quiçá a uma vez por ano. Fraternidade (do latim frater - irmão) é a união ou a convivência em harmonia, paz e concórdia como entre irmãos carnais. Esta definição não parte da suposição de que os irmãos de sangue vivam em harmonia permanente, mas sim que existe entre eles um laço natural que os une, no caso um laço biológico, o laço de sangue, que tão profundamente vincula os familiares. É humanamente impossível querer que pessoas das mais variadas índoles, dos mais variados níveis de cultura, ou das mais variadas tradições culturais, ou dos mais variados níveis sociais, vindos das mais diversas religiões ou correntes filosóficas vivam em permanente harmonia pelo simples fato de se terem tornado maçons. A harmonia maçônica, ou Fraternidade Maçônica é conseguida através de um laço que se poderia chamar de cumplicidade maçônica. Essa cumplicidade nasce entre os irmãos a partir do compartilhamento de diversos sigilos, como o aspecto secreto das reuniões, os sinais de reconhecimento, o segredo dos graus, os simbolismos etc., e começa a se formar a partir do momento da iniciação. É essa gama de atos e fatos ligados à estrutura básica da Maçonaria
  • 21. que faz nascer essa ligação de cumplicidade que gera a inconfundível fraternidade Maçônica. Este laço material se reforça com a prática da Filosofia e dos Princípios Maçônicos, principalmente da Generosidade Maçônica. Haverá certamente momentos em que afloram os instintos egoístas ainda não convenientemente dominados, provocando desentendimentos pessoais. Isso é natural que aconteça e há mesmo indivíduos que, depois de se tornarem maçons, após muitos anos não conseguem absorver o verdadeiro sentido do que é uma fraternidade. Não conseguem deixar-se dominar pela cumplicidade maçônica. Nesses momentos deve agir o sentimento de compreensão dos demais irmãos para serenar os ânimos e não deixar os ressentimentos se avolumarem. Importante é não deixar de lutar pela fraternidade a cada dia e a cada instante. As virtudes da generosidade, do altruísmo, da filantropia, da fraternidade, são os elementos por excelência para construir em nosso interior o verdadeiro espírito maçônico.
  • 22. 4 – Biografia de Steve Jobs Extraído do projmaconariaoperativa@googlegroups.com em nome do Ir. Wanderley C. do Nascimento [vaannacister@gmail.com] sex 07/10/2011 16:17 Biógrafo de Steve Jobs publica artigo na "Time" O artista Gennaro Di Virgilio fez boneco de Steve Jobs Em seu ateliê em Nápoles, na Itália, para homenagear O cofundador da Apple. Por Valor SÃO PAULO - Veja a íntegra do artigo de Walter Isaacson, biógrafo de Steve Jobs, que será publicado nesta sexta-feira pela revista Time. A versão em português foi divulgada pelo site da editora Companhia das Letras. A biografia de Jobs deve chegar no dia 24 de outubro às livrarias. (Valor) A saga de Steve Jobs é o mito de criação da revolução digital em grande escala: o início de um negócio na garagem de seus pais e sua transformação na empresa mais valiosa do mundo. Embora não tenha inventado muitas coisas de cabo a rabo, Jobs era um mestre em combinar ideias, arte e tecnologia de uma maneira que por várias vezes inventou o futuro. Ele projetou o Mac depois de apreciar o poder das
  • 23. interfaces gráficas de uma forma que a Xerox não foi capaz de fazer, e criou o iPod depois de compreender a alegria de ter mil músicas em seu bolso de uma forma que a Sony, que tinha todos os ativos e a herança, jamais conseguiu fazer. Alguns líderes promovem inovações porque têm uma boa visão de conjunto. Outros o fazem dominando os detalhes. Jobs fez ambas as coisas, incansavelmente. Em consequência, revolucionou seis indústrias: computadores pessoais, filmes de animação, música, telefones, tablets e publicação digital. Pode-se até adicionar uma sétima: lojas de varejo, que Jobs não chegou a revolucionar, mas repensou. Ao longo do caminho, ele não só produziu produtos transformadores, mas também, em sua segunda tentativa, uma empresa duradoura, dotada de seu DNA, que está cheia de designers criativos e engenheiros ousados que podem levar adiante sua visão. Jobs tornou-se assim o maior executivo de nossa época, aquele que com maior certeza será lembrado daqui a um século. A história vai colocá-lo no panteão, bem ao lado de Edison e Ford. Mais do que ninguém de seu tempo, ele fez produtos que eram completamente inovadores, combinando o poder da poesia com processadores. Com uma ferocidade que poderia tornar o trabalho com ele tão perturbador quanto inspirador, também construiu o que se tornou, ao menos por um período do mês passado, a empresa mais valiosa do mundo. E foi capaz de infundir nela a sensibilidade para o design, o perfeccionismo e a imaginação que fizeram da Apple, com toda probabilidade, mesmo em décadas futuras, a empresa que melhor prospera na intersecção entre arte e tecnologia. No início do verão de 2004, recebi um telefonema de Jobs. Ele havia sido intermitentemente amigável comigo ao longo dos anos, com rajadas ocasionais de intensidade, em especial quando lançava um novo produto que queria na capa da Time ou em programa da CNN, lugares em que eu trabalhava. Mas agora que eu não estava mais em nenhum desses lugares, não tinha notícias frequentes dele. Conversamos um pouco sobre o Instituto Aspen, para o qual eu havia recentemente entrado, e o convidei para falar no nosso campus de verão no Colorado. Ele disse que ficaria feliz de ir, mas não para estar no palco. Na verdade, queria dar uma caminhada comigo para que pudéssemos conversar. Isso me pareceu um pouco estranho. Eu ainda não sabia que dar uma longa caminhada era a sua forma preferida de ter uma conversa séria. No fim das contas, ele queria que eu escrevesse sua biografia. Eu havia publicado recentemente uma de Benjamin Franklin e estava escrevendo outra sobre Albert Einstein, e minha reação inicial foi
  • 24. perguntar, meio de brincadeira, se ele se considerava o sucessor natural naquela sequência. Supondo que ele estava no meio de uma carreira oscilante, que ainda tinha muitos altos e baixos pela frente, eu hesitei. Não agora, eu disse. Talvez em uma década ou duas, quando você se aposentar. Mas depois me dei conta de que ele havia me chamado logo antes de ser operado de câncer pela primeira vez. Enquanto eu o observava lutar contra a doença, com uma intensidade incrível, combinada com um espantoso romantismo emocional, passei a achá-lo profundamente atraente, e percebi quão profundamente sua personalidade estava entranhada nos produtos que ele criava. Suas paixões, o perfeccionismo, os demônios, os desejos, o talento artístico, o talento diabólico e a obsessão pelo controle estavam integralmente ligados a sua abordagem do negócio, e decidi então tentar escrever sua história como estudo de caso de criatividade. A teoria do campo unificado que une a personalidade de Jobs e os produtos começa com sua característica mais saliente, a intensidade. Ela era evidente já nos tempos de escola secundária. Naquela época, ele já começara com as experiências que faria ao longo de toda a sua vida com dietas compulsivas – em geral, somente de frutas e legumes – de tal modo que era tão magro e firme quanto um whippet. Ele aprendeu a olhar fixo para as pessoas e aperfeiçoou longos silêncios pontuados por rajadas em staccato de fala rápida. Essa intensidade estimulou uma visão binária do mundo. Os colegas se referiam à dicotomia herói/cabeça de bagre; você era um ou o outro, às vezes no mesmo dia. O mesmo valia para produtos, ideias, até para a comida: As coisas ou eram “a melhor coisa do mundo” ou uma droga. Era capaz de provar dois abacates, indistinguíveis para os mortais comuns, e declarar que um deles era o melhor já colhido e o outro, intragável. Julgava-se um artista, o que incutiu nele a paixão por design. No início da década de 1980, quando estava construindo o primeiro Macintosh, não parava de exigir que o projeto fosse mais “amigável”, um conceito estranho aos engenheiros de hardware da época. Sua solução foi fazer o Mac evocar um rosto humano, e chegou a manter a faixa acima da tela fina para que não fosse uma cara de Neanderthal. Jobs compreendia intuitivamente os sinais que um projeto adequado emite. Quando ele e seu companheiro de projeto Jony Ive construíram o primeiro iMac, em 1998, Ive decidiu que o aparelho deveria ter uma alça situada na parte superior. Era uma coisa mais brincalhona e semiótica do que funcional. Tratava-se de um computador de mesa.
  • 25. Não muitas pessoas iriam carregá-lo para cima e para baixo. Mas a alça emitia um sinal de que você não precisava ter medo da máquina, que podia tocá-la e ela lhe obedeceria. Os engenheiros objetaram que aquilo aumentaria o custo, mas Jobs ordenou que fizessem daquele jeito. Sua busca pela perfeição levou à compulsão de que a Apple tivesse um controle de ponta a ponta de todos os seus produtos. A maioria dos hackers e aficionados gostava de personalizar, modificar e conectar coisas diferentes em seus computadores. Para Jobs, tratava-se de uma ameaça para uma experiência de usuário inconsútil de ponta a ponta. Seu parceiro inicial Steve Wozniak, um hacker nato, discordava. Ele queria incluir oito slots no Apple II para que os usuários pudessem inserir as placas de circuito menores e os periféricos que quisessem. Jobs concordou com relutância. Mas, alguns anos mais tarde, quando construiu o Macintosh, ele o fez à sua maneira. Não havia slots extras ou portas, e chegou mesmo a usar parafusos especiais para que os aficionados não pudessem abri-lo e modificá-lo. Seu instinto de controle significava que ele tinha urticária, ou algo pior, ao contemplar o excelente software da Apple rodando em hardwares ruins de outras empresas, e também era alérgico à ideia de aplicativos ou conteúdos não aprovados poluindo a perfeição de um dispositivo da Apple. Essa capacidade de integrar hardware, software e conteúdo em um sistema unificado lhe possibilitava impor a simplicidade. O astrônomo Johannes Kepler, declarou que “a natureza ama a simplicidade e a unidade”. O mesmo acontecia com Steve Jobs. Isso o levou a decretar que o sistema operacional do Macintosh não estaria disponível para o hardware de qualquer outra empresa. A Microsoft seguiu a estratégia oposta, permitindo que seu sistema operacional Windows fosse promiscuamente licenciado. Isso não produziu os computadores mais elegantes, mas levou a Microsoft a dominar o mundo dos sistemas operacionais. Depois que a fatia de mercado da Apple caiu para menos de 5%, a estratégia da Microsoft foi declarada vencedora no reino do computador pessoal. A longo prazo, no entanto, o modelo de Jobs mostrou ter algumas vantagens. Sua insistência na integração de ponta a ponta deu à Apple, no início do século XXI, uma vantagem no desenvolvimento de uma estratégia de hub digital, o que permitiu que seu computador de mesa se ligasse perfeitamente a uma variedade de dispositivos portáteis e gerenciasse seu conteúdo digital. O iPod, por exemplo, fazia parte de um sistema fechado e totalmente integrado. Para usá-lo, era preciso utilizar o software iTunes da Apple e baixar conteúdos da iTunes Store. Em consequência, o iPod, tal como o iPhone e o iPad que vieram
  • 26. depois, eram um deleite elegante, em contraste com os canhestros produtos rivais que não ofereciam uma experiência perfeita de ponta a ponta. Para Jobs, a crença em uma abordagem integrada era uma questão de retidão. “Não fazemos essas coisas porque somos malucos por controle”, explicou. “Nós as fazemos porque queremos fazer grandes produtos, porque nos preocupamos com o usuário e porque gostamos de assumir a responsabilidade por toda a experiência, ao invés fabricar a porcaria que outros fazem.” Ele também acreditava que estava prestando um serviço às pessoas. “Elas estão ocupadas fazendo o que sabem fazer melhor e querem que façamos o que fazemos melhor. Suas vidas estão ocupadíssimas; elas têm mais coisas a fazer do que pensar em como integrar seus computadores e dispositivos.”. Em um mundo cheio de dispositivos inúteis, software pesados, mensagens de erro inescrutáveis e interfaces irritantes, a insistência de Jobs em uma abordagem integrada levou à criação de produtos surpreendentes, caracterizados por uma experiência de usuário deliciosa. Usar um produto da Apple podia ser tão sublime quanto caminhar em um dos jardins zen de Quioto que Jobs amava, e nenhuma dessas experiências foi criada pela adoração no altar da abertura ou deixando mil flores florescem. Às vezes é bom estar nas mãos de um maníaco por controle. Há algumas semanas, visitei Jobs pela última vez em sua casa de Palo Alto. Ele se mudara para um quarto no andar de baixo, porque estava fraco demais para subir e descer escadas, e estava encolhido com um pouco de dor, mas sua mente ainda estava afiada e seu humor vibrante. Conversamos sobre sua infância, e ele me deu algumas fotos de seu pai e da família para usar em minha biografia. Como escritor, estou acostumado a manter distanciamento, mas fui atingido por uma onda de tristeza quando tentei dizer adeus. A fim de disfarçar minha emoção, fiz a pergunta que ainda me deixava perplexo. Por que ele se mostrara tão disposto, durante quase cinquenta entrevistas e conversas ao longo de dois anos, a se abrir tanto para um livro, quando costumava ser geralmente tão discreto? “Eu queria que meus filhos me conhecessem”, disse ele. “Eu nem sempre estava presente, e queria que eles soubessem o porquê disso e entendessem o que fiz.”
  • 27. 5 – Destaques JB Loja Fraternidade Alcantarense A Loja Fraternidade Alcantarense nr. 3.393 de São Pedro de Alcântara (Grande Florianópolis) que trabalha no Rito Adonhiramita, tem Sessão Ordinária em grau de Aprendiz e Companheiro. Será neste sábado (08) em seu Templo próprio, às 10h00. Ás 14h00 no mesmo Templo, Elevação para o Grau 22. JB News em 2012 A partir de 1º. de janeiro estamos planejando em melhorar um pouco mais o seu visual, diagramação e conteúdo. É possível que até tenhamos outro provedor para, paralelamente, expedirmos nossos e- mails, evitando, desta forma, algum contratempo face ao sempre crescente número de assinantes. As sugestões serão bem aceitas.
  • 28. ARBLS União e Silêncio nr. 1582 – SMPW Quadra 5 Conj, 14 Lote 9 – Núcvleo Bandeirantes – DF
  • 29. A LEI ...A JUSTIÇA “ Lei !...Ora a Lei ! “ Andam os pérfidos, à revelia ! Tantos são, que nem bem sei Causando, pois, agonia ! Quiçá por más referências De mal legado que contagia Aos que já tem tendências À improbidade, à hipocrisia ! A população fica cética Mais e mais, a cada dia ! Pela falta de moral, de ética, Que por todo canto irradia ! Esquecem-se os vezeiros Da tão frenética cobiça, Que há planos sobranceiros Diferindo a Lei da Justiça !!!
  • 30. Regras terrenas e dos céus Acima d’alguma utopia Encobertas por finos véus Que a tudo e a todos, vigia! Pobre quem as ultrapassa ! Quer por ganância ou fobia Pois cairá em desgraça E pagará pela picardia ! A aplicação do que é “justo” Até morosa, mas, não tardia ! É um preceito augusto Tal qual reza...a Maçonaria !!! Ir Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169 São B. do Campo - SP