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JB NEWS
Informativo Nr. 1.968
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Academia Catarinense Maçônica de Letras (Membro)
Loja Templários da Nova Era nr. 91(Obreiro)
Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Membro Honorário)
Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (Correspondente)
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (Correspondente)
Nesta edição:
Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e
www.google.com.br
Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste
informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Saudações, Prezado Irmão!
Índice do JB News nr. 1.968 – Florianópolis (SC) –domingo, 21 de fevereiro de 2016
Bloco 1–Almanaque
Bloco 2-IrJeronimo Borges – (Editorial) Para fazer o JB News
Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi (Coluna do Irmão João Gira) – Gravidade – Força de Atração
Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – O Rito Moderno ou Francês – (3ª. parte Final)
Bloco 5-IrHercule Spoladore – Modelos de Maçonaria
Bloco 6-IrJoão Anatalino Rodrigues - Subindo a Escada de Jacó
Bloco 7-Destaques JB – Hoje com versos do Irmão e Poeta Sinval Santos da Silveira
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Livros de artigos nos Graus de
Aprendiz, Companheiro e Mestre
Publicados na Revista O PRUMO.
Durante o período de 1970 a 2015.
Pedidos: site http://www.gosc.org.br
Ou pelo telefone: (48) 3952-3300


1 – ALMANAQUE
Hoje é o 52º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente)
Faltam 314 dias para terminar este ano bissexto
É o 127º ano da Proclamçaõ da República;
194º da Independência do Brasil e
516º ano do Descobrimento do Brasil
Dia glorioso para o Exército Brasileiro:Tomada de Monte Castelo na Itália (1945)
Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico,
POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar
atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado.
Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária.
L I V R O S
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 1431 - Começa o julgamento de Joana d'Arc.
 1468 - O Infante D. Fernando, Duque de Viseu e Donatário das Ilhas dos Açores, concede ao fidalgo
flamengo Joss van Hurtere a Capitania da Ilha do Faial.
 1543 - Batalha de Wayna Daga, na Etiópia, onde os exércitos português e etíope, comandados pelo
imperador da Etiópia, Gelawdewos, derrotam as tropas muçulmanas invasoras comandadas pelo emir de
Zeila Ahmed Granhe.
 1560 - Mem de Sá chega à Baía de Guanabara para atacar o forte Coligny
 1764 - O Tribunal de King's Beach declara John Wilkes culpado por ter editado Essay on a Woman e
reeditado o número 45 do North Briton.
 1804 - A primeira locomotiva a vapor auto-propulsada sai à rua da Pen-y-Darren ironworks no País de
Gales.
Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki)
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
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 1848 - Publicação do Manifesto Comunista.
 1895 - Alfred Dreyfus, oficial francês acusado injustamente de traição, é deportado para a Ilha do Diabo
 1916 - Primeira Guerra Mundial: em França começa a Batalha de Verdun.
 1925 - A revista The New Yorker é lançada ao público.
 1945 - Tomada do Monte Castelo pela Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial.
 1947 - Em Nova Iorque, Edwin Land faz uma demonstração da primeira câmera instantânea num encontro
da Sociedade Óptica Americana.
 1948 - César Lattes, físico brasileiro, do Estado do Paraná, isola o méson, nova partícula do átomo.
 1948 - a NASCAR é incorporada.
 1953 - Francis Crick e James Watson descobrem a estrutura da molécula de DNA (ou ADN).
 1960 - O líder Cubano Fidel Castro nacionaliza todas as empresas em Cuba.
 1972 - O Presidente americano Richard Nixon visita a República Popular da China para normalizar as
relações entre os dois países.
 1972 - A nave espacial soviética não-tripulada Luna 20 chega à Lua.
 1973 - Sobre o deserto de Sinai, os aviões de combate Israelitas abatem um avião da Libyan Airlines,
matando 108 pessoas.
 1976 - Portugal reconhece oficialmente a República Popular de Angola.
 1988 — O tele-evangelista norte-americano Jimmy Swaggart renuncia, após envolvimento em escândalo
sexual.
 1991 — Fundação do Clube Atlético Sorocaba, São Paulo, Brasil
 2007 — Romano Prodi, então primeiro-ministro da Itália, anuncia que renuncia ao cargo. No entanto, é
demovido da ideia pelo presidente do país, Giorgio Napolitano.
1863 Nasce, na cidade de Desterro, Francisco Antônio das Oliveiras Margarida. Republicano e
abolicionista defendeu estas causas pela imprensa. Foi deputado estadual em várias legislaturas.
1879 Nasce, em Itajaí, Vitor Konder. Advogado, foi homem público e de letras. Pertenceu à Academia
Catarinense de Letras. Morreu no Rio de Janeirto a 6 de agosto de 1941.
1905 Morre, em Joinville, Pedro José de Souza Lobo. Desterrense, foi agrimensor, trabalhando na
construção da Estrada de Ferro D. Francisca.
1887 A Loja “Vigilância e Fé”, de São Borja apela a todas as Lojas do Brasil para evitar um terceiro
reinado sob a princesa Isabel e o conde D’Eu.
1903 Fundada a Loja “Fraternidade Lagunense” Nr. 10 (GLSC) em Laguna
1945 Data festiva do Exército – Conquista de Monte Castelo.*
1959 Fundado o Supremo Conselho de Costa Rica.
1983 Fundada a Loja “Lédio Martins” Nr. 35 (GOSC) em São José.
Fatos históricos de santa Catarina
Fatos maçônicos do dia
(Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
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Ir Jeronimo Borges
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Editor do JB News
(jbnews@floripa.com.br)
Nilza Silva ||Gomes (Pirapama - MG)
Se a letra é miúda, não se pode ler.
Se a letra é grande, quase não tem o que se ler.
Se trata de política, é intrometido.
Se não trata, é monótono.
Se desenvolve a notícia, é mentiroso.
Se não desenvolve, é falho.
Se é satírico, não é sério.
Se chega em tempo, apenas cumpriu a obrigação.
Se chega atrasado, recebe reclamações.
Se não agrada a soberba não gosta
Se usa o linguajar profundo, é esnobe.
Se usa palavras vulgares, não tem qualidade.
Se é sucinto, é superficial.
Se é profundo, é cansativo
2 – Editorial de Domingo – Para fazer o JB News
Jeronimo Borges
3 – Coluna do Irmão João Gira (Gravidade – Força de Atração) -
João Ivo Girardi
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O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja
“Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”
Escreve dominicalmente neste 3º. Bloco.
GRAVIDADE - FORÇA DE ATRAÇÃO
A notícia científica do mês de fevereiro foi a confirmação
física
da teoria da relatividade sobre a existência das ondas gravitacionais.
Mas o que tem a ver a Maçonaria com a Gravidade?
É o que o Irmão João Girardi vai mostrar no presente artigo
“ Quando se coloca o centro de gravidade da vida não na vida mas no ’além’ - no nada - tira-se
da vida o seu centro de gravidade” (Nietzsche).
1. Quando o conhecimento perdeu o medo: Nascemos num mistério, que nos assombra, no
mínimo desde que nos tornamos humanos. Acordamos neste pequeno mundo, coberto de estrelas,
como um bebê abandonado na porta, sem um bilhete para explicar de onde viemos, quem somos,
como nosso universo se formou.
Precisamos descobrir tudo sozinhos. A melhor coisa que tínhamos era a nossa inteligência,
principalmente nosso dom para reconhecer padrões aguçados durante eras de revolução.
Quem era bom em saber o que era presa ou predador, diferenciar plantas venenosas das
nutritivas tinha melhor chance de viver e se reproduzir. Eles sobreviveram e passaram adiante os
genes de reconhecimento de padrões com vantagens óbvias.
Culturas em todo o planeta olharam as mesmas estrelas e viram figuras diferentes no céu.
Usamos esse dom de reconhecer padrões na natureza para ler o calendário no céu. As mensagens
escritas nas estrelas diziam aos nossos antepassados quando acampar e quando ir embora. Quando
viriam as manadas migratórias, as chuvas e o frio. E quando haveria uma trégua.
Ao observarem a conexão do movimento das estrelas e os ciclos sazonais da vida na Terra,
naturalmente concluíram que o que ocorria lá em cima deveria estar direcionado a nós aqui
embaixo.
Faz sentido, certo?
Se o céu fosse um calendário e pusessem um papel em cima o que mais poderia ser além de
uma mensagem?
Em, quando a ordem celestial era repentinamente violada, pelo aparecimento de um cometa,
levavam para o lado pessoal.
E podemos culpá-los?
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Naquela época, não tinham outra explicação lógica para o que estava acontecendo. Foi muito
antes de imaginarem a Terra como um planeta que girava, com eixo inclinado, rodando ao redor
do Sol.
Todas as culturas milenares cometeram o mesmo erro, o cometa deve ser uma mensagem enviada
pelos deuses ou por um determinado deus. E quase sempre, nossos ancestrais concluíam que as
notícias não eram boas.
Não importava se fosse asteca, anglosaxão, babilônio,
hindu. Os cometas eram mensageiros da ruína. A única
diferença entre eles era a natureza do desastre que se
aproximava. De-sastre, do grego: má estrela.
Para os masais do leste da Àfrica um cometa significava
fome. Para os zulus no sul, significava guerra. Para o povo
eghap do oeste significava doença. Os chineses antigos
eram notavelmente sistemáticos. A partir de 1400 a.C.,
começaram a registrar e catalogar as aparições de cometas.
Um cometa de três caudas era calamidade para o estado. Um cometa de quatro caudas era uma
epidemia se aproximando.
O talento humano para reconhecimento de padrões é uma faca de dois gumes. Somos muito
bons para descobrir padrões, mesmo quando não estão realmente lá, algo conhecido como falso
reconhecimento de padrão. Somos famintos por significado, sinais de que nossa existência
pessoal tem um significado especial para o Universo. Assim estamos prontos a enganar a nós
mesmos e aos outros. Ver uma imagem sagrada em um sanduíche de queijo quente ou encontrar
um aviso divino em um cometa. Hoje sabemos de onde os cometas vêm e como se formam.
Nossa nave da imaginação abastecida por partes iguais de Ciência e encanto pode nos levar a
qualquer lugar no espaço e no tempo. Ela pode viajar mais rápido que a luz e mostrar coisas que
não podem ser vistas. E nos leva a um reino misterioso que fica anos-luz da Terra. O que é aquele
enxame de mundos? Foi organizado por seres alienígenas? Não. Apenas pela gravidade. (Texto
do Documentário Cosmos - Netflix).
2. O que é a Gravidade?Analogia bidimensional da distorção no espaço-tempo gerada pela
massa de um objeto. A matéria altera a geometria do espaço-tempo, esta (curva) geométrica que é
interpretado como gravidade.
3. A descoberta que confirma teoria de Einstein e muda modo como vemos Universo: Há 100
anos, Albert Einstein previu a existência de ondas gravitacionais como parte de sua Teoria
Geral da Relatividade. Durante décadas, os cientistas vinham tentando, sem êxito, detectar essas
ondas - fundamentais para entender as leis que regem no Universo. Isso até esta quinta-feira - um
dia que já vem sendo considerado histórico, já que um grupo de cientistas de vários países
anunciou ter conseguido detectar pela primeira vez as chamadas ondas gravitacionais. Essa
comprovação é uma das maiores descobertas da ciência do nosso tempo porque, além de
confirmar as ideias de Einstein, abre as portas para maneiras totalmente novas de se investigar o
Universo. A partir de agora, a astronomia e outras áreas da ciência entram numa nova era. O que
exatamente são ondas gravitacionais? Segundo a teoria de Einstein, todos os corpos em
movimento emitem essas ondas que, como uma pedrinha que afeta a água quando toca nela,
produz perturbações no espaço. A Teoria da Relatividade de Einstein é um pilar da física moderna
que transformou nosso entendimento do espaço, do tempo e da gravidade. E por meio delas
JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 9/32
entendemos muitas coisas: da expansão do Universo até o movimento dos planetas e a existências
dos buracos negros. Essas ondas gravitacionais são basicamente feixes de energia que distorcem
o tecido do espaço-tempo, o conjunto de quatro dimensões formado por tempo e espaço
tridimensional. Assim, qualquer massa em movimento produz ondulações nesse tecido. Até nós
mesmos. E Einstein previu que o Universo estava inundado por essas ondas. Esse efeito, no
entanto, é muito fraco, e apenas grandes massas, movendo-se sob fortes acelerações, podem
produzir essas ondulações em um grau razoável. Assim, quanto maior essa massa, maior é o
movimento e maior são as ondas. Nessa categoria entram explosões de estrelas gigantes, a colisão
de estrelas mortas superdensas e a junção de buraco negros. Todos esses eventos devem irradiar
energia gravitacional na velocidade da luz. E qual a implicação disso? Os objetos também emitem
essas perturbações que acabaram de ser detectadas, mas a partir de agora os físicos poderão olhar
os objetos com as ondas eletromagnéticas e escutá-los com as gravitacionais. Não estamos
falando de expandir um pouco mais o espectro eletromagnético, mas de um espectro totalmente
novo. A especialista afirma as ondas eletromagnéticas dão informações sobre o Universo quando
ele tinha 300 mil anos de idade. Já com as ondas gravitacionais, pode-se ver as (ondas) que
foram emitidas quando o Universo tinha apenas um segundo de idade. É isso que será possível
estudar a partir de agora. Quando as ondas gravitacionais passam pela Terra, o tempo-espaço que
nosso planeta ocupa deve se alternar entre se esticar e se comprimir. Pense em um par de meias:
quando você as puxa repetidas vezes, elas se alongam e ficam mais estreitas. É fácil especular que
as maiores revelações virão de áreas cujas dúvidas sequer foram levantadas. Sempre foi esse o
caso quando novas técnicas de observação são descobertas. Mas considere agora só a Teoria da
Gravidade. Por mais brilhante que Einstein fosse, sabemos que suas ideias estão incompletas.
(Fonte: site BBC 11/02/2016)
4. Analogia Religiosa: O que é Deus? Os nativos chamam Deus de Grande Espírito. Ou seja:
grande força. Os cristãos o chamam de Espírito Santo, ou seja: força pura Por isso você vai
encontrar na sua leitura da bíblia frases assim: Deus não é homem. (Humanoíde). Deus é espírito.
(Força) Deus é um fogo consumidor (gerador de energia). E por fim: Deus é amor, ou seja: força
de atração.
Os cientistas chamam essa força toda poderosa de Gravidade. Atualmente a gravidade é
conhecida como, Força de Atração. Não existe gravidade zero, e a gravidade está em todo lugar
no universo, por isso se diz que Deus é onipresente, a gravidade é a única força potente, por isso
se diz que Deus é onipotente. A gravidade tudo atrai, por isso Deus é chamado de amor. A
gravidade não foi criada, por isso se diz que Deus sempre existiu. A gravidade não pode ser
vista, por isso ninguém vê Deus. Tire a gravidade e tudo no universo simplesmente desaparece.
O homem é templo de Deus: Todo ser vivo que anda, nada, rasteja ou voam, tem certa
liberdade da gravidade. É aqui e não em regras éticas e morais que se aplica o livre arbítrio. Mas,
na ocasião da morte todo ser vivo perde seu livre arbítrio e caem por terra, puxado pela gravidade.
Aquilo que lhe animava, lhe dava equilíbrio destacado pelo livre arbítrio, não estar mais nele,
integrou-se a grande força de atração. Por isso que se diz, que morrendo o homem seu espírito
volta para Deus...
MAÇONARIA
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1. Complemento I à 2ª Instrução Companheiro. GLSC, 2001: Geometria, Gravidade, Gênio
e Gnose. Fartura e Abundância.
[...] O ser humano - como de resto todos os animais - não é uma simples reunião de elementos
químicos reagindo numa proveta de laboratório, satisfazendo uma equação química
preestabelecida. É um ser que tem vida, com características particularíssimas não pertencentes às
inter-relações físico-químicas. Além de ser vivo, também è ser que pensa, e por isso evolui em
diversas direções ou sentidos. Evolui porque tem inteligência e é sociável. Pertence, sim, ao reino
animal, mas é um ser eminentemente gregário (vive em bando). Evolui porque tem consciência de
sua natureza e de seu destino - dois fatores decisivos para não apenas o progresso social, como
também para a paz e a compreensão entre todos os homens. Em que direção, ou direções se
projeta a evolução humana? As leis evolucionistas conduzem a que espécie de sociedade humana?
A luta pela sobrevivência permitirá que se chegue a um clímax social áureo onde o homem se
sinta verdadeiramente irmão do outro homem? São suficientes estas perguntas dirigidas àquele
que pretender buscar as respostas, as quais certamente não apenas justificarão, mas também
explicarão porque e como a Fraternidade, a União, a Solidariedade, assemelhadas às forças
gravitacionais, ligam os homens uns aos outros.
A evolução humana se sujeita a duas espécies de variações: Uma, devido a condições
ambientais, como o clima, o solo, provisão alimentar, etc., que se ligam à adaptação o organismo
do homem ao meio em que vive; a outra, devido a mutações genéticas que produzem efeitos no
organismo, produzindo nele alterações graduais e contínuas, capaz de adaptá-lo cada vez mais ao
seu meio ambiente e à sua maneira própria de viver. Essas mutações graduais e constantes no
complexo hereditário é que, em última análise, determina o processo de seleção, tanto no
organismo quanto em suas características e capacidades, e em função das relações que se
estabelecem entre ele e o meio ambiente. É esse processo seletivo que acaba realizando a evolução
progressiva, não somente do ser humano, mas também de outros tipos de animais, permitindo
sejam alcançados níveis elevados e, termos de organização.
Um outro critério para esse progresso evolutivo está em que o homem possui órgãos sensoriais
de maior alcance e um cérebro que, da experiência vivida, permite aumentar o poder de
aprendizagem e a capacidade de resolução de problemas. Sua significativa capacidade cúbica
craniana permite um expressivo progresso tecnológico, tanto que fabricou a fabrica, usou e usa
ferramentas. Esse progresso abriu o caminho para outros, seguindo-se a descoberta do fogo, o
desenvolvimento da agricultura e as técnicas do pastoreio, que foram esses três, as mais remotas
bases da Civilização, notadamente quando se veem as construções, as irrigações canalizadas, os
cultivos e os transportes das coisas produzidas. Está historicamente comprovado que foi o uso e o
desenvolvimento das ferramentas o fator preponderante para o surgimento das comunidades. Se os
homens vivessem isolados, no padrão Robinson Crusoé estariam todos sujeitos à mesma lei fatal
da morte; neste caso, suas habilidades individualmente adquiridas ao longo da vida não poderiam
ser transmitidas. Mas vivendo comunitária, gregariamente, o que foi inventado foi transmitido aos
outros membros da comunidade. E isso só foi possível por que existia essa atração, essa
gravidade que obrigava os homens a se unirem, a se solidarizarem no contexto de uma vida
socializada que iria se tornando cada vez mais intensa e elaborada, particularmente após o
aprendizado do uso da palavra, através da qual se comunicava as realizações e estabeleciam-se
os benefícios da cooperação entre uns e outros. Esse tão longínquo passado do homem foi a raiz
do seu atual domínio da Natureza, a base da sua civilização e da sua cultura, a motriz do seu
pensamento atual, que acabou garantindo a união dos homens civilizados nas mais intricadas
formas de sociedade, onde se fixou uma interdependência organizada dentro de uma vida ética,
como seu pressuposto.
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A vida social ensinou ao homem que a sua proteção está nela porque reciprocamente todos se
ajudam, todos se unem para gozar da experiência que os outros membros do grupo transmitem
entre si. Numa comunidade humana todas as ações são cooperativas, levando a que seus membros
mutuamente se compreendam e se comuniquem; mas também, em reciprocidade, transmitem
informações, instruções, deliberações e planos. É esse o mais rudimentar princípio de
solidariedade social e da fraternidade humana. Isto porque essa solidariedade, essa coesão, essa
atração recíproca converte-se em instrumento absolutamente necessário na luta pela vida - uma
luta que não é individual, mas coletiva, em regime de cooperação entre todos os integrantes dessa
comunidade. É uma luta que traduz e envolve todas as experiências hauridas por todos e cada um
dos seus membros, já que são elas, em boa parte, as responsáveis pelo desenvolvimento, pelo
progresso social. A cooperação fraternal entre os homens é, na sociedade atual, a mola mestra da
própria sobrevivência, pois já não há mais lugar para as práticas individualistas. Entre os mais
elevados valores humanos há uma espécie de regra de ouro que todos regem, que a todos esses
valores se sobrepõem: O sentimento de solidariedade como ideal necessário à própria preservação
da sociedade, e até da própria Civilização de que hoje somos possuidores, sob pena de não ser
possível alcançar as finalidades verdadeiramente humanas que ela se propôs atingir. Este é o
sentido metafórico - dentro da maior síntese possível - que a Maçonaria se vale da Gravidade,
enquanto fenômeno físico, para realçar a indispensabilidade da união, da atração, da
solidariedade, da fraternidade, como elos imantados que ligam e levam a que os homens se
unam e possam participar da construção universal que a Geometria tracejou.
2. Rituais: (...) A nossa Loja é coberta por uma abóbada azul, semeada de estrelas e nuvens, na
qual circulam o Sol, e a Lua e inúmeros outros astros, que se conservam em equilíbrio pela
atração de uns sobre os outros. (RA).
(...) O que significa a letra G? Geometria, Gravidade, Gênio, Gnose.
(...) Em que pode a Gravidade interessar à Maçonaria? A atração universal, que tende a
aproximar os corpos na ordem física, corresponde, na ordem social, a uma força misteriosa
análoga, que tende à reunião e, mesmo, à fusão das almas. Corresponde à força que une os
corações; que assegura a solidez do edifício maçônico, cujos materiais são seres vivos, unidos e
indissolúveis pela profunda afeição que sentem uns pelos outros. O Amor Fraternal é, na
Maçonaria, o princípio vital de ordem, harmonia e estabilidade, assim como a Gravidade o é
dos corpos celestes. (RC).
Finalizando: Einstein também tinha seu lado humorístico, dizia ele: A lei da gravidade não pode
ser responsabilizada pelo fato de uma pessoa cair de amores por outra.
4 – O Rito Moderno ou Francês (3ª parte – Final) –
José Ronaldo Viega Alves
JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 12/32
O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves*
escreve aos domingos.
O RITO MODERNO NO BRASIL. AS PECULIARIDADES. O RITO
MODERNO E A TENTATIVA DE AFASTAR AS TENDÊNCIAS
RELIGIOSAS E DOGMÁTICAS. (3ª PARTE - FINAL)
*Irmão José Ronaldo Viega Alves
ronaldoviega@hotmail.com
Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna”
Oriente de S. do Livramento – RS.
“El Rito Francés se caracteriza por una desnudez, un rigor al servicio de
la liberación del hombre y esto es lo fundamental, incluso diríamos el
fundamento del mismo. El ceremonial sobrio y el comentario reducido dejan a
cada cual su parte de búsqueda y expresión. (...) El Rito Francés preserva la
‘tradición iniciática’, respondiendo para quien lo desee a una demanda de
espiritualidad sin dogma, de búsqueda ahora y siempre. (“El Ojo Que Todo Ve”,
pág. 121, Daniel Pelúas, 2012)
***Resumo da 2ª Parte
No capítulo anterior vimos um apanhado bem razoável de opiniões e
comentários mosrando o consenso de vários autores com referência à data da
criação do Rito, ou seja, no ano de 1761.
Também, mais algumas definições sobre doutrinas, de maneira
específica, o Deísmo e o Teísmo, muito citadas pelos autores quando alguns
aspectos do Rito Moderno são aprofundados.
Além do mais, foram expostas as ideias do Irmão José Castellani,
diretamente relacionadas àquela que é uma das perguntas mais comuns a
respeito do Rito Moderno: Ateu ou Adogmático?
Por último, as questões que dizem de perto ao Rito em relação às
religiões, assim como, sobre à Maçonaria e as religiões.
O RITO MODERNO NO BRASIL
O Irmão Joaquim Roberto Pinto Cortez, em seu livro “Maçonaria - Conceitos Litúrgicos...”,
faz os seguintes comentários sobre o Rito Moderno no Brasil:
“Apesar de estar entre os primeiros Ritos que adentraram no País e ser utilizado pelo Grande Oriente
do Brasil desde a sua fundação, o Rito Moderno enfrentou enormes problemas para o seu crescimento.
A introdução do Rito Escocês Antigo e Aceito entre nós, com sua sequência de trinta e três Graus e
títulos, algumas vezes, pomposos, caiu no gosto da Maçonaria brasileira e hoje é praticado por mais de
95% das Lojas existentes em território brasileiro. Este número reduzido de Lojas praticantes do Rito
Moderno contribui, sobremaneira, para que ele seja, também, pouco conhecido e estudado por nós.”
Por outro lado, o Irmão Renato Rodrigues da Silva em seu artigo “O Rito Moderno”, assim
escreveu, sobre o Rito Moderno em terras brasileiras:
“Quanto ao Brasil, não se sabe exatamente quando este rito chegou aqui, e ainda há controvérsias se
realmente teria sido o primeiro rito a chegar, pois há quem afirme ter sido o Rito Adonhiramita. De
JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 13/32
qualquer maneira, os dois ritos existiam em Portugal e na França, e como era para um destes dois
países que os jovens das classes mais abastadas iam estudar, lá acabavam sendo iniciados na
Maçonaria e, ao retornarem ao Brasil, abriam ou se filiavam a Lojas de um dos dois ritos. Quando da
Independência do Brasil, todas as Lojas do então Grande Oriente Brasílico eram do Rito Moderno. D.
Pedro I, apesar de ser maçom, tinha medo que a Maçonaria lhe afrontasse o poder, de forma que
fechou o Grande Oriente Brasílico em 22 de Outubro de 1822, ou seja, logo após a Independência.
Quando o Grande Oriente foi refundado, já com o nome de Grande Oriente do Brasil, após ter ficado
fechado por quase 10 anos, todas as lojas que constituíram sua re-fundação também eram do Rito
Moderno. E este Rito ficou sendo o Rito majoritário do Brasil por muito tempo, sendo um Rito
importante na formação de diversas lideranças brasileiras do século XIX, tendo tido destacada atuação
na Independência do Brasil, nas leis que culminaram na libertação dos escravos (Lei Euzébio de
Queiroz; Lei do Ventre Livre e a própria Abolição da Escravatura) e na campanha republicana.”
PECULIARIDADES DO RITO
OS GRAUS
Em 1782 foram estabelecidos pelo Grande Oriente de França os sete Graus e são os que
até hoje permanecem.
Os Graus simbólicos de Aprendiz, Companheiro e Mestre e os Graus Capitulares: Eleito
Secreto, Eleito Escocês, Cavaleiro do Oriente e Cavaleiro Rosa-Cruz. Aliás, sobre este último Grau que
foi citado, o Irmão Renato Rodrigues da Silva tem um comentário e uma pergunta bastante
interessante. Vejamos:
“Essa acusação acabou caindo, por extensão, ao Rito Moderno, que é muitas vezes julgado como um
rito ateu e materialista por quem não o conhece com a mínima profundidade. Basta, para isso,
verificarmos que o 18º grau do R.E.E.A. que é considerado o grau mais espiritualista do escocesismo,
nada mais é que o 7º grau do Rito Moderno. Desta forma, como chamar o Rito Moderno de
materialista?”
UM POUCO SOBRE A RITUALÍSTICA
No “Vade-Mécum Maçônico” temos o seguinte:
“A principal diferença, em relação ao R.’.E.’.A.’.A.’. é a ausência de Diáconos e do Porta Espada.
Também temos as inversões de lugares em Loja dos ‘Secretário/Orador/Chanceler/Tesoureiro; 1º/2º
Vigilantes e o Mestre de Harmonia fica na Coluna do Norte.”
O Irmão Joaquim Roberto Pinto Cortez, em seu livro “MAÇONARIA - Conceitos
Litúrgicos...”, comenta bem mais:
“O Rito Moderno tem como Livro da Lei a sua própria Constituição, não havendo, porém, a Cerimônia
de Abertura do Livro, quando do início dos trabalhos. Depois de uma série de preliminares, inclusive
sem a transmissão da Palavra Sagrada, mesmo porque o Rito não possui a figura dos Diáconos, o
Venerável Mestre dá a bateria do Grau, no que é seguido pelos dois Vigilantes e diz: ‘A mim meus
Irmãos: pelo Sinal, pela Bateria e pela Aclamação. Estão abertos nossos trabalhos. Sentemo-nos’.
Coloca em seguida o Esquadro e o Compasso, na posição do Grau, sobre o Livro da Lei. (...) A
Administração da Loja é feita por dezessete Oficiais, sendo que o Mestre de Cerimônias e o Cobridor
portam Espadas que devem ser mantidas sempre eretas e com a ponta voltada para cima. O Rito
possui a inversão das Colunas sendo que a Coluna ‘J’ fica ao Norte e a ‘B’ ao Sul. Os Vigilantes
sentam-se à frente destas Colunas e voltadas para o Oriente, sendo que o Primeiro Vigilante ocupa a
Coluna do Sul com os Companheiros e o Segundo Vigilante fica ao Norte com os Aprendizes. Todos os
demais Oficiais acompanham a inversão dos Vigilantes em suas Colunas. Assim iremos encontrar o
Orador na Coluna do Sul, o Secretário na coluna do Norte e assim por diante. A Bateria do Grau é
dada por três pancadas sendo as duas primeiras rápidas e a terceira depois de ligeira pausa (oo-o). A
aclamação é inspirada pelo lema adotado pela Revolução Francesa: -Liberdade – Igualdade –
Fraternidade. A cor do Rito é o azul que deve aparecer em seus Aventais, faixas e nas paredes dos
Templos.”
MAIS PECULIARIDADES
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O Irmão José Castellani também escreveu sobre as peculiaridades do Rito. Destaco as
seguintes:
_ O Templo do Rito é muito semelhante ao do Escocês, mas, não possui colunas zodiacais nem
decoração estelar no teto (bastando, simplesmente a representação do Sol, no Oriente, e da Lua, no
Ocidente, além das cores representando a transição da luz do Oriente para as trevas do Ocidente); o
Pavimento Mosaico não é obrigatório e a decoração do Templo é, como nos ritos de York, Schröeder e
Adoniramita, toda azul (diferente do Escocês que deve ter algumas coisas de vermelho – dossel,
cortinas e almofadas, por exemplo – pois a cor do Rito é vermelha). (...)
_ Não há Altar dos Juramentos, sendo os compromissos (como se diz no Rito) tomados sobre a mesa
do Venerável Mestre.
_ Na Europa, já voltou a ser utilizado, na maior parte das Lojas, o Livro da Lei Sagrada; no Brasil,
todavia, ainda não se voltou a esse uso e o comum é se encontrar, sob o conjunto de Esquadro e
Compasso, a Constituição da Obediência, o Regulamento da Loja, ou a original Constituição de
Anderson.
_ A preparação do candidato à iniciação é feita pelo 1º Experto, de maneira quase idêntica à do Rito
Escocês Antigo e Aceito, mas com uma grande diferença em relação a ele e aos demais Ritos: não
existe o desnudamento parcial do candidato.
DAS QUESTÕES POLÊMICAS
No trabalho anterior vimos algumas explanações sobre essa que é uma das questões
mais polêmicas sobre o Rito e talvez a mais utilizada quando se trata de classificá-lo, ou ateu ou
adogmático. Também outra questão polêmica, a que envolve a ausência da Bíblia sobre o Altar, e que
vai contra o ‘Landmark’ nº XXI já foi abordada, sendo que constou no trabalho anterior no subtítulo ‘A
Proposição do Reverendo Desmons: Motivos para uma Excomunhão?’, e onde foram citadas as
opiniões de Jules Boucher e Oswald Wirth.
Na sequência, veremos sobre a supressão da fórmula Grande Arquiteto do Universo, e as
implicações que isso trouxe consigo.
O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO
Grande Arquiteto do Universo, nome ou fórmula através da qual a Maçonaria designa o
Princípio Criador.
O “Landmark”: “XIX- A crença no Grande Arquiteto do Universo é um dos mais importantes Landmarks
da Ordem. A negação dessa crença é impedimento absoluto e insuperável para a Iniciação.” (Vade-
Mécum Maçônico, pág. 335)
E nas últimas linhas referentes aos comentários sobre o “Landmark “ de nº XIX, lê-se:
“Crença aqui é submissão e obediência; o maçom deve crer e não necessita ter a convicção dessa
crença. Essa crença não é dogma, mas princípio, condição primeira, para ingressar na Ordem.”
Lembremos que em 1877, o Grande Oriente da França suprimiu a expressão Grande
Arquiteto do Universo dos cabeçalhos dos documentos e atas do Grande Oriente substituindo-as pela
expressão “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”.
O Irmão Antonio Onias Neto, em seu artigo “Considerações Sobre o Rito Moderno ou
Francês, comenta sobre o G.’.A.’.D.’.U.’., assim dizendo:
“Outra ‘terrível’ acusação que se faz ao Rito é não invocar e tampouco adorar o “GRANDE
ARQUITETO DO UNIVERSO’, tendo inclusive evitado o uso de seu nome nos Rituais. Ora, meus
Irmãos, por mais boa vontade de que possamos estar imbuídos, jamais deixaremos de invocar as
entidades religiosas a que estamos ligados dentro de termos e Rituais próprios de nossa religião, e,
estaremos desta forma sempre ferindo e violando as crenças e as formas de adoração de outros
Irmãos. Deixemos as adorações e as invocações para fazê-las em nossas Igrejas, nossas Sinagogas,
nossos Templos religiosos, nossos Centros, nossos Terreiros, nossas Casas e evitemos fazê-las em
Loja, onde temos a obrigação de não forçar qualquer irmão a repetir fórmulas com as quais a sua
consciência não possa concordar. Quanto ao não uso do nome do Grande Arquiteto do Universo nos
Rituais: este uso só começou a ocorrer a partir da Convenção de 1877, por conclusão do relator da
proposta de exclusão do seu uso nos Rituais do Grande Oriente de França, e, é bom lembrar que este
Irmão relator era um religioso, o pastor protestante Frederico Desmons. Este foi o grande motivo para
que a Grande Loja Unida da Inglaterra rompesse relações com o Grande Oriente da França. No
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entanto, o Grande Oriente da Bélgica, desde 1872, vedara a invocação e a inclusão do Grande
Arquiteto do Universo nos seus Rituais, e nem por isso a Potência inglesa rompera relações com os
belgas. O principal fundamento para a exclusão do nome do Grande Arquiteto do Universo dos Rituais
é terem os Irmãos, como se pode observar, utilizado dia a dia o símbolo do Princípio Criador da
Energia Inteligente, do Ente Supremo, do mesmo modo que se vulgarizou o termo Deus,
particularizando o seu emprego, invocando-o e adorando-o, conforme sua religião e não como símbolo
de todas as concepções que se tenha do que é a Origem do Universo.”
COMENTÁRIOS:
Na pág. 220 do clássico “A Simbólica Maçônica” de Jules Boucher, encontramos duas
frases que dizem:
“Deve-se lamentar que esta fórmula – pois, trata-se de uma fórmula e de nada mais - tenha sido
suprimida, em 1877, pelo Grande Oriente da França.”
“O Grande Oriente cometeu uma falta muito grave e muito pesada ao abolir a fórmula do Grande
Arquiteto...”
A Constituição do Grande Oriente de França, aprovada na assembleia geral de 5 de junho
de 1865, em seu artigo 1º, dizia assim:
“A Francomaçonaria tem por princípio, a existência de Deus, a imortalidade da alma e a solidariedade
humana; considera a liberdade de consciência como um direito próprio de cada homem e a ninguém
exclui por suas crenças.”.
Já em 1877, na proposta do Pastor Desmons, em nome dessa liberdade de consciência
além do argumento de peso de que as crenças religiosas são de foro íntimo, portanto, não podendo ser
impostas, suprime o primeiro parágrafo deste artigo, o que não elimina diretamente a fórmula do
Grande Arquiteto do Universo, mas, suprime evidentemente a obrigatoriedade de crença e a
obrigatoriedade das Lojas trabalharem “pela glória do G.’.A.’.D.’.U. “. No entender do Irmão Castellani
isso era a própria concretização do livre-arbítrio inerente à prática maçônica.
O assunto dá pano para muita manga, e há várias interpretações que podem servir a
ambos os lados. A liberdade de consciência, para uns, o peso do Landmark XIX, para outros... Aliás,
em se falando de ‘landmarks’, alguns deles teriam que ser discutidos, até mesmo, em caráter urgencial,
mas, parece que essas coisas não irão acontecer jamais... E talvez nem seja o momento exato, mas,
para exemplificar, ou justificar, o ‘landmark’ XVIII, onde diz que os candidatos à Iniciação devem ser
isentos de defeitos ou mutilações, livres de nascimento e maiores, e que uma mulher, um aleijado ou
um escravo não podem ingressar na Fraternidade... Para uma Instituição que se tem por progressista,
além de outros adjetivos, no mínimo uma nova redação e modificações deveriam ser feitas em nome
de toda a Maçonaria, pois, este ‘landmark’ é medieval no seu pior sentido.
Voltando às interpretações, que como sabemos, faz surgirem novos ângulos para análise
dessa questão. Vejamos, portanto, esta outra:
“El teísmo, globalmente aconfesional, de la francmasonería francesa, evitó, al Gran Arquitecto del
Universo, cualquier pelea de interpretación, incluso más allá del siglo XVIII. Es invocado en todos los
ritos nacidos en Francia. Tanto en los ritos llamados ‘escoceses’ como en el rito francés apreciado por
el Gran Oriente de Francia fundado en 1773. Adoptadas en 1849, sus primeras Constituciones
verdaderas afirman también: ‘La francmasonería, institución esencialmente filantrópica, filosófica y
progresiva, tiene como esencial la existencia de Dios y la inmortalidad de la alma.’ Sólo en 1877 ese
artículo de fe será abandonado por el Gran Oriente y, algunos años más tarde, se suprimirá cualquier
referencia al Gran Arquitecto del Universo. Consecuencia, retrasada, de los efectos conjugados de la
Revolución Francesa y de las reiteradas condenas de la Iglesia romana, que no ha dejado de
demonizar la francmasonería...”
PORÉM...
Do livro “Curso Básico de Liturgia e Ritualística”, do Irmão José Castellani:
“No corrente século, todavia, já a partir dos anos quarenta, muitas Lojas francesas, talvez no intuito de
cortejar a Grande Loja Unida da Inglaterra, tem retornado ao teísmo anterior à reforma de 1877, o que
faz com que muitos Rituais do Rito Moderno sejam extremamente semelhantes ao do Rito Escocês.
No Brasil, todavia, ainda há uma resistência a essa nova orientação e as Lojas ainda trabalham sob a
égide das reformas de 1877.”
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E ainda:
“Mas quase todos os nossos Ritos, com exceção talvez somente do francês e seus derivados, são
nitidamente teístas. É comum ouvirmos nas nossas Lojas uma invocação ao Grande Arquiteto do
Universo para que nos ilumine e nos guie em nossos trabalhos. Isso é uma invocação tipicamente
cristã-judaica, e portanto teísta e inadequada para outras correntes filosófico- religiosas.”
CONSELHOS AOS BUSCADORES DA VERDADE
O trecho que escolhi e que virá na sequência é do tipo que um livre-pensador, já o tem
assimilado, mas, que deve ser levado ao conhecimento de todos, pois, somente falar em liberdade de
consciência, em mentes abertas, em tolerância e universalidade, são assuntos para serem, ventilados
constantemente.
“Contudo, para nos aproximarmos da verdade, temos que abdicar da zona de conforto que as certezas
estabelecidas nos dão; devemos enfrentar o fato de que o que sabemos não é tão sólido e certo
quanto nos parecem e nos querem fazer crer. Assim, confrontar valores e costumes enraizados e
caminhar pela incerteza e pela dúvida geram desconforto, quando não nos ‘tiram o chão’. Porém, se
ponderarmos perdas e ganhos, sem dúvida vale a pena. Afinal, não é o alto preço a se pagar para nos
libertarmos das ideias e ideais massificados, das convenções sociais sem sentido, dos costumes e
valores eticamente insustentáveis e da submissão de interesses alheios aos nossos. Mais do que nos
libertar das pseudoverdades, o espanto filosófico nos desperta para outras possibilidades existenciais
que sequer imaginávamos.”
Este “aviso aos navegantes” é porque ele nos alerta sobre as pseudoverdades, sobre o
separar o joio do trigo.
Dentre as leituras realizadas, uma delas foi a biografia desse personagem que teve um
papel fundamental sobre os destinos do Rito Moderno, o Reverendo Frederico Desmons. Transcrevo
parte dela, justamente onde aparecem informações importantes acompanhada de alguns comentários
do Irmão Francisco de Assis Carvalho, pois, de certa forma esses comentários remetem aos ‘conselhos
‘ divulgados logo acima.
Mas, vejamos o que diz texto, e depois reflitamos e tiremos as nossas conclusões:
“REVERENDO DESMONS: (...) Desmons foi iniciado em 1861. E foi ele que, na Convenção Maçônica
do Grande Oriente da França, realizada em 1877, fez com que fosse suprimido o Artigo da Constituição
Maçônica do Grande Oriente, relativo à crença em Deus. Assim como a retirada da fórmula _ Grande
Arquiteto do Universo e da Bíblia do Altar dos Juramentos. E isso causou nada menos que um
imenso e violento terremoto na Maçonaria Francesa e universal. Os ingleses nunca viram com bons
olhos o vendaval de Ritos Franceses e a forma liberal com que o Grande Oriente de França convivia
com as diversas correntes políticas e filosóficas, dentro de seus Templos. E essa foi a grande
oportunidade que surgiu para que eles rompessem definitivamente com a Maçonaria Francesa,
alegando que o ato de se retirar o Livro da Lei do Altar dos Juramentos, contrariava todos os Princípios
Maçônicos. Todavia, o motivo era mais político que de ordem Metafísica _ pois a Suécia já tinha feito o
mesmo e nem por isso perdeu seu reconhecimento inglês. As coisas, às vezes, não são tão bonitas e
certinhas como nos tentam fazer crer. Às vezes, escondem mazelas e patifarias.” (Pág. 520, “Ritos &
Rituais”, Volume 3, Irmão Francisco de Assis Carvalho)
Obs.: O Irmão José Castellani escreveu na pág. 51 do seu livro “Curso Básico de Liturgia e
Ritualística”, a sua opinião sobre o assunto e que não deixa de guardar bastante semelhança:
“O fato mais marcante em relação ao Rito, ocorreria em 1877, quando a supressão do
dogmatismo levaria a Grande loja Unida da Inglaterra a romper com o Grande Oriente, mais por
questões políticas do que doutrinárias, embora estas últimas tenham servido de pretexto para a
o rompimento.”
CONCLUSÃO
Estudar, buscando entender o Rito Moderno, sem sucumbir aos proselitismos, e muito
menos aos extremismos não é uma tarefa fácil. Estudar, buscando entender o Rito Moderno significa
enveredar pelos caminhos da Filosofia necessariamente, assim como, das religiões, da história dos
Ritos, da história da própria Maçonaria... Entender? É preciso cumprir uma etapa bem maior, continuar
buscando, o que faz deste trabalho uma introdução ao assunto, porém, se o mesmo puder despertar o
interesse dos Irmãos para que leiam mais, e na sequência busquem mais para conhecer o Rito, a
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missão em parte estará cumprida, pois, inegavelmente o Rito Moderno sofre de preconceitos, em parte,
pela pura e simples ignorância, essa que é ocasionada pela falta de interesse em aprender, preguiça
de ler e estudar, e sem me aprofundar outra vez nos comentários da lavra do Irmão Kurt Max Hauser,
vou me ater somente a esse que ele mencionou sobre afora o seu Rito, o Maçom de uma maneira
geral, pouco se interessa em aprender alguma coisa sobre outros Ritos.
Aliás, daria para acrescentar ainda: tem quem saiba muito pouco sobre o seu Rito, e o
que é pior, isso não é um impeditivo ou nunca foi para que não pare de ascender na Escada de Jacó,
expressão que ouvimos sempre em Loja, e que é dito erroneamente, já que pela Escada de Jacó
desciam e subiam anjos e não homens, além do mais, era uma escada infinita. Mas, há que se encarar
esse estudo, o do Rito Moderno, com aquele espanto que Aristóteles diz ser o responsável pelo
nascimento da Filosofia, quando nos despojamos das nossas crenças e colocamos o nosso saber em
xeque. Com questionamentos, debates e reflexões, fundamentais para o Maçom evoluir e condição
básica para que tenhamos atitudes mais corretas e conhecimento verdadeiro.
Há várias conclusões a serem tiradas, entre elas a de que o Rito Moderno é um dos
menos conhecidos, que há falta de literatura especializada, que há muito preconceito...
As questões polêmicas sobre o Rito Moderno vão permanecer sim, pois enquanto cada
um tratar de ensinar unicamente a sua verdade, minimizando a dos outros, o preconceito subsistirá. E
mesmo eliminados em parte ou em sua totalidade alguns dos problemas apontados há os ‘landmarks’,
há o teísmo arraigado...
O que não podemos esquecer, e isso fundamentado no que Castellani escreveu, é que o
Rito Moderno está de acordo com aquela primitiva e original Constituição de Anderson, a de 1723, fruto
do liberalismo reinante, de uma época efervescente de ideias, de transformações, da libertação e
velhos e surrados conceitos, e que se coadunava com o verdadeiro espírito maçônico.
O que não podemos esquecer é de aprender a conviver com a diversidade, tirando o
melhor proveito dessas experiências.
Consultas Bibliográficas:
Internet:
“Considerações sobre o Rito Moderno ou Francês” – artigo de autoria do Irmão Antonio Onias Neto – Disponível
em: https://bibliot3ca.wordpress.com/
JB NEWS, nº 1111 de 17/08/13: “O Rito Moderno” – Artigo de autoria do Irmão Renato Rodrigues da Silva.
Revistas:
A TROLHA, nº 347, Setembro/2015: “A Luta do Rito Moderno contra o Preconceito” – Trabalho de autoria do
Irmão Cledson Cardoso.
FILOSOFIA, nº 51 – “O Espanto Filosófico” – Artigo de autoria de Daniel Borgoni
Livros:
ASSIS CARVALHO, Francisco de. “Ritos & Rituais” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 2ª Edição - 2004
BOUCHER, Jules. “A Simbólica Maçônica” – Editora Pensamento
CADERNOS DE PESQUISAS MAÇÔNICAS – CADERNO 9 – “O Conceito de Deus na Maçonaria” – Artigo do
Irmão Ambrosio Peters - Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. – 1ª Edição – 1995
CASTELLANI,José. “Curso Básico de Liturgia e Ritualística” em CADERNOS DE ESTUDOS MAÇÔNICOS-
Editora Maçônica “A Trolha” Ltda.2ª Edição – 1994
CORTEZ, Joaquim Roberto Pinto. “MAÇONARIA Conceitos Litúrgicos, Ritualísticos e Históricos” - Editora
Maçônica “A Trolha” Ltda. – 1ª Edição – 2010
GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico” - Nova Letra Gráfica e Editora Ltda. -
2ª Edição – 2008
LENOIR, Frédéric & ETCHEGOIN, Marie-France. “La Saga de los Masones” – Ediciones B – 1ª Edición – 2010
– Barcelona, España.
PELÚAS, Daniel. “El Ojo Que Todo Ve” – Editorial Fin de Siglo – Segunda Edición - 2012
5 – Modelos de Maçonaria
Hercule Spoladore
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O Ir Hercule Spoladore –
Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”-
Londrina – PR – escreve aos domingos
hercule_spolad@sercomtel.com.br
Modelos de Maçonaria
Temos ouvido e analisado alguns conceitos de estudiosos da Maçonaria através dos anos. Alguns
deles merecem ser citados.
Ouvimos de certa feita, que o modelo maçônico que nos legaram nossos Irmãos do passado já não
se adapta ao homem atual. Está anacrônico.
Um irmão místico mencionou que a Maçonaria atual tornou-se materialista, pois dentro de seus
templos ainda existem símbolos poderosos e mágicos, mas que os maçons atuais não os respeitam
como tais, pois não têm a noção de seus significados. Por esta razão, a Maçonaria fragmentou-se,
perdeu a sua força e confundiu-se.
Outro irmão referia que o maior objetivo político que acalentou e deu forças a inúmeras gerações
de maçons do século passado que era a República morreu com o nascimento desta, ou seja, desde
então os maçons não tiveram em termos de Brasil um objetivo prioritário para lutar por ele.
Não criaram uma outra motivação cívica, a Maçonaria fragmentou-se em diversas Potências , cada
qual com sua orientação político social, sempre se autodenominando representante de todas as
opiniões da população maçônica e de quando em vez, soltando na imprensa brasileira bisonhos
pronunciamentos políticos.
Entretanto, autores atuais afirmam que a Maçonaria visa apenas o homem em si, como líder, como
embrião, como uma célula dentro da sociedade. À Maçonaria caberia tão somente preparar este
homem, mostrando-lhe os caminhos de seu auto-conhecimento, e ensinando-o a ser um construtor
social para que atue na sociedade como um núcleo em torno do qual estariam os demais
segmentos dessa sociedade.
É provável que cada afirmação citada tenha a sua verdade.
Parece-nos que a última, sem menosprezar as demais, seria a mais atual e mais apropriada ao
nosso tempo.
Mas como andam as coisas na Ordem?
É claro que as nossas divagações não se aplicam a todos os maçons, mas elas atingirão uma
grande parte dos maçons brasileiros, bem como a muitas Lojas.
Se nos atentarmos para a realidade, pelo que poderemos observar no dia a dia, e, acreditamos que
ocorra em todo o país, tais são as semelhanças entre as estruturas das cidades entre si, existem
verdadeiros flagelos da Ordem, os quais abordaremos apenas alguns, aleatoriamente. Falta de
instrução e conscientização do que vem a ser Maçonaria. As sessões duram de duas a três horas e
o período de estudos ou de instrução duram apenas quinze minutos, isto quando algum irmão tem
um trabalho a apresentar.
Quanto à conscientização, com frequência não são respondidas as perguntas básicas que um
Aprendiz faz a um Mestre, porque geralmente este não sabe respondê-las. Sempre existem as
evasivas tradicionais, tais como: “Isso eu não posso responder. Você chegará lá. Estude”. Então
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como poderá um Irmão estar consciente do que é a Maçonaria? Existem falhas severas desde o
primeiro aprendizado ao se entrar na Ordem. A maioria dos maçons cresce na Ordem do ponto de
vista de graus, sem saber ao certo o que estão fazendo ou aprendendo.
A pressa de muitos Irmão em sessão para que esta acabe logo, para poderem nos chamados
“fundões” das Lojas, sorverem todo o tipo de pólvora que existe, e ao mesmo tempo se alimenta
exageradamente e neste estado de empanturramento alimentar e de eflúvios etílicos tomarem
decisões importantes.
Veneráveis fracos que não têm personalidade dominados docilmente por verdadeiras eminências
pardas dentro de sua própria diretoria.
Carreirismo político maçônico, com falsa liderança.
Esvaziamento das Lojas por desmotivação.
Comportamento antimaçônico de Irmãos que são verdadeiros profanos de avental, os quais
querem, muitas das vezes, que seus defeitos se tornem regras morais para os demais.
Candidatos não gabaritados para tal, serem indicados para serem Maçons. Os poderes dentro de
uma Potência estão desencontrados e comumente extrapolam seus direitos, não respeitando, às
vezes, o próprio Grão-Mestre, que é a maior autoridade.
Várias Potências não se reconhecem entre si, mas se utilizam do mesmo Rito, cada qual à sua
maneira (vide Rito Escocês Antigo e Aceito, no Brasil).
A respeitável denominação “Grande Arquiteto do Universo” virou simplesmente “Gadú”. Esta é
uma nova palavra, que foi criada e muito pronunciada, por sinal.
Especialmente nas cidades de porte médio e grande, um Templo de propriedade de uma Loja é
usado por ela apenas um dia da semana, quando naquele mesmo Templo poderiam funcionar pelo
menos mais quatro Lojas. Falta de patriotismo com desconhecimento total da história do Brasil e
participação de maçons nos eventos.
Se quiséssemos, enumeraríamos mais de cinqüenta itens facilmente.
Citamos de passagem os Irmãos que não honram seus compromissos, valendo-se da mal
interpretada tolerância maçônica.
A maioria dos maçons não lê sobre a Ordem.
Fácil será prever o futuro, caso não se tente mudar imediatamente ou reciclar, quer no campo
administrativo, histórico, instrutivo, doutrinário ou moral. Precisamos ter a ousadia e a coragem
de citar os males que a assolam e a prudência de sugerir alguma solução que possa melhora-la.
Entretanto, tudo vai bem na Ordem. Todos se chamam de Irmãos, fala-se muito em tolerância,
todo mundo é livre e de bons costumes.
Uma boa parte dos maçons brasileiros acredita realmente que tudo vai bem. São aqueles Irmãos
puro, bem intencionados, almas limpas. Nas Lojas, os famosos e prolixos oradores continuam
matraqueando desesperadamente, tecendo glórias e louvores ao Grande Arquiteto do Universo e a
todos os maçons espalhados pela Terra.
Quando um Irmão se diz justo e perfeito, porém não é nada disso, os outros justos e perfeitos
fingem não saber do que se trata, pois a Ordem é fraternal e tolerante.
Estamos exagerando? Poderão argumentar que o autor é um pessimista, que os maçons de sua
cidade são maus, que Maçonaria não é bem isso, e que na sua Loja não é assim.
Mas, estas afirmações têm muito de verdade. É só ter a coragem de enxergar as coisas como elas
são, sem ter a mente embaçada pelo conformismo.
Evidentemente o maior problema da Maçonaria é apenas uma questão de cultura e falta de
instrução racional. Se tivéssemos três sessões mensais, onde além de se praticar uma boa
ritualística, houvesse debates, conferências, cursos, mesas redondas, etc., a respeito da filosofia,
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ritualística e história da Ordem, bem como da Política como ciência, o preparo do Maçom seria
outro.
Quanto às sessões administrativas, deveria haver apenas uma por mês.
Cada Potência deveria manter Encontros Semestrais de Aprendizes Companheiros e Mestres para
toda a jurisdição, onde fossem apresentados trabalhos e estudos referentes a tudo o que diz
respeito à Ordem.
Os Altos Corpos de cada Potência, especialmente nas simbólicas, deveriam manter severa
vigilância com relação às alterações que os responsáveis pela Liturgia e Ritualística de cada Rito,
costumam com freqüência introduzir nos Rituais vigentes, a maioria invenções, enxertos,
“achismos” etc. Este controle tem que ser constitucional, ou seja, deverá constar na Constituição
de cada Potência, e o “modificador” terá que enfrentar estes altos poderes da Obediência e estes
aprovarem. Esta seria uma maneira de conter tanta alteração que pulula nos Rituais da Maçonaria
brasileira, em especial no Rito Escocês Antigo e Aceito.
Como a unificação total da Maçonaria brasileira é uma utopia, a união, entretanto, não é, e já está
sendo realizada. As três principais Potências não se reconhecem, mas nas Lojas-Bases está
havendo uma intervisitação sistemática, numa camaradagem própria de Maçons que seguem o
axioma “se fomos Iniciados, logo somos Irmãos” e as Lojas, mesmo de Potências diferentes, estão
permitindo o direito de visitação, e este contato entre Irmãos está trazendo resultados.
Os Grão-Mestres das principais Potências deveriam sentar-se em torno de uma mesa e decidirem
que, tratando-se de um mesmo Rito, todas deveriam ter somente um Ritual, o qual seria
organizado por uma Comissão de Irmãos destas Potências. Igualmente deveria haver apenas uma
Palavra Semestral e troca de correspondências a respeito dos candidatos não desejáveis para serem
Maçons. Nas cidades onde hajam Lojas das diversas Potências, deveria haver um Conselho
de Veneráveis com rodízio na administração, o qual, paralelamente, tratasse de filantropia,
problemas sociais, políticos (não partidários) de abrangência da comunidade.
Estas sugestões são fáceis e viáveis. Em algumas cidades já estão sendo realidade, mas não foram
sacramentadas pelas cúpulas das respectivas Potências.
Não há perigo de desestabilizaçã o do poder de cada Potência.
Administrativamente , continuarão sendo o que são. O que é necessário é que se deixe a vaidade
de lado e se doe de coração aberto à causa maçônica. É simples.
O Maçom brasileiro necessita com urgência encontrar uma nova vocação, uma meta maior, um
programa de alto alcance que até possa parecer impossível, porém viável a longo prazo, que
pudesse unir todos os Maçons em torno de uma idéia, um pensamento único.
As Potências deveriam se reunir através de seus mais brilhantes Irmãos e, após estudarem todos os
detalhes, apresentarem um diagnóstico da Maçonaria brasileira. Este diagnóstico terá que levar em
conta o nosso passado, analisando com muito cuidado o presente e estabelecendo metas para o
presente século.
Só não perdemos ainda o nosso coração de Maçom e o amor à Ordem. Meditemos, Irmãos.
Autor: Ir.’. Hercule Spoladore – Londrina – PR
6 – Subindo a Escada de Jacó
João Anatalino Rodrigues
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O Irmão João Anatalino Rodrigues
escreve aos domingos
jjnatal@gmail.com -
www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br
SUBINDO A ESCADA DE JACÓ
Todo maçom está familiarizado com a expressão “Escada de Jacó”. É uma expressão que na
tradição maçônica simboliza a própria Maçonaria enquanto escola de ensinamento moral e
designa a escalada iniciática do iniciado pelos graus do ensinamento maçônico. Esta é uma
jornada que começa na sua própria iniciação, como Aprendiz e nunca termina, em sua própria
vida terrena.
Isso porque, embora o Irmão possa galgar todos os graus previstos no Rito da Loja á qual ele
se filiou, não é a sua diplomação no último grau que julga se ele, de fato, absorveu o ensinamento
maçônico e subiu, com méritos, a “Escada de Jacó”, mas sim a prática desses ensinamentos na sua
vida diária.
Isso se explica pelo fato de a Maçonaria estar centrada em três
fundamentos básicos que lhe dão suporte e estrutura. O primeiro é a
idéia que está no núcleo central da sua própria existência como
instituto cultural. Essa ideia é a da União. União que pode ser
traduzida como Igualdade e que se realiza através da estratégia da
Confraria.
Essa é a razão de a Loja Simbólica, dedicada ao Aprendiz, ser aberta com a invocação ao
Salmo 133: “Como é bom e agradável viverem Irmãos em harmonia. É como o óleo precioso, que
unge a cabeça de Aarão, do qual escorrem gotas para sua barba, e daí para suas vestes. É como
o orvalho do Hermon, que vem cair sobre as montanhas do Tsión, como bênçãos ordenadas pelo
Eterno. Sejam elas perpetuadas em sua vida”.
Isso quer dizer que todos os maçons são iguais e entre eles deve reinar a harmonia. Por isso, a
virtude da Confraria, que se traduz na congregação dos Irmãos reunidos em Loja se realiza no
simbolismo desse Salmo, que consagra a União fraternal. [1]
O segundo fundamento é a prática que resulta da aplicação dessa idéia. Essa prática concita os
membros da Confraria maçônica a viver e servir a sociedade, como se esta fosse a sua própria
família. Aqui está implícita a virtude da Fraternidade, que é outra divisa consagrada pela Ordem.
É o espírito de Fraternidade, simbolizada no próprio ambiente que se forma na Loja, que resulta
em uma egrégora, captando e distribuindo entre os Irmãos a energia que ali circula Daí a oração
final, de fechamento das seções..[2
─ Ó Gra .·. Arq .·. do Univ.·., fonte fecunda de Luz, de Felicidade e Virtude, os OObr.·. da Arte
Real, congregados neste Augusto Templo, cedendo aos movimentos de seus corações, Te rendem
mil graças e reconhecem que a Ti é devido todo bem que fizeram.
─ Continua a nos prodigalizar os Teus benefícios e a aumentar a nossa força, enriquecendo as
nossas CCl.·. com OObr.·. úteis e dedicados.
JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 22/32
─ Concede-nos o auxílio das Tuas Luzes e dirige os nossos trabalhos á
perfeição. Concede que a Paz, a Harmonia e a Concórdia sejam a tríplice
argamassa com que se ligam as nossas obras.[3)
E por fim a instituição, que é a própria organização conhecida como
Maçonaria, pessoa jurídica organizada a nível internacional, que congrega
milhões de cidadãos em todas as partes do mundo, irmanadas por uma
promessa, um código de conduta, uma tradição mística e um ideal comum, que é a defesa da
Liberdade, da Igualdade entre as pessoas e a Fraternidade entre os povos do mundo. Essa proposta
está consagrada nas palavras finais de encerramento dos trabalhos maçônicos, através da pergunta
feita pelo Venerável Mestre ao Primeiro Vigilante:
─ VEN.·.Para que nos reunimos aqui?
─ 1º VIG .·. Para combater o despotismo, a ignorância, os preconceitos e os erros. Para
glorificar a Verdade e a Justiça. Para promover o bem-estar da Pátria e da Humanidade,
levantando Templos á Virtude e cavando masmorras ao vício.[4]
Moralidade Subir a Escada de Jacó, portanto, significa absorver a ideia de que o
iniciado pertence a uma Confraria de pessoas especiais, que devem viver, na prática, os
ensinamentos maçônicos, lutando sempre pela defesa dos fundamentos sobre os quais a instituição
Maçonaria está assentada: a Liberdade, a Igualdade e Fraternidade. E nesse sentido respeitar e
honrar a instituição á qual pertence com uma conduta ilibada no mundo profano e uma atitude
tolerante e respeitosa para com todas as crenças e religiões, pois que essa é conduta espiritual que
se espera de um verdadeiro maçom.
Neste momento, mais que em qualquer outro, a nossa sociedade está precisando revitalizar os
pressupostos que justificam a existência da Maçonaria. E talvez possamos aproveitar para
acrescentar mais um fundamento ao triângulo: a defesa da Moralidade. Isso porque o surto de
licenciosidade para com o vício, a corrupção, a imoralidade e os maus costumes estão levando o
nosso país a uma crise sem precedentes. Esta não é apenas uma crise política, econômica e social.
É, fundamentalmente, uma crise moral. Cabe aqui a pergunta: O que podemos e o que estamos
fazendo em relação á isso?
[1]. Texto conforme a Bíblia Hebraica, traduzida Por David Gorodovits e Jairo Fridlin- Editora e Livraria Sefer Ltda. São Paulo, 2015.
Para uma interpretação cabalística do simbolismo do Salmo 133, ver a nossa obra “ O Tesouro Arcano”, publicada pela Editora Madras,
2013.
[2] Egrégoros, do grego “egrêgorein” são esferas de energia, emanadas dos pensamento emitos pelos indivíduos agrupados e ligados
mentalmente por um objetivo comum. Aqui o termo é usado como símbolo de corrente energética.
[3] Cf. Ritual do Aprendiz.
[4] Idem, Ritual do Aprendiz.
7 – Destaques JB
Resenha Final
JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 23/32
(as letras em vermelho significam que a Loja completou
ou está completando aniversário)
GOSC
https://www.gosc.org.br
Data Nome Oriente
11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans
13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba
17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis
21/02/1983 Lédio Martins São José
21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió
22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau
GOB/SC –
http://www.gob-sc.org.br/gobsc
Data Nome Oriente
06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes
11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão
29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá
GLSC -
Lojas Aniversariantes de Santa Catarina
Mês de fevereiro
JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 24/32
http://www.mrglsc.org.br
Mudança
“A gente quer ver uma mudança positiva nas pessoas e
trabalhamos para isso, mas raramente encontramos a mudança
que esperávamos. As pessoas continuam a exibir seus velhos
padrões de comportamento e isso nos incomoda. Mas a
mudança real só pode vir quando nós temos uma visão de
misericórdia em relação a elas. Com misericórdia trazemos o
melhor nas pessoas sem gerar expectativas. Quando
conseguimos ver as qualidades positivas, as incentivamos a usar
essas qualidades. E a mudança acontece naturalmente.”
Brahma Kumaris
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José Aparecido dos Santos
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"Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos".
Data Nome da Loja Oriente
15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis
21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna
25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau
25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
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Loja Alvorada da Sabedoria – GOB/SC
CONVOCAÇÃO e CONVITE
ATENÇÃO MUDANÇA de LOCAL e de DIA da SEMANA !
O Secretário da Loja, que subscreve,
convoca todos os Irmãos do quadro,
com base no inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e
convida todos os demais Irmãos,
para a 38ª Sessão da Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Alvorada
da Sabedoria” nº 4.285, com palestra do Poderoso Ir. Altair Salésio Rodrigues, Grão-Mestre
Adjunto do GOB-SC. Tema:
“As Ordens Para-maçônicas Juvenis: DeMolay, APJ, Filhas de Jó e Arco Iris”.
A sessão será realizada no dia 22 de fevereiro de 2016, segunda-feira, no Templo Maçônico da
Fraternidade da Arte Real (FAR), situado à rua Presidente Gama Rosa, 36, Trindade,
Florianópolis, logo após o TRITI (Terminal de ônibus Integrado da Trindade).
Programação:
20:00 h: encontro no átrio do Templo;
20:15 h: início da sessão.
Traje: maçônico completo.
Após a sessão, será oferecido um ágape com um bom whisky.
Ir.’. Weber Franco Moraes
Secretário
JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 26/32
GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA - GOSC/COMAB
Loja Especial “União e Fraternidade do Mercosul Hamilton Savi” nº 70
RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO
Programação desta segunda-feira dia 22:
Palestra do Irmão Gean Loureiro, Deputado Estadual de Santa Catarina
que falará sobre “A Crise Política na visão de um Maçom Político”
Local: Templo da Loja Fraternidade Catarinense,
situado na S C-401, em frente à sede da
Associação Catarinense de Medicina
Fones: (048) 32445761 - (048) 3248-7889 - (048) 9982-4363
Ir Emílio César Espíndola - Ven Mestre
Email: emilioespindola@yahoo.com.br
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CONVITE
É com imensa satisfação que as Augustas e Respeitáveis Lojas Simbólicas Prof ∴
Mâncio da Costa N° 1977; União Brasileira N° 2085; Lauro Muller N° 1694 e Campos
Lobo N° 1310, as quais compõem o Condomínio FAR – FRATERNIDADE DA ARTE
REAL, convidam os Irmãos para a Sessão Magna Conjunta de Abertura do Ano
Maçônico daquele Templo e Inauguração da Biblioteca Ir∴ Antonio Gouveia Medeiros,
no dia 29 de fevereiro de 2016, às 20:00 horas no Templo da FAR.
Durante a sessão, o Poderoso Ir∴ Walmor Backer, Grão Mestre Honorário do GOB-SC
proferirá a Palestra: “As Origens e História da FAR – Fraternidade da Arte Real”, e
logo após a sessão o Grão Mestre do GOB-SC, o Eminente Ir∴ Adalberto Aluizio Eyng e
a viúva do Ir∴ Gouveira, Cunhada Maria Alice Medeiros descerrarão a Placa de
Inauguração da Biblioteca.
Após a sessão será servido um Ágape por adesão. Os Irmãos que dele quiserem
participar, deverão fazer duas inscrições previamente, até o dia 22 de fevereiro de 2016
com o Irmão Paulo Velloso pelo Telefone: (48) 8408-2446.
Paulo Roberto Velloso Mauro Luiz de Oliveira
Prof ∴ Mâncio da Costa União Brasileira
Renato Moreira de Faria Luiz Carlos Silva
Lauro Muller Campos Lobo
JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 28/32
A boa leitura de hoje está no
CHICO DA BOTICA –
Informativo nr. 96:
Caro Irmão:
Estamos, com muito prazer, encaminhado o nosso Boletim nº 96 de fevereiro de 2016,
na esperança de estar contribuindo com a divulgação da cultura Maçônica.
Informamos que todos os Boletins da Chico podem ser acessados no site:
http://www.guiamaconicors.com.br/chico.da.botica/chico.da.botica.htm
O Irmão também pode acessar todas as edições do Informativo JB News no site
http://www.jbnews33.com.br/informativos/
Caso seja de vossa liberalidade, solicitamos divulgar o mesmo em vossas listas de
Maçons, Lojas e Grupos.
Com nossos agradecimentos deixamos um TFA
Marco Antonio Perottoni
Loja Cônego Antonio das Mercês - MLAA
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - MLAA
GORGS - Porto Alegre - RS
 Antes de imprimir pense em seu compromisso com o Meio Ambiente
http://radiogorgs.org.br
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JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 30/32
Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News.
1 – Vaticano
@-VATICANO.pps
2 – Bamberg:
Bamberg-Germany_(FILEminimizer).pps
3 – A nossa arroba:
A NOSSA ARROBA.pps
4 – Babilônia – Berço da civilização:
Babilonia - Berco da civilizacao._._.pps
5 – Bouillon, a cidade milenar:
Bouillon_Cidade Milenar_ALVES_D.2015.pps
6 – Ainda fresquinho... Feito há um mês...e...não deixe de ver em Full HD ou em 4K-Ultra
HD (preferencialmente...)
https://www.youtube.com/embed/77B6Uh4cH1A
7 – Filme do dia: (O Piano) – legendado
Filme O Piano (Filme com restrição de idade) O piano retrata a sofrida trajetória de Ada McGrath, uma
mulher que não fala desde os seis anos de idade e se muda para a Nova Zelândia recém-colonizada. Em
companhia da filha, ela conhece seu futuro marido, com o qual não simpatiza. Para piorar a situação, o
noivo, Alisdair Stewart, recusa-se a transportar o piano de Ada, que é sua maior paixão. Porém, o
administrador George Baines, imediatamente interessado na mulher, adquire o instrumento e promete
devolvê-lo caso ela lhe ensinasse a tocá-lo. Com o tempo, as tais aulas de piano vão se tornando encontros
sexuais e os dois acabam descobrindo o verdadeiro amor.
https://www.youtube.com/watch?v=mKrDcUrSpF0
JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 31/32
O Irmão e poeta Sinval Santos da
Silveira *
escreve aos domingos no
“Fechando a Cortina”
Preciso da ajuda dos céus, para livrar-me
deste sofrimento.
Enfraquecido, como um ébrio cambaleante,
fujo para bem distante, onde os meus olhos
não podem alcançar.
Tenho medo deste lugar.
As montanhas me vigiam, e a minha
consciência, parecendo o eco, sempre quer voltar.
As cachoeiras, em meu nome, murmuram histórias que não contei.
O bambuzal gargalha na mata, para me assustar.
Chegou a hora de partir...
Destas algemas, quero me livrar.
JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 32/32
São amarras danosas, que maltratam a alma,
fazendo-me chorar.
Invisíveis, doem feito farpas cravadas
à traição, lá no fundo do meu coração.
Foram promessas não cumpridas, lágrimas
fingidas, traições nas encruzilhadas da vida.
Custei a enxergar...
Fica o pranto de uma profunda dor, e se vai
um grande amor !
Veja mais poemas do autor, Clicando no seu BLOG:
http://poesiasinval.blogspot.com
* Sinval Santos da Silveira -
MI da Loja Alferes Tiradentes nr. 20 - Florianópolis

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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 1.968 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC Academia Catarinense Maçônica de Letras (Membro) Loja Templários da Nova Era nr. 91(Obreiro) Loja Alferes Tiradentes nr. 20 (Membro Honorário) Loja Fraternidade Brazileira de Estudos e Pesquisas (Correspondente) Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas (Correspondente) Nesta edição: Pesquisas – Arquivos e artigos próprios e de colaboradores e da Internet – Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias, de colaboradores e www.google.com.br Os artigos aqui publicados não refletem necessariamente a opinião deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores. Saudações, Prezado Irmão! Índice do JB News nr. 1.968 – Florianópolis (SC) –domingo, 21 de fevereiro de 2016 Bloco 1–Almanaque Bloco 2-IrJeronimo Borges – (Editorial) Para fazer o JB News Bloco 3-IrJoão Ivo Girardi (Coluna do Irmão João Gira) – Gravidade – Força de Atração Bloco 4-IrJosé Ronaldo Viega Alves – O Rito Moderno ou Francês – (3ª. parte Final) Bloco 5-IrHercule Spoladore – Modelos de Maçonaria Bloco 6-IrJoão Anatalino Rodrigues - Subindo a Escada de Jacó Bloco 7-Destaques JB – Hoje com versos do Irmão e Poeta Sinval Santos da Silveira
  • 2. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 2/32 Livros de artigos nos Graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre Publicados na Revista O PRUMO. Durante o período de 1970 a 2015. Pedidos: site http://www.gosc.org.br Ou pelo telefone: (48) 3952-3300   1 – ALMANAQUE Hoje é o 52º dia do Calendário Gregoriano do ano de 2016– (Lua Quarto Crescente) Faltam 314 dias para terminar este ano bissexto É o 127º ano da Proclamçaõ da República; 194º da Independência do Brasil e 516º ano do Descobrimento do Brasil Dia glorioso para o Exército Brasileiro:Tomada de Monte Castelo na Itália (1945) Se o Irmão não deseja receber mais o informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, POR FAVOR, comunique-nos pelo mesmo e-mail que recebeu a presente mensagem, para evitar atropelos em nossas remesssas diárias. Obrigado. Colabore conosco para evitar problemas na emissão de nossas mala direta diária. L I V R O S
  • 3. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 3/32  1431 - Começa o julgamento de Joana d'Arc.  1468 - O Infante D. Fernando, Duque de Viseu e Donatário das Ilhas dos Açores, concede ao fidalgo flamengo Joss van Hurtere a Capitania da Ilha do Faial.  1543 - Batalha de Wayna Daga, na Etiópia, onde os exércitos português e etíope, comandados pelo imperador da Etiópia, Gelawdewos, derrotam as tropas muçulmanas invasoras comandadas pelo emir de Zeila Ahmed Granhe.  1560 - Mem de Sá chega à Baía de Guanabara para atacar o forte Coligny  1764 - O Tribunal de King's Beach declara John Wilkes culpado por ter editado Essay on a Woman e reeditado o número 45 do North Briton.  1804 - A primeira locomotiva a vapor auto-propulsada sai à rua da Pen-y-Darren ironworks no País de Gales. Eventos históricos - (Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki) Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas
  • 4. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 4/32  1848 - Publicação do Manifesto Comunista.  1895 - Alfred Dreyfus, oficial francês acusado injustamente de traição, é deportado para a Ilha do Diabo  1916 - Primeira Guerra Mundial: em França começa a Batalha de Verdun.  1925 - A revista The New Yorker é lançada ao público.  1945 - Tomada do Monte Castelo pela Força Expedicionária Brasileira na Segunda Guerra Mundial.  1947 - Em Nova Iorque, Edwin Land faz uma demonstração da primeira câmera instantânea num encontro da Sociedade Óptica Americana.  1948 - César Lattes, físico brasileiro, do Estado do Paraná, isola o méson, nova partícula do átomo.  1948 - a NASCAR é incorporada.  1953 - Francis Crick e James Watson descobrem a estrutura da molécula de DNA (ou ADN).  1960 - O líder Cubano Fidel Castro nacionaliza todas as empresas em Cuba.  1972 - O Presidente americano Richard Nixon visita a República Popular da China para normalizar as relações entre os dois países.  1972 - A nave espacial soviética não-tripulada Luna 20 chega à Lua.  1973 - Sobre o deserto de Sinai, os aviões de combate Israelitas abatem um avião da Libyan Airlines, matando 108 pessoas.  1976 - Portugal reconhece oficialmente a República Popular de Angola.  1988 — O tele-evangelista norte-americano Jimmy Swaggart renuncia, após envolvimento em escândalo sexual.  1991 — Fundação do Clube Atlético Sorocaba, São Paulo, Brasil  2007 — Romano Prodi, então primeiro-ministro da Itália, anuncia que renuncia ao cargo. No entanto, é demovido da ideia pelo presidente do país, Giorgio Napolitano. 1863 Nasce, na cidade de Desterro, Francisco Antônio das Oliveiras Margarida. Republicano e abolicionista defendeu estas causas pela imprensa. Foi deputado estadual em várias legislaturas. 1879 Nasce, em Itajaí, Vitor Konder. Advogado, foi homem público e de letras. Pertenceu à Academia Catarinense de Letras. Morreu no Rio de Janeirto a 6 de agosto de 1941. 1905 Morre, em Joinville, Pedro José de Souza Lobo. Desterrense, foi agrimensor, trabalhando na construção da Estrada de Ferro D. Francisca. 1887 A Loja “Vigilância e Fé”, de São Borja apela a todas as Lojas do Brasil para evitar um terceiro reinado sob a princesa Isabel e o conde D’Eu. 1903 Fundada a Loja “Fraternidade Lagunense” Nr. 10 (GLSC) em Laguna 1945 Data festiva do Exército – Conquista de Monte Castelo.* 1959 Fundado o Supremo Conselho de Costa Rica. 1983 Fundada a Loja “Lédio Martins” Nr. 35 (GOSC) em São José. Fatos históricos de santa Catarina Fatos maçônicos do dia (Fontes: “O Livro dos Dias” do Ir João Guilherme - 20ª edição e arquivo pessoal)
  • 5. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 5/32
  • 6. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 6/32 Ir Jeronimo Borges Loja Templários da Nova Era nr. 91 Editor do JB News (jbnews@floripa.com.br) Nilza Silva ||Gomes (Pirapama - MG) Se a letra é miúda, não se pode ler. Se a letra é grande, quase não tem o que se ler. Se trata de política, é intrometido. Se não trata, é monótono. Se desenvolve a notícia, é mentiroso. Se não desenvolve, é falho. Se é satírico, não é sério. Se chega em tempo, apenas cumpriu a obrigação. Se chega atrasado, recebe reclamações. Se não agrada a soberba não gosta Se usa o linguajar profundo, é esnobe. Se usa palavras vulgares, não tem qualidade. Se é sucinto, é superficial. Se é profundo, é cansativo 2 – Editorial de Domingo – Para fazer o JB News Jeronimo Borges 3 – Coluna do Irmão João Gira (Gravidade – Força de Atração) - João Ivo Girardi
  • 7. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 7/32 O Ir. João Ivo Girardi joaogira@terra.com.br da Loja “Obreiros de Salomão” nr. 39 de Blumenau é autor do “Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite” Escreve dominicalmente neste 3º. Bloco. GRAVIDADE - FORÇA DE ATRAÇÃO A notícia científica do mês de fevereiro foi a confirmação física da teoria da relatividade sobre a existência das ondas gravitacionais. Mas o que tem a ver a Maçonaria com a Gravidade? É o que o Irmão João Girardi vai mostrar no presente artigo “ Quando se coloca o centro de gravidade da vida não na vida mas no ’além’ - no nada - tira-se da vida o seu centro de gravidade” (Nietzsche). 1. Quando o conhecimento perdeu o medo: Nascemos num mistério, que nos assombra, no mínimo desde que nos tornamos humanos. Acordamos neste pequeno mundo, coberto de estrelas, como um bebê abandonado na porta, sem um bilhete para explicar de onde viemos, quem somos, como nosso universo se formou. Precisamos descobrir tudo sozinhos. A melhor coisa que tínhamos era a nossa inteligência, principalmente nosso dom para reconhecer padrões aguçados durante eras de revolução. Quem era bom em saber o que era presa ou predador, diferenciar plantas venenosas das nutritivas tinha melhor chance de viver e se reproduzir. Eles sobreviveram e passaram adiante os genes de reconhecimento de padrões com vantagens óbvias. Culturas em todo o planeta olharam as mesmas estrelas e viram figuras diferentes no céu. Usamos esse dom de reconhecer padrões na natureza para ler o calendário no céu. As mensagens escritas nas estrelas diziam aos nossos antepassados quando acampar e quando ir embora. Quando viriam as manadas migratórias, as chuvas e o frio. E quando haveria uma trégua. Ao observarem a conexão do movimento das estrelas e os ciclos sazonais da vida na Terra, naturalmente concluíram que o que ocorria lá em cima deveria estar direcionado a nós aqui embaixo. Faz sentido, certo? Se o céu fosse um calendário e pusessem um papel em cima o que mais poderia ser além de uma mensagem? Em, quando a ordem celestial era repentinamente violada, pelo aparecimento de um cometa, levavam para o lado pessoal. E podemos culpá-los?
  • 8. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 8/32 Naquela época, não tinham outra explicação lógica para o que estava acontecendo. Foi muito antes de imaginarem a Terra como um planeta que girava, com eixo inclinado, rodando ao redor do Sol. Todas as culturas milenares cometeram o mesmo erro, o cometa deve ser uma mensagem enviada pelos deuses ou por um determinado deus. E quase sempre, nossos ancestrais concluíam que as notícias não eram boas. Não importava se fosse asteca, anglosaxão, babilônio, hindu. Os cometas eram mensageiros da ruína. A única diferença entre eles era a natureza do desastre que se aproximava. De-sastre, do grego: má estrela. Para os masais do leste da Àfrica um cometa significava fome. Para os zulus no sul, significava guerra. Para o povo eghap do oeste significava doença. Os chineses antigos eram notavelmente sistemáticos. A partir de 1400 a.C., começaram a registrar e catalogar as aparições de cometas. Um cometa de três caudas era calamidade para o estado. Um cometa de quatro caudas era uma epidemia se aproximando. O talento humano para reconhecimento de padrões é uma faca de dois gumes. Somos muito bons para descobrir padrões, mesmo quando não estão realmente lá, algo conhecido como falso reconhecimento de padrão. Somos famintos por significado, sinais de que nossa existência pessoal tem um significado especial para o Universo. Assim estamos prontos a enganar a nós mesmos e aos outros. Ver uma imagem sagrada em um sanduíche de queijo quente ou encontrar um aviso divino em um cometa. Hoje sabemos de onde os cometas vêm e como se formam. Nossa nave da imaginação abastecida por partes iguais de Ciência e encanto pode nos levar a qualquer lugar no espaço e no tempo. Ela pode viajar mais rápido que a luz e mostrar coisas que não podem ser vistas. E nos leva a um reino misterioso que fica anos-luz da Terra. O que é aquele enxame de mundos? Foi organizado por seres alienígenas? Não. Apenas pela gravidade. (Texto do Documentário Cosmos - Netflix). 2. O que é a Gravidade?Analogia bidimensional da distorção no espaço-tempo gerada pela massa de um objeto. A matéria altera a geometria do espaço-tempo, esta (curva) geométrica que é interpretado como gravidade. 3. A descoberta que confirma teoria de Einstein e muda modo como vemos Universo: Há 100 anos, Albert Einstein previu a existência de ondas gravitacionais como parte de sua Teoria Geral da Relatividade. Durante décadas, os cientistas vinham tentando, sem êxito, detectar essas ondas - fundamentais para entender as leis que regem no Universo. Isso até esta quinta-feira - um dia que já vem sendo considerado histórico, já que um grupo de cientistas de vários países anunciou ter conseguido detectar pela primeira vez as chamadas ondas gravitacionais. Essa comprovação é uma das maiores descobertas da ciência do nosso tempo porque, além de confirmar as ideias de Einstein, abre as portas para maneiras totalmente novas de se investigar o Universo. A partir de agora, a astronomia e outras áreas da ciência entram numa nova era. O que exatamente são ondas gravitacionais? Segundo a teoria de Einstein, todos os corpos em movimento emitem essas ondas que, como uma pedrinha que afeta a água quando toca nela, produz perturbações no espaço. A Teoria da Relatividade de Einstein é um pilar da física moderna que transformou nosso entendimento do espaço, do tempo e da gravidade. E por meio delas
  • 9. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 9/32 entendemos muitas coisas: da expansão do Universo até o movimento dos planetas e a existências dos buracos negros. Essas ondas gravitacionais são basicamente feixes de energia que distorcem o tecido do espaço-tempo, o conjunto de quatro dimensões formado por tempo e espaço tridimensional. Assim, qualquer massa em movimento produz ondulações nesse tecido. Até nós mesmos. E Einstein previu que o Universo estava inundado por essas ondas. Esse efeito, no entanto, é muito fraco, e apenas grandes massas, movendo-se sob fortes acelerações, podem produzir essas ondulações em um grau razoável. Assim, quanto maior essa massa, maior é o movimento e maior são as ondas. Nessa categoria entram explosões de estrelas gigantes, a colisão de estrelas mortas superdensas e a junção de buraco negros. Todos esses eventos devem irradiar energia gravitacional na velocidade da luz. E qual a implicação disso? Os objetos também emitem essas perturbações que acabaram de ser detectadas, mas a partir de agora os físicos poderão olhar os objetos com as ondas eletromagnéticas e escutá-los com as gravitacionais. Não estamos falando de expandir um pouco mais o espectro eletromagnético, mas de um espectro totalmente novo. A especialista afirma as ondas eletromagnéticas dão informações sobre o Universo quando ele tinha 300 mil anos de idade. Já com as ondas gravitacionais, pode-se ver as (ondas) que foram emitidas quando o Universo tinha apenas um segundo de idade. É isso que será possível estudar a partir de agora. Quando as ondas gravitacionais passam pela Terra, o tempo-espaço que nosso planeta ocupa deve se alternar entre se esticar e se comprimir. Pense em um par de meias: quando você as puxa repetidas vezes, elas se alongam e ficam mais estreitas. É fácil especular que as maiores revelações virão de áreas cujas dúvidas sequer foram levantadas. Sempre foi esse o caso quando novas técnicas de observação são descobertas. Mas considere agora só a Teoria da Gravidade. Por mais brilhante que Einstein fosse, sabemos que suas ideias estão incompletas. (Fonte: site BBC 11/02/2016) 4. Analogia Religiosa: O que é Deus? Os nativos chamam Deus de Grande Espírito. Ou seja: grande força. Os cristãos o chamam de Espírito Santo, ou seja: força pura Por isso você vai encontrar na sua leitura da bíblia frases assim: Deus não é homem. (Humanoíde). Deus é espírito. (Força) Deus é um fogo consumidor (gerador de energia). E por fim: Deus é amor, ou seja: força de atração. Os cientistas chamam essa força toda poderosa de Gravidade. Atualmente a gravidade é conhecida como, Força de Atração. Não existe gravidade zero, e a gravidade está em todo lugar no universo, por isso se diz que Deus é onipresente, a gravidade é a única força potente, por isso se diz que Deus é onipotente. A gravidade tudo atrai, por isso Deus é chamado de amor. A gravidade não foi criada, por isso se diz que Deus sempre existiu. A gravidade não pode ser vista, por isso ninguém vê Deus. Tire a gravidade e tudo no universo simplesmente desaparece. O homem é templo de Deus: Todo ser vivo que anda, nada, rasteja ou voam, tem certa liberdade da gravidade. É aqui e não em regras éticas e morais que se aplica o livre arbítrio. Mas, na ocasião da morte todo ser vivo perde seu livre arbítrio e caem por terra, puxado pela gravidade. Aquilo que lhe animava, lhe dava equilíbrio destacado pelo livre arbítrio, não estar mais nele, integrou-se a grande força de atração. Por isso que se diz, que morrendo o homem seu espírito volta para Deus... MAÇONARIA
  • 10. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 10/32 1. Complemento I à 2ª Instrução Companheiro. GLSC, 2001: Geometria, Gravidade, Gênio e Gnose. Fartura e Abundância. [...] O ser humano - como de resto todos os animais - não é uma simples reunião de elementos químicos reagindo numa proveta de laboratório, satisfazendo uma equação química preestabelecida. É um ser que tem vida, com características particularíssimas não pertencentes às inter-relações físico-químicas. Além de ser vivo, também è ser que pensa, e por isso evolui em diversas direções ou sentidos. Evolui porque tem inteligência e é sociável. Pertence, sim, ao reino animal, mas é um ser eminentemente gregário (vive em bando). Evolui porque tem consciência de sua natureza e de seu destino - dois fatores decisivos para não apenas o progresso social, como também para a paz e a compreensão entre todos os homens. Em que direção, ou direções se projeta a evolução humana? As leis evolucionistas conduzem a que espécie de sociedade humana? A luta pela sobrevivência permitirá que se chegue a um clímax social áureo onde o homem se sinta verdadeiramente irmão do outro homem? São suficientes estas perguntas dirigidas àquele que pretender buscar as respostas, as quais certamente não apenas justificarão, mas também explicarão porque e como a Fraternidade, a União, a Solidariedade, assemelhadas às forças gravitacionais, ligam os homens uns aos outros. A evolução humana se sujeita a duas espécies de variações: Uma, devido a condições ambientais, como o clima, o solo, provisão alimentar, etc., que se ligam à adaptação o organismo do homem ao meio em que vive; a outra, devido a mutações genéticas que produzem efeitos no organismo, produzindo nele alterações graduais e contínuas, capaz de adaptá-lo cada vez mais ao seu meio ambiente e à sua maneira própria de viver. Essas mutações graduais e constantes no complexo hereditário é que, em última análise, determina o processo de seleção, tanto no organismo quanto em suas características e capacidades, e em função das relações que se estabelecem entre ele e o meio ambiente. É esse processo seletivo que acaba realizando a evolução progressiva, não somente do ser humano, mas também de outros tipos de animais, permitindo sejam alcançados níveis elevados e, termos de organização. Um outro critério para esse progresso evolutivo está em que o homem possui órgãos sensoriais de maior alcance e um cérebro que, da experiência vivida, permite aumentar o poder de aprendizagem e a capacidade de resolução de problemas. Sua significativa capacidade cúbica craniana permite um expressivo progresso tecnológico, tanto que fabricou a fabrica, usou e usa ferramentas. Esse progresso abriu o caminho para outros, seguindo-se a descoberta do fogo, o desenvolvimento da agricultura e as técnicas do pastoreio, que foram esses três, as mais remotas bases da Civilização, notadamente quando se veem as construções, as irrigações canalizadas, os cultivos e os transportes das coisas produzidas. Está historicamente comprovado que foi o uso e o desenvolvimento das ferramentas o fator preponderante para o surgimento das comunidades. Se os homens vivessem isolados, no padrão Robinson Crusoé estariam todos sujeitos à mesma lei fatal da morte; neste caso, suas habilidades individualmente adquiridas ao longo da vida não poderiam ser transmitidas. Mas vivendo comunitária, gregariamente, o que foi inventado foi transmitido aos outros membros da comunidade. E isso só foi possível por que existia essa atração, essa gravidade que obrigava os homens a se unirem, a se solidarizarem no contexto de uma vida socializada que iria se tornando cada vez mais intensa e elaborada, particularmente após o aprendizado do uso da palavra, através da qual se comunicava as realizações e estabeleciam-se os benefícios da cooperação entre uns e outros. Esse tão longínquo passado do homem foi a raiz do seu atual domínio da Natureza, a base da sua civilização e da sua cultura, a motriz do seu pensamento atual, que acabou garantindo a união dos homens civilizados nas mais intricadas formas de sociedade, onde se fixou uma interdependência organizada dentro de uma vida ética, como seu pressuposto.
  • 11. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 11/32 A vida social ensinou ao homem que a sua proteção está nela porque reciprocamente todos se ajudam, todos se unem para gozar da experiência que os outros membros do grupo transmitem entre si. Numa comunidade humana todas as ações são cooperativas, levando a que seus membros mutuamente se compreendam e se comuniquem; mas também, em reciprocidade, transmitem informações, instruções, deliberações e planos. É esse o mais rudimentar princípio de solidariedade social e da fraternidade humana. Isto porque essa solidariedade, essa coesão, essa atração recíproca converte-se em instrumento absolutamente necessário na luta pela vida - uma luta que não é individual, mas coletiva, em regime de cooperação entre todos os integrantes dessa comunidade. É uma luta que traduz e envolve todas as experiências hauridas por todos e cada um dos seus membros, já que são elas, em boa parte, as responsáveis pelo desenvolvimento, pelo progresso social. A cooperação fraternal entre os homens é, na sociedade atual, a mola mestra da própria sobrevivência, pois já não há mais lugar para as práticas individualistas. Entre os mais elevados valores humanos há uma espécie de regra de ouro que todos regem, que a todos esses valores se sobrepõem: O sentimento de solidariedade como ideal necessário à própria preservação da sociedade, e até da própria Civilização de que hoje somos possuidores, sob pena de não ser possível alcançar as finalidades verdadeiramente humanas que ela se propôs atingir. Este é o sentido metafórico - dentro da maior síntese possível - que a Maçonaria se vale da Gravidade, enquanto fenômeno físico, para realçar a indispensabilidade da união, da atração, da solidariedade, da fraternidade, como elos imantados que ligam e levam a que os homens se unam e possam participar da construção universal que a Geometria tracejou. 2. Rituais: (...) A nossa Loja é coberta por uma abóbada azul, semeada de estrelas e nuvens, na qual circulam o Sol, e a Lua e inúmeros outros astros, que se conservam em equilíbrio pela atração de uns sobre os outros. (RA). (...) O que significa a letra G? Geometria, Gravidade, Gênio, Gnose. (...) Em que pode a Gravidade interessar à Maçonaria? A atração universal, que tende a aproximar os corpos na ordem física, corresponde, na ordem social, a uma força misteriosa análoga, que tende à reunião e, mesmo, à fusão das almas. Corresponde à força que une os corações; que assegura a solidez do edifício maçônico, cujos materiais são seres vivos, unidos e indissolúveis pela profunda afeição que sentem uns pelos outros. O Amor Fraternal é, na Maçonaria, o princípio vital de ordem, harmonia e estabilidade, assim como a Gravidade o é dos corpos celestes. (RC). Finalizando: Einstein também tinha seu lado humorístico, dizia ele: A lei da gravidade não pode ser responsabilizada pelo fato de uma pessoa cair de amores por outra. 4 – O Rito Moderno ou Francês (3ª parte – Final) – José Ronaldo Viega Alves
  • 12. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 12/32 O Ir.·. José Ronaldo Viega Alves* escreve aos domingos. O RITO MODERNO NO BRASIL. AS PECULIARIDADES. O RITO MODERNO E A TENTATIVA DE AFASTAR AS TENDÊNCIAS RELIGIOSAS E DOGMÁTICAS. (3ª PARTE - FINAL) *Irmão José Ronaldo Viega Alves ronaldoviega@hotmail.com Loja Saldanha Marinho, “A Fraterna” Oriente de S. do Livramento – RS. “El Rito Francés se caracteriza por una desnudez, un rigor al servicio de la liberación del hombre y esto es lo fundamental, incluso diríamos el fundamento del mismo. El ceremonial sobrio y el comentario reducido dejan a cada cual su parte de búsqueda y expresión. (...) El Rito Francés preserva la ‘tradición iniciática’, respondiendo para quien lo desee a una demanda de espiritualidad sin dogma, de búsqueda ahora y siempre. (“El Ojo Que Todo Ve”, pág. 121, Daniel Pelúas, 2012) ***Resumo da 2ª Parte No capítulo anterior vimos um apanhado bem razoável de opiniões e comentários mosrando o consenso de vários autores com referência à data da criação do Rito, ou seja, no ano de 1761. Também, mais algumas definições sobre doutrinas, de maneira específica, o Deísmo e o Teísmo, muito citadas pelos autores quando alguns aspectos do Rito Moderno são aprofundados. Além do mais, foram expostas as ideias do Irmão José Castellani, diretamente relacionadas àquela que é uma das perguntas mais comuns a respeito do Rito Moderno: Ateu ou Adogmático? Por último, as questões que dizem de perto ao Rito em relação às religiões, assim como, sobre à Maçonaria e as religiões. O RITO MODERNO NO BRASIL O Irmão Joaquim Roberto Pinto Cortez, em seu livro “Maçonaria - Conceitos Litúrgicos...”, faz os seguintes comentários sobre o Rito Moderno no Brasil: “Apesar de estar entre os primeiros Ritos que adentraram no País e ser utilizado pelo Grande Oriente do Brasil desde a sua fundação, o Rito Moderno enfrentou enormes problemas para o seu crescimento. A introdução do Rito Escocês Antigo e Aceito entre nós, com sua sequência de trinta e três Graus e títulos, algumas vezes, pomposos, caiu no gosto da Maçonaria brasileira e hoje é praticado por mais de 95% das Lojas existentes em território brasileiro. Este número reduzido de Lojas praticantes do Rito Moderno contribui, sobremaneira, para que ele seja, também, pouco conhecido e estudado por nós.” Por outro lado, o Irmão Renato Rodrigues da Silva em seu artigo “O Rito Moderno”, assim escreveu, sobre o Rito Moderno em terras brasileiras: “Quanto ao Brasil, não se sabe exatamente quando este rito chegou aqui, e ainda há controvérsias se realmente teria sido o primeiro rito a chegar, pois há quem afirme ter sido o Rito Adonhiramita. De
  • 13. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 13/32 qualquer maneira, os dois ritos existiam em Portugal e na França, e como era para um destes dois países que os jovens das classes mais abastadas iam estudar, lá acabavam sendo iniciados na Maçonaria e, ao retornarem ao Brasil, abriam ou se filiavam a Lojas de um dos dois ritos. Quando da Independência do Brasil, todas as Lojas do então Grande Oriente Brasílico eram do Rito Moderno. D. Pedro I, apesar de ser maçom, tinha medo que a Maçonaria lhe afrontasse o poder, de forma que fechou o Grande Oriente Brasílico em 22 de Outubro de 1822, ou seja, logo após a Independência. Quando o Grande Oriente foi refundado, já com o nome de Grande Oriente do Brasil, após ter ficado fechado por quase 10 anos, todas as lojas que constituíram sua re-fundação também eram do Rito Moderno. E este Rito ficou sendo o Rito majoritário do Brasil por muito tempo, sendo um Rito importante na formação de diversas lideranças brasileiras do século XIX, tendo tido destacada atuação na Independência do Brasil, nas leis que culminaram na libertação dos escravos (Lei Euzébio de Queiroz; Lei do Ventre Livre e a própria Abolição da Escravatura) e na campanha republicana.” PECULIARIDADES DO RITO OS GRAUS Em 1782 foram estabelecidos pelo Grande Oriente de França os sete Graus e são os que até hoje permanecem. Os Graus simbólicos de Aprendiz, Companheiro e Mestre e os Graus Capitulares: Eleito Secreto, Eleito Escocês, Cavaleiro do Oriente e Cavaleiro Rosa-Cruz. Aliás, sobre este último Grau que foi citado, o Irmão Renato Rodrigues da Silva tem um comentário e uma pergunta bastante interessante. Vejamos: “Essa acusação acabou caindo, por extensão, ao Rito Moderno, que é muitas vezes julgado como um rito ateu e materialista por quem não o conhece com a mínima profundidade. Basta, para isso, verificarmos que o 18º grau do R.E.E.A. que é considerado o grau mais espiritualista do escocesismo, nada mais é que o 7º grau do Rito Moderno. Desta forma, como chamar o Rito Moderno de materialista?” UM POUCO SOBRE A RITUALÍSTICA No “Vade-Mécum Maçônico” temos o seguinte: “A principal diferença, em relação ao R.’.E.’.A.’.A.’. é a ausência de Diáconos e do Porta Espada. Também temos as inversões de lugares em Loja dos ‘Secretário/Orador/Chanceler/Tesoureiro; 1º/2º Vigilantes e o Mestre de Harmonia fica na Coluna do Norte.” O Irmão Joaquim Roberto Pinto Cortez, em seu livro “MAÇONARIA - Conceitos Litúrgicos...”, comenta bem mais: “O Rito Moderno tem como Livro da Lei a sua própria Constituição, não havendo, porém, a Cerimônia de Abertura do Livro, quando do início dos trabalhos. Depois de uma série de preliminares, inclusive sem a transmissão da Palavra Sagrada, mesmo porque o Rito não possui a figura dos Diáconos, o Venerável Mestre dá a bateria do Grau, no que é seguido pelos dois Vigilantes e diz: ‘A mim meus Irmãos: pelo Sinal, pela Bateria e pela Aclamação. Estão abertos nossos trabalhos. Sentemo-nos’. Coloca em seguida o Esquadro e o Compasso, na posição do Grau, sobre o Livro da Lei. (...) A Administração da Loja é feita por dezessete Oficiais, sendo que o Mestre de Cerimônias e o Cobridor portam Espadas que devem ser mantidas sempre eretas e com a ponta voltada para cima. O Rito possui a inversão das Colunas sendo que a Coluna ‘J’ fica ao Norte e a ‘B’ ao Sul. Os Vigilantes sentam-se à frente destas Colunas e voltadas para o Oriente, sendo que o Primeiro Vigilante ocupa a Coluna do Sul com os Companheiros e o Segundo Vigilante fica ao Norte com os Aprendizes. Todos os demais Oficiais acompanham a inversão dos Vigilantes em suas Colunas. Assim iremos encontrar o Orador na Coluna do Sul, o Secretário na coluna do Norte e assim por diante. A Bateria do Grau é dada por três pancadas sendo as duas primeiras rápidas e a terceira depois de ligeira pausa (oo-o). A aclamação é inspirada pelo lema adotado pela Revolução Francesa: -Liberdade – Igualdade – Fraternidade. A cor do Rito é o azul que deve aparecer em seus Aventais, faixas e nas paredes dos Templos.” MAIS PECULIARIDADES
  • 14. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 14/32 O Irmão José Castellani também escreveu sobre as peculiaridades do Rito. Destaco as seguintes: _ O Templo do Rito é muito semelhante ao do Escocês, mas, não possui colunas zodiacais nem decoração estelar no teto (bastando, simplesmente a representação do Sol, no Oriente, e da Lua, no Ocidente, além das cores representando a transição da luz do Oriente para as trevas do Ocidente); o Pavimento Mosaico não é obrigatório e a decoração do Templo é, como nos ritos de York, Schröeder e Adoniramita, toda azul (diferente do Escocês que deve ter algumas coisas de vermelho – dossel, cortinas e almofadas, por exemplo – pois a cor do Rito é vermelha). (...) _ Não há Altar dos Juramentos, sendo os compromissos (como se diz no Rito) tomados sobre a mesa do Venerável Mestre. _ Na Europa, já voltou a ser utilizado, na maior parte das Lojas, o Livro da Lei Sagrada; no Brasil, todavia, ainda não se voltou a esse uso e o comum é se encontrar, sob o conjunto de Esquadro e Compasso, a Constituição da Obediência, o Regulamento da Loja, ou a original Constituição de Anderson. _ A preparação do candidato à iniciação é feita pelo 1º Experto, de maneira quase idêntica à do Rito Escocês Antigo e Aceito, mas com uma grande diferença em relação a ele e aos demais Ritos: não existe o desnudamento parcial do candidato. DAS QUESTÕES POLÊMICAS No trabalho anterior vimos algumas explanações sobre essa que é uma das questões mais polêmicas sobre o Rito e talvez a mais utilizada quando se trata de classificá-lo, ou ateu ou adogmático. Também outra questão polêmica, a que envolve a ausência da Bíblia sobre o Altar, e que vai contra o ‘Landmark’ nº XXI já foi abordada, sendo que constou no trabalho anterior no subtítulo ‘A Proposição do Reverendo Desmons: Motivos para uma Excomunhão?’, e onde foram citadas as opiniões de Jules Boucher e Oswald Wirth. Na sequência, veremos sobre a supressão da fórmula Grande Arquiteto do Universo, e as implicações que isso trouxe consigo. O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO Grande Arquiteto do Universo, nome ou fórmula através da qual a Maçonaria designa o Princípio Criador. O “Landmark”: “XIX- A crença no Grande Arquiteto do Universo é um dos mais importantes Landmarks da Ordem. A negação dessa crença é impedimento absoluto e insuperável para a Iniciação.” (Vade- Mécum Maçônico, pág. 335) E nas últimas linhas referentes aos comentários sobre o “Landmark “ de nº XIX, lê-se: “Crença aqui é submissão e obediência; o maçom deve crer e não necessita ter a convicção dessa crença. Essa crença não é dogma, mas princípio, condição primeira, para ingressar na Ordem.” Lembremos que em 1877, o Grande Oriente da França suprimiu a expressão Grande Arquiteto do Universo dos cabeçalhos dos documentos e atas do Grande Oriente substituindo-as pela expressão “Liberdade, Igualdade e Fraternidade”. O Irmão Antonio Onias Neto, em seu artigo “Considerações Sobre o Rito Moderno ou Francês, comenta sobre o G.’.A.’.D.’.U.’., assim dizendo: “Outra ‘terrível’ acusação que se faz ao Rito é não invocar e tampouco adorar o “GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO’, tendo inclusive evitado o uso de seu nome nos Rituais. Ora, meus Irmãos, por mais boa vontade de que possamos estar imbuídos, jamais deixaremos de invocar as entidades religiosas a que estamos ligados dentro de termos e Rituais próprios de nossa religião, e, estaremos desta forma sempre ferindo e violando as crenças e as formas de adoração de outros Irmãos. Deixemos as adorações e as invocações para fazê-las em nossas Igrejas, nossas Sinagogas, nossos Templos religiosos, nossos Centros, nossos Terreiros, nossas Casas e evitemos fazê-las em Loja, onde temos a obrigação de não forçar qualquer irmão a repetir fórmulas com as quais a sua consciência não possa concordar. Quanto ao não uso do nome do Grande Arquiteto do Universo nos Rituais: este uso só começou a ocorrer a partir da Convenção de 1877, por conclusão do relator da proposta de exclusão do seu uso nos Rituais do Grande Oriente de França, e, é bom lembrar que este Irmão relator era um religioso, o pastor protestante Frederico Desmons. Este foi o grande motivo para que a Grande Loja Unida da Inglaterra rompesse relações com o Grande Oriente da França. No
  • 15. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 15/32 entanto, o Grande Oriente da Bélgica, desde 1872, vedara a invocação e a inclusão do Grande Arquiteto do Universo nos seus Rituais, e nem por isso a Potência inglesa rompera relações com os belgas. O principal fundamento para a exclusão do nome do Grande Arquiteto do Universo dos Rituais é terem os Irmãos, como se pode observar, utilizado dia a dia o símbolo do Princípio Criador da Energia Inteligente, do Ente Supremo, do mesmo modo que se vulgarizou o termo Deus, particularizando o seu emprego, invocando-o e adorando-o, conforme sua religião e não como símbolo de todas as concepções que se tenha do que é a Origem do Universo.” COMENTÁRIOS: Na pág. 220 do clássico “A Simbólica Maçônica” de Jules Boucher, encontramos duas frases que dizem: “Deve-se lamentar que esta fórmula – pois, trata-se de uma fórmula e de nada mais - tenha sido suprimida, em 1877, pelo Grande Oriente da França.” “O Grande Oriente cometeu uma falta muito grave e muito pesada ao abolir a fórmula do Grande Arquiteto...” A Constituição do Grande Oriente de França, aprovada na assembleia geral de 5 de junho de 1865, em seu artigo 1º, dizia assim: “A Francomaçonaria tem por princípio, a existência de Deus, a imortalidade da alma e a solidariedade humana; considera a liberdade de consciência como um direito próprio de cada homem e a ninguém exclui por suas crenças.”. Já em 1877, na proposta do Pastor Desmons, em nome dessa liberdade de consciência além do argumento de peso de que as crenças religiosas são de foro íntimo, portanto, não podendo ser impostas, suprime o primeiro parágrafo deste artigo, o que não elimina diretamente a fórmula do Grande Arquiteto do Universo, mas, suprime evidentemente a obrigatoriedade de crença e a obrigatoriedade das Lojas trabalharem “pela glória do G.’.A.’.D.’.U. “. No entender do Irmão Castellani isso era a própria concretização do livre-arbítrio inerente à prática maçônica. O assunto dá pano para muita manga, e há várias interpretações que podem servir a ambos os lados. A liberdade de consciência, para uns, o peso do Landmark XIX, para outros... Aliás, em se falando de ‘landmarks’, alguns deles teriam que ser discutidos, até mesmo, em caráter urgencial, mas, parece que essas coisas não irão acontecer jamais... E talvez nem seja o momento exato, mas, para exemplificar, ou justificar, o ‘landmark’ XVIII, onde diz que os candidatos à Iniciação devem ser isentos de defeitos ou mutilações, livres de nascimento e maiores, e que uma mulher, um aleijado ou um escravo não podem ingressar na Fraternidade... Para uma Instituição que se tem por progressista, além de outros adjetivos, no mínimo uma nova redação e modificações deveriam ser feitas em nome de toda a Maçonaria, pois, este ‘landmark’ é medieval no seu pior sentido. Voltando às interpretações, que como sabemos, faz surgirem novos ângulos para análise dessa questão. Vejamos, portanto, esta outra: “El teísmo, globalmente aconfesional, de la francmasonería francesa, evitó, al Gran Arquitecto del Universo, cualquier pelea de interpretación, incluso más allá del siglo XVIII. Es invocado en todos los ritos nacidos en Francia. Tanto en los ritos llamados ‘escoceses’ como en el rito francés apreciado por el Gran Oriente de Francia fundado en 1773. Adoptadas en 1849, sus primeras Constituciones verdaderas afirman también: ‘La francmasonería, institución esencialmente filantrópica, filosófica y progresiva, tiene como esencial la existencia de Dios y la inmortalidad de la alma.’ Sólo en 1877 ese artículo de fe será abandonado por el Gran Oriente y, algunos años más tarde, se suprimirá cualquier referencia al Gran Arquitecto del Universo. Consecuencia, retrasada, de los efectos conjugados de la Revolución Francesa y de las reiteradas condenas de la Iglesia romana, que no ha dejado de demonizar la francmasonería...” PORÉM... Do livro “Curso Básico de Liturgia e Ritualística”, do Irmão José Castellani: “No corrente século, todavia, já a partir dos anos quarenta, muitas Lojas francesas, talvez no intuito de cortejar a Grande Loja Unida da Inglaterra, tem retornado ao teísmo anterior à reforma de 1877, o que faz com que muitos Rituais do Rito Moderno sejam extremamente semelhantes ao do Rito Escocês. No Brasil, todavia, ainda há uma resistência a essa nova orientação e as Lojas ainda trabalham sob a égide das reformas de 1877.”
  • 16. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 16/32 E ainda: “Mas quase todos os nossos Ritos, com exceção talvez somente do francês e seus derivados, são nitidamente teístas. É comum ouvirmos nas nossas Lojas uma invocação ao Grande Arquiteto do Universo para que nos ilumine e nos guie em nossos trabalhos. Isso é uma invocação tipicamente cristã-judaica, e portanto teísta e inadequada para outras correntes filosófico- religiosas.” CONSELHOS AOS BUSCADORES DA VERDADE O trecho que escolhi e que virá na sequência é do tipo que um livre-pensador, já o tem assimilado, mas, que deve ser levado ao conhecimento de todos, pois, somente falar em liberdade de consciência, em mentes abertas, em tolerância e universalidade, são assuntos para serem, ventilados constantemente. “Contudo, para nos aproximarmos da verdade, temos que abdicar da zona de conforto que as certezas estabelecidas nos dão; devemos enfrentar o fato de que o que sabemos não é tão sólido e certo quanto nos parecem e nos querem fazer crer. Assim, confrontar valores e costumes enraizados e caminhar pela incerteza e pela dúvida geram desconforto, quando não nos ‘tiram o chão’. Porém, se ponderarmos perdas e ganhos, sem dúvida vale a pena. Afinal, não é o alto preço a se pagar para nos libertarmos das ideias e ideais massificados, das convenções sociais sem sentido, dos costumes e valores eticamente insustentáveis e da submissão de interesses alheios aos nossos. Mais do que nos libertar das pseudoverdades, o espanto filosófico nos desperta para outras possibilidades existenciais que sequer imaginávamos.” Este “aviso aos navegantes” é porque ele nos alerta sobre as pseudoverdades, sobre o separar o joio do trigo. Dentre as leituras realizadas, uma delas foi a biografia desse personagem que teve um papel fundamental sobre os destinos do Rito Moderno, o Reverendo Frederico Desmons. Transcrevo parte dela, justamente onde aparecem informações importantes acompanhada de alguns comentários do Irmão Francisco de Assis Carvalho, pois, de certa forma esses comentários remetem aos ‘conselhos ‘ divulgados logo acima. Mas, vejamos o que diz texto, e depois reflitamos e tiremos as nossas conclusões: “REVERENDO DESMONS: (...) Desmons foi iniciado em 1861. E foi ele que, na Convenção Maçônica do Grande Oriente da França, realizada em 1877, fez com que fosse suprimido o Artigo da Constituição Maçônica do Grande Oriente, relativo à crença em Deus. Assim como a retirada da fórmula _ Grande Arquiteto do Universo e da Bíblia do Altar dos Juramentos. E isso causou nada menos que um imenso e violento terremoto na Maçonaria Francesa e universal. Os ingleses nunca viram com bons olhos o vendaval de Ritos Franceses e a forma liberal com que o Grande Oriente de França convivia com as diversas correntes políticas e filosóficas, dentro de seus Templos. E essa foi a grande oportunidade que surgiu para que eles rompessem definitivamente com a Maçonaria Francesa, alegando que o ato de se retirar o Livro da Lei do Altar dos Juramentos, contrariava todos os Princípios Maçônicos. Todavia, o motivo era mais político que de ordem Metafísica _ pois a Suécia já tinha feito o mesmo e nem por isso perdeu seu reconhecimento inglês. As coisas, às vezes, não são tão bonitas e certinhas como nos tentam fazer crer. Às vezes, escondem mazelas e patifarias.” (Pág. 520, “Ritos & Rituais”, Volume 3, Irmão Francisco de Assis Carvalho) Obs.: O Irmão José Castellani escreveu na pág. 51 do seu livro “Curso Básico de Liturgia e Ritualística”, a sua opinião sobre o assunto e que não deixa de guardar bastante semelhança: “O fato mais marcante em relação ao Rito, ocorreria em 1877, quando a supressão do dogmatismo levaria a Grande loja Unida da Inglaterra a romper com o Grande Oriente, mais por questões políticas do que doutrinárias, embora estas últimas tenham servido de pretexto para a o rompimento.” CONCLUSÃO Estudar, buscando entender o Rito Moderno, sem sucumbir aos proselitismos, e muito menos aos extremismos não é uma tarefa fácil. Estudar, buscando entender o Rito Moderno significa enveredar pelos caminhos da Filosofia necessariamente, assim como, das religiões, da história dos Ritos, da história da própria Maçonaria... Entender? É preciso cumprir uma etapa bem maior, continuar buscando, o que faz deste trabalho uma introdução ao assunto, porém, se o mesmo puder despertar o interesse dos Irmãos para que leiam mais, e na sequência busquem mais para conhecer o Rito, a
  • 17. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 17/32 missão em parte estará cumprida, pois, inegavelmente o Rito Moderno sofre de preconceitos, em parte, pela pura e simples ignorância, essa que é ocasionada pela falta de interesse em aprender, preguiça de ler e estudar, e sem me aprofundar outra vez nos comentários da lavra do Irmão Kurt Max Hauser, vou me ater somente a esse que ele mencionou sobre afora o seu Rito, o Maçom de uma maneira geral, pouco se interessa em aprender alguma coisa sobre outros Ritos. Aliás, daria para acrescentar ainda: tem quem saiba muito pouco sobre o seu Rito, e o que é pior, isso não é um impeditivo ou nunca foi para que não pare de ascender na Escada de Jacó, expressão que ouvimos sempre em Loja, e que é dito erroneamente, já que pela Escada de Jacó desciam e subiam anjos e não homens, além do mais, era uma escada infinita. Mas, há que se encarar esse estudo, o do Rito Moderno, com aquele espanto que Aristóteles diz ser o responsável pelo nascimento da Filosofia, quando nos despojamos das nossas crenças e colocamos o nosso saber em xeque. Com questionamentos, debates e reflexões, fundamentais para o Maçom evoluir e condição básica para que tenhamos atitudes mais corretas e conhecimento verdadeiro. Há várias conclusões a serem tiradas, entre elas a de que o Rito Moderno é um dos menos conhecidos, que há falta de literatura especializada, que há muito preconceito... As questões polêmicas sobre o Rito Moderno vão permanecer sim, pois enquanto cada um tratar de ensinar unicamente a sua verdade, minimizando a dos outros, o preconceito subsistirá. E mesmo eliminados em parte ou em sua totalidade alguns dos problemas apontados há os ‘landmarks’, há o teísmo arraigado... O que não podemos esquecer, e isso fundamentado no que Castellani escreveu, é que o Rito Moderno está de acordo com aquela primitiva e original Constituição de Anderson, a de 1723, fruto do liberalismo reinante, de uma época efervescente de ideias, de transformações, da libertação e velhos e surrados conceitos, e que se coadunava com o verdadeiro espírito maçônico. O que não podemos esquecer é de aprender a conviver com a diversidade, tirando o melhor proveito dessas experiências. Consultas Bibliográficas: Internet: “Considerações sobre o Rito Moderno ou Francês” – artigo de autoria do Irmão Antonio Onias Neto – Disponível em: https://bibliot3ca.wordpress.com/ JB NEWS, nº 1111 de 17/08/13: “O Rito Moderno” – Artigo de autoria do Irmão Renato Rodrigues da Silva. Revistas: A TROLHA, nº 347, Setembro/2015: “A Luta do Rito Moderno contra o Preconceito” – Trabalho de autoria do Irmão Cledson Cardoso. FILOSOFIA, nº 51 – “O Espanto Filosófico” – Artigo de autoria de Daniel Borgoni Livros: ASSIS CARVALHO, Francisco de. “Ritos & Rituais” – Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. 2ª Edição - 2004 BOUCHER, Jules. “A Simbólica Maçônica” – Editora Pensamento CADERNOS DE PESQUISAS MAÇÔNICAS – CADERNO 9 – “O Conceito de Deus na Maçonaria” – Artigo do Irmão Ambrosio Peters - Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. – 1ª Edição – 1995 CASTELLANI,José. “Curso Básico de Liturgia e Ritualística” em CADERNOS DE ESTUDOS MAÇÔNICOS- Editora Maçônica “A Trolha” Ltda.2ª Edição – 1994 CORTEZ, Joaquim Roberto Pinto. “MAÇONARIA Conceitos Litúrgicos, Ritualísticos e Históricos” - Editora Maçônica “A Trolha” Ltda. – 1ª Edição – 2010 GIRARDI, João Ivo. “Do Meio-Dia à Meia-Noite Vade-Mécum Maçônico” - Nova Letra Gráfica e Editora Ltda. - 2ª Edição – 2008 LENOIR, Frédéric & ETCHEGOIN, Marie-France. “La Saga de los Masones” – Ediciones B – 1ª Edición – 2010 – Barcelona, España. PELÚAS, Daniel. “El Ojo Que Todo Ve” – Editorial Fin de Siglo – Segunda Edición - 2012 5 – Modelos de Maçonaria Hercule Spoladore
  • 18. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 18/32 O Ir Hercule Spoladore – Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”- Londrina – PR – escreve aos domingos hercule_spolad@sercomtel.com.br Modelos de Maçonaria Temos ouvido e analisado alguns conceitos de estudiosos da Maçonaria através dos anos. Alguns deles merecem ser citados. Ouvimos de certa feita, que o modelo maçônico que nos legaram nossos Irmãos do passado já não se adapta ao homem atual. Está anacrônico. Um irmão místico mencionou que a Maçonaria atual tornou-se materialista, pois dentro de seus templos ainda existem símbolos poderosos e mágicos, mas que os maçons atuais não os respeitam como tais, pois não têm a noção de seus significados. Por esta razão, a Maçonaria fragmentou-se, perdeu a sua força e confundiu-se. Outro irmão referia que o maior objetivo político que acalentou e deu forças a inúmeras gerações de maçons do século passado que era a República morreu com o nascimento desta, ou seja, desde então os maçons não tiveram em termos de Brasil um objetivo prioritário para lutar por ele. Não criaram uma outra motivação cívica, a Maçonaria fragmentou-se em diversas Potências , cada qual com sua orientação político social, sempre se autodenominando representante de todas as opiniões da população maçônica e de quando em vez, soltando na imprensa brasileira bisonhos pronunciamentos políticos. Entretanto, autores atuais afirmam que a Maçonaria visa apenas o homem em si, como líder, como embrião, como uma célula dentro da sociedade. À Maçonaria caberia tão somente preparar este homem, mostrando-lhe os caminhos de seu auto-conhecimento, e ensinando-o a ser um construtor social para que atue na sociedade como um núcleo em torno do qual estariam os demais segmentos dessa sociedade. É provável que cada afirmação citada tenha a sua verdade. Parece-nos que a última, sem menosprezar as demais, seria a mais atual e mais apropriada ao nosso tempo. Mas como andam as coisas na Ordem? É claro que as nossas divagações não se aplicam a todos os maçons, mas elas atingirão uma grande parte dos maçons brasileiros, bem como a muitas Lojas. Se nos atentarmos para a realidade, pelo que poderemos observar no dia a dia, e, acreditamos que ocorra em todo o país, tais são as semelhanças entre as estruturas das cidades entre si, existem verdadeiros flagelos da Ordem, os quais abordaremos apenas alguns, aleatoriamente. Falta de instrução e conscientização do que vem a ser Maçonaria. As sessões duram de duas a três horas e o período de estudos ou de instrução duram apenas quinze minutos, isto quando algum irmão tem um trabalho a apresentar. Quanto à conscientização, com frequência não são respondidas as perguntas básicas que um Aprendiz faz a um Mestre, porque geralmente este não sabe respondê-las. Sempre existem as evasivas tradicionais, tais como: “Isso eu não posso responder. Você chegará lá. Estude”. Então
  • 19. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 19/32 como poderá um Irmão estar consciente do que é a Maçonaria? Existem falhas severas desde o primeiro aprendizado ao se entrar na Ordem. A maioria dos maçons cresce na Ordem do ponto de vista de graus, sem saber ao certo o que estão fazendo ou aprendendo. A pressa de muitos Irmão em sessão para que esta acabe logo, para poderem nos chamados “fundões” das Lojas, sorverem todo o tipo de pólvora que existe, e ao mesmo tempo se alimenta exageradamente e neste estado de empanturramento alimentar e de eflúvios etílicos tomarem decisões importantes. Veneráveis fracos que não têm personalidade dominados docilmente por verdadeiras eminências pardas dentro de sua própria diretoria. Carreirismo político maçônico, com falsa liderança. Esvaziamento das Lojas por desmotivação. Comportamento antimaçônico de Irmãos que são verdadeiros profanos de avental, os quais querem, muitas das vezes, que seus defeitos se tornem regras morais para os demais. Candidatos não gabaritados para tal, serem indicados para serem Maçons. Os poderes dentro de uma Potência estão desencontrados e comumente extrapolam seus direitos, não respeitando, às vezes, o próprio Grão-Mestre, que é a maior autoridade. Várias Potências não se reconhecem entre si, mas se utilizam do mesmo Rito, cada qual à sua maneira (vide Rito Escocês Antigo e Aceito, no Brasil). A respeitável denominação “Grande Arquiteto do Universo” virou simplesmente “Gadú”. Esta é uma nova palavra, que foi criada e muito pronunciada, por sinal. Especialmente nas cidades de porte médio e grande, um Templo de propriedade de uma Loja é usado por ela apenas um dia da semana, quando naquele mesmo Templo poderiam funcionar pelo menos mais quatro Lojas. Falta de patriotismo com desconhecimento total da história do Brasil e participação de maçons nos eventos. Se quiséssemos, enumeraríamos mais de cinqüenta itens facilmente. Citamos de passagem os Irmãos que não honram seus compromissos, valendo-se da mal interpretada tolerância maçônica. A maioria dos maçons não lê sobre a Ordem. Fácil será prever o futuro, caso não se tente mudar imediatamente ou reciclar, quer no campo administrativo, histórico, instrutivo, doutrinário ou moral. Precisamos ter a ousadia e a coragem de citar os males que a assolam e a prudência de sugerir alguma solução que possa melhora-la. Entretanto, tudo vai bem na Ordem. Todos se chamam de Irmãos, fala-se muito em tolerância, todo mundo é livre e de bons costumes. Uma boa parte dos maçons brasileiros acredita realmente que tudo vai bem. São aqueles Irmãos puro, bem intencionados, almas limpas. Nas Lojas, os famosos e prolixos oradores continuam matraqueando desesperadamente, tecendo glórias e louvores ao Grande Arquiteto do Universo e a todos os maçons espalhados pela Terra. Quando um Irmão se diz justo e perfeito, porém não é nada disso, os outros justos e perfeitos fingem não saber do que se trata, pois a Ordem é fraternal e tolerante. Estamos exagerando? Poderão argumentar que o autor é um pessimista, que os maçons de sua cidade são maus, que Maçonaria não é bem isso, e que na sua Loja não é assim. Mas, estas afirmações têm muito de verdade. É só ter a coragem de enxergar as coisas como elas são, sem ter a mente embaçada pelo conformismo. Evidentemente o maior problema da Maçonaria é apenas uma questão de cultura e falta de instrução racional. Se tivéssemos três sessões mensais, onde além de se praticar uma boa ritualística, houvesse debates, conferências, cursos, mesas redondas, etc., a respeito da filosofia,
  • 20. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 20/32 ritualística e história da Ordem, bem como da Política como ciência, o preparo do Maçom seria outro. Quanto às sessões administrativas, deveria haver apenas uma por mês. Cada Potência deveria manter Encontros Semestrais de Aprendizes Companheiros e Mestres para toda a jurisdição, onde fossem apresentados trabalhos e estudos referentes a tudo o que diz respeito à Ordem. Os Altos Corpos de cada Potência, especialmente nas simbólicas, deveriam manter severa vigilância com relação às alterações que os responsáveis pela Liturgia e Ritualística de cada Rito, costumam com freqüência introduzir nos Rituais vigentes, a maioria invenções, enxertos, “achismos” etc. Este controle tem que ser constitucional, ou seja, deverá constar na Constituição de cada Potência, e o “modificador” terá que enfrentar estes altos poderes da Obediência e estes aprovarem. Esta seria uma maneira de conter tanta alteração que pulula nos Rituais da Maçonaria brasileira, em especial no Rito Escocês Antigo e Aceito. Como a unificação total da Maçonaria brasileira é uma utopia, a união, entretanto, não é, e já está sendo realizada. As três principais Potências não se reconhecem, mas nas Lojas-Bases está havendo uma intervisitação sistemática, numa camaradagem própria de Maçons que seguem o axioma “se fomos Iniciados, logo somos Irmãos” e as Lojas, mesmo de Potências diferentes, estão permitindo o direito de visitação, e este contato entre Irmãos está trazendo resultados. Os Grão-Mestres das principais Potências deveriam sentar-se em torno de uma mesa e decidirem que, tratando-se de um mesmo Rito, todas deveriam ter somente um Ritual, o qual seria organizado por uma Comissão de Irmãos destas Potências. Igualmente deveria haver apenas uma Palavra Semestral e troca de correspondências a respeito dos candidatos não desejáveis para serem Maçons. Nas cidades onde hajam Lojas das diversas Potências, deveria haver um Conselho de Veneráveis com rodízio na administração, o qual, paralelamente, tratasse de filantropia, problemas sociais, políticos (não partidários) de abrangência da comunidade. Estas sugestões são fáceis e viáveis. Em algumas cidades já estão sendo realidade, mas não foram sacramentadas pelas cúpulas das respectivas Potências. Não há perigo de desestabilizaçã o do poder de cada Potência. Administrativamente , continuarão sendo o que são. O que é necessário é que se deixe a vaidade de lado e se doe de coração aberto à causa maçônica. É simples. O Maçom brasileiro necessita com urgência encontrar uma nova vocação, uma meta maior, um programa de alto alcance que até possa parecer impossível, porém viável a longo prazo, que pudesse unir todos os Maçons em torno de uma idéia, um pensamento único. As Potências deveriam se reunir através de seus mais brilhantes Irmãos e, após estudarem todos os detalhes, apresentarem um diagnóstico da Maçonaria brasileira. Este diagnóstico terá que levar em conta o nosso passado, analisando com muito cuidado o presente e estabelecendo metas para o presente século. Só não perdemos ainda o nosso coração de Maçom e o amor à Ordem. Meditemos, Irmãos. Autor: Ir.’. Hercule Spoladore – Londrina – PR 6 – Subindo a Escada de Jacó João Anatalino Rodrigues
  • 21. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 21/32 O Irmão João Anatalino Rodrigues escreve aos domingos jjnatal@gmail.com - www.joaoanatalino.recantodasletras.com.br SUBINDO A ESCADA DE JACÓ Todo maçom está familiarizado com a expressão “Escada de Jacó”. É uma expressão que na tradição maçônica simboliza a própria Maçonaria enquanto escola de ensinamento moral e designa a escalada iniciática do iniciado pelos graus do ensinamento maçônico. Esta é uma jornada que começa na sua própria iniciação, como Aprendiz e nunca termina, em sua própria vida terrena. Isso porque, embora o Irmão possa galgar todos os graus previstos no Rito da Loja á qual ele se filiou, não é a sua diplomação no último grau que julga se ele, de fato, absorveu o ensinamento maçônico e subiu, com méritos, a “Escada de Jacó”, mas sim a prática desses ensinamentos na sua vida diária. Isso se explica pelo fato de a Maçonaria estar centrada em três fundamentos básicos que lhe dão suporte e estrutura. O primeiro é a idéia que está no núcleo central da sua própria existência como instituto cultural. Essa ideia é a da União. União que pode ser traduzida como Igualdade e que se realiza através da estratégia da Confraria. Essa é a razão de a Loja Simbólica, dedicada ao Aprendiz, ser aberta com a invocação ao Salmo 133: “Como é bom e agradável viverem Irmãos em harmonia. É como o óleo precioso, que unge a cabeça de Aarão, do qual escorrem gotas para sua barba, e daí para suas vestes. É como o orvalho do Hermon, que vem cair sobre as montanhas do Tsión, como bênçãos ordenadas pelo Eterno. Sejam elas perpetuadas em sua vida”. Isso quer dizer que todos os maçons são iguais e entre eles deve reinar a harmonia. Por isso, a virtude da Confraria, que se traduz na congregação dos Irmãos reunidos em Loja se realiza no simbolismo desse Salmo, que consagra a União fraternal. [1] O segundo fundamento é a prática que resulta da aplicação dessa idéia. Essa prática concita os membros da Confraria maçônica a viver e servir a sociedade, como se esta fosse a sua própria família. Aqui está implícita a virtude da Fraternidade, que é outra divisa consagrada pela Ordem. É o espírito de Fraternidade, simbolizada no próprio ambiente que se forma na Loja, que resulta em uma egrégora, captando e distribuindo entre os Irmãos a energia que ali circula Daí a oração final, de fechamento das seções..[2 ─ Ó Gra .·. Arq .·. do Univ.·., fonte fecunda de Luz, de Felicidade e Virtude, os OObr.·. da Arte Real, congregados neste Augusto Templo, cedendo aos movimentos de seus corações, Te rendem mil graças e reconhecem que a Ti é devido todo bem que fizeram. ─ Continua a nos prodigalizar os Teus benefícios e a aumentar a nossa força, enriquecendo as nossas CCl.·. com OObr.·. úteis e dedicados.
  • 22. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 22/32 ─ Concede-nos o auxílio das Tuas Luzes e dirige os nossos trabalhos á perfeição. Concede que a Paz, a Harmonia e a Concórdia sejam a tríplice argamassa com que se ligam as nossas obras.[3) E por fim a instituição, que é a própria organização conhecida como Maçonaria, pessoa jurídica organizada a nível internacional, que congrega milhões de cidadãos em todas as partes do mundo, irmanadas por uma promessa, um código de conduta, uma tradição mística e um ideal comum, que é a defesa da Liberdade, da Igualdade entre as pessoas e a Fraternidade entre os povos do mundo. Essa proposta está consagrada nas palavras finais de encerramento dos trabalhos maçônicos, através da pergunta feita pelo Venerável Mestre ao Primeiro Vigilante: ─ VEN.·.Para que nos reunimos aqui? ─ 1º VIG .·. Para combater o despotismo, a ignorância, os preconceitos e os erros. Para glorificar a Verdade e a Justiça. Para promover o bem-estar da Pátria e da Humanidade, levantando Templos á Virtude e cavando masmorras ao vício.[4] Moralidade Subir a Escada de Jacó, portanto, significa absorver a ideia de que o iniciado pertence a uma Confraria de pessoas especiais, que devem viver, na prática, os ensinamentos maçônicos, lutando sempre pela defesa dos fundamentos sobre os quais a instituição Maçonaria está assentada: a Liberdade, a Igualdade e Fraternidade. E nesse sentido respeitar e honrar a instituição á qual pertence com uma conduta ilibada no mundo profano e uma atitude tolerante e respeitosa para com todas as crenças e religiões, pois que essa é conduta espiritual que se espera de um verdadeiro maçom. Neste momento, mais que em qualquer outro, a nossa sociedade está precisando revitalizar os pressupostos que justificam a existência da Maçonaria. E talvez possamos aproveitar para acrescentar mais um fundamento ao triângulo: a defesa da Moralidade. Isso porque o surto de licenciosidade para com o vício, a corrupção, a imoralidade e os maus costumes estão levando o nosso país a uma crise sem precedentes. Esta não é apenas uma crise política, econômica e social. É, fundamentalmente, uma crise moral. Cabe aqui a pergunta: O que podemos e o que estamos fazendo em relação á isso? [1]. Texto conforme a Bíblia Hebraica, traduzida Por David Gorodovits e Jairo Fridlin- Editora e Livraria Sefer Ltda. São Paulo, 2015. Para uma interpretação cabalística do simbolismo do Salmo 133, ver a nossa obra “ O Tesouro Arcano”, publicada pela Editora Madras, 2013. [2] Egrégoros, do grego “egrêgorein” são esferas de energia, emanadas dos pensamento emitos pelos indivíduos agrupados e ligados mentalmente por um objetivo comum. Aqui o termo é usado como símbolo de corrente energética. [3] Cf. Ritual do Aprendiz. [4] Idem, Ritual do Aprendiz. 7 – Destaques JB Resenha Final
  • 23. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 23/32 (as letras em vermelho significam que a Loja completou ou está completando aniversário) GOSC https://www.gosc.org.br Data Nome Oriente 11/02/1980 Toneza Cascaes Orleans 13/02/2011 Entalhadores de Maçaranduba Massaranduba 17/02/2000 Samuel Fonseca Florianópolis 21/02/1983 Lédio Martins São José 21/02/2006 Pedra Áurea do Vale Taió 22/02/1953 Justiça e Trabalho Blumenau GOB/SC – http://www.gob-sc.org.br/gobsc Data Nome Oriente 06.02.06 Ordem e Progresso - 3797 Navegantes 11.02.98 Energia e Luz -3130 Tubarão 29.02.04 Luz das Águas - 3563 Corupá GLSC - Lojas Aniversariantes de Santa Catarina Mês de fevereiro
  • 24. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 24/32 http://www.mrglsc.org.br Mudança “A gente quer ver uma mudança positiva nas pessoas e trabalhamos para isso, mas raramente encontramos a mudança que esperávamos. As pessoas continuam a exibir seus velhos padrões de comportamento e isso nos incomoda. Mas a mudança real só pode vir quando nós temos uma visão de misericórdia em relação a elas. Com misericórdia trazemos o melhor nas pessoas sem gerar expectativas. Quando conseguimos ver as qualidades positivas, as incentivamos a usar essas qualidades. E a mudança acontece naturalmente.” Brahma Kumaris Meditações, Palestras e Artigos clique aqui Conheça também: Editora BK | Outras mensagens Para indicar o recebimento dessas mensagens a um colega, favor sugerir que acesse www.bkumaris.org.br/cadastro A Organização Brahma Kumaris respeita sua privacidade. Caso você não deseje mais receber as mensagens, clique na expressão “remova aqui”, abaixo. Elas podem estar sendo enviadas diretamente por nós (remetente mensagens@bkumaris.org.br) ou reenviada por terceiros; no nosso caso, garantimos a descontinuidade no recebimento. José Aparecido dos Santos TIM: 044-9846-3552 E-mail: aparecido14@gmail.com Visite nosso site: www.ourolux.com.br "Tudo o que somos é o resultado dos nossos pensamentos". Data Nome da Loja Oriente 15.02.2001 Pedreiros da Liberdade nr. 79 Florianópolis 21.02.1903 Fraternidade Lagunense nr. 10 Laguna 25.02.1997 Acácia Blumenauense nr. 67 Blumenau 25.02.2009 Caminho da Luz nr. 99 Brusque
  • 25. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 25/32 Loja Alvorada da Sabedoria – GOB/SC CONVOCAÇÃO e CONVITE ATENÇÃO MUDANÇA de LOCAL e de DIA da SEMANA ! O Secretário da Loja, que subscreve, convoca todos os Irmãos do quadro, com base no inciso V do Artº 116 do Regulamento Geral da Federação e convida todos os demais Irmãos, para a 38ª Sessão da Augusta e Respeitável Loja Simbólica “Alvorada da Sabedoria” nº 4.285, com palestra do Poderoso Ir. Altair Salésio Rodrigues, Grão-Mestre Adjunto do GOB-SC. Tema: “As Ordens Para-maçônicas Juvenis: DeMolay, APJ, Filhas de Jó e Arco Iris”. A sessão será realizada no dia 22 de fevereiro de 2016, segunda-feira, no Templo Maçônico da Fraternidade da Arte Real (FAR), situado à rua Presidente Gama Rosa, 36, Trindade, Florianópolis, logo após o TRITI (Terminal de ônibus Integrado da Trindade). Programação: 20:00 h: encontro no átrio do Templo; 20:15 h: início da sessão. Traje: maçônico completo. Após a sessão, será oferecido um ágape com um bom whisky. Ir.’. Weber Franco Moraes Secretário
  • 26. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 26/32 GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA - GOSC/COMAB Loja Especial “União e Fraternidade do Mercosul Hamilton Savi” nº 70 RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO Programação desta segunda-feira dia 22: Palestra do Irmão Gean Loureiro, Deputado Estadual de Santa Catarina que falará sobre “A Crise Política na visão de um Maçom Político” Local: Templo da Loja Fraternidade Catarinense, situado na S C-401, em frente à sede da Associação Catarinense de Medicina Fones: (048) 32445761 - (048) 3248-7889 - (048) 9982-4363 Ir Emílio César Espíndola - Ven Mestre Email: emilioespindola@yahoo.com.br
  • 27. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 27/32 CONVITE É com imensa satisfação que as Augustas e Respeitáveis Lojas Simbólicas Prof ∴ Mâncio da Costa N° 1977; União Brasileira N° 2085; Lauro Muller N° 1694 e Campos Lobo N° 1310, as quais compõem o Condomínio FAR – FRATERNIDADE DA ARTE REAL, convidam os Irmãos para a Sessão Magna Conjunta de Abertura do Ano Maçônico daquele Templo e Inauguração da Biblioteca Ir∴ Antonio Gouveia Medeiros, no dia 29 de fevereiro de 2016, às 20:00 horas no Templo da FAR. Durante a sessão, o Poderoso Ir∴ Walmor Backer, Grão Mestre Honorário do GOB-SC proferirá a Palestra: “As Origens e História da FAR – Fraternidade da Arte Real”, e logo após a sessão o Grão Mestre do GOB-SC, o Eminente Ir∴ Adalberto Aluizio Eyng e a viúva do Ir∴ Gouveira, Cunhada Maria Alice Medeiros descerrarão a Placa de Inauguração da Biblioteca. Após a sessão será servido um Ágape por adesão. Os Irmãos que dele quiserem participar, deverão fazer duas inscrições previamente, até o dia 22 de fevereiro de 2016 com o Irmão Paulo Velloso pelo Telefone: (48) 8408-2446. Paulo Roberto Velloso Mauro Luiz de Oliveira Prof ∴ Mâncio da Costa União Brasileira Renato Moreira de Faria Luiz Carlos Silva Lauro Muller Campos Lobo
  • 28. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 28/32 A boa leitura de hoje está no CHICO DA BOTICA – Informativo nr. 96: Caro Irmão: Estamos, com muito prazer, encaminhado o nosso Boletim nº 96 de fevereiro de 2016, na esperança de estar contribuindo com a divulgação da cultura Maçônica. Informamos que todos os Boletins da Chico podem ser acessados no site: http://www.guiamaconicors.com.br/chico.da.botica/chico.da.botica.htm O Irmão também pode acessar todas as edições do Informativo JB News no site http://www.jbnews33.com.br/informativos/ Caso seja de vossa liberalidade, solicitamos divulgar o mesmo em vossas listas de Maçons, Lojas e Grupos. Com nossos agradecimentos deixamos um TFA Marco Antonio Perottoni Loja Cônego Antonio das Mercês - MLAA Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - MLAA GORGS - Porto Alegre - RS  Antes de imprimir pense em seu compromisso com o Meio Ambiente http://radiogorgs.org.br
  • 29. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 29/32
  • 30. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 30/32 Os vídeos são pesquisados ou repassados, em sua maioria, por irmãos colaboradores do JB News. 1 – Vaticano @-VATICANO.pps 2 – Bamberg: Bamberg-Germany_(FILEminimizer).pps 3 – A nossa arroba: A NOSSA ARROBA.pps 4 – Babilônia – Berço da civilização: Babilonia - Berco da civilizacao._._.pps 5 – Bouillon, a cidade milenar: Bouillon_Cidade Milenar_ALVES_D.2015.pps 6 – Ainda fresquinho... Feito há um mês...e...não deixe de ver em Full HD ou em 4K-Ultra HD (preferencialmente...) https://www.youtube.com/embed/77B6Uh4cH1A 7 – Filme do dia: (O Piano) – legendado Filme O Piano (Filme com restrição de idade) O piano retrata a sofrida trajetória de Ada McGrath, uma mulher que não fala desde os seis anos de idade e se muda para a Nova Zelândia recém-colonizada. Em companhia da filha, ela conhece seu futuro marido, com o qual não simpatiza. Para piorar a situação, o noivo, Alisdair Stewart, recusa-se a transportar o piano de Ada, que é sua maior paixão. Porém, o administrador George Baines, imediatamente interessado na mulher, adquire o instrumento e promete devolvê-lo caso ela lhe ensinasse a tocá-lo. Com o tempo, as tais aulas de piano vão se tornando encontros sexuais e os dois acabam descobrindo o verdadeiro amor. https://www.youtube.com/watch?v=mKrDcUrSpF0
  • 31. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 31/32 O Irmão e poeta Sinval Santos da Silveira * escreve aos domingos no “Fechando a Cortina” Preciso da ajuda dos céus, para livrar-me deste sofrimento. Enfraquecido, como um ébrio cambaleante, fujo para bem distante, onde os meus olhos não podem alcançar. Tenho medo deste lugar. As montanhas me vigiam, e a minha consciência, parecendo o eco, sempre quer voltar. As cachoeiras, em meu nome, murmuram histórias que não contei. O bambuzal gargalha na mata, para me assustar. Chegou a hora de partir... Destas algemas, quero me livrar.
  • 32. JB News – Informativo nr. 1.968 – Florianópolis (SC) – domingo, 21 de fevereiro de 2016 Pág. 32/32 São amarras danosas, que maltratam a alma, fazendo-me chorar. Invisíveis, doem feito farpas cravadas à traição, lá no fundo do meu coração. Foram promessas não cumpridas, lágrimas fingidas, traições nas encruzilhadas da vida. Custei a enxergar... Fica o pranto de uma profunda dor, e se vai um grande amor ! Veja mais poemas do autor, Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com * Sinval Santos da Silveira - MI da Loja Alferes Tiradentes nr. 20 - Florianópolis