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JB NEWS
Informativo Nr. 462
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Florianópolis (SC), 03 de dezembro de 2011
Índice deste sábado*
1. Almanaque
2. Batismo e Iniciação (Ir. Ailton Elisiário)
3. Altar dos Juramentos (Ir. Cícero D)
4. Ritos praticados em Portugal no Sec. XIX (Ir. José de Oliveira C. Borges)
5. Perguntas e Respostas (Ir.Pedro Juk)
6. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
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1 – Almanaque
Hoje, 03 de dezembro de 2011,
é o 237º. do calendário gregoriano.
Faltam 28 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
 1769 - O rei D. José I de Portugal é agredido por um demente, com duas
pauladas, em Vila Viçosa.
 1818 - Illinois torna-se o 21º estado norte-americano.
 1825 - Van Diemens Land, hoje conhecida como Tasmânia, foi proclamada uma
colônia à parte da Nova Gales do Sul, com seu próprio sistema judiciário e
conselho legislativo.
 1839 - Bula do Papa Gregório XVI condena e proíbe a escravidão de negros (v.
Tráfico de escravos para o Brasil).
 1860 - Instituição da tarifa Silva Ferraz que reduziu as taxas de importação sobre
máquinas, ferramentas e ferragens, no Brasil.
 1870 - Vem a público o Manifesto Republicano que tem como um dos principais
redatores Quintino Bocaiúva.
 1904 - Descoberta do satélite de Júpiter Himalia.
 1905 - Prisão de Leon Trotski.
 1933 - Guerra do Chaco: Estigarribia cercou as 4ª e 9ª divisões bolivianas em
Campo Vía.
 1963 - Criação da Base Aérea de Brasília.
 1965 - Os Beatles lançam o seu sexto álbum, Rubber Soul.
 1967 - O Doutor Christian Barnard realiza o primeiro transplante de coração, no
Hospital Groote Schuur, na Cidade do Cabo, África do Sul.
 1971 - A Guerra Indo-Paquistã de 1971: o Paquistão ataca oito bases indianas.
 1973 - A sonda Pioneer 10 sobrevoa o planeta Júpiter a aproximadamente
131.000 km.
 1974 - A sonda Pioneer 11 sobrevoa o planeta Júpiter a aproximadamente
46.000 km.
 1976 - Fidel Castro se diploma Presidente da República de Cuba.
 1979 - Onze pessoas morrem na correria para conseguir melhores lugares no
show da banda The Who em Cincinnati, Ohio, Estados Unidos.
 1994 - Lançamento do Playstation da Sony no Japão.
 1997 - 700 mil trabalhadores israelitas fazem greve contra o programa
governamental de privatizações e aposentadorias, paralisando aeroportos, portos,
bancos, empresas estatais e parte dos serviços públicos (v. História de Israel).
 2007 - Austrália ratifica o Protocolo de Quioto, deixando os Estados Unidos
"sozinhos" para também o ratificar.
Feriados e Eventos cíclicos:
 Dia internacional dos portadores de alergia crônica - Evento criado pelo órgão
colegiado da Organização Mundial da Saúde.
 Dia Internacional do Deficiente Físico
Fatos Históricos de santa catarina
1750:
Aviso real determinava a criação de um colégio dos padres da Companhia
de Jesus, na vila de Nossa Senhora do Desterro.
1961:
Instalado o município de Campo Belo do Sul
1962:
Criado o município de Canelinha, desmembrado de Tijucas
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1999:
Criação da Fundação Machado de Assis de Maçons do Real Arco, no
Rio de Janeiro.
2 – Batismo e Iniciação
BATISMO E INICIAÇÃO
Ir. Ailton Elisiário
escreve semanalmente para o Jornal da Paraíuba
– Campina grande PG
Na Igreja Cristã o adepto para ser recebido no Corpo
Místico deve ser batizado. Diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC)
que o Batismo é sacramento de iniciação cristã. Significa mergulhar
na água, ou seja, o mergulho na água simboliza o sepultamento do
catecúmeno na morte de Cristo, da qual com Ele ressuscita, como
nova criatura (CIC 1214).
Este sacramento é também chamado “o banho da
regeneração e da renovação no Espírito Santo”, pois ele significa e
realiza este nascimento a partir da água e do Espírito, sem o qual
“ninguém pode entrar no Reino de Deus” (CIC 1215).
Este banho é chamado “iluminação”, porque aqueles
que recebem este ensinamento têm o espírito iluminado. Depois de
receber no Batismo o Verbo, “a luz verdadeira que ilumina todo
homem”, o batizado “após ter sido iluminado”, se converte em “filho
da luz”, e em “luz” ele mesmo (CIC 1216).
Os evangelistas Mateus e Lucas dizem a propósito do
Batismo: “Eu batizo-vos com água, para vos mover à conversão;
mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu e
não sou digno de lhe descalçar as sandálias. Ele há-de batizar-vos
no Espírito Santo e no fogo” (Mt 3,11) e (Lc 3,16).
Na Maçonaria o profano para ser recebido na Ordem
deve ser iniciado. A Iniciação é a admissão ritualística aos mistérios
da Fraternidade. Pelo ritual o iniciando é submetido às provas dos
quatro elementos naturais: da terra, da água, do ar e do fogo.
A terra representa-se pela caverna onde o candidato faz suas
disposições. O ar simboliza a vida humana com seus tumultos e
paixões. A água simboliza a pureza da vida maçônica, onde nela o
profano mergulha suas mãos O fogo simboliza aspiração e fervor,
onde o profano é envolvido pelas chamas.
A Maçonaria recebe o profano como pedra bruta para
transformá-lo em pedra polida. O candidato passa assim pela tripla
purificação dos elementos água, ar e fogo, semelhantemente ao
Batismo cristão. De modo idêntico, na Iniciação o profano toma um
banho de luz, morre o homem velho para surgir o homem novo,
renascido pela luz maçônica para edificar na sociedade o templo do
Grande Arquiteto do Universo.
A Maçonaria tem, de certo, fundamentos nos Mistérios
de Eros, da iniciação no Amor e na Sabedoria, que Platão
apresenta em O Banquete. A fórmula purificadora prescrita por
Platão não morreu. Purificar pela água, pelo ar e pelo fogo. Pela
iniciação em Eros, no Amor e na Sabedoria, que os ritos maçônicos
continuam a evocar. A Iniciação maçônica repete este ritual de
purificação, para se ter o homem renovado. E o Batismo cristão
repete este mesmo ritual de purificação para se ter a salvação da
alma. Sem dúvidas, somos todos herdeiros de uma grande tradição.
3 – altar dos juramentos

Ir Cícero D:.
A:.R:.L:.S:. Luz da Acácia – Nº 2586 – Or:. de
Jaraguá do Sul (GOB/SC)l

 A Loja Maçônica simboliza o modo como o Universo era
compreendido antigamente (1). Nossos primeiros irmãos tiveram
grande inspiração quando perceberam que o mundo é um
templo, coberto por uma abóbada estrelada durante a noite, e
iluminado pelo Sol em sua jornada durante o dia. Um Universo no
qual o Homem segue adiante em seu trabalho, alternando luz e
sombra, alegrias e tristezas, sempre buscando reproduzir na
Terra a lei e ordem presentes no Oriente, que é a origem de tudo
(2).

Embora hoje saibamos que o mundo é fisicamente diferente
daquele que era conhecido por nossos ancestrais, ainda assim
aquela inspiração inicial de nossos primeiros irmãos continua e
continuará verdadeira.

Parece-me que a idéia central dessa inspiração é que se o
Homem tem o propósito de construir seu próprio Templo Interior,
ou se ele está disposto a construir uma sociedade justa e
duradoura nessa justiça, então ele deverá estar iniciado nas leis e
princípios que regem o Universo no qual ele vive. E para isso, o
Homem necessita não apenas de sabedoria, que deve ser
desenvolvida, mas também da ajuda de Deus, que é o
G:.A:.D:.U:.

Bem por isso em nossas Lojas Maçônicas está o Altar – mais
antigo que qualquer Templo, e tão antigo quanto a própria vida
mesma. Um foco de fé e união. Um símbolo sagrado daquele
pensamento inicial que inspirou a nossa Arte Real. Um símbolo
sagrado da existência do G:.A:.D:.U:.. Um símbolo sagrado de
nosso propósito de erguer Templos à Virtude e cavar masmorras
ao vício.

Nada há de mais impressivo na face da Terra que o silencio de
uma reunião de seres humanos curvados diante de um Altar. O
instinto que faz com que Homens se reúnam para orar é a
mesma força invisível que move Homens a desbastar pedras
para construírem templos que corporificam o mistério de Deus.

 Até onde conhecemos, o Homem é o único ser em nosso planeta
que pára para rezar. E a beleza desse ato nos diz mais sobre nós
do que qualquer outro. Por uma profunda necessidade natural, o
Homem procura Deus, e em momentos de tristeza ou angústia,
ou em momentos de tragédia e terror, ou ainda em momentos de
sincera gratidão e felicidade, o Homem deixa de lado suas
ferramentas de trabalho e olha para o horizonte. E sem perceber,
acaba por fixar seu olhar num ponto mais elevado do relevo que
está adiante. Talvez tenha nascido aí o termo Altar, substantivo
masculino proveniente do latim altare, que por sua vez derivou do
adjetivo latino altus (alto, elevado, levantado).
 Pelas consultas realizadas, pude imaginar que a história do Altar
na vida da humanidade parece ser uma história mais fascinante
que qualquer ficção. Da procura inconsciente deste lugar mais
elevado ou alto presente na natureza que o cerca, o Homem
evoluiu para construir este Altar perto de si. Inicialmente
rudimentares, sua construção dava-se pelo simples amontoar de
pedras. A centralidade e importância do Altar tornaram-no mais
solene e elaborado, sendo portador de uma série de significados
e elemento central dos mais variados rituais (holocaustos, preces,
declaração de compromissos, incensações, sacrifícios, etc).
Todas as grandes civilizações e culturas humanas ergueram
altares: judeus, cristãos, muçulmanos, hindus, romanos, gregos,
egípcios, fenícios, incas, maias e astecas. Indígenas e antigos
pagãos de todas as partes tiveram e têm seus altares. Nunca,
porém, o Altar perdeu sua significação inicial, que é a de conduzir
os pensamentos do Homem ao seu elevado deus, seja ele
denominado como for, e ao qual chamamos G:.A:.D:.U:..

A partir de elementos como estes, podemos começar a perceber
o significado do Altar dos Juramentos na Maçonaria, e a razão de
sua posição na Loja.

 Na Maçonaria primitiva, não havia o Altar dos Juramentos, já que
as Luzes da Loja (L:. da L:., Esq:. e Comp:.) ficavam sobre o Altar
do V:.M:., onde também eram tomados os juramentos.
Posteriormente, em alguns ritos, criou-se uma mesa auxiliar,
considerada como extensão do Altar do V:.M:.. Tal costume deu
origem ao Altar dos juramentos, que originalmente, portanto,
ficava no Oriente, embora algumas Obediências o tivessem
levado para o centro da Loja, em desacordo com suas origens,
segundo Castellani (3).

Na maioria dos ritos, o Altar dos Juramentos está posicionado no
Oriente, defronte ao Altar do V:.M:.,. No Rito de York, porém, o
Altar dos Juramentos está posicionado sobre o Pavimento
Mosaico, no centro da Loja. No R:.E:.A:.A:., sua posição original é
no Oriente. Posteriormente, no ritual editado em 1980 (4), o Altar
foi posicionado no centro da Loja. O ritual de 1998 e o atual, de
2001 (5), fizeram o Altar dos Juramentos retornar ao seu
posicionamento original, no Oriente, defronte ao Altar do V:.M:.
(6).
 Rizardo da Camino indica que “o Altar maçônico não tem forma
nem medidas definidas ou convencionais; ora é construído no
formato de um cubo ora de um triângulo e frequentemente de um
quadrilátero; nada é colocado na parte interna” (7).
Embora paire divergência entre os autores consultados acerca da
localização em Loja e do formato que deve ter, fato é que todos
concordam que o Altar dos Juramentos não é simplesmente uma
peça imprescindível no mobiliário maçônico. Muito mais do que
isso, ele identifica a Maçonaria como uma instituição de cunho
religioso.
A Maçonaria não é uma religião, mas é religiosa em sua fé e seus
princípios básicos, em seu espírito e em seus propósitos. A
Maçonaria não é uma religião, muito menos uma seita, mas um
culto em que todos os homens podem se unir porque ela não
pretende explicar, ou dogmaticamente estabelecer, o que ou quem
é deus. Maçonaria e religião andaram juntas até esta última
ingressar no feudo do sectarismo. A Maçonaria pretende unir
homens, e não dividi-los.
Assim, o Altar dos Juramentos é um altar de fé – profunda e eterna
fé que está na base de todo e qualquer credo religioso. Fé num
Criador que é a pedra angular e a chave para compreensão de
tudo. Fé sem a qual a vida se torna adivinhação e fraternidade se
torna futilidade.
 Ao mesmo tempo o Altar dos Juramentos é um Altar de Liberdade
– não liberdade pela fé, mas liberdade da própria fé. Seja qual for
a sua fé, pode o Maçom se unir aos seus irmãos. A Maçonaria,
antes de ser operativa ou especulativa, é co-operativa. E
cooperação se faz pela união.

O Altar dos Juramentos exorta sentimentos natos de respeito ao
Criador, conduzindo o Maçom a se tornar o operário trabalhador e
consciente, cujo labor de aperfeiçoamento moral e espiritual
resultará no engrandecimento da Ordem em geral e no bem-estar
de toda a Humanidade em particular (8).
 E faz-nos lembrar também que o mais sagrado altar da Terra é a
nossa própria alma – Templo interior de fé, esperança, pureza,
tolerância e amor ao próximo.
NOTAS:
o Quanto a isso, por exemplo, esclarece-nos a 2ª Instrução do Gr:. de A:.M:., constante
do Ritual do R.E.A.A. editado pelo GOB em 2001, p. 157. “VEN:.(o) – Que forma tem o
nosso Templo? 2º VIG:. – A de um quadrilongo, sendo as suas medidas: - A largura,
do Sul ao Norte; - O comprimento, do Oriente ao Ocidente; - A altura, da Terra ao
Céu; - A profundidade, da superfície ao centro da Terra. VEN:. – Ir:. 1º:. Vig:., por
que o Templo tem essas medidas? 1º VIG:. – Porque a Maçonaria é Universal, e o
Universo é um Templo.”
(2) O Ritual do R:.E:.A:.A:. editado pelo GOB em 2001, p. 158 também nos dá a
indicação de que a origem de tudo provém do Oriente, e que a lei e ordem presentes
no Oriente devem se estender ao resto do Universo: “VEN:. – Por que o Templo
Maçônico está situado do Oriente ao Ocidente? 1º VIG:. – Porque assim estão situados
todos os Templos, pois o início da vida aconteceu no Oriente, estendendo-se ao
Ocidente, e assim será até o fim dos Tempos.” (sublinhas minhas).
(3) CASTELLANI, José. Dicionário Etimológico Maçônico. 1ª ed. Editora Maçônica A
Trolha: 1990. n 8, p. 30-31.
(4) Classificado como “horrível” por Castellani, conforme se pode verificar em
https://seguro002.ifxweb.com.br/lojasmbr/consu3a/respo497.htm
(5) Vale notar que o Decreto do GOB n. 467, de 24 de abril de 2001, que “aprova e
determina a aplicação do Ritual do 1º Grau – Aprendiz Maçom do Rito Escocês antigo
e
Aceito, Edição 2001” menciona expressamente em seus considerandos que “o Ritual
do 1º Grau, Aprendiz Maçom do Rito Escocês antigo e Aceito sofreu, ao longo do
tempo, mudanças e acréscimos que o tornaram distante das suas origens” e que “a
edição de 1998 do aludido Ritual, procurou imprimir correções e ajustes, sem alcançar
entretanto, a excelência desejada”.
(6) Segundo o Ritual do R:.E:.A:.A:. editado pelo GOB em 2001, p. 4, “no centro do
Oriente, entre os degraus do Trono e a balaustrada, fica o Altar dos Juramentos, que
é uma pequena mesa triangular ou uma pequena coluna de um metro de altura, com
caneluras e truncadas, em cima da qual ficam o L:. da L:. (Bíblia), um Esquadro e um
Compasso”.
(7) CAMINO, Rizzardo da. Dicionário maçônico. Madras: São Paulo, 2006. p. 37.
(8) MONDEN, Ilson. O altar dos juramentos. In. A TROLHA, n. 231, janeiro/2006. p.
29.
REFERÊNCIAS:
- Ritual do R:.E:.A:.A:. editado pelo GOB em 2001
- CASTELLANI, José. Dicionário Etimológico Maçônico. 1ª ed. Editora Maçônica A Trolha:
1990. n 8
4 – Ritos praticados em Portugal
no Sec. XIX
Ir José de Oliveira C. Borges
(Loja Excalibur - Lisboa)
De 1820 a 1869 praticaram-se na Maçonaria portuguesa seis ritos
diferentes: o Rito Francês, o Rito Simbólico Regular, o Rito Escocês
Antigo e Aceite, o Rito de Heredom, o Rito Eclético Lusitano e o
Rito de Adopção:. Diga-se desde já que o primeiro e o terceiro
predominaram, a grande distância, sobre os quatro outros:.
A constituição maçónica de 1806 adoptara o Rito Francês como
oficial e único no seio do Grande Oriente Lusitano:. Enquanto nesta
obediência se esgotaram os trabalhos maçónicos portugueses, o
Rito Francês manteve a sua exclusividade:. E mesmo depois,
quando já os maçons portugueses se achavam divididos em
facções numerosas, o Rito Francês continuou a prevalecer:.
O Rito Simbólico Regular parece ter sido utilizado na loja de
exilados instalada em Inglaterra durante o reinado de D. Miguel:.
Depois, esteve morto ou moribundo durante quase todo o período
em estudo:. Há notícias de uma única oficina a praticá-lo, a loja 24
de Agosto, criada antes de 1843 na obediência da Maçonaria do
Norte e, em seguida, da sua sucessora Confederação Maçónica:.
Esta loja já não existia em 1867:.
O Rito Escocês Antigo e Aceite foi introduzido em Portugal em
1837, ao nível dos três primeiros graus:. Deveu-se à Grande Loja
de Dublin (Irlanda), que instalou em Lisboa, nesse ano, a loja
Regeneração I:. No conjunto dos 33 graus, o Rito Escocês surgiu
três anos mais tarde, sob a chefia de Silva Carvalho e da loja
Fortaleza, que constituíram o chamado Grande Oriente do Rito
Escocês, conseguindo, em 1841, autorização para erigir um
Supremo Conselho:. Neste mesmo anos de 1841, o Grande Oriente
Lusitano introduziu o Rito em algumas das suas lojas, criando,
pouco depois, um segundo Supremo Conselho:. O Rito Escocês
Antigo e Aceite penetrou ainda no Grande Oriente de Portugal
(1849), na Confederação Maçónica Portuguesa (após 1849), no
segundo Grande Oriente Lusitano (1859) e, evidentemente, no
Grande Oriente Português (1867):. Apesar da manutenção e
consolidação do Rito Francês foi, sem sombra de dúvida, o Rito
com maior dinamismo e força expansiva nos meados do século XIX,
registando aumentos contínuos e consistentes no número de lojas
que agrupava:.
O Rito de Heredom ou Rito de Perfeição foi o antepassado do
Rito Escocês Antigo e Aceite e não passa de uma variante sua:.
Pelo menos na década de 1840 confundia-se com o Rito Escocês,
coexistindo, em diplomas, as duas terminologias:. Tem 25 graus,
com os mesmos títulos e características dos primeiros 25 graus do
Rito Escocês, à excepção dos nº 20, 21, 23 e 24, onde se
registavam variações:. Que se saiba, seguiu este Rito em Portugal
uma única oficina, a loja Fonseca Magalhães, fundada em Lisboa
talvez em 1858 ou 1859, na dependência directa do Supremo
Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antogo e Aceite, presidido
por Domingos Correia e Arouca:.
O Rito Eclético Lusitano deveu-se a Miguel António Dias e parece
ter sido, até hoje, a única tentativa de constituir um rito próprio e
exclusivo dos maçons portugueses:. Aquele autor esforçara-se,
desde 1838, por reformar toda a Maçonaria portuguesa, adoptando
como rito as práticas básicas dos Rito Francês, embora revisto e
adaptado a Portugal:. Neste sentido redigiu umas "Bases Gerais"
em seis capítulos e 34 artigos, que publicou na sua Architectura
Mystica do Rito Francez ou Moderno (1943) e depois, novamente
(1853), nos Annaes e Codigo dos Pedreiros Livres em Portugal,
agora com lei orgânica e regulamento apensos:. Neste mesmo ano,
Miguel António Dias conseguiu controlar uma série de oficinas,
levando-as a aceitar o novo rito e a sua presidência de um governo
provisório coordenador:. Para elas instalou-se formalmente o
Grande Oriente da Maçonaria Eclética Lusitana, com cinco lojas,
sendo três em Lisboa (Regeneração 20 de Abril, Firmeza, e
Fraternidade), uma em Setúbal (Firmeza) e uma em Torres Novas
(Torre Queimada):. A nova obediência conseguiu ainda elaborar a
sua Constituição (28 de Setembro de 1860), mas não parece ter
durado muito para além dessa data:. Algumas das oficinas
abateram colunas e outras integraram-se no Grande Oriente de
Portugal e na Confederação Maçónica Portuguesa, não sabemos se
mantendo o Rito Eclético Lusitano, se voltando ao Rito Francês:.
O Rito de Adopção, destinado exclusivamente a mulheres, surgiu
e manteve-se como ponte entre uma maçonaria estritamente
masculina e arrogando-se de ortodoxa, e uma maçonaria aberta a
ambos os sexos:. Assim, cada loja deste rito era fundada e
patrocinada ("adoptada") por uma loja regular masculina, que nela
superintendia e a controlava:. Para não se criar, nas lojas femininas,
a ilusão de igualdade com as masculinas, através de práticas que
fossem idênticas em ambas, forjou-se um rito diferente - embora
com alguns elementos comuns -, o chamado Rito de Adopção:.
Este Rito, na variante com cinco graus, foi introduzido em Portugal
em 1864, com a loja feminina Direito e Razão, aparentemente
subordinada à Confederação Maçónica Portuguesa:. Mas achava-
se definido e teorizado, com rituais em português, desde havia
muito:.
Conclusões:
A existência e a adopção teóricas dos ritos não significavam
necessariamente a sua aplicação prática:. Para começar, muitas
lojas, "não tendo rigorosamente seguido rito algum especial, têm
confundido muitos ritos diferentes" o que se devia, quer à falta ou à
escassa divulgação de manuais, quer à semelhança existente entre
os vários ritos, mormente nos três primeiros graus, quer ainda ao
desinteresse, ao nível de Obediência ou de oficina, pelo próprio
ritual:.
Em 1822, por exemplo, saiu a público um manual do Rito
Adoniramita, que chegou a ser anunciado no Diario do Governo:.
Era, provavelmente, o Cathecismo de Aprendiz do Rito
Adonhiramita, s.l., s.d., cujas divergências do Rito Francês seriam
mínimas e que pode ter sido utilizado nas lojas:. A preferência pelo
Rito Francês imposta pela Constituição maçónica, levou acaso ao
abandono da iniciativa tradutora:.
As influências francesa e brasileira na prática e teoria ritualistas
parecem também claras, exercendo-se sobre a esmagadora maioria
das lojas de quase todas as Obediências:. Originalidade portuguesa
praticamente não existiu, a não ser no caso esporádico da
doutrinação de Miguel António Dias:.
Por fim, releve-se a extensão e prolixidade de todos os rituais, cuja
prática escrupulosa levaria a sessões de várias horas, equivalentes
a espectáculos lúdicos de qualquer género:. A participação em loja
obedecia também à necessidade de ocupar o tempo, numa
sociedade onde as distracções não abundavam e o convívio
pessoal se impunha:.
* De A.H. de Oliveira Marques, "Para a História do Ritual Maçónico em Portugal no Século XIX
(1820-1869)", separata da Revista de História das Ideias, Vol. 15, Faculdade de Letras,
Coimbra, 1993:.
5 – Perguntas e Respostas
- Ir Pedro Juk
O Respeitável Irmão Ivan Luiz Emerim,
Loja Duque de Caxias 3º. Milênio e Loja
Maçônica de Pesquisas Gênesis, REAA,
Grande Oriente do Estado do Rio Grande do
Sul, COMAB, Oriente de Caxias do Sul,
Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a
seguinte questão:
jprimieri@gmail.com
wilsonmano02@hotmail.com
Na página 56 do Ritual 2010/2013 no título “Saída do
Templo Antes do Término da Sessão” consta que após o
depósito do óbolo junto ao Irmão Hospitaleiro, o Obreiro deve
fazer o compromisso de silêncio “Entre Colunas”.
Entendemos que, ao invés de sair direto ele para “Entre
Colunas”, faz o Sinal e dirigindo-se ao Venerável Mestre jura
manter silêncio mais profundo sobre o que se passou. Pois
bem, se este é o procedimento correto, perguntamos: o Obreiro
após este juramento desfaz o Sinal e volta novamente para o
centro da Loja, contorna o Painel, faz o Sinal para o Delta
Luminoso ao cruzar o eixo longitudinal, obedecendo desta
forma o sentido da circunvolução, e então sai diretamente? Ou
erradamente se vira e sai?
CONSIDERAÇÕES
O comentário que segue não se prende ao Ritual citado na
pergunta já que não o conheço, todavia o que segue está acordado
ao consuetudinário maçônico de maneira geral.
Em havendo necessidade de um Irmão se ausentar definitivamente
dos trabalhos da Loja antes do percurso do Tronco de Beneficência,
o retirante acompanhando o Mestre de Cerimônias vai até o lugar
do Hospitaleiro e deposita o óbolo no recipiente na forma de
costume. Ato seguido, acompanhando o Mestre de Cerimônias, se
desloca até entre Colunas (do Norte e do Sul) no lugar mais
próximo à porta, para, vira-se para o Oriente e saúda as Luzes da
Loja (Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes)
respectivamente. O Cobridor abre a aporta e o retirante toma o seu
destino em retirada. O Mestre de Cerimônias retorna ao seu lugar.
Procedimentos - se o retirante estiver no Norte, este vai direto até o
Hospitaleiro. Se ele estiver no Sul, passa por trás do Painel da Loja
(centro do Ocidente) para chegar ao lugar do Hospitaleiro. Se
estiver no Oriente, sai dele pelo lado sudeste, passa pelo Sul, cruza
o eixo por trás do Painel da Loja e vai até o Hospitaleiro. Em
retirada a partir do lugar do Hospitaleiro, este cruza o eixo pela
frente do Painel da Loja, passa pelo Sul e ao parar entre Colunas
para a saudação às Luzes de posiciona sobre o eixo (equador).
Cumprida a formalidade este se volta para a saída e toma o seu
destino se deslocando por sobre o eixo do Templo, ou pelo lado Sul
(nunca se sai de uma Loja aberta pelo lado Norte da porta). Não é
demais lembrar que todo o deslocamento do Obreiro retirante será
feito acompanhando o Mestre de Cerimônias que vai à frente do
Irmão em retirada.
Em Loja aberta somente se entra pelo eixo ou lado Norte da porta.
No mesmo caso dela se sai também pelo eixo ou lado Sul da porta.
O eixo do Templo, ou Equador da Loja e exatamente a linha
imaginária que divide as Colunas do Norte e do Sul, daí ser ele a
referência para se proceder a circulação ou não. Afinal um gol só é
validado quando a bola passa completamente a linha divisória da
meta.
Quanto ao juramento e sem querer me insurgir contra esse ou
aquele ritual, ele é desnecessário, pois o Obreiro já prestou essa
obrigação conforme o Grau no momento da sua Iniciação, Elevação
e Exaltação. Juramento se presta uma vez para não ser quebrado.
Assim é irrelevante a obrigação de um Irmão jurar por aquilo que
ele já jurou ao término de cada Sessão, ou na hipótese de se retirar
antes do final dos Trabalhos de uma Loja.
Concluindo devo salientar que essas considerações possuem elo
com as tradições, usos e costumes da Maçonaria, portanto não
existe nesse sentido qualquer intuito em incentivar Irmãos a
descumprirem os rituais legalmente aprovados e em vigência,
mesmo que neles haja conflitos e equívocos.
T.F.A.
PEDRO JUK jukirm@hotmail.com
DEZ/2011
NA DÚVIDA
pergunte ao jbnews@floripa.com.br
que o Ir Pedro Juk responde.
Não esqueça de mencionar nome completo, Loja,
Oriente, Rito praticado e Obediência.
6 – Destaques JB
Chegando...
Do Círculo Maçônico do Livro, chegando a obra do Irmão Marcos André
Malta Dantas, “O Maçom – Uma Chave e Muitos Segredos “ da
Editora A trolha, 213 páginas. O autor é da ARLS Experiência e
Sabedoria nr. 47, da GLMES.
Também chegando a Revista “A Trolha” nr. 301, de novembro de
2011, que traz em sua capa o Templo da Grande Loja de Santa Catarina.
Rádio Sintonia 33.
24 horas do no ar
cesse: www.radiosintonia33.com.br
Kyneton Masonic Lodge
As “fériAs” estão chegAndo
e ficaremos algum tempo, sem frequentarmos
as sessões normais em nossas Lojas,
mas, nossa obra...não para !!!
Por isso, escrevi algo a respeito,
para lembrarmo-nos dA “ obrA”,
como também,
uns dos outros nesse período e,
mesmo com o afastamento físico,
“ nosso espírito”
esteja sempre presente.
Um abraço, um telefonema que seja,
até voltarmos em
de 2012 aos trabalhos,
em Loja.
Um TFA
Ir Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169
S.B. do Campo
A OBRA NÃO PARA !
“A obra está em bomandamento ?!”
Indaga o mestre, ao seu “canteiro”,
Para saber se há, bom muro pronto,
Qual olhaentão ao firmamento
E responde, o livre e hábilpedreiro;
“Breve...meia noiteem ponto!”
Dê a cada qual, seu pagamento !
Lembrando queo torpor, éheresia !
Nada vale, receber essa fortuna,
De habilidade, de conhecimento,
Se desde cedo, ao despertar de cada dia,
Não se esquadrejar , forte coluna !
Vê-se à frente, longo afastamento,
Da fonte de união e da sabedoria !
Alicerce do amor e fraternidade
Templo, onde principia o labor portento
Entre os obreiros da Augusta Confraria
Para tornar mais feliz a humanidade !
Siga irmão então, sua senda, atento !
Conhecedor que é, das armadilhas
Perscrutando sempre a verdade e a razão
Vigia o sol, “perene olho”, pois, seu intento !!!
Para vencer paixões e vis matilhas
Tendo como bordão, a justiça e a perfeição !
Sua simples lembrança, traz alento !
Uma palavra, pequeno gesto de afeto,
Tudo é motivo de grande alegria !
Anseia, seu breve retorno,seu talento,
Protegido pelo “Grande Arquiteto”
O seio da Sublime Maçonaria !

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  • 1. JB NEWS Informativo Nr. 462 Editoria: Ir Jerônimo Borges Loja Templários da Nova Era – GLSC Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz Praia de Canasvieiras Florianópolis (SC), 03 de dezembro de 2011 Índice deste sábado* 1. Almanaque 2. Batismo e Iniciação (Ir. Ailton Elisiário) 3. Altar dos Juramentos (Ir. Cícero D) 4. Ritos praticados em Portugal no Sec. XIX (Ir. José de Oliveira C. Borges) 5. Perguntas e Respostas (Ir.Pedro Juk) 6. Destaques JB * Pesquisas e artigos da edição de hoje: Arquivo próprio - Internet - Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org Imagens: próprias e www.google.com.br
  • 2. Livros Indicados Peça seu exemplar em www.artedaleitura.com.br
  • 3. MARINA’S PALACE HOTEL Em Florianópolis visite Marinas Palace Hotel. O hotel da família maçônica na Praia de Canasvieiras. Rua Manoel Mancellos Moura esquina com Rua Madre Maria Vilac Reservas: (48) 3266-0010 – 3266-0271 Irmão tem desconto especial.
  • 4. 1 – Almanaque Hoje, 03 de dezembro de 2011, é o 237º. do calendário gregoriano. Faltam 28 para acabar o ano. Eventos Históricos:  1769 - O rei D. José I de Portugal é agredido por um demente, com duas pauladas, em Vila Viçosa.  1818 - Illinois torna-se o 21º estado norte-americano.  1825 - Van Diemens Land, hoje conhecida como Tasmânia, foi proclamada uma colônia à parte da Nova Gales do Sul, com seu próprio sistema judiciário e conselho legislativo.  1839 - Bula do Papa Gregório XVI condena e proíbe a escravidão de negros (v. Tráfico de escravos para o Brasil).  1860 - Instituição da tarifa Silva Ferraz que reduziu as taxas de importação sobre máquinas, ferramentas e ferragens, no Brasil.  1870 - Vem a público o Manifesto Republicano que tem como um dos principais redatores Quintino Bocaiúva.  1904 - Descoberta do satélite de Júpiter Himalia.  1905 - Prisão de Leon Trotski.  1933 - Guerra do Chaco: Estigarribia cercou as 4ª e 9ª divisões bolivianas em Campo Vía.  1963 - Criação da Base Aérea de Brasília.  1965 - Os Beatles lançam o seu sexto álbum, Rubber Soul.  1967 - O Doutor Christian Barnard realiza o primeiro transplante de coração, no Hospital Groote Schuur, na Cidade do Cabo, África do Sul.  1971 - A Guerra Indo-Paquistã de 1971: o Paquistão ataca oito bases indianas.  1973 - A sonda Pioneer 10 sobrevoa o planeta Júpiter a aproximadamente 131.000 km.  1974 - A sonda Pioneer 11 sobrevoa o planeta Júpiter a aproximadamente 46.000 km.  1976 - Fidel Castro se diploma Presidente da República de Cuba.  1979 - Onze pessoas morrem na correria para conseguir melhores lugares no show da banda The Who em Cincinnati, Ohio, Estados Unidos.  1994 - Lançamento do Playstation da Sony no Japão.  1997 - 700 mil trabalhadores israelitas fazem greve contra o programa governamental de privatizações e aposentadorias, paralisando aeroportos, portos, bancos, empresas estatais e parte dos serviços públicos (v. História de Israel).  2007 - Austrália ratifica o Protocolo de Quioto, deixando os Estados Unidos "sozinhos" para também o ratificar.
  • 5. Feriados e Eventos cíclicos:  Dia internacional dos portadores de alergia crônica - Evento criado pelo órgão colegiado da Organização Mundial da Saúde.  Dia Internacional do Deficiente Físico Fatos Históricos de santa catarina 1750: Aviso real determinava a criação de um colégio dos padres da Companhia de Jesus, na vila de Nossa Senhora do Desterro. 1961: Instalado o município de Campo Belo do Sul 1962: Criado o município de Canelinha, desmembrado de Tijucas Históricos maçõnicos do dia: (Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal) 1999: Criação da Fundação Machado de Assis de Maçons do Real Arco, no Rio de Janeiro.
  • 6. 2 – Batismo e Iniciação BATISMO E INICIAÇÃO Ir. Ailton Elisiário escreve semanalmente para o Jornal da Paraíuba – Campina grande PG Na Igreja Cristã o adepto para ser recebido no Corpo Místico deve ser batizado. Diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC) que o Batismo é sacramento de iniciação cristã. Significa mergulhar na água, ou seja, o mergulho na água simboliza o sepultamento do catecúmeno na morte de Cristo, da qual com Ele ressuscita, como nova criatura (CIC 1214). Este sacramento é também chamado “o banho da regeneração e da renovação no Espírito Santo”, pois ele significa e realiza este nascimento a partir da água e do Espírito, sem o qual “ninguém pode entrar no Reino de Deus” (CIC 1215). Este banho é chamado “iluminação”, porque aqueles que recebem este ensinamento têm o espírito iluminado. Depois de receber no Batismo o Verbo, “a luz verdadeira que ilumina todo homem”, o batizado “após ter sido iluminado”, se converte em “filho da luz”, e em “luz” ele mesmo (CIC 1216). Os evangelistas Mateus e Lucas dizem a propósito do Batismo: “Eu batizo-vos com água, para vos mover à conversão; mas aquele que vem depois de mim é mais poderoso do que eu e
  • 7. não sou digno de lhe descalçar as sandálias. Ele há-de batizar-vos no Espírito Santo e no fogo” (Mt 3,11) e (Lc 3,16). Na Maçonaria o profano para ser recebido na Ordem deve ser iniciado. A Iniciação é a admissão ritualística aos mistérios da Fraternidade. Pelo ritual o iniciando é submetido às provas dos quatro elementos naturais: da terra, da água, do ar e do fogo. A terra representa-se pela caverna onde o candidato faz suas disposições. O ar simboliza a vida humana com seus tumultos e paixões. A água simboliza a pureza da vida maçônica, onde nela o profano mergulha suas mãos O fogo simboliza aspiração e fervor, onde o profano é envolvido pelas chamas. A Maçonaria recebe o profano como pedra bruta para transformá-lo em pedra polida. O candidato passa assim pela tripla purificação dos elementos água, ar e fogo, semelhantemente ao Batismo cristão. De modo idêntico, na Iniciação o profano toma um banho de luz, morre o homem velho para surgir o homem novo, renascido pela luz maçônica para edificar na sociedade o templo do Grande Arquiteto do Universo. A Maçonaria tem, de certo, fundamentos nos Mistérios de Eros, da iniciação no Amor e na Sabedoria, que Platão apresenta em O Banquete. A fórmula purificadora prescrita por Platão não morreu. Purificar pela água, pelo ar e pelo fogo. Pela iniciação em Eros, no Amor e na Sabedoria, que os ritos maçônicos continuam a evocar. A Iniciação maçônica repete este ritual de purificação, para se ter o homem renovado. E o Batismo cristão repete este mesmo ritual de purificação para se ter a salvação da alma. Sem dúvidas, somos todos herdeiros de uma grande tradição.
  • 8. 3 – altar dos juramentos  Ir Cícero D:. A:.R:.L:.S:. Luz da Acácia – Nº 2586 – Or:. de Jaraguá do Sul (GOB/SC)l   A Loja Maçônica simboliza o modo como o Universo era compreendido antigamente (1). Nossos primeiros irmãos tiveram grande inspiração quando perceberam que o mundo é um templo, coberto por uma abóbada estrelada durante a noite, e iluminado pelo Sol em sua jornada durante o dia. Um Universo no qual o Homem segue adiante em seu trabalho, alternando luz e sombra, alegrias e tristezas, sempre buscando reproduzir na Terra a lei e ordem presentes no Oriente, que é a origem de tudo (2).  Embora hoje saibamos que o mundo é fisicamente diferente daquele que era conhecido por nossos ancestrais, ainda assim aquela inspiração inicial de nossos primeiros irmãos continua e continuará verdadeira.  Parece-me que a idéia central dessa inspiração é que se o Homem tem o propósito de construir seu próprio Templo Interior, ou se ele está disposto a construir uma sociedade justa e duradoura nessa justiça, então ele deverá estar iniciado nas leis e princípios que regem o Universo no qual ele vive. E para isso, o Homem necessita não apenas de sabedoria, que deve ser desenvolvida, mas também da ajuda de Deus, que é o G:.A:.D:.U:.  Bem por isso em nossas Lojas Maçônicas está o Altar – mais antigo que qualquer Templo, e tão antigo quanto a própria vida
  • 9. mesma. Um foco de fé e união. Um símbolo sagrado daquele pensamento inicial que inspirou a nossa Arte Real. Um símbolo sagrado da existência do G:.A:.D:.U:.. Um símbolo sagrado de nosso propósito de erguer Templos à Virtude e cavar masmorras ao vício.  Nada há de mais impressivo na face da Terra que o silencio de uma reunião de seres humanos curvados diante de um Altar. O instinto que faz com que Homens se reúnam para orar é a mesma força invisível que move Homens a desbastar pedras para construírem templos que corporificam o mistério de Deus.   Até onde conhecemos, o Homem é o único ser em nosso planeta que pára para rezar. E a beleza desse ato nos diz mais sobre nós do que qualquer outro. Por uma profunda necessidade natural, o Homem procura Deus, e em momentos de tristeza ou angústia, ou em momentos de tragédia e terror, ou ainda em momentos de sincera gratidão e felicidade, o Homem deixa de lado suas ferramentas de trabalho e olha para o horizonte. E sem perceber, acaba por fixar seu olhar num ponto mais elevado do relevo que está adiante. Talvez tenha nascido aí o termo Altar, substantivo masculino proveniente do latim altare, que por sua vez derivou do adjetivo latino altus (alto, elevado, levantado).  Pelas consultas realizadas, pude imaginar que a história do Altar na vida da humanidade parece ser uma história mais fascinante que qualquer ficção. Da procura inconsciente deste lugar mais elevado ou alto presente na natureza que o cerca, o Homem evoluiu para construir este Altar perto de si. Inicialmente rudimentares, sua construção dava-se pelo simples amontoar de pedras. A centralidade e importância do Altar tornaram-no mais solene e elaborado, sendo portador de uma série de significados e elemento central dos mais variados rituais (holocaustos, preces, declaração de compromissos, incensações, sacrifícios, etc). Todas as grandes civilizações e culturas humanas ergueram altares: judeus, cristãos, muçulmanos, hindus, romanos, gregos, egípcios, fenícios, incas, maias e astecas. Indígenas e antigos pagãos de todas as partes tiveram e têm seus altares. Nunca, porém, o Altar perdeu sua significação inicial, que é a de conduzir os pensamentos do Homem ao seu elevado deus, seja ele denominado como for, e ao qual chamamos G:.A:.D:.U:.. 
  • 10. A partir de elementos como estes, podemos começar a perceber o significado do Altar dos Juramentos na Maçonaria, e a razão de sua posição na Loja.   Na Maçonaria primitiva, não havia o Altar dos Juramentos, já que as Luzes da Loja (L:. da L:., Esq:. e Comp:.) ficavam sobre o Altar do V:.M:., onde também eram tomados os juramentos. Posteriormente, em alguns ritos, criou-se uma mesa auxiliar, considerada como extensão do Altar do V:.M:.. Tal costume deu origem ao Altar dos juramentos, que originalmente, portanto, ficava no Oriente, embora algumas Obediências o tivessem levado para o centro da Loja, em desacordo com suas origens, segundo Castellani (3).  Na maioria dos ritos, o Altar dos Juramentos está posicionado no Oriente, defronte ao Altar do V:.M:.,. No Rito de York, porém, o Altar dos Juramentos está posicionado sobre o Pavimento Mosaico, no centro da Loja. No R:.E:.A:.A:., sua posição original é no Oriente. Posteriormente, no ritual editado em 1980 (4), o Altar foi posicionado no centro da Loja. O ritual de 1998 e o atual, de 2001 (5), fizeram o Altar dos Juramentos retornar ao seu posicionamento original, no Oriente, defronte ao Altar do V:.M:. (6).  Rizardo da Camino indica que “o Altar maçônico não tem forma nem medidas definidas ou convencionais; ora é construído no formato de um cubo ora de um triângulo e frequentemente de um quadrilátero; nada é colocado na parte interna” (7). Embora paire divergência entre os autores consultados acerca da localização em Loja e do formato que deve ter, fato é que todos concordam que o Altar dos Juramentos não é simplesmente uma peça imprescindível no mobiliário maçônico. Muito mais do que
  • 11. isso, ele identifica a Maçonaria como uma instituição de cunho religioso. A Maçonaria não é uma religião, mas é religiosa em sua fé e seus princípios básicos, em seu espírito e em seus propósitos. A Maçonaria não é uma religião, muito menos uma seita, mas um culto em que todos os homens podem se unir porque ela não pretende explicar, ou dogmaticamente estabelecer, o que ou quem é deus. Maçonaria e religião andaram juntas até esta última ingressar no feudo do sectarismo. A Maçonaria pretende unir homens, e não dividi-los. Assim, o Altar dos Juramentos é um altar de fé – profunda e eterna fé que está na base de todo e qualquer credo religioso. Fé num Criador que é a pedra angular e a chave para compreensão de tudo. Fé sem a qual a vida se torna adivinhação e fraternidade se torna futilidade.  Ao mesmo tempo o Altar dos Juramentos é um Altar de Liberdade – não liberdade pela fé, mas liberdade da própria fé. Seja qual for a sua fé, pode o Maçom se unir aos seus irmãos. A Maçonaria, antes de ser operativa ou especulativa, é co-operativa. E cooperação se faz pela união.  O Altar dos Juramentos exorta sentimentos natos de respeito ao Criador, conduzindo o Maçom a se tornar o operário trabalhador e consciente, cujo labor de aperfeiçoamento moral e espiritual resultará no engrandecimento da Ordem em geral e no bem-estar de toda a Humanidade em particular (8).  E faz-nos lembrar também que o mais sagrado altar da Terra é a nossa própria alma – Templo interior de fé, esperança, pureza, tolerância e amor ao próximo. NOTAS: o Quanto a isso, por exemplo, esclarece-nos a 2ª Instrução do Gr:. de A:.M:., constante do Ritual do R.E.A.A. editado pelo GOB em 2001, p. 157. “VEN:.(o) – Que forma tem o nosso Templo? 2º VIG:. – A de um quadrilongo, sendo as suas medidas: - A largura, do Sul ao Norte; - O comprimento, do Oriente ao Ocidente; - A altura, da Terra ao Céu; - A profundidade, da superfície ao centro da Terra. VEN:. – Ir:. 1º:. Vig:., por que o Templo tem essas medidas? 1º VIG:. – Porque a Maçonaria é Universal, e o
  • 12. Universo é um Templo.” (2) O Ritual do R:.E:.A:.A:. editado pelo GOB em 2001, p. 158 também nos dá a indicação de que a origem de tudo provém do Oriente, e que a lei e ordem presentes no Oriente devem se estender ao resto do Universo: “VEN:. – Por que o Templo Maçônico está situado do Oriente ao Ocidente? 1º VIG:. – Porque assim estão situados todos os Templos, pois o início da vida aconteceu no Oriente, estendendo-se ao Ocidente, e assim será até o fim dos Tempos.” (sublinhas minhas). (3) CASTELLANI, José. Dicionário Etimológico Maçônico. 1ª ed. Editora Maçônica A Trolha: 1990. n 8, p. 30-31. (4) Classificado como “horrível” por Castellani, conforme se pode verificar em https://seguro002.ifxweb.com.br/lojasmbr/consu3a/respo497.htm (5) Vale notar que o Decreto do GOB n. 467, de 24 de abril de 2001, que “aprova e determina a aplicação do Ritual do 1º Grau – Aprendiz Maçom do Rito Escocês antigo e Aceito, Edição 2001” menciona expressamente em seus considerandos que “o Ritual do 1º Grau, Aprendiz Maçom do Rito Escocês antigo e Aceito sofreu, ao longo do tempo, mudanças e acréscimos que o tornaram distante das suas origens” e que “a edição de 1998 do aludido Ritual, procurou imprimir correções e ajustes, sem alcançar entretanto, a excelência desejada”. (6) Segundo o Ritual do R:.E:.A:.A:. editado pelo GOB em 2001, p. 4, “no centro do Oriente, entre os degraus do Trono e a balaustrada, fica o Altar dos Juramentos, que é uma pequena mesa triangular ou uma pequena coluna de um metro de altura, com caneluras e truncadas, em cima da qual ficam o L:. da L:. (Bíblia), um Esquadro e um Compasso”. (7) CAMINO, Rizzardo da. Dicionário maçônico. Madras: São Paulo, 2006. p. 37. (8) MONDEN, Ilson. O altar dos juramentos. In. A TROLHA, n. 231, janeiro/2006. p. 29. REFERÊNCIAS: - Ritual do R:.E:.A:.A:. editado pelo GOB em 2001 - CASTELLANI, José. Dicionário Etimológico Maçônico. 1ª ed. Editora Maçônica A Trolha: 1990. n 8
  • 13. 4 – Ritos praticados em Portugal no Sec. XIX Ir José de Oliveira C. Borges (Loja Excalibur - Lisboa) De 1820 a 1869 praticaram-se na Maçonaria portuguesa seis ritos diferentes: o Rito Francês, o Rito Simbólico Regular, o Rito Escocês Antigo e Aceite, o Rito de Heredom, o Rito Eclético Lusitano e o Rito de Adopção:. Diga-se desde já que o primeiro e o terceiro predominaram, a grande distância, sobre os quatro outros:. A constituição maçónica de 1806 adoptara o Rito Francês como oficial e único no seio do Grande Oriente Lusitano:. Enquanto nesta obediência se esgotaram os trabalhos maçónicos portugueses, o Rito Francês manteve a sua exclusividade:. E mesmo depois, quando já os maçons portugueses se achavam divididos em facções numerosas, o Rito Francês continuou a prevalecer:. O Rito Simbólico Regular parece ter sido utilizado na loja de exilados instalada em Inglaterra durante o reinado de D. Miguel:. Depois, esteve morto ou moribundo durante quase todo o período em estudo:. Há notícias de uma única oficina a praticá-lo, a loja 24 de Agosto, criada antes de 1843 na obediência da Maçonaria do Norte e, em seguida, da sua sucessora Confederação Maçónica:. Esta loja já não existia em 1867:. O Rito Escocês Antigo e Aceite foi introduzido em Portugal em 1837, ao nível dos três primeiros graus:. Deveu-se à Grande Loja
  • 14. de Dublin (Irlanda), que instalou em Lisboa, nesse ano, a loja Regeneração I:. No conjunto dos 33 graus, o Rito Escocês surgiu três anos mais tarde, sob a chefia de Silva Carvalho e da loja Fortaleza, que constituíram o chamado Grande Oriente do Rito Escocês, conseguindo, em 1841, autorização para erigir um Supremo Conselho:. Neste mesmo anos de 1841, o Grande Oriente Lusitano introduziu o Rito em algumas das suas lojas, criando, pouco depois, um segundo Supremo Conselho:. O Rito Escocês Antigo e Aceite penetrou ainda no Grande Oriente de Portugal (1849), na Confederação Maçónica Portuguesa (após 1849), no segundo Grande Oriente Lusitano (1859) e, evidentemente, no Grande Oriente Português (1867):. Apesar da manutenção e consolidação do Rito Francês foi, sem sombra de dúvida, o Rito com maior dinamismo e força expansiva nos meados do século XIX, registando aumentos contínuos e consistentes no número de lojas que agrupava:. O Rito de Heredom ou Rito de Perfeição foi o antepassado do Rito Escocês Antigo e Aceite e não passa de uma variante sua:. Pelo menos na década de 1840 confundia-se com o Rito Escocês, coexistindo, em diplomas, as duas terminologias:. Tem 25 graus, com os mesmos títulos e características dos primeiros 25 graus do Rito Escocês, à excepção dos nº 20, 21, 23 e 24, onde se registavam variações:. Que se saiba, seguiu este Rito em Portugal uma única oficina, a loja Fonseca Magalhães, fundada em Lisboa talvez em 1858 ou 1859, na dependência directa do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antogo e Aceite, presidido por Domingos Correia e Arouca:. O Rito Eclético Lusitano deveu-se a Miguel António Dias e parece ter sido, até hoje, a única tentativa de constituir um rito próprio e exclusivo dos maçons portugueses:. Aquele autor esforçara-se, desde 1838, por reformar toda a Maçonaria portuguesa, adoptando como rito as práticas básicas dos Rito Francês, embora revisto e adaptado a Portugal:. Neste sentido redigiu umas "Bases Gerais" em seis capítulos e 34 artigos, que publicou na sua Architectura Mystica do Rito Francez ou Moderno (1943) e depois, novamente (1853), nos Annaes e Codigo dos Pedreiros Livres em Portugal, agora com lei orgânica e regulamento apensos:. Neste mesmo ano, Miguel António Dias conseguiu controlar uma série de oficinas, levando-as a aceitar o novo rito e a sua presidência de um governo provisório coordenador:. Para elas instalou-se formalmente o
  • 15. Grande Oriente da Maçonaria Eclética Lusitana, com cinco lojas, sendo três em Lisboa (Regeneração 20 de Abril, Firmeza, e Fraternidade), uma em Setúbal (Firmeza) e uma em Torres Novas (Torre Queimada):. A nova obediência conseguiu ainda elaborar a sua Constituição (28 de Setembro de 1860), mas não parece ter durado muito para além dessa data:. Algumas das oficinas abateram colunas e outras integraram-se no Grande Oriente de Portugal e na Confederação Maçónica Portuguesa, não sabemos se mantendo o Rito Eclético Lusitano, se voltando ao Rito Francês:. O Rito de Adopção, destinado exclusivamente a mulheres, surgiu e manteve-se como ponte entre uma maçonaria estritamente masculina e arrogando-se de ortodoxa, e uma maçonaria aberta a ambos os sexos:. Assim, cada loja deste rito era fundada e patrocinada ("adoptada") por uma loja regular masculina, que nela superintendia e a controlava:. Para não se criar, nas lojas femininas, a ilusão de igualdade com as masculinas, através de práticas que fossem idênticas em ambas, forjou-se um rito diferente - embora com alguns elementos comuns -, o chamado Rito de Adopção:. Este Rito, na variante com cinco graus, foi introduzido em Portugal em 1864, com a loja feminina Direito e Razão, aparentemente subordinada à Confederação Maçónica Portuguesa:. Mas achava- se definido e teorizado, com rituais em português, desde havia muito:. Conclusões: A existência e a adopção teóricas dos ritos não significavam necessariamente a sua aplicação prática:. Para começar, muitas lojas, "não tendo rigorosamente seguido rito algum especial, têm confundido muitos ritos diferentes" o que se devia, quer à falta ou à escassa divulgação de manuais, quer à semelhança existente entre os vários ritos, mormente nos três primeiros graus, quer ainda ao desinteresse, ao nível de Obediência ou de oficina, pelo próprio ritual:. Em 1822, por exemplo, saiu a público um manual do Rito Adoniramita, que chegou a ser anunciado no Diario do Governo:. Era, provavelmente, o Cathecismo de Aprendiz do Rito Adonhiramita, s.l., s.d., cujas divergências do Rito Francês seriam mínimas e que pode ter sido utilizado nas lojas:. A preferência pelo Rito Francês imposta pela Constituição maçónica, levou acaso ao
  • 16. abandono da iniciativa tradutora:. As influências francesa e brasileira na prática e teoria ritualistas parecem também claras, exercendo-se sobre a esmagadora maioria das lojas de quase todas as Obediências:. Originalidade portuguesa praticamente não existiu, a não ser no caso esporádico da doutrinação de Miguel António Dias:. Por fim, releve-se a extensão e prolixidade de todos os rituais, cuja prática escrupulosa levaria a sessões de várias horas, equivalentes a espectáculos lúdicos de qualquer género:. A participação em loja obedecia também à necessidade de ocupar o tempo, numa sociedade onde as distracções não abundavam e o convívio pessoal se impunha:. * De A.H. de Oliveira Marques, "Para a História do Ritual Maçónico em Portugal no Século XIX (1820-1869)", separata da Revista de História das Ideias, Vol. 15, Faculdade de Letras, Coimbra, 1993:.
  • 17. 5 – Perguntas e Respostas - Ir Pedro Juk O Respeitável Irmão Ivan Luiz Emerim, Loja Duque de Caxias 3º. Milênio e Loja Maçônica de Pesquisas Gênesis, REAA, Grande Oriente do Estado do Rio Grande do Sul, COMAB, Oriente de Caxias do Sul, Estado do Rio Grande do Sul, apresenta a seguinte questão: jprimieri@gmail.com wilsonmano02@hotmail.com Na página 56 do Ritual 2010/2013 no título “Saída do Templo Antes do Término da Sessão” consta que após o depósito do óbolo junto ao Irmão Hospitaleiro, o Obreiro deve fazer o compromisso de silêncio “Entre Colunas”. Entendemos que, ao invés de sair direto ele para “Entre Colunas”, faz o Sinal e dirigindo-se ao Venerável Mestre jura manter silêncio mais profundo sobre o que se passou. Pois bem, se este é o procedimento correto, perguntamos: o Obreiro após este juramento desfaz o Sinal e volta novamente para o
  • 18. centro da Loja, contorna o Painel, faz o Sinal para o Delta Luminoso ao cruzar o eixo longitudinal, obedecendo desta forma o sentido da circunvolução, e então sai diretamente? Ou erradamente se vira e sai? CONSIDERAÇÕES O comentário que segue não se prende ao Ritual citado na pergunta já que não o conheço, todavia o que segue está acordado ao consuetudinário maçônico de maneira geral. Em havendo necessidade de um Irmão se ausentar definitivamente dos trabalhos da Loja antes do percurso do Tronco de Beneficência, o retirante acompanhando o Mestre de Cerimônias vai até o lugar do Hospitaleiro e deposita o óbolo no recipiente na forma de costume. Ato seguido, acompanhando o Mestre de Cerimônias, se desloca até entre Colunas (do Norte e do Sul) no lugar mais próximo à porta, para, vira-se para o Oriente e saúda as Luzes da Loja (Venerável Mestre, Primeiro e Segundo Vigilantes) respectivamente. O Cobridor abre a aporta e o retirante toma o seu destino em retirada. O Mestre de Cerimônias retorna ao seu lugar. Procedimentos - se o retirante estiver no Norte, este vai direto até o Hospitaleiro. Se ele estiver no Sul, passa por trás do Painel da Loja (centro do Ocidente) para chegar ao lugar do Hospitaleiro. Se estiver no Oriente, sai dele pelo lado sudeste, passa pelo Sul, cruza o eixo por trás do Painel da Loja e vai até o Hospitaleiro. Em retirada a partir do lugar do Hospitaleiro, este cruza o eixo pela frente do Painel da Loja, passa pelo Sul e ao parar entre Colunas para a saudação às Luzes de posiciona sobre o eixo (equador). Cumprida a formalidade este se volta para a saída e toma o seu destino se deslocando por sobre o eixo do Templo, ou pelo lado Sul (nunca se sai de uma Loja aberta pelo lado Norte da porta). Não é demais lembrar que todo o deslocamento do Obreiro retirante será feito acompanhando o Mestre de Cerimônias que vai à frente do Irmão em retirada. Em Loja aberta somente se entra pelo eixo ou lado Norte da porta. No mesmo caso dela se sai também pelo eixo ou lado Sul da porta. O eixo do Templo, ou Equador da Loja e exatamente a linha imaginária que divide as Colunas do Norte e do Sul, daí ser ele a referência para se proceder a circulação ou não. Afinal um gol só é validado quando a bola passa completamente a linha divisória da meta.
  • 19. Quanto ao juramento e sem querer me insurgir contra esse ou aquele ritual, ele é desnecessário, pois o Obreiro já prestou essa obrigação conforme o Grau no momento da sua Iniciação, Elevação e Exaltação. Juramento se presta uma vez para não ser quebrado. Assim é irrelevante a obrigação de um Irmão jurar por aquilo que ele já jurou ao término de cada Sessão, ou na hipótese de se retirar antes do final dos Trabalhos de uma Loja. Concluindo devo salientar que essas considerações possuem elo com as tradições, usos e costumes da Maçonaria, portanto não existe nesse sentido qualquer intuito em incentivar Irmãos a descumprirem os rituais legalmente aprovados e em vigência, mesmo que neles haja conflitos e equívocos. T.F.A. PEDRO JUK jukirm@hotmail.com DEZ/2011 NA DÚVIDA pergunte ao jbnews@floripa.com.br que o Ir Pedro Juk responde. Não esqueça de mencionar nome completo, Loja, Oriente, Rito praticado e Obediência.
  • 20. 6 – Destaques JB Chegando... Do Círculo Maçônico do Livro, chegando a obra do Irmão Marcos André Malta Dantas, “O Maçom – Uma Chave e Muitos Segredos “ da Editora A trolha, 213 páginas. O autor é da ARLS Experiência e Sabedoria nr. 47, da GLMES. Também chegando a Revista “A Trolha” nr. 301, de novembro de 2011, que traz em sua capa o Templo da Grande Loja de Santa Catarina. Rádio Sintonia 33. 24 horas do no ar cesse: www.radiosintonia33.com.br
  • 21.
  • 23. As “fériAs” estão chegAndo e ficaremos algum tempo, sem frequentarmos as sessões normais em nossas Lojas, mas, nossa obra...não para !!! Por isso, escrevi algo a respeito, para lembrarmo-nos dA “ obrA”, como também, uns dos outros nesse período e, mesmo com o afastamento físico, “ nosso espírito” esteja sempre presente. Um abraço, um telefonema que seja, até voltarmos em de 2012 aos trabalhos, em Loja. Um TFA Ir Adilson Zotovici ARLS Chequer Nassif-169 S.B. do Campo A OBRA NÃO PARA !
  • 24. “A obra está em bomandamento ?!” Indaga o mestre, ao seu “canteiro”, Para saber se há, bom muro pronto, Qual olhaentão ao firmamento E responde, o livre e hábilpedreiro; “Breve...meia noiteem ponto!” Dê a cada qual, seu pagamento ! Lembrando queo torpor, éheresia ! Nada vale, receber essa fortuna, De habilidade, de conhecimento, Se desde cedo, ao despertar de cada dia, Não se esquadrejar , forte coluna !
  • 25. Vê-se à frente, longo afastamento, Da fonte de união e da sabedoria ! Alicerce do amor e fraternidade Templo, onde principia o labor portento Entre os obreiros da Augusta Confraria Para tornar mais feliz a humanidade ! Siga irmão então, sua senda, atento ! Conhecedor que é, das armadilhas Perscrutando sempre a verdade e a razão Vigia o sol, “perene olho”, pois, seu intento !!! Para vencer paixões e vis matilhas Tendo como bordão, a justiça e a perfeição ! Sua simples lembrança, traz alento ! Uma palavra, pequeno gesto de afeto, Tudo é motivo de grande alegria ! Anseia, seu breve retorno,seu talento,
  • 26. Protegido pelo “Grande Arquiteto” O seio da Sublime Maçonaria !