1. JB NEWS
Informativo Nr. 456
Editoria: Ir Jerônimo Borges
Loja Templários da Nova Era – GLSC
Quinta-feira 20h00 – Templo Obreiros da Paz
Praia de Canasvieiras
Madri, 27 de novembro de 2011
Índice deste domingo*
1. Almanaque
2. Ovídio Inácio Ferreira: Vejo pelos olhos de Enid
3. Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas Chico da Botica – 16º.
Aniversário de fundação (Ir. João Lauro Desidério Alves – VM)
4. Obelisco – Verbete do Vade-Mécum “Do Meio-Dia à Meia-Noite”(Ir. João Ivo
Girardi)
5. Perguntas e Respostas do Ir Pedro Juk)
6. Destaques JB
* Pesquisas e artigos da edição de hoje:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores –
Blogs - http:pt.wikipedia.org
Imagens: próprias e www.google.com.br
2. Livros Indicados
Livro de autoria do IrAquiles Garcia
Grande Instrutor Litúrgico da Grande Loja de Santa Catarina
SINOPSE:
Trata-se de estudo sobre três histórias e quatro fantasias que transitam
historicamente na Maçonaria, envolvendo-a com a Ordem dos Cavaleiros
Templários da Idade Média. Após uma incursão no panorama humano da Era
Medieval, sua educação e cultura, é descrita a pré, a proto e a história da
Maçonaria Operativa, sua transição para a Especulativa, com sua evolução
histórica. Também a proto-história e história da Cavalaria Templária. O estudo
incursiona na Arquitetura, desde recuados tempos, para chegar à Romântica e
à Gótica ligadas à envoltura dos Maçons Operativos e da Ordem Templária.
Encerra-se o estudo abordando de frente as realidades e fantasias maçônico-
templárias, inclusive sobre a gnose hermética desses Cavaleiros que se diz
fundamentando alguns dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito. O
capítulo final trata sobre a realidade histórica que se passou entre a Maçonaria
Operativa e osTemplários.
Esta obra está disponível no site www.editoralexia.com
Encomendas via e-mail: fabio@editoralexia.com
alexandra@editoralexia.com - via telefone: (11) 3020 3009
3. 1 – Almanaque
Hoje, 27 de novembro de 2011,
é o 231º. dia do calendário gregoriano.
Faltam 34 para acabar o ano.
Eventos Históricos:
399 - É eleito o Papa Anastácio I, 39º papa, que sucedeu o Papa Sirício.
1199 - Fundada a cidade da Guarda, Portugal, através de Foral de D. Sancho I.
1754 - A mais antiga referência que se tem do nome da cidade de Pittsburgh.
1807 - A família real portuguesa foge para o Brasil na sequência da do país por
tropas napoleónicas.
1830 - Aparição de Nossa Senhora das Graças a Santa Catarina de Lauboré.
1838 - Uma força naval francesa bombardeia Veracruz, México, iniciando a
Guerra dos Pastéis.
1856 - Recarei é elevado a freguesia.
1906 - A Costa Rica adopta a sua bandeira.
1907 - Fundação da Capela de Nossa Senhora da Medalha Milagrosa no Distrito
de Pedras, Município de Morada Nova, Estado do Ceará, Brasil.
1935 - Levante comunista no Rio de Janeiro (v. Intentona Comunista).
1940 - Romênia durante a II Guerra Mundial: mais de 60 antigos dignitários ou
oficiais são executados na prisão de Jilava enquanto aguardavam julgamento.
1941 - Batalha de Moscovo: forças alemãs finalmente avançaram para a posição
mais a leste que puderam alcançar.
1942 - EUA: nasce Jimi Hendrix.
1945 - Noruega é admitida como Estado-Membro da ONU.
1979 - Extinção do Movimento Democrático Brasileiro (MDB).
1983 - Diretas-Já: manifestação na Praça Charles Miller, em frente ao Estádio do
Pacaembu, em São Paulo.
1985 - Cometa Halley, o mais famoso dos cometas, atinge o ponto mais próximo
ao Planeta Terra.
2001 - O Telescópio Espacial Hubble detecta hidrogénio na atmosfera do
planeta Osíris, a primeira atmosfera planetária fora do nosso sistema solar a ser
encontrada.
2003 - São estimados em 54.862.417 os casos de infecção pelo HIV em todo o
mundo, 30% destes estavam na África do Sul.
2005 - O Clube Atlético Mineiro é rebaixado à série B do Campeonato
Brasileiro.
2009 - A banda Australiana AC/DC volta ao Brasil depois de 13 anos
4. Feriados e Eventos cíclicos:
Data Nacional de Combate ao Câncer no Brasil
Dia do Técnico de Segurança do Trabalho (no Brasil)
Feriado municipal da cidade de Guarda
Mitologia hindu: Dia de Parvatti Devi, esposa de Shiva
Dia de Nossa Senhora das Graças
Emancipação política da cidade de Umarizal-RN
Santos do Dia
Santo Virgílio, monge e, a seguir, abade do Mosteiro de Aghaboe
Fatos Históricos de santa catarina
1937:
Ato do Governo do Estado Novo nomeou o IrNereu Ramos como
interventor em Santa Catarina
Históricos maçõnicos do dia:
(Fonte: “o Livro dos Dias” e arquivo pessoal)
1725:
A Primeira Grande Loja resolve que “O Mestre de cada Loja, com o
consentimento dos Vigilantes e da maioria dos Mestres, pode fazer Mestres
a seu critério”
1907:
Fundada a Grande Loja da Nicarágua.
1917:
Fundada a Grande Loja Simbólica da Bulgária, fechada pouco antes da II
Guerra Mundial.
5. 2 – Ovídio Inácio ferreira:
vejo pelos olhos de enid
Artigo do Ir Barbosa Nunes,
advogado, ex-radialista, delegado de polícia aposentado,
professor e Grão Mestre do
Grande Oriente do Estado de Goiás que escreve
todos os domingos
Contato: barbosanunes@terra.com.br
Ovídio Inácio Ferreira: Vejo pelos olhos de Enid
Ser humano forte, que plantou seu jardim, decorou sua alma,
foi à luta, fez colheita e não esperou que alguém lhe trouxesse
flores, ele as colheu com alegria, suportando com muita
resignação os ferimentos, sem tristezas, vencendo obstáculos,
abrindo caminhos, corrigindo os passos. Aprendeu e consolidou
sua fé.
Falo de Ovídio Inácio Ferreira. Ovídio é nome latino que se
refere a “ovelha”, cujo significado é reinar rodeado pela família.
Assume qualquer responsabilidade, assim como também resolve
os problemas e se emociona com todas as situações. Capaz de
ficar dias em silêncio curtindo sua tristeza quando alguém o fere.
Não é do tipo vingativo.
Hoje acometido por uma “retinopatia diabética”, perdeu a visão
total, desdobrando-se também numa “polineuropatia diabética”,
que lhe causa intensas dores e dificulta a movimentação dos seus
membros inferiores.
6. Na sua casa da Rua 75, no dia 20 de novembro reuniu a
família, amigos, irmãos da maçonaria e com Enid os recepcionou
com alegria, belas palavras, sorrisos, emoção e um saboroso
almoço, muito energizado espiritualmente. A todos ofereceu um
CD de músicas de sua preferência, produzido pelo neto Ovídio
Inácio Ferreira Neto, cuja abertura traz o poema “Vou-me embora
pro passado”, de Jessier Quirino, que em certas estrofes diz:
“Vou-me embora pro passado, lá tem tudo que há de bom. No
passado é outra história, outra civilização. Não se vê tantos
horrores. No passado tem remédio, pra quando se precisar. Lá,
tem doutor de família, que tem prazer de curar. Vou-me embora
pro passado, pra não viver sufocado, pra não viver poluído, pra
não morrer enjaulado. Lá, não se vê violência. Não se vê tanto
barulho. No passado é outro astral. Se eu tiver qualquer saudade,
escreverei pro presente, e quando eu estiver cansado da jornada,
do batente, terei uma Cama Patente, daquelas do selo azul, num
quarto calmo e seguro, onde ali descansarei. Lá sou amigo do rei.
Lá tem muito mais futuro. Vou-me embora pro passado.”
Ovídio Inácio Ferreira, já se aproximando dos 78 anos de vida,
filho de Gabriel Inácio Ferreira e Benvinda Ferreira, nasceu na
Cidade de Goiás, em 11 de dezembro de 1933.
Vindo muito jovem com seus pais para Goiânia, passou a
residir no antigo Bairro Popular, exatamente na Rua 75.
Posteriormente, casando-se com Enid Antunes Ferreira em 23 de
julho de 1960, fixou residência no n° 310 da mesma rua, casa
onde mora há 53 anos.
Seu casamento foi realizado na Igreja Nossa Senhora do
Rosário, da Cidade de Goiás, cerimônia celebrada pelo Frei José
Sérgio. Não fosse a interferência do Vigário Geral da
Arquidiocese de Goiânia, Antônio Ribeiro de Oliveira, que um ano
após tornava-se Bispo Auxiliar, o enlace matrimonial não teria
sido realizado, em razão do noivo ser maçom, iniciado em 25 de
janeiro do mesmo ano na Loja Maçônica Aurora de Goiás, de
Goiânia, que integra há 51 anos.
Da união nasceram os filhos Edmilson, Élcio, Elaine, Ovídio
Inácio Filho, Elcione, Élvio e Fátima Maria da Silveira, família que
cresceu muito bem encaminhada, gerando 17 netos, 3 bisnetos,
noras e genros.
7. Ovídio Inácio sobreviveu e venceu na vida, com muitas
dificuldades. Foi vendedor de laranjas, entregador de leite,
pasteleiro no Mercado Central, lavador de vidros em farmácia,
faxineiro de loja, office boy, tendo gratas recordações de muitas
famílias e comerciantes, como Olímpio Jaime e Leide Jaime,
família Andrelino de Morais, Sílvio Berto, Norberto Piragibe,
Alfredo Ferezin, Joaquim Brandão e outros a quem serviu com o
seu humilde trabalho.
Na sequência prestou concurso nos Correios, hoje Empresa
Brasileira de Correios e Telégrafos, onde exerceu as funções de
mensageiro, carteiro, guarda fio e chefe de linhas e instalações,
durante 20 anos. Paralelamente, com registro profissional de
jornalista, integrou os Diários Associados, dirigido pelo jornalista
Francisco Braga Sobrinho, composto pelos órgãos de imprensa
Rádio Clube de Goiânia, Folha de Goiás e TV Goiá, sendo em
Goiás o primeiro locutor esportivo na televisão, com a primeira
entrevista com Expedito Miranda. Participou de jornadas
esportivas nos Estádios Olímpico Pedro Ludovico, Antônio Acioly
e Pacaembu, em São Paulo.
Integraram o seu grupo de trabalho esportivo, Baltazar de
Castro, Luiz Rotoli, Cunha Junior, Ciro Lisita Junior, Luiz de
Carvalho, Jesus Boquady, Orimar de Bastos, Luiz de Oliveira
Machado, José Marques de Albuquerque e outros
comunicadores. Foi diretor do Sindicato dos Jornalistas
Profissionais do Estado de Goiás.
Incentivado pelo seu irmão Gumercindo Inácio Ferreira,
renomado advogado, que ocupou a presidência da Federação
Goiana de Desportos e também Grão Mestre do Grande Oriente
do Estado de Goiás, dedicou-se ao estudo das letras jurídicas,
bacharelando-se em 1969, na Faculdade de Direito da UFG,
turma que homenageou os Desembargadores Clenon de Barros
Loyola e Romeu Pires de Campos Barros.
Um ano após submeteu-se a concurso para Juiz de Direito,
sendo aprovado iniciou carreira na magistratura, como titular na
Comarca de Ouvidor, passando por Três Ranchos, Davinópolis,
Goiânia, onde foi Juiz Substituto durante 9 anos em quase todas
as varas e presidente do Tribunal do Juri. Titular em Ipameri e na
Cidade de Goiás onde nasceu, se casou e encerrou sua carreira.
Montou seu escritório em Goiânia, com o filho e neto, já
8. advogados, Ovídio Inácio Ferreira Filho e Ovídio Inácio Ferreira
Neto.
Na maçonaria ocupou os mais importantes cargos, chegando a
ser Grão Mestre Estadual e portador da maior comenda que o
Grande Oriente do Brasil homenageia um maçom, “Comenda D.
Pedro I”.
Tem em seu filho e neto “Ovídios” não só seguidores da
carreira jurídica, mas também de missão maçônica, antecedida
pelo irmão Gumercindo Inácio Ferreira.
Aos que estiveram em sua residência, na voz do seu filho
Ovídio Inácio Filho, ofereceu um texto do reconhecido palestrante
espírita Divaldo Ferreira Franco, enfatizando o seguinte
parágrafo:
“Diante da minha visão, defronto com os que sofrem na
escuridão, cegos em solidão. Oro por eles. Porque eu sei que
depois desta vida, na “outra vida” eles também enxergarão. Muito
obrigado Senhor, pelo que me deste, pelo que me dás, pelos
olhos meus que veem o céu, a terra e o mar”.
Concluindo, acrescentou ao texto, sua própria voz: "Muito
obrigado Senhor, pelos olhos da Enid, que me destes e que me
permitem hoje ver o mundo. Nos passos da Enid, vou cumprindo
minha jornada. Muito obrigado meu Deus. Eu te quero louvar,
agradecer e bendizer."
9. 3 – Loja Francisco Xavier Ferreira de
pesquisas Maçônicas Chico da Botica – 16º.
Aniversário de fundação
(enviado pelo Ir Marco Antonio Perottoni- Porto Alegre RS)
No dia 19 de novembro de 2011, tivemos um dia repleto de muito
conhecimento e entusiasmo de 30 Irmãos que compareceram a
programação elaborada para a comemoração de nosso 16º
aniversário.
Tivemos a presença, honrosa de nosso Irmão José Adalberto
Silveira Soares, Grão Mestre Adjunto do GOB-RS, representando o
mesmo e dando um brilho especial o evento.
Destacamos, também que um de nossos ilustres palestrantes, o
Irmão Benedito Marque Ballouk Filho, é o atual Grão Mestre Adjunto
do GOSP/GOB.
A plateia contou com a presença de Irmãos de grande cultura e
conhecimento maçônico que proporcionou um caloroso debate no
final das apresentações, cada manifestação se tornou uma nova
palestra, com certeza.
A abertura foi feita dentro dos padrões do GORGS e a saudação a
Bandeira Nacional pelo Irmão Dante Cesar Melo Rostirola e cuja
data magna se comemorava nesse mesmo dia. A seguir se
desenrolaram as palestra, muito esperadas e atentamente
acompanhadas pelos Irmãos presentes.
Primeiramente o Irmão Benedito Marques Ballouk Filho, discorreu
sobra o tema “A Inserção da Maçonaria na Política” e a constituição
10. do GEAP – Grupo Estadual de Ação Política, coordenado pelo
GOSP/GOB e seus excelentes resultados nas eleições municipais
de 2008 e estaduais e federais de 2010, com a eleição de um
número significativo de maçons apoiados. A proposta do Irmão
Ballouk, e que solicitou sermos multiplicadores, é extremamente
interessante, espalhar a ideia da união maçônica brasileira de fato
(CMSB + COMAB + GOB), a exemplo da experiência gaúcha da
MURGS, e a experiência da Grande Loja Unida da Alemanha e
aumentar em muito a nossa capacidade propositiva e a nossa força
junto ao mundo politico profano na busca de atingirmos o objetivo
primário da Sublime Instituição, que é a promoção da evolução da
humanidade. Fez um chamamento a participação de todos e a
necessidade de comprometimento de cada um com a Ordem,
lembrando que “nenhum de nós é tão bom quanto todos nós
juntos”..
A seguir o Irmão Jorge Pedro Cyrino, participante ativo na área
cultural do GOSP/GOB, trazendo seu posicionamento com relação
a nossa Sublime Instituição, trazendo questões a serem analisadas
por todos, como: O que esperamos nos dias atuais da Instituição
Maçônica? Espelhados em nossos antepassados gostaríamos de
ter uma atuação mais dominante perante a sociedade profana?.
Será que esses Irmãos permitiam em épocas pretéritas que seus
atos e atuações se tornassem públicas? Não se era mais
respeitados os Irmãos como membros que pregava em suas fileiras
segredos? Sintetizou seu posicionamento dizendo que a maçonaria
não importa aonde, no Brasil, apresenta as mesmas características
e os mesmos problemas.
Finalizando as apresentações o Irmão Fábio Rogério Pedro Cyrino,
também de atuação permanente no departamento de cultura do
GOSP/GOB, tratando da “Instituição Maçônica nos dias atuais”,
trazendo a evolução da Ordem e seu posicionamento no mundo
atual ficando evidente que, no Brasil, ainda temos muito a evoluir
para nos comparar com outros países. Os dados estatísticos
mostrados, considerando as 190 Potências denominadas
“reconhecidas” e encabeçadas pela Grande Loja Unida da
Inglaterra, das quais fazem parte, no Brasil, O Grande Oriente do
Brasil, e as Grandes Lojas do Estado de São Paulo, Espirito Santo,
Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, deixam evidentes que muito
ainda temos que evoluir e qualificar nossas Lojas, neste sentido
destacou os desafios que a Maçonaria deve vencer, entre eles o
desenvolvimento no campo educacional, cultural, político e social. A
radiografia atual da maçonaria brasileira e mundial nos mostra uma
situação é preocupante. E a "desculpa" de que o que nos importa é
11. a qualidade e não a quantidade e pode nos levar ao mesmo
resultado que a escola Positivista teve no Brasil, num futuro não
muito distante. Fez, também, referencia a Grande Loja Unida
Alemã, que interage no mundo profano de lá, agregando nela todas
as potências maçônicas existentes em solo alemão, e sobre a
posição no ranking mundial, de número de lojas e obreiros, que a
maçonaria brasileira atingiria, se a Maçonaria Unida Brasileira fosse
efetivada, dando-nos muito maior campo de atuação evitando-se
assim as evasões e a diminuição constante do tamanho da
maçonaria no Brasil. Hoje o Brasil ocupa a 21ª posição no ranking
das potencia reconhecidas, se houvesse a união entre GOB,
COMAB e CMSB, passaríamos a ocupar a 15ª e em números
absolutos seríamos a 1ª Obediência Maçônica do mundo atrás
somente da Grande Loja Unida da Inglaterra.
A seguir foram abertos os debates que, como já foi dito, foram
entusiasmados e esclarecedores para todos trazendo os
entendimentos e posicionamentos de cada Irmão que se
manifestou, colocando mais luzes nas já esclarecedoras e
importantes questões colocadas pelos nossos ilustres Palestrantes.
Por fim ficam nossos sinceros e efusivos agradecimentos e nossa
eterna gratidão, primeiramente aos Irmãos Benedito Marques
Ballouk Filho, Jorge Pedro Cyrino e Fábio Rogério Pedro Cyrino
pelas suas disposições em estarem aqui no Rio Grande do Sul e
dar um brilho especial as comemorações de nossos 16º aniversário,
ao Irmão José Adalberto Silveira Soares, que mesmo não contando
com a anuência expressa das demais Potências, consideramos tê-
lo como representante da maçonaria Unida do Rio Grande do Sul e,
por fim aos nossos Irmãos que se fizeram presentes e, com suas
luzes, abrilhantaram e contribuíram para o sucesso do evento, cujos
temas são palpitantes e sempre presentes em nossa Ordem.
Cabe ressaltar que em contatos com os Irmãos presentes o retorno
sobre o evento e principalmente as palestras foi bastante positivo
nos encorajando a continuarmos a promover a cultura e as boas
ideias maçônicas.
Fica o agradecimento sincero da Loja Francisco Xavier Ferreira de
Pesquisas Maçônicas a todos.
Um TFA
João Lauro Desidério Alves
Venerável Mestre
Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas - MLAA
GORGS - Porto Alegre - RS
12. 4 – Verbete do Vade-Mécum: Peça de
Arquitetura
O Ir. João Ivo Girardi
da Loja Obreiros de Salomão nr. 39 (Blumenau)
dominicalmente enfoca um dos mais de 3.000 verbetes
de sua obra de 700 páginas.
“Vade-Mécum Maçônico – Do Meio-Dia à Meia-Noite”.
Contato: joaogira@terra.com.br
VERBETE DESTE DOMINGO:
OBELISCO: [gr. obelískos: pequeno espeto]
1. Monumento quadrangular, agulhado, feito, ordinariamente, de uma só
pedra sobre um pedestal.
2. Objeto alto e alongado.
3. Um obelisco é um monumento comemorativo, típico do Antigo Egito,
constituído de um pilar de pedra em forma quadrangular alongada e sutil,
que se afunila ligeiramente em direção a sua parte mais alta, normalmente
decorado com inscrições hieroglíficas gravadas nos quatro lados,
13. terminado com um ponto piramidal. Os mais antigos obeliscos eram feito a
partir de apenas uma peça de pedra (monolitos).
4. No Egito, os obeliscos eram conhecidos como tekhenu, termo do qual
deriva a raiz grega da palavra tecnologia. O prefixo tecno diz respeito a
um estudo das Artes Liberais como descrito na Maçonaria, enquanto que
uma tecnologia é uma dissertação ou tratado relativo a essas Artes. Na
Maçonaria somos constantemente levados à busca da iluminação. O
símbolo do Sol, que também é o símbolo da luz, é representado por um
ponto dentro do círculo. Esse também era o símbolo de On, o templo
egípcio do deus-Sol, e era o símbolo de Rá, o próprio deus-Sol. É
interessante lembrar que esse viria a ser um símbolo alquímico para o
ouro. Além disso, o conceito de colunas duplas do Templo do rei Salomão
se baseava nas colunas egípcias: os obeliscos que, por sua vez, eram
especificamente dedicados a Rá, cuja capital era em Heliópolis.
5. Obelisco de Washington: De todos os edifícios maçônicos, o mais
conhecido e admirável é sem dúvida o obelisco de mármore branco com
165m de altura do Monumento à Washington. A enorme pedra angular foi
colocada em posição perto do eixo central do Capitólio e da Casa Branca
no domingo 4 de julho de 1848. A cerimônia foi conduzida por Benjamin B.
French, Grão-Mestre da Grande Loja do Distrito de Colúmbia, que vestiu
um avental e uma faixa os quais pertenceram ao presidente George
Washington, e utilizou o mesmo malhete usado para o evento no Capitólio,
em 1793. Não se trata exatamente de um obelisco como os egpcios com
um único bloco de pedra; o monumento é uma construção de arranha-céu
14. com várias plataformas e uma escada interna. Em 1901 foi instalado um
elevador elétrico e passou a ficar permanentemente iluminado para a
segurança de aviões ea partir de 1929. Apesar de toda a sua
magnificência, a verdadeira magia do obelisco não está em sua altura
imponente, seu mármore vislumbrante ou em qualquer outro aspecto da
grandiosa engenharia. Esses elementos por si só não representam um
edifício maçônico, apesar de sua construção ser impressionante. A
importante função do monumento de Washington é transmitir o mais
simples e importante de todos os emblemas maçônicos, dentro do qual
sempre esteve o segedo perdido da Maçonaria. O obelisco não é um
elemento único; ele incorpora dentro da sua totalidade o mais importante
terraço circular, que é tão grande que levou três anos para ser
construído. É da vista área que a verdadeira natureza e propósito do
monumento podem ser observados, e, do céu, dia ou noite, ele parece ser
nada menos que um gigantesco edifício de Luz, um ponto dentro de um
círculo.
6. Monumento à Washington: Em 1833, a National Monument Society de
Washington anunciou sua intenção de erguer um memorial ao primeiro
presidente dos EUA, George Washington (1732-99), cujo esplendor não
encontre paralelo no mundo. Embora a realização dos planos do grupo
tenha demorado mais de 50 anos, é quase consenso que o Washington
Monument é a estrutura mais espetacular da cidade. Quando foi
concluido, em 1885, o monumento tinha 169m de altura e era a estrutura
15. mais alta do mundo. Seu recorde foi quebrado cinco anos mais tarde pela
Torre Eiffel, de 300m. Porém, como a torre é de ferro, o monumento
ainda é a estrutura de alvenaria mais alta do planeta. Visível de
praticamente qualquer parte da cidade, ele é como um ímã para atrair
visitantes: todos os anos, mais de 550 mil pessoas esperam pacientemente
em fila para fazer o passeio de um minuto de elevador até o topo, onde a
sala com janelas pequenas oferece lindas vistas da cidade. Até
recentemente, os mais animados podiam subir os 897 degraus do
monumento até o topo, mas agora isso só é possível em visitas guiadas.
Talvez nenhum americano mereça mais um monumento do que George
Washington, chamado de Pai de Seu País. Filho de fazendeiro de classe
média, ele amava a caça e a pesca e era um bom agrimensor. Sua sorte
melhorou muito ao se casar com Martha Custis, uma viúva rica com
contatos sociais excelentes. No serviço militar, precoce, não foi
brilhante, mas ele aprendeu rápido com os erros. Durante a Guerra de
Independência Americana, ganhou o comando do Exército Continental das
Colônias. Pegou um grupo de soldados indisciplinados e transformou-os
numa força de combate coesa e disciplinada. Sob o comando de
Washington, o Exército Continental perdeu mais batalhas do que ganhou,
mas venceu as que mais importavam e conseguiu a rendição do general
inglês Charles Cornwallis em Yorktown, em 1781. A vitória aparentemente
impossível de Washington sobre a maior força militar do mundo deu-lhe a
estatura de um verdadeiro deus entre o povo e o exército. Quando chegou
a hora de o Congresso escolher o primeiro presidente para o novo país,
George Washington foi aclamado. Ele era respeitado pela força moral,
pela honestidade e pela capacidade de enfrentar desafios com
determinação e equilíbrio. Importante também era o fato de despertar
confiança tanto no Norte como no Sul do país. Washington aceitou a
presidência com reservas (queria voltar à vida de fazendeiro na Virgínia).
Mas ele tinha também uma sólida visão do que precisava ser feito para
construir o novo governo. Durante seus dois mandatos como presidente
exerceu influência estabilizadora nos turbulentos primeiros anos do país e
estabeleceu muitas das declarações entre setores do governo que
perduraram até hoje. A ideia de erguer um monumento a George
Washington havia sido sugerida diversas vezes desde o fim da Guerra de
16. Independência. De fato, o plano original de Pierre L'Enfant para a cidade
já previa uma grande estátua equestre de Washington no centro do Mall,
mas não havia recursos para tanto. Em 1804, o presidente Thomas
Jefferson colocou uma modesta pedra em homenagem a Washington onde
esperava que um monumento maior fosse erguido algum dia. Essa pedra
ainda pode ser vista a alguns passos da base do monumento. O projeto
ficou sob a responsabilidade do arquiteto Robert Mills. A construção do
monumento foi iniciada em 1848, mas por volta de 1854, quando ele estava
com 46m de altura, o dinheiro acabou. A estrutura ganhou um teto e o
projeto foi suspenso. Só em 1878 a obra foi retomada. Nessa época, o
mármore original de Maryland havia se esgotado, e foi preciso trazer
mármore de Massachusetts para terminar o monumento em 1885. Daí a
pequena variação de cor a partir do primeiro terço do monumento (alguns
dos guardas do parque costumam brincar e dizer que é a marca de água
das enchentes do rio Potomac). Nas visitas guiadas a pé, você verá as 193
pedras memoriais doadas pelos 50 estados americanos, por países
estrangeiros e por diversas organizações.
7. Obelisco do Vaticano: Na cidade do Vaticano, no coração da praça de
São Pedro ergue-se um imenso obelisco egípcio. Esculpido 1300 anos antes
de Jesus vir ao mundo, o portentoso monólito não tinha relevância alguma
ali, nenhum vínculo com o Cristianismo moderno. No entanto, lá estava ele.
No coração da Igreja de Cristo. Um marco de pedra gritando para ser
ouvido. Um lembrete para aqueles poucos sábios que recordavam como
tudo havia começado. Aquela Igreja, nascida do ventre dos Antigos
Mistérios, ainda ostentava seus ritos e símbolos. Um símbolo acima de
todos os outros. Adornando seus altares, vestimentas, campanários e
Escrituras havia a imagem singular da cristandade - a de um ser humano
precioso e sacrificado. Mais do que qualquer outra fé, o Cristianismo
compreendia o poder transformador do sacrifício. Mesmo na atualidade,
para honrar a imolação de Jesus, seus seguidores realizavam débeis
gestos individuais de renúncia... jejuns, restrições na Quaresma, dízimos.
17. 8. (...) No livro O Símbolo Perdido, de Dan Brown, o desenlace da história,
é no alto do obelisco (Washington) que Peter Solomon revela a Robert
Langdon onde realmente está escondido o grande segredo guardado pela
Maçonaria: a Palavra Perdida.
9. Rituais: (...) As Colunas erguidas de cada lado da entrada do Templo
de Salomão, correspondem aos obeliscos egípcios. (RC). (V. Capitólio,
Coluna, Hieróglifos, Nova Ordem, Palavra Perdida, Secular, Washington).
18. 5 – Perguntas e Respostas - Ir Pedro
Juk
Questões apresentadas pelo Respeitável
Irmão Roberto Broilo Bragaglia, Loja
Eduardo Teixeira 2, nº 80, REAA,
sem declinar o nome da Obediência, Oriente
de Balneário de Camboriú, Estado de Santa
Catarina.
robertobragaglia@hotmail.com
Gostaria de verificar se pudessem me ajudar, pois tenho
duas duvidas, e não encontro lugar para pesquisa, referente
aos seguintes temas:
1 - Quando em loja o Irmão esta trabalhando em algum cargo e
tendo de apresentar, entre colunas uma peça de arquitetura,
ele não tem antes de se encaminhar entre colunas, deixar na
cadeira onde ele esta sentado a joia do cargo que ocupa, e
apresentar a peça só com o traje maçônico?
2 - As Colunas de Aprendiz e Companheiro, o topo fica onde?
Perto do Oriente, ou perto das Colunas? O Aprendiz mais novo
senta-se então onde? Mais próximo do Primeiro Vigilante ou
mais próximo do Oriente?
19. APONTAMENTOS:
1 - Não existe qualquer necessidade de que um Obreiro que precise
apresentar uma Peça de Arquitetura se desloque para “entre
Colunas”, salvo se o Ritual assim exarar. Estar entre Colunas
significa se posicionar entre as Colunas do Norte e do Sul,
geralmente próximo a porta de entrada da Sala da Loja (Templo).
Caso seja premente o Obreiro fazer a leitura entre Colunas e estiver
ele ocupando um cargo, o mesmo simplesmente o faz sem que seja
necessário desvestir-se da joia distintiva que lhe fora revestida pelo
Mestre de Cerimônias. Nesse caso o Irmão vai ao local determinado
usando a joia distintiva. Um Obreiro só deixa a insígnia distintiva de
ofício caso ele careça se ausentar definitivamente dos trabalhos. Aí
ele é substituído por outro Irmão na forma de costume.
Não é em hipótese alguma aconselhável que os Vigilantes deixem
os seus lugares em Loja para apresentação de Peças de
Arquitetura. Assim também não deve se ausentar do local de ofício
o Cobridor Interno.
2 – Coluna do Norte – é todo o espaço compreendido na Loja que
se limita na sua base pelo eixo longitudinal do Templo (equador); no
seu topo pela parede Norte da Loja que vai do canto com a parede
ocidental até a balaustrada do Oriente; na sua lateral direita
(daquele que posicionado sobre o eixo olha para o Norte) com a
balaustrada e o espaço que compreende a entrada do Oriente;
lateral esquerda (daquele que posicionado sobre o eixo olha ainda
para o Norte) pela parede ocidental e a metade norte da porta do
Templo. Coluna do Sul - é todo o espaço abrangido na Loja que se
limita na sua base pelo eixo longitudinal do Templo (equador); no
seu topo pela parede Sul da Loja que vai da balaustrada do Oriente
até o canto com a parede ocidental; na sua lateral direita (daquele
que posicionado sobre o eixo olha para o Sul) com a parede
ocidental e a metade sul da porta do Templo; lateral esquerda
(daquele que posicionado sobre o eixo olha ainda para o Sul) pela
balaustrada e o espaço que envolve saída do Oriente.
Dadas essas considerações os Aprendizes sentam-se encostados
no topo da Coluna do Norte e os Companheiros de maneira
análoga, porém encostados no topo da Coluna do Sul.
Em relação ao Aprendiz mais novo obedecendo à alegoria da
renovação da Natureza, esse inicia a sua jornada próxima ao
Primeiro Vigilante cujo ciclo iniciático está representado pelas
20. primeiras três Colunas Zodiacais (constelações de Áries, Touro e
Gêmeos – Primavera no Hemisfério Norte). Já o Companheiro
rompe a sua senda no Sul a partir da balaustrada, cujo ciclo
iniciático reporta-se ao Outono no Hemisfério Norte (Colunas
Zodiacais de Libra, Escorpião e Sagitário).
A jornada do Maçom no Rito Escocês Antigo e Aceito sugere nos
graus iniciáticos à passagem alegórica pelos ciclos naturais
relacionados ao hemisfério Norte do Planeta. Toda essa alegoria
está intrinsicamente ligada às Colunas Zodiacais, cujas
constelações e os respectivos alinhamentos com o Sol denotam as
estações do ano. – Primavera, Verão, Outono e Inverno – infância,
adolescência, juventude e maturidade.
Em se referindo ao Zodíaco, na Maçonaria a expressão jamais se
refere à Astrologia oculta como horóscopo, adivinhações, previsões,
destino, etc. Se bem entendida a “Arte” os ciclos da Natureza no
tocante à Sublime Instituição sugerem ao Iniciado o nascimento, a
vida e a morte como lição de renovação e aperfeiçoamento. Daí
resulta a máxima filosófica: “A semente que cair no chão e não
morrer estará fadada ao esquecimento, porém aquela que morrer,
certamente produzirá bons frutos”.
Finalizando. Rituais escoceses que porventura sugiram que o
recém-iniciado deva se sentar próximo à grade do Oriente estão
equivocados. Esse costume é de outra vertente maçônica (inglesa)
que possui um arcabouço doutrinário diferente da vertente francesa
(escocesismo).
T.F.A.
PEDRO JUK
jukirm@hotmail.com
NOV/2011
NA DÚVIDA
pergunte ao jbnews@floripa.com.br
que o Ir Pedro Juk responde.
Não esqueça de mencionar nome completo, Loja,
Oriente, Rito praticado e Obediência.
21. 6 – Destaques JB
Edições Especais de Dezembro do JB News
Várias edições especiais do JB News estarão sendo publicadas
a partir da primeira semana do mês de dezembro,
relativamente às viagens empreendidas durante novembro, a
começar da Expedição Maçônica de Estudos iniciada em
Portugal. Chegamos em Madri por volta das 24h00 (horário
local), última escala dessa maratona.
Rádio Sintonia 33. 24 horas do no ar
cesse: www.radiosintonia33.com.br
22. A clarabóia do teto do Templo Nobre da Grande Loja da Escócia,
em determinada época do ano projeta o sol ...
diretamente no piso junto ao pavimento mosaico
23. Coluna do Mestre fotografada na Capela Rosslyn
(Edimburgo – 24.11.11)
25. Meus pensamentos voltados para ti,
somente para ti,
não mais me permitem à realidade retornar.
Tomam conta dos meus dias e das noites,
imaginando tua doce presença,
comigo a falar.
Ouço tua voz,
te vejo a minha frente caminhar,
me convidando para amar.
Graciosa, como sempre,
sorrindo me faz lembrar,
das lindas noites de luar,
em que nas desertas
praias da tua terra,
me levavas à passear.
Ainda sinto as atrevidas ondas,
tentando tuas
delicadas pernas molhar.
Hoje recolhi vestígios da areia,
trazendo fortes
lembranças daquele lugar.
Tudo me faz lembrar.
Só não sei mais quem sou,
26. dos caminhos por
onde vou, e de onde vim, até aqui.
Ensinaste-me, apenas,
a te amar, sem me
mostrar o caminho de volta,
para a vida continuar...
Veja mais poemas do autor:
Clicando no seu BLOG: http://poesiasinval.blogspot.com/
* Sinval Santos da Silveira
Obreiro da ARLS.·. Alferes Tiradentes
Registrado sob o nº 20 da M.·. R.·. Grande Loja de Santa Catarina
Os presentes versos foram extraídos do site da Loja Alferes Tiradentes: http://www.alferes20.org
Criado e mantido pelo Ir. Juarez de Oliveira Castro