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JB NEWSRede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
www.radiosintonia33 – jbnews@floripa.com.br
Informativo Nr. 1.115
Filiado à ABIM sob nr. 007/JV
Loja Templários da Nova Era nr. 91
Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras
Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC
Florianópolis (SC) - sábado, 21 de setembro de 2013
Índice:
Bloco 1 - Almanaque
Bloco 2 - Opinião: O Decano - Trecho do Livro "Código da Vida" de Saulo Ramos
Bloco 3 - Ir Mario López Rico - Revuelto de Obediencias en la España de finales del XIX
Bloco 4 - Ir Antonio Rocha Fadista - A Iluminação e o Eu Superior
Bloco 5 - Ir Didier Thierry - A Porta - a função do Cobridor
Bloco 6 - Ir Pedro Juk - O Altar dos Juramentos
Bloco 7 - Destaques JB - Hoje com os versos do Irmão Adilson Zotovici
Pesquisas e artigos desta edição:
Arquivo próprio - Internet - Colaboradores
– Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br
Os artigos constantes desta edição não refletem necessariamente a opinião
deste informativo, sendo plena a responsabilidade de seus autores.
Hoje, 21 de setembro de 2013, 264º dia do calendário gregoriano. Faltam 101 para acabar o ano.
Dia Internacional da Paz; Dia da doença de Alzheimer; Dia da Abelha Rainha;
Dia do Radialista; Dia do Agente Fiscal da Receita Federal; Dia do Fazendeiro e Dia da Árvore.
Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos
2. 2
1621 - Rei Jaime I de Inglaterra cede o Canadá a Sir Alexander Stirling.
1778 - Fundação da cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul.
1792 - É declarada a 1ª República da França.
1863 - A independência da Argentina é reconhecida por Espanha.
1893 - É dirigido pela primeira vez um automóvel movido a gasolina.
1915 - Stonehenge, na Inglaterra, é vendido em leilão por £ 6600.
1915 - Estréia no Rio de Janeiro, a primeira versão (muda e em branco e preto) do filme A
moreninha.
1937 - J.R.R. Tolkien publica "O Hobbit".
1939 - Colinescu é assassinado por legionários da Guarda de Ferro, na Romênia
1942 - Realizado o primeiro vôo do bombardeiro B-29 Superfortress, o maior da Segunda Guerra
Mundial.
1949 - Independência de Taiwan.
1963 - Inauguração da TV Coroados, primeira emissora de TV do interior do Brasil
1964 - Independência da Malta.
1965 - Cingapura, Gâmbia e Ilhas Maldivas são admitidas como Estados-Membros da ONU
1971 - Bahrein, Butão e Qatar são admitidos como Estados-Membros da ONU
1974 - A Sonda Mariner 10 passa pela segunda vez perto do planeta Mercúrio
1976 - As Ilhas Seychelles são admitidas como Estado-Membro da ONU.
1979 - José Eduardo dos Santos toma posse como Presidente da República de Angola.
1981 - Independência do Belize.
1984 - Brunei é admitido como Estado-Membro da ONU
1991 - Há votação na Armênia para decidir se continua na União Soviética.
1992 - Um terremoto de 7,7 graus na escala de Richter abala a Nicarágua.
2005 - Após sofrer denúncias de recebimento de propina, Severino Cavalcanti renuncia ao
mandato e à presidência da Câmara dos Deputados do Brasil.
Internacional
Dia internacional da Paz - Criado por Resolução do plenário da ONU.
Dia Mundial da Doença de Alzheimer.
1 - almanaque
Eventos Históricos
Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.
feriados e eventos cíclicos
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Brasil
Dia da Abelha Rainha.
Dia do Agente Fiscal da Receita Federal.
Dia da árvore.
Dia do fazendeiro.
Dia do radialista.
Dia do adolescente.
Dia de São Mateus, apóstolo e evangelista.
Dia Nacional de luta da pessoa com deficiência.
Aniversário de fundação do município de Corumbá do Estado de Mato Grosso do Sul
Aniversário de fundação do município de Petrolina no Estado de Pernambuco - Feriado Local.
Aniversário de fundação do município de São Mateus do Sul no Estado do Paraná.
Aniversário de fundação do município de São Mateus no Estado do Espírito Santo.
Aniversário de fundação do município de Rebouças, no Estado do Paraná.
Portugal
Feriado do município de Viseu.
Feriado no município de Sever do Vouga.
Feriado no município de Soure.
Espanha
Feriado do município de Monzón.
(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal)
1762 Data nas Constituições de 1762 atribuídas ao Soberano Conselho dos
Príncipes do Real Segredo, de Bordeaux, França.Estabeleciam jurisdição
também sobre os Graus Simbólicos e Lojas Simbólicas.
1871 Fundação da Grande Loja de Columbia, no Canadá.
1981 Fundação da Loja Elias Gabriel nr. 2.128, de Goiânia. (GOEG)
fatos maçônicos do dia
4. 4
Como diria o Barão de Itararé: da onde
menos se espera, daí mesmo é que não vem nada.
O Decano.
Toffoli, Lewandowski e o Novato são aquilo que a gente vê.
O Decano tem história.
Assunto: : Do jurista Saulo Ramos sobre o Ministro Celso de Mello
O diálogo abaixo foi extraído do livro Código da Vida, do jurista Saulo Ramos
(falecido), entre o autor e o ministro Celso de Mello, do Supremo Tribunal Federal -
STF, que nunca se pronunciou a respeito desse assunto.
"Apressou-se ele próprio a me telefonar, explicando:
- Doutor Saulo, o senhor deve ter estranhado o meu voto no caso do Presidente.
- Claro, o que deu em você?
- É que a F. de São Paulo, na véspera da votação, noticiou a afirmação de que o
Presidente Sarney tinha os votos certos dos ministros que enumerou e citou meu nome
como um deles. Quando chegou minha vez de votar, o Presidente já estava vitorioso
pelo número de votos a seu favor. Não precisava mais do meu. Votei contra para
desmentir a Folha de São Paulo. Mas fique tranquilo. Se meu voto fosse decisivo, eu
teria votado a favor do Presidente.
Não acreditei no que estava ouvindo. Recusei-me a engolir e perguntei:
- Espere um pouco. Deixe-me ver se compreendi bem. Você votou contra o Sarney
porque a F. de São Paulo noticiou que você votaria a favor?
- Sim.
- E se o Sarney já não houvesse ganhado, quando chegou sua vez de votar, você,
nesse caso, votaria a favor dele?
- Exatamente. O senhor me entendeu?
- Entendi. Entendi que você é um juiz de merda!
Bati o telefone e nunca mais falei com ele".
OBS.: Celso de Mello, promotor de justiça do Estado de São Paulo, foi nomeado
ministro do STF pelo presidente da República José Sarney, por indicação do advogado
Saulo Ramos , então ministro da Justiça.
2 - OPINIão
O Decano ( Código da Vida)
5. 5
O Ir Mario López Rico *
da Loja Renascimento, 54 de La Coruña,
escreve todos os sábados neste espaço
Revuelto de Obediencias en
la España de finales del XIX
La Revolución de 1868 o La Gloriosa, también conocida por La Septembrina, fue un
levantamiento revolucionario español que tuvo lugar en septiembre de 1868 y supuso el
destronamiento de la reina Isabel II y el inicio del período denominado Sexenio
Democrático. A partir del triunfo de la revolución y durante seis años conocidos como el
Sexenio Democrático (1868–1874) se intentará crear en España un nuevo sistema de
gobierno.
La coalición de liberales, moderados y republicanos se enfrentaba a la tarea de
encontrar un mejor gobierno que sustituyera al de Isabel. Al principio las Cortes
rechazaron el concepto de una república para España, y Serrano fue nombrado
regente mientras se buscaba un monarca adecuado para liderar el país. Previamente
se había aprobado una constitución de corte liberal que fue promulgada por las cortes
en 1869.
Amparada en las libertades proclamadas por la Revolución del 68, la masonería
española experimentó explosión numérica y una consecuente reorganización. Con la
llegada de Alfonso XII el proceso de crecimiento siguió en aumento. La Constitución de
18761
y el sistema de Canovas2
y Sagasta3
, cabezas primeras de la revolución,
1
La Constitución española de 1876 fue promulgada el 30 de junio de 1876 por Cánovas del Castillo. Esta
constitución partió de un borrador constitucional desarrollado por un grupo de 600 notables, antiguos senadores y
diputados de anteriores legislaturas, designados por Cánovas. De ellos resultó una comisión de 39 de ellos,
presidida por Manuel Alonso Martínez, que sería el encargado de la definitiva redacción del texto. El texto final fue
aprobado sin grandes cambios por unas Cortes Constituyentes elegidas por sufragio universal de acuerdo a lo
previsto en la Constitución española de 1869.
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Antonio Cánovas del Castillo (Málaga, 8 de febrero de 1828 – Mondragón, Guipúzcoa, 8 de agosto de 1897) fue
un político e historiador español, Presidente del Consejo de Ministros de España durante la mayor parte del último
cuarto del siglo XIX, fue una de las figuras más influyentes de la política española de la segunda mitad del siglo XIX,
al ser el mayor artífice del sistema político de la Restauración, convirtiéndose en el máximo dirigente del Partido
Conservador. Es considerado como uno de los más brillantes políticos conservadores de la historia contemporánea
española
3 - mario lópez rico
La Masonería en la España
6. 6
seguían concediendo permisividad suficiente a las actividades masónicas, y la Ley de
Asociaciones de 1887 concedió por primera vez a la masonería española ciertos
resquicios para su adscripción legal.
Con toda esta “facilidad”, la masonería crece y, como suele ser normal, también crecen
las discrepancias entre hermanos que llevan a cismas, divisiones y creaciones de
diferentes obediencias en el territorio español alegando, cada una de ellas, ser la
auténtica masonería.
No es difícil deducir el confusionismo existente dentro de la masonería española
decimonónica. Frente al principio masónico por el cual sólo puede existir una
obediencia regular por país encontramos en nuestra nación una saturación de
obediencias que desborda cualquier presupuesto racional. Vamos ahora a dar una
vuelta por unas cuantas de ellas.
1. El Gran Oriente Nacional de España (GONE)
En 1865 había sido elegido Gran Maestro Ramón Mª Calatrava (1865-
1876); después de muerto éste le sucedió el Marqués de Seoane (1876-
1887); y también tras la muerte de Seoane, José María Pantoja (1887-
1896). Incólume en sus principios defendió siempre la neutralidad política y
religiosa, aun a costa de perder logias que de su seno pasaron al de otras
obediencias. A pesar de estas pérdidas se mantuvo sin escisiones internas
logrando la adhesión, en 1873 de un grupo de logias procedentes del Gran
Oriente Ibero entre cuyos miembros se encontraba Eduardo Caballero de
Puga.
El 31 de enero de 1887 moría Juan Antonio Seoane y poco después se
originaba la primera gran escisión en el seno del Gran Oriente Nacional de
España. Un buen grupo de logias, encabezado por Alfredo Vega, Vizconde
de Ros, deseaba una reforma constitucional y se enfrentó al grupo
encabezado por José Mª Pantoja y Eduardo Caballero de Puga que
pretendía mantener el vigente sistema de organización. De esta forma se
constituyeron dos Grandes Orientes Naciones de España.
1.1Gran Oriente Nacional de España, presidido por Pantoja (GONEP)
El 2 de enero de 1887, José Mª Pantoja había sido elegido para
ocupar los cargos de Teniente Gran Comendador y Gran Maestre
Adjunto del Gran Oriente Nacional de España. Con el fallecimiento
de Seoane, pasó a ejercer las funciones de Gran Comendador Gran
Maestre, manteniéndose como Gran Secretario Eduardo Caballero
de Puga.
El sistema de funcionamiento era tradicional, por decirlo de otra
manera, ambos mantenían un control total y piramidal sobre toda la
3
Práxedes Mariano Mateo-Sagasta y Escolar (Torrecilla en Cameros, 21 de julio de 1825 – Madrid, 5 de enero de
1903) fue un ingeniero de caminos y político español, miembro del Partido Liberal, de matiz progresista, varias
veces Presidente del Consejo de Ministros en el período comprendido entre 1870 y 1902 y famoso por sus dotes
retóricas.
7. 7
organización. Pese a estos planteamientos, en los que subyacían
los argumentos basados en la tradición frente a razones de reforma
defendidas por otras obediencias, el Gran Oriente Nacional
presidido por Pantoja, se vio obligado a cambiar algunos puntos
como el de conceder poder decisorio a la Asamblea. Esa cierta
evolución experimentada también se dejó notar en la admisión del
Rito de Adopción, dando paso, de esa forma, a la mujer dentro de
las logias.
1.2Gran Oriente Nacional de España en torno al Vizconde de Ros
(GONER) y Gran Oriente Ibérico (GOIco)
Por otra parte, la fracción de logias encabezadas por el Vizconde de
Ros constituían un Supremo Consejo el 20 de febrero de 1887 en el
que se adherían a los preceptos y acuerdos tomados por el
Convento Universal de los Supremos Consejos reunidos en Lausana
en 1875.
Desde el primer momento declaró el carácter democrático del
gobierno interno de la obediencia renunciando a la dirección de la
masonería simbólica, reconociendo a las logias su exclusiva, libre y
completa autonomía para proveer a su gobierno y administración. El
Gran Oriente Nacional de España organizado, en su origen, en torno
a Alfredo Vega, Vizconde de Ros, continuó su andadura,
comenzada en febrero de 1887, al menos hasta 1896 aunque en
1893 cambiase su nombre por el de Gran Oriente Ibérico.
2. Gran Oriente de España (GODE)
Los orígenes de esta obediencia no son suficientemente claros. Algún
testimonio de la época asegura que se formó alrededor de 1869 a partir de
un grupo de disidentes del Gran Oriente Nacional de España.
3. Gran Oriente de España de Rojo Arias (GODER)
Este Gran Oriente parece que se extinguió a finales de 1890, aunque debió
haber algún intento de reconstitución de su Supremo Consejo en 1893.
4. El Gran Oriente Español (GOE)
Tras la dimisión de Manuel Becerra como Gran Maestro del Gran Oriente
de España, este quedó dividido en dos grupos fundamentales: el
comandado por Rojo Arias y el de Morayta y López Parra.
Este segundo grupo gestó en 1887 una fusión con el Gran Oriente
Nacional de España del Vizconde de Ros, quedando constituidos en Gran
Oriente Nacional de España. En octubre, se produjo la escisión y Miguel
Morayta se separaba con un grupo de logias para constituir a principios de
1889 el Gran Oriente Español. Desde el primer momento quedó investido
como Gran Presidente del Supremo Consejo y Gran Maestre Miguel
Morayta, y como Gran Secretario Joaquín Ruiz.
5. Gran Oriente de España de Pérez y Gran Oriente Legal y Regular de
España (GODEP)
8. 8
Con el nombre de Gran Oriente de Pérez, fue denominada esta obediencia
que tuvo sus orígenes a comienzos del mes de julio de 1875. El Gran
Oriente de Pérez se autodenominaría Masonería Regular de España, Gran
Oriente Legal y Regular de España o Gran Logia Simbólica.
6. El Gran Oriente Lusitano Unido (GOLU)
En los años previos al Sexenio, y dada la situación de prohibición que
pesaba sobre la masonería española, muchas logias tuvieron que buscar
auspicios en Portugal. Dos obediencias del país vecino, el Gran Oriente
Portugués y el Gran Oriente Lusitano, se fusionaron en octubre de 1869 y
constituyeron el Gran Oriente Lusitano Unido.
7. Gran Consejo General Ibérico y su Gran Logia Simbólica Española del
Rito Antiguo y Primitivo Oriental de Memphis y Mizraim (GCGI)
Su creación data de 15 de febrero de 1887, aunque no recibió el
espaldarazo internacional definitivo hasta el 10 de enero de 1889, fecha en
que fue reconocida por el Gran Consejo de Nápoles.
Mas lio todavía
No resultará extraño al lector que, ante tanta variedad de obediencias, la masonería
española fuera un verdadero caos organizativo. Si bien había gran cantidad de
masones la fraternidad masónica entre hermanos no era precisamente lo que
destacaba en las relaciones entre ellos. Muchas logias llegaron a “pasar” de las
centrales como medio de aislarse de tanta sinrazón y comenzaron a trabajar por libre,
otras crearon incluso grandes logias independientes o incluso regionales lo cual,
evidentemente, lejos de contribuir al aclaramiento de la situación contribuyeron a
aumentar todavía más el entuerto.
Veamos algunas de ellas:
1. Gran Logia Simbólica Independiente Española (GLSIE)
Tal vez el primer ejemplo español de independencia del simbolismo se
encuentre en la Gran Logia Simbólica Española que se instaló
definitivamente el 7 de febrero de 1881 y que perviviría en solitario hasta
1896.
2. Gran Logia Simbólica Regional Catalana Balear (GLSRCB)
Juntamente con la independencia del simbolismo se desplegó en el seno
de la francmasonería una corriente políticamente autonomista ligada al
federalismo de base regionalista y que, en definitiva, no hizo sino
reproducir en medios masónicos la realidad socio-política catalana. La
conjunción de estos factores cristalizó en la Gran Logia Simbólica Regional
Catalana, creada de 1886 y que, en 1888, pasaría a denominarse Gran
Logia Simbólica Regional Catalana Balear.
3. Gran Logia de Castilla la Nueva (GLCN)
Siguiendo el ejemplo de la Gran Logia Simbólica Regional Catalana, el 11
de octubre de 1887 se reunieron los representantes de varias logias y
constituyeron la Gran Logia de Castilla la Nueva.
9. 9
4. Gran Logia Regional Galaica (GLRG)
En Galicia este movimiento tuvo su expresión en la creación de la Gran
Logia Regional Galaica, fundada en Santiago de Compostela a finales de
1888.
5. Gran Logia Regional de Andalucía (GLPRA)
El 20 de abril de 1888 se constituyó en Córdoba la Gran Logia Regional de
Andalucía que fue reconocida por el Gran Oriente Nacional de España del
Vizconde de Ros.
6. Gran Logia Simbólica Provincial de Málaga (GLSPMa):
Fue una obediencia formada en los últimos meses de 1890 en pro de “una
federación por provincias, por ser más democrática, regular y autónoma”.
Y vamos a dejarlo aquí aunque existieron muchas más como las fundadas en Malaga y
Valencia o la Federación de Logias de los Valles Galaicos o las Asambleas de logias
Confederadas de Barcelona por citar otras pocas.
Por lo que respecta a obediencias extranjeras con logias en nuestro suelo he podido
constatar las siguientes:
Gran Oriente de Uruguay entre 1871 y 1873
Gran Oriente de Bélgica
Gran Oriente de Francia y Supremo Consejo de Francia
Gran Oriente de Italia
Gran Logia de Hamburgo
Gran Consejo de Suiza.
Fuentes
Pedro Alvarez Lázaro (Univ. De Salamanca) “Pluralismo masónico en España”
J. A. Ferrer Benimeli (coord.) La Masonería en la España del siglo XIX. Actas del II
Symposium de Metodología aplicada a la Historia de la Masonería Española,
Valladolid, 1987, Vol. I, pp. 19-55.
Sobre el autor
V.·. H.·. Mario López Rico
Iniciado en la Logia Renacimiento 54 – Oriente de La Coruña – España
en el 2007, alcanza el grado de Maestro el 22 de Abril de 2010 y, por
elección de sus hermanos, tiene el honor de presidir la logia en el curso
masónico 2012-2013.
Actualmente es también Maestro de la Marca, Compañero del Santo
Arco Real de Jerusalem y Nauta del Arca Real, además de formar parte de una Logia
de Perfección del Supremo Consejo para el Grado 33 de España.
Coordina, junto con dos hermanos de su logia madre, la revista “Retales de Masonería”
editada (en español) mensualmente y de distribución libre, en la cual colabora el V.·.
H.·. Aquilino R. Leal, colaborador también de la JB News
Contacto: mlopezmannaz@gmail.com
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Fonte:
Ir.·.Antônio Rocha Fadista
A.·. R.·. L.·. S.·. Loja Cayrú 762 - Or.·. Rio de Janeiro RJ
(http://www.brasilmacom.com.br/n876-a-iluminacao-e-o-
eu-superior.
O ENIGMA DA ORIGEM DA LUZ
Huyghens e Newton elaboraram a teoria das ondas
luminosas transmitidas pela incandescência do sol, das
demais estrelas e das chamas. As radiações das fontes
de luz foram objeto de inúmeros tratados científicos. A
natureza da luz sempre manteve os estudiosos imersos
na perplexidade. Einstein, Maxwell e Louis de Broglie
consagraram obras eruditas ao estudo da propriedade ondulatória ou, ao contrário, da
linha reta do fenômeno da propagação, assim como ao estudo da formação da
claridade luminosa molecular e material.
Observou-se justamente que “os objetos que nos cercam só são visíveis porque
refletem a luz”. Esta luz se propaga por ondas. A sua irradiação é eletromagnética e
energética. Bohr estabeleceu que a luz deve sua geração à matéria; a combustão a
produz e a emite. A luz é um “elemento constitutivo do Universo”. Os físicos têm
constantemente investigado seus desdobramentos no cosmos: do Sol à eletricidade e
ao laser, e do infravermelho ao ultravioleta, eles repetiram suas experiências, anotaram
suas observações em ótica, a irradiação luminosa no espaço e no vácuo. Observaram
que sua cor branca comporta a reunião de todas as cores que o prisma decompõe.
Newton comprovou isso.
As fontes luminosas, de origem térmica, atômica, gasosa ou incandescente, são
conhecidas ou ao menos explicadas. “Matéria e luz estão ambas em contínua
interação”, como diz Pierre Rousseau. O aquecimento produz a iluminação. De
Euclides a Goethe, muitos foram os que perscrutaram o seu mistério, no qual alguns
não hesitaram em ver um “magismo”! Sendo a velocidade do raio solar de 300.000
km/s, como medir a sua densidade?
Em resumo, escolhamos uma definição, tão clara quanto possível, ou seja, a dos
cientistas: “Luz, é onda eletromagnética, cuja parte visível tem comprimento de onda
que varia entre 0,4 e 0,7 micron. Propaga-se no vácuo a aproximadamente
300.000km/s”. “Segundo o seu comprimento de onda, ou segundo a mistura de seus
comprimentos de onda, a sua impressão colorida é variável. A mistura de todos os
comprimentos de onda nos dá a impressão de branco. A Luz obedece às leis da
difração, da difusão, da reflexão, da refração e da polarização.
O físico Maxwell elaborou a teoria eletromagnética da propagação da luz, renovando a
antiga teoria da vibração do éter. Certos estudiosos reúnem o calor, a luz e a
eletricidade. É o caso de Louis Lucas, em sua Médicine Nouvelle, que declara serem
estas as “três fazes gerais do movimento”, cujas nuances são infinitas. Papus retoma
essa afirmativa no seu Trate Méthodique de Science Occulte. Segundo Pierre
Rousseau, “a luz visível é apenas uma fração ínfima do domínio das radiações
eletromagnéticas, que são vibrações transversais de forma senoidal, de um duplo
campo elétrico e magnético. Está hoje provado que a luz segue a curvatura do espaço.
4 - a iluminação e o eu superior
Ir Antonio Rocha Fadista
11. 11
O preto, o branco e as cores freqüentam o nosso destino. A vida, a Natureza e o
Cosmos só se expandem pela Luz.
A ADORAÇÃO DO SOL-LUZ
Este foi um dos primeiros sentimentos místicos dos homens. A religião nasceu disso.
Inicialmente, os mais inspirados, depois os sacerdotes, todos eles imbuídos da tradição
edênica, evocaram Adão ao nascer do Sol e o fim do mundo no pôr do Sol. A Luz
ilumina o mundo. A Luz é Deus. As peregrinações existiram em abundância no
momento dos solstícios e dos equinócios. São imperecíveis, sob este ponto de vista, os
deuses-sóis da Pérsia e do Egito. Em Roma, o poeta Lucrécio assim saudava o Sol: “
O sol etéreo, essa rica fonte de fluido luminoso, banha o céu de um brilho sempre
fresco, sem parar de substituir a Luz pela Luz... Os objetos precisam de uma Luz
sempre nova e cada jato luminoso que se dissipa tão logo nasce, e nada se poderia
perceber à Luz do Sol se essa claridade cessasse de se renovar pela sua própria
fonte”.
Graças a essa incessante energia luminosa que recebemos do Sol, a Terra se aquece
e emite radiação de calor no espaço. Nas cerimônias de iniciação dos Mistérios de
Eleusis, o profano era levado a caminhar por lugares tenebrosos e inquietantes, que o
deixavam com medo e inseguro. Pouco a pouco as trevas se dissipavam, e o candidato
passava a ver uma claridade, que finalmente se convertia em luz intensa. No Rito de
Iniciação de Osíris, no Egito, os profanos eram arrastados pelas salas da Grande
Pirâmide, em plena escuridão. Em seguida, os candidatos eram levados a um tribunal
no qual viam a representação da morte, e passavam pelas provas simbólicas da
purificação. Tudo terminava em lugares banhados de Sol, após o que, pelas palavras
misteriosas, eram comunicados aos neófitos os segredos do Além ou Amenti.
Nos Mistérios de Dionísio, Orfeu dizia aos recém-iniciados: “Vinde beber a Luz do
Templo, oh vós que saístes da noite. O Sol que evoco sobre vossas almas não é o Sol
dos mortais, é a Luz pura, o grande Sol dos iniciados”.
O culto do Sol teve o seu período áureo no reinado do faraó Amenophis IV, também
chamado Akhen-Aton. Ele foi o primeiro ser humano a instituir um culto monoteísta. Os
egípcios acreditavam que a Luz iniciática trazia a salvação do homem. Por isso,
mandavam costurar no sudário dos mortos um amuleto simbolizando o Sol. Aton era o
deus solar adorado ao tempo do faraó Amenófis ou Akhenaton.
O OURO-LUZ
Os egípcios reverenciavam a qualidade solar do ouro. Daí a cor amarela ser primordial
em seus ritos funerários. A tradição grega já via no ouro um aspecto do Sol, com as
suas virtudes da fecundidade. O deus Apolo tinha cabelos de ouro. O Velo de Ouro dos
Argonautas conferia a quem o tivesse o poder temporal e o poder espiritual. Na Índia,
reverencia-se também o ouro por ter o brilho da Luz. Os ícones de Buda são dourados,
bem como o são os ícones bizantinos, por serem o reflexo da Luz Celeste. Para os
alquimistas, Nicolas Flamel entre eles, a transmutação do chumbo em ouro nada mais
é do que a transformação do homem por Deus. Esse é o objetivo da alquimia espiritual.
_ O Sol é representado pela cor do ouro. E o ouro freqüenta intensamente a discrição
do Apocalipse. Jesus mediu a Jerusalém eterna com uma régua de ouro, ao passo que
a cidade é toda de ouro puro. Segundo J.P. Bayard, “Essa régua de ouro é o símbolo
da justiça e do esplendor, da sabedoria e da verdade”. Mas o que devemos lembrar é
que o ouro simboliza a divina claridade da pureza e da Luz”.
12. 12
A LUZ PELO FOGO
Gerador de luz, o fogo, purificador e iluminador, segundo Paul Diel, projeta suas
chamas para o céu e “representa o impulso para a espiritualização”. Ele é o símbolo da
regeneração, mais que da morte, e o aniquilamento pela combustão. Como o Sol pelos
seus raios, o fogo, pelas suas chamas, simboliza a ação fecundante, purificadora e
iluminadora.
O fogo, criador da Luz, terá os seus prolongamentos no rito de incineração, nas
fogueiras da Idade Média, nos fogos de São João, e em todas as ações que tenham a
intenção da purificação. Assim, o fogo é a menos imperfeita imagem de Deus, a menos
imperfeita das suas representações, e que existe em abundância na simbólica
teológica.
Na Índia, os grandes determinantes da Luz, que são o fogo, o raio e o Sol, têm lugar de
destaque e fundamental. Agni, Indra, Sürya, são os intermediários celestes do Fogo. O
Fogo ritual simboliza as paixões, os espírito e o conhecimento intuitivo. Os taoístas se
lançam na fogueira para se libertar dos erros humanos e unirem-se ao Eterno; o
sacerdote lhes garante que o fogo não queima o santo. Este Fogo sacrificial do
hinduísmo é sagrado. Nas religiões judaica e cristã, numerosos são os círios, os
castiçais, as lamparinas, as velas das procissões, dos templos, dos pedidos ou dos
pagamentos de promessas.
Desde a alta antiguidade os templos são orientados para o Oriente, para receber a
primeira luz solar. O Oriente é o símbolo da Luz incriada.
OS TEMPOS BÍBLICOS E O VERBO
O livro do Gênesis diz: Iahweh criou a Luz pelo Verbo. Iahweh disse: “Haja luz”. “E viu
Deus que a luz era boa; e fez a separação entre a luz e as trevas”. Iahweh disse ainda:
“Que haja luzeiros no firmamento dos céus para alumiar a Terra”. E Ele criou o Sol “o
grande luzeiro”, para presidir o dia; e a Lua, para presidir a noite; e as estrelas do
firmamento para brilhar no céu.
A criação da Luz determina o início do tempo. A Luz original não é a do Sol. Os astros
são apenas luzeiros; a Luz de Iahweh é universal, é a desejada pelo Criador. Os
salmistas, os profetas, os Reis, todos cantaram a Luz divina, que determina o
Conhecimento. No Salmo CXIX, Davi assim se expressa: “Tua palavra é uma lâmpada
para iluminar os meus pés, uma Luz para brilhar sobre o meu caminho”. Em
Provérbios, VI:23, lemos: “O mandamento divino é uma Lâmpada, a Thorah é Luz”.
O salmista diz ainda que “Iahweh se veste de Luz como de um manto (Sl., CIV:3)”. Os
comentaristas rabínicos do pensamento judaico explicam a existência de uma “Luz
escondida”. Existe uma Luz do espírito, criada e separada do Criador. Encontramo-la
na Thorah. O Rabi Simeão via cinco Luzes desde a origem dos tempos:
- Elohim diz: “que seja a Luz! E foi o Gênesis”
- E foi a Luz = Livro do Êxodo.
- Elohim viu a Luz = Livro do Levítico.
- Elohim separou a Luz = Livro dos Números.
- Elohim invocou a Luz = Livro do Deuteronômio.
Homem de Luz, Moisés extasiou-se diante da sarça ardente. A descer do Monte Sinai,
ele resplandecia de luz. A Thorah contém a Luz divina. O estudo das Sephiroth provará
que “ a Luz é essencialmente Amor”. A Luz do Amor.
13. 13
O SOL ESPIRITUAL
Segundo René Guénon, “A irradiação do Sol espiritual é o verdadeiro coração do
mundo”. Claude San-Martin dizia que a Luz do verdadeiro Sol deve ser recebida sem
refração, isto é, sem nenhum intermediário que a deforme, mas sim por intuição direta.
Esta é a Iluminação Iniciática. Jacoh Boehme dizia que a Luz contém a Revelação, pois
“na Luz há um Deus misericordioso e bom e, na força da Luz, Ele se chama Deus”.
A China e a Índia assimilam no Budismo a Luz e o Conhecimento. Para o Islã, Em-Nur
(a Luz) corresponde a Em-Rhu (o espírito). O Evangelho o Alcorão, os textos taoístas e
budistas garantem que a Luz sucede às trevas, dualidade universal do Yang e do Yin.
O próprio Cristo dotou-se de apelativos simbólicos, tais como: “Sol de Justiça, Grande
Luz, Luz do Mundo”. A data estabelecida para o seu nascimento, 25 de dezembro, na
Roma pagã, era a festa do Sol renascente, ou Solis Invictus.
A LUZ DA ÁRVORE DA VIDA
No centro do paraíso viam-se a Árvore do Conhecimento do Bem e do Mal. Essa antiga
lenda babilônica veio da antiga Mesopotâmia e foi atribuída à Epopéia de Gilgamesh.
Uma outra árvore era venerada pelos antigos: o carvalho, que recebia o raio, a arma e
o símbolo da Luz e do Fogo de Deus. Todas as mitologias consagram o lugar onde
caía o raio. O carvalho de Zeus em Dodona, de Júpiter em Roma, o carvalho de Perun
entre os eslavos. A sarça ardente do Êxodo é uma manifestação de Iahweh a Moisés
que, espantado, lhe perguntou: “Qual é o Seu Nome”? E Iahweh lhe respondeu: Eheieh
Asher Eheieh! Traduzido por “Eu Sou Aquele que Sou”. Melhor traduzido seria: “Eu sou
a Luz que É”.
Também o Alcorão exalta “a Árvore bendita”. A mesma imagem, a da Árvore da Vida, é
encontrada na Cabala; dela emana “o orvalho de Luz”. Para René Guénon, essa
Árvore é a oliveira, cujo óleo é utilizado na Luz da lamparina, Luz que vem de Alá “e
que é o próprio Alá”. Assim, a Árvore que dá a Luz é a própria Árvore da Luz. Na Índia,
os Upanishads apresentam a Árvore da Vida como o próprio Brahma. O Alcorão afirma
que há nisso “Luz sobre a Luz”. O mesmo Alcorão, na surata XXIV, que tem por título A
Luz, demonstra em 64 versículos, que “Deus é o iluminador do Sol, da Lua dos astros,
das criaturas celestes e terrestres e de tudo o que existe. Eis algumas das frases desta
surata: “Deus é a Luz dos céus e da terra”; “Deus guia para a Sua Luz quem Lhe apraz,
e fala aos homens com alegorias”.
AS LUZES DA IDADE MÉDIA
Todas as soberbas catedrais góticas da Europa, construídas pelos maçons operativos,
são luminosas. Iluminados eram também os seus construtores. Elas representam um
autêntico hino à Luz. Nestas catedrais, os vitrais projetam raios de diversas cores: à
tarde, “as rosáceas iluminam os templos com os últimos raios do Sol poente”.
Estas rosáceas proporcionam às catedrais uma Luz feérica, digna da divindade, sob o
signo da beleza da rosa. A Iluminação ao nascer do Sol inspirou os construtores a
orientar estes templos para o Sol levante, assim como sobre o altar mor, o oficiante se
voltava simbolicamente para Jerusalém. Deus é Luz, proclamou João. A Catedral, sua
morada, resplandece com esta Luz.
ANÁLISE, FILOSOFIA E PSICANÁLISE DA LUZ E DA ILUMINAÇÃO
Mais do que uma analogia, a semelhança do fenômeno físico da irradiação da Luz e do
repentino afluxo psíquico dos eflúvios dos abrasamentos mentais, como os de Santa
Tereza D’Ávila, são motivo de permanente pesquisa sobre a motivação desse duplo
14. 14
fato enigmático - tanto um quanto o outro - sobre a sua fonte e sobre a sua natureza. A
Iluminação, que é o resultado dessa Luz do Espírito, resplandece como um sol que
transfigura o sujeito sensibilizado, inconsciente, mas que tem o seu Conhecimento. Um
sonho acordado. Uma exaltação que assombra os psicanalistas, tanto ela desconcerta
a análise.
Esta transformação do ser procede, como na natureza, de três estágios: a penumbra e
a noite fecham os olhos; o nascer do dia faz descobrir e discernir a matéria, o
movimento, o acontecimento; depois, o banho de sol que amplifica, doura, transpõe
tudo através do seu brilho, e cria no homem um deslumbramento.
Da mesma forma, o espírito confuso, lerdo, e até incompreensivo, desperta com certos
agentes, move-se e progride, torna-se mais leve, raciocina, vê mais claro; ele sai da
noite para chegar a clarões de inteligência; enfim, ele se irradia, se magnífica, se
sublima. “Ciência! Clarões fulgurantes!”, exclamava René Descartes. “Possessão dos
mundos interestelares!”, exclamava Goethe, que ao morrer, pedia: Luz, mais Luz. Se
os olhos do corpo sabem distinguir os objetos, os olhos do Espírito redobram as suas
faculdades; a dupla visão magnifica o sujeito; muitas vezes, ele acreditará estar vendo,
não pelo sentido visual, mas pela inflamação exaltante de sua visão interior.
O ser humano, exaltado pela Luz, elevado, transportado, como em estado de levitação,
dirige-se para uma transcendência que será mística, metafísica ou artística. Um outro
fato a observar é a propensão natural do homem para procurar a Luz. No século XVIII,
a Luz foi um fogo do espírito que conjugava ao mesmo tempo um fervor intelectual, que
descobre nos caminhos cartesianos o gozo do raciocínio livre, os imensos horizontes
da ciência, das novas possibilidades humanas, devidas a uma evolução e a uma
revolução morais, em que tudo se tornava possível; e, também, ao mesmo tempo, com
esse fogo de artifício do espírito, aparecem um fervor e um refúgio nas fraternidades
iniciáticas iluminativas, cujos maravilhosos segredos da Gnose os rosa-cruzes e os
maçons detinham nos seus Rituais. Esse foi o século das Luzes. O Conhecimento
intuitivo, tradicional, pela Luz dos Rituais.
Não somente o pensador que medita atingirá alturas insuspeitáveis de espírito, não só
a alma mística alçará vôo, mas também o eleito aniquilará totalmente a própria vontade
para se submeter a um imperativo mais elevado. O sacrifício dos Iluminados pelo fogo
é um rito admitido e encorajado por Buda. Essa imolação voluntária no paroxismo do
transporte metafísico marca a ascese voluntária ao além, pela recusa da vida, pela
aceitação do martírio e pela entrada na morte física.
Esse é o prodígio da transubstanciação, que a Luz visível, conjugada na Luz invisível,
opera para grande felicidade do sujeito, aniquilado no seu êxtase espiritual.
Deste modo, pode-se esquematizar o fenômeno da Luz: no primeiro plano, a aquisição
de clarões espirituais, um enriquecimento do Eu Superior, um embelezamento pela
libertação, pela elevação do Espírito. As sociedades iniciáticas conhecem o seu
desenvolvimento nos seus Altos Graus. Acesso à Gnose, através da Estrela
Flamejante.
Para o místico, esta é a ascensão, o sentimento da noção de imanência, da sublimação
divina. Iluminação será, assim, chegar face a face com a divindade.
Por outro lado, mesmo nas sociedades iniciáticas, exclamava Oswald Wirth, ignora-se
a Luz e perde-se o sentido iluminativo dos mistérios tradicionais! É o que se pode
chamar de recusa da Luz. Mas, o universo que se descobre pelo encontro com a Luz
opõe-se e transcende o universo do mundo profano.
Esta é a Luz, esta é a Iluminação que todo o Maçom deve buscar na ingente
caminhada até à sua integração total com Deus, o Grande Arquiteto do Universo.
15. 15
À PORTA! (a função do cobridor)
Tradução José Filardo
Ir.´. Didier Thierry
Para um V. M:. , quando “desce” do cargo, essa descida não se limita ao seu aspecto
ritualístico e se traduz em uma série de vantagens e desvantagens, cuja natureza varia,
em nossa opinião, dependendo da personalidade de cada um.
Para começar, gostaria de dizer que o fato de ter de considerar esta função em termo é
necessariamente iniciática para o futuro Ex-V:. M:., e eu encontrei diversos V:. M:.s que
estavam longe de ser os mais narcisistas, não desejar ocupar esta função: como tal
nada é anodino em Maçonaria. Pode sempre, certamente, existir várias razões para
não assumir uma função, mas no ritual de instalação do colégio de oficiais é dito que é
geralmente o Ex-V:. M:. que honrando essa posição; é que alguma parte da instrução
maçônica se baseia discretamente na necessidade iniciática que ele teria de passar por
esta etapa. É também a única articulação semântica direta que faz o referido ritual
entre duas funções da loja: para as outras funções, o ritual se contenta em esclarecer a
função em si, sem maiores digressões e sem referência a uma outra função.
O ritual lembra a humildade necessária que o ex-venerável deve ter, ou pelo menos
aprender com a migração de uma posição de posição mais solar para a posição dita a
mais humilde: é dizer pouco demais. Assim a função de cobridor é bem menos comum
e, portanto, menos humilde do que se possa pensar: primeiro tem-se que deixar
algumas migalhas de privilégio ao pobre ex-venerável, às vezes adoçar um pouco a
sua angústia, e é por isso que o cobridor pode se dirigir diretamente ao V:. M:. sem
passar pelos vigilantes. Mais a sério, é uma forma simbólica de afirmar sua capacidade
de não precisar de uma transmissão de palavra triangulada, portanto, dominar r
suficientemente aquilo que precisa ser dito, como dizer, e não precisar mais adquirir a
temperança necessária para esta abordagem.
5 - À porta !
A Função do Cobridor
16. 16
Bem entendido, estas virtudes acordadas ao cobridor originam-se de tanto de sua
função quando da real capacidade daquele que a ocupa de ter superado ou não este
obstáculo. Além disso, durante a cerimônia de posse, o cobridor presta juramento no
altar, na mesma condição dos principais oficiais da Loja, e não é apenas nomeado
entre as colunas. Sua instalação não se faz “por último”, como se se atribuísse uma
lógica linear ao desenrolar da cerimônia, mas “sob cobertura” dos outros oficiais tendo
jurado, uma posição que confirma sua qualidade de defensor da loja e de seus
ocupantes, mas igualmente suas prerrogativas de Ex-VM.
Há, portanto, uma pequena ambivalência, mas esta é necessária; no ritual de
instalação entre o espírito e a letra, a letra quase qualifica o cobridor como recluso, e o
espírito que lhe empresta, ao contrário das prerrogativas, um papel menos visível, mas
também estrutural. Convém atentar para esta ambivalência quando queremos entender
melhor a progressão maçônica: de fato, a ambivalência de um fato não é a
transformação de um significado, ela é adicionado por aquele que teria evoluído de um
outro significado possível.
Quanto ao restante, não passam de questões de caráter, mas nada, em todo caso,
será tudo preto ou tudo branco: esta separação aparente entre as funções de V:. M:. e
de cobridor, muito separada, é até mesmo um pouco caricatural em sua formalização
moralista, tal como vista no ritual não terá de igual, na minha opinião, a não ser a
diversidade e a nuance de comportamentos diante desta tradução simbólica desde o
Oriente em direção ao Ocidente: eu falo somente de tradução e não apenas de
descida, porque o cobridor normalmente está localizado no ocidente de sua loja, mas
também deslocado em direção ao norte e não no centro ou em direção ao sul :
podemos ver nisso classicamente, um meio de se apoiar sobre o caráter discreto, de
contenção necessária que o novo cobridor deve a partir de agora aplicar quanto à sua
influência sobre a loja, posição ao nore que lhe permite meditar sobre a relatividade
das coisas. Eu vejo aqui a necessidade de, desculpem o neologismo, não “frontalizar” a
relação entre o VM atual e o cobridor, e “suavizar” esta ligação se isso for necessário:
já constatei, de fato, em lojas de diferentes graus e de todos os gêneros, a atitude
latente de um cobridor cioso de suas antigas prerrogativas, de desafiar a autoridade do
V:. M:. através de intervenções tão numerosas quanto inúteis.
A espada que o cobridor possui não deve ser dirigida para o interior da loja, mas para
fora, e usando uma metáfora um pouco simplista, lutar contra demônios externos,
porque agora estamos em um vaso fechado, onde as divergências, se tiverem que
existir, devem permanecer ligadas ao exercício iniciático, e não são, portanto, de
responsabilidade do irmão cobridor. A espada não é realmente portada pelo cobridor, a
não ser quando ele se levanta, se aproxima da porta da loja, sejam para sair da loja
para verificar a regularidade da abertura dos trabalhos, ou a regularidade de um irmão
que chega.
O cobridor está, assim, de certa forma armado para um eventual combate contra
elementos capazes de perturbar o bom andamento dos trabalhos: ele pode passar
instantaneamente do meio sagrado ao ambiente profano, o que testemunha nela a
necessidade de maturidade iniciática: é algo, eu penso, sobre o que se deve meditar,
em relação à constância com que um iniciado deve fazer prova diante da variabilidade
de seu ambiente.
17. 17
Encontramos, no colar usado pelo irmão cobridor, aquilo que no ritual de instalação
significava um elo existente entre o V:. M:. e o cobridor, ou seja, uma espada
flamejante, uma relíquia do passado recente, em que todos os outros oficiais
carregavam o emblema da sua função do momento.
Há, portanto, sem insistir demais sobre este ponto, alguma coisa no estabelecimento
da ligação virtual com o V. M:. – cobridor que se origina da vigilância e da
intemporalidade e, portanto, de uma possível abertura sobre o espiritual incorporada à
temporalidade necessária de outras funções. Um último ponto é o sentimento subjetivo
e variável, inclusive em um mesmo indivíduo, que desperta o local ou o assento do
cobridor: é o sentimento de ser o irmão mais isolado da loja, não só do V. M:. , mas
também do conjunto de irmãos, a posição ocupada pelo mestre de harmonia variando
de uma loja para outra.
Existe um duplo aspecto relacionado com este sentimento; primeiro, um lado
incontestável de “descanso do guerreiro” acampado no fundo, ou à entrada da loja,
dependendo como isso é entendido e que permite abarcar o conjunto da loja. E depois
há também, e este é certamente o que provoca às vezes intervenções excessivas de
parte do cobridor, um sentimento de “aposentadoria” compulsória.
O amplo espaço de movimentação diante do cobridor, aliado a esta incontrolável
impressão de estar preso ao Ocidente poderia levar a se pensar em um esplêndido
sentimento de isolamento.
É verdade que a posição do cobridor pode ser sentida como uma espécie de exílio, se
ele considera que a sua terra natural era o Oriente, mesmo que saibamos, os maçons,
não sermos proprietários de nenhuma das funções simbólicas.
O exílio evoca um estado de “aposentadoria” e pode, portanto, levar ao fortalecimento
de todos os instintos, com o risco de vê-los exacerbados. Esta necessidade favorece a
interiorização daquilo que se conheceu, seja favorecendo a idealização dessa mesma
lembrança, e lá onde está o perigo.
Voltemos ao Antigo Testamento: tanto o Êxodo nos dá a imagem de uma fuga sem
retorno quanto o exílio, a serem abordados como um todo, sugere dois pontos ligados
por um traço: o antes e o depois: assim, o exílio pode exacerbar as ligações pelas
lembranças de uma pertença roubada e pela esperança de um retorno, o que não
corresponde, é claro, ao que se precisa esperar dessa função
18. 18
MAÇONARIA – O ALTAR DOS JURAMENTOS
Ir. Pedro Juk,
Loja Estrela de Morretes, 3159 -
Morretes - PR
INTRODUÇÃO.
O objetivo desta lauda é o de apresentar de forma sintetizada e objetiva, alguns
conceitos concernentes ao simbolismo do Altar dos Juramentos – parte importante
do mobiliário de uma Loja Maçônica - assim como algumas razões históricas
relacionadas a ele desde os primórdios da Francomaçonaria até a Moderna
Maçonaria.
ETIMOLOGIA
ALTAR – Substantivo masculino (do latim: altare), designa a pedra cujo
destino é a da celebração dos sacrifícios oferecidos a uma divindade; no catolicismo é
também a mesa destinada a celebração de uma missa. De uma forma geral, nos
templos pagãos, os altares possuíam o formado de um pedestal – quadrado,
retangular, ou redondo – construídos em granito, ou mesmo de ricos metais. No
catolicismo, de raiz cristã, o altar possui a forma de um sepulcro antigo, sendo que nos
primórdios da Igreja, existia propriamente apenas um altar em cada templo, de tal
maneira que a sua posição levasse ao sacerdote celebrante ficar voltado para o
Oriente. Posteriormente, com o aparecimento de outros altares, o altar principal passou
a se denominar como altar-mor. Na mesma posição que este altar, no Oriente, tal qual
o Santo dos Santos do templo de Jerusalém, considerando-se aí uma espécie de
arquétipo de um templo maçônico, fica o Altar ocupado pelo Venerável Mestre, ou
Mestre da Loja, onde nos tempos da primitiva Maçonaria (costume praticado até hoje
em muitos ritos), eram tomados os compromissos, ou juramentos.
6 - maçonaria - O altar dos juramentos
Ir Pedro Juk
19. 19
JURAMENTO
Substantivo masculino (do latim: juramentum), indica o ato de jurar. É
também a forma mais ou menos solene com que se presta um juramento, prometendo,
ou afirmando algo tomando Deus por testemunha, ou mesmo invocando o nome de
alguma coisa que se julgue sagrada, no intuito de confirmar a verdade, ou mesmo a
sinceridade.
Em Maçonaria, o juramento maçônico existe em todos os graus e toma
o “Grande Arquiteto do Universo” como testemunha, cuja finalidade é de mostrar a
sinceridade do maçom perante a obediência às leis, ao sigilo e as práticas internas da
Ordem.
EXPOSIÇÃO
O ALTAR DOS JURAMENTOS NA MAÇONARIA – Em primeira
análise, na autêntica Maçonaria, existe apenas um Altar, o qual fica localizado diante
do Venerável Mestre e, em especial, na Maçonaria Inglesa, diante do Mestre da Loja,
cujo pequeno móvel, ou pedestal ficam depositadas as Três Grandes Luzes
Emblemáticas da Maçonaria – o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso.
Tomando o juramento maçônico como um ato solene, estes sempre
são prestados no Altar colocado no Oriente sob o dossel, considerado como a parte
mais íntima de um templo maçônico, o que corresponde ao Santo dos Santos do
templo de Jerusalém e por extensão ao altar-mor das Igrejas.
De certa forma, segundo bons historiadores, este procedimento vem
ocorrendo desde os primórdios da moderna Maçonaria em todos os ritos, já que no
período operativo não existiam nem ritos e nem templos maçônicos – embora a tomada
dos compromissos, ou juramentos tenham sempre existido de forma imemorial e na
presença do Livro da Lei, do Esquadro e do Compasso.
A guisa de esclarecimento, pelo seu caráter imemorial, a presença do
Livro da Lei, do Esquadro e do Compasso em Loja aberta, acabou sendo classificada
como um dos Landmarks da Ordem.
No sentido de se prestar o juramento diante do Altar, só recentemente,
já no século XX é que alguns ritos passaram a colocar à frente do Altar, como extensão
deste, uma pequena mesa que, por conseguinte acabou sendo chamada de “Altar dos
Juramentos”, sendo que, posteriormente, algumas Obediências acabaram por leva-lo
para o centro do templo, acabando com isso, por tirar-lhe o verdadeiro sentido
simbólico.
No tocante ao juramento maçônico e o Altar como lugar de sacrifício,
seu nome parece um tanto quanto mal escolhido, já que nenhum ato simbólico na Loja
exprime a idéia de um sacrifício, porém implica em um aspecto de compromisso de
mudança e purificação interna daquele que se compromete com os desígnios da
Sublime Instituição.
Muito embora a dialética agressiva do perjuro, mesmo de forma
simbólica, pareça um sacrifício, ela na verdade estimula no protagonista um sentido de
mudança já que existe uma relação entre o Sinal do Grau e o compromisso como
forma de lembrança do fiel cumprimento do dever aceito. Diga-se de passagem, que
muitas Obediências, a exemplo da Inglesa, já tenham abolido a descrição de qualquer
penalidade simbólica durante a prestação do juramento, ou compromisso, restringindo-
se esta apenas a uma explicação posterior com o sentido de instruir o neófito.
20. 20
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Em síntese, dadas as considerações, o simbolismo do Altar dos
Juramentos, pelo seu valor, exprime a idéia particular daquilo que o
homem venera, sobretudo pela devoção que por ela tem.
O elo entre o Altar e o Juramento, ou Compromisso, é de que o Altar é
o local, ou suporte onde estão depositadas as Três Luzes Maiores da Maçonaria, onde
o Livro da Lei expressa o código de Fé que anima a Verdade relacionada a razão da
existência do próprio Homem. O Esquadro como símbolo de retidão, ordena de um
lado a ação do Homem sobre a matéria e de outro, a ação do Homem sobre si mesmo,
o que significa que a retidão da sua conduta e da sua ação resultará na perfeição da
Obra. Quanto ao Compasso, também como instrumento indispensável para as
construções sólidas e perfeitas, implica que a justa medida é caráter essencial para
que o homem possa se transformar aplicando as suas obras e o conhecimento
adquirido na construção social, moral e virtuosa.
Esta disposição sobre o Altar, que só se apresenta em Loja aberta,
exprime, sobretudo a união dos utensílios imprescindíveis para a construção com a fé
que governa e anima, traduzindo-se em um símbolo de sacrifício sim, porém não
material, mas das ignóbeis paixões.
Ante o Altar, o juramento se constitui em um símbolo de solicitude com
que se pretende conservar a natureza no coração e extinguir as manchas lodosas dos
vícios pela constante ação da virtude, revelando-se em um movimento harmônico no
cosmos, cuja Luz Divina ilumina e dá vida, exortando sentimentos natos de respeito ao
Criador, conduzindo o Maçom a se tornar o operário trabalhador e consciente, cujo
labor de aperfeiçoamento moral e espiritual, resultará no engrandecimento da Ordem
em geral e para o bem estar de toda a Humanidade em particular.
Finalizando, o Altar e o Juramento são partes integrantes do Iniciado. O
primeiro como o local de magnitude e suporte das Grandes Luzes que regem pelo resto
da vida aquele que se compromete, enquanto que o segundo revela o compromisso do
Maçom para com a Instituição e para consigo mesmo, portanto, não há como se
confundir o Altar e o ato do Juramento com qualquer devoção religiosa, pois a
Maçonaria não interfere na crença pessoal dos homens, bastando que para tal o
Maçom creia no Ente Supremo, que de modo conciliatório entre os povos e
civilizações, denomina-se de “Grande Arquiteto do Universo”.
21. 21
ROTEIRO BIBLIOGRÁFICO:
FIGUEIREDO, Joaquim Gervásio de – DICIONÁRIO DE MAÇONARIA – Editora
Pensamento, São Paulo, 1998.
CASTELLANI, José – DICIONÁRIO ETIMOLÓGICO MAÇÔNICO/M, N, O, P, Q –
Editora Maçônica A Trôlha, Londrina, 1991.
- DICIONÁRIO ETIMOLÓGICO MAÇÔNICO/A, B, C – Editora Maçônica A Trôlha,
Londrina, 1990.
JUK, Pedro – O ALTAR DOS JURAMENTOS – Ensaios, 1999, Curitiba.
_____ - A FILOSOFIA DO JURAMENTO MAÇÔNICO – Ensaios, 2.002, Curitiba.
VAROLI F.º, Theobaldo – CURSO DE MAÇONARIA SIMBÓLICA – TOMO I , A Gazeta
Maçônica, São Paulo, 1.987.
CARVALHO, Francisco de Assis – SÍMBOLOS MAÇÔNICOS E SUAS ORIGENS – Editora
Maçônica A Trôlha, Londrina, 1990.
ASLAN, Nicola – GRANDE DICIONÁRIO ENCICLOPÉDICO DE MAÇONARIA E
SIMBOLOGIA – VOL. I , Editora Maçônica A Trôlha, Londrina, 1.996.
MELLOR, Alec – DICIONÁRIO DA FRANCO-MAÇONARIA E DOS FRANCO-MAÇONS –
Martins Fontes, Sociedade das Ciências Antigas, São Paulo, 1.979.
22. 22
Começa hoje o VIII Encontro
de Cultura Maçônica
Começa logo mais em Florianópolis, no Condomínio Monte Verde, o VIII
Encontro de Cultura Maçônica. Já está tudo ponto para mais este
importante evento maçônico que reunirá expoentes da cultura maçônica
como Hercule Spoladore, que se encontra desde ontem na Cidade,
Eleutério Nicolau da Conceição, Joel Guimarães de Oliveira e outros.
O JB News, trará ampla cobertura na edição de amanhã sobre esse ícone
cultural da Loja Templários da Nova Era. Acompanhe a programação a
seguir e venha participar do mais importante encontro cultural maçônico.
VIII ENCONTRO DE CULTURA MAÇÔNICA - 2013
Data: 21 de Setembro de 2013 – Sábado Traje: Passeio.
Local: Templo do Monte Verde: Rua Almiscar 33, Bairro Monte Verde, Florianópolis.
PROGRAMA
Horário Descrição /Responsável / Palestrante
1º Bloco: No Salão Superior – Anfiteatro - (Maçons, Cunhadas e Convidados)
13:45
Abertura -IrClóvis Petry – V Mda Loja Templários da Nova Era nº 91.
- IrSuenon M. Pinto – O que é o Concurso Pitágoras de Peças de Arquitetura.
14:00
Palestra- A POSTURA DA FAMÍLIA MAÇÔNICA E COMBATE ÀCORRUPÇÃO – (Adaptação
da Peça premiada no “Concurso Pitágoras de Peças de Arquitetura deMM “Postura Maçônica”)
Ir Sílvio Emerim, Loja Harmonia e Fraternidade nº 22 - Joinville.
14:30
Palestra- SOM, LUZ e PERCEPÇÃO(Uma árvore que cai em um bosque, produz algum som, se
não houver lá alguém para ouvir?) – IrEleutério Nicolau da Conceição, Ex-presidente da
Academia Catarinense Maçônica de Letras.
15:30
Palestra– COMO RECONHECER UM MESTRE MAÇOM(para Maçons, Familiares e
Convidados em geral) – Ir Joel Guimarães de Oliveira, Loja Prof. Clementino Brito nº 2115.
16:30 Intervalo para o CAFÉno Salão de Festas
7 - destaques jb
Resenha Geral
23. 23
2º Bloco: No Templo(Somente Maçons)
17:00
Palestra -SER LIVRE(Peça premiada de AM no “Concurso Pitágoras”) – IrNathan Krieger,
Loja Harmonia Brusquense nº 61 – Brusque.
17:30
Palestra Magna:MAÇONARIA: PASSADO, PRESENTE e FUTURO (O Maçom no contexto
histórico e evolutivo)– Ir Hercule Spoladore, Loja de Pesquisas Maçônicas “Brasil”. Primeiro
Membro Correspondente da Loja Francisco Xavier Ferreira de Pesquisas Maçônicas.
2º Bloco: No Salão Superior – Anfiteatro -(Cunhadas e Convidados)
17:15
Palestra- A MULHER NA ERA de AQUÁRIO– Ir Homero M. Franco, Loja Templários da Nova
Era nº 91.
3º Bloco: No Restaurante SangioveseForneria
20:00
Jantar por adesão. Local: Santo Antônio de Lisboa, de frente para o mar (proprietário Ir Helton
Costa).
NOTA:Durante o evento ocorrerá o pré-lançamento do livro: A ARTE DA MÚSICA ATRAVÉS DO
TEMPO E NA MAÇONARIA– IrAdemar Valsechi.
Apoio:
Associação Beneficente e Cultural Luz do Oriente
(Condomínio Monte Verde);
Buffet Styllus (Ir Leno Durrewald);
JB News e Rádio Sintonia 33;
Muito Respeitável Grande Loja de Santa Catarina.
GOSC: Começa hoje a Reunião
do Colegiado em Chapecó
Começa logo mais às 09h00 em Chapecó mais uma reunião do Colegiado do Grande
Oriente de Santa Catarina, com a participação do Grão-Mestre Alaor Tissot, do Grão-
Mestre Adjunto João Paulo Sventnickas, além de Delegados, Secretários, veneráveis
Mestres e diversos Irmãos.
24. 24
DESAFIO 3: RESPOSTA
Da redação:
Por um descuido da Editoria, a resposta do Desafio 3 deixou de ser divulgada ontem.
Vamos a ela:
Para ir da cidade A à cidade B um motociclista desenvolve a velocidade constante de
40 km/h. Na volta, no mesmo trajeto, resolve ir mais rápido voltando à velocidade
constante de 60 km/h. Qual é a sua velocidade média no trajeto ida e volta?
( Aquilino R. Leal)
A RESPOSTA/SOLUÇÃO
Não! A resposta não é 50 km/h! A resposta certa é 48 km/h!
A justificativa?
Os engenheiros, físicos, matemáticos e outros malucos apresentam uma possível
solução da forma abaixo onde t representa o tempo (em horas), da distância (em km) e
v a velocidade (em km/h) sendo que a questão é determinar o valor da velocidade
média (vm) do trajeto ida-volta, uma distância de d + d = 2.d quilômetros percorrida em
ti + tv horas, ou seja: vm = 2d/(ti + tv).
Temos:
ida (i): d = vi.ti ou ti = d/vi
volta (v): d = vv.tv ou tv = d/vv
A
ti horas
B
d km
vi = 40 km/h
tv horas
d km
vv = 60 km/h
De modo que
ti+tv=
d
vi
+
d
vv
= d.
vi+vv
vi.vv
Portanto:
vm=
2.d
ti+tv
=
2.d
d.
vi+vv
vi.vv
=
2.vi.vv
vi+vv
=
2x40x60
40+60
=48
Notar que a velocidade média independe da distância ddo trajeto.
25. 25
A resposta é, portanto, 48 km/h.
Os médicos, advogados, administradores e não menos malucos que os primeiros
acima, podem raciocinar de forma prática, ou seja, estabelecem para a distância entre
as cidades (d) um valor, digamos 120 km (múltiplo de 40 e 60 para poder trabalhar com
números inteiros).
Assim sendo, a ida seria feita em 3 horas (120/40) e a volta em 2 horas (120/60),
tempo total de 5 horas para percorrer uma distância de 240 km (120 + 120),
consequentemente a velocidade média no trajeto é 240/5, ou seja, 48 km/h, isto é: ele
indo e voltando à velocidade de 48 km/h teria percorrido a mesma distância no mesmo
intervalo de tempo!
Mais fácil porém menos elegante!
Este é mais um desafio enviado pelo Irmão Aquilino R. Leal, que escreve todas as
quartas-feiras e domingos para o JB NEWS, e publicado no sábado próximo passado.
Tais desafios poderão ocorrer esporadicamente ainda que, no máximo, semanais.
ATENÇÃO
TENDO ALGUM PROBLEMA COM A TABELA ACIMA, SEGUE A MESMA COMO UMA IMAGEM
(FORMATO PNG)
26. 26
FIZ A MESMA COISA COM AS DUAS FÓRMULAS ACIMA (FONT: ARIAL 11)...
Agora, o Desafio da Semana: (4)
DESAFIO 4
Aquilino R. Leal
Gramado é uma das muitas lindas cidades do Rio Grande do Sul com muitos eventos.
Particularmente já estivemos por lá algumas vezes, mesmo assim não tivemos
oportunidade de assistir o famoso NATAL LUZ de Gramado na não menos famosa e
conhecida Serra Gaúcha; o NATAL LUZ consiste em uma série de eventos com a temática
natalina, de novembro a janeiro.
Pois bem, a pergunta desta semana é: como as administrações do local podem colocar
NEVE em GRAMADO na época do NATAL LUZ, praticamente em pleno verão?
Resposta na próxima sexta-feira; enquanto isso mande-nos tua solução, totalmente
justificada, que a publicaremos no decorrer da semana.
Este mais é um desafio enviado pelo Irmão Aquilino R. Leal que escreve todas
as quartas-feiras e domingos para o JB NEWS.
A resposta/solução juntamente com o enunciado, para reavivar a mente do
leitor, será fornecida na próxima sexta-feira, prazo suficiente para pensar-se
em uma solução.
Tais desafios poderão ocorrer esporadicamente ainda que, no máximo,
semanais.
Pronto... Agora o Editor vai ter que quebrar a cabeça!!
27. 27
ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS
FUNDADA EM 21/04/1989
Florianópolis – Santa Catarina
CONVITE
A ACADEMIA CATARINENSE MAÇÔNICA DE LETRAS e as Lojas Maçônicas
União Brasileira IIª n°2085 e Acquarivs n°2768, ambas do GOB-SC
respectivamente, através de seu Presidente Acadêmico Ademar Valsechi e os
Veneráveis Mestres Ivo Borchardt e Carlos Augusto Lopes, tem a honra em convidar o
Car Irmão, distinta família, maçons independente de obediência ou ritos e amigos
para comparecer a SESSÃO SOLENE PÚBLICA de posse de novos Acadêmicos a
realizar-se no dia 24/09/2013 (terça-feira) às 20 (vinte) horas no Templo da Fundação
da Arte Real (FAR), sito à Rua Presidente Gama Rosa, 36 (Trindade) n/Capital.
Tomarão posse como novos Membros da Academia os Ir UBALDO CÉSAR
BALTAZAR (ARLS União Brasileira IIª n°2085) na cadeira n°28 cujo Patrono é Luiz
Delfino dos Santos e TARCÍSIO VANZIN (ARLS Acquarivis n°2768) na cadeira n°1
cujo Patrono é Cantídio Quintino Regis.
Antecipadamente, agradecemos sua indispensável e honrosa presença.
Acadêmico Ademar Valsechi
Presidente
OBS: 1- Para Maçons traje social c/paramentos;
2 – Para convidados Profanos traje social;
3 – Informações: (48) 9982-9649 – E-mail: jcpacheco33@gmail.com (Acad. José Carlos Pacheco)
28. 28
Para alguns, hoje é o “dia da cerveja”; para outros, os últimos retoques para a cerimônia
de casamento. Para outros, ainda, a pescaria de fim-de-semna e assim cada um vai
ocupando o seu tempo com aquilo que mais gosta de fazer ou atendendo aos
compromissos sociais.
O texto que se segue, é para aqueles que não terão nada o que fazer no sábado e
menos ainda no domingo. São essas horas que devemos reservar para meditar, assim
espero.
Inté e há braços !
Anatoli Oliynik
"Onde está a sabedoria que perdemos no conhecimento e onde está o conhecimento que perdemos em
informação?" (T.S. Eliot)
"O conhecimento só tem valor quando compartilhado" (AO)
A origem do novo
“A origem do novo é o que geralmente nosso espírito procura no passado. Deseja-se
saber como os novos pensamentos e as novas formas de vida, que mais tarde
brilharão em toda a sua plenitude, foram despertados; observa-se esse período,
sobretudo quanto às crenças que continuam no tempo seguinte. Com quanto zelo
procurou-se na civilização da Idade Média pelos embriões da cultura moderna; com
quanto empenho, que às vezes era como se a história cultural da Idade Média não
passasse de um advento da Renascença. Apesar disso, em todo lugar naquela época,
uma vez considerada morta e enterrada, já se via o novo germinar, e tudo parecia
apontar para uma futura perfeição. No entanto, na busca pela nova vida que surgia, era
fácil esquecer que no passado, assim como na natureza, a morte e a vida andam
sempre lado a lado. Antigas formas de civilização morrem enquanto, ao mesmo tempo
e no mesmo solo, o novo encontra alimento para florescer.”
Excerto do livro “O outono da Idade Média” de Johan Huizinga, p. 6
Eis porque considero “Dom Quixote” o maior legado que a humanidade poderia receber
de Miguel de Cervantes que, não só vislumbrou ou “novo”, o qual não o agradou, mas
avançou quatro séculos no tempo para nos legar a MAGNÍFICA obra-prima para a
compreensão do mundo real. (Anatoli Oliynik).
Visite os blogs:
Literatura cultural – http://anatoli-oliynik.blogspot.com/
Literatura política – http://anatollipovistliet.blogspot.com/
Artigos políticos – http://anatolliumblogpolitico-conservador.blogspot.com/
Ucrânia - http://noticiasdaucrania.blogspot.com/
Video-blog - http://blogdoanatolli.blogspot.com.br/
29. 29
Agenda dos Veneráveis
Caro Jeronimo Borges, para seu conhecimento, a Agenda dos Veneráveis:
Setembro:
21 Reunião Ordinária na Coligação Maçônica do Grande ABC, a partir das 9
horas, nas dependências do Shopping Casa Total em SBC. Ao lado da Via
Anchieta km 18.
21 Assembléia Geral Deliberativa e Legislativa na GLESP.
21 Dia da Árvore.
21 Magna de Iniciação na Loja Luzes do Universo (SBC).
21 Cerimônia Cívica de Troca do Pavilhão Nacional no Monumento do Ipiranga as
10 horas. Pela Associação Comercial de São Paulo e Movimento Cívico em Defesa
do Parque e Monumento da Independência.
21 II Baile dos Anos Dourados no São Caetano E.C. a partir das 21:00 horas.
22 Equinócio da Primavera.
23 Cerimônia de Comemoração ao Equinócio da Primavera na Loja Fraterna
União.
23 Dia do 10º Aniversário da Loja Luzes da Reflexão (SBC).
25 Magna de Exaltação na Loja Cavaleiros de São Caetano.
26 Reunião Ordinária no Colégio de Veneráveis de SCS.
27 Tradicional Almoço Mensal no Hotel Acácia a partir das 11 horas.
30 Magna de Elevação na Loja Fraterna União.
30 Dia da Secretária.
---------------------------------------------
Rádio Sintonia 33 e JB News.
Música, Cultura e Informação o ano inteiro.
Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal
Visite o Portal da Rádio Sintonia e navegue, navegue...
www.radiosintonia33.com.br
30. 30
1 - Merece la pena verlo.
http://www.youtube.com/embed/Ai4tPe80S6Q?rel=0
2 - Espectacular tourada sem sangue...dos touros!!!
estos sí son hombres valientes
http://www.youtube.com/embed/poYhoQEqVzc?feature=player_detailpage
3 - Olha o que diz este padre:
http://www.youtube.com/embed/VIHdTiXaYvo
4 - Filme: Tropa de Elite - 1
http://www.youtube.com/watch?v=pAKB9Cx44hI
31. 31
O Irmão Adilson Zotovici da Loja Chequer Nassif-169
escreve todos os sábados neste espaço .
A primavera está chegando e penso que o poema
que segue anexo, é apropriado para a ocasião e uma
boa oportunidade de homenagearmos nossas “ acácias”
TEMPO DE BRINDAR
Tantos são os encantos
Da natureza que se renova
Vê-se por todos os cantos
A vida, que maior prova !
Tornam em risos os prantos
Em multicores as flores
Afinam os pássaros seus cantos
Aguçam nos seres os amores !
Acácias, rosas, amarantos
Fortes, perfumadas, imortais,
A desfazerem quebrantos
Com suas belezas cabais !
fechando a cortina
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Dissipam-se escuros mantos
De tanta alegria e leveza
Causando até mesmo espantos
Conspirando contra a tristeza !
Dias claros, dias santos !
É primavera, estação do amor
Tempo de brindar com acalantos,
À mulher... a mais bela flor !
Adilson Zotovici
ARLS Chequer Nassif-169