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Bibliotecas Escolares e a Web 2.0


                   Bibliotecas Escolares e a Web 2.0


                                          Unidade 2

Microblogues: o blogue na sua mínima expressão

Introdução
O microblogging ou nanoblog é “uma forma de publicação de blogue que permite aos utilizadores
que façam actualizações breves de texto (geralmente com menos de 200 caracteres) e publicá-las
para que sejam vistas publicamente ou apenas por um grupo restrito escolhido pelo usuário. Estes
textos podem ser enviados por uma diversidade de meios tais como SMS, mensageiro instantâneo,
e-mail, mp3 ou pela web.

Quando se fala em microblogues a primeira aplicação web que nos ocorre é o Twitter, embora esta
não seja a única existente (Jaiku , Pownce…).

O Twitter nasceu em Março de 2006 ainda que a sua popularidade tenha só começado em 2007. A
ideia é muito simples: uma caixa de texto com espaço para escrever 140 caracteres e uma
pergunta: O que está a acontecer?

Para alguns esta limitação do número de caracteres permitidos num post, torna o microblogue
como algo a que não vale a pena aderir! Onde estão as imagens, os sons, o texto com cabeça
tronco e membros e todos os muitos outros signos comunicacionais que usamos com frequência?

Para outros, este tipo de ferramentas web 2.0 foi ocasião de repensar a forma como se apresentam
na rede pois foram levados a descobrir e a reflectir sobre as potencialidades de se trabalhar em
rede e não apenas fazendo uso de uma ou outra ferramenta web 2.0 de per si.

É essa reflexão sobre as redes que a seguir se apresenta

1. As redes
1.1.  Uma nova forma de aprender e ensinar
Assistiu-se no final do século XX e no início deste século, em todos os países desenvolvidos a uma
crise do sistema de ensino à qual se tem tentado resolver através de reformas do sistema
educativo.
Uma das causas que se tem apontado para esta crise reside no facto de tradicionalmente o ensino
se basear de forma quase exclusiva na exposição do professor e no estudo, por parte do aluno, de
um texto escrito (manual) em que o professor se apoia. Este tipo de ensino teve como
consequência um fraco Incentivo para a aprendizagem de alguns tipos de alunos; uma abordagem
passiva e mecânica do conhecimento, centrada na repetição e memorização; uma visão
fragmentária e unilateral do saber, ...
Bibliotecas Escolares e a Web 2.0


A disponibilização, nas Redes informáticas e a sua introdução nas escolas veio contribuir para que a
natureza do ensino se modificasse. Em comparação com o ensino tradicional, acima caracterizado,
as Redes apresentam segundo Serra (1998 : 130) as seguintes vantagens:
“- Representam uma forma mais atractiva de aceder ao saber, na medida em que, por um lado,
combinam trabalho e lazer, informação e entretenimento, e, por outro lado, propõem uma
abordagem interactiva, em que o "leitor" se transforma em "utilizador";
- Promovem a passagem da memorização pura e simples à pesquisa, selecção e organização da
informação, fazendo com que a educação se torne auto-educação, centrada na actividade e na
criatividade do aluno;
- Facilitam o alargamento do campo da auto-educação a toda a vida, tornando-se educação
permanente;
- Deixam antever a passagem de um saber fragmentário, unilateral e linear, a um saber sintético e
cumulativo (combinando todo o saber, em todas as suas formas, acerca de todos os temas),
multilateral (pondo em confronto imediato os vários pontos de vista e tradições culturais) e não
linear (hipertextual); dão azo a que utilizadores com diferentes graus de conhecimento tenham
acesso diferenciado ao saber.
As Redes permitem assim, a priori, satisfazer os princípios fundamentais do ensino-aprendizagem
exigidos numa "sociedade de conhecimento", e que Barbara Lepani resume nos oito seguintes:
aprendizagem permanente, aprendizagem auto-dirigida, aprender a aprender, aprendizagem
contextualizada, aprendizagem adaptada às necessidades do aprendiz, aprendizagem
transformadora, aprendizagem cooperativa e aprendizagem em tempo real Just-in-time).”

1.2. O poder das redes
Segundo Castells (2004) “uma rede é um conjunto de nós interligados entre si e sem centro, sendo
a sua importância determinada pelo conjunto de informação que os mesmos processam de forma
eficiente. Para ele os próprios indivíduos tendem a criar as suas próprias redes baseadas nos seus
valores, interesses, projectos e crenças.”

Tradicionalmente associava-se o valor de uma rede de uma forma directa ao número de
utilizadores com que uma pessoa conseguia contactar (A título de exemplo considerava-se uma
estação de rádio ou o nº de exemplares que um jornal fazia em determinado dia ou mês), ou seja
N.




Figura 1 – Rede representativa da lei de Sarnoff. Fonte Evans, Dave em Social Media Marketing

Actualmente, com a generalização da Internet poder-se-á afirmar que a figura acima não é a que
melhor poderá definir a rede com as características que a web 2.0 veio introduzir, dado que através




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dela não se consegue antever o facto de que quando o utilizador efectua uma contribuição existe a
probabilidade de a mesma se expandir de forma mais célere.
A imagem que quanto a nós melhor poderá representar o valor das redes é a que se apresenta
abaixo pois sugere que o valor das redes cresce substancialmente nas situações em que existe a
criação de grupos ou subgrupos e consequente comunicação entre eles.




Figura 2 – Rede representativa da lei de Reed. Fonte Evans, Dave em Social Media Marketing

Esta lei é a que melhor se aplica, hoje em dia, às redes sociais pois é única que tem em linha de
conta o facto de o valor dos grupos ser maior que o somatório dos indivíduos de forma isolada.

1.3 As redes sociais1
A origem dos sítios das redes sociais encontra-se em sítios como o já desaparecido SixDegrees
(1997-2000), que permitia aos seus membros criar perfis e listar contactos. A incorporação do
Friendster em 2003 supõe uma mudança de filosofia ao optar por os utilizadores em contacto com
os amigos dos seus amigos.

O êxito alcançado pelo MySpace (Agosto de 2003) nos Estados Unidos, que o converteu no sítio
mais popular entre os adolescentes daquele país (chegando a falar-se de uma “geração MySpace”)
levou outras empresas a introduzirem-se num mercado emergente. Assim surgiram outras como o
Orkut , Facebook, Bebo ( 2005) ou o Hi5 (2003), etc.

Embora a fronteira entre elas nem sempre seja clara e bem definida, poderemos distinguir
diferentes tipos de sítios de redes sociais em função de vários critérios

- Sítios de redes sociais de carácter geral, mais centradas em temas pessoais ou de ócio em geral,
que operam a uma escala mundial, como o MySpace, Facebook, Orkut, Hi5 (mais centrada no
mundo latino americano), , etc
1
    Nota: Esta temática será aprofundada numa sessão própria.




                                                      3
Bibliotecas Escolares e a Web 2.0


- Sítios de redes sociais profissionais, que favorecem os contactos no mundo dos negócios, que se
mostraram especialmente úteis no mundo empresarial, para conhecer outros profissionais com
interesses similares. Este tipo de redes alargou-se também a outras redes profissionais (ensino,
música, desporto, política, …) A este nível poderemos referir a, Xing, a LinkedIn , o Tuenti entre os
universitários espanhóis e, claro, o twitter .

- Sítios de redes sociais especializadas, como o nVivo sobre concertos, Ravelry sobre crochet, o
ebuga, sobre o mundo dos motores, …

- Existem também serviços para criar redes sociais “à la carte” dentro duma plataforma, como é o
caso do popular Ning, embora existam muitas mais.

- A possibilidade de acrescentar características de redes sociais a um sítio web de forma simples e
sem a necessidade de se ter conhecimentos avançados abriu-se recentemente com o Google
Friend Connect, que oferece uma série de gadgets personalizáveis a escolher integrando as
diversas redes sociais

Em síntese, segundo a wikipédia “Social Media is information content created by people using
highly accessible and scalable publishing technologies. At its most basic sense, social media is a
shift in how people discover, read and share news, information and content. It's a fusion of
sociology and technology, transforming monologue (one to many) into dialog (many to many) and
is the democratization of information, transforming people from content readers into publishers.
Social media has become extremely popular because it allows people to connect in the online world
to form relationships for personal and business. Businesses also refer to social media as user-
generated content (UGC) or consumer generated media (CGM)”.

Pode ainda concluir-se que os Social Media são um facilitador de conversação, tendo como
principal interveniente o utilizador, deixando este de ter apenas um papel passivo para passar a ter
um papel activo na construção da própria Web. Ou seja, estamos perante o pilar determinante na
materialização do conceito de Web2.0 definido por O’Reilly.

1.4. A Web como plataforma de inteligência colectiva
Conforme escrevemos no guia da unidade anterior:
“Pode-se visualizar a Web 2.0 como um conjunto de princípios e práticas que interligam uma rede
de sítios e serviços com os quais os utilizadores interagem e aos quais acrescentam valor. Se antes
a web era estruturada por meio de sítios que disponibilizavam conteúdo on-line, de maneira
estática, sem oferecer a possibilidade de interacção aos internautas, agora é possível criar uma
conexão por meio das comunidades de utilizadores com interesses em comum. Muitos destes
sítios tornaram-se verdadeiros aplicativos (ex. Google, que disponibiliza processador de texto,
gestor de correio, folha de cálculo, apresentação electrónica, agenda, agregador de conteúdos,
etc.). As suas funcionalidades, a maioria das quais de acesso gratuito e “user friendly”, possuem a
sofisticação de softwares que antes apenas tínhamos no disco rígido do computador.
Na base da Web 2.0 está a participação dos utilizadores: eles acrescentam valor à rede, o serviço
melhora quanto mais pessoas o usam, qualquer utilizador pode criar conteúdos e avaliar os que
encontra (ratting).”
À medida que os utilizadores adicionam conteúdo e sítios novos, esses passam a integrar a
estrutura da rede sempre que outros utilizadores descobrem o conteúdo e se ligam a ele. Do
mesmo modo que se formam sinapses no cérebro – com as associações fortalecendo-se em função
da repetição ou da intensidade – a rede de conexões cresce organicamente, como resultado da




                                                 4
Bibliotecas Escolares e a Web 2.0


actividade colectiva de todos os utilizadores da rede – transformando a web numa espécie de
cérebro global.”

O que acabámos de expor sobre a mudança de paradigma da web 1.0 para a web 2.0 pode ser
visualizado de forma muito simples e intuitiva a partir do filme disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=Bc0oDIEbYFc&feature=player_embedded



2 – O Twitter: o blogue na sua mínima expressão
Estamos então em condições de explorar um pouco melhor as potencialidades do Twitter.
Conforme escrevemos no início deste texto de introdução à temática Twitter é o ícone do
microblogging, ainda que não seja o único (Jaiku , Pownce…). O Twitter nasceu em Março de 2006
ainda que a sua popularidade tenha só começado em 2007. A ideia é muito simples: uma caixa de
texto com espaço para escrever 140 caracteres e uma pergunta: O que está a acontecer?




                                                                               O

O Microblogue permite, não só publicar as suas próprias mensagens, mas também seguir as de
outras pessoas (following) sendo que essas mesmas pessoas podem seguir as tuas (folllowers).

Para melhor entender o que é o microblogging, sugere-se o visionamento deste vídeo, disponível
no Youtube.

No início, poucos valorizavam as possibilidades do microblogging, sendo muito comum ouvir da
boca de utilizadores da Internet que do blogue ou facebook ainda vêm alguma utilidade mas que,
quanto ao Twitter, não lhe vêm utilidade nem interesse nenhum. Quanto a nós a questão centrar-
se-á no uso que dão a esta ferramenta: Usam-na isoladamente? Usam-na em conjunto com outras
ferramentas web 2.0? Usam-na no contexto das redes? Que atitude deveria ter uma biblioteca ou
bibliotecário face ao Twitter?




                                             5
Bibliotecas Escolares e a Web 2.0


Veja-se, a título de exemplo uma estatística de acesso a um blogue, ligado às bibliotecas, dada pelo
próprio blogger




Repare-se que a maioria dos acessos a este blogue se faz através de redes: Networkedblogs;
Twitter; facebook… Esta é a força do uso integrado das redes. O Twitter deve, quanto a nós, ser
usado neste contexto. Faz todo o sentido que a biblioteca ligue em rede e nas redes o blogue, o
Twitter, o Facebook e que use aplicativos web 2.0 para replicar a informação relevante que publica
no blogue por exemplo, noutra ferramenta web 2.0. Faz ainda sentido usar uma ferramenta que
permite gerir todo este manancial de informação através de uma só plataforma.

Uma das grandes questões que se costuma ouvir acerca do Twitter é não saber o que escrever,
assemelhando-se à angústia do escritor perante uma folha vazia. Criou-se a conta e depois?
Depois tratar-se-á de criar a rede. Procure profissionais do mesmo ofício ou de interesses
semelhantes e comece a segui-los… veja o que eles publicam, responda-lhes, redifunda a outros
membros da sua rede. Organize a sua rede twitter a partir de temáticas… Verá que, bem depressa
o espaço vazio passará a ficar cada vez mais cheio…

O microblogging abre novas possibilidades às bibliotecas, centros de documentação, empresas, etc,
pois não só facilita a publicação de anúncios/mensagens/notícias tão rapidamente como surgem
mas também permite saber que essa informação se difunde de uma forma extremamente rápida
entre os utilizadores da rede quer via rss por todos os interessados que a podem subscrever ou até
recebê-la em forma de sms nos seus telemóveis quer através das redes dos amigos dos amigos.

Após a leitura do texto que se apresenta neste link aplicações do Twitter nos centros de
informação, propomo-vos que pensem sobre outras aplicações do Twitter na sala de
aula/biblioteca Escolar e que procurem e relatem, a seu tempo, algumas experiências que
conheçam de uso desta ferramenta em Escolas / Bibliotecas / Centros de documentação.

Para terminar, devem:

- abrir uma conta no Twitter e comecem a descobrir as possibilidades da ferramenta para o vosso
trabalho




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- Abrir uma conta na aplicação hootsuite . Explorem-na. Reparem que entre outras funcionalidades
lhes permitem gerir e monitorizar as pessoas que seguem, responder-lhes, postar no facebook e
twitter simultaneamente.

Esperamos ainda os vossos “twites”,. Como escrevia uma das vossas colegas “não deixem morrer o
Tamagochi por falta de alimento”…




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  • 1. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0 Bibliotecas Escolares e a Web 2.0 Unidade 2 Microblogues: o blogue na sua mínima expressão Introdução O microblogging ou nanoblog é “uma forma de publicação de blogue que permite aos utilizadores que façam actualizações breves de texto (geralmente com menos de 200 caracteres) e publicá-las para que sejam vistas publicamente ou apenas por um grupo restrito escolhido pelo usuário. Estes textos podem ser enviados por uma diversidade de meios tais como SMS, mensageiro instantâneo, e-mail, mp3 ou pela web. Quando se fala em microblogues a primeira aplicação web que nos ocorre é o Twitter, embora esta não seja a única existente (Jaiku , Pownce…). O Twitter nasceu em Março de 2006 ainda que a sua popularidade tenha só começado em 2007. A ideia é muito simples: uma caixa de texto com espaço para escrever 140 caracteres e uma pergunta: O que está a acontecer? Para alguns esta limitação do número de caracteres permitidos num post, torna o microblogue como algo a que não vale a pena aderir! Onde estão as imagens, os sons, o texto com cabeça tronco e membros e todos os muitos outros signos comunicacionais que usamos com frequência? Para outros, este tipo de ferramentas web 2.0 foi ocasião de repensar a forma como se apresentam na rede pois foram levados a descobrir e a reflectir sobre as potencialidades de se trabalhar em rede e não apenas fazendo uso de uma ou outra ferramenta web 2.0 de per si. É essa reflexão sobre as redes que a seguir se apresenta 1. As redes 1.1. Uma nova forma de aprender e ensinar Assistiu-se no final do século XX e no início deste século, em todos os países desenvolvidos a uma crise do sistema de ensino à qual se tem tentado resolver através de reformas do sistema educativo. Uma das causas que se tem apontado para esta crise reside no facto de tradicionalmente o ensino se basear de forma quase exclusiva na exposição do professor e no estudo, por parte do aluno, de um texto escrito (manual) em que o professor se apoia. Este tipo de ensino teve como consequência um fraco Incentivo para a aprendizagem de alguns tipos de alunos; uma abordagem passiva e mecânica do conhecimento, centrada na repetição e memorização; uma visão fragmentária e unilateral do saber, ...
  • 2. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0 A disponibilização, nas Redes informáticas e a sua introdução nas escolas veio contribuir para que a natureza do ensino se modificasse. Em comparação com o ensino tradicional, acima caracterizado, as Redes apresentam segundo Serra (1998 : 130) as seguintes vantagens: “- Representam uma forma mais atractiva de aceder ao saber, na medida em que, por um lado, combinam trabalho e lazer, informação e entretenimento, e, por outro lado, propõem uma abordagem interactiva, em que o "leitor" se transforma em "utilizador"; - Promovem a passagem da memorização pura e simples à pesquisa, selecção e organização da informação, fazendo com que a educação se torne auto-educação, centrada na actividade e na criatividade do aluno; - Facilitam o alargamento do campo da auto-educação a toda a vida, tornando-se educação permanente; - Deixam antever a passagem de um saber fragmentário, unilateral e linear, a um saber sintético e cumulativo (combinando todo o saber, em todas as suas formas, acerca de todos os temas), multilateral (pondo em confronto imediato os vários pontos de vista e tradições culturais) e não linear (hipertextual); dão azo a que utilizadores com diferentes graus de conhecimento tenham acesso diferenciado ao saber. As Redes permitem assim, a priori, satisfazer os princípios fundamentais do ensino-aprendizagem exigidos numa "sociedade de conhecimento", e que Barbara Lepani resume nos oito seguintes: aprendizagem permanente, aprendizagem auto-dirigida, aprender a aprender, aprendizagem contextualizada, aprendizagem adaptada às necessidades do aprendiz, aprendizagem transformadora, aprendizagem cooperativa e aprendizagem em tempo real Just-in-time).” 1.2. O poder das redes Segundo Castells (2004) “uma rede é um conjunto de nós interligados entre si e sem centro, sendo a sua importância determinada pelo conjunto de informação que os mesmos processam de forma eficiente. Para ele os próprios indivíduos tendem a criar as suas próprias redes baseadas nos seus valores, interesses, projectos e crenças.” Tradicionalmente associava-se o valor de uma rede de uma forma directa ao número de utilizadores com que uma pessoa conseguia contactar (A título de exemplo considerava-se uma estação de rádio ou o nº de exemplares que um jornal fazia em determinado dia ou mês), ou seja N. Figura 1 – Rede representativa da lei de Sarnoff. Fonte Evans, Dave em Social Media Marketing Actualmente, com a generalização da Internet poder-se-á afirmar que a figura acima não é a que melhor poderá definir a rede com as características que a web 2.0 veio introduzir, dado que através 2
  • 3. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0 dela não se consegue antever o facto de que quando o utilizador efectua uma contribuição existe a probabilidade de a mesma se expandir de forma mais célere. A imagem que quanto a nós melhor poderá representar o valor das redes é a que se apresenta abaixo pois sugere que o valor das redes cresce substancialmente nas situações em que existe a criação de grupos ou subgrupos e consequente comunicação entre eles. Figura 2 – Rede representativa da lei de Reed. Fonte Evans, Dave em Social Media Marketing Esta lei é a que melhor se aplica, hoje em dia, às redes sociais pois é única que tem em linha de conta o facto de o valor dos grupos ser maior que o somatório dos indivíduos de forma isolada. 1.3 As redes sociais1 A origem dos sítios das redes sociais encontra-se em sítios como o já desaparecido SixDegrees (1997-2000), que permitia aos seus membros criar perfis e listar contactos. A incorporação do Friendster em 2003 supõe uma mudança de filosofia ao optar por os utilizadores em contacto com os amigos dos seus amigos. O êxito alcançado pelo MySpace (Agosto de 2003) nos Estados Unidos, que o converteu no sítio mais popular entre os adolescentes daquele país (chegando a falar-se de uma “geração MySpace”) levou outras empresas a introduzirem-se num mercado emergente. Assim surgiram outras como o Orkut , Facebook, Bebo ( 2005) ou o Hi5 (2003), etc. Embora a fronteira entre elas nem sempre seja clara e bem definida, poderemos distinguir diferentes tipos de sítios de redes sociais em função de vários critérios - Sítios de redes sociais de carácter geral, mais centradas em temas pessoais ou de ócio em geral, que operam a uma escala mundial, como o MySpace, Facebook, Orkut, Hi5 (mais centrada no mundo latino americano), , etc 1 Nota: Esta temática será aprofundada numa sessão própria. 3
  • 4. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0 - Sítios de redes sociais profissionais, que favorecem os contactos no mundo dos negócios, que se mostraram especialmente úteis no mundo empresarial, para conhecer outros profissionais com interesses similares. Este tipo de redes alargou-se também a outras redes profissionais (ensino, música, desporto, política, …) A este nível poderemos referir a, Xing, a LinkedIn , o Tuenti entre os universitários espanhóis e, claro, o twitter . - Sítios de redes sociais especializadas, como o nVivo sobre concertos, Ravelry sobre crochet, o ebuga, sobre o mundo dos motores, … - Existem também serviços para criar redes sociais “à la carte” dentro duma plataforma, como é o caso do popular Ning, embora existam muitas mais. - A possibilidade de acrescentar características de redes sociais a um sítio web de forma simples e sem a necessidade de se ter conhecimentos avançados abriu-se recentemente com o Google Friend Connect, que oferece uma série de gadgets personalizáveis a escolher integrando as diversas redes sociais Em síntese, segundo a wikipédia “Social Media is information content created by people using highly accessible and scalable publishing technologies. At its most basic sense, social media is a shift in how people discover, read and share news, information and content. It's a fusion of sociology and technology, transforming monologue (one to many) into dialog (many to many) and is the democratization of information, transforming people from content readers into publishers. Social media has become extremely popular because it allows people to connect in the online world to form relationships for personal and business. Businesses also refer to social media as user- generated content (UGC) or consumer generated media (CGM)”. Pode ainda concluir-se que os Social Media são um facilitador de conversação, tendo como principal interveniente o utilizador, deixando este de ter apenas um papel passivo para passar a ter um papel activo na construção da própria Web. Ou seja, estamos perante o pilar determinante na materialização do conceito de Web2.0 definido por O’Reilly. 1.4. A Web como plataforma de inteligência colectiva Conforme escrevemos no guia da unidade anterior: “Pode-se visualizar a Web 2.0 como um conjunto de princípios e práticas que interligam uma rede de sítios e serviços com os quais os utilizadores interagem e aos quais acrescentam valor. Se antes a web era estruturada por meio de sítios que disponibilizavam conteúdo on-line, de maneira estática, sem oferecer a possibilidade de interacção aos internautas, agora é possível criar uma conexão por meio das comunidades de utilizadores com interesses em comum. Muitos destes sítios tornaram-se verdadeiros aplicativos (ex. Google, que disponibiliza processador de texto, gestor de correio, folha de cálculo, apresentação electrónica, agenda, agregador de conteúdos, etc.). As suas funcionalidades, a maioria das quais de acesso gratuito e “user friendly”, possuem a sofisticação de softwares que antes apenas tínhamos no disco rígido do computador. Na base da Web 2.0 está a participação dos utilizadores: eles acrescentam valor à rede, o serviço melhora quanto mais pessoas o usam, qualquer utilizador pode criar conteúdos e avaliar os que encontra (ratting).” À medida que os utilizadores adicionam conteúdo e sítios novos, esses passam a integrar a estrutura da rede sempre que outros utilizadores descobrem o conteúdo e se ligam a ele. Do mesmo modo que se formam sinapses no cérebro – com as associações fortalecendo-se em função da repetição ou da intensidade – a rede de conexões cresce organicamente, como resultado da 4
  • 5. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0 actividade colectiva de todos os utilizadores da rede – transformando a web numa espécie de cérebro global.” O que acabámos de expor sobre a mudança de paradigma da web 1.0 para a web 2.0 pode ser visualizado de forma muito simples e intuitiva a partir do filme disponível em http://www.youtube.com/watch?v=Bc0oDIEbYFc&feature=player_embedded 2 – O Twitter: o blogue na sua mínima expressão Estamos então em condições de explorar um pouco melhor as potencialidades do Twitter. Conforme escrevemos no início deste texto de introdução à temática Twitter é o ícone do microblogging, ainda que não seja o único (Jaiku , Pownce…). O Twitter nasceu em Março de 2006 ainda que a sua popularidade tenha só começado em 2007. A ideia é muito simples: uma caixa de texto com espaço para escrever 140 caracteres e uma pergunta: O que está a acontecer? O O Microblogue permite, não só publicar as suas próprias mensagens, mas também seguir as de outras pessoas (following) sendo que essas mesmas pessoas podem seguir as tuas (folllowers). Para melhor entender o que é o microblogging, sugere-se o visionamento deste vídeo, disponível no Youtube. No início, poucos valorizavam as possibilidades do microblogging, sendo muito comum ouvir da boca de utilizadores da Internet que do blogue ou facebook ainda vêm alguma utilidade mas que, quanto ao Twitter, não lhe vêm utilidade nem interesse nenhum. Quanto a nós a questão centrar- se-á no uso que dão a esta ferramenta: Usam-na isoladamente? Usam-na em conjunto com outras ferramentas web 2.0? Usam-na no contexto das redes? Que atitude deveria ter uma biblioteca ou bibliotecário face ao Twitter? 5
  • 6. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0 Veja-se, a título de exemplo uma estatística de acesso a um blogue, ligado às bibliotecas, dada pelo próprio blogger Repare-se que a maioria dos acessos a este blogue se faz através de redes: Networkedblogs; Twitter; facebook… Esta é a força do uso integrado das redes. O Twitter deve, quanto a nós, ser usado neste contexto. Faz todo o sentido que a biblioteca ligue em rede e nas redes o blogue, o Twitter, o Facebook e que use aplicativos web 2.0 para replicar a informação relevante que publica no blogue por exemplo, noutra ferramenta web 2.0. Faz ainda sentido usar uma ferramenta que permite gerir todo este manancial de informação através de uma só plataforma. Uma das grandes questões que se costuma ouvir acerca do Twitter é não saber o que escrever, assemelhando-se à angústia do escritor perante uma folha vazia. Criou-se a conta e depois? Depois tratar-se-á de criar a rede. Procure profissionais do mesmo ofício ou de interesses semelhantes e comece a segui-los… veja o que eles publicam, responda-lhes, redifunda a outros membros da sua rede. Organize a sua rede twitter a partir de temáticas… Verá que, bem depressa o espaço vazio passará a ficar cada vez mais cheio… O microblogging abre novas possibilidades às bibliotecas, centros de documentação, empresas, etc, pois não só facilita a publicação de anúncios/mensagens/notícias tão rapidamente como surgem mas também permite saber que essa informação se difunde de uma forma extremamente rápida entre os utilizadores da rede quer via rss por todos os interessados que a podem subscrever ou até recebê-la em forma de sms nos seus telemóveis quer através das redes dos amigos dos amigos. Após a leitura do texto que se apresenta neste link aplicações do Twitter nos centros de informação, propomo-vos que pensem sobre outras aplicações do Twitter na sala de aula/biblioteca Escolar e que procurem e relatem, a seu tempo, algumas experiências que conheçam de uso desta ferramenta em Escolas / Bibliotecas / Centros de documentação. Para terminar, devem: - abrir uma conta no Twitter e comecem a descobrir as possibilidades da ferramenta para o vosso trabalho 6
  • 7. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0 - Abrir uma conta na aplicação hootsuite . Explorem-na. Reparem que entre outras funcionalidades lhes permitem gerir e monitorizar as pessoas que seguem, responder-lhes, postar no facebook e twitter simultaneamente. Esperamos ainda os vossos “twites”,. Como escrevia uma das vossas colegas “não deixem morrer o Tamagochi por falta de alimento”… 7