1) O documento discute os conceitos de Web 2.0 e Biblioteca 2.0 e os desafios que a Web 2.0 coloca para bibliotecas escolares.
2) Os participantes realizaram tarefas sobre como aproximar bibliotecas do modelo de biblioteca 2.0 e evitar que a tecnologia domine a pedagogia.
3) As discussões identificaram passos importantes como foco no usuário, formação, infraestrutura e novas formas de acessar informação.
Educação e redes sociais Michely Cristina de OliveiraMichely Oliveira
As redes sociais tem sido uma ferramenta de acesso a informações diversas, uma ferramenta de uso de cooperação para a aprendizagem e interação. Apresentado o projeto onde aponta as vantagens que podem proporcionar a aprendizagem de forma clara e objetiva da influência da mesma no desenvolvimento educacional.
Através de projetos governamentais de inclusão digital e a diversidade de dispositivos práticos de acesso, os recursos oferecidos por essas redes podem auxiliar na educação e na transmissão de conhecimento através do contato entre pessoas de diferentes níveis sociais, culturais, políticos, econômicos e educacionais. Os professores podem sanar dúvidas de alunos a qualquer hora, de qualquer lugar, promover atividades em grupo para aumentar a interação entre os alunos e compartilhar conhecimentos e experiências.
EDUCAÇÃO E REDES SOCIAIS
De que forma as redes sociais podem auxiliar
e complementar o aprendizado.
CVACs e CoPs: como e porque construi-las para profissionais da informacaoSuelybcs .
Palestra apresentada no IV Simpósio de Diretores de Bibliotecas Universitárias da América Latina e do Caribe – XIV SNBU (Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias) - UFBA - Local: Fiesta Convention Center, Salvador, BA - Duração: 30 minutos – Dia: 24 out. 2006.
Educação líquida e tecnologias digitais no ensino de língua estrangeiraElaine Teixeira
O presente artigo visa analisar algumas características identificadas nos atos de ensinar e
aprender nos tempos contemporâneos, denominados pelo sociólogo Bauman (2007) como
“tempos líquidos”; refletir sobre a possibilidade de relacionar essas características à utilização de
Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC) na educação; e observar a comunicação em inglês de alunos no Facebook.
Educação e redes sociais Michely Cristina de OliveiraMichely Oliveira
As redes sociais tem sido uma ferramenta de acesso a informações diversas, uma ferramenta de uso de cooperação para a aprendizagem e interação. Apresentado o projeto onde aponta as vantagens que podem proporcionar a aprendizagem de forma clara e objetiva da influência da mesma no desenvolvimento educacional.
Através de projetos governamentais de inclusão digital e a diversidade de dispositivos práticos de acesso, os recursos oferecidos por essas redes podem auxiliar na educação e na transmissão de conhecimento através do contato entre pessoas de diferentes níveis sociais, culturais, políticos, econômicos e educacionais. Os professores podem sanar dúvidas de alunos a qualquer hora, de qualquer lugar, promover atividades em grupo para aumentar a interação entre os alunos e compartilhar conhecimentos e experiências.
EDUCAÇÃO E REDES SOCIAIS
De que forma as redes sociais podem auxiliar
e complementar o aprendizado.
CVACs e CoPs: como e porque construi-las para profissionais da informacaoSuelybcs .
Palestra apresentada no IV Simpósio de Diretores de Bibliotecas Universitárias da América Latina e do Caribe – XIV SNBU (Seminário Nacional de Bibliotecas Universitárias) - UFBA - Local: Fiesta Convention Center, Salvador, BA - Duração: 30 minutos – Dia: 24 out. 2006.
Educação líquida e tecnologias digitais no ensino de língua estrangeiraElaine Teixeira
O presente artigo visa analisar algumas características identificadas nos atos de ensinar e
aprender nos tempos contemporâneos, denominados pelo sociólogo Bauman (2007) como
“tempos líquidos”; refletir sobre a possibilidade de relacionar essas características à utilização de
Tecnologias Digitais da Informação e da Comunicação (TDIC) na educação; e observar a comunicação em inglês de alunos no Facebook.
Tecnologias emergentes e ferramentas de web social nas bibliotecas: oportunid...Pedro Príncipe
Bibliotecas e Arquivos em Conferência - 21 de Janeiro na Universidade do Algarve - Evento organizado pela BAD Sul - Título: Tecnologias emergentes e ferramentas de web social nas bibliotecas: oportunidades na criação de conteúdos, serviços e estratégias de acção
1. A Web 2.0 – Potencialidades para as Bibliotecas Escolares
Bibliotecas Escolares e a Web 2.0
Síntese da Unidade
Esta unidade teve por objectivos:
Familiarizar-se com os conceitos de Web 2.0 e Biblioteca 2.0
Debater os novos desafios que se colocam à biblioteca escolar no contexto da
Web 2.0
Para a realização das actividades deste módulo de formação, para lá do texto de
introdução à temática, foram disponibilizados 11 documentos, 5 de leitura obrigatória.
Foram propostas três tarefas, das quais os formados realizariam apenas uma.
Na primeira tarefa, os formandos deviam, a partir das leituras efectuadas, elaborar
uma reflexão sobre a temática «Que passos poderiam dar as nossas bibliotecas (tenha
em conta a realidade da sua escola) para se aproximarem de um modelo de biblioteca
2.0?»
Na segunda, a partir da temática referida numa apresentação de Gabriela Grosseck, os
formandos deveriam tentar responder à pergunta: «Como evitar que sejamos presas
de uma “pedagogia tomada pela tecnologia”?».
Na terceira proposta, era pedido aos formandos que realizassem uma pequena
dissertação acerca de um dos temas abaixo.
A criação de redes de partilha e de comunicação da informação e as novas
formas de relacionamento da biblioteca com a comunidade.
2. A Web 2.0 – Potencialidades para as Bibliotecas Escolares
O surgimento de novos equipamentos, ambientes e suportes de difusão da
informação e as suas implicações para a biblioteca.
O surgimento de novas formas de aceder e produzir informação/conhecimento.
A necessária mudança da biblioteca escolar na forma como oferece acesso às
suas colecções e o apoio ao utilizador.
A perspectiva do futuro e as adaptações a que a biblioteca escolar tem de
responder (no espaço/tempo da Web 2.0), numa perspectiva de serviço e
resposta aos anseios e necessidades da escola/ utilizador.
De referir o elevado nível de participação dos formandos nas tarefas propostas, sendo
que, apesar de todas as limitações de tempo impostas pelo desempenho da função de
CIBE e outras formações em que estão envolvidos, todos participaram na sessão,
mesmo que alguns o tenho feito com atraso (Carla Fernandes, Lucília Santos, Maria
João Filipe, Elisabete Carvalho Maria José Vitorino e Paixão Pinto).
Devemos igualmente destacar não só quantidade de interacções que se
estabeleceram, mas sobretudo a qualidade da maior parte das reflexões,
evindenciadoras de uma já notória incorporação dos conceitos da Web 2.0 e das
problemáticas e desafios que colocam às bibliotecas escolares.
Quanto à tarefa 1, a temática «Que passos poderiam dar as nossas bibliotecas) para se
aproximarem de um modelo de biblioteca 2.0?» foi a preferida pela maioria dos
formandos (12 em 20), tanto na reflexão como nos comentários, tendo dado origem a
36 mensagens no fórum respectivo.
Sintetizando o conjunto das contribuições, podemos dizer que os passos a dar pelas BE
para se aproximarem de um modelo de biblioteca 2.0 evolvem:
a) Enfoque no utilizador.
b) Questões organizacionais, que se prendem com a política educativa da escola, o
estabelecimento de metas a médio/longo prazo e com uma redefinição do foco
estratégico da própria biblioteca e/ou da própria escola.
Síntese da unidade
2
3. A Web 2.0 – Potencialidades para as Bibliotecas Escolares
c) Formação da equipa e de utilizadores, fundamental no contexto de uma biblioteca
2.0, caracterizada pela evolução permanente e pela gestão da mudança.
d) A infra-estrutura tecnológica
e) Motivação
f) Redes de partilha
A importância que o professor bibliotecário desempenha neste processo foi talvez o
tema que reuniu um maior consenso no conjunto das contribuições, nomeadamente a
necessidade de ter formação na área e de ser portador de um determinado conjunto
de competências – aventureiro, proactivo, atitude de abertura, com vontade de mudar
(Carla Fernandes, Lucília Santos, Maria João, António Pires, Regina, Elisabete
Carvalho, Isabel Antunes e Rosário). A Raquel destaca a importância de uma «política
educativa que vise o desenvolvimento de competências essenciais ao aluno do século
XXI» e de uma «cultura de trabalho colaborativo», que Lucília Santos concretiza na
figura da equipa PTE e da direcção. A Lucília realça ainda muito pertinentemente as
ameaças que novos protagonismos permitidos pela Web 2.0 poderão representar para
as relações de poder e a organização da escola, sugerindo que a um PB 2.0 deverá
corresponder um director 2.0
A Maria João, a Raquel e a Elisabete enumeram algumas das ferramentas que
poderão ajudar o PB a dar o tal «passo em frente», e os contextos em que poderão ser
utilizadas.
A Júlia descreve um conjunto de 4 passos, de que destacamos a capacidade de
«envolver os utilizadores», um dos princípios da Web 2.0, no que também é seguida
pelo António Pires, a Regina, a Elisabete, e a Maria José Alves. Neste âmbito, a Isabel
Antunes, refere a curiosa imagem de se ser necessário instituir-se «o reinado do
utilizador, transformando-o num construtor de conteúdos».
A Regina acrescenta também ser indispensável ultrapassar a «falta de cultura da
escola sobre a utilização da biblioteca enquanto recurso pedagógico».
A proposta 2 gerou 19 mensagens no fórum respectivo: perguntava-se aos formandos
«Como evitar que sejamos presas de uma “pedagogia tomada pela tecnologia”?»
Síntese da unidade
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4. A Web 2.0 – Potencialidades para as Bibliotecas Escolares
Entre a diversidade de argumentos utilizados, destacamos as seguintes contribuições:
A Helena Paz dos Reis refere a necessidade de «questionar que aprendizagens
queremos, que competências se desenvolvem, que ferramentas e recursos temos e
queremos adoptar para apoiar as aprendizagens» e de assumir uma nova atitude na
promoção de novas literacias, uma atitude de mudança. A importância da mudança é
igualmente realçada pela Isabel Mendinhos, que responde ao repto do fórum
equacionando, por um lado, «como vamos alargar a colecção a novos formatos, como
vamos criar novas formas de disponibilizar a informação e de contactar com os
utilizadores» e assegurando que o recurso às novas ferramentas não se faça apenas
para sossegar a consciência. A Raquel Ramos, que optou por fazer uma reflexão
igualmente sobre este tema, considera ser necessário «incluir as enormes
potencialidades das novas tecnologias nas situações de aprendizagem que realizamos
com os alunos» e que «estes não devem ter uma atitude passiva, mas serem
chamados a desenvolver competências várias de leitura, de literacia, dos media
digitais.»
A Margarida Costa salienta um aspecto importante que traduz aquela que ainda é a
realidade de muitas das nossas escolas, onde a falta de infra-estruturas tecnológicas e
de formação se traduz em ambientes educativos que continuam a «negligenciar todo
um conjunto de recursos e ferramentas que estão ao nosso dispor». Coloca assim a
questão de uma outra forma: Como evitar uma «pedagogia» que persiste em ignorar as
potencialidades da «tecnologia»?
Na proposta 3, propunha-se aos formandos que se debruçassem sobre quatro temas,
que no fundo podem ser sintetizados como os grandes desafios que se colocam às BE
perante o novo contexto. Embora nem todos os temas tenham sido objecto de
reflexão, de uma forma geral, nas suas contribuições, os formandos reconheceram o
papel que a BE é chamada a desempenhar perante as novas formas de aceder e
produzir informação/conhecimento e o aparecimento de novos equipamentos,
ambientes e suportes de difusão da informação, e identificaram as adaptações a que a
BE tem de proceder (no espaço/tempo da Web 2.0), numa perspectiva de serviço e
resposta aos anseios e necessidades da escola/utilizador.
Síntese da unidade
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5. A Web 2.0 – Potencialidades para as Bibliotecas Escolares
A Maria Artur Barros falou do «novo conceito de conhecimento, ultrapassando a ideia
aristotélica da aquisição unidireccional do saber com base na apropriação de conceitos
transmitidos por uma fonte legitimada pela publicação» e enunciou algumas das
vantagens da Web 2.0: «maior liberdade de escolha, personalização na utilização,
exploração de novas possibilidades de pesquisa, envolvimento dos utilizadores no
processo implicando uma atitude de colaboração e partilha, carácter lúdico da
aquisição de conhecimentos»
A Maria José Vitorino, que desenvolveu a sua reflexão sobre o tema A perspectiva do
futuro e as adaptações a que a biblioteca escolar tem de responder (no espaço/tempo
da Web 2.0), numa perspectiva de serviço e resposta aos anseios e necessidades da
escola/ utilizador, coloca metaforicamente «os pés na terra e a cabeça nas nuvens»
para percorrer o caminho entre aquilo, muito, que as bibliotecas já hoje fazem e o
domínio da utopia, «trabalhar em laboratório, testando soluções e experimentando»,
de modo a não perder de vista as novas necessidades dos utilizadores. E não
descurando as questões emocionais.
A Maria João Castro centrou a sua reflexão sobre os mais recentes equipamentos – e-
readers, tablets, smartphones – e sobre os desafios que eles representam não só para
os produtores de conteúdos, mas para as próprias bibliotecas, no sentido de
conseguirem chegar aos seus jovens utilizadores, que se movem com naturalidade no
mundo digital. Toma como base o artigo de Isabel Coutinho no jornal Público,
reproduzindo uma das afirmações da jornalista que melhor traduzem o grande desafio
que as BE actualmente enfrentam: «Se queremos chegar às gerações mais novas, em
qualquer parte do mundo, temos de perceber que elas estão a olhar para um ecrã:
têm um telemóvel nas mãos e estão a olhar para ele. Se queremos chegar às pessoas,
é no telemóvel que devemos colocar os conteúdos.»
A Paixão Pinto, tomando como mote «A necessária mudança da biblioteca escolar na
forma como oferece acesso às suas colecções e o apoio ao utilizador» elenca um
conjunto de transformações que a Web 2.0 introduziu na forma como gere e
disponibiliza as colecções, e os novos serviços que é hoje possível fornecer aos
utilizadores. A Maria do Carmo reflectiu sobre o mesmo tema e enunciou a
necessidade de «adoptar novas práticas, definir novos contextos de trabalho e de
Síntese da unidade
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6. A Web 2.0 – Potencialidades para as Bibliotecas Escolares
prestação de serviços», capazes de potenciar a «criação de situações de aprendizagem
inovadoras e mobilizadora de novos meios para essa aprendizagem.
Numa segunda fase de cada tarefa, cada formando deveria seleccionar, no fórum, as
participações que desejasse comentar, tendo em conta que deveria escolher pelo
menos uma das reflexões dos outros formandos. Consideramos que globalmente esta
fase correu bastante bem, com a participação de todos os formandos, à excepção da
Maria do Carmo Pato. A discussão permitiu aprofundar as reflexões e enriquecer o
contributo de cada formando para a discussão das temáticas, tendo por vezes gerado
algum diálogo construtivo. Apraz-nos também registar que alguns formandos
comentaram inclusivamente mais de uma reflexão.
Em síntese, consideramos que os objectivos da sessão foram cumpridos e que os
formandos dominam os conceitos básicos de Web 2.0 e Biblioteca 2.0 e estão
conscientes dos desafios que a nova Web coloca à biblioteca, condições fundamentais
para o desenvolvimento posterior deste percurso de formação.
Novembro de 2010
Os formadores
Síntese da unidade
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