O documento discute como as bibliotecas escolares podem usar as ferramentas da Web 2.0, como o Twitter, para envolver os usuários e disseminar informações de forma rápida e eficiente. Ele explica como o Twitter permite que as bibliotecas publiquem anúncios e notícias instantaneamente e como essas informações podem se espalhar rapidamente através das redes dos seguidores. Também encoraja as bibliotecas a criarem contas no Twitter e na plataforma Hootsuite para gerenciarem suas redes sociais e explor
Teoria da biblioteca_2.0-web_2.0_e_suas_implicacoes_para_as_bibliotecas_f
Tematica-o microblogue
1. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0
Bibliotecas Escolares e a Web 2.0
“Pode‐se visualizar a Web 2.0 como um conjunto de princípios e práticas que interligam uma rede
de sítios e serviços com os quais os utilizadores interagem e aos quais acrescentam valor. Se antes
a web era estruturada por meio de sítios que disponibilizavam conteúdo on‐line, de maneira
estática, sem oferecer a possibilidade de interacção aos internautas, agora é possível criar uma
conexão por meio das comunidades de utilizadores com interesses em comum. Muitos destes
sítios tornaram‐se verdadeiros aplicativos (ex. Google, que disponibiliza processador de texto,
gestor de correio, folha de cálculo, apresentação electrónica, agenda, agregador de conteúdos,
etc.). As suas funcionalidades, a maioria das quais de acesso gratuito e “user friendly”, possuem a
sofisticação de softwares que antes apenas tínhamos no disco rígido do computador.
Na base da Web 2.0 está a participação dos utilizadores: eles acrescentam valor à rede, o serviço
melhora quanto mais pessoas o usam, qualquer utilizador pode criar conteúdos e avaliar os que
encontra (ratting).”
À medida que os utilizadores adicionam conteúdo e sítios novos, esses passam a integrar a
estrutura da rede sempre que outros utilizadores descobrem o conteúdo e se ligam a ele. Do
mesmo modo que se formam sinapses no cérebro – com as associações fortalecendo‐se em função
da repetição ou da intensidade – a rede de conexões cresce organicamente, como resultado da
actividade colectiva de todos os utilizadores da rede – transformando a web numa espécie de
cérebro global.”
O que acabámos de expor sobre a mudança de paradigma da web 1.0 para a web 2.0 pode ser
visualizado de forma muito simples e intuitiva a partir do filme disponível em
http://www.youtube.com/watch?v=Bc0oDIEbYFc&feature=player_embedded
2 – O Twitter: o blogue na sua mínima expressão
Estamos então em condições de explorar um pouco melhor as potencialidades do Twitter.
Conforme escrevemos no início deste texto de introdução à temática Twitter é o ícone do
microblogging, ainda que não seja o único (Jaiku , Pownce…). O Twitter nasceu em Março de 2006
ainda que a sua popularidade tenha só começado em 2007. A ideia é muito simples: uma caixa de
texto com espaço para escrever 140 caracteres e uma pergunta: O que está a acontecer?
2. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0
O
O Microblogue permite, não só publicar as suas próprias mensagens, mas também seguir as de
outras pessoas (following) sendo que essas mesmas pessoas podem seguir as tuas (folllowers).
Para melhor entender o que é o microblogging, sugere-se o visionamento deste vídeo, disponível
no Youtube.
No início, poucos valorizavam as possibilidades do microblogging, sendo muito comum ouvir da
boca de utilizadores da Internet que do blogue ou facebook ainda vêm alguma utilidade mas que,
quanto ao Twitter, não lhe vêm utilidade nem interesse nenhum. Quanto a nós a questão centrar-
se-á no uso que dão a esta ferramenta: Usam-na isoladamente? Usam-na em conjunto com outras
ferramentas web 2.0? Usam-na no contexto das redes? Que atitude deveria ter uma biblioteca ou
bibliotecário face ao Twitter?
Veja-se, a título de exemplo uma estatística de acesso a um blogue, ligado às bibliotecas, dada pelo
próprio blogger
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3. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0
Repare-se que a maioria dos acessos a este blogue se faz através de redes: Networkedblogs;
Twitter; facebook… Esta é a força do uso integrado das redes. O Twitter deve, quanto a nós, ser
usado neste contexto. Faz todo o sentido que a biblioteca ligue em rede e nas redes o blogue, o
Twitter, o Facebook e que use aplicativos web 2.0 para replicar a informação relevante que publica
no blogue por exemplo, noutra ferramenta web 2.0. Faz ainda sentido usar uma ferramenta que
permite gerir todo este manancial de informação através de uma só plataforma.
Uma das grandes questões que se costuma ouvir acerca do Twitter é não saber o que escrever,
assemelhando-se à angústia do escritor perante uma folha vazia. Criou-se a conta e depois?
Depois tratar-se-á de criar a rede. Procure profissionais do mesmo ofício ou de interesses
semelhantes e comece a segui-los… veja o que eles publicam, responda-lhes, redifunda a outros
membros da sua rede. Organize a sua rede twitter a partir de temáticas… Verá que, bem depressa
o espaço vazio passará a ficar cada vez mais cheio…
O microblogging abre novas possibilidades às bibliotecas, centros de documentação, empresas, etc,
pois não só facilita a publicação de anúncios/mensagens/notícias tão rapidamente como surgem
mas também permite saber que essa informação se difunde de uma forma extremamente rápida
entre os utilizadores da rede quer via rss por todos os interessados que a podem subscrever ou até
recebê-la em forma de sms nos seus telemóveis quer através das redes dos amigos dos amigos.
Após a leitura do texto que se apresenta neste link aplicações do Twitter nos centros de
informação, propomo-vos que pensem sobre outras aplicações do Twitter na sala de
aula/biblioteca Escolar e que procurem e relatem, a seu tempo, algumas experiências que
conheçam de uso desta ferramenta em Escolas / Bibliotecas / Centros de documentação.
Para terminar, devem:
- abrir uma conta no Twitter e comecem a descobrir as possibilidades da ferramenta para o vosso
trabalho
- Abrir uma conta na aplicação hootsuite . Explorem-na. Reparem que entre outras funcionalidades
lhes permitem gerir e monitorizar as pessoas que seguem, responder-lhes, postar no facebook e
twitter simultaneamente.
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4. Bibliotecas Escolares e a Web 2.0
Esperamos ainda os vossos “twites”,. Como escrevia uma das vossas colegas “não deixem morrer o
Tamagochi por falta de alimento”…
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