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Você sabe ler?
A que grupo de leitores você pertence?
 LEITOR NÍVEL 1: Alfabetizados, são capazes de reconhecer
palavras e frases, apreender-lhes o significado e pronunciá-las
em voz alta. Uma parte expressiva deles pode até se dar ao
luxo de identificar e corrigir erros gramaticais ou ortográficos
daquilo que lêem.
 LEITOR NÍVEL 2: habilitados para sintetizar o conteúdo do que
lê, mesmo quando se trata de assuntos fora de alguma
especialização que por acaso possuam.
 LEITOR NÍVEL 3: capazes de discutir o que lê, mas também de
fazê-lo com competência, identificando idéias principais e
secundárias, a linha de argumentação usada para expô-las, os
pontos fracos e fortes de cada argumento, e, se for o caso,
compará-los com os de outras fontes e assim chegar a uma
conclusão.
 O grupo 3 de leitores não apenas assimila informação, mas a
processa, avalia e a transforma em conhecimento.
Você precisará de aperfeiçoamento se:
 chega ao fim de um livro sem conseguir lembrar do início;
 freqüentemente cochila durante uma leitura mais longa, mesmo
quando o assunto interessa;
 várias vezes compra um livro aparentemente bom para
descobrir, depois de quinze páginas, que ele não vale meia
pataca;
 tem dificuldade para resumir as idéias principais do autor, e
quando tenta acaba sempre produzindo resumos muito maiores
que o desejável;
 está sempre tendo de queimar os neurônios com livros difíceis
de entender, mas obrigatórios para um curso, trabalho ou aula;
 toda vez que vê um colega falar sobre uma leitura que você
também fez, acaba se perguntando, "Como é que eu não vi
isso?"...
Um diagnóstico triste:
 Muitos alunos que chegam à universidade podem ler
e apreciar um texto simples de ficção. Mas
colocando-os diante de um ensaio escrito com certo
rigor, diante de um argumento exposto de forma
concisa e cuidadosa, ou uma passagem que exige
alguma reflexão crítica, e eles, muitas vezes, se
vêem em dificuldades. Já foi demonstrado que o
estudante médio revela uma incapacidade
surpreendente de indicar qual é o ponto central de
um texto, ou os níveis de ênfase e subordinação num
texto argumentativo. Para todos os efeitos, se eles
não se empenharem, eles continuarão sendo leitores
de nível secundário ao longo da universidade."
Leitura Ativa
 Toda leitura exige um certo grau de atividade por parte
do leitor, mas que pode variar tanto, que podemos
falar, para fins didáticos, em leitura ativa e leitura
passiva.
 A leitura passiva seria aquela em que predomina a
mera recepção de informações. Você decodifica o
texto, não pensa sobre ele. É ler com a postura com
que geralmente costumamos ver televisão. O resultado
é apenas uma memorização mais ou menos superficial
do que se leu.
 A leitura ativa é aquela em que o leitor se esforça ao
máximo para captar a mensagem que o autor tenta lhe
transmitir. Ele dialoga com o texto, tenta determinar
suas idéias centrais e a ligação entre elas. Enfim, é
aquele que "está presente" na leitura, alerta,
empenhado em compreender a mensagem do autor.
Finalidades da Leitura
 Se você entende perfeitamente o que autor quis
passar, então vocês dois têm mentes afins e você pode
ter assimilado informação, mas não necessariamente
compreensão.
 Se você perceber que não está conseguindo entender
tudo que o livro oferece; se algumas coisas fazem
sentido, outras não; se o livro tem mais a dizer do que
aquilo que foi possível captar, de certa maneira ele
excede o seu nível de compreensão ao lê-lo. Logo,
para conseguir dar conta de tudo que o autor quis
comunicar, é preciso alargar sua capacidade
compreensiva.
 Como fazer isso? Pode-se pedir ajuda a outra pessoa,
consultar outros livros. Mas, melhor para você será
trabalhar no livro.
A leitura compreensiva
 "Quais são as condições sob as quais esse tipo de leitura –
leitura para compreensão – ocorre?
 Existem duas condições: primeira, há uma desigualdade
inicial de compreensão. O autor deve ser 'superior' ao leitor
em compreensão, e seu livro deve transmitir de uma maneira
legível os conhecimentos que ele possui e que faltam aos
seus leitores em potencial. Segunda, o leitor tem que estar
habilitado a superar essa desigualdade em alguma medida,
se não completamente, aproximando-se sempre do escritor.
Na medida em que a igualdade é alcançada, a clareza na
comunicação é atingida.
 Em resumo, só podemos aprender com nossos 'superiores',
Devemos saber quem eles são e como aprender com eles.
Mas todos nós, sem exceção, podemos aprender a ler
melhor e, gradualmente, ganhar mais pelos nossos esforços,
direcionando-os para textos mais recompensadores."
Níveis de Leitura
 Leitura Elementar - A preocupação de quem lê nesse nível é
com a linguagem em si, a decodificação da escrita. A pergunta
que norteia esse nível é: "O que a frase diz?".
 Leitura Averiguativa (também chamada de "pré-leitura" ou
"garimpagem") - este nível é voltado para a melhor avaliação
possível de um texto ou livro num período curto de tempo. A
pergunta básica deste nível é: "Este livro é sobre o quê?".
 Leitura Analítica - é a leitura completa, a melhor que se pode
fazer, ativa por excelência.Se a leitura averiguativa é a melhor
que se pode fazer num determinado período de tempo, então a
leitura analítica é a melhor leitura possível quando não existe
limite de tempo. É um nível de leitura voltado basicamente para
a compreensão.
 Leitura Sintópica ou Comparativa - implica a leitura de muitos
livros sobre um certo tema, pondo-os em relação uns com os
outros e com o tema. É o nível mais difícil de se alcançar, e não
há pleno acordo sobre suas regras. Porém, é também o mais
recompensador de todos os níveis.

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importancia da leitura

  • 1. Você sabe ler? A que grupo de leitores você pertence?  LEITOR NÍVEL 1: Alfabetizados, são capazes de reconhecer palavras e frases, apreender-lhes o significado e pronunciá-las em voz alta. Uma parte expressiva deles pode até se dar ao luxo de identificar e corrigir erros gramaticais ou ortográficos daquilo que lêem.  LEITOR NÍVEL 2: habilitados para sintetizar o conteúdo do que lê, mesmo quando se trata de assuntos fora de alguma especialização que por acaso possuam.  LEITOR NÍVEL 3: capazes de discutir o que lê, mas também de fazê-lo com competência, identificando idéias principais e secundárias, a linha de argumentação usada para expô-las, os pontos fracos e fortes de cada argumento, e, se for o caso, compará-los com os de outras fontes e assim chegar a uma conclusão.  O grupo 3 de leitores não apenas assimila informação, mas a processa, avalia e a transforma em conhecimento.
  • 2. Você precisará de aperfeiçoamento se:  chega ao fim de um livro sem conseguir lembrar do início;  freqüentemente cochila durante uma leitura mais longa, mesmo quando o assunto interessa;  várias vezes compra um livro aparentemente bom para descobrir, depois de quinze páginas, que ele não vale meia pataca;  tem dificuldade para resumir as idéias principais do autor, e quando tenta acaba sempre produzindo resumos muito maiores que o desejável;  está sempre tendo de queimar os neurônios com livros difíceis de entender, mas obrigatórios para um curso, trabalho ou aula;  toda vez que vê um colega falar sobre uma leitura que você também fez, acaba se perguntando, "Como é que eu não vi isso?"...
  • 3. Um diagnóstico triste:  Muitos alunos que chegam à universidade podem ler e apreciar um texto simples de ficção. Mas colocando-os diante de um ensaio escrito com certo rigor, diante de um argumento exposto de forma concisa e cuidadosa, ou uma passagem que exige alguma reflexão crítica, e eles, muitas vezes, se vêem em dificuldades. Já foi demonstrado que o estudante médio revela uma incapacidade surpreendente de indicar qual é o ponto central de um texto, ou os níveis de ênfase e subordinação num texto argumentativo. Para todos os efeitos, se eles não se empenharem, eles continuarão sendo leitores de nível secundário ao longo da universidade."
  • 4. Leitura Ativa  Toda leitura exige um certo grau de atividade por parte do leitor, mas que pode variar tanto, que podemos falar, para fins didáticos, em leitura ativa e leitura passiva.  A leitura passiva seria aquela em que predomina a mera recepção de informações. Você decodifica o texto, não pensa sobre ele. É ler com a postura com que geralmente costumamos ver televisão. O resultado é apenas uma memorização mais ou menos superficial do que se leu.  A leitura ativa é aquela em que o leitor se esforça ao máximo para captar a mensagem que o autor tenta lhe transmitir. Ele dialoga com o texto, tenta determinar suas idéias centrais e a ligação entre elas. Enfim, é aquele que "está presente" na leitura, alerta, empenhado em compreender a mensagem do autor.
  • 5. Finalidades da Leitura  Se você entende perfeitamente o que autor quis passar, então vocês dois têm mentes afins e você pode ter assimilado informação, mas não necessariamente compreensão.  Se você perceber que não está conseguindo entender tudo que o livro oferece; se algumas coisas fazem sentido, outras não; se o livro tem mais a dizer do que aquilo que foi possível captar, de certa maneira ele excede o seu nível de compreensão ao lê-lo. Logo, para conseguir dar conta de tudo que o autor quis comunicar, é preciso alargar sua capacidade compreensiva.  Como fazer isso? Pode-se pedir ajuda a outra pessoa, consultar outros livros. Mas, melhor para você será trabalhar no livro.
  • 6. A leitura compreensiva  "Quais são as condições sob as quais esse tipo de leitura – leitura para compreensão – ocorre?  Existem duas condições: primeira, há uma desigualdade inicial de compreensão. O autor deve ser 'superior' ao leitor em compreensão, e seu livro deve transmitir de uma maneira legível os conhecimentos que ele possui e que faltam aos seus leitores em potencial. Segunda, o leitor tem que estar habilitado a superar essa desigualdade em alguma medida, se não completamente, aproximando-se sempre do escritor. Na medida em que a igualdade é alcançada, a clareza na comunicação é atingida.  Em resumo, só podemos aprender com nossos 'superiores', Devemos saber quem eles são e como aprender com eles. Mas todos nós, sem exceção, podemos aprender a ler melhor e, gradualmente, ganhar mais pelos nossos esforços, direcionando-os para textos mais recompensadores."
  • 7. Níveis de Leitura  Leitura Elementar - A preocupação de quem lê nesse nível é com a linguagem em si, a decodificação da escrita. A pergunta que norteia esse nível é: "O que a frase diz?".  Leitura Averiguativa (também chamada de "pré-leitura" ou "garimpagem") - este nível é voltado para a melhor avaliação possível de um texto ou livro num período curto de tempo. A pergunta básica deste nível é: "Este livro é sobre o quê?".  Leitura Analítica - é a leitura completa, a melhor que se pode fazer, ativa por excelência.Se a leitura averiguativa é a melhor que se pode fazer num determinado período de tempo, então a leitura analítica é a melhor leitura possível quando não existe limite de tempo. É um nível de leitura voltado basicamente para a compreensão.  Leitura Sintópica ou Comparativa - implica a leitura de muitos livros sobre um certo tema, pondo-os em relação uns com os outros e com o tema. É o nível mais difícil de se alcançar, e não há pleno acordo sobre suas regras. Porém, é também o mais recompensador de todos os níveis.