SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
Os objetivos de leitura de acordo com Isabel Solé
SOLÉ, Isabel. Para compreender... Antes da leitura. Capítulo V. IN: Estratégias de Leitura.
Tradução Cláudia Schilling. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998

Ler é muito mais do que possuir um rico cabedal de estratégias e técnicas.
Ler é, sobretudo, uma atividade voluntária e prazerosa, e quando ensinamos a ler devemos
levar isso em conta. As crianças e os professores devem estar motivados para aprender e ensinar a
ler. Assim, é importante distinguir situações em que “se trabalha” a leitura e situações em que
simplesmente “se lê”.
Na escola, ambas deveriam estar presentes, pois ambas são importantes, além disso, a
leitura deve ser avaliada como instrumento de aprendizagem, informação e deleite. O professor
deve mostrar-se um apaixonado pela leitura, porque é muito difícil que alguém que não sinta
prazer com a leitura consiga transmiti-lo aos demais.
Para encontrar sentido no que devemos fazer – neste caso, ler – a criança tem de saber o
que deve fazer – conhecer os objetivos que se pretende que alcance com sua atuação -, sentir que é
capaz de fazê-lo – pensar que pode fazê-lo, que tem os recursos necessários e a possibilidade de
pedir e receber a ajuda precisa – e achar interessante o que se propõe que ela faça.
Um fator que contribui para o interesse da leitura de um determinado material consiste
em que este possa oferecer ao aluno certos desafios. Trata-se de conhecer e levar em conta o
conhecimento prévio das crianças, com relação ao texto em questão e de oferecer a ajuda
necessária para que possam construir um significado adequado sobre ele – o que não deveria ser
interpretado como explicar o texto, ou seus termos mais complexos, de forma sistemática.
As situações de leitura mais motivadoras também são as mais reais: isto é, aquelas em que a
criança lê para se libertar, para sentir o prazer de ler, quando se aproxima do cantinho da
biblioteca ou recorre a ela, ou aquelas outras em que, com o objetivo claro – resolver uma dúvida,
um problema ou adquirir a informação necessária para determinado projeto.
Não se pode pedir que o aluno para o qual a leitura se transformou em um espelho que lhe
devolve uma imagem pouco favorável de si mesmo tenha vontade de ler. Só com a ajuda e
confiança, a leitura deixará de ser uma prática enfadonha para alguns e poderá se converter
naquilo que sempre deveria ser: um desafio estimulante. Portanto, motivar as crianças para a
leitura não consiste em que o professor diga: “Fantástico”! Vamos ler! mas em que elas mesmas o
digam – ou pensem.
Isto se consegue planejando bem a tarefa de leitura e selecionando com critério os materiais
que nela serão trabalhados, tomando decisões sobre as ajudas prévias de que alguns alunos possam
necessitar, evitando situações de concorrência entre as crianças que abordem contextos de uso
real, que incentivem o gosto pela leitura e que deixem o leitor avançar em seu próprio ritmo para
ir elaborando sua própria interpretação – situações de leitura silenciosa, por exemplo.
Para que vou ler? Os objetivos dos leitores com relação a um texto podem ser muito
variados e trataremos de alguns objetivos gerais cuja presença é importante na vida adulta e que
podem ser trabalhados na escola.
Ler para obter informação precisa – é a leitura que realizamos quando pretendemos
localizar algum dado que nos interessa. Este tipo de leitura caracteriza-se pelo fato de que, na
busca de alguns dados, ocorre concomitantemente o desprezo por outros. Exemplos de tais leituras
são a busca de um número telefônico em uma lista; a consulta do jornal para descobrir em que
Grupo de estudo- orientadores do Pacto- PNAIC- 27 Agosto 2013- Material: Célia R. S. Leite
cinema e horário será projetado um filme a que queremos assistir; a consulta de um dicionário ou
de uma enciclopédia, etc. o ensino da leiturapara obter informação precisa requer o ensino de
algumas estratégias, sem as quais este objetivo não será atingido.
É preciso conhecer a ordem alfabética e saber que as listas telefônicas, os dicionários e as
enciclopédias (embora nem todas) estão organizadas conforme essa ordem; também deve-se saber
que os jornais destinam páginas especiais aos espetáculos e que geralmente existe um índice para
mostrar o número da página em que se encontra a informação buscada.
Ler para seguir instruções – neste tipo de tarefa, a leitura é um meio que deve nos permitir
fazer algo concreto: ler as instruções de um jogo, as regras de uso de um determinado aparelho, a
receita de uma torta, as orientações para participar de uma oficina de experiências, etc. Quando se
lê com o objetivo de “saber como fazer...”, é absolutamente necessário ler tudo e compreendê-lo,
como requisito para atingir o fim proposto. Nestes casos, uma vantagem inegável é que a tarefa de
leitura é completamente significativa e funcional; a criança lê porque é preciso, e, além disso, tem
a necessidade de controlar sua própria compreensão. Não é suficiente ler, mas garantir a
compreensão do que leu.
Ler para obter uma informação de caráter geral – esta é a leitura que fazemos quando
queremos “saber de que se trata” um texto, “saber o que acontece”, ver se interessa continuar
lendo... Neste tipo de leitura não somos pressionados por uma busca concreta, nem precisamos
saber detalhadamente o que diz o texto; é suficiente ter uma impressão, com as ideias mais gerais.
Pode-se dizer que é uma leitura guiada, sobretudo pela necessidade do leitor de aprofundarse mais ou menos nelaLer para aprender – é quando a finalidade consiste de forma explícita em
ampliar os conhecimentos de que dispomos a partir da leitura de um texto determinado. Este texto
pode ter sido indicado por outros, ou também pode ser fruto de uma decisão pessoal, isto é, lemos
para aprender um texto selecionado depois de ler para obter uma informação geral sobre vários
textos.
Sabemos que quando o aluno lê para aprender sua leitura possui características diferentes
das formas de ler dominadas por outros objetivos. Isto é, quando se estuda, pode-se realizar uma
leitura geral do texto para situá-lo em seu conjunto, e depois as ideias que ele contém são
aprofundadas.
No caso da leitura, o leitor sente-se imerso em um processo que o leva a se auto interrogar
sobre o que lê, a estabelecer relações com o que já sabe, a rever os novos termos, a efetuar
recapitulações e sínteses frequentes, a sublinhar, a anotar... Quando se lê para estudar, é comum –
e de grande ajuda – elaborar resumos e esquemas sobre o que foi lido, anotar todas as dúvidas, ler
o texto ou outros que possam contribuir para a aprendizagem etc. quando lemos para aprender, as
estratégias responsáveis por uma leitura eficaz e controlada atualizam-se de forma integrada e
consciente, permitindo a elaboração de significados que caracterizam a aprendizagem. É
importante ainda que o aluno conheça detalhadamente os objetivos que se pretende atingir.
Ler para revisar um escrito próprio – quando lê o que escreveu, o autor/ revisor revisa a
adequação do texto que elaborou para transmitir o significado que o levou a escrevê-lo; neste caso
a leitura adota um papel de controle, de regulação, que também pode adotar quando se revisa um
texto alheio, mas não é a mesma coisa. Quando leio o que escrevi, sei o que queria dizer e tenho
que me por simultaneamente em meu lugar e no do futuro leitor, isto é, você.
No contexto escolar, a auto revisão das próprias redações escritas é um ingrediente
imprescindível em um enfoque integrado do ensino da leitura e da escrita, útil para capacitar as
crianças no uso de estratégias de redação de textos.Ler por prazer – neste caso o leitor poderá reler
um parágrafo ou mesmo um livro inteiro tantas vezes quantas for necessário; poderá saltear
Grupo de estudo- orientadores do Pacto- PNAIC- 27 Agosto 2013- Material: Célia R. S. Leite
capítulos e voltar a eles mais tarde; o que importa, quando se trata deste objetivo, é a
experiênciaemocional desencadeada pela leitura.
É fundamental que o leitor possa ir elaborando critérios próprios para selecionar os textos
que lê, assim como para avaliá-los e criticá-los.
Ler para comunicar um texto a um auditório – este tipo de leitura é própria de grupos de
atividades restritos (ler um discurso, um sermão, uma conferência, uma aula magistral; ler poesia
em uma apresentação). Sua finalidade é que as pessoas para as quais a leitura é dirigida possam
compreender a mensagem emitida, e para isso, o leitor pode utilizar toda uma série de recursos –
entoação, pausas, exemplos não lidos, ênfase em determinados aspectos... – que envolvem a
leitura em si e que estão destinados a torná-la amena e compreensível.
Neste tipo de leitura, os aspectos formais são muito importantes; por isso, um leitor
experiente nunca lerá em voz alta um texto para o qual não disponha de uma compreensão, ou
seja, um texto que não tiver lido previamente, ou para o qual não dispuser de conhecimentos
suficientes.
A leitura eficaz em voz alta requer a compreensão do texto, como ocorre com a leitura
rápida, que é produto e não um requisito da compreensão.
Ler para praticar a leitura em voz alta – pretende-se que os alunos leiam com clareza,
rapidez, fluência e correção, pronunciando adequadamente, respeitando as normas de pontuação e
com a entoação requerida.
Ler para verificar o que se compreendeu – consiste em que alunos e alunas devam dar conta
da sua compreensão, respondendo a perguntas sobre o texto ou recapitulando-o através de
qualquer outra técnica. Uma visão ampla da leitura, e um objetivo geral que consista em formar
bons leitores não só para o contexto escolar, mas para a vida, exige maior diversificação nos seus
propósitos, nas atividades que a promovem e nos textos utilizados como meio para incentivá-laÉ
sempre bom lembrar que é preciso ler com algum propósito e que o desenvolvimento da atividade
de leitura deve ser relacionada com algum propósito.
No caso de ler por ler, não é adequado ficar fazendo depois perguntas sobre o que se leu.
Se for preciso depois resumir o que leu, será bom que os alunos o saibam, porque lerão de
forma diferente.
É preciso levar em conta também que o propósito de ensinar as crianças a ler com
diferentes objetivos é que, com o tempo, elas mesmas sejam capazes de se colocar objetivos de
leitura que lhes interessem e que sejam adequados. Com relação ao aluno, tudo que pode ser feito
antes da leitura tem a finalidade de:
· Suscitar a necessidade de ler, ajudando-o a descobrir as diversas utilidades da leitura
emsituações que promovam sua aprendizagem significativa. Proporcionar-lhe os
recursosnecessáriospara que possa enfrentar com seguranças, confiança e interesse a atividade de
leitura· Transformá-lo em todos os momentos em leitor ativo, isto é, em alguém que sabe por que
lê e que assume sua responsabilidade ante a leitura.

Grupo de estudo- orientadores do Pacto- PNAIC- 27 Agosto 2013- Material: Célia R. S. Leite

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento Adriana Pereira
 
AlfabetizaçãO E Letramento
AlfabetizaçãO E LetramentoAlfabetizaçãO E Letramento
AlfabetizaçãO E Letramentohenriqueocarvalho
 
A apropriação do sistema de escrita alfabético e consolidação do processo de ...
A apropriação do sistema de escrita alfabético e consolidação do processo de ...A apropriação do sistema de escrita alfabético e consolidação do processo de ...
A apropriação do sistema de escrita alfabético e consolidação do processo de ...Solange Goulart
 
Planejamento e ação docente 2
Planejamento e ação docente 2Planejamento e ação docente 2
Planejamento e ação docente 2Joao Balbi
 
Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aula Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aula mtolentino1507
 
Alfabetização e letramento
Alfabetização e letramentoAlfabetização e letramento
Alfabetização e letramentoLianeMagnolia
 
2ª formação leitura e escrita
2ª formação   leitura e escrita2ª formação   leitura e escrita
2ª formação leitura e escritaPNAIC UFSCar
 
Apresentaçãp projeto de leitura nos anos iniciais
Apresentaçãp projeto de leitura nos anos iniciaisApresentaçãp projeto de leitura nos anos iniciais
Apresentaçãp projeto de leitura nos anos iniciaisleao162010
 
Psicogênese da Língua Escrita
Psicogênese da Língua EscritaPsicogênese da Língua Escrita
Psicogênese da Língua EscritaJessica Nuvens
 
Projeto de Incentivo a Leitura
Projeto de Incentivo a LeituraProjeto de Incentivo a Leitura
Projeto de Incentivo a LeituraCirlei Santos
 
Planejamento escolar
Planejamento escolarPlanejamento escolar
Planejamento escolarJoao Balbi
 
O processo de alfabetização
O processo de alfabetizaçãoO processo de alfabetização
O processo de alfabetizaçãoRosemary Batista
 
Organização do trabalho pedagógico
Organização do trabalho pedagógicoOrganização do trabalho pedagógico
Organização do trabalho pedagógicoMagda Marques
 

Mais procurados (20)

Literatura infantil
Literatura infantilLiteratura infantil
Literatura infantil
 
Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento Alfabetização e Letramento
Alfabetização e Letramento
 
AlfabetizaçãO E Letramento
AlfabetizaçãO E LetramentoAlfabetizaçãO E Letramento
AlfabetizaçãO E Letramento
 
Fluencia leitora
Fluencia leitoraFluencia leitora
Fluencia leitora
 
Estrategias de leitura 2
Estrategias de leitura 2Estrategias de leitura 2
Estrategias de leitura 2
 
A importância da leitura
A importância da leituraA importância da leitura
A importância da leitura
 
A leitura
A leituraA leitura
A leitura
 
A apropriação do sistema de escrita alfabético e consolidação do processo de ...
A apropriação do sistema de escrita alfabético e consolidação do processo de ...A apropriação do sistema de escrita alfabético e consolidação do processo de ...
A apropriação do sistema de escrita alfabético e consolidação do processo de ...
 
Planejamento e ação docente 2
Planejamento e ação docente 2Planejamento e ação docente 2
Planejamento e ação docente 2
 
Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aula Gestão de sala de aula
Gestão de sala de aula
 
Alfabetização e letramento
Alfabetização e letramentoAlfabetização e letramento
Alfabetização e letramento
 
2ª formação leitura e escrita
2ª formação   leitura e escrita2ª formação   leitura e escrita
2ª formação leitura e escrita
 
Aprendizagem da leitura e escrita
Aprendizagem da leitura e escritaAprendizagem da leitura e escrita
Aprendizagem da leitura e escrita
 
Apresentaçãp projeto de leitura nos anos iniciais
Apresentaçãp projeto de leitura nos anos iniciaisApresentaçãp projeto de leitura nos anos iniciais
Apresentaçãp projeto de leitura nos anos iniciais
 
Psicogênese da Língua Escrita
Psicogênese da Língua EscritaPsicogênese da Língua Escrita
Psicogênese da Língua Escrita
 
Slides leitura
Slides leituraSlides leitura
Slides leitura
 
Projeto de Incentivo a Leitura
Projeto de Incentivo a LeituraProjeto de Incentivo a Leitura
Projeto de Incentivo a Leitura
 
Planejamento escolar
Planejamento escolarPlanejamento escolar
Planejamento escolar
 
O processo de alfabetização
O processo de alfabetizaçãoO processo de alfabetização
O processo de alfabetização
 
Organização do trabalho pedagógico
Organização do trabalho pedagógicoOrganização do trabalho pedagógico
Organização do trabalho pedagógico
 

Destaque

Sugestão de pauta de observação para anál ise de rotina semanal
Sugestão de pauta de observação para anál ise de rotina semanalSugestão de pauta de observação para anál ise de rotina semanal
Sugestão de pauta de observação para anál ise de rotina semanalBete Feliciano
 
Soumminutinho 140528062147-phpapp01
Soumminutinho 140528062147-phpapp01Soumminutinho 140528062147-phpapp01
Soumminutinho 140528062147-phpapp01Raquel Caparroz
 
Proposta de agrupamento de gêneros - Unidade 5
Proposta de agrupamento de gêneros - Unidade 5Proposta de agrupamento de gêneros - Unidade 5
Proposta de agrupamento de gêneros - Unidade 5Bete Feliciano
 
Quadros de monitoramento de atividades realizadas
Quadros de monitoramento de atividades realizadasQuadros de monitoramento de atividades realizadas
Quadros de monitoramento de atividades realizadasBete Feliciano
 
Atividades para analisar gênero jornal - Unidade 5
Atividades para analisar gênero jornal - Unidade 5Atividades para analisar gênero jornal - Unidade 5
Atividades para analisar gênero jornal - Unidade 5Bete Feliciano
 
Pnaic 2016 ii encontro planejamento
Pnaic 2016 ii encontro planejamento Pnaic 2016 ii encontro planejamento
Pnaic 2016 ii encontro planejamento Claudio Pessoa
 
Pnaic producao textos_orais_escritos
Pnaic producao textos_orais_escritosPnaic producao textos_orais_escritos
Pnaic producao textos_orais_escritosClaudio Pessoa
 
1 pra que serve o livro- LEITURA DELEITE
1  pra que serve o livro- LEITURA DELEITE1  pra que serve o livro- LEITURA DELEITE
1 pra que serve o livro- LEITURA DELEITECris Siqueira
 
Minha mãe é negra
Minha mãe é negraMinha mãe é negra
Minha mãe é negraMaria Luiza
 

Destaque (17)

Sugestão de pauta de observação para anál ise de rotina semanal
Sugestão de pauta de observação para anál ise de rotina semanalSugestão de pauta de observação para anál ise de rotina semanal
Sugestão de pauta de observação para anál ise de rotina semanal
 
Pnaic leitura deleite
Pnaic leitura deleitePnaic leitura deleite
Pnaic leitura deleite
 
Soumminutinho 140528062147-phpapp01
Soumminutinho 140528062147-phpapp01Soumminutinho 140528062147-phpapp01
Soumminutinho 140528062147-phpapp01
 
Proposta de agrupamento de gêneros - Unidade 5
Proposta de agrupamento de gêneros - Unidade 5Proposta de agrupamento de gêneros - Unidade 5
Proposta de agrupamento de gêneros - Unidade 5
 
Pnaic leitura 2016
Pnaic leitura 2016Pnaic leitura 2016
Pnaic leitura 2016
 
Quadros de monitoramento de atividades realizadas
Quadros de monitoramento de atividades realizadasQuadros de monitoramento de atividades realizadas
Quadros de monitoramento de atividades realizadas
 
Atividades para analisar gênero jornal - Unidade 5
Atividades para analisar gênero jornal - Unidade 5Atividades para analisar gênero jornal - Unidade 5
Atividades para analisar gênero jornal - Unidade 5
 
Oficina de gêneros
Oficina de gênerosOficina de gêneros
Oficina de gêneros
 
So um minutinho
So um minutinhoSo um minutinho
So um minutinho
 
Só um minutinho
Só um minutinhoSó um minutinho
Só um minutinho
 
Pnaic 2016 ii encontro planejamento
Pnaic 2016 ii encontro planejamento Pnaic 2016 ii encontro planejamento
Pnaic 2016 ii encontro planejamento
 
Pnaic producao textos_orais_escritos
Pnaic producao textos_orais_escritosPnaic producao textos_orais_escritos
Pnaic producao textos_orais_escritos
 
Minha mãe é Negra Sim.
Minha mãe é Negra Sim.Minha mãe é Negra Sim.
Minha mãe é Negra Sim.
 
1 pra que serve o livro- LEITURA DELEITE
1  pra que serve o livro- LEITURA DELEITE1  pra que serve o livro- LEITURA DELEITE
1 pra que serve o livro- LEITURA DELEITE
 
Minha mãe é negra
Minha mãe é negraMinha mãe é negra
Minha mãe é negra
 
O cabelo de lele
O cabelo de leleO cabelo de lele
O cabelo de lele
 
O Menino Marrom
O Menino MarromO Menino Marrom
O Menino Marrom
 

Semelhante a Objetivos de Leitura de acordo com Isabel Solé

Desenvolvendo competencia.leitora
Desenvolvendo competencia.leitoraDesenvolvendo competencia.leitora
Desenvolvendo competencia.leitoraFatima Costa
 
VII OFICINA - GESTAR II
VII OFICINA - GESTAR IIVII OFICINA - GESTAR II
VII OFICINA - GESTAR IIguestd34122b
 
Hábito de Leitura
Hábito de LeituraHábito de Leitura
Hábito de Leituraceliagarci
 
Como avaliar os níveis de leitura na alfabetização de crianças
Como avaliar os níveis de leitura na alfabetização de criançasComo avaliar os níveis de leitura na alfabetização de crianças
Como avaliar os níveis de leitura na alfabetização de criançasMarcia Oliveira
 
Atividades de-leitura-livre-planejamento-7c2ba-ano
Atividades de-leitura-livre-planejamento-7c2ba-anoAtividades de-leitura-livre-planejamento-7c2ba-ano
Atividades de-leitura-livre-planejamento-7c2ba-anoSandracbm123456
 
importancia da leitura
importancia da leituraimportancia da leitura
importancia da leituraCarol Vieira
 
Peb i hipotese leitura texto
Peb i hipotese leitura   textoPeb i hipotese leitura   texto
Peb i hipotese leitura textomarcaocampos
 
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdf
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdfA FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdf
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdflucianacarvalho
 
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE na graduação
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE na graduaçãoA FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE na graduação
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE na graduaçãoAndrezaFlexaFlexa
 
Formação de leitores críticos lucimeire cavalcanti dias.docx
Formação de leitores críticos lucimeire cavalcanti dias.docxFormação de leitores críticos lucimeire cavalcanti dias.docx
Formação de leitores críticos lucimeire cavalcanti dias.docxLucimeire Cavalcanti
 

Semelhante a Objetivos de Leitura de acordo com Isabel Solé (20)

Desenvolvendo competencia.leitora
Desenvolvendo competencia.leitoraDesenvolvendo competencia.leitora
Desenvolvendo competencia.leitora
 
Fluencia leitora
Fluencia leitoraFluencia leitora
Fluencia leitora
 
VII OFICINA - GESTAR II
VII OFICINA - GESTAR IIVII OFICINA - GESTAR II
VII OFICINA - GESTAR II
 
Hábito de Leitura
Hábito de LeituraHábito de Leitura
Hábito de Leitura
 
Metodologia Cientifica 2.pptx
Metodologia Cientifica 2.pptxMetodologia Cientifica 2.pptx
Metodologia Cientifica 2.pptx
 
Dislexia
DislexiaDislexia
Dislexia
 
Como avaliar os níveis de leitura na alfabetização de crianças
Como avaliar os níveis de leitura na alfabetização de criançasComo avaliar os níveis de leitura na alfabetização de crianças
Como avaliar os níveis de leitura na alfabetização de crianças
 
Atividades de-leitura-livre-planejamento-7c2ba-ano
Atividades de-leitura-livre-planejamento-7c2ba-anoAtividades de-leitura-livre-planejamento-7c2ba-ano
Atividades de-leitura-livre-planejamento-7c2ba-ano
 
importancia da leitura
importancia da leituraimportancia da leitura
importancia da leitura
 
Peb i hipotese leitura texto
Peb i hipotese leitura   textoPeb i hipotese leitura   texto
Peb i hipotese leitura texto
 
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdf
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdfA FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdf
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE.pdf
 
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE na graduação
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE na graduaçãoA FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE na graduação
A FORMAÇÃO DO LEITOR COMPETENTE na graduação
 
Etapa dedicação
Etapa dedicaçãoEtapa dedicação
Etapa dedicação
 
Estudar e Aprender na Universidade
Estudar e Aprender na UniversidadeEstudar e Aprender na Universidade
Estudar e Aprender na Universidade
 
Apresentação marilia
Apresentação mariliaApresentação marilia
Apresentação marilia
 
Mergulho no texto
Mergulho no textoMergulho no texto
Mergulho no texto
 
Projeto proinfo
Projeto proinfoProjeto proinfo
Projeto proinfo
 
O ensino pragmático da leitura
O ensino pragmático da leituraO ensino pragmático da leitura
O ensino pragmático da leitura
 
Formação de leitores críticos lucimeire cavalcanti dias.docx
Formação de leitores críticos lucimeire cavalcanti dias.docxFormação de leitores críticos lucimeire cavalcanti dias.docx
Formação de leitores críticos lucimeire cavalcanti dias.docx
 
Lingua portuguesa apost
Lingua portuguesa apostLingua portuguesa apost
Lingua portuguesa apost
 

Mais de Bete Feliciano

Leitura Deleite: O Tempo
Leitura Deleite: O TempoLeitura Deleite: O Tempo
Leitura Deleite: O TempoBete Feliciano
 
Organizacão do Trabalho Pedagógico - parte 2
Organizacão do Trabalho Pedagógico - parte 2Organizacão do Trabalho Pedagógico - parte 2
Organizacão do Trabalho Pedagógico - parte 2Bete Feliciano
 
Pauta Caderno 1 - Parte 2
Pauta Caderno 1 - Parte 2Pauta Caderno 1 - Parte 2
Pauta Caderno 1 - Parte 2Bete Feliciano
 
Pauta do 1º encontro cader1no
Pauta do 1º encontro cader1noPauta do 1º encontro cader1no
Pauta do 1º encontro cader1noBete Feliciano
 
Organização do Trabalho Pedagógico - Caderno 1 - Parte 1
Organização do Trabalho Pedagógico - Caderno 1 - Parte 1Organização do Trabalho Pedagógico - Caderno 1 - Parte 1
Organização do Trabalho Pedagógico - Caderno 1 - Parte 1Bete Feliciano
 
Leitura Deleite: Como começa
Leitura Deleite: Como começaLeitura Deleite: Como começa
Leitura Deleite: Como começaBete Feliciano
 
Organização do Trabalho Pedagógico - Parte 1
Organização do Trabalho Pedagógico - Parte 1Organização do Trabalho Pedagógico - Parte 1
Organização do Trabalho Pedagógico - Parte 1Bete Feliciano
 
Branca de Neve e os Sete Anões
Branca de Neve e os Sete AnõesBranca de Neve e os Sete Anões
Branca de Neve e os Sete AnõesBete Feliciano
 
Folha com as perguntas para os grupos
Folha com as perguntas para os gruposFolha com as perguntas para os grupos
Folha com as perguntas para os gruposBete Feliciano
 
Diversidade - Tatiana Belinky
Diversidade - Tatiana BelinkyDiversidade - Tatiana Belinky
Diversidade - Tatiana BelinkyBete Feliciano
 
Portifólio do PACTO - Orientações
Portifólio do PACTO - OrientaçõesPortifólio do PACTO - Orientações
Portifólio do PACTO - OrientaçõesBete Feliciano
 
Sequência didática do livro viviana rainha do pijama
Sequência didática do livro viviana rainha do pijamaSequência didática do livro viviana rainha do pijama
Sequência didática do livro viviana rainha do pijamaBete Feliciano
 

Mais de Bete Feliciano (20)

Leitura Deleite: O Tempo
Leitura Deleite: O TempoLeitura Deleite: O Tempo
Leitura Deleite: O Tempo
 
Organizacão do Trabalho Pedagógico - parte 2
Organizacão do Trabalho Pedagógico - parte 2Organizacão do Trabalho Pedagógico - parte 2
Organizacão do Trabalho Pedagógico - parte 2
 
Pauta Caderno 1 - Parte 2
Pauta Caderno 1 - Parte 2Pauta Caderno 1 - Parte 2
Pauta Caderno 1 - Parte 2
 
Pauta do 1º encontro cader1no
Pauta do 1º encontro cader1noPauta do 1º encontro cader1no
Pauta do 1º encontro cader1no
 
JOGO DO NIM
JOGO DO NIMJOGO DO NIM
JOGO DO NIM
 
Organização do Trabalho Pedagógico - Caderno 1 - Parte 1
Organização do Trabalho Pedagógico - Caderno 1 - Parte 1Organização do Trabalho Pedagógico - Caderno 1 - Parte 1
Organização do Trabalho Pedagógico - Caderno 1 - Parte 1
 
Leitura Deleite: Como começa
Leitura Deleite: Como começaLeitura Deleite: Como começa
Leitura Deleite: Como começa
 
Organização do Trabalho Pedagógico - Parte 1
Organização do Trabalho Pedagógico - Parte 1Organização do Trabalho Pedagógico - Parte 1
Organização do Trabalho Pedagógico - Parte 1
 
Calendário 2014
Calendário 2014Calendário 2014
Calendário 2014
 
Slides Unidade 8
Slides Unidade 8Slides Unidade 8
Slides Unidade 8
 
Cinderela
CinderelaCinderela
Cinderela
 
Branca de Neve e os Sete Anões
Branca de Neve e os Sete AnõesBranca de Neve e os Sete Anões
Branca de Neve e os Sete Anões
 
Pauta Unidade 8
Pauta Unidade 8Pauta Unidade 8
Pauta Unidade 8
 
Folha com as perguntas para os grupos
Folha com as perguntas para os gruposFolha com as perguntas para os grupos
Folha com as perguntas para os grupos
 
Diversidade - Tatiana Belinky
Diversidade - Tatiana BelinkyDiversidade - Tatiana Belinky
Diversidade - Tatiana Belinky
 
Unidade 7
Unidade 7Unidade 7
Unidade 7
 
Pauta Unidade 7
Pauta Unidade 7Pauta Unidade 7
Pauta Unidade 7
 
Portifólio do PACTO - Orientações
Portifólio do PACTO - OrientaçõesPortifólio do PACTO - Orientações
Portifólio do PACTO - Orientações
 
Amigo chocolate
Amigo chocolateAmigo chocolate
Amigo chocolate
 
Sequência didática do livro viviana rainha do pijama
Sequência didática do livro viviana rainha do pijamaSequência didática do livro viviana rainha do pijama
Sequência didática do livro viviana rainha do pijama
 

Último

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Ilda Bicacro
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfTutor de matemática Ícaro
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxIlda Bicacro
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º anoRachel Facundo
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Ilda Bicacro
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéisines09cachapa
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosLucianoPrado15
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAHELENO FAVACHO
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Maria Teresa Thomaz
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiorosenilrucks
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfcomercial400681
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxedelon1
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaHELENO FAVACHO
 

Último (20)

Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
Rota das Ribeiras Camp, Projeto Nós Propomos!
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptxSlides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
Slides Lição 05, Central Gospel, A Grande Tribulação, 1Tr24.pptx
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptxProjeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
Projeto Nós propomos! Sertã, 2024 - Chupetas Eletrónicas.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
Nós Propomos! Autocarros Elétricos - Trabalho desenvolvido no âmbito de Cidad...
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de HotéisAbout Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
About Vila Galé- Cadeia Empresarial de Hotéis
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIAPROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
PROJETO DE EXTENSÃO I - AGRONOMIA.pdf AGRONOMIAAGRONOMIA
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia TecnologiaPROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
PROJETO DE EXTENSÃO I - Radiologia Tecnologia
 

Objetivos de Leitura de acordo com Isabel Solé

  • 1. Os objetivos de leitura de acordo com Isabel Solé SOLÉ, Isabel. Para compreender... Antes da leitura. Capítulo V. IN: Estratégias de Leitura. Tradução Cláudia Schilling. 6 ed. Porto Alegre: Artmed, 1998 Ler é muito mais do que possuir um rico cabedal de estratégias e técnicas. Ler é, sobretudo, uma atividade voluntária e prazerosa, e quando ensinamos a ler devemos levar isso em conta. As crianças e os professores devem estar motivados para aprender e ensinar a ler. Assim, é importante distinguir situações em que “se trabalha” a leitura e situações em que simplesmente “se lê”. Na escola, ambas deveriam estar presentes, pois ambas são importantes, além disso, a leitura deve ser avaliada como instrumento de aprendizagem, informação e deleite. O professor deve mostrar-se um apaixonado pela leitura, porque é muito difícil que alguém que não sinta prazer com a leitura consiga transmiti-lo aos demais. Para encontrar sentido no que devemos fazer – neste caso, ler – a criança tem de saber o que deve fazer – conhecer os objetivos que se pretende que alcance com sua atuação -, sentir que é capaz de fazê-lo – pensar que pode fazê-lo, que tem os recursos necessários e a possibilidade de pedir e receber a ajuda precisa – e achar interessante o que se propõe que ela faça. Um fator que contribui para o interesse da leitura de um determinado material consiste em que este possa oferecer ao aluno certos desafios. Trata-se de conhecer e levar em conta o conhecimento prévio das crianças, com relação ao texto em questão e de oferecer a ajuda necessária para que possam construir um significado adequado sobre ele – o que não deveria ser interpretado como explicar o texto, ou seus termos mais complexos, de forma sistemática. As situações de leitura mais motivadoras também são as mais reais: isto é, aquelas em que a criança lê para se libertar, para sentir o prazer de ler, quando se aproxima do cantinho da biblioteca ou recorre a ela, ou aquelas outras em que, com o objetivo claro – resolver uma dúvida, um problema ou adquirir a informação necessária para determinado projeto. Não se pode pedir que o aluno para o qual a leitura se transformou em um espelho que lhe devolve uma imagem pouco favorável de si mesmo tenha vontade de ler. Só com a ajuda e confiança, a leitura deixará de ser uma prática enfadonha para alguns e poderá se converter naquilo que sempre deveria ser: um desafio estimulante. Portanto, motivar as crianças para a leitura não consiste em que o professor diga: “Fantástico”! Vamos ler! mas em que elas mesmas o digam – ou pensem. Isto se consegue planejando bem a tarefa de leitura e selecionando com critério os materiais que nela serão trabalhados, tomando decisões sobre as ajudas prévias de que alguns alunos possam necessitar, evitando situações de concorrência entre as crianças que abordem contextos de uso real, que incentivem o gosto pela leitura e que deixem o leitor avançar em seu próprio ritmo para ir elaborando sua própria interpretação – situações de leitura silenciosa, por exemplo. Para que vou ler? Os objetivos dos leitores com relação a um texto podem ser muito variados e trataremos de alguns objetivos gerais cuja presença é importante na vida adulta e que podem ser trabalhados na escola. Ler para obter informação precisa – é a leitura que realizamos quando pretendemos localizar algum dado que nos interessa. Este tipo de leitura caracteriza-se pelo fato de que, na busca de alguns dados, ocorre concomitantemente o desprezo por outros. Exemplos de tais leituras são a busca de um número telefônico em uma lista; a consulta do jornal para descobrir em que Grupo de estudo- orientadores do Pacto- PNAIC- 27 Agosto 2013- Material: Célia R. S. Leite
  • 2. cinema e horário será projetado um filme a que queremos assistir; a consulta de um dicionário ou de uma enciclopédia, etc. o ensino da leiturapara obter informação precisa requer o ensino de algumas estratégias, sem as quais este objetivo não será atingido. É preciso conhecer a ordem alfabética e saber que as listas telefônicas, os dicionários e as enciclopédias (embora nem todas) estão organizadas conforme essa ordem; também deve-se saber que os jornais destinam páginas especiais aos espetáculos e que geralmente existe um índice para mostrar o número da página em que se encontra a informação buscada. Ler para seguir instruções – neste tipo de tarefa, a leitura é um meio que deve nos permitir fazer algo concreto: ler as instruções de um jogo, as regras de uso de um determinado aparelho, a receita de uma torta, as orientações para participar de uma oficina de experiências, etc. Quando se lê com o objetivo de “saber como fazer...”, é absolutamente necessário ler tudo e compreendê-lo, como requisito para atingir o fim proposto. Nestes casos, uma vantagem inegável é que a tarefa de leitura é completamente significativa e funcional; a criança lê porque é preciso, e, além disso, tem a necessidade de controlar sua própria compreensão. Não é suficiente ler, mas garantir a compreensão do que leu. Ler para obter uma informação de caráter geral – esta é a leitura que fazemos quando queremos “saber de que se trata” um texto, “saber o que acontece”, ver se interessa continuar lendo... Neste tipo de leitura não somos pressionados por uma busca concreta, nem precisamos saber detalhadamente o que diz o texto; é suficiente ter uma impressão, com as ideias mais gerais. Pode-se dizer que é uma leitura guiada, sobretudo pela necessidade do leitor de aprofundarse mais ou menos nelaLer para aprender – é quando a finalidade consiste de forma explícita em ampliar os conhecimentos de que dispomos a partir da leitura de um texto determinado. Este texto pode ter sido indicado por outros, ou também pode ser fruto de uma decisão pessoal, isto é, lemos para aprender um texto selecionado depois de ler para obter uma informação geral sobre vários textos. Sabemos que quando o aluno lê para aprender sua leitura possui características diferentes das formas de ler dominadas por outros objetivos. Isto é, quando se estuda, pode-se realizar uma leitura geral do texto para situá-lo em seu conjunto, e depois as ideias que ele contém são aprofundadas. No caso da leitura, o leitor sente-se imerso em um processo que o leva a se auto interrogar sobre o que lê, a estabelecer relações com o que já sabe, a rever os novos termos, a efetuar recapitulações e sínteses frequentes, a sublinhar, a anotar... Quando se lê para estudar, é comum – e de grande ajuda – elaborar resumos e esquemas sobre o que foi lido, anotar todas as dúvidas, ler o texto ou outros que possam contribuir para a aprendizagem etc. quando lemos para aprender, as estratégias responsáveis por uma leitura eficaz e controlada atualizam-se de forma integrada e consciente, permitindo a elaboração de significados que caracterizam a aprendizagem. É importante ainda que o aluno conheça detalhadamente os objetivos que se pretende atingir. Ler para revisar um escrito próprio – quando lê o que escreveu, o autor/ revisor revisa a adequação do texto que elaborou para transmitir o significado que o levou a escrevê-lo; neste caso a leitura adota um papel de controle, de regulação, que também pode adotar quando se revisa um texto alheio, mas não é a mesma coisa. Quando leio o que escrevi, sei o que queria dizer e tenho que me por simultaneamente em meu lugar e no do futuro leitor, isto é, você. No contexto escolar, a auto revisão das próprias redações escritas é um ingrediente imprescindível em um enfoque integrado do ensino da leitura e da escrita, útil para capacitar as crianças no uso de estratégias de redação de textos.Ler por prazer – neste caso o leitor poderá reler um parágrafo ou mesmo um livro inteiro tantas vezes quantas for necessário; poderá saltear Grupo de estudo- orientadores do Pacto- PNAIC- 27 Agosto 2013- Material: Célia R. S. Leite
  • 3. capítulos e voltar a eles mais tarde; o que importa, quando se trata deste objetivo, é a experiênciaemocional desencadeada pela leitura. É fundamental que o leitor possa ir elaborando critérios próprios para selecionar os textos que lê, assim como para avaliá-los e criticá-los. Ler para comunicar um texto a um auditório – este tipo de leitura é própria de grupos de atividades restritos (ler um discurso, um sermão, uma conferência, uma aula magistral; ler poesia em uma apresentação). Sua finalidade é que as pessoas para as quais a leitura é dirigida possam compreender a mensagem emitida, e para isso, o leitor pode utilizar toda uma série de recursos – entoação, pausas, exemplos não lidos, ênfase em determinados aspectos... – que envolvem a leitura em si e que estão destinados a torná-la amena e compreensível. Neste tipo de leitura, os aspectos formais são muito importantes; por isso, um leitor experiente nunca lerá em voz alta um texto para o qual não disponha de uma compreensão, ou seja, um texto que não tiver lido previamente, ou para o qual não dispuser de conhecimentos suficientes. A leitura eficaz em voz alta requer a compreensão do texto, como ocorre com a leitura rápida, que é produto e não um requisito da compreensão. Ler para praticar a leitura em voz alta – pretende-se que os alunos leiam com clareza, rapidez, fluência e correção, pronunciando adequadamente, respeitando as normas de pontuação e com a entoação requerida. Ler para verificar o que se compreendeu – consiste em que alunos e alunas devam dar conta da sua compreensão, respondendo a perguntas sobre o texto ou recapitulando-o através de qualquer outra técnica. Uma visão ampla da leitura, e um objetivo geral que consista em formar bons leitores não só para o contexto escolar, mas para a vida, exige maior diversificação nos seus propósitos, nas atividades que a promovem e nos textos utilizados como meio para incentivá-laÉ sempre bom lembrar que é preciso ler com algum propósito e que o desenvolvimento da atividade de leitura deve ser relacionada com algum propósito. No caso de ler por ler, não é adequado ficar fazendo depois perguntas sobre o que se leu. Se for preciso depois resumir o que leu, será bom que os alunos o saibam, porque lerão de forma diferente. É preciso levar em conta também que o propósito de ensinar as crianças a ler com diferentes objetivos é que, com o tempo, elas mesmas sejam capazes de se colocar objetivos de leitura que lhes interessem e que sejam adequados. Com relação ao aluno, tudo que pode ser feito antes da leitura tem a finalidade de: · Suscitar a necessidade de ler, ajudando-o a descobrir as diversas utilidades da leitura emsituações que promovam sua aprendizagem significativa. Proporcionar-lhe os recursosnecessáriospara que possa enfrentar com seguranças, confiança e interesse a atividade de leitura· Transformá-lo em todos os momentos em leitor ativo, isto é, em alguém que sabe por que lê e que assume sua responsabilidade ante a leitura. Grupo de estudo- orientadores do Pacto- PNAIC- 27 Agosto 2013- Material: Célia R. S. Leite