Este documento apresenta uma revisão histórica da leishmaniose tegumentar no Brasil, discutindo sua origem, expansão e agente etiológico. Aborda três períodos na história da doença no país e como foi sendo caracterizado o parasita causador ao longo do tempo, com identificação inicial de formas clínicas regionais e atual classificação em espécies de Leishmania.
O documento apresenta as instruções para seis atividades práticas de microbiologia realizadas em laboratório, incluindo técnicas de coloração de Gram, cápsula, esporos, bacilos álcool-ácido resistentes e espiroquetas. Fornece detalhes sobre os procedimentos, materiais necessários e observações realizadas em cada atividade.
O documento discute o manejo de plantio de soja, abordando tópicos como calendário de plantio, vazio sanitário, plantio convencional versus direto, preparação da semeadora, e replantio.
O documento discute fatores que influenciam o desenvolvimento infantil, incluindo saúde, nutrição, educação, cuidados e contexto socioeconômico. Ele enfatiza que intervenções na primeira infância têm maior efetividade e que investimentos nessa fase trazem altos retornos à sociedade.
O documento discute as tecnologias existentes em uma escola estadual, incluindo um laboratório de informática com computadores e uma biblioteca com poucos computadores. A escola carece de internet e projetos, e os professores usam pouco as tecnologias disponíveis.
centro de origem, ciclo e nutrição, época de plantio, utilidade, densidade plantas por HA, Regiões produtoras, Ano de aprovação de cultivo transgênico, dados genéticos - espécie doadora do gene, característica adquirida, característica genética superada?
Na maioria dos solos da região do cerrado, a reserva de nutrientes não é suficiente para suprir a quantidade extraída pelas culturas e exportada nas colheitas por longos períodos, portanto, é essencial que o seu suprimento às plantas seja feito por meio da adubação.
Diante disso, é de suma importância conhecer as exigências nutricionais do algodoeiro e os sintomas de deficiência que cada nutriente causa, para então promover as recomendações de adubação adequadas e as épocas de aplicação para cada nutriente. É imprescindível o desenvolvimento de estratégias de manejo que tornem mais eficiente a utilização de fertilizantes em sistemas de produção de grãos e fibra.
O documento discute a adubação do algodoeiro, incluindo a importância da análise do solo, correção do solo, tipos de adubos, e importância de nutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio para o crescimento da planta.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de feijão, atrás somente da Índia. O feijão é um produto com alta importância econômica e social no País.
No ranking dos maiores produtores nacionais de feijão aparecem os Estados do Paraná e Minas Gerais.
Oficialmente, no Brasil existem três safras: a 1ª safra (das águas), a 2ª safra (das secas) e a 3ª safra (inverno sequeiro/irrigado).
Com essas informações e outras como, cultivares mais produzidas no Brasil e desafios na produção da cultura, foram abordadas pela membro Larissa Gonçalves em sua apresentação. Acompanhe a apresentação pelo slide utilizado, logo abaixo.
O documento apresenta as instruções para seis atividades práticas de microbiologia realizadas em laboratório, incluindo técnicas de coloração de Gram, cápsula, esporos, bacilos álcool-ácido resistentes e espiroquetas. Fornece detalhes sobre os procedimentos, materiais necessários e observações realizadas em cada atividade.
O documento discute o manejo de plantio de soja, abordando tópicos como calendário de plantio, vazio sanitário, plantio convencional versus direto, preparação da semeadora, e replantio.
O documento discute fatores que influenciam o desenvolvimento infantil, incluindo saúde, nutrição, educação, cuidados e contexto socioeconômico. Ele enfatiza que intervenções na primeira infância têm maior efetividade e que investimentos nessa fase trazem altos retornos à sociedade.
O documento discute as tecnologias existentes em uma escola estadual, incluindo um laboratório de informática com computadores e uma biblioteca com poucos computadores. A escola carece de internet e projetos, e os professores usam pouco as tecnologias disponíveis.
centro de origem, ciclo e nutrição, época de plantio, utilidade, densidade plantas por HA, Regiões produtoras, Ano de aprovação de cultivo transgênico, dados genéticos - espécie doadora do gene, característica adquirida, característica genética superada?
Na maioria dos solos da região do cerrado, a reserva de nutrientes não é suficiente para suprir a quantidade extraída pelas culturas e exportada nas colheitas por longos períodos, portanto, é essencial que o seu suprimento às plantas seja feito por meio da adubação.
Diante disso, é de suma importância conhecer as exigências nutricionais do algodoeiro e os sintomas de deficiência que cada nutriente causa, para então promover as recomendações de adubação adequadas e as épocas de aplicação para cada nutriente. É imprescindível o desenvolvimento de estratégias de manejo que tornem mais eficiente a utilização de fertilizantes em sistemas de produção de grãos e fibra.
O documento discute a adubação do algodoeiro, incluindo a importância da análise do solo, correção do solo, tipos de adubos, e importância de nutrientes como nitrogênio, fósforo e potássio para o crescimento da planta.
O Brasil é o segundo maior produtor mundial de feijão, atrás somente da Índia. O feijão é um produto com alta importância econômica e social no País.
No ranking dos maiores produtores nacionais de feijão aparecem os Estados do Paraná e Minas Gerais.
Oficialmente, no Brasil existem três safras: a 1ª safra (das águas), a 2ª safra (das secas) e a 3ª safra (inverno sequeiro/irrigado).
Com essas informações e outras como, cultivares mais produzidas no Brasil e desafios na produção da cultura, foram abordadas pela membro Larissa Gonçalves em sua apresentação. Acompanhe a apresentação pelo slide utilizado, logo abaixo.
1) O documento discute problemas de nutrição e doenças de plantas na agricultura moderna e seus possíveis efeitos na sustentabilidade.
2) Apresenta as palestras de um simpósio sobre o tema, incluindo os efeitos do glifosato na nutrição mineral e micronutrientes de plantas.
3) O diretor do IPNI expressa preocupação com os efeitos residuais do glifosato em sementes e na perda de raízes pivotantes em soja, devido a curtos intervalos entre a aplicação e
O documento discute as reações de hipersensibilidade, especificamente:
1) A hipersensibilidade imediata do tipo I, que causa alergias, envolve a produção de anticorpos IgE que ativam mastócitos e causam liberação de mediadores;
2) A hipersensibilidade do tipo II envolve anticorpos que se ligam diretamente a células, causando sua lisagem ou ativação de células inflamatórias;
3) A hipersensibilidade do tipo III envolve lesões causadas por depósito de
O documento discute como os vírus causam doença no hospedeiro, mencionando que a virulência depende do vírus, da dose recebida e da suscetibilidade do hospedeiro. Também descreve as principais portas de entrada dos vírus, como a via respiratória, e como os vírus se disseminam e causam danos, podendo levar a resposta imune a causar mais danos.
O documento discute os mecanismos da patogenicidade bacteriana, incluindo como bactérias invadem o corpo humano, colonizam tecidos e causam doenças. Detalha fatores como adesão, toxinas, biofilmes e resistência aos antibióticos que permitem a sobrevivência e disseminação de bactérias patogênicas.
O documento descreve os processos de ativação e diferenciação dos linfócitos T, incluindo o desenvolvimento no timo, reconhecimento de antígenos, receptores de células T, ativação por células apresentadoras de antígeno, e diferenciação em subpopulações efetoras e regulatórias. É discutida a descoberta das células Th17 e seu papel na mediação de respostas inflamatórias, assim como os mecanismos utilizados pelas células T regulatórias.
Educação do e no campo um direito, um dever - ensino de geografiaRodrigo Sousa
Este documento discute a educação no campo no Brasil. Ele fornece um breve histórico da educação rural no país desde a Constituição de 1934 e destaca a diferença entre educação rural e educação do campo, sendo esta última mais contextualizada e voltada para os interesses dos camponeses. Finalmente, defende que a geografia pode contribuir para a educação do campo ao incorporar elementos do cotidiano rural e entender as especificidades do campo.
O documento discute diversos tópicos relacionados à ecologia de insetos aquáticos no Brasil, incluindo descrições de espécies feitas por Fritz Müller, Adolfo Lutz e Angelo Machado, além de abordar grupos como Ephemeroptera, Odonata, Trichoptera e sua importância nos ecossistemas aquáticos.
Este documento apresenta um resumo da história da Fitopatologia, dividida em cinco períodos: 1) Período Místico, onde as doenças eram atribuídas a causas místicas; 2) Período da Predisposição, quando se reconheceu a associação entre fungos e plantas doentes; 3) Período Etiológico, quando De Bary comprovou o caráter parasitário das doenças; 4) Período Ecológico, com estudos sobre interações patógeno-hospe
O documento discute a importância do potássio para as plantas, como ele ativa enzimas e ajuda no processo fotossintético. Também aborda conceitos como adubação com potássio, deficiências e perdas por lixiviação e erosão. Finalmente, lista os principais tipos de fertilizantes potássicos utilizados.
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA APLICADA A ENFERMAGEM.
desde o contexto historico.
seus maiores nomes
e as primeiras descobertas.
utilizando imagens feitas a partir de IA.
conceitos importantes
seguidos de exmplos dos seus maiores vilões para a saúde do ser humano e as doenças causadas pelos mesmos. com exemplos de tratamentos e etc.
Este documento discute diferentes concepções de linguagem e seu impacto no ensino de línguas. Apresenta linguagem como expressão de pensamento, instrumento de comunicação e forma de interação. Nesta última concepção, a linguagem é vista como um trabalho coletivo realizado por meio de gêneros discursivos que circulam na sociedade.
O algodoeiro, tem como principais produtos a fibra e o caroço, esses necessitam para serem formados, nutrientes em quantidades adequadas e solúveis para que a planta possa expressar seu potencial produtivo máximo, chegando até 6 t/ha. Contudo, para que isso ocorra, têm-se que corrigir o perfil do solo, geralmente com calcário, gesso, potássio e fósforo. É de extrema importância fazer uma adubação adequada com macro e micronutrientes no plantio, seguido por uma adubação de cobertura e foliares.
O documento descreve o método de produção de anticorpos monoclonais através da fusão de linfócitos B com células de mieloma imortalizadas, resultando em hibridomas que secretam anticorpos idênticos. Os anticorpos monoclonais têm diversas aplicações em imunodiagnóstico, biologia celular, imunoterapia e pesquisa.
Três principais fungos descritos no documento são:
1) Trichophyton rubrum, um fungo dermatofítico cosmopolita que causa a maioria das infecções dermatofíticas humanas.
2) Microsporum gypseum, um fungo geofílico isolado no solo que pode infectar humanos e animais.
3) Candida albicans, uma levedura que faz parte da microbiota humana normal mas pode causar candidíase em alguns casos.
O documento descreve os processos de necrose e apoptose. A necrose ocorre quando há estímulos patológicos intensos e leva a danos celulares, enquanto a apoptose é um processo programado de morte celular induzido por estímulos fisiológicos ou patológicos de baixa intensidade. A apoptose elimina células danificadas de forma ordenada, ao passo que a necrose gera uma resposta inflamatória.
Este documento descreve a coccidioidomicose, uma micose sistêmica causada pela inalação dos esporos do fungo Coccidioides. A maioria dos infectados apresenta sintomas leves ou mesmo assintomáticos, mas a doença pode comprometer pulmões, pele, ossos e meninges. O diagnóstico é feito por exames de laboratório e o tratamento envolve anfotericina B, especialmente para casos mais graves.
O documento discute as principais teorias do desenvolvimento humano. Apresenta a Teoria Inatista, que acredita que as características individuais são determinadas geneticamente. Em seguida, aborda a Teoria Ambientalista, que vê o ambiente como fator determinante. Por fim, explica a Teoria Interacionista-Construtivista de Piaget, segundo a qual o conhecimento é construído através da interação com o meio.
O documento discute a história e os tipos de adjuvantes de vacinas. Resume os principais tipos de adjuvantes, incluindo sais de alumínio, emulsões, lipossomos, virossomos, saponinas e sequências microbianas. Também discute as propriedades gerais desejadas para adjuvantes ideais e fatores a serem considerados na escolha do adjuvante apropriado para cada vacina.
Slides apresentados no 2º dia do minicurso "Gêneros Acadêmicos", ministrado por membros do Grupo Cataphora como parte da programação do VI EnMel (Encontro Linguístico e Literário do Mestrado em Letras da UFPI).
O documento discute as principais alterações patológicas de doenças pulmonares, incluindo bronquite crônica, enfisema pulmonar, pneumonias e tuberculose. Detalha as alterações macro e microscópicas características de cada condição, como espessamento da mucosa brônquica e infiltrado inflamatório na bronquite crônica, destruição dos septos alveolares no enfisema e preenchimento dos alvéolos por exsudato na pneumonia.
O documento apresenta 10 passos para uma alimentação saudável para crianças menores de 2 anos, incluindo oferecer alimentos variados e coloridos, estimular o consumo diário de frutas, legumes e verduras, e evitar alimentos não saudáveis como açúcar e refrigerantes. Ele também discute a importância da higiene no preparo dos alimentos e de estimular a criança doente a se alimentar.
O documento discute osteoporose, definindo-a como uma doença óssea que enfraquece os ossos, aumentando o risco de fraturas. Aborda suas causas, sintomas, tipos, diagnóstico, prevenção e tratamento, enfatizando a importância de ingestão adequada de cálcio e vitamina D desde a infância para prevenir a doença.
1) O documento discute problemas de nutrição e doenças de plantas na agricultura moderna e seus possíveis efeitos na sustentabilidade.
2) Apresenta as palestras de um simpósio sobre o tema, incluindo os efeitos do glifosato na nutrição mineral e micronutrientes de plantas.
3) O diretor do IPNI expressa preocupação com os efeitos residuais do glifosato em sementes e na perda de raízes pivotantes em soja, devido a curtos intervalos entre a aplicação e
O documento discute as reações de hipersensibilidade, especificamente:
1) A hipersensibilidade imediata do tipo I, que causa alergias, envolve a produção de anticorpos IgE que ativam mastócitos e causam liberação de mediadores;
2) A hipersensibilidade do tipo II envolve anticorpos que se ligam diretamente a células, causando sua lisagem ou ativação de células inflamatórias;
3) A hipersensibilidade do tipo III envolve lesões causadas por depósito de
O documento discute como os vírus causam doença no hospedeiro, mencionando que a virulência depende do vírus, da dose recebida e da suscetibilidade do hospedeiro. Também descreve as principais portas de entrada dos vírus, como a via respiratória, e como os vírus se disseminam e causam danos, podendo levar a resposta imune a causar mais danos.
O documento discute os mecanismos da patogenicidade bacteriana, incluindo como bactérias invadem o corpo humano, colonizam tecidos e causam doenças. Detalha fatores como adesão, toxinas, biofilmes e resistência aos antibióticos que permitem a sobrevivência e disseminação de bactérias patogênicas.
O documento descreve os processos de ativação e diferenciação dos linfócitos T, incluindo o desenvolvimento no timo, reconhecimento de antígenos, receptores de células T, ativação por células apresentadoras de antígeno, e diferenciação em subpopulações efetoras e regulatórias. É discutida a descoberta das células Th17 e seu papel na mediação de respostas inflamatórias, assim como os mecanismos utilizados pelas células T regulatórias.
Educação do e no campo um direito, um dever - ensino de geografiaRodrigo Sousa
Este documento discute a educação no campo no Brasil. Ele fornece um breve histórico da educação rural no país desde a Constituição de 1934 e destaca a diferença entre educação rural e educação do campo, sendo esta última mais contextualizada e voltada para os interesses dos camponeses. Finalmente, defende que a geografia pode contribuir para a educação do campo ao incorporar elementos do cotidiano rural e entender as especificidades do campo.
O documento discute diversos tópicos relacionados à ecologia de insetos aquáticos no Brasil, incluindo descrições de espécies feitas por Fritz Müller, Adolfo Lutz e Angelo Machado, além de abordar grupos como Ephemeroptera, Odonata, Trichoptera e sua importância nos ecossistemas aquáticos.
Este documento apresenta um resumo da história da Fitopatologia, dividida em cinco períodos: 1) Período Místico, onde as doenças eram atribuídas a causas místicas; 2) Período da Predisposição, quando se reconheceu a associação entre fungos e plantas doentes; 3) Período Etiológico, quando De Bary comprovou o caráter parasitário das doenças; 4) Período Ecológico, com estudos sobre interações patógeno-hospe
O documento discute a importância do potássio para as plantas, como ele ativa enzimas e ajuda no processo fotossintético. Também aborda conceitos como adubação com potássio, deficiências e perdas por lixiviação e erosão. Finalmente, lista os principais tipos de fertilizantes potássicos utilizados.
MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA APLICADA A ENFERMAGEM.
desde o contexto historico.
seus maiores nomes
e as primeiras descobertas.
utilizando imagens feitas a partir de IA.
conceitos importantes
seguidos de exmplos dos seus maiores vilões para a saúde do ser humano e as doenças causadas pelos mesmos. com exemplos de tratamentos e etc.
Este documento discute diferentes concepções de linguagem e seu impacto no ensino de línguas. Apresenta linguagem como expressão de pensamento, instrumento de comunicação e forma de interação. Nesta última concepção, a linguagem é vista como um trabalho coletivo realizado por meio de gêneros discursivos que circulam na sociedade.
O algodoeiro, tem como principais produtos a fibra e o caroço, esses necessitam para serem formados, nutrientes em quantidades adequadas e solúveis para que a planta possa expressar seu potencial produtivo máximo, chegando até 6 t/ha. Contudo, para que isso ocorra, têm-se que corrigir o perfil do solo, geralmente com calcário, gesso, potássio e fósforo. É de extrema importância fazer uma adubação adequada com macro e micronutrientes no plantio, seguido por uma adubação de cobertura e foliares.
O documento descreve o método de produção de anticorpos monoclonais através da fusão de linfócitos B com células de mieloma imortalizadas, resultando em hibridomas que secretam anticorpos idênticos. Os anticorpos monoclonais têm diversas aplicações em imunodiagnóstico, biologia celular, imunoterapia e pesquisa.
Três principais fungos descritos no documento são:
1) Trichophyton rubrum, um fungo dermatofítico cosmopolita que causa a maioria das infecções dermatofíticas humanas.
2) Microsporum gypseum, um fungo geofílico isolado no solo que pode infectar humanos e animais.
3) Candida albicans, uma levedura que faz parte da microbiota humana normal mas pode causar candidíase em alguns casos.
O documento descreve os processos de necrose e apoptose. A necrose ocorre quando há estímulos patológicos intensos e leva a danos celulares, enquanto a apoptose é um processo programado de morte celular induzido por estímulos fisiológicos ou patológicos de baixa intensidade. A apoptose elimina células danificadas de forma ordenada, ao passo que a necrose gera uma resposta inflamatória.
Este documento descreve a coccidioidomicose, uma micose sistêmica causada pela inalação dos esporos do fungo Coccidioides. A maioria dos infectados apresenta sintomas leves ou mesmo assintomáticos, mas a doença pode comprometer pulmões, pele, ossos e meninges. O diagnóstico é feito por exames de laboratório e o tratamento envolve anfotericina B, especialmente para casos mais graves.
O documento discute as principais teorias do desenvolvimento humano. Apresenta a Teoria Inatista, que acredita que as características individuais são determinadas geneticamente. Em seguida, aborda a Teoria Ambientalista, que vê o ambiente como fator determinante. Por fim, explica a Teoria Interacionista-Construtivista de Piaget, segundo a qual o conhecimento é construído através da interação com o meio.
O documento discute a história e os tipos de adjuvantes de vacinas. Resume os principais tipos de adjuvantes, incluindo sais de alumínio, emulsões, lipossomos, virossomos, saponinas e sequências microbianas. Também discute as propriedades gerais desejadas para adjuvantes ideais e fatores a serem considerados na escolha do adjuvante apropriado para cada vacina.
Slides apresentados no 2º dia do minicurso "Gêneros Acadêmicos", ministrado por membros do Grupo Cataphora como parte da programação do VI EnMel (Encontro Linguístico e Literário do Mestrado em Letras da UFPI).
O documento discute as principais alterações patológicas de doenças pulmonares, incluindo bronquite crônica, enfisema pulmonar, pneumonias e tuberculose. Detalha as alterações macro e microscópicas características de cada condição, como espessamento da mucosa brônquica e infiltrado inflamatório na bronquite crônica, destruição dos septos alveolares no enfisema e preenchimento dos alvéolos por exsudato na pneumonia.
O documento apresenta 10 passos para uma alimentação saudável para crianças menores de 2 anos, incluindo oferecer alimentos variados e coloridos, estimular o consumo diário de frutas, legumes e verduras, e evitar alimentos não saudáveis como açúcar e refrigerantes. Ele também discute a importância da higiene no preparo dos alimentos e de estimular a criança doente a se alimentar.
O documento discute osteoporose, definindo-a como uma doença óssea que enfraquece os ossos, aumentando o risco de fraturas. Aborda suas causas, sintomas, tipos, diagnóstico, prevenção e tratamento, enfatizando a importância de ingestão adequada de cálcio e vitamina D desde a infância para prevenir a doença.
Este documento resume as informações sobre Leishmaniose, incluindo: (1) a classificação taxonômica do parasita Leishmania sp., (2) seu ciclo de vida entre o vetor flebotomíneo e o hospedeiro mamífero, e (3) os principais tipos de leishmaniose no homem e seus respectivos métodos de diagnóstico e tratamento.
O documento discute a leishmaniose visceral, uma doença parasitária causada pela Leishmania chagasi. A doença é transmitida através da picada de flebotomíneos infectados e acomete principalmente crianças. Descreve o ciclo de vida do parasita, sintomas em humanos e cães, formas de diagnóstico e tratamento. A leishmaniose visceral pode evoluir para formas graves e até óbito caso não tratada.
Trichuris trichiura, also known as the human whipworm, is a soil-transmitted helminth that infects approximately 500 million people worldwide, particularly children aged 5 to 14 in urban disadvantaged communities located in moist tropical regions. The worms are flesh-colored, slender, and smaller than Ascaris. They attach to the cecum and colon where the female lays barrel-shaped eggs with thick brown shells. Heavy infections can cause anemia, diarrhea, hypoalbuminemia, and prolapsed anus or rectum due to ulceration from feeding on intestinal tissues.
1) O documento discute a origem e dispersão das leishmanioses cutânea e mucosa na América do Sul, com base em fontes históricas dos séculos XVI.
2) Analisa quatro fontes do século XVI para reconstruir a descrição dessas doenças no contexto andino pré-colombiano.
3) A hipótese é que a leishmaniose mucosa teve origem na Amazônia Ocidental e se espalhou para as terras altas dos Andes através de migrações humanas.
O documento descreve a amebíase, uma infecção causada pelo parasita Entamoeba histolytica que vive no intestino humano. A transmissão ocorre por via fecal-oral através de alimentos e água contaminados, causando sintomas como diarreia e cólicas. O diagnóstico é feito por exames de fezes e o tratamento é com medicamentos como o metronidazol. A prevenção inclui beber água tratada e evitar alimentos crus em áreas com falta de saneamento.
O documento discute Sarcoptes scabiei, o ácaro causador da escabiose. Ele descreve a morfologia, ciclo de vida, sintomas, diagnóstico e tratamento da doença. O S. scabiei vive na pele humana, onde as fêmeas depositam ovos em galerias cavadas. Isso causa coceira intensa e lesões na pele. O diagnóstico é clínico e parasitológico. O tratamento envolve banhos quentes e aplicação tópica de medicamentos acaricidas.
1) A Entamoeba histolytica é um protozoário parasita que causa a amebíase e pode infectar o fígado e outros órgãos através da corrente sanguínea. 2) Seu ciclo de vida envolve a ingestão de cistos, desencistamento no intestino delgado, reprodução por divisão binária dos trofozoítos e formação de novos cistos que são eliminados nas fezes. 3) Pode causar desde infecções assintomáticas até disenteria, abscessos hepáticos e outras complic
Este documento describe Trichuris trichiura, un parásito intestinal común. Se clasifica en el reino Animalia y filo Nematoda. Se distribuye mundialmente y afecta a aproximadamente 1000 millones de personas en América Latina y el Caribe. Causa síntomas como dolor abdominal, diarrea y anemia. Su diagnóstico se realiza mediante exámenes coproparasitoscópicos y su tratamiento incluye medicamentos como albendazol.
A tricomoníase é uma infecção causada pelo protozoário Trichomonas vaginalis que habita o trato genital masculino e feminino através de relações sexuais. Os sintomas incluem corrimento vaginal, odor e coceira genital. O diagnóstico é feito por exames de laboratório e o tratamento é com metronidazol oral por 7 dias, curando 95% dos casos.
Enterobíase é causada pelo parasita Enterobius vermicularis, conhecido como oxiúro, que vive no intestino grosso humano. Os sintomas incluem prurido anal noturno e, raramente, complicações digestivas. O parasita se espalha através da ingestão de ovos que são eliminados nas fezes e se disseminam no ambiente.
O documento resume a tricuríase, uma verminose causada pelo parasita Trichuris trichiura. Trata-se de uma infecção comum em áreas rurais e sem saneamento adequado, que se transmite pela ingestão de ovos do parasita presentes no solo ou alimentos. Os sintomas mais comuns são cólicas e diarreia, mas em infecções graves pode haver prolapso retal em crianças. O diagnóstico é feito por exame de fezes e o tratamento é realizado com benzimidazóis.
A leishmaniose é uma doença transmitida por protozoários do gênero Leishmania através da picada de mosquitos. Pode se manifestar como leishmaniose tegumentar, causando lesões na pele, ou visceral, afetando órgãos internos como fígado e baço. O diagnóstico é feito por exames de sangue ou biópsia e o tratamento utiliza medicamentos, buscando a cura ou impedir formas mais graves da doença.
Trichuris trichuria, also known as the whipworm, is a soil-transmitted helminth that inhabits the large intestine. The male worm is 30-45mm while the female is 35-50mm. The female lays 3,000-10,000 eggs per day that are passed in feces. Under favorable conditions, the eggs embryonate in 2-3 weeks and can cause infection if swallowed. Heavy infections can cause symptoms like bloody diarrhea, abdominal pain, and anemia. Diagnosis is via stool examination and treatment is with mebendazole or albendazole.
Trichuris trichiura es un nematodo parásito que infecta el intestino grueso del ser humano. Tiene una forma alargada de 3 a 5 cm y huevos en forma de limón de 50-54 μm. Se transmite por la ingestión de huevos embrionados en alimentos o agua contaminados. Los síntomas van desde leves como diarrea hasta graves como anemia o prolapso rectal. El diagnóstico se realiza mediante examen directo de las heces y tratamiento con mebendazol o tiabendazol. Las medidas de prevención incluyen agua y alimentos
Este documento discute a produção de alimentos orgânicos no Brasil. Ele fornece uma breve história dos alimentos orgânicos, define o que são alimentos orgânicos e quais são os objetivos da produção orgânica. Também descreve algumas técnicas utilizadas na produção orgânica e compara os nutrientes em alimentos orgânicos versus convencionais.
O documento repete várias vezes os autores, título, editora e páginas de um livro sobre emergências em estomatologia publicado em 2006 no Rio de Janeiro.
Técnicas anestésicas dentistica uni foa 2012-01-pedroLucas Almeida Sá
O documento discute técnicas anestésicas voltadas para odontologia, incluindo procedimentos anestésicos, considerações sobre anestesias, bloqueios de nervos e anestesias infiltrativas. É fornecida informação sobre diferentes anestésicos locais e vasoconstritores, incluindo dosagens, assim como potenciais acidentes e complicações.
O documento discute diversos tipos de cistos da cavidade oral e regiões adjacentes, incluindo cistos de desenvolvimento, odontossgênicos e não-odontogênicos. São descritos os cistos nasolabial, globulomaxilar, palatino mediano, do ducto nasopalatino, tireoglosso e linfoepitelial, com suas características clínicas, radiográficas e histopatológicas.
O documento descreve a técnica radiográfica periapical do paralelismo, incluindo seu histórico, princípios e vantagens. Ele também descreve vários tipos de alterações que podem ser vistas em radiografias dentais, como lesões de cárie, erosão, reabsorção radicular e hipercementose, e explica como cada uma delas aparece na imagem radiográfica.
Anatomiadento maxilo-mandibular-110429050346-phpapp02Lucas Almeida Sá
O documento descreve as características radiográficas dos principais tecidos e estruturas anatômicas da região bucal e face, incluindo esmalte, dentina, cemento, osso alveolar, seio maxilar, tubérculos mentais e linha oblíqua externa da mandíbula.
O documento descreve as estruturas anatômicas visíveis em radiografias da maxila e mandíbula, incluindo esmalte, dentina, polpa, cemento, câmara pulpar, canais radiculares, lâmina dura, crista óssea alveolar, espaço pericementário, osso alveolar, seio maxilar, septo nasal, Y invertido de Ennis, forame incisivo, hâmulo pterigóideo, túber da maxila, processo coronóide da mandíbula, processo zigomático da max
O documento discute a técnica radiográfica periapical, explicando como posicionar corretamente o paciente e o filme para obter imagens detalhadas das estruturas dentárias e região periapical. A técnica da bissetriz é descrita como a mais precisa, envolvendo ângulos verticais e horizontais corretos para o feixe de raios-X. Também são comparadas as vantagens e desvantagens das técnicas da bissetriz e do paralelismo.
La Unión Europea ha anunciado nuevas sanciones contra Rusia por su invasión de Ucrania. Las sanciones incluyen prohibiciones de viaje y congelamiento de activos para más funcionarios rusos, así como restricciones a las importaciones de productos rusos de acero y tecnología. Los líderes de la UE esperan que estas medidas adicionales aumenten la presión sobre Rusia para poner fin a su guerra contra Ucrania.
Slm.ins.m3 00-manual-anestesiologia-e-terapeuticaLucas Almeida Sá
1. O documento apresenta protocolos de anestesia, terapêutica medicamentosa e controle de infecções em odontologia da Faculdade São Leopoldo Mandic.
2. São descritas técnicas anestésicas como infiltração, bloqueios de nervos e soluções recomendadas, além de protocolos para controle de dor e ansiedade.
3. Também são apresentadas normas para prescrição de medicamentos, uso profilático de antibióticos e protocolo para profilaxia de endocardite infecciosa.
O documento discute as bases anestésicas locais utilizadas em odontologia, incluindo lidocaína, prilocaína, mepivacaína, bupivacaína e articaina. Também aborda os diferentes tipos de vasoconstritores usados para aumentar a duração da anestesia, como adrenalina, noradrenalina e fenilefrina, bem como suas propriedades e indicações. Resume ainda as principais características e associações comerciais de cada base anestésica.
Este documento apresenta uma aula sobre anestesia local em odontologia ministrada pelo Prof. Dr. Carlos Neves. O documento discute os objetivos da aula, faz uma breve revisão da anatomia da cabeça e pescoço relevante para anestesia local, classifica os tipos de anestesia local, descreve as principais técnicas anestésicas e indicações, e discute as desvantagens de algumas técnicas.
The document discusses the anatomy and innervation of the maxilla and mandible. It describes the nerves that supply different regions, including the infraorbital nerve which provides innervation to the upper teeth and gums, and the mandibular nerve which divides into an anterior and posterior division to innervate muscles and the lower teeth. Diagrams show the branches and distribution of the various nerves involved in innervating the maxilla and mandible.
O documento discute os requisitos do centro cirúrgico, incluindo a sala de operações, iluminação, ventilação, vestuário e etiqueta. Descreve os detalhes da sala de operações, como janelas, portas, mobiliário e iluminação. Também explica a importância da ventilação para remover bactérias, e o vestuário usado para limitar a contaminação, incluindo gorro, máscara, roupas e propés.
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para proteger seus cidadãos e valores fundamentais. Ao mesmo tempo, a UE deve manter a cooperação com parceiros que compartilham os mesmos princípios para enfrentar essas ameaças globais.
1) O documento discute como escolher o anestésico local adequado para diferentes situações na clínica odontológica diária, levando em conta fatores como o tempo necessário de anestesia, risco de automutilação e nível esperado de dor pós-operatória.
2) É sugerido que o profissional mantenha mais de um tipo de solução anestésica local no consultório, incluindo soluções com e sem vasoconstritor.
3) A mepivacaína sem vasoconstritor é indicada para procedimentos que requerem anestesia de cur
Anestésicos locais em odontologia uma revisão de literaturaLucas Almeida Sá
O documento apresenta uma revisão sobre anestésicos locais utilizados em odontologia, abordando aspectos como a farmacologia, principais drogas empregadas e suas propriedades. Discute a ação, administração e efeitos da lidocaína, prilocaína, mepivacaína e outras substâncias anestésicas comumente usadas em procedimentos odontológicos.
O documento discute a teoria das inteligências múltiplas de Howard Gardner, que propõe que existem vários tipos de inteligência ao invés de uma única inteligência geral. Gardner identifica nove tipos principais de inteligência: linguística, lógico-matemática, espacial, corporal-cinestésica, musical, interpessoal, intrapessosal, naturalista e existencial. A teoria defende que todos nascem com o potencial para desenvolver essas diferentes inteligências de forma única.
[1] O documento discute o conceito de identidade em psicologia, definindo-a como um processo de construção permanente e transformação que permite que cada pessoa se reconheça como única. [2] A identidade se forma inicialmente a partir da diferenciação entre o eu e a mãe e posterior identificação com outros, e pode passar por crises em momentos de grande mudança. [3] O estigma social pode afetar a identidade quando atributos negativamente valorizados são incorporados, como preconceitos.
O documento discute a importância dos grupos na vida social e como as pessoas se organizam em grupos para viverem juntas de forma eficiente. Apresenta os conceitos de institucionalização, organização e grupo, e como esses elementos se relacionam na construção da realidade social. Também aborda temas como a dinâmica grupal, liderança, tipos de grupos e a produção grupal.
O documento discute a importância dos afetos no comportamento humano e como eles se expressam através de desejos, sonhos e fantasias. Os afetos determinam nosso comportamento em muitas situações e incluem emoções como alegria, tristeza e medo, além de sentimentos mais duradouros como gratidão e lealdade. A vida afetiva constitui um aspecto fundamental da vida psíquica humana.
2. Breda (1884), na Itália, como 'buba brasiliana'
(Figura 2); c) reproduções em aquarela de casos de
afecções ulcerosas do nariz apresentados à
Sociedade Brasileira de Dermatologia em 1912
(Figura 3), observados por Carneiro da Cunha em
1906, em pacientes provenientes de Uberaba,
Minas Gerais, que as apresentavam há 27 anos, por-
tanto desde 1879.
O segundo período da história da LT no
Brasil inicia-se com Juliano Moreira, que, estudan-
do o chamado 'botão da Bahia', em 1895 relaciona-
o pela primeira vez ao 'botão endêmico dos países
quentes', quando então é sugerida a possível impor-
tação da doença, por meio de incursões sírias ao
Novo Mundo em tempos remotos, opinião na época
não compartilhada por observadores de outras
regiões do país. Baseando-se em tese de doutora-
mento de Adeodato apresentada à Faculdade de
Medicina da Bahia em 1895, Rabello atribui essa
correlação a Moreira e não a Cerqueira, que na ver-
dade desde 1885 teria visto doentes com 'botão da
Bahia', sem, entretanto, estabelecer qualquer asso-
ciação entre ambas.
Em 1903 Wright identifica o Helcosoma tropi-
cum como agente do 'botão do Oriente', mais tarde
denominado Leishmania furunculosa, o que permi-
tiu filiarem-se à leishmaniose várias dermatoses com
denominações diversas, geralmente designando as
regiões geográficas atingidas. A grande epidemia de
casos de úlceras acompanhadas de lesões mucosas no
início do século XX no Estado de São Paulo, com a
construção da Estrada de Ferro Noroeste, descritos
como 'úlcera de Bauru', prenuncia o fim do segundo
período, que culmina com a identificação do agente
em 1909, quase simultaneamente por Lindenberg e
por Carini & Paranhos.
O terceiro período é considerado o mais pro-
fícuo segundo Rabello, porque a identificação do
agente permitiu a constatação da endemia em
diversos pontos do país, como o Vale do Rio Doce
em Minas Gerais, região amazônica e sul da Bahia,
entre outros. Seu início é marcado pelo achado do
agente em lesões mucosas por Splendore, em
1910. Fato culminante desse período foi a desco-
berta do tratamento com o tártaro emético por
Gaspar Vianna em 1911, comunicada em 1912,
FIGURA 1: Reprodução do título do artigo de Rabello, publicado
nos Anais em 1925
FIGURA 2:
Reprodução de
gravura de Breda
(1884), ilustran-
do caso de LTA,
por ele denomi-
nada buba brasi-
liana
FIGURA 3:
Reprodução de
aquarela, apre-
sentada por
Carneiro da
Cunha em
1912 à
Sociedade
Brasileira de
Dermatologia,
ilustrando caso
de LTA por ele
observado em
1906
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3. durante o Congresso de Dermatologia realizado
em Belo Horizonte.
Ao final da primeira parte de seu trabalho,
Rabello conclui ter ficado demonstrada há muito
tempo a presença da leishmaniose cutâneo-mucosa
no país, designada por expressões regionais, como
'botão da Bahia' e 'buba brasiliana', ou denomina-
ções vagas, como 'ferida brava'. Descoberta a leis-
hmânia como agente etiológico do 'botão do
Oriente' e também verificada nas condições acima
referidas, estas puderam ser incluídas sob o mesmo
critério nosográfico. Em 1909, Lindenberg sugere a
designação 'leishmaniose ulcerosa'. Reconhecidas
as manifestações mucosas, infiltrativas e vegetantes
além de ulcerosas, aquela denominação não pode-
ria mais subsistir. Assim, propõe Rabello a expres-
são 'leishmaniose tegumentar' que, abrangendo as
lesões cutâneas e mucosas de diversa morfologia,
permite sua distinção da forma visceral de leishma-
niose. Na época o autor encontrava duplo inconve-
niente na denominação de 'leishmaniose america-
na das florestas', proposta em 1913 por Brumpt &
Pedroso, tanto por dar delimitação geográfica à
doença como por fazer da ocorrência em florestas
elemento preponderante. Chamava a atenção para
o fato de a doença existir e se propagar fora de flo-
restas virgens, referindo-se a diversos casos obser-
vados na zona urbana do Rio de Janeiro já naquela
época. Em seguida reconhece serem muitos dos
casos de gangosa - rinofaringite mutilante - mani-
festações de LT. Também comenta a impossibilida-
de de distinção, na época, entre as leishmânias
encontradas na leishmaniose tegumentar no Brasil
e aquelas presentes no 'botão do Oriente', conside-
rando por isso imprópria a denominação 'L.
brasiliensis' dada por Gaspar Vianna em 1911, o
que leva o autor a questionar a doença no Brasil
como entidade autônoma. Discute em seguida
outros argumentos a favor de entidade nosológica
única. Entre esses refere: a) a atribuição ao caráter
fagedênico de determinadas moléstias nos trópi-
cos, provavelmente pela ingerência de germes
secundários; b) a predominância de formas cutâ-
neas benignas no Brasil, algumas vezes auto-resolu-
tivas; c) a observação ocasional de formas cutâneas
agressivas e mutilantes de 'botão do Oriente', assim
como a demonstração de manifestações de leis-
hmaniose mucosa grave no Sudão, Egito e Índia; d)
a semelhança das alterações histopatológicas da
doença em ambas regiões; e) a possibilidade, nos
trópicos, da associação de outras doenças que
poderiam mascarar o quadro original da LT.
Conclui Rabello que "não poderá, por conseqüên-
cia, subsistir a designação de 'americana', para uma
doença que, sem ter etiologia diversa e quadro ana-
tomoclínico autônomo, já começa a ser vista fora
da América e cuja zona de propagação será de futu-
ro, evidentemente ampliada".
CARACTERIZAÇÃO DO AGENTE DA LEISHMA-
NIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO BRASIL
No passado admitia-se a Leishmania brazilien-
sis como único agente da leishmaniose tegumentar
americana (LTA) existente no país. Até o início da
década de 1960 as classificações dos parasitas basea-
vam-se exclusivamente no comportamento clínico-
evolutivo, configurando formas clínicas da doença
nas diversas regiões geográficas, posto que a morfolo-
gia dos parasitas à microscopia óptica não permitia
sua distinção.2
Em 1961 Pessoa já propunha a subdi-
visão da L. braziliensis nas variedades braziliensis,
guyanensis, peruviana, mexicana e pifanoi, que
estariam relacionadas a formas clínicas diversas da
doença em diferentes regiões.3
A partir daí, a classificação das leishmânias
ganhou novo impulso, com a distinção dos comple-
xos mexicana e braziliensis, baseada em critérios
mais consistentes, como as características do compor-
tamento do parasita em meios de cultura, animais de
experimentação e vetores.4
Desde então os avanços representados pela
microscopia eletrônica, biologia molecular, bioquí-
mica e imunologia abriram novas perspectivas na
taxonomia das leishmânias.5
Os novos métodos que
passaram a ser empregados na caracterização das
leishmânias incluem principalmente o estudo do
desenvolvimento dos promastigotas no intestino do
vetor flebotomíneo,6
o estudo morfométrico das for-
mas amastigotas e promastigotas à microscopia ele-
trônica,7-9
a mobilidade eletroforética de isoenzi-
mas,10
a determinação da densidade flutuante do
DNA do núcleo e do cinetoplasto,11,12
a análise de
produtos de degradação do DNA por enzimas de res-
trição,13
a radioespirometria,14
a caracterização de
antígenos específicos de membrana externa pelos
anticorpos monoclonais,15
as técnicas de hibridização
do DNA/RNA16,17
e a análise do DNA do cinetoplasto
por meio da técnica de amplificação pela reação da
cadeia da polimerase.12,18
As classificações mais utilizadas na atualidade
seguem o modelo taxonômico proposto por Lainson
& Shaw (1987),19
que dividem as leishmânias nos
subgêneros Viannia e Leishmania. No Brasil são
reconhecidas pelo menos sete espécies de
Leishmania responsáveis por doença humana, sendo
a forma tegumentar causada principalmente pela L.
(V.) braziliensis, L. (V.) guyanensis e L. (L.) amazo-
nensis e, mais raramente, pela L. (V.) lainsoni, L. (V.)
naiffi e L. (V.) shawi, enquanto a L. (L.) chagasi é a
responsável pela doença visceral.12
Cada espécie
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4. apresenta particularidades concernentes às manifes-
tações clínicas, a vetores, reservatórios e padrões
epidemiológicos, à distribuição geográfica e até
mesmo à resposta terapêutica.
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA DA LEISHMANIOSE
TEGUMENTAR AMERICANA NO BRASIL
Até a década de 1950 a LTA disseminou-se
praticamente por todo o território nacional, coinci-
dindo com o desflorestamento provocado pela
construção de estradas e instalação de aglomera-
dos populacionais, com maior incidência nos esta-
dos de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Ceará e
Pernambuco. A partir daí até a década de 1960, a
doença parece ter entrado em declínio, com o des-
matamento já completado nas regiões mais urbani-
zadas do país, além da relativa estabilidade das
populações rurais.2
Desde então, em áreas de colonização anti-
ga, novos surtos vêm sendo assinalados em diver-
sos estados.20
No Rio de Janeiro foram particular-
mente relatados na Ilha Grande, em Jacarepaguá,
Campo Grande e Parati.21
Em Minas Gerais, além
da permanência dos antigos focos endêmicos na
região de mata atlântica nos vales do Rio Doce e
Mucuri,22
foram registrados numerosos casos fora
dessas áreas, alguns na região metropolitana de
Belo Horizonte.23
Novos focos foram descritos em
São Paulo, no Vale do Mogi-Guaçu e na zona lito-
rânea do Vale da Ribeira,24
e grande foco foi obser-
vado na periferia da capital do Espírito Santo, nos
municípios de Viana e Cariacica.25
Também no
Nordeste a LTA persiste como endemia em áreas
de civilização antiga, especialmente nas zonas ser-
ranas dos estados do Ceará, Paraíba e Bahia.26
Nos últimos 20 anos tem sido observado fran-
co crescimento da endemia, tanto em magnitude
quanto em expansão geográfica, com surtos epidê-
micos na regiões Sul, Sudeste, Centro-Oeste,
Nordeste e, mais recentemente, na Região Norte.27
Nas áreas de colonização recente, a expansão está
associada à derrubada de matas para construção de
estradas, novos núcleos populacionais e ampliação
de atividades agrícolas, sendo mais comum na
Amazônia28
e Centro-Oeste, onde atinge principal-
mente a população migrante, freqüentemente pou-
pando os indígenas.2
Entre 1985 e 1999 foram registrados
388.155 casos da doença no país, sendo que no
último ano foram verificados os maiores coeficien-
tes de detecção nas regiões Norte (92/100.000) e
Centro-Oeste (50/100.000), especialmente nos
estados de Mato Grosso, Amapá, Rondônia, Acre,
Pará, Amazonas, Tocantins e Roraima, além de
Maranhão, na Região Nordeste.27
TEORIAS SOBRE ORIGEM E EXPANSÃO DA
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR AMERICANA NO
BRASIL
Os progressos na biologia e epidemiologia da
LTA permitiram a evolução do conhecimento sobre a
origem e a expansão da doença. Em 2003,
Altamirano-Enciso et al. fazem interessante revisão
sobre esse tema, a partir de fontes históricas pré- e
pós-colombianas.29
Com a descrição do 'botão da Bahia' e sua
filiação ao 'botão do Oriente', surgia a primeira
teoria da origem 'mediterrânea' da LTA, que teria
sido importada durante as viagens de fenícios ou
sírios ao Nordeste brasileiro ainda na
Antigüidade,30,31
embora essas viagens nunca
tenham sido comprovadas.
A segunda teoria seria a 'andina', formulada por
Rabello em 1925,1
a partir dos descobrimentos dos
huacos peruanos. Embora não aceita por todos os
estudiosos do assunto,32
a proposta de Rabello sobre
a origem da LTA em territórios frios, nas regiões da
Bolívia e do Peru, é a que predomina na literatura
biomédica.29
A terceira teoria, a 'amazônica', foi proposta
por Marzochi & Marzochi em 1994,33
com base em
estudos epidemiológicos e de distribuição geográ-
fica da Leishmania (Viannia) braziliensis em dife-
rentes ecossistemas, envolvendo vetores e reserva-
tórios diversos. Sugerem que a doença humana
tenha surgido na região amazônica ocidental, prin-
cipalmente ao sul do rio Marañon-Solimões-
Amazonas, onde predomina a L. (V.) braziliensis.
Em acordo com a hipótese de disseminação da LTA
sugerida por Rabello, admitem ainda que o pro-
cesso de dispersão para outras áreas do Brasil é
recente e que tenha ocorrido sobretudo durante o
ciclo econômico da borracha, entre 1880 e 1912,
que atraiu milhares de nordestinos - essa popula-
ção, após o declínio desse ciclo, retornou às ori-
gens ou, atraída pela expansão do cultivo do café,
migrou para a Região Sudeste, particularmente
Minas Gerais e São Paulo. Essa migração deu-se
por volta de 1930, quando se iniciou a grande epi-
demia da LTA.34
Outros ciclos posteriores, que tam-
bém implicaram mobilidades sociais para o sul da
Amazônia, como a construção de estradas (1960-
70), a mineração de ouro (1970-80) e a exploração
de madeira (1980-90), teriam contribuído para a
expansão da LTA, com reaparecimento em vários
estados das regiões Centro-Oeste e Sudeste, e
recente aparecimento no Sul, coincidindo com o
retorno dos trabalhadores. Deve-se ainda destacar
a urbanização da doença verificada nas regiões
metropolitanas do Rio de Janeiro35
e Belo
Horizonte.23
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5. Este último modelo é reforçado pela compa-
ração entre a heterogeneidade genética da leishmâ-
nia observada na região amazônica e a homogenei-
dade daquela encontrada fora dessa região,18,36
suge-
rindo sua introdução tardia. A persistência da L. (V.)
braziliensis, demonstrada em cicatrizes de LTA em
pacientes ligados a atividades rurais, após vários
anos da cura clínica,37
corrobora a possibilidade de
o homem servir de fonte de infecção e, portanto,
também transportar o parasita para outras áreas
onde existem os transmissores, fazendo surgirem
novos focos da doença.
Um argumento usado para refutar a origem
amazônica da LTA seria o fato de, no passado, ela
não ter sido observada em indígenas - por isso con-
siderados indenes à doença -, o que fez supor que a
LTA não existiria nas florestas até finais do século
XIX. Além disso, relatórios de Oswaldo Cruz e
Carlos Chagas, em 1913, sobre o vale do Amazonas
relatavam a ocorrência de lesões mucosas apenas na
população não autóctone. Pesquisas recentes têm
demonstrado, pela hipersensibilidade da reação de
Montenegro, que é alto o índice de infecção por leis-
hmânia, na forma subclínica, entre nativos da
Amazônia brasileira, desde a infância, havendo pou-
cos casos de doença cutânea com elevada tendência
à cura espontânea.38
A última teoria, entretanto, carecia de confron-
tação histórica. O estudo etno-histórico de
Altamirano-Enciso et al.,29
com base nas fontes histó-
ricas do século XVI (Pizarro, 1571; Santillán, 1563;
Loayza, 1586; Ávila, 1598), reforça a teoria de origem
amazônica da LTA, particularmente a forma mucosa,
entre os limites do Brasil com Bolívia e Peru, que,
por intermédio de migrações humanas entre as
regiões amazônica e andina em tempos arqueológi-
cos, ascendeu à selva alta e posteriormente às terras
quentes interandinas. Sugere ainda que durante o
império inca grupos migrantes (mitmaq ou miti-
maes) tenham contribuído para disseminar a LTA
para diferentes regiões do norte andino e que,
mesmo no período da colonização espanhola, a
doença continuou espalhando-se para novas regiões
das serras interandinas e da costa central, onde fle-
botomíneos e cães conviviam com comunidades agrí-
colas, não tendo sido perdido o elo com a Amazônia
e incrementando-se a LTA em grupos forasteiros.
Estudos moleculares recentes sugerem que
também a uta, forma cutânea da LTA observada
nos Andes peruanos e causada pela L. (V.) peru-
viana, tenha surgido na Amazônia há cerca de 500
a mil anos e chegado aos Andes como zoonose,
por meio de roedores, alcançando a costa norte.39
No entanto, estudos arqueológicos vieram revelar
que, no período formativo entre o segundo e o
terceiro milênio antes da nossa era, toda essa
região estava coberta por exuberante vegetação,
constituindo-se numa das principais rotas huma-
nas entre a costa e a selva.40
Esses estudos biológi-
cos, portanto, também corroboram os dados etno-
históricos e parecem confirmar a origem amazôni-
ca da LTA.
Recentemente, Thomas-Soccol et al. formula-
ram a teoria monofilogenética das leishmânias,
baseando-se em estudos de DNA mitocondrial de 20
espécies diferentes de leishmânias do mundo, que
considera a origem comum dos troncos Viannia e
Leishmania, que remontariam aos períodos cretáceo
e jurássico, há 120 milhões de anos, quando os con-
tinentes ainda estavam unidos na pangéia.41
Entretanto persiste polêmica a questão da região de
origem das espécies de leishmânias, se neotropi-
cal,42,43
paleoártica44
ou africana.45
COMENTÁRIOS FINAIS
As evidências recentes baseadas em estudos
biológicos e etno-históricos permitem afirmar que
Rabello acertou quando concluiu que a LTA era endê-
mica na região amazônica já no início do século XIX,
de onde se difundiu para o resto das regiões Norte e
Nordeste do país, por meio de migrações humanas
iniciadas com o ciclo da borracha. Errou, entretanto,
quando supôs ser a doença originária das terras altas
andinas, para posteriormente descer às terras baixas
da região amazônica. Estudos atuais têm revelado que
a LTA surgiu na Amazônia em tempos arqueológicos e
fez a rota inversa, em direção às regiões de florestas
altas e posteriormente à região andina, mantendo-se
a endemia durante o império inca e o período da
colonização espanhola, devido ao fluxo humano em
ambos sentidos.
As pesquisas atuais também sugerem que a
doença se tenha expandido às demais regiões do
país por meio de migrantes que, após o declínio da
extração do látex na Amazônia, retornaram a suas
origens na Região Nordeste ou se dirigiram para a
Região Sudeste, principalmente Minas Gerais e São
Paulo, atraídos pelo desenvolvimento gerado pelo
cultivo do café. No entanto, essa onda de migração
na direção sul teria ocorrido posteriormente à
observação de casos na Região Sudeste no final do
século XIX e à ocorrência da epidemia de LTA no
noroeste paulista durante a primeira década do
século XX. Sendo assim, poderia estar certo
Rabello de ser a LTA da Região Sudeste provenien-
te da região amazônica ou mesmo da Bolívia, e
nesse caso teria chegado a São Paulo via Mato
Grosso. Outra possibilidade seria a importação do
Paraguai, via Mato Grosso ou Paraná. Ainda que
importada da Bolívia ou Paraguai, a doença seria
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6. também originária da Amazônia, mas, em todas as
possibilidades, decorrente de migrações mais anti-
gas que aquelas ocorridas após a decadência da
economia da borracha. Certamente estas últimas
migrações poderiam ser responsáveis pela grande
epidemia de LTA observada na Região Sudeste a
partir da década de 1930, que se estendeu até a
década de 1950. Além disso, novas migrações
humanas para o sul da Amazônia, geradas pela
construção de estradas, exploração mineral e extra-
ção da madeira, nas décadas de 1960, 1970 e 1980,
teriam colaborado para o surgimento de vários sur-
tos epidêmicos e a franca expansão da endemia nos
últimos 20 anos em diversas regiões do país.
Também deve ser comentada a impropriedade
da restrita relação da doença às florestas, já destacada
por Rabello, opinião decorrente da observação de
inúmeros casos urbanos naquela época.
Posteriormente constatou-se que a doença pode assu-
mir um dos padrões epidemiológicos distintos. Um
clássico, ligado às atividades florestais e ao desmata-
mento, tendo animais silvestres como reservatórios e
que geralmente se verifica na forma de surtos epidê-
micos junto às frentes pioneiras de colonização.
Outro aparentemente sem relação com a floresta, que
geralmente é observado na periferia de centros urba-
nos, em áreas de colonização antiga, e que possivel-
mente se deve à adaptação dos parasitas e vetores a
alterações ambientais e a animais domésticos como
novos reservatórios.
Novamente enganou-se Rabello quando
salientou a impropriedade da denominação do
agente etiológico como Leishmania braziliensis e
afirmou que "...não poderia subsistir a designação
'americana' para uma entidade sem etiologia diversa
e quadro anatomoclínico autônomo...", usando
como argumentos a dificuldade de sua diferenciação
com o parasita do 'botão do Oriente' e a inadequa-
ção da delimitação geográfica da doença. Realmente
com os recursos disponíveis na época era impossível
a distinção entre as diferentes espécies de leishmâ-
nia que puderam ser identificadas mais tarde e até
correlacionadas com diferentes padrões epidemioló-
gicos, de distribuição geográfica, de manifestações
clínicas e até mesmo de resposta terapêutica.
Desde a brilhante revisão histórica de
Rabello em 1925, consideráveis avanços foram
conseguidos no conhecimento das leishmanioses,
sobretudo a biologia das leishmânias e a imunolo-
gia da doença. Os métodos diagnósticos foram
aprimorados, e os recursos terapêuticos, melhora-
dos. Em que pese o progresso alcançado, é forço-
so reconhecer que passados 80 anos a situação
dessas doenças pouco se alterou. Elas continuam
vivamente presentes na nosologia atual, consti-
tuindo-se em importante problema de saúde
pública em diversas regiões do mundo, coinciden-
temente nos países subdesenvolvidos, lado a lado
com outras doenças infecciosas e parasitárias, de
caráter fundamentalmente social, em conseqüên-
cia das marcantes desigualdades que ainda domi-
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