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Dr. Rodrigo Aparecido Pereira Lima
Medico Clinico Geral – SAE/Rolim de Moura
SEMUSA/SESAU
27/06/2018
Situação epidemiológica e Novas
diretrizes terapêuticas da LT no Brasil
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA LT EM 2014
LT no Brasil:
 3º país com o maior número de casos novos registrados no
mundo (Síria e Afeganistão);
 10% dos casos registrados no mundo;
 Média anual de aproximadamente 21.000 casos (2009 a 2014)
 Coeficiente de detecção – 10,01 casos por 100 mil habitantes
 74,0% masculinos
 7,5% em crianças menores de 10 anos
 4,9% de formas mucosas
Fonte: Sinan/SVS/MS
 84,9% com algum tipo de diagnóstico laboratorial como critério de
confirmação do caso
 64,4% dos pacientes eram pardos
 Tratamento de 1ª escolha: antimoniato de meglumina (a mais de 70
anos) → eventos adversos (cardiovasculares, hepáticas e
pancreáticas)
 Pode causar deformidades → autoestima dos pacientes e
envolvimento psicológico devido ao estigma social
 Doença benigna → raramente evolui ao óbito
LT no Brasil:
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA LT EM 2014
CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA LT EM 2014
Evolução clínica desses pacientes
 65,8% altas por cura
 1,7% abandono do tratamento
 18 óbitos por LT
 80 óbitos por outras causas
Medicamento de primeira escolha para
tratamento
 antimoniato de meglumina – 87,4%
 1,1% anfotericina B
 1,8% isetionato de pentamidina
 4,0% outros medicamentos
Fonte: Sinan/SVS/MS
CASOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR - 1980 A 2014
Fonte: Sinan/SVS/MS.
CASOS DE LT POR UF 2014 E MÉDIA 2011-2013
Fonte: Sinan/SVS/MS.
MÉDIA DE CASOS DE LT POR MUNICÍPIO (MÉDIA 2010-2012 E 2013)
Média casos 2010-2012 Casos 2013
1 ponto = 1 caso
Fonte: Sinan/SVS/MS
Estudo descritivo de óbitos de LT - Resultados
Figura 1 - Letalidade total por leishmaniose tegumentar e por outras causas de pacientes com leishmaniose
tegumentar registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Brasil, 2007 a 2014.
Fonte: Sinan/SVS
Estudo descritivo de óbitos de LT - Introdução
• Média anual de 124 óbitos (2007 a 2014 - Sinan/SVS): outras causas e por LT
• Poucos estudos na literatura: relatos de casos
 Lima et al. (2007): paciente de 58 anos hipertensa e diabética com uma lesão
cutânea única de 10 cm de diâmetro → parada cardiorrespiratória → hipótese:
efeito cardiotóxico do antimoniato de meglumina ;
 Costa et al. (2003): paciente de 22 anos, portador da forma cutânea da LT →
parada cardiorrespiratória 24 horas após a aplicação da 11ª dose de
stibogluconato de sódio bp 88.
 Oliveira et al. (2005): leishmaniose cutaneomucosa de um paciente de 45 anos
→ parada cardiorrespiratória → alteração cardiológica.
 Outros autores: decorrência de complicações de formas graves de LT mucosa
(broncopneumonia, sepse, insuficiência respiratória crônica e miíase
secundária)
Óbitos de pacientes com LT no Brasl
MEDICAMENTO CONTRA-INDICAÇÕES
ANTIMONIATO
DE MEGLUMINA
Relativa: Uso concomitante de medicamentos que prolongam
o intervalo QTc; disfunção renal, cardíaca e hepática
Absoluta: Gestação e hipersensibilidade aos componentes da
droga
ISETIONATO DE
PENTAMIDINA
Gestação; aleitamento; crianças menores de 1 ano; diabetes
mellitus; intolerância à glicose; insuficiência renal ou hepática;
doenças cardíacas ou hipersensibilidade aos componentes do
medicamento.
ANFO B
DESOXICOLATO
Insuficiência renal; hipersensibilidade à anfotericina B ou
outro componente da formulação.
ANFO B
LIPOSSOMAL
Hipersensibilidade à anfotericina B ou aos componentes da
formulação.
*Uso durante a gestação se os possíveis benefícios se sobrepuserem
aos potenciais riscos envolvidos. A amamentação deverá ser
interrompida durante o tratamento.
Contraindicações dos medicamentos disponíveis para LT
Pacientes com:
• idade >50 anos: Maior risco de toxicidade cardíaca com uso de antimoniato de meglumina e
de insuficiência renal com desoxicolato de anfotericina B;
• antecedentes de doença cardíaca: Maior risco de toxicidade com o uso de antimoniato
de meglumina;
• antecedentes de doença renal: Maior risco de toxicidade com o uso de desoxicolato de
anfotericina B e antimoniato de meglumina;
• antecedentes de doença hepática: Maior risco de toxicidade com o uso de antimoniato
de meglumina;
• antecedentes de doença pancreática: Maior risco de toxicidade com o uso de
antimoniato de meglumina e isotionato de pentamidina;
• diabetes mellitus: Maior risco de toxicidade com o uso de isotionato de pentamidina;
• pessoas vivendo com HIV/aids: Maior risco de toxicidade pancreática com o uso de
antimoniato de meglumina;
• uso concomitante de medicamentos com toxicidade semelhante à das
drogas leishmanicidas. Por exemplo: medicamentos que prolongam o intervalo QTc em
associação com antimoniato de meglumina.
Alguns pacientes apresentam maior risco de ter os efeitos
adversos desses medicamentos
L. guyanensis
Leishmaniose
mucosa
Epiderme
Derme
Leishmania
- L. braziliensis  induz resposta maior e mais rápida/>destruição/<parasita
- L. amazonensis  induz resposta menor e mais lenta/< destruição/>parasita
IDRM
negativo
Leishmaniose
visceral
L..cutânea
difusa
Negativo
Positivo
IDRM
positivo
Leishmaniose
cutânea
Leishmaniose
Forma
Cutânea
Forma mucosa
ou mucocutânea
Forma
cutânea atípica
Forma
cutânea difusa
Forma cutânea
disseminada
Leishmaniose cutânea Leishmaniose mucosa
Leishmaniose visceral
Forma
Clássica
PKDL
PKDL-like
16
INFECÇÃO INAPARENTE:
 Não há sinal de lesão atual ou pregressa de LT
 Encontrados em inquéritos e investigações
realizados em residentes de áreas com
transmissão de LT
 O reconhecimento da infecção baseia-se em
resultados positivos de IDRM
Não constitui indicação de tratamento
L. braziliensis
L. guyanensis
L. lainsoni
L. lindenbergi
L. peruviana
L. colombiensis
L. infantum
L. mexicana
L. pifanoi
L. venezuelensis
L. garnhami
L. amazonensis
L. panamensis
L. shawi
L. naïffi
L. braziliensis
L. panamensis
L. amazonensis
L.
Venezuelensis
L mexicana
L pifanoi
L. Infantum L. braziliensis
L. panamensis
L guyanensis
CUTÁNEA CUTÁNEA DISEMINADA CUTÁNEA DIFUSA MUCOSA o MUCOCUTÁNEA
CUTÁNEA ATÍPICA
Espécies de Leishmania e manifestações clínicas
Formas Clínicas
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
Infecção Inaparente Mucosa
CUTÂNEA •Localizada
•Disseminada
Cutânea Difusa
Nódulos linfáticos
DEPENDEM DE FATORES COMO A ESPÉCIE DE LEISHMANIA
E A RESPOSTA IMUNE DO HOSPEDEIRO
localizada disseminada
cutânea
cutâneo-mucosa tardia
mucosa difusa
Forma clínica
 Representa o
acometimento
primário da pele
 A lesão e geralmente
do tipo úlcera
 Pode ser única ou
múltipla (até 20
lesões)
Lesão cutânea inicial :
Ocorre no local da picada do inseto ?
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
Tempo da infecção ao início da lesão:
18 dias a 4 meses (Marzochi, Pessoa e Barreto) – SEMPRE??
LEISHMANIOSE CUTÂNEA
LEISHMANIOSE CUTÂNEA
OUTRAS
LESÕES
OUTRAS
LESÕES
Forma Localizada - LC
 Relativamente rara
(2% dos casos)
 Múltiplas lesões
papulares e de
aparência acneiforme
 Vários segmentos
corporais, com
frequência FACE e
TRONCO
 INÍCIO: uma ou varias
lesões LOCALIZADAS
CLÁSSICAS (ÚLCERAS)
LEISHMANIOSE CUTÂNEA
DISSEMINADA
Forma Disseminada
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR DISSEMINADA
Leishmaniose cutânea disseminada
 Úlcera evolui com
cicatrização,
espontânea ou
medicamentosa.
 Reativação
geralmente na borda
da lesão.
 Centro mantém
cicatrizado
 Resposta à terapêutica
pode ser pobre ou
ausente
 Geralmente a IDRM
apresenta-se positiva
Recidiva cútis
Recidiva cútis
Já esteve melhor, está “voltando”
 Forma clínica RARA e
grave
 Pacientes com anergia
e deficiência
específica na resposta
imune celular
 Início insidioso, lesão
única e má resposta
ao tratamento
 Formação de placas e
nodulações não
ulceradas em grandes
extensões
 Muitos parasitas
(sempre)
 IDRM negativa
LCD
LEISHMANIOSE CUTÂNEA
 Outras Lesões:
 Placas
 Nódulos
 Pápulas
 Vegetantes
LEISHMANIOSE CUTÂNEA
Úlcera, indolor, com bordas
elevadas, mais de 1 mês de
evolução, em paciente que reside
ou visitou área endêmica
 Diferencial
 Úlcera bacteriana –
piodermite/ectima
 Úlceras comuns –
insuficiência vascular
 Venosa
 arterial
 Paracoccidioidomicose
 Cromomicose
 Criptococose
 Esporotricose
 Câncer de pele
 Basocelular
 Espinocelular
 Outros Ca
 Outras lesões –
diferencial:
 MH
 Sífilis 2ªria
 Tuberculose e
micobacterioses
Esporotricose
Leishmaniose tratada
como esporotricose
Martorell (HAS)
Úlcera Venosa
Ectima
Úlcera por micobatéria
Diagnóstico diferencial da leishmaniose cutânea
Pbmicose
Diagnóstico diferencial da leishmaniose cutânea
Desafios no diagnóstico e
tratamento da LT
Diagnóstico de LT disponíveis no SUS
• parasitológico (raspado, aspirado de lesão,
biópsia): 43 – 85% sensibilidade
• histopatologia (biópsia): 34- 44%
• Cultura (34-89%), PCR (80-96%) (Centros de
referência);
• Intradermorreação de Montenegro (Não
disponível atualmente) (77-98%)
• Arsenal limitado de drogas
• Poucas evidências científicas por meio de ensaios clínicos multicêntricos que possam
servir como base para a tomada de decisão com uma menor margem de erros
(Políticas Públicas informadas por evidência).
• Eficácia, toxicidade, duração do tratamento e via de aplicação.
• eficácia variável de acordo com a espécie do parasito ou cepa do parasito da
mesma espécie.
• Toxicidade (óbitos, necessidade de monitoramento cardíaco, hepático,
pancreático e renal)
• Duração do tratamento: 30 dias de afastamento de suas atividades laborais,
tratamento irregular, abandonos, fuga do tratamento (etilismo)
• aplicação parenteral (necessidade de deslocamento do paciente da zona rural –
afastamento de suas atividades laborais e prejuízo de seus rendimentos -> evita
tratar imediatamente – esperança de cura espontânea ou com remédios caseiros
-> lesões extensas ou formas mucosas tardias);
• Necessidade de internação (anfotericina B).
Barreiras e desafios no acesso ao tratamento da LT
• Inexistência de tratamentos eficazes para formas graves como a difusa e
infectados pelo HIV.
Estratégias
• Incorporação de novos medicamentos baseados em evidências científicas:
Importância da segurança e da via de aplicação e aceitabilidade dos pacientes,
não só a eficácia
• Miltefosina: uso oral, menor toxicidade
• Antimoniato intralesional: menor toxicidade ,doses semanais ou a cada dez
dias.
• Investimento em pesquisa: realização de ensaios clínicos no País -> tratamentos
atuais e outros (termoterapia, crioterapia, produtos tópicos)
• Capacitação e sensibilização dos profissionais de saúde, especialmente os
médicos
Barreiras e desafios no acesso ao tratamento da LT
Opções para tratamento de LCL – Leishmania braziliensis e
outras espécies, exceto L. guyanensis
Opções para tratamento de leishmaniose cutânea
localizada – Leishmania guyanensis
 Inibição de enzimas glicolíticas
 Inibição da oxidação de ácidos
graxos
 ???
Os antimoniais pentavalentes são medicamentos
consideradas LEISHMANICIDAS, pois interferem
na bioenergética das formas amastigotas de
Leishmania
 *Os antimoniais pentavalentes são usados
para tratamento das leishmanioses há 6
décadas, mas seus mecanismos de ação
celular e moleculas são parcialmente
conhecidos. Não está claro se a forma ativa é
a o Sb(V) ou Sb(III). 3 possíveis mecanismos:
 Modelo de Pró-droga
 Modelo de atividade antileishmania intrínseca
 Modelo de ativação da imunidade do hospedeiro**
*Haldar , Sen & Roy . Mol Biol Int., 2011.
**Yardley et al. J Infect Dis., 2006
• 1909 - Ingressou no
Instituto Osvaldo Cruz
• 1911 – Descreveu nova
espécie Leishmania (v)
braziliensis
• 1912 – Utilizou o tártaro
emético (antimonial SbIII )
no tratamento da LTA
• 1914 - Faleceu de sepse
aos 29 anos de idade
Histórico
• No Brasil, o antimoniato de meglumina (AM)10-20 mg
Sb5+/kg/dia 20 dias, IM ou IV, escolha para LC
• Cada ampola 5ml contém 1,5g de AM = 405 mg Sb5+
• Dose máxima diária 3 ampolas
• Poucas revisões sistemáticas sobre eficácia
• Estudos não comparáveis, desfechos e métodos não
padronizados, variações regionais e espécies Leishmania
• Índice de cura 76,5%
• OPAS 2013: evidência alta / recomendação forte*
 Efeitos adversos mais frequentes:
• musculoesqueléticos, gastrointestinais e cefaléia
• alargamento intervalo QTc no ECG
• elevação enzimas hepáticas e pancreáticas
 Efeitos adversos raros
• elevação uréia e creatinina
• herpes zoster
• morte súbita*
 Monitoramento da toxicidade semanal
• Hemograma, bioquímica, eletrólitos e ECG
 Analisou 65 estudos LC
 Cerca de 2900 pacientes
 E 8 espécies de Leishmania
 Variedade de esquemas terapêuticos impediu analisar
dose, formulação, tempo de tratamento e via de
administração
 Demonstrou que antimoniais são seguros e
descontinuidade tratamento relativamente incomum!*
(*viés de publicação)
 O INI tem uma experiência bem sucedida de 3 décadas
com esquemas alternativos de baixa dose de AM
 Eficaz e seguro especialmente em pacientes idosos com
contra-indicação ao tratamento sistêmico
 Um estudo retrospectivo analisou uma série de 151 casos
de LC tratados entre 1967 e 1982
 Não foi observada diferença significativa entre o tempo
médio de cura entre os esquemas de baixa e alta dose de
AM
 Não houve recorrência ou comprometimento mucoso entre
os 51 pacientes avaliados num período de 5 a 14 anos após
o tratamento
 Foram tratados 44 pacientes portadores de LC
com idade superior a 60 anos com esquema de
5mg Sb5+/kg/dia IM por 10 dias intercalados
com 10 dias de repouso, totalizando 30 dias de
tratamento
 Ocorreram apenas 3 falhas terapêuticas
 Contínua busca de medicamentos mais eficazes
e menos tóxicos
 Cicatrização da lesão e prevenção de lesões
mucosas futuras
 Critérios de cura:
• Clínico
• Histopatológico
• Parasitológico
 Febre, cefaléia, dor abdominal
 Reações de hipersensibilidade
 Eritema
 Urticária
 Osteomuscular: mialgias e artralgias
 Hematológica: anemia, leucopenia e trombocitopenia
 Cardíaca
 Dose dependente
 Duração do tratamento
 Similar à toxicidade dos trivalentes
 ECG
 QTc prolongado
 Achatamento ou inversão da onda T
 Arritmias ventriculares
 Renal: perda da capacidade de concentração
urinária e insuficiência renal
 Pancreática: elevação de amilase
 Hepática: elevação de transaminases
Sbv - toxicidade
 Adquirida in vivo e in vitro sob pressão
farmacológica
 A resistência induzida in vitro é estável
 Existem diferenças na sensibilidade de
diferentes clones de um mesmo paciente
 A suscetibilidade in vitro nem sempre se
correlaciona com a resposta clínica
 A resistência induzida in vitro é similar à
induzida in vivo com esquemas incompletos
 Existe resistência natural
TRATAMENTO LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
Máximo de 2 séries – 2ª. = 30 dias
Acompanhar 3 meses (Sempre?)
TODOS, exceto...
Disseminada 30 dias
TRATAMENTO LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
NÃO
 PENTAMIDINA
INDICADA EM...
 LC – locais de Leishmania
guyanensis (Amazonas)
 LCD – 1ª escolha
 LC – 2ª. linha – não
resposta a 2 séries Sb5+
 LM – mesma condição
(experiência escassa)
TRATAMENTO LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
Operacional – indicação social
 Diamidina aromática
 Dois sais -isotionato
- mesilato
 União preferencial ao DNA do cinetoplasto - competição
com as poliaminas pelos locais de ligação aos ácidos
nucléicos
 Interferência na síntese do DNA - inibição da timidilato-
sintetase
 Aplicável pela via IM ou EV
 Não existe aumento da concentração sérica
com doses sucessivas
 Excreção renal
 Concentra-se no rim
 Depende da via de administração e da
velocidade da infusão
 Reações imediatas 75%(I.V.) versus 9% (I.M.)
 Imediata
• Hipotensão 9,6 %
• Náusea e/ou vômitos 2,4 %
• Síncope 0,02%
Local (IM)
 Dor 18,3%
 Abscessos e/ou necrose 6,7%
 Sistêmica
 Azotemia 23,0%
 Leucopenia 14,5%
 Aumento de TGO e TGP 11,0%
 Hipoglicemia 8,4%
 Hiperglicemia 5,0%
Pentamidina - toxicidade
 Raros
 Trombocitopenia
 Intolerância à glicose - diabetes
 Pancreatite
 Eritema
 Alopecia
 Hipocalcemia
 Febre
 Antibiótico poliênico
 Mecanismo de ação - união aos esteróis
neutros da membrana
 A mais potente das drogas utilizadas
 “Não” depende da resposta imune
 Administração I.V.
 Meia vida inicial rápida e terminal lenta
 Será 1ª escolha:
 GRÁVIDAS
 COINFECÇÃO HIV/ LEISHMANIA
TRATAMENTO LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
Também (1)pacientes que não responderam a esquemas anteriores;
(2)pacientes com LM e baixa resposta
 Excreção na bile e na urina
 Os níveis séricos não se alteram na
insuficiência renal ou hepática
 Metabolismo desconhecido
 Relacionados com a infusão
 Febre e calafrios
 Flebite
 Contraturas musculares
 Cefaleia
 Arritmias ventriculares e morte súbita
 Fatores envolvidos na toxicidade associada à infusão
 Diluição
 Velocidade
 Pré-medicação
 Relacionados com a dose acumulada
 Azotemia
 Hipocalemia e hipomagnesemia
 Anemia
 ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL
 Mesmas Indicações
 Substitui desoxicolato de anfoB:
 disfunção renal grave,
 rim único,
 idade >50*
 ausência de resposta a todos os esquemas anteriores
 ...
 Evidências para o papel da resposta imune na LM:
 Predomínio do infiltrado inflamatório, com poucos parasitas
 Presença expressiva de IFN-g and TNF-a
 PENTOXIFILINA
 Conhecido inibidor de TNF-α, muito presente no processo
inflamatório da leishmaniose
 Estudos iniciados nos anos 2000 mostraram potencial como
adjuvante no tratamento das leishmanioses
Sb5 + Pentoxifilina = cura
todos (11), menor tempo (75d)
Sb5 = cura em 58,4% (105d)
Estudo dos efeitos do tratamento com antimônio associado à pentoxifilina
na modulação da resposta imunológica in situ de pacientes com
leishmaniose mucosa Luiza Cenizio Barbieri Tese Doutorado 2012 - UFMG
...O tratamento com Ptx como adjuvante ao Sb5+ pode resultar em
uma modulação da resposta imunológica mais eficiente, o que pode
explicar a cura mais rápida observada nesse tratamento,
beneficiando a população infectada.
 Racional do Uso da Pentoxifilina, em associação ao Sbv:
 Melhora na resposta ao tratamento com antimoniato
 Redução da inflamação – redução do tempo para a cura
 Redução da indicação do 2ª ciclo de tratamento
Leishmaniose Mucosa
Tratamento
Antimoniato + Pentoxifilina
Leishmaniose Mucosa - TRATAMENTO
Nota Informativa Nº5/2016
Leishmaniose Mucosa
TRATAMENTO
Nota Informativa Nº5/2016
 ESQUEMA DE 1ª LINHA:
 Antimoniato de N-Metilglucamina (Glucantime) – 20 mg/Kd/dia
+
 Pentoxifilina 400 mg – 3 cps ao dia
*Máximo de 3 ampolas de Glucantime
Pentoxifillina todo o tempo
Para maiores de 12 anos
*Observar outras exclusões
 ESQUEMA DE 1ª LINHA:
 Antimoniato de N-Metilglucamina (Glucantime) – 20 mg/Kd/dia
+
 Pentoxifilina 400 mg – 3 cps ao dia
• Advertências
• Seguimento com exames complementares
• Acompanhamento clinico
PERMANECEM OS MESMOS
 Pelo menos 3 meses
 A cada retorno avaliar melhora das lesões
QUANDO INDICAR RETRATAMENTO
•Durante os 3 meses
•Após os 3 meses
•Durante tratamento
Marcia Hueb - 08/11/2016 Capacitação Manual LT 2016 96
 LCL ou recidiva cutis:
Lesões únicas com até 900mm² de área,
Qualquer localização, exceto cabeça e regiões periarticulares,
Sem imunossupressão.
 Apenas por profissionais treinados
LCL antes da realização do
tratamento intralesional com
antimoniato de meglumina
(Schubach, 2016).
LCL durante a realização do
tratamento intralesional com
antimoniato de meglumina
(Schubach, 2016).
LCL ao fim do tratamento
intralesional com antimoniato de
meglumina (Schubach, 2016).
Uso intralesional de antimoniato de meglumina no
tratamento local da leishmaniose cutânea localizada
Opções para tratamento de leishmaniose cutânea
disseminada
Nível de atenção: Preferencialmente em Centros de Referência.
Na impossibilidade, poderá ser realizado um primeiro tratamento com antimoniato de
meglumina. Em caso de não resposta terapêutica, o paciente deverá ser
encaminhado ao Centro de Referência para reavaliação e nova indicação
terapêutica.
Observação:
Não é indicado o tratamento local para essa forma clínica.
Nota 1: Não há tratamento efetivo bem definido para essa forma clínica, no entanto,
experiências clínicas tem demonstrado melhor resposta terapêutica com o uso de
isetionato de pentamidina. Na impossibilidade do uso, utilizar o mesmo protocolo
recomendados para o tratamento da leishmaniose cutânea disseminada.
Nível de atenção: Obrigatoriamente em Centros de Referência
Observação:
Não é indicado o tratamento local para essa forma clínica.
Opções para tratamento de leishmaniose cutânea difusa
Opções para tratamento de leishmaniose mucosa
Nível de atenção: Preferencialmente nos Centros de Referência
Observação:
Não é indicado o tratamento local para essa forma clínica.
Fonte: SVS/MS
Indicações terapêuticas em situações
especiais
Gestantes:
1) Avaliar a possibilidade de adiar o início do tratamento para após o parto.
2) Em caso de tratamento imediato, o medicamento de escolha é a anfotericina B
lipossomal, de acordo com a forma clínica e as indicações de uso.
Idade acima de 50 anos; insuficiência renal, cardíaca ou hepática; transplantados
renal, cardíaco ou hepático:
1) Para tratamento sistêmico, o medicamento de escolha é a anfotericina B
lipossomal na dose preconizada para cada forma clínica.
2) Tratamento intralesional com antimoniato de meglumina para os casos que
preencham os critérios de tratamento local.
INDICAÇÕES DE TRATAMENTO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
Opções para tratamento de leishmaniose tegumentar
coinfectados pelo HIV
Nota 1: Para o uso do antimoniato de meglumina avaliar risco de toxicidade
pancreática.
Cicatrização Total
Eritema
Infiltração
Crosta
Úlcera Descamação
Epitelização
Processo de cicatrização x critérios de cura
 cura recente: epitelização (raramente >120 dias)
 cura tardia: cicatrização total (até um ano após epitelização)
 retratamento: caso não haja melhora contínua para cicatrização
total ou retrocesso da evolução ou novas lesões pele / mucosa
Recomendações da OPAS diferentes da experiência do INI
 lesão única
 diâmetro da lesão até 3 cm
 contraindicado localização periarticular e cabeça
 via intradérmica
 volume máximo por infiltração - 5 mL
 tratamento 1 a 5 infiltrações a cada 7 a 15 dias
Experiência em Timóteo (2011-2015) - orientada pelo INI
 6 pacientes tratados com sucesso por via IL
 restrição ou má resposta ao tratamento sistêmico
 lesões múltiplas
 localização periarticular ou na cabeça
 tamanho > 3 cm
 volume infiltrado > 5 mL
 cura sem toxicidade clínica, laboratorial ou ECG
Procedimento
Pré-
trata-
mento
dia
1
dia
15
dia
30
dia
60
dia
90
dia
180
dia
270
dia
360
Documentação fotográfica X X X X X X X X X
História clínica (basal) X X
Exame dermatológico X X X X X X X X X
Exame ORL X X
Tratamento X X X
Eventos adversos clínicos X X X X
Hemograma X X
Bioquímica X X
ECG X X
Cronograma de Execução
Desfechos de Efetividade:
Resposta terapêutica inicial – epitelização total até dia 120
Resposta terapêutica tardia – progressão para cicatrização:
 desaparecimento de crostas, descamação, infiltração e
eritema até 1 ano após a epitelização
 ausência de regressão a qualquer estágio anterior
 ausência de lesão mucosa no dia 360
Desfechos de segurança:
 Monitorização clínica, laboratorial e ECG
 Classificação da gravidade adaptada da “DAIDS 1992“
 Efeitos adversos = relação causal “Provável” ou “Possível”
úlcera epitelização com crosta
infiltração/eritem
a
cicatriz
descamação
Técnica de aplicação do AM no tratamento IL:
1) lidocaína 4% creme tópica 30 minutos antes
2) antissepsia
3) anestesia local com lidocaína 1% injetável
4) agulha relativamente comprida e calibrosa (ex. 30 x 0,8 mm)
5) seringa com conexão de rosca
6) inserir agulha 0,5-1cm do bordo da lesão e aprofundar TCSubc
7) aspirar antes para evitar injeção intravascular
8) infiltrar a base da lesão até que fique intumescida e elevada
(geralmente 5-20mL)
9) recomendado usar luvas, óculos, máscara e avental
(Adaptado de Duque et al. 2016. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical)
Técnica de aplicação do AM no tratamento IL
lidocaína 1% antimoniato de meglumina
Técnica da aplicação de AM IL
 31 pacientes incluídos (dezembro 2015 a julho 2016)
 12 mulheres e 19 homens
 idade variou de 10 a 86 anos (mediana 39 anos)
 tempo de evolução 15 dias a um ano (mediana 3 meses)
 linfangite em 10% dos pacientes
 número de lesões por paciente:
• 1 lesão - 71%
• 2 lesões - 10%
• 3 lesões - 13%
• 5 lesões - 6%
Resultados
 localização das 50 lesões:
• membros inferiores - 54%
• membros superiores - 24%
• tórax - 12%
• cabeça e pescoço - 10%
 29 (93%) pacientes não se enquadravam nas
recomendações para tratamento IL (OPAS 2013)
• lesão periarticular - 13 pacientes
• área da lesão > 900mm2 - 5 pacientes
• duas ou mais lesões - 9 pacientes
• localização na cabeça - 3 pacientes
• >5mL por infiltração - 25 pacientes
Resultados
 Intradermorreação de Montenegro
• Não realizado - 3%
• Não reator - 6,5%
• Positivo (5 a 18mm; mediana 10mm) - 90,5%
 Exame direto positivo em 100%
 Volume infiltrado por aplicação (3 e 33 mL; mediana
10mL)
 Maior intensidade de dor relatada por paciente
• ausente - 22,5%
• leve - 42%
• moderada - 29%
• intensa - 6,5%
Resultados
 Efeitos adversos clínicos, laboratoriais e
eletrocardiográficos leves a moderados em 48%
• Clínicos: dor local, edema, eritema, prurido, vesículas e
cefaléia
• Laboratoriais: aumento de TGO/TGP e neutropenia
• Eletrocardiográficos: BIRD, HBAE, alargameno QTc
 Resposta terapêutica inicial (epitelização total) 31 pacientes
• boa resposta a 3 infiltrações IL – 64,5%
• boa resposta a mais 1 ou 2 aplicações IL – 19,5%
• epitelização progressiva (>180 dias) a 3 infiltrações – 6,5%
• má resposta – 9,5%
Resultados
Dia 30
Dia 180
Dia 90
Boa resposta
Dia 1
Resultados
Boa resposta
Dia 15
Dia 1
Dia 30
Dia 60
Resultados
Tratamento Intralesional
Dia 1
Dia 15
Dia 30
Dia 60
Dia 90
Resultados
Boa resposta
Tratamento Intralesional
Dia 1
Dia 15
Dia 30
Resultados
Boa resposta
Dia 1 Dia 30 Dia 120 Dia 120
Boa resposta
inicial seguida
por reativação e
novas lesões
Dia 240 Dia 240 Dia 240 Dia 240
Boa resposta após AM IM
sistêmico com 5mg Sb5+/kg/dia – 3 séries 10 d
Tratamento Intralesional
Pré- tratamento Dia 30 Dia 140
Dia 140
Dia 140
Dia 140
Má resposta, linfangite, novas lesões, IDRM neg
Boa resposta
AM sistêmico
15mg Sb5+/kg/dia 30d
Dia 210
Reativação
Dia 180
Dia 230
Melhora 15mg Sb5+/kg/dia seriado
Má resposta, linfangite, novas lesões, IDRM neg
Má resposta a 3 IL - em uso sistêmico 5 mg Sb5+/kg/dia séries 10d
Dia 15 Dia 30
Dia 90 Dia 130
após 1ª série
Dia 1
Reativação com boa resposta a 4ª infiltração AM IL
Dia 60
Dia 30
Dia 15
Dia 1
Dia 200
Dia 120
Dia 90
4ª IL
Dia 270
Reativação com boa resposta a 4ª infiltração AM IL
Dia 1
Dia 30
Dia 15
Reativação com boa resposta a 4ª infiltração AM IL
Dia 215
Dia 90
4ª IL
Dia 60 Dia 190
Reativação com boa resposta a 4ª infiltração AM IL
Dia 300
Dia 150
5ª IL
Dia 120
4ª IL
Dia 90
Dia 60
Dia 30
Dia 15
Dia 1
Reativação com boa resposta a 5ª infiltração AM IL
Tratamento Intralesional
Dia 1 Dia 30 Dia 75 - 4ª IL Dia 90
Dia 255
Dia 240
Dia 150 - 5ª IL
Dia 120
Reativação com boa resposta a 5ª infiltração AM IL
Dia 30
Dia 15 Dia 60
Dia 90
Dia 1
Dia 180 Dia 250-5ªIL
Dia 230-4ª IL Dia 270
Reativação com boa resposta a 5ª infiltração AM IL
Dia 1
Dia 15
Reativação com boa resposta a 5ª infiltração AM IL
Tratamento Intralesional
Reativação com boa resposta a 5ª infiltração AM IL
Dia 60
4ª IL
Dia 120
5ª IL
Tratamento Intralesional
Dia 150
Dia 150
Dia 150
Dia 150
Reativação com boa resposta a 5ª infiltração AM IL
Tratamento Intralesional
Dia 1 Dia 60 Dia 120
Boa resposta com evolução lenta
Dia 270
Dia 30 Dia 240
Dia 60
Dia 15
Dia 1
Boa resposta com evolução lenta
Tratamento Intralesional
Obrigado!
Cicatrização Total
Eritema
Infiltração
Crosta
Úlcera Descamação
Epitelização
Introdução
Processo de cicatrização x critérios de cura
 cura recente: epitelização (raramente >120 dias)
 cura tardia: cicatrização total (até um ano após epitelização)
 retratamento: caso não melhora contínua para cicatriz total ou
retrocesso da evolução ou novas lesões pele / mucosa

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  • 1. Dr. Rodrigo Aparecido Pereira Lima Medico Clinico Geral – SAE/Rolim de Moura SEMUSA/SESAU 27/06/2018 Situação epidemiológica e Novas diretrizes terapêuticas da LT no Brasil
  • 2. CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA LT EM 2014 LT no Brasil:  3º país com o maior número de casos novos registrados no mundo (Síria e Afeganistão);  10% dos casos registrados no mundo;  Média anual de aproximadamente 21.000 casos (2009 a 2014)  Coeficiente de detecção – 10,01 casos por 100 mil habitantes  74,0% masculinos  7,5% em crianças menores de 10 anos  4,9% de formas mucosas Fonte: Sinan/SVS/MS
  • 3.  84,9% com algum tipo de diagnóstico laboratorial como critério de confirmação do caso  64,4% dos pacientes eram pardos  Tratamento de 1ª escolha: antimoniato de meglumina (a mais de 70 anos) → eventos adversos (cardiovasculares, hepáticas e pancreáticas)  Pode causar deformidades → autoestima dos pacientes e envolvimento psicológico devido ao estigma social  Doença benigna → raramente evolui ao óbito LT no Brasil: CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA LT EM 2014
  • 4. CARACTERÍSTICAS EPIDEMIOLÓGICAS DA LT EM 2014 Evolução clínica desses pacientes  65,8% altas por cura  1,7% abandono do tratamento  18 óbitos por LT  80 óbitos por outras causas Medicamento de primeira escolha para tratamento  antimoniato de meglumina – 87,4%  1,1% anfotericina B  1,8% isetionato de pentamidina  4,0% outros medicamentos Fonte: Sinan/SVS/MS
  • 5. CASOS DE LEISHMANIOSE TEGUMENTAR - 1980 A 2014 Fonte: Sinan/SVS/MS.
  • 6. CASOS DE LT POR UF 2014 E MÉDIA 2011-2013 Fonte: Sinan/SVS/MS.
  • 7. MÉDIA DE CASOS DE LT POR MUNICÍPIO (MÉDIA 2010-2012 E 2013) Média casos 2010-2012 Casos 2013 1 ponto = 1 caso Fonte: Sinan/SVS/MS
  • 8. Estudo descritivo de óbitos de LT - Resultados Figura 1 - Letalidade total por leishmaniose tegumentar e por outras causas de pacientes com leishmaniose tegumentar registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação, Brasil, 2007 a 2014. Fonte: Sinan/SVS
  • 9. Estudo descritivo de óbitos de LT - Introdução • Média anual de 124 óbitos (2007 a 2014 - Sinan/SVS): outras causas e por LT • Poucos estudos na literatura: relatos de casos  Lima et al. (2007): paciente de 58 anos hipertensa e diabética com uma lesão cutânea única de 10 cm de diâmetro → parada cardiorrespiratória → hipótese: efeito cardiotóxico do antimoniato de meglumina ;  Costa et al. (2003): paciente de 22 anos, portador da forma cutânea da LT → parada cardiorrespiratória 24 horas após a aplicação da 11ª dose de stibogluconato de sódio bp 88.  Oliveira et al. (2005): leishmaniose cutaneomucosa de um paciente de 45 anos → parada cardiorrespiratória → alteração cardiológica.  Outros autores: decorrência de complicações de formas graves de LT mucosa (broncopneumonia, sepse, insuficiência respiratória crônica e miíase secundária) Óbitos de pacientes com LT no Brasl
  • 10. MEDICAMENTO CONTRA-INDICAÇÕES ANTIMONIATO DE MEGLUMINA Relativa: Uso concomitante de medicamentos que prolongam o intervalo QTc; disfunção renal, cardíaca e hepática Absoluta: Gestação e hipersensibilidade aos componentes da droga ISETIONATO DE PENTAMIDINA Gestação; aleitamento; crianças menores de 1 ano; diabetes mellitus; intolerância à glicose; insuficiência renal ou hepática; doenças cardíacas ou hipersensibilidade aos componentes do medicamento. ANFO B DESOXICOLATO Insuficiência renal; hipersensibilidade à anfotericina B ou outro componente da formulação. ANFO B LIPOSSOMAL Hipersensibilidade à anfotericina B ou aos componentes da formulação. *Uso durante a gestação se os possíveis benefícios se sobrepuserem aos potenciais riscos envolvidos. A amamentação deverá ser interrompida durante o tratamento. Contraindicações dos medicamentos disponíveis para LT
  • 11. Pacientes com: • idade >50 anos: Maior risco de toxicidade cardíaca com uso de antimoniato de meglumina e de insuficiência renal com desoxicolato de anfotericina B; • antecedentes de doença cardíaca: Maior risco de toxicidade com o uso de antimoniato de meglumina; • antecedentes de doença renal: Maior risco de toxicidade com o uso de desoxicolato de anfotericina B e antimoniato de meglumina; • antecedentes de doença hepática: Maior risco de toxicidade com o uso de antimoniato de meglumina; • antecedentes de doença pancreática: Maior risco de toxicidade com o uso de antimoniato de meglumina e isotionato de pentamidina; • diabetes mellitus: Maior risco de toxicidade com o uso de isotionato de pentamidina; • pessoas vivendo com HIV/aids: Maior risco de toxicidade pancreática com o uso de antimoniato de meglumina; • uso concomitante de medicamentos com toxicidade semelhante à das drogas leishmanicidas. Por exemplo: medicamentos que prolongam o intervalo QTc em associação com antimoniato de meglumina. Alguns pacientes apresentam maior risco de ter os efeitos adversos desses medicamentos
  • 13. Leishmaniose mucosa Epiderme Derme Leishmania - L. braziliensis  induz resposta maior e mais rápida/>destruição/<parasita - L. amazonensis  induz resposta menor e mais lenta/< destruição/>parasita IDRM negativo Leishmaniose visceral L..cutânea difusa Negativo Positivo IDRM positivo Leishmaniose cutânea
  • 14.
  • 15. Leishmaniose Forma Cutânea Forma mucosa ou mucocutânea Forma cutânea atípica Forma cutânea difusa Forma cutânea disseminada Leishmaniose cutânea Leishmaniose mucosa Leishmaniose visceral Forma Clássica PKDL PKDL-like
  • 16. 16
  • 17. INFECÇÃO INAPARENTE:  Não há sinal de lesão atual ou pregressa de LT  Encontrados em inquéritos e investigações realizados em residentes de áreas com transmissão de LT  O reconhecimento da infecção baseia-se em resultados positivos de IDRM Não constitui indicação de tratamento
  • 18.
  • 19. L. braziliensis L. guyanensis L. lainsoni L. lindenbergi L. peruviana L. colombiensis L. infantum L. mexicana L. pifanoi L. venezuelensis L. garnhami L. amazonensis L. panamensis L. shawi L. naïffi L. braziliensis L. panamensis L. amazonensis L. Venezuelensis L mexicana L pifanoi L. Infantum L. braziliensis L. panamensis L guyanensis CUTÁNEA CUTÁNEA DISEMINADA CUTÁNEA DIFUSA MUCOSA o MUCOCUTÁNEA CUTÁNEA ATÍPICA Espécies de Leishmania e manifestações clínicas
  • 20. Formas Clínicas LEISHMANIOSE TEGUMENTAR Infecção Inaparente Mucosa CUTÂNEA •Localizada •Disseminada Cutânea Difusa Nódulos linfáticos DEPENDEM DE FATORES COMO A ESPÉCIE DE LEISHMANIA E A RESPOSTA IMUNE DO HOSPEDEIRO
  • 22.  Representa o acometimento primário da pele  A lesão e geralmente do tipo úlcera  Pode ser única ou múltipla (até 20 lesões)
  • 23. Lesão cutânea inicial : Ocorre no local da picada do inseto ? LEISHMANIOSE TEGUMENTAR Tempo da infecção ao início da lesão: 18 dias a 4 meses (Marzochi, Pessoa e Barreto) – SEMPRE??
  • 26.
  • 28.  Relativamente rara (2% dos casos)  Múltiplas lesões papulares e de aparência acneiforme  Vários segmentos corporais, com frequência FACE e TRONCO  INÍCIO: uma ou varias lesões LOCALIZADAS CLÁSSICAS (ÚLCERAS)
  • 29.
  • 30.
  • 34.  Úlcera evolui com cicatrização, espontânea ou medicamentosa.  Reativação geralmente na borda da lesão.  Centro mantém cicatrizado  Resposta à terapêutica pode ser pobre ou ausente  Geralmente a IDRM apresenta-se positiva
  • 36. Recidiva cútis Já esteve melhor, está “voltando”
  • 37.  Forma clínica RARA e grave  Pacientes com anergia e deficiência específica na resposta imune celular  Início insidioso, lesão única e má resposta ao tratamento  Formação de placas e nodulações não ulceradas em grandes extensões  Muitos parasitas (sempre)  IDRM negativa
  • 38. LCD
  • 39.
  • 40. LEISHMANIOSE CUTÂNEA  Outras Lesões:  Placas  Nódulos  Pápulas  Vegetantes
  • 41. LEISHMANIOSE CUTÂNEA Úlcera, indolor, com bordas elevadas, mais de 1 mês de evolução, em paciente que reside ou visitou área endêmica
  • 42.  Diferencial  Úlcera bacteriana – piodermite/ectima  Úlceras comuns – insuficiência vascular  Venosa  arterial  Paracoccidioidomicose  Cromomicose  Criptococose  Esporotricose  Câncer de pele  Basocelular  Espinocelular  Outros Ca  Outras lesões – diferencial:  MH  Sífilis 2ªria  Tuberculose e micobacterioses
  • 45. Úlcera por micobatéria Diagnóstico diferencial da leishmaniose cutânea Pbmicose
  • 46. Diagnóstico diferencial da leishmaniose cutânea
  • 47. Desafios no diagnóstico e tratamento da LT
  • 48. Diagnóstico de LT disponíveis no SUS • parasitológico (raspado, aspirado de lesão, biópsia): 43 – 85% sensibilidade • histopatologia (biópsia): 34- 44% • Cultura (34-89%), PCR (80-96%) (Centros de referência); • Intradermorreação de Montenegro (Não disponível atualmente) (77-98%)
  • 49. • Arsenal limitado de drogas • Poucas evidências científicas por meio de ensaios clínicos multicêntricos que possam servir como base para a tomada de decisão com uma menor margem de erros (Políticas Públicas informadas por evidência). • Eficácia, toxicidade, duração do tratamento e via de aplicação. • eficácia variável de acordo com a espécie do parasito ou cepa do parasito da mesma espécie. • Toxicidade (óbitos, necessidade de monitoramento cardíaco, hepático, pancreático e renal) • Duração do tratamento: 30 dias de afastamento de suas atividades laborais, tratamento irregular, abandonos, fuga do tratamento (etilismo) • aplicação parenteral (necessidade de deslocamento do paciente da zona rural – afastamento de suas atividades laborais e prejuízo de seus rendimentos -> evita tratar imediatamente – esperança de cura espontânea ou com remédios caseiros -> lesões extensas ou formas mucosas tardias); • Necessidade de internação (anfotericina B). Barreiras e desafios no acesso ao tratamento da LT
  • 50. • Inexistência de tratamentos eficazes para formas graves como a difusa e infectados pelo HIV. Estratégias • Incorporação de novos medicamentos baseados em evidências científicas: Importância da segurança e da via de aplicação e aceitabilidade dos pacientes, não só a eficácia • Miltefosina: uso oral, menor toxicidade • Antimoniato intralesional: menor toxicidade ,doses semanais ou a cada dez dias. • Investimento em pesquisa: realização de ensaios clínicos no País -> tratamentos atuais e outros (termoterapia, crioterapia, produtos tópicos) • Capacitação e sensibilização dos profissionais de saúde, especialmente os médicos Barreiras e desafios no acesso ao tratamento da LT
  • 51.
  • 52. Opções para tratamento de LCL – Leishmania braziliensis e outras espécies, exceto L. guyanensis
  • 53. Opções para tratamento de leishmaniose cutânea localizada – Leishmania guyanensis
  • 54.  Inibição de enzimas glicolíticas  Inibição da oxidação de ácidos graxos  ??? Os antimoniais pentavalentes são medicamentos consideradas LEISHMANICIDAS, pois interferem na bioenergética das formas amastigotas de Leishmania
  • 55.  *Os antimoniais pentavalentes são usados para tratamento das leishmanioses há 6 décadas, mas seus mecanismos de ação celular e moleculas são parcialmente conhecidos. Não está claro se a forma ativa é a o Sb(V) ou Sb(III). 3 possíveis mecanismos:  Modelo de Pró-droga  Modelo de atividade antileishmania intrínseca  Modelo de ativação da imunidade do hospedeiro** *Haldar , Sen & Roy . Mol Biol Int., 2011. **Yardley et al. J Infect Dis., 2006
  • 56. • 1909 - Ingressou no Instituto Osvaldo Cruz • 1911 – Descreveu nova espécie Leishmania (v) braziliensis • 1912 – Utilizou o tártaro emético (antimonial SbIII ) no tratamento da LTA • 1914 - Faleceu de sepse aos 29 anos de idade Histórico
  • 57. • No Brasil, o antimoniato de meglumina (AM)10-20 mg Sb5+/kg/dia 20 dias, IM ou IV, escolha para LC • Cada ampola 5ml contém 1,5g de AM = 405 mg Sb5+ • Dose máxima diária 3 ampolas • Poucas revisões sistemáticas sobre eficácia • Estudos não comparáveis, desfechos e métodos não padronizados, variações regionais e espécies Leishmania • Índice de cura 76,5% • OPAS 2013: evidência alta / recomendação forte*
  • 58.  Efeitos adversos mais frequentes: • musculoesqueléticos, gastrointestinais e cefaléia • alargamento intervalo QTc no ECG • elevação enzimas hepáticas e pancreáticas  Efeitos adversos raros • elevação uréia e creatinina • herpes zoster • morte súbita*  Monitoramento da toxicidade semanal • Hemograma, bioquímica, eletrólitos e ECG
  • 59.  Analisou 65 estudos LC  Cerca de 2900 pacientes  E 8 espécies de Leishmania  Variedade de esquemas terapêuticos impediu analisar dose, formulação, tempo de tratamento e via de administração  Demonstrou que antimoniais são seguros e descontinuidade tratamento relativamente incomum!* (*viés de publicação)
  • 60.  O INI tem uma experiência bem sucedida de 3 décadas com esquemas alternativos de baixa dose de AM  Eficaz e seguro especialmente em pacientes idosos com contra-indicação ao tratamento sistêmico
  • 61.  Um estudo retrospectivo analisou uma série de 151 casos de LC tratados entre 1967 e 1982  Não foi observada diferença significativa entre o tempo médio de cura entre os esquemas de baixa e alta dose de AM  Não houve recorrência ou comprometimento mucoso entre os 51 pacientes avaliados num período de 5 a 14 anos após o tratamento
  • 62.  Foram tratados 44 pacientes portadores de LC com idade superior a 60 anos com esquema de 5mg Sb5+/kg/dia IM por 10 dias intercalados com 10 dias de repouso, totalizando 30 dias de tratamento  Ocorreram apenas 3 falhas terapêuticas
  • 63.  Contínua busca de medicamentos mais eficazes e menos tóxicos  Cicatrização da lesão e prevenção de lesões mucosas futuras  Critérios de cura: • Clínico • Histopatológico • Parasitológico
  • 64.  Febre, cefaléia, dor abdominal  Reações de hipersensibilidade  Eritema  Urticária
  • 65.  Osteomuscular: mialgias e artralgias  Hematológica: anemia, leucopenia e trombocitopenia
  • 66.  Cardíaca  Dose dependente  Duração do tratamento  Similar à toxicidade dos trivalentes  ECG  QTc prolongado  Achatamento ou inversão da onda T  Arritmias ventriculares
  • 67.  Renal: perda da capacidade de concentração urinária e insuficiência renal  Pancreática: elevação de amilase  Hepática: elevação de transaminases Sbv - toxicidade
  • 68.  Adquirida in vivo e in vitro sob pressão farmacológica  A resistência induzida in vitro é estável  Existem diferenças na sensibilidade de diferentes clones de um mesmo paciente
  • 69.  A suscetibilidade in vitro nem sempre se correlaciona com a resposta clínica  A resistência induzida in vitro é similar à induzida in vivo com esquemas incompletos  Existe resistência natural
  • 70. TRATAMENTO LEISHMANIOSE TEGUMENTAR Máximo de 2 séries – 2ª. = 30 dias Acompanhar 3 meses (Sempre?) TODOS, exceto... Disseminada 30 dias
  • 72.
  • 73.  PENTAMIDINA INDICADA EM...  LC – locais de Leishmania guyanensis (Amazonas)  LCD – 1ª escolha  LC – 2ª. linha – não resposta a 2 séries Sb5+  LM – mesma condição (experiência escassa) TRATAMENTO LEISHMANIOSE TEGUMENTAR Operacional – indicação social
  • 74.  Diamidina aromática  Dois sais -isotionato - mesilato
  • 75.  União preferencial ao DNA do cinetoplasto - competição com as poliaminas pelos locais de ligação aos ácidos nucléicos  Interferência na síntese do DNA - inibição da timidilato- sintetase  Aplicável pela via IM ou EV  Não existe aumento da concentração sérica com doses sucessivas  Excreção renal  Concentra-se no rim
  • 76.  Depende da via de administração e da velocidade da infusão  Reações imediatas 75%(I.V.) versus 9% (I.M.)  Imediata • Hipotensão 9,6 % • Náusea e/ou vômitos 2,4 % • Síncope 0,02%
  • 77. Local (IM)  Dor 18,3%  Abscessos e/ou necrose 6,7%
  • 78.  Sistêmica  Azotemia 23,0%  Leucopenia 14,5%  Aumento de TGO e TGP 11,0%  Hipoglicemia 8,4%  Hiperglicemia 5,0% Pentamidina - toxicidade
  • 79.  Raros  Trombocitopenia  Intolerância à glicose - diabetes  Pancreatite  Eritema  Alopecia  Hipocalcemia  Febre
  • 80.  Antibiótico poliênico  Mecanismo de ação - união aos esteróis neutros da membrana  A mais potente das drogas utilizadas  “Não” depende da resposta imune  Administração I.V.  Meia vida inicial rápida e terminal lenta
  • 81.  Será 1ª escolha:  GRÁVIDAS  COINFECÇÃO HIV/ LEISHMANIA TRATAMENTO LEISHMANIOSE TEGUMENTAR Também (1)pacientes que não responderam a esquemas anteriores; (2)pacientes com LM e baixa resposta
  • 82.  Excreção na bile e na urina  Os níveis séricos não se alteram na insuficiência renal ou hepática  Metabolismo desconhecido
  • 83.  Relacionados com a infusão  Febre e calafrios  Flebite  Contraturas musculares  Cefaleia  Arritmias ventriculares e morte súbita
  • 84.  Fatores envolvidos na toxicidade associada à infusão  Diluição  Velocidade  Pré-medicação
  • 85.  Relacionados com a dose acumulada  Azotemia  Hipocalemia e hipomagnesemia  Anemia
  • 86.  ANFOTERICINA B LIPOSSOMAL  Mesmas Indicações  Substitui desoxicolato de anfoB:  disfunção renal grave,  rim único,  idade >50*  ausência de resposta a todos os esquemas anteriores  ...
  • 87.  Evidências para o papel da resposta imune na LM:  Predomínio do infiltrado inflamatório, com poucos parasitas  Presença expressiva de IFN-g and TNF-a
  • 88.  PENTOXIFILINA  Conhecido inibidor de TNF-α, muito presente no processo inflamatório da leishmaniose  Estudos iniciados nos anos 2000 mostraram potencial como adjuvante no tratamento das leishmanioses
  • 89. Sb5 + Pentoxifilina = cura todos (11), menor tempo (75d) Sb5 = cura em 58,4% (105d) Estudo dos efeitos do tratamento com antimônio associado à pentoxifilina na modulação da resposta imunológica in situ de pacientes com leishmaniose mucosa Luiza Cenizio Barbieri Tese Doutorado 2012 - UFMG ...O tratamento com Ptx como adjuvante ao Sb5+ pode resultar em uma modulação da resposta imunológica mais eficiente, o que pode explicar a cura mais rápida observada nesse tratamento, beneficiando a população infectada.
  • 90.  Racional do Uso da Pentoxifilina, em associação ao Sbv:  Melhora na resposta ao tratamento com antimoniato  Redução da inflamação – redução do tempo para a cura  Redução da indicação do 2ª ciclo de tratamento Leishmaniose Mucosa Tratamento Antimoniato + Pentoxifilina
  • 91. Leishmaniose Mucosa - TRATAMENTO Nota Informativa Nº5/2016
  • 93.
  • 94.  ESQUEMA DE 1ª LINHA:  Antimoniato de N-Metilglucamina (Glucantime) – 20 mg/Kd/dia +  Pentoxifilina 400 mg – 3 cps ao dia *Máximo de 3 ampolas de Glucantime Pentoxifillina todo o tempo Para maiores de 12 anos *Observar outras exclusões
  • 95.  ESQUEMA DE 1ª LINHA:  Antimoniato de N-Metilglucamina (Glucantime) – 20 mg/Kd/dia +  Pentoxifilina 400 mg – 3 cps ao dia • Advertências • Seguimento com exames complementares • Acompanhamento clinico PERMANECEM OS MESMOS
  • 96.  Pelo menos 3 meses  A cada retorno avaliar melhora das lesões QUANDO INDICAR RETRATAMENTO •Durante os 3 meses •Após os 3 meses •Durante tratamento Marcia Hueb - 08/11/2016 Capacitação Manual LT 2016 96
  • 97.  LCL ou recidiva cutis: Lesões únicas com até 900mm² de área, Qualquer localização, exceto cabeça e regiões periarticulares, Sem imunossupressão.  Apenas por profissionais treinados LCL antes da realização do tratamento intralesional com antimoniato de meglumina (Schubach, 2016). LCL durante a realização do tratamento intralesional com antimoniato de meglumina (Schubach, 2016). LCL ao fim do tratamento intralesional com antimoniato de meglumina (Schubach, 2016). Uso intralesional de antimoniato de meglumina no tratamento local da leishmaniose cutânea localizada
  • 98. Opções para tratamento de leishmaniose cutânea disseminada Nível de atenção: Preferencialmente em Centros de Referência. Na impossibilidade, poderá ser realizado um primeiro tratamento com antimoniato de meglumina. Em caso de não resposta terapêutica, o paciente deverá ser encaminhado ao Centro de Referência para reavaliação e nova indicação terapêutica. Observação: Não é indicado o tratamento local para essa forma clínica.
  • 99. Nota 1: Não há tratamento efetivo bem definido para essa forma clínica, no entanto, experiências clínicas tem demonstrado melhor resposta terapêutica com o uso de isetionato de pentamidina. Na impossibilidade do uso, utilizar o mesmo protocolo recomendados para o tratamento da leishmaniose cutânea disseminada. Nível de atenção: Obrigatoriamente em Centros de Referência Observação: Não é indicado o tratamento local para essa forma clínica. Opções para tratamento de leishmaniose cutânea difusa
  • 100. Opções para tratamento de leishmaniose mucosa Nível de atenção: Preferencialmente nos Centros de Referência Observação: Não é indicado o tratamento local para essa forma clínica.
  • 102. Indicações terapêuticas em situações especiais
  • 103. Gestantes: 1) Avaliar a possibilidade de adiar o início do tratamento para após o parto. 2) Em caso de tratamento imediato, o medicamento de escolha é a anfotericina B lipossomal, de acordo com a forma clínica e as indicações de uso. Idade acima de 50 anos; insuficiência renal, cardíaca ou hepática; transplantados renal, cardíaco ou hepático: 1) Para tratamento sistêmico, o medicamento de escolha é a anfotericina B lipossomal na dose preconizada para cada forma clínica. 2) Tratamento intralesional com antimoniato de meglumina para os casos que preencham os critérios de tratamento local. INDICAÇÕES DE TRATAMENTO EM SITUAÇÕES ESPECIAIS
  • 104. Opções para tratamento de leishmaniose tegumentar coinfectados pelo HIV Nota 1: Para o uso do antimoniato de meglumina avaliar risco de toxicidade pancreática.
  • 105. Cicatrização Total Eritema Infiltração Crosta Úlcera Descamação Epitelização Processo de cicatrização x critérios de cura  cura recente: epitelização (raramente >120 dias)  cura tardia: cicatrização total (até um ano após epitelização)  retratamento: caso não haja melhora contínua para cicatrização total ou retrocesso da evolução ou novas lesões pele / mucosa
  • 106. Recomendações da OPAS diferentes da experiência do INI  lesão única  diâmetro da lesão até 3 cm  contraindicado localização periarticular e cabeça  via intradérmica  volume máximo por infiltração - 5 mL  tratamento 1 a 5 infiltrações a cada 7 a 15 dias
  • 107. Experiência em Timóteo (2011-2015) - orientada pelo INI  6 pacientes tratados com sucesso por via IL  restrição ou má resposta ao tratamento sistêmico  lesões múltiplas  localização periarticular ou na cabeça  tamanho > 3 cm  volume infiltrado > 5 mL  cura sem toxicidade clínica, laboratorial ou ECG
  • 108. Procedimento Pré- trata- mento dia 1 dia 15 dia 30 dia 60 dia 90 dia 180 dia 270 dia 360 Documentação fotográfica X X X X X X X X X História clínica (basal) X X Exame dermatológico X X X X X X X X X Exame ORL X X Tratamento X X X Eventos adversos clínicos X X X X Hemograma X X Bioquímica X X ECG X X Cronograma de Execução
  • 109. Desfechos de Efetividade: Resposta terapêutica inicial – epitelização total até dia 120 Resposta terapêutica tardia – progressão para cicatrização:  desaparecimento de crostas, descamação, infiltração e eritema até 1 ano após a epitelização  ausência de regressão a qualquer estágio anterior  ausência de lesão mucosa no dia 360 Desfechos de segurança:  Monitorização clínica, laboratorial e ECG  Classificação da gravidade adaptada da “DAIDS 1992“  Efeitos adversos = relação causal “Provável” ou “Possível”
  • 110. úlcera epitelização com crosta infiltração/eritem a cicatriz descamação
  • 111. Técnica de aplicação do AM no tratamento IL: 1) lidocaína 4% creme tópica 30 minutos antes 2) antissepsia 3) anestesia local com lidocaína 1% injetável 4) agulha relativamente comprida e calibrosa (ex. 30 x 0,8 mm) 5) seringa com conexão de rosca 6) inserir agulha 0,5-1cm do bordo da lesão e aprofundar TCSubc 7) aspirar antes para evitar injeção intravascular 8) infiltrar a base da lesão até que fique intumescida e elevada (geralmente 5-20mL) 9) recomendado usar luvas, óculos, máscara e avental (Adaptado de Duque et al. 2016. Revista da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical)
  • 112. Técnica de aplicação do AM no tratamento IL lidocaína 1% antimoniato de meglumina
  • 114.  31 pacientes incluídos (dezembro 2015 a julho 2016)  12 mulheres e 19 homens  idade variou de 10 a 86 anos (mediana 39 anos)  tempo de evolução 15 dias a um ano (mediana 3 meses)  linfangite em 10% dos pacientes  número de lesões por paciente: • 1 lesão - 71% • 2 lesões - 10% • 3 lesões - 13% • 5 lesões - 6% Resultados
  • 115.  localização das 50 lesões: • membros inferiores - 54% • membros superiores - 24% • tórax - 12% • cabeça e pescoço - 10%  29 (93%) pacientes não se enquadravam nas recomendações para tratamento IL (OPAS 2013) • lesão periarticular - 13 pacientes • área da lesão > 900mm2 - 5 pacientes • duas ou mais lesões - 9 pacientes • localização na cabeça - 3 pacientes • >5mL por infiltração - 25 pacientes Resultados
  • 116.  Intradermorreação de Montenegro • Não realizado - 3% • Não reator - 6,5% • Positivo (5 a 18mm; mediana 10mm) - 90,5%  Exame direto positivo em 100%  Volume infiltrado por aplicação (3 e 33 mL; mediana 10mL)  Maior intensidade de dor relatada por paciente • ausente - 22,5% • leve - 42% • moderada - 29% • intensa - 6,5% Resultados
  • 117.  Efeitos adversos clínicos, laboratoriais e eletrocardiográficos leves a moderados em 48% • Clínicos: dor local, edema, eritema, prurido, vesículas e cefaléia • Laboratoriais: aumento de TGO/TGP e neutropenia • Eletrocardiográficos: BIRD, HBAE, alargameno QTc  Resposta terapêutica inicial (epitelização total) 31 pacientes • boa resposta a 3 infiltrações IL – 64,5% • boa resposta a mais 1 ou 2 aplicações IL – 19,5% • epitelização progressiva (>180 dias) a 3 infiltrações – 6,5% • má resposta – 9,5% Resultados
  • 118. Dia 30 Dia 180 Dia 90 Boa resposta Dia 1 Resultados
  • 119. Boa resposta Dia 15 Dia 1 Dia 30 Dia 60 Resultados Tratamento Intralesional
  • 120. Dia 1 Dia 15 Dia 30 Dia 60 Dia 90 Resultados Boa resposta Tratamento Intralesional
  • 121. Dia 1 Dia 15 Dia 30 Resultados Boa resposta
  • 122. Dia 1 Dia 30 Dia 120 Dia 120 Boa resposta inicial seguida por reativação e novas lesões
  • 123. Dia 240 Dia 240 Dia 240 Dia 240 Boa resposta após AM IM sistêmico com 5mg Sb5+/kg/dia – 3 séries 10 d Tratamento Intralesional
  • 124. Pré- tratamento Dia 30 Dia 140 Dia 140 Dia 140 Dia 140 Má resposta, linfangite, novas lesões, IDRM neg
  • 125. Boa resposta AM sistêmico 15mg Sb5+/kg/dia 30d Dia 210 Reativação Dia 180 Dia 230 Melhora 15mg Sb5+/kg/dia seriado Má resposta, linfangite, novas lesões, IDRM neg
  • 126. Má resposta a 3 IL - em uso sistêmico 5 mg Sb5+/kg/dia séries 10d Dia 15 Dia 30 Dia 90 Dia 130 após 1ª série Dia 1
  • 127. Reativação com boa resposta a 4ª infiltração AM IL Dia 60 Dia 30 Dia 15 Dia 1
  • 128. Dia 200 Dia 120 Dia 90 4ª IL Dia 270 Reativação com boa resposta a 4ª infiltração AM IL
  • 129. Dia 1 Dia 30 Dia 15 Reativação com boa resposta a 4ª infiltração AM IL
  • 130. Dia 215 Dia 90 4ª IL Dia 60 Dia 190 Reativação com boa resposta a 4ª infiltração AM IL
  • 131. Dia 300 Dia 150 5ª IL Dia 120 4ª IL Dia 90 Dia 60 Dia 30 Dia 15 Dia 1 Reativação com boa resposta a 5ª infiltração AM IL Tratamento Intralesional
  • 132. Dia 1 Dia 30 Dia 75 - 4ª IL Dia 90 Dia 255 Dia 240 Dia 150 - 5ª IL Dia 120 Reativação com boa resposta a 5ª infiltração AM IL
  • 133. Dia 30 Dia 15 Dia 60 Dia 90 Dia 1 Dia 180 Dia 250-5ªIL Dia 230-4ª IL Dia 270 Reativação com boa resposta a 5ª infiltração AM IL
  • 134. Dia 1 Dia 15 Reativação com boa resposta a 5ª infiltração AM IL Tratamento Intralesional
  • 135. Reativação com boa resposta a 5ª infiltração AM IL Dia 60 4ª IL Dia 120 5ª IL Tratamento Intralesional
  • 136. Dia 150 Dia 150 Dia 150 Dia 150 Reativação com boa resposta a 5ª infiltração AM IL Tratamento Intralesional
  • 137. Dia 1 Dia 60 Dia 120 Boa resposta com evolução lenta Dia 270
  • 138. Dia 30 Dia 240 Dia 60 Dia 15 Dia 1 Boa resposta com evolução lenta Tratamento Intralesional
  • 140. Cicatrização Total Eritema Infiltração Crosta Úlcera Descamação Epitelização Introdução Processo de cicatrização x critérios de cura  cura recente: epitelização (raramente >120 dias)  cura tardia: cicatrização total (até um ano após epitelização)  retratamento: caso não melhora contínua para cicatriz total ou retrocesso da evolução ou novas lesões pele / mucosa