SlideShare uma empresa Scribd logo
A Escultura
Grega
Período Clássico ( 2ª metade séc. V a. C.):
A idealização da figura humana atinge o seu
apogeu. Perfeito equilíbrio entre expressão,
proporção e movimento. Idealismo,
espiritualidade e delicadeza. As obras
ganharam maior realismo e dinamismo,
procurando reflectir a perfeição das formas e a
beleza do corpo humano.
Policleto
Diadoumenos
Cópia romana do original de c. 450 a. C.
De Policleto de Argos não se conhece
nenhuma obra original. É autor de um cânone
(sistema de relações matemáticas
estabelecidas entre as partes do corpo): «É
necessário que a cabeça seja 1/7 da altura
total da figura, o pé 3 vezes o comprimento da
palma da mão, enquanto que a perna, desde o
pé ao joelho, deverá medir 6 palmos, e a
mesma medida entre o joelho e o abdómen.»
Dorífero
Cópia romana do original de Policleto
Meados séc. V a. C.
O tórax e a anca balançam-se desencontradamente
acentuando um contraste rítmico que realça a
musculatura. A posição dos pés sugere um movimento
indefinido entre a marcha e a pose, rigorosamente
calculado, um equilíbrio instável, um peso balanceado que
se tornou uma marca deste escultor: o ritmo
deambulatório.
Perfil grego: o nariz prolongando a linha da
testa.
Fídias (490 a. C. – 430 a. C.) foi o mais genial escultor do período clássico.
Olímpia
Atelier de Fídias
Todas as suas estátuas desapareceram. Conhecem-se as descrições literárias de
Pausânias, autor romano do séc. II , além de cópias dos seus trabalhos mais célebres.
Cópia romana da Atena
Parteno, estátua
criselefantina, feita por
Fídias para o Partenon.
Salvador Dali
Estátua de Zeus em Olimpia
1954
Fídias foi escolhido por Péricles para dirigir os trabalhos escultóricos do Partenon.
Clássico por excelência. Primor técnico, harmonia grandiosa e serenidade «olímpica» nos
conjuntos. Amplas roupagens drapejadas com naturalidade, sinuosidade, transparência,
nudez sugerida e adivinhada.
Frontão ocidental
(437-432 B.C.)
Disputa de Atena e Poseidon pelo domínio da Ática. A vitória de Atena torno-a protectora da cidade de Atenas.
Frontão oriental
Nascimento de Atena, da cabeça de Zeus, diante das divindades olímpicas
Museu Britânico
Londres
As 92 métopas do friso exterior representam
a) A este: a luta dos deuses contra os gigantes.
b) A Oeste, as lutas lendárias entre os atenienses e as amazonas
Quando o Partenon foi consagrado ao culto cristão e dedicado à Virgem Maria, as métopas
foram severamente danificadas, estas particularmente.
c) As métopas do lado sul mostravam a centauromaquia, a luta entre os lápitas, povo lendário da Tessália,
e os centauros, quando estes, ofendidos por haverem sido excluídos de uma boda, tentaram o rapto das
mulheres lápitas.
As 32 métopas estão dispersas por
museus de Paris, Londres e Atenas.
e) A Norte, representavam-se cenas da guerra contra os troianos.
O friso interior das paredes da cela, contra a
tradição e o cânone, é à maneira jónica, isto
é, contínuo. O tema é a procissão das
Grandes Panateneias, a festa dos atenienses
em honra de Atena, de quatro em quatro
anos.
Cavaleiros do friso Norte
Museu Britânico
Friso das Panateneias
Sul
Museu Britânico
Londres
Friso das Panateneias
Sul
Museu Britânico
Londres
Friso das Panateneias
Este
Louvre; Paris
Poseidon, Apolo e Artemis
Museu da Acrópole; Atenas
Friso das Panateneias; Este
Hermes, Dionísio, Deméter e ?
Museu Britânico; Londres
Friso das Panateneias; Este
Vitória Desapertando a Sandália (1,07 m)
Museu da Acrópole
Proveniente do Templo de Atena Niké; Acrópole
c. 410 – 407 a. C.
Século IV a. C. : «À beleza impessoal do séc. V,
segue-se a graciosa delicadeza, típica do IV.»
Três grandes nomes: Praxíteles, Escopas e
Lisipo.
Praxíteles (390 – 330 a. C.) criou um novo
cânone celebrizado pela graciosidade, pose
lânguida em S, corpo como que abandonado,
cabeça suavemente reclinada, olhar sereno e
desviado. Naturalidade, espontaneidade,
proporção perfeita. Uma luz parece derramar-se
da cabeça, escorrendo pelo corpo.
Este Hermes e Dionísio (2,16 m) é o único
original do período clássico. Foi descrito por
Pausânias (séc. II), como estando no Templo de
Hera em Olímpia. Está hoje no Museu
Arqueológico de Olímpia.
Ambos filhos de Zeus, Hermes segurava um
cacho na mão.
O Apólo Sauróctono é uma cópia de um
original em bronze. Napoleão levou–o para
o Louvre em 1807.
Praxíteles foi o primeiro escultor a representar
um nu feminino integral. A sua Afrodite de
Cnido foi inúmeras vezes copiada e teve uma
influência enorme na história da arte
ocidental. Este exemplar é uma cópia romana,
posteriormente restaurada.
Há quem atribua a Praxíteles, o que não é pacífico,
pois há quem aponte Leócares, seu discípulo, a
autoria da Deméter de Cnido.
Deméter é a deusa da fertilidade, propiciava boas
colheitas agrícolas, nomeadamente cereais, culto
que provavelmente se filia no da deusa-mãe.
Surge aqui sentada no trono, serena, madura e
maternal com a cabeça coberta.
Demeter de Cnido
c. 350 a. C.
Museu Britânico
Proveniente de Cnido, na Anatólia (Turquia).
A cabeça foi esculpida em separado e
cravada no corpo
Leócares
Apolo de Belvedere
Cópia Romana
325 a. C.
Museu do Vaticano
Esta cópia foi descoberta no Renascimento e exposta no
Cortile del Belvedere, tendo causado grande impacto.
No séc. XVIII, Johann Joachim Winckelmann, fundador do
neoclacissismo, considerou-a o exemplo de beleza.
Escopas (420 – 350 a. C.) é o
grande artista do Mausoléu de
Halicarnasso.
Halicarnasso (Bodrum, Turquia): uma das 7 maravilhas da
Antiguidade, edificado por Mausolo como monumento
funerário para si e Artemísia, sua esposa e irmã. Foi
destruído por um terramoto e as peças usadas pelos
cruzados para uma fortaleza
Mausolo
c. 350 a. C.
Museu Britânico
Escopas (atrib.)
Combate dos gregos contra as amazonas
Friso do Mausoléu de Halicarnasso
335 – 330 a. C.
Museu Britânico
Cabeças inclinadas, corpos torcidos, olhos encovados. Rostos expressivos, atormentados,
agitação interior pathos.
Escopas
Hygeia, filha de Asclépio,
Deusa da saúde
Ménade,
bacante
seguidora de
Dionísio
c. 340 a. C.
Lisipo reage ao cânone de Praxíteles, que considera
displicente. Cria um novo cânone, vigoroso e
robusto, tomando atletas como modelos, com uma
cabeça mais pequena, corpo mais esbelto e alto,
buscando uma verosimilhança na representação.
«esculpir os homens tal como se vêem e não como
são»
Lisipo
Apoxyomenos
c. 320 a. C
Cópia Romana
Museu Pio-Clementino; Roma
Lisipo
Retrato de Alexandre, o Grande
Museu Britânico
http://www.ekt.gr/parthenonfrieze/index.jsp?lang=en
http://www.willamette.edu/cla/wviews/parthenon/images.htm#east-metopes
http://www.beazley.ox.ac.uk/CGPrograms/Context/Script/parth-north-mets.html
http://www.perseus.tufts.edu/cgi-
bin/ptext?doc=Perseus%3Atext%3A1999.04.0041;query=entry%3D%23497;layout=;lo
c=Parthenon%20NF.10

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Arquitetura grega
Arquitetura gregaArquitetura grega
Arquitetura grega
nadyne leite
 
Teste de avaliação
Teste de avaliaçãoTeste de avaliação
Teste de avaliaçãoJoão Couto
 
Os Templos Gregos
Os Templos GregosOs Templos Gregos
Os Templos GregosMariana1112
 
Cultura da Ágora - Escultura grega
Cultura da Ágora - Escultura gregaCultura da Ágora - Escultura grega
Cultura da Ágora - Escultura grega
Carlos Vieira
 
Arte paleocristã
Arte paleocristãArte paleocristã
Arte paleocristã
Sandro Bottene
 
Arte romana
Arte romanaArte romana
Arte romana
Sandro Bottene
 
Módulo 1 pintura e cerâmica grega regular
Módulo 1   pintura e cerâmica grega regularMódulo 1   pintura e cerâmica grega regular
Módulo 1 pintura e cerâmica grega regular
Carla Freitas
 
Arte Grega
Arte GregaArte Grega
Arte Grega
Andrea Dressler
 
Módulo 1 – a cultura da ágora
Módulo 1 – a cultura da ágoraMódulo 1 – a cultura da ágora
Módulo 1 – a cultura da ágora
TLopes
 
A arte e o urbanismo romano
A arte e o urbanismo romanoA arte e o urbanismo romano
A arte e o urbanismo romano
Maria Gomes
 
Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]
Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]
Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]
glauci coelho
 
A Cultura da Ágora
A Cultura da ÁgoraA Cultura da Ágora
A Cultura da Ágora
Hca Faro
 
Módulo 2 pintura romana
Módulo 2   pintura romanaMódulo 2   pintura romana
Módulo 2 pintura romana
Carla Freitas
 
Arte romana
Arte romanaArte romana
Arte romana
Cristiane Seibt
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
Joaninha Sena
 
Templo da deusa niké
Templo da deusa nikéTemplo da deusa niké
Templo da deusa nikéAna Barreiros
 
A batalha de salamina
A batalha de salaminaA batalha de salamina
A batalha de salaminaAna Barreiros
 
A Arte na Grécia Antiga
A Arte na Grécia AntigaA Arte na Grécia Antiga
A Arte na Grécia Antiga
Bruce Portes
 

Mais procurados (20)

Arquitetura grega
Arquitetura gregaArquitetura grega
Arquitetura grega
 
Teste de avaliação
Teste de avaliaçãoTeste de avaliação
Teste de avaliação
 
Os Templos Gregos
Os Templos GregosOs Templos Gregos
Os Templos Gregos
 
Cultura da Ágora - Escultura grega
Cultura da Ágora - Escultura gregaCultura da Ágora - Escultura grega
Cultura da Ágora - Escultura grega
 
Arte paleocristã
Arte paleocristãArte paleocristã
Arte paleocristã
 
Arte romana
Arte romanaArte romana
Arte romana
 
Módulo 1 pintura e cerâmica grega regular
Módulo 1   pintura e cerâmica grega regularMódulo 1   pintura e cerâmica grega regular
Módulo 1 pintura e cerâmica grega regular
 
Arte Grega
Arte GregaArte Grega
Arte Grega
 
Módulo 1 – a cultura da ágora
Módulo 1 – a cultura da ágoraMódulo 1 – a cultura da ágora
Módulo 1 – a cultura da ágora
 
A arte e o urbanismo romano
A arte e o urbanismo romanoA arte e o urbanismo romano
A arte e o urbanismo romano
 
Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]
Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]
Aula 9 arte e arquitetura grega [revisado em 040514]
 
ARTE GREGA
ARTE  GREGAARTE  GREGA
ARTE GREGA
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
A Cultura da Ágora
A Cultura da ÁgoraA Cultura da Ágora
A Cultura da Ágora
 
Módulo 2 pintura romana
Módulo 2   pintura romanaMódulo 2   pintura romana
Módulo 2 pintura romana
 
Arte romana
Arte romanaArte romana
Arte romana
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Templo da deusa niké
Templo da deusa nikéTemplo da deusa niké
Templo da deusa niké
 
A batalha de salamina
A batalha de salaminaA batalha de salamina
A batalha de salamina
 
A Arte na Grécia Antiga
A Arte na Grécia AntigaA Arte na Grécia Antiga
A Arte na Grécia Antiga
 

Semelhante a Grécia escultura 2

A6_HARTEIII_arte grega
A6_HARTEIII_arte gregaA6_HARTEIII_arte grega
A6_HARTEIII_arte gregaCamila
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
Aline Raposo
 
Grécia escultura 1
Grécia escultura 1Grécia escultura 1
Grécia escultura 1
António Silva
 
A arte na grécia
A arte na gréciaA arte na grécia
A arte na gréciachicovalmir
 
2c16 Arte Grega e Museu da Acrópole 2012
2c16 Arte Grega e Museu da Acrópole 20122c16 Arte Grega e Museu da Acrópole 2012
2c16 Arte Grega e Museu da Acrópole 2012
www.historiadasartes.com
 
Revisão de História da Arte (01)
Revisão de História da Arte (01)Revisão de História da Arte (01)
Revisão de História da Arte (01)
Carlos Benjoino Bidu
 
A arte na Grécia
A arte na GréciaA arte na Grécia
A arte na Grécia
Edenilson Morais
 
2c15 Arte Grega e Museu da Acrópole 2012
2c15 Arte Grega e Museu da Acrópole 20122c15 Arte Grega e Museu da Acrópole 2012
2c15 Arte Grega e Museu da Acrópole 2012
www.historiadasartes.com
 
6o. Ano - A arte na grécia
6o. Ano - A arte na grécia6o. Ano - A arte na grécia
6o. Ano - A arte na grécia
ArtesElisa
 
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmicaArte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Susana Simões
 
Arte Grega: princípio, a pintura em cerâmica
Arte Grega: princípio, a pintura em cerâmicaArte Grega: princípio, a pintura em cerâmica
Arte Grega: princípio, a pintura em cerâmicaProfessor Gilson Nunes
 
6o. ano texto -Arte na Grécia- 2-
6o. ano  texto -Arte na Grécia- 2-6o. ano  texto -Arte na Grécia- 2-
6o. ano texto -Arte na Grécia- 2-ArtesElisa
 
Arte Grega.ppt
Arte Grega.pptArte Grega.ppt
Arte Grega.ppt
Endelion
 
Artegrega
ArtegregaArtegrega
Artegrega
Delziene Jesus
 
Gréciapdf
GréciapdfGréciapdf
Gréciapdf
Diana Geraissati
 

Semelhante a Grécia escultura 2 (20)

A6 H Arte I
A6 H Arte IA6 H Arte I
A6 H Arte I
 
A6_HARTEIII_arte grega
A6_HARTEIII_arte gregaA6_HARTEIII_arte grega
A6_HARTEIII_arte grega
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Grécia escultura 1
Grécia escultura 1Grécia escultura 1
Grécia escultura 1
 
Arte grega 1 em 2015 - Claretiano
Arte grega 1 em 2015 - ClaretianoArte grega 1 em 2015 - Claretiano
Arte grega 1 em 2015 - Claretiano
 
A arte na grécia
A arte na gréciaA arte na grécia
A arte na grécia
 
Arte grega
Arte grega  Arte grega
Arte grega
 
2c16 Arte Grega e Museu da Acrópole 2012
2c16 Arte Grega e Museu da Acrópole 20122c16 Arte Grega e Museu da Acrópole 2012
2c16 Arte Grega e Museu da Acrópole 2012
 
Revisão de História da Arte (01)
Revisão de História da Arte (01)Revisão de História da Arte (01)
Revisão de História da Arte (01)
 
A arte na Grécia
A arte na GréciaA arte na Grécia
A arte na Grécia
 
2c15 Arte Grega e Museu da Acrópole 2012
2c15 Arte Grega e Museu da Acrópole 20122c15 Arte Grega e Museu da Acrópole 2012
2c15 Arte Grega e Museu da Acrópole 2012
 
6o. Ano - A arte na grécia
6o. Ano - A arte na grécia6o. Ano - A arte na grécia
6o. Ano - A arte na grécia
 
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmicaArte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
Arte grega: arquitetura, escultura e cerâmica
 
Arte Grega: princípio, a pintura em cerâmica
Arte Grega: princípio, a pintura em cerâmicaArte Grega: princípio, a pintura em cerâmica
Arte Grega: princípio, a pintura em cerâmica
 
Arte Grega
Arte GregaArte Grega
Arte Grega
 
6o. ano texto -Arte na Grécia- 2-
6o. ano  texto -Arte na Grécia- 2-6o. ano  texto -Arte na Grécia- 2-
6o. ano texto -Arte na Grécia- 2-
 
Arte Grega.ppt
Arte Grega.pptArte Grega.ppt
Arte Grega.ppt
 
Arte grega
Arte gregaArte grega
Arte grega
 
Artegrega
ArtegregaArtegrega
Artegrega
 
Gréciapdf
GréciapdfGréciapdf
Gréciapdf
 

Mais de António Silva

J arte românica
J arte românicaJ arte românica
J arte românica
António Silva
 
I arte islâmica em portugal
I arte islâmica em portugalI arte islâmica em portugal
I arte islâmica em portugal
António Silva
 
H visigodos e moçárabes
H visigodos e moçárabesH visigodos e moçárabes
H visigodos e moçárabes
António Silva
 
Grécia escultura 3
Grécia escultura 3Grécia escultura 3
Grécia escultura 3
António Silva
 
Grécia arquitectura
Grécia arquitecturaGrécia arquitectura
Grécia arquitectura
António Silva
 
G arte romana em portugal
G arte romana em portugalG arte romana em portugal
G arte romana em portugal
António Silva
 
F bronze final e ferro
F bronze final e ferroF bronze final e ferro
F bronze final e ferro
António Silva
 
E arte levantina
E arte levantinaE arte levantina
E arte levantina
António Silva
 
D megalitismo
D megalitismoD megalitismo
D megalitismo
António Silva
 
C arte paleolítico superior
C arte paleolítico superiorC arte paleolítico superior
C arte paleolítico superior
António Silva
 
A escultura romana
A escultura romanaA escultura romana
A escultura romana
António Silva
 
A arquitectura romana
A arquitectura romanaA arquitectura romana
A arquitectura romana
António Silva
 
B património
B patrimónioB património
B património
António Silva
 
A o que é arte
A o que é arteA o que é arte
A o que é arte
António Silva
 
Arte islâmica em portugal
Arte islâmica em portugalArte islâmica em portugal
Arte islâmica em portugalAntónio Silva
 
A pintura portuguesa no séc. xvi
A pintura portuguesa no séc. xviA pintura portuguesa no séc. xvi
A pintura portuguesa no séc. xviAntónio Silva
 
A estatuária pública e a escultura monumental
A estatuária pública e a escultura monumentalA estatuária pública e a escultura monumental
A estatuária pública e a escultura monumentalAntónio Silva
 
A escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reis
A escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reisA escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reis
A escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reisAntónio Silva
 

Mais de António Silva (20)

J arte românica
J arte românicaJ arte românica
J arte românica
 
I arte islâmica em portugal
I arte islâmica em portugalI arte islâmica em portugal
I arte islâmica em portugal
 
H visigodos e moçárabes
H visigodos e moçárabesH visigodos e moçárabes
H visigodos e moçárabes
 
Grécia escultura 3
Grécia escultura 3Grécia escultura 3
Grécia escultura 3
 
Grécia arquitectura
Grécia arquitecturaGrécia arquitectura
Grécia arquitectura
 
G arte romana em portugal
G arte romana em portugalG arte romana em portugal
G arte romana em portugal
 
F bronze final e ferro
F bronze final e ferroF bronze final e ferro
F bronze final e ferro
 
E arte levantina
E arte levantinaE arte levantina
E arte levantina
 
D megalitismo
D megalitismoD megalitismo
D megalitismo
 
C arte paleolítico superior
C arte paleolítico superiorC arte paleolítico superior
C arte paleolítico superior
 
A escultura romana
A escultura romanaA escultura romana
A escultura romana
 
A arquitectura romana
A arquitectura romanaA arquitectura romana
A arquitectura romana
 
B património
B patrimónioB património
B património
 
A o que é arte
A o que é arteA o que é arte
A o que é arte
 
100 filmes
100 filmes100 filmes
100 filmes
 
100 pinturas
100 pinturas100 pinturas
100 pinturas
 
Arte islâmica em portugal
Arte islâmica em portugalArte islâmica em portugal
Arte islâmica em portugal
 
A pintura portuguesa no séc. xvi
A pintura portuguesa no séc. xviA pintura portuguesa no séc. xvi
A pintura portuguesa no séc. xvi
 
A estatuária pública e a escultura monumental
A estatuária pública e a escultura monumentalA estatuária pública e a escultura monumental
A estatuária pública e a escultura monumental
 
A escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reis
A escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reisA escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reis
A escultura portuguesa de frei cipriano da cruz a soares dos reis
 

Último

Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
LucianaCristina58
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
CarinaSoto12
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
sthefanydesr
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
ReinaldoSouza57
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
juserpa07
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 

Último (20)

Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
- TEMPLATE DA PRATICA - Psicomotricidade.pptx
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
 
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdfEgito antigo resumo - aula de história.pdf
Egito antigo resumo - aula de história.pdf
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptxA nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
A nossa mini semana 2706 2906 Juliana.pptx
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 

Grécia escultura 2

  • 2. Período Clássico ( 2ª metade séc. V a. C.): A idealização da figura humana atinge o seu apogeu. Perfeito equilíbrio entre expressão, proporção e movimento. Idealismo, espiritualidade e delicadeza. As obras ganharam maior realismo e dinamismo, procurando reflectir a perfeição das formas e a beleza do corpo humano. Policleto Diadoumenos Cópia romana do original de c. 450 a. C.
  • 3. De Policleto de Argos não se conhece nenhuma obra original. É autor de um cânone (sistema de relações matemáticas estabelecidas entre as partes do corpo): «É necessário que a cabeça seja 1/7 da altura total da figura, o pé 3 vezes o comprimento da palma da mão, enquanto que a perna, desde o pé ao joelho, deverá medir 6 palmos, e a mesma medida entre o joelho e o abdómen.» Dorífero Cópia romana do original de Policleto Meados séc. V a. C.
  • 4. O tórax e a anca balançam-se desencontradamente acentuando um contraste rítmico que realça a musculatura. A posição dos pés sugere um movimento indefinido entre a marcha e a pose, rigorosamente calculado, um equilíbrio instável, um peso balanceado que se tornou uma marca deste escultor: o ritmo deambulatório.
  • 5. Perfil grego: o nariz prolongando a linha da testa.
  • 6. Fídias (490 a. C. – 430 a. C.) foi o mais genial escultor do período clássico. Olímpia Atelier de Fídias Todas as suas estátuas desapareceram. Conhecem-se as descrições literárias de Pausânias, autor romano do séc. II , além de cópias dos seus trabalhos mais célebres.
  • 7. Cópia romana da Atena Parteno, estátua criselefantina, feita por Fídias para o Partenon. Salvador Dali Estátua de Zeus em Olimpia 1954
  • 8. Fídias foi escolhido por Péricles para dirigir os trabalhos escultóricos do Partenon. Clássico por excelência. Primor técnico, harmonia grandiosa e serenidade «olímpica» nos conjuntos. Amplas roupagens drapejadas com naturalidade, sinuosidade, transparência, nudez sugerida e adivinhada.
  • 9. Frontão ocidental (437-432 B.C.) Disputa de Atena e Poseidon pelo domínio da Ática. A vitória de Atena torno-a protectora da cidade de Atenas.
  • 10. Frontão oriental Nascimento de Atena, da cabeça de Zeus, diante das divindades olímpicas Museu Britânico Londres
  • 11. As 92 métopas do friso exterior representam a) A este: a luta dos deuses contra os gigantes.
  • 12. b) A Oeste, as lutas lendárias entre os atenienses e as amazonas Quando o Partenon foi consagrado ao culto cristão e dedicado à Virgem Maria, as métopas foram severamente danificadas, estas particularmente.
  • 13. c) As métopas do lado sul mostravam a centauromaquia, a luta entre os lápitas, povo lendário da Tessália, e os centauros, quando estes, ofendidos por haverem sido excluídos de uma boda, tentaram o rapto das mulheres lápitas. As 32 métopas estão dispersas por museus de Paris, Londres e Atenas.
  • 14. e) A Norte, representavam-se cenas da guerra contra os troianos.
  • 15. O friso interior das paredes da cela, contra a tradição e o cânone, é à maneira jónica, isto é, contínuo. O tema é a procissão das Grandes Panateneias, a festa dos atenienses em honra de Atena, de quatro em quatro anos. Cavaleiros do friso Norte Museu Britânico
  • 16. Friso das Panateneias Sul Museu Britânico Londres
  • 17. Friso das Panateneias Sul Museu Britânico Londres
  • 19. Poseidon, Apolo e Artemis Museu da Acrópole; Atenas Friso das Panateneias; Este Hermes, Dionísio, Deméter e ? Museu Britânico; Londres Friso das Panateneias; Este
  • 20. Vitória Desapertando a Sandália (1,07 m) Museu da Acrópole Proveniente do Templo de Atena Niké; Acrópole c. 410 – 407 a. C.
  • 21. Século IV a. C. : «À beleza impessoal do séc. V, segue-se a graciosa delicadeza, típica do IV.» Três grandes nomes: Praxíteles, Escopas e Lisipo. Praxíteles (390 – 330 a. C.) criou um novo cânone celebrizado pela graciosidade, pose lânguida em S, corpo como que abandonado, cabeça suavemente reclinada, olhar sereno e desviado. Naturalidade, espontaneidade, proporção perfeita. Uma luz parece derramar-se da cabeça, escorrendo pelo corpo. Este Hermes e Dionísio (2,16 m) é o único original do período clássico. Foi descrito por Pausânias (séc. II), como estando no Templo de Hera em Olímpia. Está hoje no Museu Arqueológico de Olímpia. Ambos filhos de Zeus, Hermes segurava um cacho na mão.
  • 22. O Apólo Sauróctono é uma cópia de um original em bronze. Napoleão levou–o para o Louvre em 1807.
  • 23. Praxíteles foi o primeiro escultor a representar um nu feminino integral. A sua Afrodite de Cnido foi inúmeras vezes copiada e teve uma influência enorme na história da arte ocidental. Este exemplar é uma cópia romana, posteriormente restaurada.
  • 24. Há quem atribua a Praxíteles, o que não é pacífico, pois há quem aponte Leócares, seu discípulo, a autoria da Deméter de Cnido. Deméter é a deusa da fertilidade, propiciava boas colheitas agrícolas, nomeadamente cereais, culto que provavelmente se filia no da deusa-mãe. Surge aqui sentada no trono, serena, madura e maternal com a cabeça coberta. Demeter de Cnido c. 350 a. C. Museu Britânico Proveniente de Cnido, na Anatólia (Turquia). A cabeça foi esculpida em separado e cravada no corpo
  • 25. Leócares Apolo de Belvedere Cópia Romana 325 a. C. Museu do Vaticano Esta cópia foi descoberta no Renascimento e exposta no Cortile del Belvedere, tendo causado grande impacto. No séc. XVIII, Johann Joachim Winckelmann, fundador do neoclacissismo, considerou-a o exemplo de beleza.
  • 26. Escopas (420 – 350 a. C.) é o grande artista do Mausoléu de Halicarnasso. Halicarnasso (Bodrum, Turquia): uma das 7 maravilhas da Antiguidade, edificado por Mausolo como monumento funerário para si e Artemísia, sua esposa e irmã. Foi destruído por um terramoto e as peças usadas pelos cruzados para uma fortaleza Mausolo c. 350 a. C. Museu Britânico
  • 27. Escopas (atrib.) Combate dos gregos contra as amazonas Friso do Mausoléu de Halicarnasso 335 – 330 a. C. Museu Britânico
  • 28. Cabeças inclinadas, corpos torcidos, olhos encovados. Rostos expressivos, atormentados, agitação interior pathos. Escopas Hygeia, filha de Asclépio, Deusa da saúde Ménade, bacante seguidora de Dionísio c. 340 a. C.
  • 29. Lisipo reage ao cânone de Praxíteles, que considera displicente. Cria um novo cânone, vigoroso e robusto, tomando atletas como modelos, com uma cabeça mais pequena, corpo mais esbelto e alto, buscando uma verosimilhança na representação. «esculpir os homens tal como se vêem e não como são» Lisipo Apoxyomenos c. 320 a. C Cópia Romana Museu Pio-Clementino; Roma Lisipo Retrato de Alexandre, o Grande Museu Britânico