Esta apresentação contém fundamentos de neuroanatomia, neuroquímica e neurofisiologia utilizado em minhas aulas de Bases Biológicas do Comportamento I.
5. NEUROCIÊNCIAS
Prática interdisciplinar, resultado da
interação de diversas áreas
do saber ou disciplinas científicas
como, por exemplo: neurobiologia,
neurofisiologia, neuroquímica,
neurofarmacologia,
neuroanatomia e neuropsicologia.
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6. ●
ORIGEM DA CONSCIÊNCIA 130.000 a.C. – HomoNEUROCIÊNCIAS
sapiens neanderthalensis (sepultamento
deliberado dos mortos)
● 30.000/35.000 a.C. – surgimento do Homo sapiens sapiens
● 7.000 a 20.000 a.C. - crânios trepanados (ritual?curas?)
● 1.700 a.C. - Egito – papiro Edwin Smith descrição clínica de 48 casos clínicos,
aparece o termo encéfalo, meninges, liqüor e medula
● Pitágoras (580-510 a.C.) - encéfalo mente – coração alma e sensações
● Hipócrates (460-370 a.C.) - epilepsia distúrbio do encéfalo – sede da
inteligência e sensações (tese cefalocentrista)
● Platão (427-347 a.C.) – problema corpo e alma - encéfalo (1) sede do
processo mental (2) a alma tríplice: coração (alma afetiva), o cérebro (alma
intelectual), e o ventre (concupiscência - apetite sexual);
● Aristóteles (384-322 a.C.) - (1) coração - centro das sensações, das paixões e
da inteligência (tese cardiocentrista), (2) encéfalo (função refrigerar o corpo e a
alma)
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7. •
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ORIGEM DA CONSCIÊNCIA Cláudio Galeno, (129-200 a.C.) – médico de gladiadores - encéfalo formado de duas
NEUROCIÊNCIAS
partes: uma anterior, o (1) cerebrum (sensações e repositório da memória) (2)
cerebellum (controle dos músculos) (2) nervos eram condutos - levavam os líquidos
vitais ou humores. 4 líquidos essenciais (sangue, fleuma, bile amarela e bile negra) que,
quando em equilíbrio e harmonia (eucrasia) asseguravam a saúde do indivíduo,
enquanto a doença era devida ao seu desequilíbrio e desarmonia (discrasia). Tese dos
4 humores: indivíduo otimista, falante, irresponsável (tipo sanguíneo); calmo, sereno,
lento, impassível (tipo fleumático); explosivo, ambicioso (tipo colérico); introspectivo,
pessimista (tipo melancólico).
Período Medieval – corpo era despresível e a alma mais importante
Leonardo da Vinci (1452-1519) e Andreas Vesalius (1514-1564) – anatomia através
de desenhos e a obra De humani corporis fabrica libri septem
René Descartes (1596-1650) - “je pense, donc je suis” definiu a alma como substância
consciente ou pensamento. alma era diferente do corpo por possuir uma natureza
indivisível enquanto o corpo era sempre divisível reestabeleceu a ontologia dualista de
que alma e corpo eram constituídos por diferentes substâncias. Definiu a localização da
alma na glândula pineal.
Sigmund Freud (1895) - estudos funcionais do inconsciente. Entende que os
processos físicos não poderiam ocorrer na ausência dos processos fisiológicos,
mas que os físicos precediam ao fisiológico.
Thorndike, Watson e Skinner (....) associacionismo, funcionalismo, behaviorismo
comportamentalismo - estudos do comportamento
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8. •
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ORIGEM DA CONSCIÊNCIA Gestalt (...) a relação funcional entre neurônios decorre da ativação conjunta de
NEUROCIÊNCIAS
uma estrutura difusa de células no córtex, constituindo um sistema fechado, capaz
de manter-se integrado por um breve tempo.
Franz Joseph Gall (1758-1828) Pai da Frenologia. Localização cerebral das
funções cerebrais. Estudou a relação entre afasia e cérebro tornando-se assim um
importante precursor da neuropsicologia. acreditava que o cérebro era na verdade
um conjunto de órgãos separados, cada um dos quais controlava uma “faculdade”
(aptidão) inata separada.
Pierre Paul Broca (1824-1880) Suas idéias são baseadas em avaliações clínicas
e estudos anatômicos no estudo de dois pacientes e suas posteriores autópsias.
Mostrou a relação entre lobo frontal esquerdo e a linguagem. Suas conclusões,são
consideradas, atualmente o marco inicial da neuropsicologia (afasia motora).
Carl Wernicke (1848-1905) descrevia a relação causal entre a
lesão no primeiro giro temporal esquerdo e uma das formas
clínicas da afasia, a afasia sensorial (afasia sensorial) e postulou
sobre a afasia de condução.
John M. Harlow (1848-1849) Relata o caso de Phineas Gage,
um paciente com alterações comportamentais decorrentes de
lesão frontal.
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9. •
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ORIGEM DA CONSCIÊNCIA Vygotsky (1896-1934) procurou uma alternativa às posições
NEUROCIÊNCIAS
Lev S.
localizacionistas e
globalistas Vygotsky considerou as funções corticais superiores em três princípios centrais: a)
relacionamentos interfuncionais, plásticos e modificáveis; b) sistemas funcionais dinâmicos
como resultantes da integração de funções elementares; e, c) a reflexão da realidade sobre a
mente humana.
Alexander Romanovich Luria (1902-1977) concebia uma ciência que mantinha, ao mesmo
tempo, consonância com a fisiologia e a neurologia, sem depender integralmente destas
(Cole,1992) e, mais importante, sem nunca perder de vista a perspectiva humanista na
compreensão e entendimento das condições clínicas estudadas (Luria, 1992). Outra grande
contribuição de Luria refere-se às inovações metodológicas propostas no exame clínico:
técnicas aparentemente simples, mas orientadas pela sua visão das funções corticais
superiores, ou seja, Luria propõe um modelo teórico que dirige o trabalho neuropsicológico.
“desde uma perspectiva da localização sistemática das funções, consideramos os processos
corticais superiores como sistemas funcionais complexos dinamicamente localizados”.
Camillo Golgi (1843/4-1926) e do histologista espanhol Santiago Ramón y Cajal (18521934) descreveram a estrutura das células nervosas.
Wilder Penfiled (1940) usando métodos de estimulação elétrica estudou e mapeou as
funções motoras, sensoriais e da linguagem no córtex humano de pacientes submetidos à
neurocirurgia.
Charles Scott Sherrington (1857-1952) propôs os termos “sinapse”, definido como o local
de contato entre dois neurônios, e “transmissão sináptica”, definida como a passagem de
informações por meio da sinapse.
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10. FUNDAMENTOS DA TEORIA DE
VYGOSTSKY
► O cérebro é a base biológica das
funções psicológicas;
► As funções psicológicas fundam-se
nas relações sociais,
necessariamente histórico-culturais;
► As funções psicológicas superiores
são mediadas simbolicamente.
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11. Segundo Leontiev,
“[...] a criança não nasce com órgãos
preparados para cumprir funções que
representam o produto do desenvolvimento
histórico do homem; estes órgãos desenvolvemse durante a vida da criança, derivam da sua
apropriação da experiência histórica. Os órgãos
destas funções são os sistemas funcionais
cerebrais, [...] formados com o processo efetivo
de apropriação.”
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12. O erro de Descartes .
A. R. Damásio
"...a separação abissal entre o corpo e a mente,
entre a substância corporal, infinitamente
divisível, com volume, com dimensões e com
um funcionamento mecânico, de um lado, e a
substância mental, indivisível, sem volume, sem
dimensões e intangível, de outro; a sugestão de
que o raciocínio, o juízo moral e o sofrimento
adveniente da dor física ou agitação emocional
poderiam existir independentemente do corpo.
Especificamente: a separação das operações
mais refinadas da mente, para um lado, e da
estrutura ou funcionamento do organismo
biológico para o outro."
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15. CÉREBRO OU CÉREBROS ?
1. ARQUIPÁLIO OU CÉREBRO PRIMITIVO - constituído pelas
estruturas do tronco cerebral - bulbo, cerebelo, ponte e
mesencéfalo, pelo mais antigo núcleo da base - o globo pálido e
pelos bulbos olfatórios. Corresponde ao cérebro dos répteis ,
também chamado complexo-R, pelo neurocientista Paul MacLean
2. PALEOPÁLIO OU CÉREBRO INTERMEDIÁRIO - (dos velhos
mamíferos), formado pelas estruturas do Lobo Límbico.
Corresponde ao cérebro dos mamíferos inferiores.
3. NEOPÁLIO - também chamado cérebro superior ou racional (dos
novos mamíferos), compreendendo a maior parte dos hemisférios
cerebrais ( formado por um tipo de córtex mais recente,
denominado neocórtex) e alguns grupos neuronais subcorticais. É
o cérebro dos mamíferos superiores, aí incluídos os primatas e,
consequentemente, o homem. Essas três camadas cerebrais
foram aparecendo, uma após a outra, durante o desenvolvimento
do embrião e do feto (ontogenia), recapitulando, cronologicamente,
a evolução (filogenia) das espécies, do lagarto até o Homo
sapiens.
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16. HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
ESQUERDO
DIREITO
• Pensamento Lógico
• Processamento Linear
• da Informação
• Analítico e Simbólico
• Abstrato
• Temporal
• Racional
• Verbal
• Intuitivo
• Holístico
• Sintético
• Não-Temporal
• Não-Racional
• Não-Verbal
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19. FUNÇÕES DO SISTEMA
NERVOSO
PROCESSAR E INTEGRAR AS
INFORMAÇÕES PROVENIENTES DO
MEIO EXTERNO
INICIAR UMA RESPOSTA APROPRIADA
SEDE DA CONSCIÊNCIA
SEDE DA MEMÓRIA
SEDE DAS EMOÇÕES
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19
27. VE
SÍCUL E
AS NCE ÁL
F ICAS
P
RIM
ÁRIAS
VE
SÍCUL E
AS NCE ÁL
F ICAS
SE
CUNDÁRIAS
•DIE
NCÉ AL
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•P OSE
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DUL E INH
A SP
AL
•M L NCÉ AL
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•M DUL E INH
E
A SP
AL
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27
28. CÉREBRO VERTEBRADO ANCESTRAL- PEIXE
Tálamo
Cerebelo
Mesencéf
alo
Cérebro
Bulbo
olfatório
Medula
Bulbo
Hipófise
Rombencéfa
lo
Hipotálam
o
Mesencéfalo
Prosencéfal
o
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28
57. TELENCÉFALO
• DOIS HEMISFÉRIOS
• SEPARADOS INCOMPLETAMENTE
PELA FISSURA LONGITUDINAL
• ASSOALHO É FORMADO PELO
CORPO CALOSO.
SULCOS
• GIROS E CIRCUNVOLUÇÕES
Corpo caloso
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59. LOBOS CEREBRAIS
LOBO FRONTAL: processamentos complexos
(cognição, planejamento e iniciação dos
movimentos voluntários)
LOBO PARIETAL: área de projeção e
processamento somestésico
LOBO TEMPORAL: área de projeção e
processamento auditivo.
LOBO OCCIPITAL: área de projeção e
processamento visual
INSULA: fica oculto sob os lobos frontais e
temporal
Cada hemisfério é dividido em 5 lobos
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63. SUBSTANCIAS CINZENTA
Córtex cerebral
Núcleos da base
Córtex Cerebral
SUBSTANCIA BRANCA
massa medular interna
Substância branca
NUCLEOS DA BASE
Intimamente associado ao córtex motor e o tálamo
Controle da motricidade somática voluntária
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87. DECUSSAÇÃO DO TRATO
CORTICOSPINHAL
As fibras dos núcleos motores decussam imediatamente no final do tronco
encefálico, como existe um numero muito grande de fibras que decussam
de ambos os lados formam-se as pirâmides (decussação piramidal).
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90. CÉLULAS DO SN
Pai da moderna
NE
UROCIÊ
NCIA
Camilo Golgi
(1843-1926)
Santiago Ramón y Cajal (18521934)
Juntos postularam a existência dos
NEURÔNIOS
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91. PRINCIPAIS GRUPOS CELULARES
– NEURÔNIOS
– NEURÓGLIA
–
–
–
OLIGODENDRÓCITO
ASTRÓCITOS
MICRÓGLIA
– CÉLULAS
EPENDIMÁRIAS
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98. POSTULADOS DA DOUTRINA
NEURONAL
• O neurônio é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso;
• Os neurônios são células individuais, que não se comunicam com continuidade
protoplasmática com outros neurônios, nem anatomicamente, nem geneticamente;
• O neurônio tem três componentes: dendritos, soma (corpo celular) e axônio. O
axônio pode ter várias arborizações, que fazem contato íntimo com os dendritos e o
soma de outros neurônios;
• A condução do estímulo ocorre do dendritos ao soma ao axônio, até as suas
arborizações finais.
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99. TIPOS DE NEURÔNIOS
• NEURÔNIOS SENSITIVOS OU
AFERENTES
• NEURÔNIOS DE ASSOCIAÇÃO
OU INTERNEURÔNIOS
• NEURÔNIOS MOTORES OU
EFERENTES
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116. NEURÓGLIA
• ASTRÓCITOS – Nutrição,
Sustentação
• MICRÓGLIA – Defesa
• OLIGODENDRÓGLIA – Produz a
bainha de mielina no SNC
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120. TIPOS DE SINAPSES
Sinapse Elétrica
As sinapses elétricas ocorrem em locais especializados chamados
junções. Elas formam canais que permitem que os ions passem
diretamente do citoplasma de uma célula para o citoplasma da
outra. A transmissão nas sinapses elétricas é muito rápida;
assim, um potencial de ação no neurônio pré-sináptico, pode
produzir quase que instantaneamente um potencial de ação no
neurônio pós-sináptico.
Sinapse Química
Nesse tipo de sinapse, o sinal de entrada é transmitido quando
um neurônio libera um neurotransmissor na fenda sináptica, o
qual é detectado pelo segundo neurônio através da ativação de
receptores situados do lado oposto ao sítio de liberação.
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121. TIPOS DE SINAPSE
• AXODENDRÍTICAS são, na maioria,
excitatórias. Podem se dar com o tronco do
dendrito ou com espinhos dendríticos.
• AXO-SOMÁTICAS, na maioria inibitórias. A
AXO-SOMÁTICAS
proximidade da região de disparo reforça a ação
delas.
• AXO-AXÔNICAS modulam a liberação de
mediador.
• Raras são as sinapses DENDRO-DENDRÍTICAS e SOMATO-SOMÁTICAS.
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121
122. SINAPSE – “ABRAÇAR” (Elétricas e
Químicas) SINAPSES QUÍMICAS
A extremidade terminal do axônio expande-se e forma o botão do axônio,
que está em contato com um dendrito ou corpo celular de um outro
neurônio. O axônio e a próxima célula não se fundem, pois existe um
espaço estreito, a fenda sináptica. O botão sináptico contém um grande
número de pequenas vesículas sinápticas. A transmissão de um impulso
do botão pré-sináptico para o neurônio póssináptico ocorre com a
liberação, a partir do interior das vesículas sinápticas, de uma substância
química transmissora (neurotransmissores). As moléculas de
neurotransmissor ligam-se a moléculas proteicas específicas (do receptor,
na membrana pós-sináptica). Quando o impulso nervoso ou PA atinge o
botão sináptico do terminal axônico, ele ativa canais de Ca++ voltagemdependentes na membrana dos terminais, permitindo a entrada de Ca++
no terminal. O aumento da concentração de Ca++ dentro do terminal
inicia a exocitose das vesículas contendo neurotransmissor, que ligam-se
a receptores específicos após cruzar a fenda sináptica.
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122
139. ARCO REFLEXO
ESTÍMULO
Substância branca
Substância cinzenta
corpo celular
localizado no gânglio
DORSAL
neurônio sensitivo
Receptor
Corpúsculo de
Paccini
interneurô nio
VENTRAL
neurônio motor
MEDULA
Músculo efetor
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139
140. RE NE
GE RAÇÃO
DUP ICAÇÃO DAS CÉ UL DE
L
L AS
SCH ANN
W
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140
156. SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES
Giro do Cingulo
Tálamo anterior
Tálamo
Area olfatória
Fornix
Corpo
Mamilar do
Hipotálamo
Hippocampus
Hypothalamus
Uncus
Amigdala
Giro para-hipocampal
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159. COMPONENTES CORTICAIS
-
Giro do cíngulo (mesocórtex)
Giro para-hipocampal (paleocórtex)
Hipocampo(arquicórtex)
Área Pré-Frontal (neocórtex)
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160. COMPONENTES
SUBCORTICAIS
Amigdala (um dos núcleos basais)
Área septal
Núcleos mamilares do hipotálamo
Núcleos anteriores do tálamo
Núcleos habenulares
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161. CIRCUITO DE PAPEZ
Primeiro modelo sobre o
Primeiro modelo sobre o
circuito neural das
circuito neural das
EMOÇÕES
EMOÇÕES
Regiões corticais e
Regiões corticais e
subcorticais
subcorticais
Riqueza Emocional
Neocórtex
Giro do Cíngulo
Tálamo Anterior
Aferências
sensoriais
Hipotálamo
Experiência Emocional
HIPOCAMPO
Expressão visceral da emoção
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162. AMPLIAÇÃO DO CIRCUITO DE
PAPEZ
Experiência objetiva
Experiência
subjetiva
Consolidação
da memória (emocional)
Botão de disparo
das experiências
emocionais
Expressão visceral das emoções
SNA e sistema endócrino
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163. CIRCUITO DE RECOMPENSA CEREBRAL
Prazer = Recompensa
Motiva a repetição do ato que causa o prazer
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165. DIENCEFÁLO
TÁLAMO
Núcleos funcionalmente distintos
Principal relê de retransmissão cerebral
- Sensorial
- Motora
- Sistema Limbico
HIPOTÁLAMO
Muitos núcleos funcionalmente distintos
Coordenação das funções autonômicas
e neuroendócrinas
Expressões das emoções
EPITÁLAMO
Integra funções olfativas
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165
168. −
−
−
−
−
HIPOTÁLAMO
controla a temperatura corporal;
regula o apetite;
regula o balanço hídrico;
regula o sono;
e está envolvido na emoção e no comportamento
sexual.
Aceita-se que o hipotálamo desempenha, ainda, um papel
nas emoções. Especificamente, as partes laterais
parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto
que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao
desprazer e à tendência ao riso (gargalhada)
incontrolável.
De um modo geral, contudo, a participação do
hipotálamo é menor na gênese (“criação”) do que na
expressão (manifestações sintomáticas) dos estados
emocionais.
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169. TÁLAMO
• Ele contém células nervosas que levam a
informação de quatro sentidos (visão, audição,
paladar e tato) para o córtex cerebral;
Obs.: Somente o sentido de olfato envia sinais
diretamente para o córtex, sem passar pelo
tálamo.
• Sensações de dor, temperatura e pressão também
são enviadas através do tálamo;
• Participa, juntamente com o tronco encefálico, do
sistema reticular, que é encarregado de “filtrar”
mensagens que se dirigem às partes conscientes
do cérebro;
• Integração Motora
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170. HIPOCAMPO
• Qualquer estímulo sensorial causa a estimulação de pelo
menos alguma área do hipocampo;
• O hipocampo é uma porta de entrada para o sistema
límbico, pois dele, sai fibras (pelo fórnix) para o
hipotálamo, tálamo e outras estruturas do sistema límbico;
• Cada parte do hipocampo se relaciona com partes
diferentes do sistema límbico para produzir respostas
comportamentais diferentes.
Lesão do hipocampo traz a amnésia anterógrada, a qual faz
com que o indivíduo não consiga memorizar informações
baseadas em simbolismos verbais, ou seja, não se é possível
gravar os nomes das pessoas que conhece, porém a
memória passada permanece armazenada.
O hipocampo é importante no processo de transição da
memória a curto prazo para memória a longo prazo: faz com
que a mente repita várias vezes aquela informação a fim de
que seja consolidada a memória para aquela informação.
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171. TELENCÉFALO: NÚCLEOS DA BASE
DIENCÉFALO: TÁLAMO E HIPOTÁLAMO
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171
212. TRONCO CEREBRAL
O Tronco cerebral ou tronco
encefálico é a porção do sistema
nervoso central situada entre a
medula espinhal e o cérebro, sendo
quase na sua totalidade intracraniano
(apenas uma porção do bulbo é
exocraniana). Ocupa a fossa craniana
posterior. É no tronco encefálico que
se encontra fixo o cerebelo.
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213. TRONCO CEREBRAL
Cerebelo: dele não emerge nenhum nervo; recebe
várias aferências sensoriais e cerebrais mas está,
exclusivamente, a serviço da motricidade
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214. BULBO RAQUIDIANO
Relaciona-se também com funções vitais
como a respiração, os batimentos do
coração e a pressão arterial, e com alguns
tipos de reflexos como mastigação,
movimentos peristálticos, fala, piscar de
olhos, secreção lacrimal e vômito (mais
específico da área postrema). Por isso uma
pancada nessa área ou a sua compressão
por parte do cerebelo, que se encontra
posteriormente, pode causar morte
instantânea, paralisando os movimentos
respiratórios e cardíacos.
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214
215. PONTE
• Possui diversos núcleos de
importantes nervos cranianos, como o
trigêmeo, motor ocular externo, facial
e auditivo;
• Serve como condutor para importantes
vias ascendentes e descendentes;
• Conecta o córtex cerebral ao cerebelo.
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223. SN – SIMPATICO E PARASSIMPÁTICO
O SN autônomo compõe-se de três partes:
• Dois ramos nervosos situados ao lado da coluna
vertebral, formados por pequenas dilatações
denominadas gânglios, num total de 23 pares.
• Um conjunto de nervos que liga os gânglios
nervosos aos diversos órgãos de nutrição, como o
estômago, o coração e os pulmões.
• Um conjunto de nervos comunicantes que ligam os
gânglios aos nervos raquidianos, fazendo com que
os sistema autônomo não seja totalmente
independente do sistema nervoso cefalorraquidiano.
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223
226. TRONCO ENCEFÁLICO
•Haste em que o cérebro e o
cerebelo se apóiam
•Núcleos motores e sensoriais
dos nervos cranianos
•Formação reticular: complexa
rede de neurônios que em parte
servem
de
estações
de
retransmissão do cérebro para o
cerebelo e medula e vice-versa.
•Sítio de controle de funções
vitais (respiração, estado de
consciência e ciclo sono-vigilia,
controle cárdio-vascular, etc).
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226
227. SN
P RIF RICO
E É
NE
RVOS
CRANIANOS (12)
RAQUIDIANOS (31)
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227
239. MORFOLOGIA DOS NERVOS
As fibras nervosas variam no calibre e possuem
bainha de mielina ou não
Nervos: cordões esbranquiçados
constituídos de fibras nervosas
reforçados por tecido conjuntivo.
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239
240. A MEDULA situa-se dentro do canal vertebral. Assim como o encéfalo, está
envolta por membranas. Os nervos espinhais emergem aos pares de cada forame
vertebral.
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240
241. A MEDULA é dividida em 4 regiões topográficas. O seu
comprimento total é menor do que canal vertebral, mas os nervos
espinhais guardam correlação topográfica com os respectivas
vértebras.
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241
242. Dermátomo: território cutâneo de inervação sensorial da pele por uma única raiz dorsal
O dermátomo é
identificado pelo nome da
raiz que o inerva.
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243. Campo radicular motor:
território de inervação muscular
de uma única raiz ventral. A
inervação de um músculo pode
ser unirradicular (intercostais) ou
pluriradicular (a maioria).
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243
251. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO
CRÂNIO - RX
Tomografia computadorizada (TC) é a técnica
mais utilizada em neuroimagem e vem sendo
empregada há mais de três décadas. Através da
TC é possível obter uma reconstrução visual
bidimensional em um plano horizontal da
estrutura cerebral pela mensuração da
densidade do tecido, como decorrência do
movimento circular da fonte de raios X. Além da
baixa resolução da imagem a avaliação de um
transtorno neuropsicológico fica condicionada à
existência da lesão no tecido encefálico,
dificultando a verificação empírica de modelos
complexos de funcionamento cerebral.
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251
258. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
É uma técnica de imagem formada a partir do movimento dos núcleos
de alguns tipos de moléculas, provocado pela mudança do campo
magnético. Quando uma onda de freqüência de rádio passa pelo
cérebro, os núcleos emitem ondas de rádio próprias, que permitem a
um scanner detectar a radiação em diferentes moléculas de hidrogênio.
As imagens geradas podem ser visualizadas em três planos:
horizontal, coronal e sagital e, com o emprego de alguns programas,
pode ser gerada uma imagem tridimensional. As principais vantagens
em relação à TC são: o grau superior de resolução anatômica, além de
evitar a radiação ionizante e o uso de material de contraste em
pacientes com histórico de alergia. Assim como a TC, este tipo de
ressonância possibilita a análise de estruturas especificamente
envolvidas em lesões cerebrais.
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258
259. MAGNETIC RESONANCE IMAGING (MRI)
A. Magnetic resonance image (MRI) showing T8 metastasis from renal cell carcinoma.
B. MRI showing AIDS-related lymphoma of the central nervous system.
C. MRI showing osteosarcoma of the distal femoral metaphysis in an 11 year old boy.
Prof. Ronny MFonte:Moraes 259
de www.mja.com.au
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260. TOMOGRAFIA EMISSÃO DE PÓSITRONS - PET
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Fonte: http://cires.htmlplanet.com
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261. TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS
- PET
Uma das técnicas mais acuradas, mas também de custo muito
elevado, é a tomografia por emissão de pósitron (PET),
desenvolvida dentro do pressuposto de que um aumento na
atividade neuronal em determinada área será seguido por
aumento
das mudanças fisiológicas regionais no cérebro, como o
fluxo sangüíneo, o metabolismo de glicose e o consumo
de oxigênio. Neste tipo de exame, uma substância
radioativa é injetada, liberando posteriormente um
pósitron que, na colisão com um elétron, vai emitir raios
gama em direções opostas, que serão detectados e,
posteriormente, computados em relação à intensidade e
origem.
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263. TOMOGRAFIA EMISSÃO DE FÓTONS ÚNICO - SPECT
Assim como na PET, no SPECT é calculada a
concentração de radio-nuclídeos introduzidos no
corpo do paciente. Como na tomografia
computadorizada, isto é feito girando o detector
de fótons em torno do paciente, para detectar a
posição e a concentração do radio-nuclídeos.
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264. ÙTEIS NA ANÁLISE DAS FUNÇÕES
COGNITIVAS
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265. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR
EMISSÃO DE FÓTON ÚNICO - SPECT
O SPECT que utiliza isótopos radioativos, com uma meiavida mais longa, possibilita um custo menor (McConnell,
1998). Embora não ofereça uma resolução espacial tão
satisfatória, neste exame os metabólitos permanecem
ativos por mais tempo, permitindo assim que a imagem
refletindo o fluxo sangüíneo cerebral regional na hora da
injeção possa ser obtida posteriormente. Outra limitação
refere-se à natureza das informações disponibilizadas no
SPECT, pois as imagens são de ordem qualitativa e, em
alguns casos, semi-quantitativa.
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266. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL FRM
Nos anos 60, os cientistas trabalhando com substancias radioativas descobriram um novo uso
para elas. Uma espécie de dispositivo de obtenção de imagens, chamado gama camara, foi
inventado, de modo a detectar a radiação emitida por átomos radioativos que se desintegravam.
Por exemplo, se o médico que saber se a glândula tireóide está trabalhando adequadamente, ele
injeta no sangue do paciente uma substância ligada a iodo radioativo. O iodo é facilmente
capturado e usado pela glândula tireóide, pois os seus hormonios tem este elemento em sua
composição. A gama camara detecta toda vez que o átomo de iodo radioativo emite um raio de
energia (radiação gama), e amostra no mapa bidimensional da tireóide do paciente. Após um
certo tempo, essa imagem se enche com pontinhos, e sua densidade é maior nas regiões onde o
metabolismo da tireóide é mais alto (ou seja, onde as células estão trabalhando mais ativamente).
Dessa maneira, nós conseguimos fazer um mapa funcional. A pessoa que tem uma glândula que
funcione inadequadamente (a mais ou a menos) mostrará um mapa diferente, permitindo
diagnosticar a causa da doença.
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267. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL
- fRMI
A ressonância magnética funcional (fMRI),
assim como outras técnicas funcionais de imageamento,
está baseada na mensuração das mudanças do fluxo
sangüíneo cerebral regional associadas às alterações nos
níveis de atividade neural. O tecido cerebral ativado
apresenta um aumento de oxi-hemoglobina e diminuição
de deoxi-hemoglobina, uma substância paramagnética
cuja “redução de sua concentração produz um aumento
na intensidade de sinal em comparação ao local não
ativado” (Buchpiguel, 1996, p. 50). Dentre as vantagens
da fMRI, é possível destacar a elevada resolução
temporal (Démonet, 1998), a não utilização de radiação,
sua característica não-invasiva (uma vez que o sangue
funciona como um agente de contraste endógeno) e a
possibilidade de oferecer imagens que podem ser
utilizadas conjuntamente a MRI estrutural, possibilitando
uma precisa localização da atividade.
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271. Eletroencefalograma
Descoberto por Hans Berger (1929) o EEG consiste no registro da
atividade elétrica do cérebro a partir da fixação de eletrodos na
superfície do couro cabeludo. As anormalidades registradas podem
ser agrupadas em dois conjuntos: 1) distorção, alteração e ausência
de ondas normais e anormais; e, 2) e presença de ritmos anormais
com ou sem alteração da atividade elétrica normal (Selby, 2000).
Os resultados decorrentes da EEG são de utilidade clínica limitada e
reduzido valor para a teorização em neuropsicologia cognitiva.
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