SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 288
NE
UROCIÊ
NCIAS

CURSO DE PSICOLOGIA /CPA N
Pr of. Me. Ronny Machado de Mor aes

Prof. Ronny M de Moraes 1

1
F
UNDAM NT DE
E OS
NE
UROCIÊ
NCIAS
Sistema Nervoso
Professor Ronny M de Moraes
Prof.

Ronny M de Moraes 2
Professor Ronny M de Moraes
Prof.

Ronny M de Moraes 3

3
EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO

Prof. Ronny M de Moraes 4

4
NEUROCIÊNCIAS
Prática interdisciplinar, resultado da
interação de diversas áreas
do saber ou disciplinas científicas
como, por exemplo: neurobiologia,
neurofisiologia, neuroquímica,
neurofarmacologia,
neuroanatomia e neuropsicologia.

Prof. Ronny M de Moraes 5

5
●

ORIGEM DA CONSCIÊNCIA 130.000 a.C. – HomoNEUROCIÊNCIAS
sapiens neanderthalensis (sepultamento
deliberado dos mortos)

● 30.000/35.000 a.C. – surgimento do Homo sapiens sapiens
● 7.000 a 20.000 a.C. - crânios trepanados (ritual?curas?)
● 1.700 a.C. - Egito – papiro Edwin Smith descrição clínica de 48 casos clínicos,
aparece o termo encéfalo, meninges, liqüor e medula
● Pitágoras (580-510 a.C.) - encéfalo mente – coração alma e sensações
● Hipócrates (460-370 a.C.) - epilepsia distúrbio do encéfalo – sede da
inteligência e sensações (tese cefalocentrista)
● Platão (427-347 a.C.) – problema corpo e alma - encéfalo (1) sede do
processo mental (2) a alma tríplice: coração (alma afetiva), o cérebro (alma
intelectual), e o ventre (concupiscência - apetite sexual);
● Aristóteles (384-322 a.C.) - (1) coração - centro das sensações, das paixões e
da inteligência (tese cardiocentrista), (2) encéfalo (função refrigerar o corpo e a
alma)
Prof. Ronny M de Moraes

6
•

•
•
•

•
•

ORIGEM DA CONSCIÊNCIA Cláudio Galeno, (129-200 a.C.) – médico de gladiadores - encéfalo formado de duas
NEUROCIÊNCIAS

partes: uma anterior, o (1) cerebrum (sensações e repositório da memória) (2)
cerebellum (controle dos músculos) (2) nervos eram condutos - levavam os líquidos
vitais ou humores. 4 líquidos essenciais (sangue, fleuma, bile amarela e bile negra) que,
quando em equilíbrio e harmonia (eucrasia) asseguravam a saúde do indivíduo,
enquanto a doença era devida ao seu desequilíbrio e desarmonia (discrasia). Tese dos
4 humores: indivíduo otimista, falante, irresponsável (tipo sanguíneo); calmo, sereno,
lento, impassível (tipo fleumático); explosivo, ambicioso (tipo colérico); introspectivo,
pessimista (tipo melancólico).
Período Medieval – corpo era despresível e a alma mais importante
Leonardo da Vinci (1452-1519) e Andreas Vesalius (1514-1564) – anatomia através
de desenhos e a obra De humani corporis fabrica libri septem
René Descartes (1596-1650) - “je pense, donc je suis” definiu a alma como substância
consciente ou pensamento. alma era diferente do corpo por possuir uma natureza
indivisível enquanto o corpo era sempre divisível reestabeleceu a ontologia dualista de
que alma e corpo eram constituídos por diferentes substâncias. Definiu a localização da
alma na glândula pineal.
Sigmund Freud (1895) - estudos funcionais do inconsciente. Entende que os
processos físicos não poderiam ocorrer na ausência dos processos fisiológicos,
mas que os físicos precediam ao fisiológico.
Thorndike, Watson e Skinner (....) associacionismo, funcionalismo, behaviorismo
comportamentalismo - estudos do comportamento
Prof. Ronny M de Moraes

7
•
•

•

•

•

ORIGEM DA CONSCIÊNCIA Gestalt (...) a relação funcional entre neurônios decorre da ativação conjunta de
NEUROCIÊNCIAS

uma estrutura difusa de células no córtex, constituindo um sistema fechado, capaz
de manter-se integrado por um breve tempo.
Franz Joseph Gall (1758-1828) Pai da Frenologia. Localização cerebral das
funções cerebrais. Estudou a relação entre afasia e cérebro tornando-se assim um
importante precursor da neuropsicologia. acreditava que o cérebro era na verdade
um conjunto de órgãos separados, cada um dos quais controlava uma “faculdade”
(aptidão) inata separada.
Pierre Paul Broca (1824-1880) Suas idéias são baseadas em avaliações clínicas
e estudos anatômicos no estudo de dois pacientes e suas posteriores autópsias.
Mostrou a relação entre lobo frontal esquerdo e a linguagem. Suas conclusões,são
consideradas, atualmente o marco inicial da neuropsicologia (afasia motora).
Carl Wernicke (1848-1905) descrevia a relação causal entre a
lesão no primeiro giro temporal esquerdo e uma das formas
clínicas da afasia, a afasia sensorial (afasia sensorial) e postulou
sobre a afasia de condução.
John M. Harlow (1848-1849) Relata o caso de Phineas Gage,
um paciente com alterações comportamentais decorrentes de
lesão frontal.

Prof. Ronny M de Moraes

8
•

•

•
•
•

ORIGEM DA CONSCIÊNCIA Vygotsky (1896-1934) procurou uma alternativa às posições
NEUROCIÊNCIAS

Lev S.
localizacionistas e
globalistas Vygotsky considerou as funções corticais superiores em três princípios centrais: a)
relacionamentos interfuncionais, plásticos e modificáveis; b) sistemas funcionais dinâmicos
como resultantes da integração de funções elementares; e, c) a reflexão da realidade sobre a
mente humana.
Alexander Romanovich Luria (1902-1977) concebia uma ciência que mantinha, ao mesmo
tempo, consonância com a fisiologia e a neurologia, sem depender integralmente destas
(Cole,1992) e, mais importante, sem nunca perder de vista a perspectiva humanista na
compreensão e entendimento das condições clínicas estudadas (Luria, 1992). Outra grande
contribuição de Luria refere-se às inovações metodológicas propostas no exame clínico:
técnicas aparentemente simples, mas orientadas pela sua visão das funções corticais
superiores, ou seja, Luria propõe um modelo teórico que dirige o trabalho neuropsicológico.
“desde uma perspectiva da localização sistemática das funções, consideramos os processos
corticais superiores como sistemas funcionais complexos dinamicamente localizados”.
Camillo Golgi (1843/4-1926) e do histologista espanhol Santiago Ramón y Cajal (18521934) descreveram a estrutura das células nervosas.
Wilder Penfiled (1940) usando métodos de estimulação elétrica estudou e mapeou as
funções motoras, sensoriais e da linguagem no córtex humano de pacientes submetidos à
neurocirurgia.
Charles Scott Sherrington (1857-1952) propôs os termos “sinapse”, definido como o local
de contato entre dois neurônios, e “transmissão sináptica”, definida como a passagem de
informações por meio da sinapse.

Prof. Ronny M de Moraes

9
FUNDAMENTOS DA TEORIA DE
VYGOSTSKY

► O cérebro é a base biológica das
funções psicológicas;
► As funções psicológicas fundam-se
nas relações sociais,
necessariamente histórico-culturais;
► As funções psicológicas superiores
são mediadas simbolicamente.

Prof. Ronny M de Moraes 10

10
Segundo Leontiev,
“[...] a criança não nasce com órgãos
preparados para cumprir funções que
representam o produto do desenvolvimento
histórico do homem; estes órgãos desenvolvemse durante a vida da criança, derivam da sua
apropriação da experiência histórica. Os órgãos
destas funções são os sistemas funcionais
cerebrais, [...] formados com o processo efetivo
de apropriação.”

Prof. Ronny M de Moraes 11

11
O erro de Descartes .

A. R. Damásio

"...a separação abissal entre o corpo e a mente,
entre a substância corporal, infinitamente
divisível, com volume, com dimensões e com
um funcionamento mecânico, de um lado, e a
substância mental, indivisível, sem volume, sem
dimensões e intangível, de outro; a sugestão de
que o raciocínio, o juízo moral e o sofrimento
adveniente da dor física ou agitação emocional
poderiam existir independentemente do corpo.
Especificamente: a separação das operações
mais refinadas da mente, para um lado, e da
estrutura ou funcionamento do organismo
biológico para o outro."
Prof. Ronny M de Moraes 12

12
ASPECTOS DA COGNIÇÃO
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.

ATENÇÃO
MEMÓRIA
PERCEPÇÃO
LINGUAGEM
RACIOCÍNIO
JUÍZO
IMAGINAÇÃO
PENSAMENTO

Prof. Ronny M de Moraes 13

13
Prof. Ronny M de Moraes 14

14
CÉREBRO OU CÉREBROS ?
1. ARQUIPÁLIO OU CÉREBRO PRIMITIVO - constituído pelas
estruturas do tronco cerebral - bulbo, cerebelo, ponte e
mesencéfalo, pelo mais antigo núcleo da base - o globo pálido e
pelos bulbos olfatórios. Corresponde ao cérebro dos répteis ,
também chamado complexo-R, pelo neurocientista Paul MacLean
2. PALEOPÁLIO OU CÉREBRO INTERMEDIÁRIO - (dos velhos
mamíferos), formado pelas estruturas do Lobo Límbico.
Corresponde ao cérebro dos mamíferos inferiores.
3. NEOPÁLIO - também chamado cérebro superior ou racional (dos
novos mamíferos), compreendendo a maior parte dos hemisférios
cerebrais ( formado por um tipo de córtex mais recente,
denominado neocórtex) e alguns grupos neuronais subcorticais. É
o cérebro dos mamíferos superiores, aí incluídos os primatas e,
consequentemente, o homem. Essas três camadas cerebrais
foram aparecendo, uma após a outra, durante o desenvolvimento
do embrião e do feto (ontogenia), recapitulando, cronologicamente,
a evolução (filogenia) das espécies, do lagarto até o Homo
sapiens.

Prof. Ronny M de Moraes 15

15
HEMISFÉRIOS CEREBRAIS
ESQUERDO

DIREITO

• Pensamento Lógico
• Processamento Linear
• da Informação
• Analítico e Simbólico
• Abstrato
• Temporal
• Racional
• Verbal

• Intuitivo
• Holístico
• Sintético
• Não-Temporal
• Não-Racional
• Não-Verbal

Prof. Ronny M de Moraes 16

16
ENCEFALIZAÇÃO

Prof. Ronny M de Moraes 17

17
SISTEMA
NERVOSO
GENERALIDADES

Prof. Ronny M de Moraes 18

18
FUNÇÕES DO SISTEMA
NERVOSO
PROCESSAR E INTEGRAR AS
INFORMAÇÕES PROVENIENTES DO
MEIO EXTERNO
INICIAR UMA RESPOSTA APROPRIADA
SEDE DA CONSCIÊNCIA
SEDE DA MEMÓRIA
SEDE DAS EMOÇÕES

Prof. Ronny M de Moraes 19

19
SISTEMA
NERVOSO

CENTRAL

CÉREBR
O

PERIFÉRICO

MEDULA
ESPINHA
L
SIMPÁTICO

VISCERAL

SOMÁTICO

PARASSIMPÁTICO

Prof. Ronny M de Moraes 20

20
ENC

ÉFA
L
O
ANT
ERIO
R

SN
C

TELENCÉFALO CÉREBRO
TÁLAMO
DIENCÉFAL
HIPOTÁLAMO
O

ENC
ÉFA
MES MÉDIO LO
ENC
ÉFA
LO
ENC

ÉFA
L
O
POS
TER
IO
R

CORPOS
QUADRIGÊMIOS

PEDÚNCULOS
CEREBRAIS

METENCÉFALO

CEREBELO
PONTE

MIELENCÉFALO BULBO

Prof. Ronny M de Moraes 21

21
SN
E B
M RIOGÊ SE
NE
Prof. Ronny M de Moraes 22
EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
S.N.Central
gânglios periféricos
Cordão nervoso
ventral
S.N. difuso

gânglios cerebrais
Cordões
nervosos

Cnidários

Anelídeos

Axônio gigante
Cérebro

Moluscos

Platelmintos

Prof. Ronny M de Moraes 23

23
EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO
Cérebro
Cérebro
Cerebelo
Medula
Cordão nervoso
ventral

Homem
Cervical
Torácico

Lombar

Artrópodes
Anel Nervoso
Nervos radiais

Nervos
Femoral
Ciático
Tibial

Equinodermos

Prof. Ronny M de Moraes 24

24
Prof. Ronny M de Moraes 25

25
Prof. Ronny M de Moraes 26

26
VE
SÍCUL E
AS NCE ÁL
F ICAS
P
RIM
ÁRIAS

VE
SÍCUL E
AS NCE ÁL
F ICAS
SE
CUNDÁRIAS

•DIE
NCÉ AL
F O

•P OSE
R
NCÉ AL
F O

•T L NCÉ AL
EE
F O

•ME NCÉ AL
SE
F O

•M SE
E NCÉ AL
F O

•ROM E
B NCÉ AL
F O

•M T NCÉ AL
EE
F O

•ME
DUL E INH
A SP
AL

•M L NCÉ AL
IE E
F O
•M DUL E INH
E
A SP
AL

Prof. Ronny M de Moraes 27

27
CÉREBRO VERTEBRADO ANCESTRAL- PEIXE
Tálamo
Cerebelo

Mesencéf
alo

Cérebro

Bulbo
olfatório

Medula

Bulbo

Hipófise

Rombencéfa
lo

Hipotálam
o

Mesencéfalo

Prosencéfal
o

Prof. Ronny M de Moraes 28

28
Rombencéfalo

Mesencéfalo

Medula

Diencéfalo

Telencéfalo

PROSENCÉFALO

Tálamo
Cérebro

Hipotálamo

Cerebelo
Bulbo

Ponte

Hipófise

Prof. Ronny M de Moraes 29

29
telecéfalo

mesencéfalo

rombencéfalo

Tálamo
Cérebro

Hipotálamo

telecéfalo

Cerebelo
Bulbo

Ponte
Hipófise

Prof. Ronny M de Moraes 30

30
Medula
Bulbo
Cerebelo
Mesencéfalo
Cérebro
Bulbo
olfatório

Prof. Ronny M de Moraes 31

31
Homologia de estruturas
anatômicas

MAMIFEROS: tendência ao aumento do
telencéfalo, principalmente do córtex
cerebral.

Prof. Ronny M de Moraes 32

32
Prof. Ronny M de Moraes 33

33
T L NCÉ AL
EE
F O

Prof. Ronny M de Moraes 34
PLANOS REFERENCIAIS

Plano coronal ou frontal

Plano sagital

Linha média

Plano transversal

Prof. Ronny M de Moraes 35

35
ANATOMIA TOPOGRÁFICA

Prof. Ronny M de Moraes 36

36
Prof. Ronny M de Moraes 37

37
Prof. Ronny M de Moraes 38

38
Prof. Ronny M de Moraes 39
Prof. Ronny M de Moraes 40
Prof. Ronny M de Moraes 41
Prof. Ronny M de Moraes 42
Prof. Ronny M de Moraes 43
Prof. Ronny M de Moraes 44
Prof. Ronny M de Moraes 45
Prof. Ronny M de Moraes 46
Prof. Ronny M de Moraes 47
Prof. Ronny M de Moraes 48

48
Prof. Ronny M de Moraes 49

49
IMAGEM TELENCÉFALO – SPECT

Prof. Ronny M de Moraes 50
IMAGEM TELENCÉFALO – SPECT

Prof. Ronny M de Moraes 51
Diffusion Spectrum MR Image

http://www.humanconnectomeproject.org/gallery/

Prof. Ronny M de Moraes 52

52
Diffusion Spectrum MR Image

http://www.humanconnectomeproject.org/gallery/

Prof. Ronny M de Moraes 53

53
Diffusion Spectrum MR Image

http://www.humanconnectomeproject.org/gallery/

Prof. Ronny M de Moraes 54

54
Prof. Ronny M de Moraes 55

55
Prof. Ronny M de Moraes 56

56
TELENCÉFALO
• DOIS HEMISFÉRIOS
• SEPARADOS INCOMPLETAMENTE
PELA FISSURA LONGITUDINAL
• ASSOALHO É FORMADO PELO
CORPO CALOSO.
SULCOS
• GIROS E CIRCUNVOLUÇÕES

Corpo caloso

Prof. Ronny M de Moraes 57

57
Prof. Ronny M de Moraes 58
LOBOS CEREBRAIS
LOBO FRONTAL: processamentos complexos
(cognição, planejamento e iniciação dos
movimentos voluntários)
LOBO PARIETAL: área de projeção e
processamento somestésico
LOBO TEMPORAL: área de projeção e
processamento auditivo.
LOBO OCCIPITAL: área de projeção e
processamento visual
INSULA: fica oculto sob os lobos frontais e
temporal

Cada hemisfério é dividido em 5 lobos

Prof. Ronny M de Moraes 59

59
LOBOS
CEREBRAIS

Prof. Ronny M de Moraes 60

60
ÁREAS CEREBRAIS

Ressonância magnética funcional
enquanto se pensa sobre ética e moral

Prof. Ronny M de Moraes 61

61
Prof. Ronny M de Moraes 62
SUBSTANCIAS CINZENTA
Córtex cerebral
Núcleos da base

Córtex Cerebral

SUBSTANCIA BRANCA
massa medular interna

Substância branca

NUCLEOS DA BASE
Intimamente associado ao córtex motor e o tálamo
Controle da motricidade somática voluntária

Prof. Ronny M de Moraes 63

63
HOMÚNCULO DE
PENFILED

Wilder Penfield (1891-1976)
Neurocirurgião e neurologista
canadense

Prof. Ronny M de Moraes 64
HOMÚNCULO DE
PENFILED

Prof. Ronny M de Moraes 65
HOMÚNCULO DE
PENFILED

Prof. Ronny M de Moraes 66
HOMÚNCULO DE
PENFILED

Prof. Ronny M de Moraes 67
Prof. Ronny M de Moraes 68

68
Prof. Ronny M de Moraes 69

69
ÁREAS DE BRODMANN

Prof. Ronny M de Moraes 70

70
ÁREAS DE BRODMANN

Prof. Ronny M de Moraes 71

71
Prof. Ronny M de Moraes 72

72
TELENCÉFALO

Prof. Ronny M de Moraes 73

73
TELENCÉFALO

Prof. Ronny M de Moraes 74

74
TELENCÉFALO

Prof. Ronny M de Moraes 75

75
TELENCÉFALO

Prof. Ronny M de Moraes 76

76
TELENCÉFALO

Prof. Ronny M de Moraes 77

77
Prof. Ronny M de Moraes 78

78
TELENCÉFALO

Prof. Ronny M de Moraes 79

79
Prof. Ronny M de Moraes 80

80
Prof. Ronny M de Moraes 81

81
Phineas Gage
Prof. Ronny M de Moraes 82

82
DECUSSAÇÃ
O

Prof. Ronny M de Moraes 83
DECUSSAÇÃO NERVO
ÓPTICO

Prof. Ronny M de Moraes 84
FORMÇÃO DA IMAGEM NO
CÉREBRO

Prof. Ronny M de Moraes 85
HOMÚNCULO DE
PENFILED

Prof. Ronny M de Moraes 86
DECUSSAÇÃO DO TRATO
CORTICOSPINHAL

As fibras dos núcleos motores decussam imediatamente no final do tronco
encefálico, como existe um numero muito grande de fibras que decussam
de ambos os lados formam-se as pirâmides (decussação piramidal).

Prof. Ronny M de Moraes 87
COMISSURAS

Prof. Ronny M de Moraes 88

88
CÉLULAS DO SN

Prof. Ronny M de Moraes 89
CÉLULAS DO SN

Pai da moderna
NE
UROCIÊ
NCIA

Camilo Golgi
(1843-1926)

Santiago Ramón y Cajal (18521934)

Juntos postularam a existência dos
NEURÔNIOS

Prof. Ronny M de Moraes 90

90
PRINCIPAIS GRUPOS CELULARES

– NEURÔNIOS
– NEURÓGLIA
–
–
–

OLIGODENDRÓCITO
ASTRÓCITOS
MICRÓGLIA

– CÉLULAS
EPENDIMÁRIAS
Prof. Ronny M de Moraes 91

91
NEURÔNIOS: CLASSIFICAÇÃO
FUNCIONAL

Neurônio motor ou eferente
Neurônio sensorial ou aferente
Interneurônio ou de associação

Prof. Ronny M de Moraes 92

92
TIPOS DE
NEURÔNIOS
CORPO

NEURÔNIO
SENSORIAL

CELULAR

Direção da
condução

CORPO
CELULAR

AXÔNI
O

DENDRITOS

NEURÔNIO
ASSOCIATIV
O
AXÔNI
O

AXÔNI
O

NEURÔNI
O MOTOR

DENDRITOS

Prof. Ronny M de Moraes 93

93
NEURÔNIO

Prof. Ronny M de Moraes 94

94
Prof. Ronny M de Moraes 95

95
TIPOS DE NEURÔNIOS – CLASSIFICAÇÃO
MORFOFUNCIONAL

Prof. Ronny M de Moraes 96

96
NEURÔNIOS DO
HIPOCAMPO

Prof. Ronny M de Moraes 97

97
POSTULADOS DA DOUTRINA
NEURONAL

• O neurônio é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso;

• Os neurônios são células individuais, que não se comunicam com continuidade
protoplasmática com outros neurônios, nem anatomicamente, nem geneticamente;
• O neurônio tem três componentes: dendritos, soma (corpo celular) e axônio. O
axônio pode ter várias arborizações, que fazem contato íntimo com os dendritos e o
soma de outros neurônios;
• A condução do estímulo ocorre do dendritos ao soma ao axônio, até as suas
arborizações finais.

Prof. Ronny M de Moraes 98

98
TIPOS DE NEURÔNIOS
• NEURÔNIOS SENSITIVOS OU
AFERENTES
• NEURÔNIOS DE ASSOCIAÇÃO
OU INTERNEURÔNIOS
• NEURÔNIOS MOTORES OU
EFERENTES

Prof. Ronny M de Moraes 99

99
NEURÔNIO

Prof. Ronny M de Moraes 100

100
Prof. Ronny M de Moraes 101

101
Prof. Ronny M de Moraes 102

102
Prof. Ronny M de Moraes 103

103
NEURÔNIO

Prof. Ronny M de Moraes 104

104
ORIGEM DAS CELULAS DO SN

Prof. Ronny M de Moraes 105

105
Prof. Ronny M de Moraes 106

106
VARIAÇÕES DOS
NEURÔNIOS

Prof. Ronny M de Moraes 107

107
NEURÔNIO

Prof. Ronny M de Moraes 108

108
NEURÔNIO

Prof. Ronny M de Moraes 109

109
NEURÔNIO

Prof. Ronny M de Moraes 110

110
NEURÔNIO

Prof. Ronny M de Moraes 111

111
NEURÔNIOS: Classificação
Morfofuncional

•
•

BIPOLAR - INTERNEURÔNIO
UNIPOLAR – NEURÔNIO
SENSORIAL
• MULTIPOLAR MOTONEURÔNIO

Prof. Ronny M de Moraes 112

112
Prof. Ronny M de Moraes 113

113
Prof. Ronny M de Moraes 114

114
NEURÓGLIA

Prof. Ronny M de Moraes 115

115
NEURÓGLIA
• ASTRÓCITOS – Nutrição,
Sustentação
• MICRÓGLIA – Defesa
• OLIGODENDRÓGLIA – Produz a
bainha de mielina no SNC

Prof. Ronny M de Moraes 116

116
Prof. Ronny M de Moraes 117

117
NE
URÓGL
IA

Prof. Ronny M de Moraes 118

118
SINAP
SE

Prof. Ronny M de Moraes 119

119
TIPOS DE SINAPSES
Sinapse Elétrica
As sinapses elétricas ocorrem em locais especializados chamados
junções. Elas formam canais que permitem que os ions passem
diretamente do citoplasma de uma célula para o citoplasma da
outra. A transmissão nas sinapses elétricas é muito rápida;
assim, um potencial de ação no neurônio pré-sináptico, pode
produzir quase que instantaneamente um potencial de ação no
neurônio pós-sináptico.

Sinapse Química
Nesse tipo de sinapse, o sinal de entrada é transmitido quando
um neurônio libera um neurotransmissor na fenda sináptica, o
qual é detectado pelo segundo neurônio através da ativação de
receptores situados do lado oposto ao sítio de liberação.
Prof. Ronny M de Moraes 120

120
TIPOS DE SINAPSE
• AXODENDRÍTICAS são, na maioria,
excitatórias. Podem se dar com o tronco do
dendrito ou com espinhos dendríticos.
• AXO-SOMÁTICAS, na maioria inibitórias. A
AXO-SOMÁTICAS
proximidade da região de disparo reforça a ação
delas.
• AXO-AXÔNICAS modulam a liberação de
mediador.
• Raras são as sinapses DENDRO-DENDRÍTICAS e SOMATO-SOMÁTICAS.
Prof. Ronny M de Moraes 121

121
SINAPSE – “ABRAÇAR” (Elétricas e
Químicas) SINAPSES QUÍMICAS
A extremidade terminal do axônio expande-se e forma o botão do axônio,
que está em contato com um dendrito ou corpo celular de um outro
neurônio. O axônio e a próxima célula não se fundem, pois existe um
espaço estreito, a fenda sináptica. O botão sináptico contém um grande
número de pequenas vesículas sinápticas. A transmissão de um impulso
do botão pré-sináptico para o neurônio póssináptico ocorre com a
liberação, a partir do interior das vesículas sinápticas, de uma substância
química transmissora (neurotransmissores). As moléculas de
neurotransmissor ligam-se a moléculas proteicas específicas (do receptor,
na membrana pós-sináptica). Quando o impulso nervoso ou PA atinge o
botão sináptico do terminal axônico, ele ativa canais de Ca++ voltagemdependentes na membrana dos terminais, permitindo a entrada de Ca++
no terminal. O aumento da concentração de Ca++ dentro do terminal
inicia a exocitose das vesículas contendo neurotransmissor, que ligam-se
a receptores específicos após cruzar a fenda sináptica.

Prof. Ronny M de Moraes 122

122
SENTIDO DO IMPULSO
NERVOSO

Prof. Ronny M de Moraes 123
Prof. Ronny M de Moraes 124

124
SINAPSES

Prof. Ronny M de Moraes 125
IMPULSO NERVOSO

Prof. Ronny M de Moraes 126
PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO

- - + + + + + ++ + + + +
----+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + - - - - - + - - - - - - - +-+-+ + + + + + + +
_ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ + _ _ _+_+ _ +_ _+_ + + _ _ _ _+_ + + _
_++
_
+ __ ++ __

Potencial de repouso : diferença de potencial entre a superfície
externa e interna, mantida pela Bomba Na/K

Potencial de ação : inversão (despolarização) do potencial de
repouso, ocasionado pela mudança temporária de
permeabilidade aos íons Na/K

Prof. Ronny M de Moraes 127

127
CONDUÇÃO SALTATÓRIA

Potencial de
Ação

Condução
saltatória

Mielina
Axônio

Prof. Ronny M de Moraes 128

128
O POTENCIAL DE MEMBRANA NO IMPULSO
NERVOSO
Potencial de Ação

 Limiar
 Tudo ou nada
Prof. Ronny M de Moraes 129

129
Prof. Ronny M de Moraes 130

130
SINAPSE – “BOTÃO SINÁPTICO”

Prof. Ronny M de Moraes 131

131
SINAPSE

Prof. Ronny M de Moraes 132

132
SINAPSE

Prof. Ronny M de Moraes 133

133
SINAPSE

Prof. Ronny M de Moraes 134

134
SINAPSE

Prof. Ronny M de Moraes 135

135
SINAPSE

Prof. Ronny M de Moraes 136

136
SINAPSE

Prof. Ronny M de Moraes 137

137
SINAPSE

Prof. Ronny M de Moraes 138

138
ARCO REFLEXO
ESTÍMULO

Substância branca
Substância cinzenta

corpo celular
localizado no gânglio

DORSAL

neurônio sensitivo
Receptor
Corpúsculo de
Paccini

interneurô nio

VENTRAL

neurônio motor

MEDULA

Músculo efetor

Prof. Ronny M de Moraes 139

139
RE NE
GE RAÇÃO
DUP ICAÇÃO DAS CÉ UL DE
L
L AS
SCH ANN
W

Prof. Ronny M de Moraes 140

140
COTO PROXIMAL

FORMAÇÃO DO NEUROMA

COTO DISTAL

Prof. Ronny M de Moraes 141

141
Prof. Ronny M de Moraes 142

142
NE
RVOS
E
GÂNGL
IOS
Prof. Ronny M de Moraes 143

143
FIBRA NERVOSA

EPINEURO
PERINEURO

ENDONEURO

Prof. Ronny M de Moraes 144

144
FIBRA NERVOSA
FIBRAS NERVOSAS VARIAM NO CALIBRE E
POSSUEM BAINHA DE MIELINA OU NÃO

Prof. Ronny M de Moraes 145

145
ESTRUTURAS HOMOLOGAS FILOGENETICAMENTE
ANTIGAS.

Prof. Ronny M de Moraes 146

146
SISTEMA LÍMBICO
Paul MacLean - 1949

Prof. Ronny M de Moraes 147
Prof. Ronny M de Moraes 148
Prof. Ronny M de Moraes 149
SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES

Prof. Ronny M de Moraes 150
SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES

Prof. Ronny M de Moraes 151
SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES

Prof. Ronny M de Moraes 152
SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES

Prof. Ronny M de Moraes 153
HIPOCAMPO – PARTE DO SISTEMA LÍMBICO

Prof. Ronny M de Moraes 154
SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES

Prof. Ronny M de Moraes 155
SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES
Giro do Cingulo

Tálamo anterior

Tálamo
Area olfatória
Fornix

Corpo
Mamilar do
Hipotálamo
Hippocampus

Hypothalamus
Uncus

Amigdala

Giro para-hipocampal

Prof. Ronny M de Moraes 156
SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES

Prof. Ronny M de Moraes 157
COMPONENTES:
CORTICAIS E SUBCORTICAIS

Prof. Ronny M de Moraes 158
COMPONENTES CORTICAIS

-

Giro do cíngulo (mesocórtex)
Giro para-hipocampal (paleocórtex)
Hipocampo(arquicórtex)
Área Pré-Frontal (neocórtex)
Prof. Ronny M de Moraes 159
COMPONENTES
SUBCORTICAIS

Amigdala (um dos núcleos basais)
Área septal
Núcleos mamilares do hipotálamo
Núcleos anteriores do tálamo
Núcleos habenulares

Prof. Ronny M de Moraes 160
CIRCUITO DE PAPEZ
Primeiro modelo sobre o
Primeiro modelo sobre o
circuito neural das
circuito neural das
EMOÇÕES
EMOÇÕES
Regiões corticais e
Regiões corticais e
subcorticais
subcorticais

Riqueza Emocional

Neocórtex

Giro do Cíngulo
Tálamo Anterior
Aferências
sensoriais

Hipotálamo

Experiência Emocional

HIPOCAMPO

Expressão visceral da emoção

Prof. Ronny M de Moraes 161
AMPLIAÇÃO DO CIRCUITO DE
PAPEZ
Experiência objetiva

Experiência
subjetiva

Consolidação
da memória (emocional)

Botão de disparo
das experiências
emocionais

Expressão visceral das emoções
SNA e sistema endócrino

Prof. Ronny M de Moraes 162
CIRCUITO DE RECOMPENSA CEREBRAL

Prazer = Recompensa
Motiva a repetição do ato que causa o prazer

Prof. Ronny M de Moraes 163
CIRCUITO DE RECOMPENSA CEREBRAL

Prof. Ronny M de Moraes 164
DIENCEFÁLO
TÁLAMO
Núcleos funcionalmente distintos
Principal relê de retransmissão cerebral
- Sensorial
- Motora
- Sistema Limbico

HIPOTÁLAMO
Muitos núcleos funcionalmente distintos
Coordenação das funções autonômicas
e neuroendócrinas
Expressões das emoções

EPITÁLAMO
Integra funções olfativas

Prof. Ronny M de Moraes 165

165
DIENCEFÁLO

Prof. Ronny M de Moraes 166
DIENCEFÁLO

Prof. Ronny M de Moraes 167
−
−
−
−
−

HIPOTÁLAMO

controla a temperatura corporal;
regula o apetite;
regula o balanço hídrico;
regula o sono;
e está envolvido na emoção e no comportamento
sexual.
Aceita-se que o hipotálamo desempenha, ainda, um papel
nas emoções. Especificamente, as partes laterais
parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto
que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao
desprazer e à tendência ao riso (gargalhada)
incontrolável.
De um modo geral, contudo, a participação do
hipotálamo é menor na gênese (“criação”) do que na
expressão (manifestações sintomáticas) dos estados
emocionais.
Prof. Ronny M de Moraes 168
TÁLAMO

• Ele contém células nervosas que levam a
informação de quatro sentidos (visão, audição,
paladar e tato) para o córtex cerebral;
Obs.: Somente o sentido de olfato envia sinais
diretamente para o córtex, sem passar pelo
tálamo.
• Sensações de dor, temperatura e pressão também
são enviadas através do tálamo;
• Participa, juntamente com o tronco encefálico, do
sistema reticular, que é encarregado de “filtrar”
mensagens que se dirigem às partes conscientes
do cérebro;
• Integração Motora
Prof. Ronny M de Moraes 169
HIPOCAMPO

• Qualquer estímulo sensorial causa a estimulação de pelo
menos alguma área do hipocampo;
• O hipocampo é uma porta de entrada para o sistema
límbico, pois dele, sai fibras (pelo fórnix) para o
hipotálamo, tálamo e outras estruturas do sistema límbico;
• Cada parte do hipocampo se relaciona com partes
diferentes do sistema límbico para produzir respostas
comportamentais diferentes.
Lesão do hipocampo traz a amnésia anterógrada, a qual faz
com que o indivíduo não consiga memorizar informações
baseadas em simbolismos verbais, ou seja, não se é possível
gravar os nomes das pessoas que conhece, porém a
memória passada permanece armazenada.
O hipocampo é importante no processo de transição da
memória a curto prazo para memória a longo prazo: faz com
que a mente repita várias vezes aquela informação a fim de
que seja consolidada a memória para aquela informação.
Prof. Ronny M de Moraes 170
TELENCÉFALO: NÚCLEOS DA BASE
DIENCÉFALO: TÁLAMO E HIPOTÁLAMO

Prof. Ronny M de Moraes 171

171
Prof. Ronny M de Moraes 172
MENINGES
E
LIQUOR

(LÍQUIDO CEFALORRAQUÍDEO)

Prof. Ronny M de Moraes 173
• DURA-MATER
• ARACNÓIDE
• PIA-MATER
Prof. Ronny M de Moraes 174

174
Figure 1. Sagittal T1-weighted image of the normal
brain showing typical flow of cerebrospinal fluid (CSF).

Prof. Ronny M de Moraes 175
Prof. Ronny M de Moraes 176

176
Prof. Ronny M de Moraes 177

177
Prof. Ronny M de Moraes 178

178
Prof. Ronny M de Moraes 179

179
Prof. Ronny M de Moraes 180

180
Prof. Ronny M de Moraes 181

181
Prof. Ronny M de Moraes 182

182
DURA MATER

Prof. Ronny M de Moraes 183

183
Prof. Ronny M de Moraes 184

184
Prof. Ronny M de Moraes 185

185
Prof. Ronny M de Moraes 186

186
IRRIGAÇÃO
SANGUINEA
NO CÉREBRO

Prof. Ronny M de Moraes 187

187
IRRIGAÇÃO EXTERNA
ANTERIOR

Prof. Ronny M de Moraes 188

188
IRRIGAÇÃO INT RNA ANT RIOR
E
E

Prof. Ronny M de Moraes 189

189
IRRIGAÇÃO INT RNA L E
E
AT RAL

Prof. Ronny M de Moraes 190

190
ÁRE
AS:

•B
ROCA (ÁREA 44)
•W RNICK (ÁREA 22 E 21)
E
E

Prof. Ronny M de Moraes 191

191
ÁRE
A
DE B
ROCA

CONT
ROL O M
A
OVIM NT DA B
E O
OCA, L
INGUA
E CORDAS VOCAIS (AF
ASIA E E RE
XP SSÃO)

Prof. Ronny M de Moraes 192

192
ÁRE
A
DE W RNICK
E
E
Compreensão da linguagem

Prof. Ronny M de Moraes 193
Prof. Ronny M de Moraes 194

194
Prof. Ronny M de Moraes 195

195
Prof. Ronny M de Moraes 196

196
ÁRE DE
AS
B
RODM M
AM
Prof. Ronny M de Moraes 197

197
Prof. Ronny M de Moraes 198

198
Prof. Ronny M de Moraes 199

199
Prof. Ronny M de Moraes 200

200
Prof. Ronny M de Moraes 201

201
Prof. Ronny M de Moraes 202

202
CE B L
RE E O
CONT
ROL M OR
E OT

Prof. Ronny M de Moraes 203

203
Prof. Ronny M de Moraes 204

204
Prof. Ronny M de Moraes 205

205
Prof. Ronny M de Moraes 206

206
Prof. Ronny M de Moraes 207

207
Prof. Ronny M de Moraes 208

208
Prof. Ronny M de Moraes 209

209
TRONCO
ENCEFÁLICO

Prof. Ronny M de Moraes 210

210
Prof. Ronny M de Moraes 211

211
TRONCO CEREBRAL

O Tronco cerebral ou tronco
encefálico é a porção do sistema
nervoso central situada entre a
medula espinhal e o cérebro, sendo
quase na sua totalidade intracraniano
(apenas uma porção do bulbo é
exocraniana). Ocupa a fossa craniana
posterior. É no tronco encefálico que
se encontra fixo o cerebelo.
Prof. Ronny M de Moraes 212

212
TRONCO CEREBRAL

Cerebelo: dele não emerge nenhum nervo; recebe
várias aferências sensoriais e cerebrais mas está,
exclusivamente, a serviço da motricidade

Prof. Ronny M de Moraes 213

213
BULBO RAQUIDIANO
Relaciona-se também com funções vitais
como a respiração, os batimentos do
coração e a pressão arterial, e com alguns
tipos de reflexos como mastigação,
movimentos peristálticos, fala, piscar de
olhos, secreção lacrimal e vômito (mais
específico da área postrema). Por isso uma
pancada nessa área ou a sua compressão
por parte do cerebelo, que se encontra
posteriormente, pode causar morte
instantânea, paralisando os movimentos
respiratórios e cardíacos.
Prof. Ronny M de Moraes 214

214
PONTE
• Possui diversos núcleos de
importantes nervos cranianos, como o
trigêmeo, motor ocular externo, facial
e auditivo;
• Serve como condutor para importantes
vias ascendentes e descendentes;
• Conecta o córtex cerebral ao cerebelo.

Prof. Ronny M de Moraes 215

215
MESENCÉFALO

Possui neurônios envolvidos
com o sistema sensorial,
controle do movimento e
várias outras funções.

Prof. Ronny M de Moraes 216
TRONCO CEREBRAL

Prof. Ronny M de Moraes 217

217
SN - AUT
ÔNOM
O
OU VISCE
RAL
vidA VE T IVA
GE AT
Prof. Ronny M de Moraes 218

218
SIM ÁT
P ICO
P
ARASSIM ÁT
P ICO

Prof. Ronny M de Moraes 219

219
• SN Simpático
(toracolombar)
• SN Parassimpático
(craniossacral)
Prof. Ronny M de Moraes 220

220
Prof. Ronny M de Moraes 221

221
Prof. Ronny M de Moraes 222

222
SN – SIMPATICO E PARASSIMPÁTICO
O SN autônomo compõe-se de três partes:
• Dois ramos nervosos situados ao lado da coluna
vertebral, formados por pequenas dilatações
denominadas gânglios, num total de 23 pares.
• Um conjunto de nervos que liga os gânglios
nervosos aos diversos órgãos de nutrição, como o
estômago, o coração e os pulmões.
• Um conjunto de nervos comunicantes que ligam os
gânglios aos nervos raquidianos, fazendo com que
os sistema autônomo não seja totalmente
independente do sistema nervoso cefalorraquidiano.
Prof. Ronny M de Moraes 223

223
DISF
UNÇÕE DO SN
S

Prof. Ronny M de Moraes 224
Prof. Ronny M de Moraes 225

225
TRONCO ENCEFÁLICO
•Haste em que o cérebro e o
cerebelo se apóiam
•Núcleos motores e sensoriais
dos nervos cranianos
•Formação reticular: complexa
rede de neurônios que em parte
servem
de
estações
de
retransmissão do cérebro para o
cerebelo e medula e vice-versa.
•Sítio de controle de funções
vitais (respiração, estado de
consciência e ciclo sono-vigilia,
controle cárdio-vascular, etc).

Prof. Ronny M de Moraes 226

226
SN
P RIF RICO
E É
NE
RVOS
CRANIANOS (12)
RAQUIDIANOS (31)

Prof. Ronny M de Moraes 227

227
12 PARES
NERVOS
CRANIANOS

Prof. Ronny M de Moraes 228

228
NERVOS CRANIANOS - 12 PARES

Prof. Ronny M de Moraes 229

229
Prof. Ronny M de Moraes 230

230
Prof. Ronny M de Moraes 231

231
Prof. Ronny M de Moraes 232

232
Prof. Ronny M de Moraes 233

233
Prof. Ronny M de Moraes 234

234
MEDULA SUBSTÂNCIA
CINZENTA

Prof. Ronny M de Moraes 235

235
MEDULA

SUBSTANCIA
BRANCA

Fibras descendentes
(motoras)

Fibras ascendentes
(sensitivas)

A substancia branca é a região de
tráfego de fibras nervosas
mielinizadas
1) do encéfalo para a medula
(Vias descendentes)
2) da medula para o encéfalo
(Vias ascendentes)
3) fibras próprias da medula
(Tratos proprioespinhais)

Prof. Ronny M de Moraes 236

236
COMPONENTES FUNCIONAIS DE UM NERVO ESPINHAL
Fibras sensitivas somáticas gerais
Pele, músculos, tendões e articulação
Fibras sensitivas viscerais

Fibras motoras somáticas
Músculos estriados esqueléticos
Fibras motoras viscerais
Músculos lisos, cardíaco e glândulas

Prof. Ronny M de Moraes 237

237
NERVOS
RAQUIDIANOS
31 PARES

Prof. Ronny M de Moraes 238

238
MORFOLOGIA DOS NERVOS
As fibras nervosas variam no calibre e possuem
bainha de mielina ou não

Nervos: cordões esbranquiçados
constituídos de fibras nervosas
reforçados por tecido conjuntivo.

Prof. Ronny M de Moraes 239

239
A MEDULA situa-se dentro do canal vertebral. Assim como o encéfalo, está
envolta por membranas. Os nervos espinhais emergem aos pares de cada forame
vertebral.

Prof. Ronny M de Moraes 240

240
A MEDULA é dividida em 4 regiões topográficas. O seu
comprimento total é menor do que canal vertebral, mas os nervos
espinhais guardam correlação topográfica com os respectivas
vértebras.

Prof. Ronny M de Moraes 241

241
Dermátomo: território cutâneo de inervação sensorial da pele por uma única raiz dorsal

O dermátomo é
identificado pelo nome da
raiz que o inerva.

Prof. Ronny M de Moraes 242

242
Campo radicular motor:
território de inervação muscular
de uma única raiz ventral. A
inervação de um músculo pode
ser unirradicular (intercostais) ou
pluriradicular (a maioria).

Prof. Ronny M de Moraes 243

243
Prof. Ronny M de Moraes 244

244
Prof. Ronny M de Moraes 245

245
Prof. Ronny M de Moraes 246

246
ARCO-REFLEXO

Prof. Ronny M de Moraes 247

247
ARCO-REFLEXO

Prof. Ronny M de Moraes 248

248
TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZAD
A

Prof. Ronny M de Moraes 249

249
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO RX

Fonte: www.alzheimermed.com.br

Prof. Ronny M de Moraes 250

250
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO
CRÂNIO - RX

Tomografia computadorizada (TC) é a técnica
mais utilizada em neuroimagem e vem sendo
empregada há mais de três décadas. Através da
TC é possível obter uma reconstrução visual
bidimensional em um plano horizontal da
estrutura cerebral pela mensuração da
densidade do tecido, como decorrência do
movimento circular da fonte de raios X. Além da
baixa resolução da imagem a avaliação de um
transtorno neuropsicológico fica condicionada à
existência da lesão no tecido encefálico,
dificultando a verificação empírica de modelos
complexos de funcionamento cerebral.

Prof. Ronny M de Moraes 251

251
Prof. Ronny M de Moraes 252

252
RESSONÂNCIA
MAGNÉTICA

Prof. Ronny M de Moraes 253

253
Prof. Ronny M de Moraes 254

254
Prof. Ronny M de Moraes 255

255
Prof. Ronny M de Moraes 256

256
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA

Prof. Ronny M de Moraes 257

257
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA
É uma técnica de imagem formada a partir do movimento dos núcleos
de alguns tipos de moléculas, provocado pela mudança do campo
magnético. Quando uma onda de freqüência de rádio passa pelo
cérebro, os núcleos emitem ondas de rádio próprias, que permitem a
um scanner detectar a radiação em diferentes moléculas de hidrogênio.
As imagens geradas podem ser visualizadas em três planos:
horizontal, coronal e sagital e, com o emprego de alguns programas,
pode ser gerada uma imagem tridimensional. As principais vantagens
em relação à TC são: o grau superior de resolução anatômica, além de
evitar a radiação ionizante e o uso de material de contraste em
pacientes com histórico de alergia. Assim como a TC, este tipo de
ressonância possibilita a análise de estruturas especificamente
envolvidas em lesões cerebrais.

Prof. Ronny M de Moraes 258

258
MAGNETIC RESONANCE IMAGING (MRI)

A. Magnetic resonance image (MRI) showing T8 metastasis from renal cell carcinoma.
B. MRI showing AIDS-related lymphoma of the central nervous system.
C. MRI showing osteosarcoma of the distal femoral metaphysis in an 11 year old boy.

Prof. Ronny MFonte:Moraes 259
de www.mja.com.au

259
TOMOGRAFIA EMISSÃO DE PÓSITRONS - PET

Prof. Ronny M de Moraes 260
Fonte: http://cires.htmlplanet.com

260
TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS
- PET
Uma das técnicas mais acuradas, mas também de custo muito
elevado, é a tomografia por emissão de pósitron (PET),
desenvolvida dentro do pressuposto de que um aumento na
atividade neuronal em determinada área será seguido por
aumento
das mudanças fisiológicas regionais no cérebro, como o
fluxo sangüíneo, o metabolismo de glicose e o consumo
de oxigênio. Neste tipo de exame, uma substância
radioativa é injetada, liberando posteriormente um
pósitron que, na colisão com um elétron, vai emitir raios
gama em direções opostas, que serão detectados e,
posteriormente, computados em relação à intensidade e
origem.

Prof. Ronny M de Moraes 261
SCANNER de PET

Prof. Ronny M de Moraes 262

262
TOMOGRAFIA EMISSÃO DE FÓTONS ÚNICO - SPECT

Assim como na PET, no SPECT é calculada a
concentração de radio-nuclídeos introduzidos no
corpo do paciente. Como na tomografia
computadorizada, isto é feito girando o detector
de fótons em torno do paciente, para detectar a
posição e a concentração do radio-nuclídeos.
263
Prof. Ronny M de Moraes 263
ÙTEIS NA ANÁLISE DAS FUNÇÕES
COGNITIVAS

Prof. Ronny M de Moraes 264

264
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR
EMISSÃO DE FÓTON ÚNICO - SPECT

O SPECT que utiliza isótopos radioativos, com uma meiavida mais longa, possibilita um custo menor (McConnell,
1998). Embora não ofereça uma resolução espacial tão
satisfatória, neste exame os metabólitos permanecem
ativos por mais tempo, permitindo assim que a imagem
refletindo o fluxo sangüíneo cerebral regional na hora da
injeção possa ser obtida posteriormente. Outra limitação
refere-se à natureza das informações disponibilizadas no
SPECT, pois as imagens são de ordem qualitativa e, em
alguns casos, semi-quantitativa.

Prof. Ronny M de Moraes 265

265
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL FRM

Nos anos 60, os cientistas trabalhando com substancias radioativas descobriram um novo uso
para elas. Uma espécie de dispositivo de obtenção de imagens, chamado gama camara, foi
inventado, de modo a detectar a radiação emitida por átomos radioativos que se desintegravam.
Por exemplo, se o médico que saber se a glândula tireóide está trabalhando adequadamente, ele
injeta no sangue do paciente uma substância ligada a iodo radioativo. O iodo é facilmente
capturado e usado pela glândula tireóide, pois os seus hormonios tem este elemento em sua
composição. A gama camara detecta toda vez que o átomo de iodo radioativo emite um raio de
energia (radiação gama), e amostra no mapa bidimensional da tireóide do paciente. Após um
certo tempo, essa imagem se enche com pontinhos, e sua densidade é maior nas regiões onde o
metabolismo da tireóide é mais alto (ou seja, onde as células estão trabalhando mais ativamente).
Dessa maneira, nós conseguimos fazer um mapa funcional. A pessoa que tem uma glândula que
funcione inadequadamente (a mais ou a menos) mostrará um mapa diferente, permitindo
diagnosticar a causa da doença.

Prof. Ronny M de Moraes 266

266
RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL
- fRMI

A ressonância magnética funcional (fMRI),
assim como outras técnicas funcionais de imageamento,
está baseada na mensuração das mudanças do fluxo
sangüíneo cerebral regional associadas às alterações nos
níveis de atividade neural. O tecido cerebral ativado
apresenta um aumento de oxi-hemoglobina e diminuição
de deoxi-hemoglobina, uma substância paramagnética
cuja “redução de sua concentração produz um aumento
na intensidade de sinal em comparação ao local não
ativado” (Buchpiguel, 1996, p. 50). Dentre as vantagens
da fMRI, é possível destacar a elevada resolução
temporal (Démonet, 1998), a não utilização de radiação,
sua característica não-invasiva (uma vez que o sangue
funciona como um agente de contraste endógeno) e a
possibilidade de oferecer imagens que podem ser
utilizadas conjuntamente a MRI estrutural, possibilitando
uma precisa localização da atividade.

Prof. Ronny M de Moraes 267

267
ELETROENCEFALOGRA
MA

Prof. Ronny M de Moraes 268

268
Prof. Ronny M de Moraes 269

269
Prof. Ronny M de Moraes 270

270
Eletroencefalograma

Descoberto por Hans Berger (1929) o EEG consiste no registro da
atividade elétrica do cérebro a partir da fixação de eletrodos na
superfície do couro cabeludo. As anormalidades registradas podem
ser agrupadas em dois conjuntos: 1) distorção, alteração e ausência
de ondas normais e anormais; e, 2) e presença de ritmos anormais
com ou sem alteração da atividade elétrica normal (Selby, 2000).
Os resultados decorrentes da EEG são de utilidade clínica limitada e
reduzido valor para a teorização em neuropsicologia cognitiva.
Prof. Ronny M de Moraes 271

271
Eletroencefalogr
ama Topográfico

MRI - Magnetic Resonance
Imaging MEG Magnetoencephalograph

Prof. Ronny M de Moraes 272

272
EEC - DIGITAL

Prof. Ronny M de Moraes 273

273
Prof. Ronny M de Moraes 274

274
• AL E E
ZH IM R
• ANE
NCE AL
F IA
•H
IDROCE AL
F IA
• E INA B IDA
SP
ÍF
• T ORE
UM
S
Prof. Ronny M de Moraes 275

275
ALZHEIMER

NORMAL

Prof. Ronny M de Moraes 276

276
Prof. Ronny M de Moraes 277

277
Prof. Ronny M de Moraes 278

278
Prof. Ronny M de Moraes 279

279
Prof. Ronny M de Moraes 280

280
Prof. Ronny M de Moraes 281

281
Prof. Ronny M de Moraes 282

282
Meningioma

Prof. Ronny M de Moraes 283

283
Lesão situada na porção
superior do vermis,
estendendo-se ao hemisfério
cerebelar.

Prof. Ronny M de Moraes 284

284
Prof. Ronny M de Moraes 285

285
TRONCO CEREBRAL

Prof. Ronny M de Moraes 286

286
Prof. Ronny M de Moraes 287

287
Gostou?
Não esqueça dos atribuir os CRÉDITOS!!
Abraços

Prof. Ronny M de Moraes 288

288

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Neuropsicologia da consciência, funções executivas e inteligência
Neuropsicologia da consciência, funções executivas e inteligência Neuropsicologia da consciência, funções executivas e inteligência
Neuropsicologia da consciência, funções executivas e inteligência Paulo Pedro P. R. Costa
 
Fisiologia do sistema nervoso organização funcional
Fisiologia do sistema nervoso   organização funcionalFisiologia do sistema nervoso   organização funcional
Fisiologia do sistema nervoso organização funcionalRaul Tomé
 
Praxia dispraxia apraxia gnosia agnosia
Praxia dispraxia apraxia gnosia agnosiaPraxia dispraxia apraxia gnosia agnosia
Praxia dispraxia apraxia gnosia agnosiaMarceloJota30
 
Aparelho locomotor
Aparelho locomotorAparelho locomotor
Aparelho locomotorprofigor
 
Neurociência e Comportamento I: Aula 1 - História da neurociência
Neurociência e Comportamento I: Aula 1 - História da neurociênciaNeurociência e Comportamento I: Aula 1 - História da neurociência
Neurociência e Comportamento I: Aula 1 - História da neurociênciaBilly Nascimento
 
Neurociência da dor
Neurociência da dorNeurociência da dor
Neurociência da dorLuciene Ceci
 
Propedêutica em Fisioterapia - Semiologia e Anamnese
Propedêutica em Fisioterapia - Semiologia e AnamnesePropedêutica em Fisioterapia - Semiologia e Anamnese
Propedêutica em Fisioterapia - Semiologia e AnamneseNadjane Barros Costa
 
Anatomia do telencéfalo
Anatomia do telencéfaloAnatomia do telencéfalo
Anatomia do telencéfaloCaio Maximino
 
Aula psicologia organizacional e do trabalho
Aula psicologia organizacional e do trabalhoAula psicologia organizacional e do trabalho
Aula psicologia organizacional e do trabalhoLuisa Sena
 
Apresentação Fisiologia
Apresentação FisiologiaApresentação Fisiologia
Apresentação Fisiologiagede31
 
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Cleanto Santos Vieira
 
Anatomia seccional aula 5 convertido
Anatomia seccional aula 5 convertidoAnatomia seccional aula 5 convertido
Anatomia seccional aula 5 convertidoadriana alcantara
 

Mais procurados (20)

Neuropsicologia da consciência, funções executivas e inteligência
Neuropsicologia da consciência, funções executivas e inteligência Neuropsicologia da consciência, funções executivas e inteligência
Neuropsicologia da consciência, funções executivas e inteligência
 
Desenvolvimento neuropsicomotor
Desenvolvimento neuropsicomotor Desenvolvimento neuropsicomotor
Desenvolvimento neuropsicomotor
 
Fisiologia do sistema nervoso organização funcional
Fisiologia do sistema nervoso   organização funcionalFisiologia do sistema nervoso   organização funcional
Fisiologia do sistema nervoso organização funcional
 
Praxia dispraxia apraxia gnosia agnosia
Praxia dispraxia apraxia gnosia agnosiaPraxia dispraxia apraxia gnosia agnosia
Praxia dispraxia apraxia gnosia agnosia
 
Aparelho locomotor
Aparelho locomotorAparelho locomotor
Aparelho locomotor
 
Neurociência e Comportamento I: Aula 1 - História da neurociência
Neurociência e Comportamento I: Aula 1 - História da neurociênciaNeurociência e Comportamento I: Aula 1 - História da neurociência
Neurociência e Comportamento I: Aula 1 - História da neurociência
 
Neurociência da dor
Neurociência da dorNeurociência da dor
Neurociência da dor
 
Propedêutica em Fisioterapia - Semiologia e Anamnese
Propedêutica em Fisioterapia - Semiologia e AnamnesePropedêutica em Fisioterapia - Semiologia e Anamnese
Propedêutica em Fisioterapia - Semiologia e Anamnese
 
Anatomia do telencéfalo
Anatomia do telencéfaloAnatomia do telencéfalo
Anatomia do telencéfalo
 
Aula psicologia organizacional e do trabalho
Aula psicologia organizacional e do trabalhoAula psicologia organizacional e do trabalho
Aula psicologia organizacional e do trabalho
 
Nervos e terminações nervosas cp 11
Nervos e terminações nervosas cp 11Nervos e terminações nervosas cp 11
Nervos e terminações nervosas cp 11
 
Semiologia da Dor
Semiologia da DorSemiologia da Dor
Semiologia da Dor
 
Aula de Revisão - Neuroanatomia
Aula de Revisão - NeuroanatomiaAula de Revisão - Neuroanatomia
Aula de Revisão - Neuroanatomia
 
Neurofisiologia 1
Neurofisiologia 1Neurofisiologia 1
Neurofisiologia 1
 
Neuroplasticidade
NeuroplasticidadeNeuroplasticidade
Neuroplasticidade
 
Brodmann e penfield
Brodmann e penfieldBrodmann e penfield
Brodmann e penfield
 
Apresentação Fisiologia
Apresentação FisiologiaApresentação Fisiologia
Apresentação Fisiologia
 
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
Neurofisiologia - organização do sistema nervoso - aula 1 capítulo 1
 
Anatomia seccional aula 5 convertido
Anatomia seccional aula 5 convertidoAnatomia seccional aula 5 convertido
Anatomia seccional aula 5 convertido
 
Modulo 07
Modulo 07Modulo 07
Modulo 07
 

Destaque

Destaque (18)

Fundamentos da Neurociência
Fundamentos da NeurociênciaFundamentos da Neurociência
Fundamentos da Neurociência
 
Neuropsicologia
NeuropsicologiaNeuropsicologia
Neuropsicologia
 
Introdução Neuroanatomia
Introdução NeuroanatomiaIntrodução Neuroanatomia
Introdução Neuroanatomia
 
SISTEMA NERVOSO: NOÇÕES DE NEUROANATOMIA
SISTEMA NERVOSO: NOÇÕES DE NEUROANATOMIASISTEMA NERVOSO: NOÇÕES DE NEUROANATOMIA
SISTEMA NERVOSO: NOÇÕES DE NEUROANATOMIA
 
Cortex cerebral
Cortex cerebralCortex cerebral
Cortex cerebral
 
Neurociências e aprendizagem
Neurociências e aprendizagemNeurociências e aprendizagem
Neurociências e aprendizagem
 
Neurociências – psicobiologia – síndromes tomo ii
Neurociências – psicobiologia – síndromes tomo iiNeurociências – psicobiologia – síndromes tomo ii
Neurociências – psicobiologia – síndromes tomo ii
 
Neuropsicologia da aprendizagem
Neuropsicologia da aprendizagemNeuropsicologia da aprendizagem
Neuropsicologia da aprendizagem
 
Psicologia: cérebro
Psicologia: cérebroPsicologia: cérebro
Psicologia: cérebro
 
Princípios de neuroanatomia
Princípios de neuroanatomiaPrincípios de neuroanatomia
Princípios de neuroanatomia
 
As bases neurologicas dos disturbios e dificuldades de aprendizagem
As bases neurologicas  dos disturbios e dificuldades de aprendizagemAs bases neurologicas  dos disturbios e dificuldades de aprendizagem
As bases neurologicas dos disturbios e dificuldades de aprendizagem
 
Homúnculo de penfield
Homúnculo de penfieldHomúnculo de penfield
Homúnculo de penfield
 
Introdução a Neuroanatomia e Neurofisiologia
Introdução a Neuroanatomia e NeurofisiologiaIntrodução a Neuroanatomia e Neurofisiologia
Introdução a Neuroanatomia e Neurofisiologia
 
COMO O CÉREBRO APRENDE
COMO O CÉREBRO APRENDECOMO O CÉREBRO APRENDE
COMO O CÉREBRO APRENDE
 
Neurociência e aprendizagem
Neurociência e aprendizagemNeurociência e aprendizagem
Neurociência e aprendizagem
 
SISTEMA NERVOSO HUMANO
SISTEMA NERVOSO HUMANOSISTEMA NERVOSO HUMANO
SISTEMA NERVOSO HUMANO
 
Neuropsicología
NeuropsicologíaNeuropsicología
Neuropsicología
 
Sistema Nervoso - Aula em Power Point
Sistema Nervoso - Aula em Power PointSistema Nervoso - Aula em Power Point
Sistema Nervoso - Aula em Power Point
 

Semelhante a Fundamentos de Neurociências

Aula 05 - História da NeuroPsicologia.pptx
Aula 05 - História da NeuroPsicologia.pptxAula 05 - História da NeuroPsicologia.pptx
Aula 05 - História da NeuroPsicologia.pptxRafael Iglesias
 
aula 1 (histórico de neuropsicologia).ppt
aula 1 (histórico  de neuropsicologia).pptaula 1 (histórico  de neuropsicologia).ppt
aula 1 (histórico de neuropsicologia).pptIvoneSantos45
 
4846801 neuropsicologia
4846801 neuropsicologia4846801 neuropsicologia
4846801 neuropsicologiaPatty Nery
 
Sistema nervoso katya (2)
Sistema nervoso katya (2)Sistema nervoso katya (2)
Sistema nervoso katya (2)Ana Xavier
 
Psicologia na contabilidade 01
Psicologia na contabilidade 01Psicologia na contabilidade 01
Psicologia na contabilidade 01Milton Magnabosco
 
2020-2 - [1] - História e Desenvolvimento da Psicologia.pptx
2020-2 - [1] - História e Desenvolvimento da Psicologia.pptx2020-2 - [1] - História e Desenvolvimento da Psicologia.pptx
2020-2 - [1] - História e Desenvolvimento da Psicologia.pptxFabioGomes141583
 
Reencarnação sob a ótica da evolução
Reencarnação sob a ótica da evoluçãoReencarnação sob a ótica da evolução
Reencarnação sob a ótica da evoluçãoCibele Carvalho
 
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo IX - Evolução e Cérebro -...
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo IX - Evolução e Cérebro -...Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo IX - Evolução e Cérebro -...
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo IX - Evolução e Cérebro -...Cynthia Castro
 
Aula 03 - Bases Interdisciplinares dos Processos Psicológicos
Aula 03 -  Bases Interdisciplinares dos Processos PsicológicosAula 03 -  Bases Interdisciplinares dos Processos Psicológicos
Aula 03 - Bases Interdisciplinares dos Processos PsicológicosHenrique Morais
 
Do sistema-nervoso-à-mediunidade-ary-lex-1
Do sistema-nervoso-à-mediunidade-ary-lex-1Do sistema-nervoso-à-mediunidade-ary-lex-1
Do sistema-nervoso-à-mediunidade-ary-lex-1Tadeu Correia, PhD
 
1. aula 1 anatomia e fisiologia
1. aula 1 anatomia e fisiologia1. aula 1 anatomia e fisiologia
1. aula 1 anatomia e fisiologiaIeda Dorneles
 
AULA 1 ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA.pptx
AULA 1 ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA.pptxAULA 1 ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA.pptx
AULA 1 ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA.pptxRomuloHalley1
 

Semelhante a Fundamentos de Neurociências (20)

Aula 05 - História da NeuroPsicologia.pptx
Aula 05 - História da NeuroPsicologia.pptxAula 05 - História da NeuroPsicologia.pptx
Aula 05 - História da NeuroPsicologia.pptx
 
aula 1 (histórico de neuropsicologia).ppt
aula 1 (histórico  de neuropsicologia).pptaula 1 (histórico  de neuropsicologia).ppt
aula 1 (histórico de neuropsicologia).ppt
 
AULA 1 - PSICOLOGIA.pptx
AULA 1 - PSICOLOGIA.pptxAULA 1 - PSICOLOGIA.pptx
AULA 1 - PSICOLOGIA.pptx
 
4846801 neuropsicologia
4846801 neuropsicologia4846801 neuropsicologia
4846801 neuropsicologia
 
Sistema nervoso katya (2)
Sistema nervoso katya (2)Sistema nervoso katya (2)
Sistema nervoso katya (2)
 
Aula Medicina
Aula  MedicinaAula  Medicina
Aula Medicina
 
Introdução à antroposofia aplicada à saúde
Introdução à antroposofia aplicada à saúdeIntrodução à antroposofia aplicada à saúde
Introdução à antroposofia aplicada à saúde
 
Psicologia na contabilidade 01
Psicologia na contabilidade 01Psicologia na contabilidade 01
Psicologia na contabilidade 01
 
2020-2 - [1] - História e Desenvolvimento da Psicologia.pptx
2020-2 - [1] - História e Desenvolvimento da Psicologia.pptx2020-2 - [1] - História e Desenvolvimento da Psicologia.pptx
2020-2 - [1] - História e Desenvolvimento da Psicologia.pptx
 
Reencarnação sob a ótica da evolução
Reencarnação sob a ótica da evoluçãoReencarnação sob a ótica da evolução
Reencarnação sob a ótica da evolução
 
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo IX - Evolução e Cérebro -...
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo IX - Evolução e Cérebro -...Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo IX - Evolução e Cérebro -...
Evolução em Dois Mundos - Primeira Parte - Capítulo IX - Evolução e Cérebro -...
 
Aula 03 - Bases Interdisciplinares dos Processos Psicológicos
Aula 03 -  Bases Interdisciplinares dos Processos PsicológicosAula 03 -  Bases Interdisciplinares dos Processos Psicológicos
Aula 03 - Bases Interdisciplinares dos Processos Psicológicos
 
Do sistema-nervoso-à-mediunidade-ary-lex-1
Do sistema-nervoso-à-mediunidade-ary-lex-1Do sistema-nervoso-à-mediunidade-ary-lex-1
Do sistema-nervoso-à-mediunidade-ary-lex-1
 
Psicologi a
Psicologi aPsicologi a
Psicologi a
 
Encéfalo
EncéfaloEncéfalo
Encéfalo
 
1. aula 1 anatomia e fisiologia
1. aula 1 anatomia e fisiologia1. aula 1 anatomia e fisiologia
1. aula 1 anatomia e fisiologia
 
( Espiritismo) # - andre henrique - a visao espirita do homem
( Espiritismo)   # - andre henrique - a visao espirita do homem( Espiritismo)   # - andre henrique - a visao espirita do homem
( Espiritismo) # - andre henrique - a visao espirita do homem
 
Bases biologicasdocomportamento2013ii
Bases biologicasdocomportamento2013iiBases biologicasdocomportamento2013ii
Bases biologicasdocomportamento2013ii
 
Apostila Sistema NervosoRevisada.PDF
Apostila Sistema NervosoRevisada.PDFApostila Sistema NervosoRevisada.PDF
Apostila Sistema NervosoRevisada.PDF
 
AULA 1 ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA.pptx
AULA 1 ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA.pptxAULA 1 ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA.pptx
AULA 1 ANATOMIA E FISIOLOGIA HUMANA.pptx
 

Fundamentos de Neurociências

  • 1. NE UROCIÊ NCIAS CURSO DE PSICOLOGIA /CPA N Pr of. Me. Ronny Machado de Mor aes Prof. Ronny M de Moraes 1 1
  • 2. F UNDAM NT DE E OS NE UROCIÊ NCIAS Sistema Nervoso Professor Ronny M de Moraes Prof. Ronny M de Moraes 2
  • 3. Professor Ronny M de Moraes Prof. Ronny M de Moraes 3 3
  • 4. EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO Prof. Ronny M de Moraes 4 4
  • 5. NEUROCIÊNCIAS Prática interdisciplinar, resultado da interação de diversas áreas do saber ou disciplinas científicas como, por exemplo: neurobiologia, neurofisiologia, neuroquímica, neurofarmacologia, neuroanatomia e neuropsicologia. Prof. Ronny M de Moraes 5 5
  • 6. ● ORIGEM DA CONSCIÊNCIA 130.000 a.C. – HomoNEUROCIÊNCIAS sapiens neanderthalensis (sepultamento deliberado dos mortos) ● 30.000/35.000 a.C. – surgimento do Homo sapiens sapiens ● 7.000 a 20.000 a.C. - crânios trepanados (ritual?curas?) ● 1.700 a.C. - Egito – papiro Edwin Smith descrição clínica de 48 casos clínicos, aparece o termo encéfalo, meninges, liqüor e medula ● Pitágoras (580-510 a.C.) - encéfalo mente – coração alma e sensações ● Hipócrates (460-370 a.C.) - epilepsia distúrbio do encéfalo – sede da inteligência e sensações (tese cefalocentrista) ● Platão (427-347 a.C.) – problema corpo e alma - encéfalo (1) sede do processo mental (2) a alma tríplice: coração (alma afetiva), o cérebro (alma intelectual), e o ventre (concupiscência - apetite sexual); ● Aristóteles (384-322 a.C.) - (1) coração - centro das sensações, das paixões e da inteligência (tese cardiocentrista), (2) encéfalo (função refrigerar o corpo e a alma) Prof. Ronny M de Moraes 6
  • 7. • • • • • • ORIGEM DA CONSCIÊNCIA Cláudio Galeno, (129-200 a.C.) – médico de gladiadores - encéfalo formado de duas NEUROCIÊNCIAS partes: uma anterior, o (1) cerebrum (sensações e repositório da memória) (2) cerebellum (controle dos músculos) (2) nervos eram condutos - levavam os líquidos vitais ou humores. 4 líquidos essenciais (sangue, fleuma, bile amarela e bile negra) que, quando em equilíbrio e harmonia (eucrasia) asseguravam a saúde do indivíduo, enquanto a doença era devida ao seu desequilíbrio e desarmonia (discrasia). Tese dos 4 humores: indivíduo otimista, falante, irresponsável (tipo sanguíneo); calmo, sereno, lento, impassível (tipo fleumático); explosivo, ambicioso (tipo colérico); introspectivo, pessimista (tipo melancólico). Período Medieval – corpo era despresível e a alma mais importante Leonardo da Vinci (1452-1519) e Andreas Vesalius (1514-1564) – anatomia através de desenhos e a obra De humani corporis fabrica libri septem René Descartes (1596-1650) - “je pense, donc je suis” definiu a alma como substância consciente ou pensamento. alma era diferente do corpo por possuir uma natureza indivisível enquanto o corpo era sempre divisível reestabeleceu a ontologia dualista de que alma e corpo eram constituídos por diferentes substâncias. Definiu a localização da alma na glândula pineal. Sigmund Freud (1895) - estudos funcionais do inconsciente. Entende que os processos físicos não poderiam ocorrer na ausência dos processos fisiológicos, mas que os físicos precediam ao fisiológico. Thorndike, Watson e Skinner (....) associacionismo, funcionalismo, behaviorismo comportamentalismo - estudos do comportamento Prof. Ronny M de Moraes 7
  • 8. • • • • • ORIGEM DA CONSCIÊNCIA Gestalt (...) a relação funcional entre neurônios decorre da ativação conjunta de NEUROCIÊNCIAS uma estrutura difusa de células no córtex, constituindo um sistema fechado, capaz de manter-se integrado por um breve tempo. Franz Joseph Gall (1758-1828) Pai da Frenologia. Localização cerebral das funções cerebrais. Estudou a relação entre afasia e cérebro tornando-se assim um importante precursor da neuropsicologia. acreditava que o cérebro era na verdade um conjunto de órgãos separados, cada um dos quais controlava uma “faculdade” (aptidão) inata separada. Pierre Paul Broca (1824-1880) Suas idéias são baseadas em avaliações clínicas e estudos anatômicos no estudo de dois pacientes e suas posteriores autópsias. Mostrou a relação entre lobo frontal esquerdo e a linguagem. Suas conclusões,são consideradas, atualmente o marco inicial da neuropsicologia (afasia motora). Carl Wernicke (1848-1905) descrevia a relação causal entre a lesão no primeiro giro temporal esquerdo e uma das formas clínicas da afasia, a afasia sensorial (afasia sensorial) e postulou sobre a afasia de condução. John M. Harlow (1848-1849) Relata o caso de Phineas Gage, um paciente com alterações comportamentais decorrentes de lesão frontal. Prof. Ronny M de Moraes 8
  • 9. • • • • • ORIGEM DA CONSCIÊNCIA Vygotsky (1896-1934) procurou uma alternativa às posições NEUROCIÊNCIAS Lev S. localizacionistas e globalistas Vygotsky considerou as funções corticais superiores em três princípios centrais: a) relacionamentos interfuncionais, plásticos e modificáveis; b) sistemas funcionais dinâmicos como resultantes da integração de funções elementares; e, c) a reflexão da realidade sobre a mente humana. Alexander Romanovich Luria (1902-1977) concebia uma ciência que mantinha, ao mesmo tempo, consonância com a fisiologia e a neurologia, sem depender integralmente destas (Cole,1992) e, mais importante, sem nunca perder de vista a perspectiva humanista na compreensão e entendimento das condições clínicas estudadas (Luria, 1992). Outra grande contribuição de Luria refere-se às inovações metodológicas propostas no exame clínico: técnicas aparentemente simples, mas orientadas pela sua visão das funções corticais superiores, ou seja, Luria propõe um modelo teórico que dirige o trabalho neuropsicológico. “desde uma perspectiva da localização sistemática das funções, consideramos os processos corticais superiores como sistemas funcionais complexos dinamicamente localizados”. Camillo Golgi (1843/4-1926) e do histologista espanhol Santiago Ramón y Cajal (18521934) descreveram a estrutura das células nervosas. Wilder Penfiled (1940) usando métodos de estimulação elétrica estudou e mapeou as funções motoras, sensoriais e da linguagem no córtex humano de pacientes submetidos à neurocirurgia. Charles Scott Sherrington (1857-1952) propôs os termos “sinapse”, definido como o local de contato entre dois neurônios, e “transmissão sináptica”, definida como a passagem de informações por meio da sinapse. Prof. Ronny M de Moraes 9
  • 10. FUNDAMENTOS DA TEORIA DE VYGOSTSKY ► O cérebro é a base biológica das funções psicológicas; ► As funções psicológicas fundam-se nas relações sociais, necessariamente histórico-culturais; ► As funções psicológicas superiores são mediadas simbolicamente. Prof. Ronny M de Moraes 10 10
  • 11. Segundo Leontiev, “[...] a criança não nasce com órgãos preparados para cumprir funções que representam o produto do desenvolvimento histórico do homem; estes órgãos desenvolvemse durante a vida da criança, derivam da sua apropriação da experiência histórica. Os órgãos destas funções são os sistemas funcionais cerebrais, [...] formados com o processo efetivo de apropriação.” Prof. Ronny M de Moraes 11 11
  • 12. O erro de Descartes . A. R. Damásio "...a separação abissal entre o corpo e a mente, entre a substância corporal, infinitamente divisível, com volume, com dimensões e com um funcionamento mecânico, de um lado, e a substância mental, indivisível, sem volume, sem dimensões e intangível, de outro; a sugestão de que o raciocínio, o juízo moral e o sofrimento adveniente da dor física ou agitação emocional poderiam existir independentemente do corpo. Especificamente: a separação das operações mais refinadas da mente, para um lado, e da estrutura ou funcionamento do organismo biológico para o outro." Prof. Ronny M de Moraes 12 12
  • 14. Prof. Ronny M de Moraes 14 14
  • 15. CÉREBRO OU CÉREBROS ? 1. ARQUIPÁLIO OU CÉREBRO PRIMITIVO - constituído pelas estruturas do tronco cerebral - bulbo, cerebelo, ponte e mesencéfalo, pelo mais antigo núcleo da base - o globo pálido e pelos bulbos olfatórios. Corresponde ao cérebro dos répteis , também chamado complexo-R, pelo neurocientista Paul MacLean 2. PALEOPÁLIO OU CÉREBRO INTERMEDIÁRIO - (dos velhos mamíferos), formado pelas estruturas do Lobo Límbico. Corresponde ao cérebro dos mamíferos inferiores. 3. NEOPÁLIO - também chamado cérebro superior ou racional (dos novos mamíferos), compreendendo a maior parte dos hemisférios cerebrais ( formado por um tipo de córtex mais recente, denominado neocórtex) e alguns grupos neuronais subcorticais. É o cérebro dos mamíferos superiores, aí incluídos os primatas e, consequentemente, o homem. Essas três camadas cerebrais foram aparecendo, uma após a outra, durante o desenvolvimento do embrião e do feto (ontogenia), recapitulando, cronologicamente, a evolução (filogenia) das espécies, do lagarto até o Homo sapiens. Prof. Ronny M de Moraes 15 15
  • 16. HEMISFÉRIOS CEREBRAIS ESQUERDO DIREITO • Pensamento Lógico • Processamento Linear • da Informação • Analítico e Simbólico • Abstrato • Temporal • Racional • Verbal • Intuitivo • Holístico • Sintético • Não-Temporal • Não-Racional • Não-Verbal Prof. Ronny M de Moraes 16 16
  • 17. ENCEFALIZAÇÃO Prof. Ronny M de Moraes 17 17
  • 19. FUNÇÕES DO SISTEMA NERVOSO PROCESSAR E INTEGRAR AS INFORMAÇÕES PROVENIENTES DO MEIO EXTERNO INICIAR UMA RESPOSTA APROPRIADA SEDE DA CONSCIÊNCIA SEDE DA MEMÓRIA SEDE DAS EMOÇÕES Prof. Ronny M de Moraes 19 19
  • 21. ENC ÉFA L O ANT ERIO R SN C TELENCÉFALO CÉREBRO TÁLAMO DIENCÉFAL HIPOTÁLAMO O ENC ÉFA MES MÉDIO LO ENC ÉFA LO ENC ÉFA L O POS TER IO R CORPOS QUADRIGÊMIOS PEDÚNCULOS CEREBRAIS METENCÉFALO CEREBELO PONTE MIELENCÉFALO BULBO Prof. Ronny M de Moraes 21 21
  • 22. SN E B M RIOGÊ SE NE Prof. Ronny M de Moraes 22
  • 23. EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO S.N.Central gânglios periféricos Cordão nervoso ventral S.N. difuso gânglios cerebrais Cordões nervosos Cnidários Anelídeos Axônio gigante Cérebro Moluscos Platelmintos Prof. Ronny M de Moraes 23 23
  • 24. EVOLUÇÃO DO SISTEMA NERVOSO Cérebro Cérebro Cerebelo Medula Cordão nervoso ventral Homem Cervical Torácico Lombar Artrópodes Anel Nervoso Nervos radiais Nervos Femoral Ciático Tibial Equinodermos Prof. Ronny M de Moraes 24 24
  • 25. Prof. Ronny M de Moraes 25 25
  • 26. Prof. Ronny M de Moraes 26 26
  • 27. VE SÍCUL E AS NCE ÁL F ICAS P RIM ÁRIAS VE SÍCUL E AS NCE ÁL F ICAS SE CUNDÁRIAS •DIE NCÉ AL F O •P OSE R NCÉ AL F O •T L NCÉ AL EE F O •ME NCÉ AL SE F O •M SE E NCÉ AL F O •ROM E B NCÉ AL F O •M T NCÉ AL EE F O •ME DUL E INH A SP AL •M L NCÉ AL IE E F O •M DUL E INH E A SP AL Prof. Ronny M de Moraes 27 27
  • 28. CÉREBRO VERTEBRADO ANCESTRAL- PEIXE Tálamo Cerebelo Mesencéf alo Cérebro Bulbo olfatório Medula Bulbo Hipófise Rombencéfa lo Hipotálam o Mesencéfalo Prosencéfal o Prof. Ronny M de Moraes 28 28
  • 32. Homologia de estruturas anatômicas MAMIFEROS: tendência ao aumento do telencéfalo, principalmente do córtex cerebral. Prof. Ronny M de Moraes 32 32
  • 33. Prof. Ronny M de Moraes 33 33
  • 34. T L NCÉ AL EE F O Prof. Ronny M de Moraes 34
  • 35. PLANOS REFERENCIAIS Plano coronal ou frontal Plano sagital Linha média Plano transversal Prof. Ronny M de Moraes 35 35
  • 37. Prof. Ronny M de Moraes 37 37
  • 38. Prof. Ronny M de Moraes 38 38
  • 39. Prof. Ronny M de Moraes 39
  • 40. Prof. Ronny M de Moraes 40
  • 41. Prof. Ronny M de Moraes 41
  • 42. Prof. Ronny M de Moraes 42
  • 43. Prof. Ronny M de Moraes 43
  • 44. Prof. Ronny M de Moraes 44
  • 45. Prof. Ronny M de Moraes 45
  • 46. Prof. Ronny M de Moraes 46
  • 47. Prof. Ronny M de Moraes 47
  • 48. Prof. Ronny M de Moraes 48 48
  • 49. Prof. Ronny M de Moraes 49 49
  • 50. IMAGEM TELENCÉFALO – SPECT Prof. Ronny M de Moraes 50
  • 51. IMAGEM TELENCÉFALO – SPECT Prof. Ronny M de Moraes 51
  • 52. Diffusion Spectrum MR Image http://www.humanconnectomeproject.org/gallery/ Prof. Ronny M de Moraes 52 52
  • 53. Diffusion Spectrum MR Image http://www.humanconnectomeproject.org/gallery/ Prof. Ronny M de Moraes 53 53
  • 54. Diffusion Spectrum MR Image http://www.humanconnectomeproject.org/gallery/ Prof. Ronny M de Moraes 54 54
  • 55. Prof. Ronny M de Moraes 55 55
  • 56. Prof. Ronny M de Moraes 56 56
  • 57. TELENCÉFALO • DOIS HEMISFÉRIOS • SEPARADOS INCOMPLETAMENTE PELA FISSURA LONGITUDINAL • ASSOALHO É FORMADO PELO CORPO CALOSO. SULCOS • GIROS E CIRCUNVOLUÇÕES Corpo caloso Prof. Ronny M de Moraes 57 57
  • 58. Prof. Ronny M de Moraes 58
  • 59. LOBOS CEREBRAIS LOBO FRONTAL: processamentos complexos (cognição, planejamento e iniciação dos movimentos voluntários) LOBO PARIETAL: área de projeção e processamento somestésico LOBO TEMPORAL: área de projeção e processamento auditivo. LOBO OCCIPITAL: área de projeção e processamento visual INSULA: fica oculto sob os lobos frontais e temporal Cada hemisfério é dividido em 5 lobos Prof. Ronny M de Moraes 59 59
  • 60. LOBOS CEREBRAIS Prof. Ronny M de Moraes 60 60
  • 61. ÁREAS CEREBRAIS Ressonância magnética funcional enquanto se pensa sobre ética e moral Prof. Ronny M de Moraes 61 61
  • 62. Prof. Ronny M de Moraes 62
  • 63. SUBSTANCIAS CINZENTA Córtex cerebral Núcleos da base Córtex Cerebral SUBSTANCIA BRANCA massa medular interna Substância branca NUCLEOS DA BASE Intimamente associado ao córtex motor e o tálamo Controle da motricidade somática voluntária Prof. Ronny M de Moraes 63 63
  • 64. HOMÚNCULO DE PENFILED Wilder Penfield (1891-1976) Neurocirurgião e neurologista canadense Prof. Ronny M de Moraes 64
  • 68. Prof. Ronny M de Moraes 68 68
  • 69. Prof. Ronny M de Moraes 69 69
  • 70. ÁREAS DE BRODMANN Prof. Ronny M de Moraes 70 70
  • 71. ÁREAS DE BRODMANN Prof. Ronny M de Moraes 71 71
  • 72. Prof. Ronny M de Moraes 72 72
  • 73. TELENCÉFALO Prof. Ronny M de Moraes 73 73
  • 74. TELENCÉFALO Prof. Ronny M de Moraes 74 74
  • 75. TELENCÉFALO Prof. Ronny M de Moraes 75 75
  • 76. TELENCÉFALO Prof. Ronny M de Moraes 76 76
  • 77. TELENCÉFALO Prof. Ronny M de Moraes 77 77
  • 78. Prof. Ronny M de Moraes 78 78
  • 79. TELENCÉFALO Prof. Ronny M de Moraes 79 79
  • 80. Prof. Ronny M de Moraes 80 80
  • 81. Prof. Ronny M de Moraes 81 81
  • 82. Phineas Gage Prof. Ronny M de Moraes 82 82
  • 85. FORMÇÃO DA IMAGEM NO CÉREBRO Prof. Ronny M de Moraes 85
  • 87. DECUSSAÇÃO DO TRATO CORTICOSPINHAL As fibras dos núcleos motores decussam imediatamente no final do tronco encefálico, como existe um numero muito grande de fibras que decussam de ambos os lados formam-se as pirâmides (decussação piramidal). Prof. Ronny M de Moraes 87
  • 88. COMISSURAS Prof. Ronny M de Moraes 88 88
  • 89. CÉLULAS DO SN Prof. Ronny M de Moraes 89
  • 90. CÉLULAS DO SN Pai da moderna NE UROCIÊ NCIA Camilo Golgi (1843-1926) Santiago Ramón y Cajal (18521934) Juntos postularam a existência dos NEURÔNIOS Prof. Ronny M de Moraes 90 90
  • 91. PRINCIPAIS GRUPOS CELULARES – NEURÔNIOS – NEURÓGLIA – – – OLIGODENDRÓCITO ASTRÓCITOS MICRÓGLIA – CÉLULAS EPENDIMÁRIAS Prof. Ronny M de Moraes 91 91
  • 92. NEURÔNIOS: CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL Neurônio motor ou eferente Neurônio sensorial ou aferente Interneurônio ou de associação Prof. Ronny M de Moraes 92 92
  • 94. NEURÔNIO Prof. Ronny M de Moraes 94 94
  • 95. Prof. Ronny M de Moraes 95 95
  • 96. TIPOS DE NEURÔNIOS – CLASSIFICAÇÃO MORFOFUNCIONAL Prof. Ronny M de Moraes 96 96
  • 98. POSTULADOS DA DOUTRINA NEURONAL • O neurônio é a unidade estrutural e funcional do sistema nervoso; • Os neurônios são células individuais, que não se comunicam com continuidade protoplasmática com outros neurônios, nem anatomicamente, nem geneticamente; • O neurônio tem três componentes: dendritos, soma (corpo celular) e axônio. O axônio pode ter várias arborizações, que fazem contato íntimo com os dendritos e o soma de outros neurônios; • A condução do estímulo ocorre do dendritos ao soma ao axônio, até as suas arborizações finais. Prof. Ronny M de Moraes 98 98
  • 99. TIPOS DE NEURÔNIOS • NEURÔNIOS SENSITIVOS OU AFERENTES • NEURÔNIOS DE ASSOCIAÇÃO OU INTERNEURÔNIOS • NEURÔNIOS MOTORES OU EFERENTES Prof. Ronny M de Moraes 99 99
  • 100. NEURÔNIO Prof. Ronny M de Moraes 100 100
  • 101. Prof. Ronny M de Moraes 101 101
  • 102. Prof. Ronny M de Moraes 102 102
  • 103. Prof. Ronny M de Moraes 103 103
  • 104. NEURÔNIO Prof. Ronny M de Moraes 104 104
  • 105. ORIGEM DAS CELULAS DO SN Prof. Ronny M de Moraes 105 105
  • 106. Prof. Ronny M de Moraes 106 106
  • 108. NEURÔNIO Prof. Ronny M de Moraes 108 108
  • 109. NEURÔNIO Prof. Ronny M de Moraes 109 109
  • 110. NEURÔNIO Prof. Ronny M de Moraes 110 110
  • 111. NEURÔNIO Prof. Ronny M de Moraes 111 111
  • 112. NEURÔNIOS: Classificação Morfofuncional • • BIPOLAR - INTERNEURÔNIO UNIPOLAR – NEURÔNIO SENSORIAL • MULTIPOLAR MOTONEURÔNIO Prof. Ronny M de Moraes 112 112
  • 113. Prof. Ronny M de Moraes 113 113
  • 114. Prof. Ronny M de Moraes 114 114
  • 115. NEURÓGLIA Prof. Ronny M de Moraes 115 115
  • 116. NEURÓGLIA • ASTRÓCITOS – Nutrição, Sustentação • MICRÓGLIA – Defesa • OLIGODENDRÓGLIA – Produz a bainha de mielina no SNC Prof. Ronny M de Moraes 116 116
  • 117. Prof. Ronny M de Moraes 117 117
  • 118. NE URÓGL IA Prof. Ronny M de Moraes 118 118
  • 119. SINAP SE Prof. Ronny M de Moraes 119 119
  • 120. TIPOS DE SINAPSES Sinapse Elétrica As sinapses elétricas ocorrem em locais especializados chamados junções. Elas formam canais que permitem que os ions passem diretamente do citoplasma de uma célula para o citoplasma da outra. A transmissão nas sinapses elétricas é muito rápida; assim, um potencial de ação no neurônio pré-sináptico, pode produzir quase que instantaneamente um potencial de ação no neurônio pós-sináptico. Sinapse Química Nesse tipo de sinapse, o sinal de entrada é transmitido quando um neurônio libera um neurotransmissor na fenda sináptica, o qual é detectado pelo segundo neurônio através da ativação de receptores situados do lado oposto ao sítio de liberação. Prof. Ronny M de Moraes 120 120
  • 121. TIPOS DE SINAPSE • AXODENDRÍTICAS são, na maioria, excitatórias. Podem se dar com o tronco do dendrito ou com espinhos dendríticos. • AXO-SOMÁTICAS, na maioria inibitórias. A AXO-SOMÁTICAS proximidade da região de disparo reforça a ação delas. • AXO-AXÔNICAS modulam a liberação de mediador. • Raras são as sinapses DENDRO-DENDRÍTICAS e SOMATO-SOMÁTICAS. Prof. Ronny M de Moraes 121 121
  • 122. SINAPSE – “ABRAÇAR” (Elétricas e Químicas) SINAPSES QUÍMICAS A extremidade terminal do axônio expande-se e forma o botão do axônio, que está em contato com um dendrito ou corpo celular de um outro neurônio. O axônio e a próxima célula não se fundem, pois existe um espaço estreito, a fenda sináptica. O botão sináptico contém um grande número de pequenas vesículas sinápticas. A transmissão de um impulso do botão pré-sináptico para o neurônio póssináptico ocorre com a liberação, a partir do interior das vesículas sinápticas, de uma substância química transmissora (neurotransmissores). As moléculas de neurotransmissor ligam-se a moléculas proteicas específicas (do receptor, na membrana pós-sináptica). Quando o impulso nervoso ou PA atinge o botão sináptico do terminal axônico, ele ativa canais de Ca++ voltagemdependentes na membrana dos terminais, permitindo a entrada de Ca++ no terminal. O aumento da concentração de Ca++ dentro do terminal inicia a exocitose das vesículas contendo neurotransmissor, que ligam-se a receptores específicos após cruzar a fenda sináptica. Prof. Ronny M de Moraes 122 122
  • 123. SENTIDO DO IMPULSO NERVOSO Prof. Ronny M de Moraes 123
  • 124. Prof. Ronny M de Moraes 124 124
  • 125. SINAPSES Prof. Ronny M de Moraes 125
  • 126. IMPULSO NERVOSO Prof. Ronny M de Moraes 126
  • 127. PROPAGAÇÃO DO IMPULSO NERVOSO - - + + + + + ++ + + + + ----+ + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + + - - - - - + - - - - - - - +-+-+ + + + + + + + _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ + _ _ _+_+ _ +_ _+_ + + _ _ _ _+_ + + _ _++ _ + __ ++ __ Potencial de repouso : diferença de potencial entre a superfície externa e interna, mantida pela Bomba Na/K Potencial de ação : inversão (despolarização) do potencial de repouso, ocasionado pela mudança temporária de permeabilidade aos íons Na/K Prof. Ronny M de Moraes 127 127
  • 129. O POTENCIAL DE MEMBRANA NO IMPULSO NERVOSO Potencial de Ação  Limiar  Tudo ou nada Prof. Ronny M de Moraes 129 129
  • 130. Prof. Ronny M de Moraes 130 130
  • 131. SINAPSE – “BOTÃO SINÁPTICO” Prof. Ronny M de Moraes 131 131
  • 132. SINAPSE Prof. Ronny M de Moraes 132 132
  • 133. SINAPSE Prof. Ronny M de Moraes 133 133
  • 134. SINAPSE Prof. Ronny M de Moraes 134 134
  • 135. SINAPSE Prof. Ronny M de Moraes 135 135
  • 136. SINAPSE Prof. Ronny M de Moraes 136 136
  • 137. SINAPSE Prof. Ronny M de Moraes 137 137
  • 138. SINAPSE Prof. Ronny M de Moraes 138 138
  • 139. ARCO REFLEXO ESTÍMULO Substância branca Substância cinzenta corpo celular localizado no gânglio DORSAL neurônio sensitivo Receptor Corpúsculo de Paccini interneurô nio VENTRAL neurônio motor MEDULA Músculo efetor Prof. Ronny M de Moraes 139 139
  • 140. RE NE GE RAÇÃO DUP ICAÇÃO DAS CÉ UL DE L L AS SCH ANN W Prof. Ronny M de Moraes 140 140
  • 141. COTO PROXIMAL FORMAÇÃO DO NEUROMA COTO DISTAL Prof. Ronny M de Moraes 141 141
  • 142. Prof. Ronny M de Moraes 142 142
  • 145. FIBRA NERVOSA FIBRAS NERVOSAS VARIAM NO CALIBRE E POSSUEM BAINHA DE MIELINA OU NÃO Prof. Ronny M de Moraes 145 145
  • 147. SISTEMA LÍMBICO Paul MacLean - 1949 Prof. Ronny M de Moraes 147
  • 148. Prof. Ronny M de Moraes 148
  • 149. Prof. Ronny M de Moraes 149
  • 150. SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES Prof. Ronny M de Moraes 150
  • 151. SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES Prof. Ronny M de Moraes 151
  • 152. SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES Prof. Ronny M de Moraes 152
  • 153. SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES Prof. Ronny M de Moraes 153
  • 154. HIPOCAMPO – PARTE DO SISTEMA LÍMBICO Prof. Ronny M de Moraes 154
  • 155. SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES Prof. Ronny M de Moraes 155
  • 156. SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES Giro do Cingulo Tálamo anterior Tálamo Area olfatória Fornix Corpo Mamilar do Hipotálamo Hippocampus Hypothalamus Uncus Amigdala Giro para-hipocampal Prof. Ronny M de Moraes 156
  • 157. SISTEMA LÍMBICO EMOÇÕES Prof. Ronny M de Moraes 157
  • 159. COMPONENTES CORTICAIS - Giro do cíngulo (mesocórtex) Giro para-hipocampal (paleocórtex) Hipocampo(arquicórtex) Área Pré-Frontal (neocórtex) Prof. Ronny M de Moraes 159
  • 160. COMPONENTES SUBCORTICAIS Amigdala (um dos núcleos basais) Área septal Núcleos mamilares do hipotálamo Núcleos anteriores do tálamo Núcleos habenulares Prof. Ronny M de Moraes 160
  • 161. CIRCUITO DE PAPEZ Primeiro modelo sobre o Primeiro modelo sobre o circuito neural das circuito neural das EMOÇÕES EMOÇÕES Regiões corticais e Regiões corticais e subcorticais subcorticais Riqueza Emocional Neocórtex Giro do Cíngulo Tálamo Anterior Aferências sensoriais Hipotálamo Experiência Emocional HIPOCAMPO Expressão visceral da emoção Prof. Ronny M de Moraes 161
  • 162. AMPLIAÇÃO DO CIRCUITO DE PAPEZ Experiência objetiva Experiência subjetiva Consolidação da memória (emocional) Botão de disparo das experiências emocionais Expressão visceral das emoções SNA e sistema endócrino Prof. Ronny M de Moraes 162
  • 163. CIRCUITO DE RECOMPENSA CEREBRAL Prazer = Recompensa Motiva a repetição do ato que causa o prazer Prof. Ronny M de Moraes 163
  • 164. CIRCUITO DE RECOMPENSA CEREBRAL Prof. Ronny M de Moraes 164
  • 165. DIENCEFÁLO TÁLAMO Núcleos funcionalmente distintos Principal relê de retransmissão cerebral - Sensorial - Motora - Sistema Limbico HIPOTÁLAMO Muitos núcleos funcionalmente distintos Coordenação das funções autonômicas e neuroendócrinas Expressões das emoções EPITÁLAMO Integra funções olfativas Prof. Ronny M de Moraes 165 165
  • 166. DIENCEFÁLO Prof. Ronny M de Moraes 166
  • 167. DIENCEFÁLO Prof. Ronny M de Moraes 167
  • 168. − − − − − HIPOTÁLAMO controla a temperatura corporal; regula o apetite; regula o balanço hídrico; regula o sono; e está envolvido na emoção e no comportamento sexual. Aceita-se que o hipotálamo desempenha, ainda, um papel nas emoções. Especificamente, as partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, enquanto que a porção mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e à tendência ao riso (gargalhada) incontrolável. De um modo geral, contudo, a participação do hipotálamo é menor na gênese (“criação”) do que na expressão (manifestações sintomáticas) dos estados emocionais. Prof. Ronny M de Moraes 168
  • 169. TÁLAMO • Ele contém células nervosas que levam a informação de quatro sentidos (visão, audição, paladar e tato) para o córtex cerebral; Obs.: Somente o sentido de olfato envia sinais diretamente para o córtex, sem passar pelo tálamo. • Sensações de dor, temperatura e pressão também são enviadas através do tálamo; • Participa, juntamente com o tronco encefálico, do sistema reticular, que é encarregado de “filtrar” mensagens que se dirigem às partes conscientes do cérebro; • Integração Motora Prof. Ronny M de Moraes 169
  • 170. HIPOCAMPO • Qualquer estímulo sensorial causa a estimulação de pelo menos alguma área do hipocampo; • O hipocampo é uma porta de entrada para o sistema límbico, pois dele, sai fibras (pelo fórnix) para o hipotálamo, tálamo e outras estruturas do sistema límbico; • Cada parte do hipocampo se relaciona com partes diferentes do sistema límbico para produzir respostas comportamentais diferentes. Lesão do hipocampo traz a amnésia anterógrada, a qual faz com que o indivíduo não consiga memorizar informações baseadas em simbolismos verbais, ou seja, não se é possível gravar os nomes das pessoas que conhece, porém a memória passada permanece armazenada. O hipocampo é importante no processo de transição da memória a curto prazo para memória a longo prazo: faz com que a mente repita várias vezes aquela informação a fim de que seja consolidada a memória para aquela informação. Prof. Ronny M de Moraes 170
  • 171. TELENCÉFALO: NÚCLEOS DA BASE DIENCÉFALO: TÁLAMO E HIPOTÁLAMO Prof. Ronny M de Moraes 171 171
  • 172. Prof. Ronny M de Moraes 172
  • 174. • DURA-MATER • ARACNÓIDE • PIA-MATER Prof. Ronny M de Moraes 174 174
  • 175. Figure 1. Sagittal T1-weighted image of the normal brain showing typical flow of cerebrospinal fluid (CSF). Prof. Ronny M de Moraes 175
  • 176. Prof. Ronny M de Moraes 176 176
  • 177. Prof. Ronny M de Moraes 177 177
  • 178. Prof. Ronny M de Moraes 178 178
  • 179. Prof. Ronny M de Moraes 179 179
  • 180. Prof. Ronny M de Moraes 180 180
  • 181. Prof. Ronny M de Moraes 181 181
  • 182. Prof. Ronny M de Moraes 182 182
  • 183. DURA MATER Prof. Ronny M de Moraes 183 183
  • 184. Prof. Ronny M de Moraes 184 184
  • 185. Prof. Ronny M de Moraes 185 185
  • 186. Prof. Ronny M de Moraes 186 186
  • 189. IRRIGAÇÃO INT RNA ANT RIOR E E Prof. Ronny M de Moraes 189 189
  • 190. IRRIGAÇÃO INT RNA L E E AT RAL Prof. Ronny M de Moraes 190 190
  • 191. ÁRE AS: •B ROCA (ÁREA 44) •W RNICK (ÁREA 22 E 21) E E Prof. Ronny M de Moraes 191 191
  • 192. ÁRE A DE B ROCA CONT ROL O M A OVIM NT DA B E O OCA, L INGUA E CORDAS VOCAIS (AF ASIA E E RE XP SSÃO) Prof. Ronny M de Moraes 192 192
  • 193. ÁRE A DE W RNICK E E Compreensão da linguagem Prof. Ronny M de Moraes 193
  • 194. Prof. Ronny M de Moraes 194 194
  • 195. Prof. Ronny M de Moraes 195 195
  • 196. Prof. Ronny M de Moraes 196 196
  • 197. ÁRE DE AS B RODM M AM Prof. Ronny M de Moraes 197 197
  • 198. Prof. Ronny M de Moraes 198 198
  • 199. Prof. Ronny M de Moraes 199 199
  • 200. Prof. Ronny M de Moraes 200 200
  • 201. Prof. Ronny M de Moraes 201 201
  • 202. Prof. Ronny M de Moraes 202 202
  • 203. CE B L RE E O CONT ROL M OR E OT Prof. Ronny M de Moraes 203 203
  • 204. Prof. Ronny M de Moraes 204 204
  • 205. Prof. Ronny M de Moraes 205 205
  • 206. Prof. Ronny M de Moraes 206 206
  • 207. Prof. Ronny M de Moraes 207 207
  • 208. Prof. Ronny M de Moraes 208 208
  • 209. Prof. Ronny M de Moraes 209 209
  • 210. TRONCO ENCEFÁLICO Prof. Ronny M de Moraes 210 210
  • 211. Prof. Ronny M de Moraes 211 211
  • 212. TRONCO CEREBRAL O Tronco cerebral ou tronco encefálico é a porção do sistema nervoso central situada entre a medula espinhal e o cérebro, sendo quase na sua totalidade intracraniano (apenas uma porção do bulbo é exocraniana). Ocupa a fossa craniana posterior. É no tronco encefálico que se encontra fixo o cerebelo. Prof. Ronny M de Moraes 212 212
  • 213. TRONCO CEREBRAL Cerebelo: dele não emerge nenhum nervo; recebe várias aferências sensoriais e cerebrais mas está, exclusivamente, a serviço da motricidade Prof. Ronny M de Moraes 213 213
  • 214. BULBO RAQUIDIANO Relaciona-se também com funções vitais como a respiração, os batimentos do coração e a pressão arterial, e com alguns tipos de reflexos como mastigação, movimentos peristálticos, fala, piscar de olhos, secreção lacrimal e vômito (mais específico da área postrema). Por isso uma pancada nessa área ou a sua compressão por parte do cerebelo, que se encontra posteriormente, pode causar morte instantânea, paralisando os movimentos respiratórios e cardíacos. Prof. Ronny M de Moraes 214 214
  • 215. PONTE • Possui diversos núcleos de importantes nervos cranianos, como o trigêmeo, motor ocular externo, facial e auditivo; • Serve como condutor para importantes vias ascendentes e descendentes; • Conecta o córtex cerebral ao cerebelo. Prof. Ronny M de Moraes 215 215
  • 216. MESENCÉFALO Possui neurônios envolvidos com o sistema sensorial, controle do movimento e várias outras funções. Prof. Ronny M de Moraes 216
  • 217. TRONCO CEREBRAL Prof. Ronny M de Moraes 217 217
  • 218. SN - AUT ÔNOM O OU VISCE RAL vidA VE T IVA GE AT Prof. Ronny M de Moraes 218 218
  • 219. SIM ÁT P ICO P ARASSIM ÁT P ICO Prof. Ronny M de Moraes 219 219
  • 220. • SN Simpático (toracolombar) • SN Parassimpático (craniossacral) Prof. Ronny M de Moraes 220 220
  • 221. Prof. Ronny M de Moraes 221 221
  • 222. Prof. Ronny M de Moraes 222 222
  • 223. SN – SIMPATICO E PARASSIMPÁTICO O SN autônomo compõe-se de três partes: • Dois ramos nervosos situados ao lado da coluna vertebral, formados por pequenas dilatações denominadas gânglios, num total de 23 pares. • Um conjunto de nervos que liga os gânglios nervosos aos diversos órgãos de nutrição, como o estômago, o coração e os pulmões. • Um conjunto de nervos comunicantes que ligam os gânglios aos nervos raquidianos, fazendo com que os sistema autônomo não seja totalmente independente do sistema nervoso cefalorraquidiano. Prof. Ronny M de Moraes 223 223
  • 224. DISF UNÇÕE DO SN S Prof. Ronny M de Moraes 224
  • 225. Prof. Ronny M de Moraes 225 225
  • 226. TRONCO ENCEFÁLICO •Haste em que o cérebro e o cerebelo se apóiam •Núcleos motores e sensoriais dos nervos cranianos •Formação reticular: complexa rede de neurônios que em parte servem de estações de retransmissão do cérebro para o cerebelo e medula e vice-versa. •Sítio de controle de funções vitais (respiração, estado de consciência e ciclo sono-vigilia, controle cárdio-vascular, etc). Prof. Ronny M de Moraes 226 226
  • 227. SN P RIF RICO E É NE RVOS CRANIANOS (12) RAQUIDIANOS (31) Prof. Ronny M de Moraes 227 227
  • 229. NERVOS CRANIANOS - 12 PARES Prof. Ronny M de Moraes 229 229
  • 230. Prof. Ronny M de Moraes 230 230
  • 231. Prof. Ronny M de Moraes 231 231
  • 232. Prof. Ronny M de Moraes 232 232
  • 233. Prof. Ronny M de Moraes 233 233
  • 234. Prof. Ronny M de Moraes 234 234
  • 236. MEDULA SUBSTANCIA BRANCA Fibras descendentes (motoras) Fibras ascendentes (sensitivas) A substancia branca é a região de tráfego de fibras nervosas mielinizadas 1) do encéfalo para a medula (Vias descendentes) 2) da medula para o encéfalo (Vias ascendentes) 3) fibras próprias da medula (Tratos proprioespinhais) Prof. Ronny M de Moraes 236 236
  • 237. COMPONENTES FUNCIONAIS DE UM NERVO ESPINHAL Fibras sensitivas somáticas gerais Pele, músculos, tendões e articulação Fibras sensitivas viscerais Fibras motoras somáticas Músculos estriados esqueléticos Fibras motoras viscerais Músculos lisos, cardíaco e glândulas Prof. Ronny M de Moraes 237 237
  • 239. MORFOLOGIA DOS NERVOS As fibras nervosas variam no calibre e possuem bainha de mielina ou não Nervos: cordões esbranquiçados constituídos de fibras nervosas reforçados por tecido conjuntivo. Prof. Ronny M de Moraes 239 239
  • 240. A MEDULA situa-se dentro do canal vertebral. Assim como o encéfalo, está envolta por membranas. Os nervos espinhais emergem aos pares de cada forame vertebral. Prof. Ronny M de Moraes 240 240
  • 241. A MEDULA é dividida em 4 regiões topográficas. O seu comprimento total é menor do que canal vertebral, mas os nervos espinhais guardam correlação topográfica com os respectivas vértebras. Prof. Ronny M de Moraes 241 241
  • 242. Dermátomo: território cutâneo de inervação sensorial da pele por uma única raiz dorsal O dermátomo é identificado pelo nome da raiz que o inerva. Prof. Ronny M de Moraes 242 242
  • 243. Campo radicular motor: território de inervação muscular de uma única raiz ventral. A inervação de um músculo pode ser unirradicular (intercostais) ou pluriradicular (a maioria). Prof. Ronny M de Moraes 243 243
  • 244. Prof. Ronny M de Moraes 244 244
  • 245. Prof. Ronny M de Moraes 245 245
  • 246. Prof. Ronny M de Moraes 246 246
  • 247. ARCO-REFLEXO Prof. Ronny M de Moraes 247 247
  • 248. ARCO-REFLEXO Prof. Ronny M de Moraes 248 248
  • 250. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO RX Fonte: www.alzheimermed.com.br Prof. Ronny M de Moraes 250 250
  • 251. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA DO CRÂNIO - RX Tomografia computadorizada (TC) é a técnica mais utilizada em neuroimagem e vem sendo empregada há mais de três décadas. Através da TC é possível obter uma reconstrução visual bidimensional em um plano horizontal da estrutura cerebral pela mensuração da densidade do tecido, como decorrência do movimento circular da fonte de raios X. Além da baixa resolução da imagem a avaliação de um transtorno neuropsicológico fica condicionada à existência da lesão no tecido encefálico, dificultando a verificação empírica de modelos complexos de funcionamento cerebral. Prof. Ronny M de Moraes 251 251
  • 252. Prof. Ronny M de Moraes 252 252
  • 254. Prof. Ronny M de Moraes 254 254
  • 255. Prof. Ronny M de Moraes 255 255
  • 256. Prof. Ronny M de Moraes 256 256
  • 257. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA Prof. Ronny M de Moraes 257 257
  • 258. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA É uma técnica de imagem formada a partir do movimento dos núcleos de alguns tipos de moléculas, provocado pela mudança do campo magnético. Quando uma onda de freqüência de rádio passa pelo cérebro, os núcleos emitem ondas de rádio próprias, que permitem a um scanner detectar a radiação em diferentes moléculas de hidrogênio. As imagens geradas podem ser visualizadas em três planos: horizontal, coronal e sagital e, com o emprego de alguns programas, pode ser gerada uma imagem tridimensional. As principais vantagens em relação à TC são: o grau superior de resolução anatômica, além de evitar a radiação ionizante e o uso de material de contraste em pacientes com histórico de alergia. Assim como a TC, este tipo de ressonância possibilita a análise de estruturas especificamente envolvidas em lesões cerebrais. Prof. Ronny M de Moraes 258 258
  • 259. MAGNETIC RESONANCE IMAGING (MRI) A. Magnetic resonance image (MRI) showing T8 metastasis from renal cell carcinoma. B. MRI showing AIDS-related lymphoma of the central nervous system. C. MRI showing osteosarcoma of the distal femoral metaphysis in an 11 year old boy. Prof. Ronny MFonte:Moraes 259 de www.mja.com.au 259
  • 260. TOMOGRAFIA EMISSÃO DE PÓSITRONS - PET Prof. Ronny M de Moraes 260 Fonte: http://cires.htmlplanet.com 260
  • 261. TOMOGRAFIA POR EMISSÃO DE PÓSITRONS - PET Uma das técnicas mais acuradas, mas também de custo muito elevado, é a tomografia por emissão de pósitron (PET), desenvolvida dentro do pressuposto de que um aumento na atividade neuronal em determinada área será seguido por aumento das mudanças fisiológicas regionais no cérebro, como o fluxo sangüíneo, o metabolismo de glicose e o consumo de oxigênio. Neste tipo de exame, uma substância radioativa é injetada, liberando posteriormente um pósitron que, na colisão com um elétron, vai emitir raios gama em direções opostas, que serão detectados e, posteriormente, computados em relação à intensidade e origem. Prof. Ronny M de Moraes 261
  • 262. SCANNER de PET Prof. Ronny M de Moraes 262 262
  • 263. TOMOGRAFIA EMISSÃO DE FÓTONS ÚNICO - SPECT Assim como na PET, no SPECT é calculada a concentração de radio-nuclídeos introduzidos no corpo do paciente. Como na tomografia computadorizada, isto é feito girando o detector de fótons em torno do paciente, para detectar a posição e a concentração do radio-nuclídeos. 263 Prof. Ronny M de Moraes 263
  • 264. ÙTEIS NA ANÁLISE DAS FUNÇÕES COGNITIVAS Prof. Ronny M de Moraes 264 264
  • 265. TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA POR EMISSÃO DE FÓTON ÚNICO - SPECT O SPECT que utiliza isótopos radioativos, com uma meiavida mais longa, possibilita um custo menor (McConnell, 1998). Embora não ofereça uma resolução espacial tão satisfatória, neste exame os metabólitos permanecem ativos por mais tempo, permitindo assim que a imagem refletindo o fluxo sangüíneo cerebral regional na hora da injeção possa ser obtida posteriormente. Outra limitação refere-se à natureza das informações disponibilizadas no SPECT, pois as imagens são de ordem qualitativa e, em alguns casos, semi-quantitativa. Prof. Ronny M de Moraes 265 265
  • 266. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL FRM Nos anos 60, os cientistas trabalhando com substancias radioativas descobriram um novo uso para elas. Uma espécie de dispositivo de obtenção de imagens, chamado gama camara, foi inventado, de modo a detectar a radiação emitida por átomos radioativos que se desintegravam. Por exemplo, se o médico que saber se a glândula tireóide está trabalhando adequadamente, ele injeta no sangue do paciente uma substância ligada a iodo radioativo. O iodo é facilmente capturado e usado pela glândula tireóide, pois os seus hormonios tem este elemento em sua composição. A gama camara detecta toda vez que o átomo de iodo radioativo emite um raio de energia (radiação gama), e amostra no mapa bidimensional da tireóide do paciente. Após um certo tempo, essa imagem se enche com pontinhos, e sua densidade é maior nas regiões onde o metabolismo da tireóide é mais alto (ou seja, onde as células estão trabalhando mais ativamente). Dessa maneira, nós conseguimos fazer um mapa funcional. A pessoa que tem uma glândula que funcione inadequadamente (a mais ou a menos) mostrará um mapa diferente, permitindo diagnosticar a causa da doença. Prof. Ronny M de Moraes 266 266
  • 267. RESSONÂNCIA MAGNÉTICA FUNCIONAL - fRMI A ressonância magnética funcional (fMRI), assim como outras técnicas funcionais de imageamento, está baseada na mensuração das mudanças do fluxo sangüíneo cerebral regional associadas às alterações nos níveis de atividade neural. O tecido cerebral ativado apresenta um aumento de oxi-hemoglobina e diminuição de deoxi-hemoglobina, uma substância paramagnética cuja “redução de sua concentração produz um aumento na intensidade de sinal em comparação ao local não ativado” (Buchpiguel, 1996, p. 50). Dentre as vantagens da fMRI, é possível destacar a elevada resolução temporal (Démonet, 1998), a não utilização de radiação, sua característica não-invasiva (uma vez que o sangue funciona como um agente de contraste endógeno) e a possibilidade de oferecer imagens que podem ser utilizadas conjuntamente a MRI estrutural, possibilitando uma precisa localização da atividade. Prof. Ronny M de Moraes 267 267
  • 269. Prof. Ronny M de Moraes 269 269
  • 270. Prof. Ronny M de Moraes 270 270
  • 271. Eletroencefalograma Descoberto por Hans Berger (1929) o EEG consiste no registro da atividade elétrica do cérebro a partir da fixação de eletrodos na superfície do couro cabeludo. As anormalidades registradas podem ser agrupadas em dois conjuntos: 1) distorção, alteração e ausência de ondas normais e anormais; e, 2) e presença de ritmos anormais com ou sem alteração da atividade elétrica normal (Selby, 2000). Os resultados decorrentes da EEG são de utilidade clínica limitada e reduzido valor para a teorização em neuropsicologia cognitiva. Prof. Ronny M de Moraes 271 271
  • 272. Eletroencefalogr ama Topográfico MRI - Magnetic Resonance Imaging MEG Magnetoencephalograph Prof. Ronny M de Moraes 272 272
  • 273. EEC - DIGITAL Prof. Ronny M de Moraes 273 273
  • 274. Prof. Ronny M de Moraes 274 274
  • 275. • AL E E ZH IM R • ANE NCE AL F IA •H IDROCE AL F IA • E INA B IDA SP ÍF • T ORE UM S Prof. Ronny M de Moraes 275 275
  • 276. ALZHEIMER NORMAL Prof. Ronny M de Moraes 276 276
  • 277. Prof. Ronny M de Moraes 277 277
  • 278. Prof. Ronny M de Moraes 278 278
  • 279. Prof. Ronny M de Moraes 279 279
  • 280. Prof. Ronny M de Moraes 280 280
  • 281. Prof. Ronny M de Moraes 281 281
  • 282. Prof. Ronny M de Moraes 282 282
  • 283. Meningioma Prof. Ronny M de Moraes 283 283
  • 284. Lesão situada na porção superior do vermis, estendendo-se ao hemisfério cerebelar. Prof. Ronny M de Moraes 284 284
  • 285. Prof. Ronny M de Moraes 285 285
  • 286. TRONCO CEREBRAL Prof. Ronny M de Moraes 286 286
  • 287. Prof. Ronny M de Moraes 287 287
  • 288. Gostou? Não esqueça dos atribuir os CRÉDITOS!! Abraços Prof. Ronny M de Moraes 288 288

Notas do Editor

  1. {}