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FILOSOFIA E ARTE NA
MODERNIDADE
PROFESSOR HERBERT GALENO
OBJETIVOS DA AULA
Refletir sobre a arte e a filosofia no período compreendido como
Renascentismo (séc XIV ao XVI);
Analisar e refletir sobre as principais tendências artistiscas e suas
influências no decorrer da Era Moderna (Séc XV ao início do Séc
XIX);
FILOSOFIA E ARTE NA MODERNIDADE - CONTEXTO
Entre os séculos XIV e XVI existiu um movimento na Europa
conhecido como Renascentismo;
Esse movimento teria rompido com os elementos culturais do
Medievo e avançado no sentido não apenas de recuperação da
cultura clássica (grego-romana), mas também do lançamento dos
pilares do que se considera o ser humano moderno;
A ARTE RENASCENTISTA
O Renascimento, mais do que um olhar para o futuro, é uma volta ao
passado, na tentativa de retomar uma tradição que afirmava o homem no
mundo por sua capacidade de intervenção racional, visando a realização
de sua vontade;
A capacidade desse homem era mensurável pelo poder em conhecer por
meio da experiência à qual se aplicava a razão;
Assim, ele poderia recriar o mundo operante. Para tanto, deveria descobrir
os segredos matemáticos das regras implícitas da natureza;
• A obra de Rafael Sanzio, o Casamento da
Virgem, de 1504, é um exemplar das técnicas
desenvolvidas na Renascença na arte pictórica
e arquitetônica.
Na tentativa de captar aspectos da natureza que
pudessem fazer com que o homem a recriasse na arte, a
perspectiva foi desenvolvida e noções de claro-escuro
foram contempladas.
Nesse contexto, ciência e arte encontravam-se unidas e
expressavam o vigor da inventividade humana.
OS MOVIMENTOS DA ÉPOCA
MODERNA
A época moderna conheceu o Classicismo, o Maneirismo, o Barroco
e o Neoclassicismo.
LEON-BATTISTA ALBERTI (1404-1472)
Alberti foi um pensador italiano da Renascença
que, entre outras questões, abordou o tratamento
técnico da luz e sombras, teorizando a
transcendência na obra de arte e a possibilidade
de se pensar em outros planos e mundos com
base na capacidade pictórica da arte
renascentista. Estátua de Leon Battista
Alberti em Florença
Com base na representação de claro-
escuro, a pintura se transforma na
representação fiel do mundo;
Para Alberti, a essência da beleza não
se encontrava em adornos e
ornamentação excessivos, mas na
depuração das formas.
Fachada de Santa Maria Novella em Florença
LEONARDO DA VINCI (1452-1519)
Foi um expoente do Renascimento
italiano. Exemplo de articulação
estreita entre ciência e arte, estudou
o corpo humano em detalhes,
empreendendo desenhos
impressionantes sobre a anatomia
humana.
À esquerda, retrato de Leonardo da Vinci feito por
Cosomo Colombini. À direita, possível autorretrato de
Homem Vitruviano
Em 1503 realiza o que seria sua grande obra, Mona
Lisa, utilizando a técnica de sfumato. Nesse
método, o artista produz suaves degradés nas
tonalidades, o que possibilita a representação da
textura da pele humana.
Fonte: todamateria.com
A última ceia (1495-1497), de Leonardo da
Vinci, é um ícone do renascimento
Fonte: viagemaitalia.com
OS MESTRES DO RENASCENTISMO
Alguns artistas e intelectuais se destacaram durante a Renascença.
Michelangelo Buonaroti, Donatello di Niccoló, Rafael de Sanzio,
Leonardo da Vinci e Sandro Botticeli, são alguns deles.
A adoração dos Reis magos (1475) de Sandro
Botticelli
O nascimento de Vênus (1485-1486) Sandro
Botticelli
A última ceia (1495-1498) Leonardo da Vinci
Pietà (1498-1499) Michelango Buonarroti
Teto da Capela Sistina – o Nascimento de Adão –
o dedo de Deus – Michelângelo Buonarroti
David (1430-1440) Donatello di Niccoló
Madona do Prado (1506) Rafael de Sanzio
GIORGIO DE VASARI (1511-1574)
Para muito intelectuais, como Julius Von Schlosser e
Erwin Panofsky, Giorgio Vasari é considerado o criador da
história da arte.
Vasari reuniu, à maneira de um crítico de arte, textos
acerca da produção renascentista até a sua época,
indicando elementos constituintes da arte moderna
daqueles tempos.
Sua concepção filosófica informava um sentido de
progresso, de evolução da arte até chegar à perfeição.
Como um historiador da arte da Renascença, Vasari discorreu sobre
técnicas de pintura, sobre o desenho, sobre a aplicação das cores,
estabelecendo uma linha temporal evolutiva da pintura que
começava no século XIV, primeiro período, seguia pelo século XV,
segundo período, até atingir o máximo da perfeição no século XVI.
A ARTE CLÁSSICA E ARTE BARROCA
Entenderemos aqui o quadro de diferenciação entre o Classicismo
renascentista e o Barroco.
ENTENDENDO AS DIFERENÇAS
A arte renascentista era
marcadamente uma procura
por simetrias, por proporções
e medidas que pudessem
decodificar a natureza.
A obra “Escola de Atenas” de
Rafael Sanzio: ela mostra a arte
clássica de maneira clara; nela
estão representadas as noções de
tridimensionalidade, num jogo de
claro e escuro e de
geometrizações.
Acrescente-se que Pitágoras e
Euclides aparecem na parte
inferior da pintura como
informando ser a obra um sólido
alicerce matemático. O mais
significativo é a apresentação de
Platão e Aristóteles no centro da
pintura.
ENTENDENDO AS DIFERENÇAS
A arte barroca provém da radicalização dos elementos
renascentistas, exaltando o exacerbamento tenso, dramático
dos postulados estruturantes da arte clássica.
O contexto é de fricção entre o radical e o emotivo, entre a
razão e a fé. A Reforma e a Contrarreforma balizaram a
produção barroca.
A cena, Judith e
Holofernes, produzida
por Caravaggio. A judia
Judith é mostrada
decapitando o general
Holofernes, comandado
de Nabucodonosor que
pretendia a completa
submissão do povo
hebreu.
É possível notar a
ampliação da carga
dramática animada pelo
contraste entre luz e
sombra, pelos traços de
emoções nos rostos, entre
outros aspectos
A ARTE NEOCLÁSSICA
Foi uma retomada dos ideais clássicos para a idade média (período
considerado tenebroso), também conhecido como “Idade das Trevas”. Essas
ideias alimentaram um projeto de governo, de sociedade, de economia em
que a razão imperasse sem rivais. Essa movimentação denominou-se
iluminismo.
O portão de Brandemburgo (1789-
1794) em Berlim, é um exemplo da
retomada do estilo clássico na
arquitetura. Note-se as colunas no
estilo grego e a ausência de arco, que
é indicativa do modelo construtivo
desenvolvido na Grécia antiga.
CONTEXTO
O estilo neoclássico desenvolveu-se após as escavações das ruínas
das cidades de Herculano (1738) e de Pompeia (1748);
A publicação do livro Antiguidade em Atenas (1762) de James
Stuart e Nicholas Revert, e a chegada em Londres (1806) do Friso
do Parthenon de Atenas, retirados da Grécia por Lorde Elgin.
Os mármores de Elgin foram feitos na
Antiguidade grega por Fídias e seus alunos.
Faziam parte do Pharthenon de Atenas.
Fonte: materialcoc 2º ano EM livro 19
PARA CONCLUIR...
As arte neoclássica foi muito difundida na arquitetura, como se observa no
Teatro Real, do alemão Karl Friedrich Schinkel, e o Pavilhão Real em Brighton, do
britânico John Nash.
O importante dessa movimentação artística e intelectual é a compreensão de
um caráter universal, expresso não apenas na estética produzida pela razão,
mas na aplicação dessa razão na vida do homem.
Diferentemente dos renascentistas, os arquitetos neoclássicos proclamavam não
um simples retorno ao modelo clássico, mas sua adaptação à modernidade da
época.
(3º parte)
Agora vamos às atividades.
Bons estudos...

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Filosofia e arte na modernidade

  • 1. FILOSOFIA E ARTE NA MODERNIDADE PROFESSOR HERBERT GALENO
  • 2. OBJETIVOS DA AULA Refletir sobre a arte e a filosofia no período compreendido como Renascentismo (séc XIV ao XVI); Analisar e refletir sobre as principais tendências artistiscas e suas influências no decorrer da Era Moderna (Séc XV ao início do Séc XIX);
  • 3. FILOSOFIA E ARTE NA MODERNIDADE - CONTEXTO Entre os séculos XIV e XVI existiu um movimento na Europa conhecido como Renascentismo; Esse movimento teria rompido com os elementos culturais do Medievo e avançado no sentido não apenas de recuperação da cultura clássica (grego-romana), mas também do lançamento dos pilares do que se considera o ser humano moderno;
  • 4. A ARTE RENASCENTISTA O Renascimento, mais do que um olhar para o futuro, é uma volta ao passado, na tentativa de retomar uma tradição que afirmava o homem no mundo por sua capacidade de intervenção racional, visando a realização de sua vontade; A capacidade desse homem era mensurável pelo poder em conhecer por meio da experiência à qual se aplicava a razão; Assim, ele poderia recriar o mundo operante. Para tanto, deveria descobrir os segredos matemáticos das regras implícitas da natureza;
  • 5. • A obra de Rafael Sanzio, o Casamento da Virgem, de 1504, é um exemplar das técnicas desenvolvidas na Renascença na arte pictórica e arquitetônica. Na tentativa de captar aspectos da natureza que pudessem fazer com que o homem a recriasse na arte, a perspectiva foi desenvolvida e noções de claro-escuro foram contempladas. Nesse contexto, ciência e arte encontravam-se unidas e expressavam o vigor da inventividade humana.
  • 6. OS MOVIMENTOS DA ÉPOCA MODERNA A época moderna conheceu o Classicismo, o Maneirismo, o Barroco e o Neoclassicismo.
  • 7. LEON-BATTISTA ALBERTI (1404-1472) Alberti foi um pensador italiano da Renascença que, entre outras questões, abordou o tratamento técnico da luz e sombras, teorizando a transcendência na obra de arte e a possibilidade de se pensar em outros planos e mundos com base na capacidade pictórica da arte renascentista. Estátua de Leon Battista Alberti em Florença
  • 8. Com base na representação de claro- escuro, a pintura se transforma na representação fiel do mundo; Para Alberti, a essência da beleza não se encontrava em adornos e ornamentação excessivos, mas na depuração das formas. Fachada de Santa Maria Novella em Florença
  • 9. LEONARDO DA VINCI (1452-1519) Foi um expoente do Renascimento italiano. Exemplo de articulação estreita entre ciência e arte, estudou o corpo humano em detalhes, empreendendo desenhos impressionantes sobre a anatomia humana. À esquerda, retrato de Leonardo da Vinci feito por Cosomo Colombini. À direita, possível autorretrato de
  • 10. Homem Vitruviano Em 1503 realiza o que seria sua grande obra, Mona Lisa, utilizando a técnica de sfumato. Nesse método, o artista produz suaves degradés nas tonalidades, o que possibilita a representação da textura da pele humana. Fonte: todamateria.com
  • 11. A última ceia (1495-1497), de Leonardo da Vinci, é um ícone do renascimento Fonte: viagemaitalia.com
  • 12. OS MESTRES DO RENASCENTISMO Alguns artistas e intelectuais se destacaram durante a Renascença. Michelangelo Buonaroti, Donatello di Niccoló, Rafael de Sanzio, Leonardo da Vinci e Sandro Botticeli, são alguns deles.
  • 13. A adoração dos Reis magos (1475) de Sandro Botticelli
  • 14. O nascimento de Vênus (1485-1486) Sandro Botticelli
  • 15. A última ceia (1495-1498) Leonardo da Vinci
  • 17. Teto da Capela Sistina – o Nascimento de Adão – o dedo de Deus – Michelângelo Buonarroti
  • 19. Madona do Prado (1506) Rafael de Sanzio
  • 20. GIORGIO DE VASARI (1511-1574) Para muito intelectuais, como Julius Von Schlosser e Erwin Panofsky, Giorgio Vasari é considerado o criador da história da arte. Vasari reuniu, à maneira de um crítico de arte, textos acerca da produção renascentista até a sua época, indicando elementos constituintes da arte moderna daqueles tempos. Sua concepção filosófica informava um sentido de progresso, de evolução da arte até chegar à perfeição.
  • 21. Como um historiador da arte da Renascença, Vasari discorreu sobre técnicas de pintura, sobre o desenho, sobre a aplicação das cores, estabelecendo uma linha temporal evolutiva da pintura que começava no século XIV, primeiro período, seguia pelo século XV, segundo período, até atingir o máximo da perfeição no século XVI.
  • 22. A ARTE CLÁSSICA E ARTE BARROCA Entenderemos aqui o quadro de diferenciação entre o Classicismo renascentista e o Barroco.
  • 23. ENTENDENDO AS DIFERENÇAS A arte renascentista era marcadamente uma procura por simetrias, por proporções e medidas que pudessem decodificar a natureza. A obra “Escola de Atenas” de Rafael Sanzio: ela mostra a arte clássica de maneira clara; nela estão representadas as noções de tridimensionalidade, num jogo de claro e escuro e de geometrizações. Acrescente-se que Pitágoras e Euclides aparecem na parte inferior da pintura como informando ser a obra um sólido alicerce matemático. O mais significativo é a apresentação de Platão e Aristóteles no centro da pintura.
  • 24. ENTENDENDO AS DIFERENÇAS A arte barroca provém da radicalização dos elementos renascentistas, exaltando o exacerbamento tenso, dramático dos postulados estruturantes da arte clássica. O contexto é de fricção entre o radical e o emotivo, entre a razão e a fé. A Reforma e a Contrarreforma balizaram a produção barroca.
  • 25. A cena, Judith e Holofernes, produzida por Caravaggio. A judia Judith é mostrada decapitando o general Holofernes, comandado de Nabucodonosor que pretendia a completa submissão do povo hebreu. É possível notar a ampliação da carga dramática animada pelo contraste entre luz e sombra, pelos traços de emoções nos rostos, entre outros aspectos
  • 26. A ARTE NEOCLÁSSICA Foi uma retomada dos ideais clássicos para a idade média (período considerado tenebroso), também conhecido como “Idade das Trevas”. Essas ideias alimentaram um projeto de governo, de sociedade, de economia em que a razão imperasse sem rivais. Essa movimentação denominou-se iluminismo.
  • 27. O portão de Brandemburgo (1789- 1794) em Berlim, é um exemplo da retomada do estilo clássico na arquitetura. Note-se as colunas no estilo grego e a ausência de arco, que é indicativa do modelo construtivo desenvolvido na Grécia antiga.
  • 28. CONTEXTO O estilo neoclássico desenvolveu-se após as escavações das ruínas das cidades de Herculano (1738) e de Pompeia (1748); A publicação do livro Antiguidade em Atenas (1762) de James Stuart e Nicholas Revert, e a chegada em Londres (1806) do Friso do Parthenon de Atenas, retirados da Grécia por Lorde Elgin.
  • 29. Os mármores de Elgin foram feitos na Antiguidade grega por Fídias e seus alunos. Faziam parte do Pharthenon de Atenas. Fonte: materialcoc 2º ano EM livro 19
  • 30. PARA CONCLUIR... As arte neoclássica foi muito difundida na arquitetura, como se observa no Teatro Real, do alemão Karl Friedrich Schinkel, e o Pavilhão Real em Brighton, do britânico John Nash. O importante dessa movimentação artística e intelectual é a compreensão de um caráter universal, expresso não apenas na estética produzida pela razão, mas na aplicação dessa razão na vida do homem. Diferentemente dos renascentistas, os arquitetos neoclássicos proclamavam não um simples retorno ao modelo clássico, mas sua adaptação à modernidade da época.
  • 31. (3º parte) Agora vamos às atividades. Bons estudos...