O documento discute a arte e filosofia no Renascimento e na Modernidade, analisando movimentos como o Renascimento, Barroco e Neoclassicismo. Destaca artistas como Leonardo da Vinci, Michelangelo e Rafael Sanzio no Renascimento e a ênfase na razão e proporção. O Barroco radicalizou elementos renascentistas de forma dramática e emotiva. O Neoclassicismo retomou ideais clássicos na era iluminista.
Aula de filosofia sobre Arte e Filosofia durante o período medieval.
A representação da Arte durante a Patrística e na Escolástica, bem como o nomalismo de Ockham é refletido nessa aula.
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O básico da História da Filosofia em slides. Espero que gostem e que as informações sejam as mais verdadeiras possíveis. As referências encontram-se ao final da apresentação.
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2. OBJETIVOS DA AULA
Refletir sobre a arte e a filosofia no período compreendido como
Renascentismo (séc XIV ao XVI);
Analisar e refletir sobre as principais tendências artistiscas e suas
influências no decorrer da Era Moderna (Séc XV ao início do Séc
XIX);
3. FILOSOFIA E ARTE NA MODERNIDADE - CONTEXTO
Entre os séculos XIV e XVI existiu um movimento na Europa
conhecido como Renascentismo;
Esse movimento teria rompido com os elementos culturais do
Medievo e avançado no sentido não apenas de recuperação da
cultura clássica (grego-romana), mas também do lançamento dos
pilares do que se considera o ser humano moderno;
4. A ARTE RENASCENTISTA
O Renascimento, mais do que um olhar para o futuro, é uma volta ao
passado, na tentativa de retomar uma tradição que afirmava o homem no
mundo por sua capacidade de intervenção racional, visando a realização
de sua vontade;
A capacidade desse homem era mensurável pelo poder em conhecer por
meio da experiência à qual se aplicava a razão;
Assim, ele poderia recriar o mundo operante. Para tanto, deveria descobrir
os segredos matemáticos das regras implícitas da natureza;
5. • A obra de Rafael Sanzio, o Casamento da
Virgem, de 1504, é um exemplar das técnicas
desenvolvidas na Renascença na arte pictórica
e arquitetônica.
Na tentativa de captar aspectos da natureza que
pudessem fazer com que o homem a recriasse na arte, a
perspectiva foi desenvolvida e noções de claro-escuro
foram contempladas.
Nesse contexto, ciência e arte encontravam-se unidas e
expressavam o vigor da inventividade humana.
6. OS MOVIMENTOS DA ÉPOCA
MODERNA
A época moderna conheceu o Classicismo, o Maneirismo, o Barroco
e o Neoclassicismo.
7. LEON-BATTISTA ALBERTI (1404-1472)
Alberti foi um pensador italiano da Renascença
que, entre outras questões, abordou o tratamento
técnico da luz e sombras, teorizando a
transcendência na obra de arte e a possibilidade
de se pensar em outros planos e mundos com
base na capacidade pictórica da arte
renascentista. Estátua de Leon Battista
Alberti em Florença
8. Com base na representação de claro-
escuro, a pintura se transforma na
representação fiel do mundo;
Para Alberti, a essência da beleza não
se encontrava em adornos e
ornamentação excessivos, mas na
depuração das formas.
Fachada de Santa Maria Novella em Florença
9. LEONARDO DA VINCI (1452-1519)
Foi um expoente do Renascimento
italiano. Exemplo de articulação
estreita entre ciência e arte, estudou
o corpo humano em detalhes,
empreendendo desenhos
impressionantes sobre a anatomia
humana.
À esquerda, retrato de Leonardo da Vinci feito por
Cosomo Colombini. À direita, possível autorretrato de
10. Homem Vitruviano
Em 1503 realiza o que seria sua grande obra, Mona
Lisa, utilizando a técnica de sfumato. Nesse
método, o artista produz suaves degradés nas
tonalidades, o que possibilita a representação da
textura da pele humana.
Fonte: todamateria.com
11. A última ceia (1495-1497), de Leonardo da
Vinci, é um ícone do renascimento
Fonte: viagemaitalia.com
12. OS MESTRES DO RENASCENTISMO
Alguns artistas e intelectuais se destacaram durante a Renascença.
Michelangelo Buonaroti, Donatello di Niccoló, Rafael de Sanzio,
Leonardo da Vinci e Sandro Botticeli, são alguns deles.
20. GIORGIO DE VASARI (1511-1574)
Para muito intelectuais, como Julius Von Schlosser e
Erwin Panofsky, Giorgio Vasari é considerado o criador da
história da arte.
Vasari reuniu, à maneira de um crítico de arte, textos
acerca da produção renascentista até a sua época,
indicando elementos constituintes da arte moderna
daqueles tempos.
Sua concepção filosófica informava um sentido de
progresso, de evolução da arte até chegar à perfeição.
21. Como um historiador da arte da Renascença, Vasari discorreu sobre
técnicas de pintura, sobre o desenho, sobre a aplicação das cores,
estabelecendo uma linha temporal evolutiva da pintura que
começava no século XIV, primeiro período, seguia pelo século XV,
segundo período, até atingir o máximo da perfeição no século XVI.
22. A ARTE CLÁSSICA E ARTE BARROCA
Entenderemos aqui o quadro de diferenciação entre o Classicismo
renascentista e o Barroco.
23. ENTENDENDO AS DIFERENÇAS
A arte renascentista era
marcadamente uma procura
por simetrias, por proporções
e medidas que pudessem
decodificar a natureza.
A obra “Escola de Atenas” de
Rafael Sanzio: ela mostra a arte
clássica de maneira clara; nela
estão representadas as noções de
tridimensionalidade, num jogo de
claro e escuro e de
geometrizações.
Acrescente-se que Pitágoras e
Euclides aparecem na parte
inferior da pintura como
informando ser a obra um sólido
alicerce matemático. O mais
significativo é a apresentação de
Platão e Aristóteles no centro da
pintura.
24. ENTENDENDO AS DIFERENÇAS
A arte barroca provém da radicalização dos elementos
renascentistas, exaltando o exacerbamento tenso, dramático
dos postulados estruturantes da arte clássica.
O contexto é de fricção entre o radical e o emotivo, entre a
razão e a fé. A Reforma e a Contrarreforma balizaram a
produção barroca.
25. A cena, Judith e
Holofernes, produzida
por Caravaggio. A judia
Judith é mostrada
decapitando o general
Holofernes, comandado
de Nabucodonosor que
pretendia a completa
submissão do povo
hebreu.
É possível notar a
ampliação da carga
dramática animada pelo
contraste entre luz e
sombra, pelos traços de
emoções nos rostos, entre
outros aspectos
26. A ARTE NEOCLÁSSICA
Foi uma retomada dos ideais clássicos para a idade média (período
considerado tenebroso), também conhecido como “Idade das Trevas”. Essas
ideias alimentaram um projeto de governo, de sociedade, de economia em
que a razão imperasse sem rivais. Essa movimentação denominou-se
iluminismo.
27. O portão de Brandemburgo (1789-
1794) em Berlim, é um exemplo da
retomada do estilo clássico na
arquitetura. Note-se as colunas no
estilo grego e a ausência de arco, que
é indicativa do modelo construtivo
desenvolvido na Grécia antiga.
28. CONTEXTO
O estilo neoclássico desenvolveu-se após as escavações das ruínas
das cidades de Herculano (1738) e de Pompeia (1748);
A publicação do livro Antiguidade em Atenas (1762) de James
Stuart e Nicholas Revert, e a chegada em Londres (1806) do Friso
do Parthenon de Atenas, retirados da Grécia por Lorde Elgin.
29. Os mármores de Elgin foram feitos na
Antiguidade grega por Fídias e seus alunos.
Faziam parte do Pharthenon de Atenas.
Fonte: materialcoc 2º ano EM livro 19
30. PARA CONCLUIR...
As arte neoclássica foi muito difundida na arquitetura, como se observa no
Teatro Real, do alemão Karl Friedrich Schinkel, e o Pavilhão Real em Brighton, do
britânico John Nash.
O importante dessa movimentação artística e intelectual é a compreensão de
um caráter universal, expresso não apenas na estética produzida pela razão,
mas na aplicação dessa razão na vida do homem.
Diferentemente dos renascentistas, os arquitetos neoclássicos proclamavam não
um simples retorno ao modelo clássico, mas sua adaptação à modernidade da
época.