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Prof. Fernando
MARTINS, Simone R.; IMBROISI, Margaret H. Maneirismo. Disponível em:
http://www.historiadaarte.com.br/linhadotempo.html, s.d. Acesso em 30 dezembro 2005
Ensino Médio
Curso de História da Arte
Introdução a Arte
Pré-História
Idade Antiga
Idade Média
Idade Moderna
Idade Contemporânea
Arte Brasileira
Análise Estética
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Introdução a
Arte
11
Arte na
Pré-História
22
Antes de pintar as paredes da caverna, o homem fazia ornamentos corporais, como
colares, e, depois magníficas estatuetas, como as famosas “Vênus”.
Existem várias cavernas pelo mundo, que demonstram a pintura rupestre, algumas
delas são:
Caverna de ALTAMIRA, Espanha, quase uma centena de desenhos feitos a 14.000
anos, foram os primeiros desenhos descobertos, em 1868. Sua autenticidade, porém,
só foi reconhecida em 1902.
Caverna de LASCAUX, França, suas pinturas foram achadas em 1942, têm 17.000
anos. A cor preta, por exemplo, contém carvão moído e dióxido de manganês.
Caverna de CHAUVET, França, há ursos, panteras, cavalos, mamutes, hienas,
dezenas de rinocerontes peludos e animais diversos, descoberta em 1994.
Gruta de RODÉSIA, África, com mais de 40.000 anos.
Pré-História
Arte Antiga
Egito
Grécia
Roma
33
Arte Antiga - Egípcia
Uma das principais civilizações da Antigüidade foi a que se
desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em
sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais.
A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo,
justificando sua organização social e política, determinando o papel de
cada classe social e, conseqüentemente, orientando toda a produção
artística desse povo.
Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os
egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que
essa vida era mais importante do que a que viviam no presente.
O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e
do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e
túmulos grandiosos.
Arte Antiga - Grega
Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga-
se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres
inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte
grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza,
o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas
manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria
uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o
equilíbrio, a harmonia ideal. Eles tem como características: o
racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem, essa pequena
criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a democracia.
Arte Antiga - Romana
A arte romana sofreu duas fortes influências: a da
arte etrusca popular e voltada para a expressão da
realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada
para a expressão de um ideal de beleza.
Um dos legados culturais mais importantes que os
etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e
da abóbada nas construções.
Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por
toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de
Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas
que não eram grandes artistas.Surge a arte cristã primitiva.
Esta perseguição marcou a primeira fase da arte paleocristã: a fase catacumbária,
que recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma,
onde os primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos.Nesses locais, a
pintura é simbólica.
Para entender melhor a simbologia:
Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por um peixe, pois a
palavra peixe, em grego ichtus, forma as iniciais da frase: "Jesus Cristo de Deus
Filho Salvador".
Passagens da Bíblia também eram ali simbolizadas, por exemplo: Arca de Noé;
Jonas engolido pelo peixe e Daniel na cova dos leões.
Arte Antiga – PaleoCristã
O cristianismo não foi a única preocupação para o Império Romano
nos primeiros séculos de nossa era. Por volta do século IV, começou a
invasão dos povos bárbaros e que levou Constantino a transferir a
capital do Império para Bizâncio, cidade grega, depois batizada por
Constantinopla. A mudança da capital foi um golpe de misericórdia
para a já enfraquecida Roma; facilitou a formação dos Reinos
Bárbaros e possibilitou o aparecimento do primeiro estilo de arte
cristã - Arte Bizantina.
Arte Antiga – Bizantina
Arte Antiga – Islâmica
Aparentemente sensual, a arte islâmica foi na realidade, desde seu início, conceitual
e religiosa.
No âmbito sagrado evitou-se a arte figurativa, concentrando-se no geométrico e
abstrato, mais simbólico do que transcendental. A representação figurativa era
considerada uma má imitação de uma realidade fugaz e fictícia. Daí o emprego de
formas como os arabescos, resultado da combinação de traços ornamentais com
caligrafia, que desempenham duas funções: lembrar o verbo divino e alegrar a vista.
As letras lavradas na parede lembram o neófito, que contempla uma obra feita para
Deus.
Na complexidade de sua análise, a arte islâmica se mostra, no início, como
exclusividade das classes altas e dos príncipes mecenas, que eram os únicos
economicamente capazes de construir mesquitas, mausoléus e mosteiros. No entanto,
na função de governantes e guardiões do povo e conscientes da importância da
religião como base para a organização política e social, eles realizavam suas obras
para a comunidade de acordo com os preceitos muçulmanos: oração, esmola, jejum e
peregrinação.
Arte Idade
Média
44
Em 476, com a tomada de Roma pelos povos bárbaros, tem
início o período histórico conhecido por Idade Média. Na
Idade Média a arte tem suas raízes na época conhecida
como Paleocristã, trazendo modificações no comportamento
humano, com o Cristianismo a arte se voltou para a
valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão
impregnar todos os aspectos da vida medieval. A concepção
de mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo
cristianismo é chamada de teocentrismo (teos = Deus). Deus
é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A
igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes
ilimitados.
Arte Idade
Moderna
55
O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia
que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga
cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e
incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das
ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo
foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito
do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a
ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado
agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido
amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem
(Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural,
conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
Arte Renascentista
Paralelamente ao renascimento clássico, desenvolve-se em
Roma, do ano de 1520 até por volta de 1610, um
movimento artístico afastado conscientemente do modelo
da antiguidade clássica: o maneirismo (maniera, em
italiano, significa maneira). Uma evidente tendência para
a estilização exagerada e um capricho nos detalhes começa
a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos
cânones clássicos.
Arte Maneirista
A arte barroca (Barroco: termo de origem espanhola ‘Barrueco’,
aplicado para designar pérolas de forma irregular), originou-se na
Itália (séc. XVII) mas não tardou a irradiar-se por outros países da
Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos
colonizadores portugueses e espanhóis.
As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão
ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram
realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as
emoções e não o racionalismo da arte renascentista.
É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco
traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e
mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza;
paganismo e cristianismo; espírito e matéria.
Arte Barroca
Rococó é o estilo artístico que surgiu na França como desdobramento
do barroco, mais leve e intimista que aquele e usado inicialmente em
decoração de interiores.
Desenvolveu-se na Europa do século XVIII, e da arquitetura
disseminou-se para todas as artes. Vigoroso até o advento da reação
neoclássica, por volta de 1770, difundiu-se principalmente na parte
católica da Alemanha, na Prússia e em Portugal.
Os temas utilizados eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã (as
fêtes galantes) e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro italiano da
época, motivos religiosos e farta estilização naturalista do mundo
vegetal em ornatos e molduras.
O termo deriva do francês rocaille, que significa "embrechado", técnica
de incrustação de conchas e fragmentos de vidro utilizadas
originariamente na decoração de grutas artificiais.
Arte Rococó
Arte - Idade
Contemporânea
66
Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três primeiras do século XIX, uma nova
tendência estética predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do
Neoclassicismo (neo = novo), que expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida
burguesia, que assumiu a direção da Sociedade européia após a Revolução Francesa e
principalmente com o Império de Napoleão.
Neoclassicismo
O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas por
acontecimentos do final do século XVIII que foram a Revolução Industrial que gerou novos
inventos com o objetivo de solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de
produção, provocando a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-de-obra, e
pela Revolução Francesa que lutava por uma sociedade mais harmônica, em que os direitos
individuais fossem respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do
Homem e do Cidadão. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se complexa.
Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre
expressão da personalidade do artista.
Características gerais:
* a valorização dos sentimentos e da imaginação;
* o nacionalismo;
* a valorização da natureza como princípios da criação artística; e
* os sentimentos do presente tais como: Liberdade, Igualdade e Fraternidade.
Romantismo
Entre 1850 e 1900 surge nas artes européias, sobretudo na pintura francesa, uma nova
tendência estética chamada Realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente
industrialização das sociedades. O homem europeu, que tinha aprendido a utilizar o
conhecimento científico e a técnica para interpretar e dominar a natureza, convenceu-
se de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas, deixando de
lado as visões subjetivas e emotivas da realidade.
São características gerais:
* o cientificismo
* a valorização do objeto
* o sóbrio e o minucioso
* a expressão da realidade e
dos aspectos descritivos
Realismo
O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a
pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Havia algumas
considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em
seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram a pintura
impressionista.
Impressionismo
O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva,
“expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao
amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a
figura, para ressaltar o sentimento.
Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente artística
concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930.
Expressionismo
Em 1905, em Paris, no Salão de Outono, alguns artistas foram chamados de fauves
(em português significa feras), em virtude da intensidade com que usavam as cores
puras, sem misturá-las ou matizá-las. Quem lhes deu este nome foi o crítico Louis
Vauxcelles, pois estavam expostas um conjunto de pinturas modernas ao lado de uma
estatueta renascentista.
Fovismo
Matisse: Robe Violetas e a Dança
Historicamente o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura
deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros.
Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os
objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos
e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na
verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de
fidelidade com a aparência real das coisas.
O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície
plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas
sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em
torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo
todos os planos e volumes.
Cubismo
Os futuristas saúdam a era moderna, aderindo entusiasticamente à máquina. Para Balla, "é
mais belo um ferro elétrico que uma escultura". Para os futuristas, os objetos não se
esgotam no contorno aparente e seus aspectos se interpenetram continuamente a um só
tempo, ou vários tempos num só espaço. O futurismo é a concretização desta pesquisa no
espaço bidimensional. Procura-se neste estilo expressar o movimento real, registrando a
velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço. O artista futurista não está
interessado em pintar um automóvel, mas captar a forma plástica a velocidade descrita por
ele no espaço.
Futurismo
A pintura deve criar um impressão de mistério, através de associações pouco comuns de
objetos totalmente imprevistos, em arcadas e arquiteturas puras, idealizadas, muitas vezes
com a inclusão de estátuas, manequins, frutas, legumes, numa transfiguração toda especial,
em curiosas perspectivas divergentes. A pintura metafísica explora os efeitos de luzes
misteriosas, sombras sedutoras e cores ricas e profundas, de plástica despojada e escultural.
Tem inspiração na Metafísica, ciência que estuda tudo quanto se manifesta de maneira
sobrenatural.
Pintura Metafísica
Formado em 1916 em Zurique por jovens franceses e alemães que, se tivessem permanecido
em seus respectivos países, teriam sido convocados para o serviço militar, o Dada foi um
movimento de negação. Durante a Primeira Guerra Mundial, artistas de várias
nacionalidades, exilados na Suíça, eram contrários ao envolvimento dos seus próprios
países na guerra.
Fundaram um movimento literário para expressar suas decepções em relação a
incapacidade da ciências, religião, filosofia que se revelaram pouco eficazes em evitar a
destruição da Europa. A palavra Dada foi descoberta acidentalmente por Hugo Ball e por
Tzara Tristan num dicionário alemão-francês. Dada é uma palavra francesa que significa na
linguagem infantil "cavalo de pau". Esse nome escolhido não fazia sentido, assim como a
arte que perdera todo o sentido diante da irracionalidade da guerra.
Sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado
do automatismo psíquico, selecionado e combinando elementos por acaso. Sendo a negação
total da cultura, o Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos.
Politicamente , firma-se como um protesto contra uma civilização que não conseguiria
evitar a guerra.
Dadaísmo
A arte abstrata tende a suprimir toda a relação entre a realidade e o quadro, entre as linhas
e os planos, as cores e a significação que esses elementos podem sugerir ao espírito. Quando
a significação de um quadro depende essencialmente da cor e da forma, quando o pintor
rompe os últimos laços que ligam a sua obra à realidade visível, ela passa a ser abstrata.
O Abstracionismo apresenta várias fases, desde a mais sensível até a intelectualidade
máxima.
Abstracismo
Nas duas primeiras décadas do século XX, os estudos psicanalíticos de Freud e as incertezas
políticas criaram um clima favorável para o desenvolvimento de uma arte que criticava a
cultura européia e a frágil condição humana diante de um mundo cada vez mais complexo.
Surgem movimentos estéticos que interferem de maneira fantasiosa na realidade.
O surrealismo foi por excelência a corrente artística moderna da representação do
irracional e do subconsciente. Suas origens devem ser buscadas no dadaísmo e na pintura
metafísica de Giorgio De Chirico.
Este movimento artístico surge todas às vezes que a imaginação se manifesta livremente,
sem o freio do espírito crítico, o que vale é o impulso psíquico. Os surrealistas deixam o
mundo real para penetrarem no irreal, pois a emoção mais profunda do ser tem todas as
possibilidades de se expressar apenas com a aproximação do fantástico, no ponto onde a
razão humana perde o controle.
Surrealismo
Movimento artístico criado na Holanda, Sigla de Copenhague-Bruxelas-Amsterdam, grupo
artístico europeu que surgiu entre 1948 e 1951. Ligado esteticamente ao expressionismo
figurativo, teve como principais representantes Asger Jorn, Karel Appel e Pierre Alechinski.
Assim como as obras de Jackson Pollock essa pintura é gestual, livre, violenta na escolha de
cores texturas.
Cobra
PIERRE ALECHINSKY ASGER JORN
KAREL APPEL
A Movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada pela
primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da
cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados
Unidos.
Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no final da
década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da
propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras.
Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa
influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte
figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o
final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos,
do cinema e da publicidade.
Pop Art
A expressão “op-art” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para
arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída,
simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante.
Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um
desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da
Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das
ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão
ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia.
Op-art
Definido por Norman Mailler como" uma rebelião tribal contra a opressora
civilização industrial" e, por outros, como "violação, anarquia social, destruição
moral, vandalismo puro e simples", o Grafite saiu do seu gueto - o metrô - e das ruas
das galerias e museus de arte, instalando-se em coleções privadas e cobrindo com seus
rabiscos e signos os mais variados objetos de consumo.
Grafite
Como a pintura já não é claramente definível e deixou de ser a única fornecedora de
memoráveis imagens visuais. Alguns artistas interferem na paisagem, colocam cortinas,
guarda-sóis, embrulhos em locais públicos.
Atualmente, ressaltamos Christo, o único artista que se destaca com suas interferências.
Obras Destacadas:: Cortina no Vale, Ponte Neuf (Paris) embrulhada para presente,
Guarda-sóis colocados em um vale da Califórnia e mais recentemente o Reichstag
( Parlamento Germânico em 1988 - Berlim), que foi envolvido em tecido sintético com
duração de duas semanas.
Interferência
São ampliações de ambientes que são transformados em cenários do tamanho de uma sala.
É utilizada a pintura, juntamente com a escultura e outros materiais, para ativar o espaço
arquitetônico.
O espectador participa da obra, e não somente à aprecia.
Obra Destacada: Homenagem a Chico Mendes do artista Roberto Evangelista.
Instalação
É a arte da espontaniedade, da criatividade autêntica, do fazer artístico sem escola nem
orientação, portanto é instintiva e onde o artista expande seu universo particular. Claro que,
como numa arte mais intelectualizada, existem os realmente marcantes e outros nem tanto.
Art naïf (arte ingênua) é o estilo a que pertence a pintura de artistas sem formação sistemática.
Trata-se de um tipo de expressão que não se enquadra nos moldes acadêmicos, nem nas
tendências modernistas, nem tampouco no conceito de arte popular.
Esse isolamento situa o art naïf numa faixa próxima à da arte infantil, da arte do doente mental
e da arte primitiva, sem que, no entanto, se confunda com elas.
Assim, o artista naïf é marcadamente individualista em suas manifestações mais puras, muito
embora, mesmo nesses casos, seja quase sempre possível descobrir-lhes a fonte de inspiração
na iconografia popular das ilustrações dos velhos livros, das folhinhas suburbanas ou das
imagens de santos. Não se trata, portanto, de uma criação totalmente subjetiva, sem nenhuma
referência cultural.
O artista naïf não se preocupa em preservar as proporções naturais nem os dados anatômicos
corretos das figuras que representa.
Art Naïf
Arte - Brasileira77
Arte Rupestre – Pré História
As mais importantes pinturas rupestres do Brasil:
· PEDRA PINTADA (PA), aqui, em 1996, a arqueóloga americana Anna Rosevelt achou
pinturas com cerca de 11.000 anos.
· PERUAÇU (MG), tem vários estilos de pinturas entre 2.000 a 10.000 anos. Exibe
espetaculares desenhos geométricos.
· LAGOA SANTA (MG), suas pinturas de animais, conhecidas desde 1834, têm entre 2.000 e
10.000 anos de idade.
· SÃO RAIMUNDO NONATO (PI), segundo Niède Guindon, da Universidade Estadual de
Campinas, possui vestígios humanos de 40.000 anos e pinturas de 15.000 anos.
Para seu conhecimento:
A tinta de pedra é feita de cacos de minério que forneciam as cores para as pinturas
rupestres: os artistas raspavam as pedras para arrancar os pigmentos coloridos, o vermelho
e o amarelo vinham do minério de ferro, o preto, do manganês. Misturado com cera de
abelha ou resina de árvores o pigmento virava tinta.
As imagens no próximo slide referem-se à Serra da Capivara/Piauí.
Arte Indígena
Os olhos e as mentes intelectuais da humanidade começaram no séc. XX a reconhecer os
povos nativos como culturas diferentes das civilizações oficiais e vislumbraram
contribuições sociais e ambientais deixadas pelos guerreiros que tiveram o sonho como
professores. Mas a maior contribuição que os povos da floresta podem deixar ao homem
branco é a prática de ser uno com a natureza interna de si. A Tradição do Sol, da Lua e da
Grande Mãe ensinam que tudo se desdobra de uma fonte única, formando uma trama
sagrada de relações e inter-relações, de modo que tudo se conecta a tudo. O pulsar de uma
estrela na noite é o mesmo que do coração. Homens, árvores, serras, rios e mares são um
corpo, com ações interdependentes. Esse conceito só pode ser compreendido através do
coração, ou seja, da natureza interna de cada um. Quando o humano das cidades
petrificadas largarem as armas do intelecto, essa contribuição será compreendida. Nesse
momento entraremos no Ciclo da Unicidade, e a Terra sem Males se manifestará no reino
humano.
Arte Colonial
Após a chegada de Cabral, Portugal tomou posse do território e transformou o Brasil em
sua colônia. Primeiramente, foram construídas as feitorias, que eram construções muito
simples com cerca de pau-a-pique ao redor porque os portugueses temiam ser atacados pelo
índios. Preocupado com que outros povos ocupassem terras brasileiras, o rei de Portugal
enviou, em 1530, uma expedição comandada por Martim Afonso de Sousa para dar início à
colonização. Martim Afonso fundou a vila de são Vicente (1532) e instalou o primeiro
engenho de açúcar, iniciando-se o plantio de cana-de-açúcar, que se tornaria a principal
fonte de riqueza produzida no Brasil.
Após a divisão em capitanias hereditárias, houve grande necessidade de construir moradias
para os colonizadores que aqui chegaram e engenhos para a fabricação de açúcar.
Igreja Matriz de Cananéia
Pátio do Colégio
Arte Holandesa
Na virada do século, os portugueses defenderam o Brasil dos invasores ingleses, franceses e
holandeses. Porém, os holandeses resistiram e se instalaram no nordeste do país por quase
25 anos (início em 1624).
O Conde Maurício de Nassau trouxe à “Nova Holanda” artistas e cientistas que se
instalaram em Recife. Foi sob a orientação de Nassau que o arquiteto Pieter Post projetou a
construção da Cidade Maurícia e também os palácios e prédios administrativos.
Embora fosse comum a presença de artistas nas primeiras expedições enviadas à América,
Maurício de Nassau afirmou, em carta à Luiz XIV, em 1678, ter a sua disposição seis
pintores no Brasil, entre os quais Frans Post e Albert Eckhout. Holandeses, flamengos,
alemães, os chamados pintores de Nassau, por não serem católicos, puderam facilmente
dedicar-se a temas profanos, o que não era permitido aos portugueses. Em conseqüência
disso foram os primeiros artistas no Brasil e na América a abordar a paisagem, os tipos
étnicos, a fauna e a flora como temática de suas produções artísticas, livre dos preconceitos
e das superstições que era de praxe se encontrar nas representações pictóricas que
apresentavam temas americanos. Foram verdadeiros repórteres do século XVII.
ALBERT
ECKHOUT
Arte Barroca
O estilo barroco desenvolveu-se plenamente no Brasil durante o século XVIII, perdurando ainda no início
do século XIX. O barroco brasileiro é claramente associado à religião católica. Duas linhas diferentes
caracterizam o estilo barroco brasileiro. Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela
mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevos feitos em madeira - as talhas - recobertas por
finas camadas de ouro, com janelas, cornijas e portas decoradas com detalhados trabalhos de escultura.
Já nas regiões onde não existia nem açúcar nem ouro, as igrejas apresentam talhas modestas e os
trabalhos foram realizados por artistas menos experientes e famosos do que os que viviam nas regiões mais
ricas.
O ponto culminante da integração entre arquitetura, escultura, talha e pintura aparece em Minas Gerais,
sem dúvida a partir dos trabalhos de Aleijadinho.
Arte Francesa
Nesse momento, o Brasil recebe forte influência cultural européia, intensificada ainda mais
com a chegada de um grupo de artistas franceses (1816) encarregado da fundação da
Academia de Belas Artes (1826), na qual os alunos poderiam aprender as artes e os ofícios
artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Artística Francesa.
Os artistas da Missão Artística Francesa pintavam, desenhavam, esculpiam e construíam à
moda européia. Obedeciam ao estilo neoclássico (novo clássico), u seja, um estilo artístico
que propunha a volta aos padrões da arte clássica (greco-romana) da Antigüidade.
Nicolas-Antonine Taunay Jean-Baptiste Debret
Pintura Acadêmica
Uma das características gerais da pintura acadêmica é seguir os padrões de beleza da
Academia de Belas Artes, ou seja, o artista não deve imitar a realidade, mas tentar recriar a
beleza ideal em suas obras, por meio da imitação dos clássicos, principalmente os gregos, na
arquitetura e dos renascentistas, na pintura.
Pedro Américo de Figueiredo e Melo
Vitor Meireles de Lima
José Ferraz de Almeida Júnior
Semana de Arte Moderna de 1922
Essa arte nova aparece inicialmente através da atividade crítica e literária de Oswald de
Andrade, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e alguns outros artistas que vão se
conscientizando do tempo em que vivem. Oswald de Andrade, já em 1912, começa a falar do
Manifesto Futurista, de Marinetti, que propõe “o compromisso da literatura com a nova
civilização técnica”.
Mas, ao mesmo tempo, Oswald de Andrade alerta para a valorização das raízes nacionais,
que devem ser o ponto de partida para os artistas brasileiros. Assim, cria movimentos, como
o Pau-Brasil, escreve para os jornais expondo suas idéias renovadores de grupos de artistas
que começam a se unir em torno de uma nova proposta estética.
Antes dos anos 20, são feitas em São Paulo duas exposições de pintura que colocam a arte
moderna de um modo concreto para os brasileiros: a de Lasar Segall, em 1913, e a de Anita
Malfatti, em 1917.
Essa divisão entre os defensores de uma estética conservadora e os de uma renovadora,
prevaleceu por muito tempo e atingiu seu clímax na Semana de Arte Moderna realizada nos
dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. No interior do
teatro, foram apresentados concertos e conferências, enquanto no saguão foram montadas
exposições de artistas plásticos, como os arquitetos Antonio Moya e George Prsyrembel, os
escultores Vítor Brecheret e W. Haerberg e os desenhistas e pintores Anita Malfatti, Di
Cavalcanti, John Graz, Martins Ribeiro, Zina Aita, João Fernando de Almeida Prado,
Ignácio da Costa Ferreira, Vicente do Rego Monteiro e Di Cavalcanti (o idealizador da
Semana e autor do desenho que ilustra a capa do catálogo).
Samba - Di Cavalcanti
A Negra – Tarsília do Amaral
Carnaval - Di Cavalcanti
Antropofagia
Tarsília do Amaral
Operários
Tarsília do
Amaral
Arte Expressionista
No Brasil, observa-se, como nunca, um desejo expresso e intenso de pesquisar nossa
realidade social, espiritual e cultural. A arte mergulha fundo no tenso panorama ideológico
da época, buscando analisar as contradições vividas pelo país e representá-las pela
linguagem estética.
.
Arte Primitiva
A arte dos chamados "artistas primitivos" passou a ser valorizada após o Movimento
Modernista, que apresentou, entre suas tendências, o gosto por tudo o que era genuinamente
nacional. E um artista primitivo é alguém que seleciona elementos da tradição popular de
uma sociedade e os combina plasticamente, guiando-se por uma clara intenção poética.
Geralmente esses pintores são autodidatas e criadores dos recursos técnicos com que
trabalham.
88
Análise Estética
MARTINS, Simone R.; IMBROISI, Margaret H. Maneirismo. Disponível em:
http://www.historiadaarte.com.br/linhadotempo.html, s.d. Acesso em 30 dezembro 2005
IMAGENS, GOOGLE, 2007: Disponível em: http://www.google.com.br
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Arte na Pré-História

  • 1. Prof. Fernando MARTINS, Simone R.; IMBROISI, Margaret H. Maneirismo. Disponível em: http://www.historiadaarte.com.br/linhadotempo.html, s.d. Acesso em 30 dezembro 2005 Ensino Médio
  • 2. Curso de História da Arte Introdução a Arte Pré-História Idade Antiga Idade Média Idade Moderna Idade Contemporânea Arte Brasileira Análise Estética 1 2 3 4 5 6 7 8
  • 4.
  • 5.
  • 6.
  • 7.
  • 8.
  • 9.
  • 10.
  • 11.
  • 12.
  • 13.
  • 15. Antes de pintar as paredes da caverna, o homem fazia ornamentos corporais, como colares, e, depois magníficas estatuetas, como as famosas “Vênus”. Existem várias cavernas pelo mundo, que demonstram a pintura rupestre, algumas delas são: Caverna de ALTAMIRA, Espanha, quase uma centena de desenhos feitos a 14.000 anos, foram os primeiros desenhos descobertos, em 1868. Sua autenticidade, porém, só foi reconhecida em 1902. Caverna de LASCAUX, França, suas pinturas foram achadas em 1942, têm 17.000 anos. A cor preta, por exemplo, contém carvão moído e dióxido de manganês. Caverna de CHAUVET, França, há ursos, panteras, cavalos, mamutes, hienas, dezenas de rinocerontes peludos e animais diversos, descoberta em 1994. Gruta de RODÉSIA, África, com mais de 40.000 anos. Pré-História
  • 16.
  • 17.
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21.
  • 22.
  • 24. Arte Antiga - Egípcia Uma das principais civilizações da Antigüidade foi a que se desenvolveu no Egito. Era uma civilização já bastante complexa em sua organização social e riquíssima em suas realizações culturais. A religião invadiu toda a vida egípcia, interpretando o universo, justificando sua organização social e política, determinando o papel de cada classe social e, conseqüentemente, orientando toda a produção artística desse povo. Além de crer em deuses que poderiam interferir na história humana, os egípcios acreditavam também numa vida após a morte e achavam que essa vida era mais importante do que a que viviam no presente. O fundamento ideológico da arte egípcia é a glorificação dos deuses e do rei defunto divinizado, para o qual se erguiam templos funerários e túmulos grandiosos.
  • 25.
  • 26.
  • 27. Arte Antiga - Grega Enquanto a arte egípcia é uma arte ligada ao espírito, a arte grega liga- se à inteligência, pois os seus reis não eram deuses, mas seres inteligentes e justos que se dedicavam ao bem-estar do povo. A arte grega volta-se para o gozo da vida presente. Contemplando a natureza, o artista se empolga pela vida e tenta, através da arte, exprimir suas manifestações. Na sua constante busca da perfeição, o artista grego cria uma arte de elaboração intelectual em que predominam o ritmo, o equilíbrio, a harmonia ideal. Eles tem como características: o racionalismo; amor pela beleza; interesse pelo homem, essa pequena criatura que é “a medida de todas as coisas”; e a democracia.
  • 28.
  • 29.
  • 30. Arte Antiga - Romana A arte romana sofreu duas fortes influências: a da arte etrusca popular e voltada para a expressão da realidade vivida, e a da greco-helenística, orientada para a expressão de um ideal de beleza. Um dos legados culturais mais importantes que os etruscos deixaram aos romanos foi o uso do arco e da abóbada nas construções.
  • 31.
  • 32.
  • 33.
  • 34. Enquanto os romanos desenvolviam uma arte colossal e espalhavam seu estilo por toda a Europa e parte da Ásia, os cristãos (aqueles que seguiam os ensinamentos de Jesus Cristo) começaram a criar uma arte simples e simbólica executada por pessoas que não eram grandes artistas.Surge a arte cristã primitiva. Esta perseguição marcou a primeira fase da arte paleocristã: a fase catacumbária, que recebe este nome devido às catacumbas, cemitérios subterrâneos em Roma, onde os primeiros cristãos secretamente celebravam seus cultos.Nesses locais, a pintura é simbólica. Para entender melhor a simbologia: Jesus Cristo poderia estar simbolizado por um círculo ou por um peixe, pois a palavra peixe, em grego ichtus, forma as iniciais da frase: "Jesus Cristo de Deus Filho Salvador". Passagens da Bíblia também eram ali simbolizadas, por exemplo: Arca de Noé; Jonas engolido pelo peixe e Daniel na cova dos leões. Arte Antiga – PaleoCristã
  • 35.
  • 36. O cristianismo não foi a única preocupação para o Império Romano nos primeiros séculos de nossa era. Por volta do século IV, começou a invasão dos povos bárbaros e que levou Constantino a transferir a capital do Império para Bizâncio, cidade grega, depois batizada por Constantinopla. A mudança da capital foi um golpe de misericórdia para a já enfraquecida Roma; facilitou a formação dos Reinos Bárbaros e possibilitou o aparecimento do primeiro estilo de arte cristã - Arte Bizantina. Arte Antiga – Bizantina
  • 37.
  • 38.
  • 39. Arte Antiga – Islâmica Aparentemente sensual, a arte islâmica foi na realidade, desde seu início, conceitual e religiosa. No âmbito sagrado evitou-se a arte figurativa, concentrando-se no geométrico e abstrato, mais simbólico do que transcendental. A representação figurativa era considerada uma má imitação de uma realidade fugaz e fictícia. Daí o emprego de formas como os arabescos, resultado da combinação de traços ornamentais com caligrafia, que desempenham duas funções: lembrar o verbo divino e alegrar a vista. As letras lavradas na parede lembram o neófito, que contempla uma obra feita para Deus. Na complexidade de sua análise, a arte islâmica se mostra, no início, como exclusividade das classes altas e dos príncipes mecenas, que eram os únicos economicamente capazes de construir mesquitas, mausoléus e mosteiros. No entanto, na função de governantes e guardiões do povo e conscientes da importância da religião como base para a organização política e social, eles realizavam suas obras para a comunidade de acordo com os preceitos muçulmanos: oração, esmola, jejum e peregrinação.
  • 40.
  • 41.
  • 43. Em 476, com a tomada de Roma pelos povos bárbaros, tem início o período histórico conhecido por Idade Média. Na Idade Média a arte tem suas raízes na época conhecida como Paleocristã, trazendo modificações no comportamento humano, com o Cristianismo a arte se voltou para a valorização do espírito. Os valores da religião cristã vão impregnar todos os aspectos da vida medieval. A concepção de mundo dominada pela figura de Deus proposto pelo cristianismo é chamada de teocentrismo (teos = Deus). Deus é o centro do universo e a medida de todas as coisas. A igreja como representante de Deus na Terra, tinha poderes ilimitados.
  • 44.
  • 45.
  • 46.
  • 47.
  • 49. O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média. Arte Renascentista
  • 50.
  • 51.
  • 52.
  • 53.
  • 54.
  • 55.
  • 56. Paralelamente ao renascimento clássico, desenvolve-se em Roma, do ano de 1520 até por volta de 1610, um movimento artístico afastado conscientemente do modelo da antiguidade clássica: o maneirismo (maniera, em italiano, significa maneira). Uma evidente tendência para a estilização exagerada e um capricho nos detalhes começa a ser sua marca, extrapolando assim as rígidas linhas dos cânones clássicos. Arte Maneirista
  • 57.
  • 58.
  • 59.
  • 60. A arte barroca (Barroco: termo de origem espanhola ‘Barrueco’, aplicado para designar pérolas de forma irregular), originou-se na Itália (séc. XVII) mas não tardou a irradiar-se por outros países da Europa e a chegar também ao continente americano, trazida pelos colonizadores portugueses e espanhóis. As obras barrocas romperam o equilíbrio entre o sentimento e a razão ou entre a arte e a ciência, que os artistas renascentistas procuram realizar de forma muito consciente; na arte barroca predominam as emoções e não o racionalismo da arte renascentista. É uma época de conflitos espirituais e religiosos. O estilo barroco traduz a tentativa angustiante de conciliar forças antagônicas: bem e mal; Deus e Diabo; céu e terra; pureza e pecado; alegria e tristeza; paganismo e cristianismo; espírito e matéria. Arte Barroca
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64. Rococó é o estilo artístico que surgiu na França como desdobramento do barroco, mais leve e intimista que aquele e usado inicialmente em decoração de interiores. Desenvolveu-se na Europa do século XVIII, e da arquitetura disseminou-se para todas as artes. Vigoroso até o advento da reação neoclássica, por volta de 1770, difundiu-se principalmente na parte católica da Alemanha, na Prússia e em Portugal. Os temas utilizados eram cenas eróticas ou galantes da vida cortesã (as fêtes galantes) e da mitologia, pastorais, alusões ao teatro italiano da época, motivos religiosos e farta estilização naturalista do mundo vegetal em ornatos e molduras. O termo deriva do francês rocaille, que significa "embrechado", técnica de incrustação de conchas e fragmentos de vidro utilizadas originariamente na decoração de grutas artificiais. Arte Rococó
  • 65.
  • 66.
  • 68. Nas duas últimas décadas do século XVIII e nas três primeiras do século XIX, uma nova tendência estética predominou nas criações dos artistas europeus. Trata-se do Neoclassicismo (neo = novo), que expressou os valores próprios de uma nova e fortalecida burguesia, que assumiu a direção da Sociedade européia após a Revolução Francesa e principalmente com o Império de Napoleão. Neoclassicismo
  • 69. O século XIX foi agitado por fortes mudanças sociais, políticas e culturais causadas por acontecimentos do final do século XVIII que foram a Revolução Industrial que gerou novos inventos com o objetivo de solucionar os problemas técnicos decorrentes do aumento de produção, provocando a divisão do trabalho e o início da especialização da mão-de-obra, e pela Revolução Francesa que lutava por uma sociedade mais harmônica, em que os direitos individuais fossem respeitados, traduziu-se essa expectativa na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Do mesmo modo, a atividade artística tornou-se complexa. Os artistas românticos procuraram se libertar das convenções acadêmicas em favor da livre expressão da personalidade do artista. Características gerais: * a valorização dos sentimentos e da imaginação; * o nacionalismo; * a valorização da natureza como princípios da criação artística; e * os sentimentos do presente tais como: Liberdade, Igualdade e Fraternidade. Romantismo
  • 70.
  • 71. Entre 1850 e 1900 surge nas artes européias, sobretudo na pintura francesa, uma nova tendência estética chamada Realismo, que se desenvolveu ao lado da crescente industrialização das sociedades. O homem europeu, que tinha aprendido a utilizar o conhecimento científico e a técnica para interpretar e dominar a natureza, convenceu- se de que precisava ser realista, inclusive em suas criações artísticas, deixando de lado as visões subjetivas e emotivas da realidade. São características gerais: * o cientificismo * a valorização do objeto * o sóbrio e o minucioso * a expressão da realidade e dos aspectos descritivos Realismo
  • 72.
  • 73. O Impressionismo foi um movimento artístico que revolucionou profundamente a pintura e deu início às grandes tendências da arte do século XX. Havia algumas considerações gerais, muito mais práticas do que teóricas, que os artistas seguiam em seus procedimentos técnicos para obter os resultados que caracterizaram a pintura impressionista. Impressionismo
  • 74.
  • 75. O Expressionismo é a arte do instinto, trata-se de uma pintura dramática, subjetiva, “expressando” sentimentos humanos. Utilizando cores irreais, dá forma plástica ao amor, ao ciúme, ao medo, à solidão, à miséria humana, à prostituição. Deforma-se a figura, para ressaltar o sentimento. Predominância dos valores emocionais sobre os intelectuais. Corrente artística concentrada especialmente na Alemanha entre 1905 e 1930. Expressionismo
  • 76. Em 1905, em Paris, no Salão de Outono, alguns artistas foram chamados de fauves (em português significa feras), em virtude da intensidade com que usavam as cores puras, sem misturá-las ou matizá-las. Quem lhes deu este nome foi o crítico Louis Vauxcelles, pois estavam expostas um conjunto de pinturas modernas ao lado de uma estatueta renascentista. Fovismo Matisse: Robe Violetas e a Dança
  • 77. Historicamente o Cubismo originou-se na obra de Cézanne, pois para ele a pintura deveria tratar as formas da natureza como se fossem cones, esferas e cilindros. Entretanto, os cubistas foram mais longe do que Cézanne. Passaram a representar os objetos com todas as suas partes num mesmo plano. É como se eles estivessem abertos e apresentassem todos os seus lados no plano frontal em relação ao espectador. Na verdade, essa atitude de decompor os objetos não tinha nenhum compromisso de fidelidade com a aparência real das coisas. O pintor cubista tenta representar os objetos em três dimensões, numa superfície plana, sob formas geométricas, com o predomínio de linhas retas. Não representa, mas sugere a estrutura dos corpos ou objetos. Representa-os como se movimentassem em torno deles, vendo-os sob todos os ângulos visuais, por cima e por baixo, percebendo todos os planos e volumes. Cubismo
  • 78.
  • 79. Os futuristas saúdam a era moderna, aderindo entusiasticamente à máquina. Para Balla, "é mais belo um ferro elétrico que uma escultura". Para os futuristas, os objetos não se esgotam no contorno aparente e seus aspectos se interpenetram continuamente a um só tempo, ou vários tempos num só espaço. O futurismo é a concretização desta pesquisa no espaço bidimensional. Procura-se neste estilo expressar o movimento real, registrando a velocidade descrita pelas figuras em movimento no espaço. O artista futurista não está interessado em pintar um automóvel, mas captar a forma plástica a velocidade descrita por ele no espaço. Futurismo
  • 80. A pintura deve criar um impressão de mistério, através de associações pouco comuns de objetos totalmente imprevistos, em arcadas e arquiteturas puras, idealizadas, muitas vezes com a inclusão de estátuas, manequins, frutas, legumes, numa transfiguração toda especial, em curiosas perspectivas divergentes. A pintura metafísica explora os efeitos de luzes misteriosas, sombras sedutoras e cores ricas e profundas, de plástica despojada e escultural. Tem inspiração na Metafísica, ciência que estuda tudo quanto se manifesta de maneira sobrenatural. Pintura Metafísica
  • 81. Formado em 1916 em Zurique por jovens franceses e alemães que, se tivessem permanecido em seus respectivos países, teriam sido convocados para o serviço militar, o Dada foi um movimento de negação. Durante a Primeira Guerra Mundial, artistas de várias nacionalidades, exilados na Suíça, eram contrários ao envolvimento dos seus próprios países na guerra. Fundaram um movimento literário para expressar suas decepções em relação a incapacidade da ciências, religião, filosofia que se revelaram pouco eficazes em evitar a destruição da Europa. A palavra Dada foi descoberta acidentalmente por Hugo Ball e por Tzara Tristan num dicionário alemão-francês. Dada é uma palavra francesa que significa na linguagem infantil "cavalo de pau". Esse nome escolhido não fazia sentido, assim como a arte que perdera todo o sentido diante da irracionalidade da guerra. Sua proposta é que a arte ficasse solta das amarras racionalistas e fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionado e combinando elementos por acaso. Sendo a negação total da cultura, o Dadaísmo defende o absurdo, a incoerência, a desordem, o caos. Politicamente , firma-se como um protesto contra uma civilização que não conseguiria evitar a guerra. Dadaísmo
  • 82.
  • 83. A arte abstrata tende a suprimir toda a relação entre a realidade e o quadro, entre as linhas e os planos, as cores e a significação que esses elementos podem sugerir ao espírito. Quando a significação de um quadro depende essencialmente da cor e da forma, quando o pintor rompe os últimos laços que ligam a sua obra à realidade visível, ela passa a ser abstrata. O Abstracionismo apresenta várias fases, desde a mais sensível até a intelectualidade máxima. Abstracismo
  • 84. Nas duas primeiras décadas do século XX, os estudos psicanalíticos de Freud e as incertezas políticas criaram um clima favorável para o desenvolvimento de uma arte que criticava a cultura européia e a frágil condição humana diante de um mundo cada vez mais complexo. Surgem movimentos estéticos que interferem de maneira fantasiosa na realidade. O surrealismo foi por excelência a corrente artística moderna da representação do irracional e do subconsciente. Suas origens devem ser buscadas no dadaísmo e na pintura metafísica de Giorgio De Chirico. Este movimento artístico surge todas às vezes que a imaginação se manifesta livremente, sem o freio do espírito crítico, o que vale é o impulso psíquico. Os surrealistas deixam o mundo real para penetrarem no irreal, pois a emoção mais profunda do ser tem todas as possibilidades de se expressar apenas com a aproximação do fantástico, no ponto onde a razão humana perde o controle. Surrealismo
  • 85.
  • 86. Movimento artístico criado na Holanda, Sigla de Copenhague-Bruxelas-Amsterdam, grupo artístico europeu que surgiu entre 1948 e 1951. Ligado esteticamente ao expressionismo figurativo, teve como principais representantes Asger Jorn, Karel Appel e Pierre Alechinski. Assim como as obras de Jackson Pollock essa pintura é gestual, livre, violenta na escolha de cores texturas. Cobra PIERRE ALECHINSKY ASGER JORN KAREL APPEL
  • 87. A Movimento principalmente americano e britânico, sua denominação foi empregada pela primeira vez em 1954, pelo crítico inglês Lawrence Alloway, para designar os produtos da cultura popular da civilização ocidental, sobretudo os que eram provenientes dos Estados Unidos. Com raízes no dadaísmo de Marcel Duchamp, o pop art começou a tomar forma no final da década de 1950, quando alguns artistas, após estudar os símbolos e produtos do mundo da propaganda nos Estados Unidos, passaram a transformá-los em tema de suas obras. Representavam, assim, os componentes mais ostensivos da cultura popular, de poderosa influência na vida cotidiana na segunda metade do século XX. Era a volta a uma arte figurativa, em oposição ao expressionismo abstrato que dominava a cena estética desde o final da segunda guerra. Sua iconografia era a da televisão, da fotografia, dos quadrinhos, do cinema e da publicidade. Pop Art
  • 88.
  • 89. A expressão “op-art” vem do inglês (optical art) e significa “arte óptica”. Defendia para arte "menos expressão e mais visualização". Apesar do rigor com que é construída, simboliza um mundo precário e instável, que se modifica a cada instante. Apesar de ter ganho força na metade da década de 1950, a Op Art passou por um desenvolvimento relativamente lento. Ela não tem o ímpeto atual e o apelo emocional da Pop Art; em comparação, parece excessivamente cerebral e sistemática, mais próxima das ciências do que das humanidades. Por outro lado, suas possibilidades parecem ser tão ilimitadas quanto as da ciência e da tecnologia. Op-art
  • 90. Definido por Norman Mailler como" uma rebelião tribal contra a opressora civilização industrial" e, por outros, como "violação, anarquia social, destruição moral, vandalismo puro e simples", o Grafite saiu do seu gueto - o metrô - e das ruas das galerias e museus de arte, instalando-se em coleções privadas e cobrindo com seus rabiscos e signos os mais variados objetos de consumo. Grafite
  • 91. Como a pintura já não é claramente definível e deixou de ser a única fornecedora de memoráveis imagens visuais. Alguns artistas interferem na paisagem, colocam cortinas, guarda-sóis, embrulhos em locais públicos. Atualmente, ressaltamos Christo, o único artista que se destaca com suas interferências. Obras Destacadas:: Cortina no Vale, Ponte Neuf (Paris) embrulhada para presente, Guarda-sóis colocados em um vale da Califórnia e mais recentemente o Reichstag ( Parlamento Germânico em 1988 - Berlim), que foi envolvido em tecido sintético com duração de duas semanas. Interferência
  • 92. São ampliações de ambientes que são transformados em cenários do tamanho de uma sala. É utilizada a pintura, juntamente com a escultura e outros materiais, para ativar o espaço arquitetônico. O espectador participa da obra, e não somente à aprecia. Obra Destacada: Homenagem a Chico Mendes do artista Roberto Evangelista. Instalação
  • 93. É a arte da espontaniedade, da criatividade autêntica, do fazer artístico sem escola nem orientação, portanto é instintiva e onde o artista expande seu universo particular. Claro que, como numa arte mais intelectualizada, existem os realmente marcantes e outros nem tanto. Art naïf (arte ingênua) é o estilo a que pertence a pintura de artistas sem formação sistemática. Trata-se de um tipo de expressão que não se enquadra nos moldes acadêmicos, nem nas tendências modernistas, nem tampouco no conceito de arte popular. Esse isolamento situa o art naïf numa faixa próxima à da arte infantil, da arte do doente mental e da arte primitiva, sem que, no entanto, se confunda com elas. Assim, o artista naïf é marcadamente individualista em suas manifestações mais puras, muito embora, mesmo nesses casos, seja quase sempre possível descobrir-lhes a fonte de inspiração na iconografia popular das ilustrações dos velhos livros, das folhinhas suburbanas ou das imagens de santos. Não se trata, portanto, de uma criação totalmente subjetiva, sem nenhuma referência cultural. O artista naïf não se preocupa em preservar as proporções naturais nem os dados anatômicos corretos das figuras que representa. Art Naïf
  • 94.
  • 96. Arte Rupestre – Pré História As mais importantes pinturas rupestres do Brasil: · PEDRA PINTADA (PA), aqui, em 1996, a arqueóloga americana Anna Rosevelt achou pinturas com cerca de 11.000 anos. · PERUAÇU (MG), tem vários estilos de pinturas entre 2.000 a 10.000 anos. Exibe espetaculares desenhos geométricos. · LAGOA SANTA (MG), suas pinturas de animais, conhecidas desde 1834, têm entre 2.000 e 10.000 anos de idade. · SÃO RAIMUNDO NONATO (PI), segundo Niède Guindon, da Universidade Estadual de Campinas, possui vestígios humanos de 40.000 anos e pinturas de 15.000 anos. Para seu conhecimento: A tinta de pedra é feita de cacos de minério que forneciam as cores para as pinturas rupestres: os artistas raspavam as pedras para arrancar os pigmentos coloridos, o vermelho e o amarelo vinham do minério de ferro, o preto, do manganês. Misturado com cera de abelha ou resina de árvores o pigmento virava tinta. As imagens no próximo slide referem-se à Serra da Capivara/Piauí.
  • 97.
  • 98. Arte Indígena Os olhos e as mentes intelectuais da humanidade começaram no séc. XX a reconhecer os povos nativos como culturas diferentes das civilizações oficiais e vislumbraram contribuições sociais e ambientais deixadas pelos guerreiros que tiveram o sonho como professores. Mas a maior contribuição que os povos da floresta podem deixar ao homem branco é a prática de ser uno com a natureza interna de si. A Tradição do Sol, da Lua e da Grande Mãe ensinam que tudo se desdobra de uma fonte única, formando uma trama sagrada de relações e inter-relações, de modo que tudo se conecta a tudo. O pulsar de uma estrela na noite é o mesmo que do coração. Homens, árvores, serras, rios e mares são um corpo, com ações interdependentes. Esse conceito só pode ser compreendido através do coração, ou seja, da natureza interna de cada um. Quando o humano das cidades petrificadas largarem as armas do intelecto, essa contribuição será compreendida. Nesse momento entraremos no Ciclo da Unicidade, e a Terra sem Males se manifestará no reino humano.
  • 99.
  • 100. Arte Colonial Após a chegada de Cabral, Portugal tomou posse do território e transformou o Brasil em sua colônia. Primeiramente, foram construídas as feitorias, que eram construções muito simples com cerca de pau-a-pique ao redor porque os portugueses temiam ser atacados pelo índios. Preocupado com que outros povos ocupassem terras brasileiras, o rei de Portugal enviou, em 1530, uma expedição comandada por Martim Afonso de Sousa para dar início à colonização. Martim Afonso fundou a vila de são Vicente (1532) e instalou o primeiro engenho de açúcar, iniciando-se o plantio de cana-de-açúcar, que se tornaria a principal fonte de riqueza produzida no Brasil. Após a divisão em capitanias hereditárias, houve grande necessidade de construir moradias para os colonizadores que aqui chegaram e engenhos para a fabricação de açúcar. Igreja Matriz de Cananéia Pátio do Colégio
  • 101. Arte Holandesa Na virada do século, os portugueses defenderam o Brasil dos invasores ingleses, franceses e holandeses. Porém, os holandeses resistiram e se instalaram no nordeste do país por quase 25 anos (início em 1624). O Conde Maurício de Nassau trouxe à “Nova Holanda” artistas e cientistas que se instalaram em Recife. Foi sob a orientação de Nassau que o arquiteto Pieter Post projetou a construção da Cidade Maurícia e também os palácios e prédios administrativos. Embora fosse comum a presença de artistas nas primeiras expedições enviadas à América, Maurício de Nassau afirmou, em carta à Luiz XIV, em 1678, ter a sua disposição seis pintores no Brasil, entre os quais Frans Post e Albert Eckhout. Holandeses, flamengos, alemães, os chamados pintores de Nassau, por não serem católicos, puderam facilmente dedicar-se a temas profanos, o que não era permitido aos portugueses. Em conseqüência disso foram os primeiros artistas no Brasil e na América a abordar a paisagem, os tipos étnicos, a fauna e a flora como temática de suas produções artísticas, livre dos preconceitos e das superstições que era de praxe se encontrar nas representações pictóricas que apresentavam temas americanos. Foram verdadeiros repórteres do século XVII.
  • 103. Arte Barroca O estilo barroco desenvolveu-se plenamente no Brasil durante o século XVIII, perdurando ainda no início do século XIX. O barroco brasileiro é claramente associado à religião católica. Duas linhas diferentes caracterizam o estilo barroco brasileiro. Nas regiões enriquecidas pelo comércio de açúcar e pela mineração, encontramos igrejas com trabalhos em relevos feitos em madeira - as talhas - recobertas por finas camadas de ouro, com janelas, cornijas e portas decoradas com detalhados trabalhos de escultura. Já nas regiões onde não existia nem açúcar nem ouro, as igrejas apresentam talhas modestas e os trabalhos foram realizados por artistas menos experientes e famosos do que os que viviam nas regiões mais ricas. O ponto culminante da integração entre arquitetura, escultura, talha e pintura aparece em Minas Gerais, sem dúvida a partir dos trabalhos de Aleijadinho.
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  • 105. Arte Francesa Nesse momento, o Brasil recebe forte influência cultural européia, intensificada ainda mais com a chegada de um grupo de artistas franceses (1816) encarregado da fundação da Academia de Belas Artes (1826), na qual os alunos poderiam aprender as artes e os ofícios artísticos. Esse grupo ficou conhecido como Missão Artística Francesa. Os artistas da Missão Artística Francesa pintavam, desenhavam, esculpiam e construíam à moda européia. Obedeciam ao estilo neoclássico (novo clássico), u seja, um estilo artístico que propunha a volta aos padrões da arte clássica (greco-romana) da Antigüidade. Nicolas-Antonine Taunay Jean-Baptiste Debret
  • 106. Pintura Acadêmica Uma das características gerais da pintura acadêmica é seguir os padrões de beleza da Academia de Belas Artes, ou seja, o artista não deve imitar a realidade, mas tentar recriar a beleza ideal em suas obras, por meio da imitação dos clássicos, principalmente os gregos, na arquitetura e dos renascentistas, na pintura. Pedro Américo de Figueiredo e Melo
  • 107. Vitor Meireles de Lima José Ferraz de Almeida Júnior
  • 108. Semana de Arte Moderna de 1922 Essa arte nova aparece inicialmente através da atividade crítica e literária de Oswald de Andrade, Menotti del Picchia, Mário de Andrade e alguns outros artistas que vão se conscientizando do tempo em que vivem. Oswald de Andrade, já em 1912, começa a falar do Manifesto Futurista, de Marinetti, que propõe “o compromisso da literatura com a nova civilização técnica”. Mas, ao mesmo tempo, Oswald de Andrade alerta para a valorização das raízes nacionais, que devem ser o ponto de partida para os artistas brasileiros. Assim, cria movimentos, como o Pau-Brasil, escreve para os jornais expondo suas idéias renovadores de grupos de artistas que começam a se unir em torno de uma nova proposta estética. Antes dos anos 20, são feitas em São Paulo duas exposições de pintura que colocam a arte moderna de um modo concreto para os brasileiros: a de Lasar Segall, em 1913, e a de Anita Malfatti, em 1917. Essa divisão entre os defensores de uma estética conservadora e os de uma renovadora, prevaleceu por muito tempo e atingiu seu clímax na Semana de Arte Moderna realizada nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de 1922, no Teatro Municipal de São Paulo. No interior do teatro, foram apresentados concertos e conferências, enquanto no saguão foram montadas exposições de artistas plásticos, como os arquitetos Antonio Moya e George Prsyrembel, os escultores Vítor Brecheret e W. Haerberg e os desenhistas e pintores Anita Malfatti, Di Cavalcanti, John Graz, Martins Ribeiro, Zina Aita, João Fernando de Almeida Prado, Ignácio da Costa Ferreira, Vicente do Rego Monteiro e Di Cavalcanti (o idealizador da Semana e autor do desenho que ilustra a capa do catálogo).
  • 109. Samba - Di Cavalcanti A Negra – Tarsília do Amaral Carnaval - Di Cavalcanti Antropofagia Tarsília do Amaral Operários Tarsília do Amaral
  • 110. Arte Expressionista No Brasil, observa-se, como nunca, um desejo expresso e intenso de pesquisar nossa realidade social, espiritual e cultural. A arte mergulha fundo no tenso panorama ideológico da época, buscando analisar as contradições vividas pelo país e representá-las pela linguagem estética. .
  • 111. Arte Primitiva A arte dos chamados "artistas primitivos" passou a ser valorizada após o Movimento Modernista, que apresentou, entre suas tendências, o gosto por tudo o que era genuinamente nacional. E um artista primitivo é alguém que seleciona elementos da tradição popular de uma sociedade e os combina plasticamente, guiando-se por uma clara intenção poética. Geralmente esses pintores são autodidatas e criadores dos recursos técnicos com que trabalham.
  • 113.
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  • 122. MARTINS, Simone R.; IMBROISI, Margaret H. Maneirismo. Disponível em: http://www.historiadaarte.com.br/linhadotempo.html, s.d. Acesso em 30 dezembro 2005 IMAGENS, GOOGLE, 2007: Disponível em: http://www.google.com.br BIBLIOGRAFIA