O documento descreve a Crise de 1929, quando a queda da Bolsa de Valores de Nova York desencadeou a Grande Depressão global. A produção em excesso nos EUA, aliada à redução do consumo europeu após a 1a Guerra Mundial, causou a falência de bancos e empresas. Isso levou ao desenvolvimento de ideias keynesianas para maior intervenção estatal e estímulo ao consumo, como o New Deal americano. A crise também favoreceu a ascensão de regimes totalitários na Europa.

1. A CRISE DE
1929
Professor Herbert Galeno

2. CONTEXTO
• No contexto de crescimento da produção industrial e,
consequentemente, do modelo fordista, os Estados Unidos e o
mundo viveram uma grande crise econômica que provocou a
Grande Depressão da década de 1930.

3. A DÉCADA DE 1920
• Enquanto o mundo, em especial o povo europeu, passa por
profundas mudanças no âmbito político, econômico e social, em
decorrência da 1ª Guerra mundial (1914-1918), o consumismo
passa a ser o estilo de vida dos estadunidenses.
• As empresas nos EUA, mantiveram o ritmo de produção
acelerado.

4. AS AÇÕES E A QUEDA
• Por conta do crescimento da produção as ações das empresas
estadunidenses desvalorizaram.
• São partes de uma empresa com capital aberto (S/A).
• Podem ter um valor real e um valor especulativo.
• O principal mercado consumidor dos produtos americanos, era a Europa.
• Os europeus reduziram o consumo para se recuperar da Guerra.
• A redução do consumo aliado a superprodução e a expectativa de
autorregulação do mercado, causou a queda da bolsa de valores de Nova
York.
• Bancos e empresas mundiais foram a falência; a crise se espalhou pelas economias
capitalistas.

5. 24/10/1929 – quinta feira negra

6. Na imagem, desempregados aguardam na fila de um restaurante aberto em Chicago por Al Capone. Na fachada
do estabelecimento está escrito: “Grátis: sopa, café e rosquinhas para desempregados”

7. A crise de 1929 teve reflexos direto no Brasil. Provocou a falência de grandes cafeicultores e
desestabilizou a economia. O governo da época tentou intervir mas sem grandes efeitos.

8. O KEYNESIANISMO E O ESTADO DE BEM
ESTAR SOCIAL
A solução encontrada para a crise veio do economista britânico John Maynard Keynes
(1883-1946), que propôs o rompimento quase total do modelo liberal e a maior
intervenção do Estado na Economia Capitalista com o objetivo de controlar a inflação,
reduzir o desemprego e aumentar o consumo.

9. O MODELO KEYNESIANO
• O Estado Keynesiano regularia as atividades e participaria mais ativamente
das relações econômicas, por meio de empresas públicas.
• De acordo com Keynes, era necessário que o Estado intervisse na economia
durante o período crítico.

10. O NEW DEAL
• Nos Estados Unidos essas medidas foram tomadas pelo presidente Franklin
Roosevelt, em um Plano chamado New Deal.
• Entre as principais medidas estavam:
• Controle do Estado na produção, para evitar excedentes;
• Pleno emprego;
• Controle de preço para as produções industriais e agrícolas;
• Geração de empregos por meio de obras públicas;
• Incentivo ao consumo;
• Entre outras obras;

11. O AVANÇO DOS REGIMES DE
EXTREMA DIREITA
• Em outras partes do mundo, a crise do modelo liberal gerou um terreno
fértil para o surgimento de movimentos totalitários, impulsionados pela
revolta da população diante do desemprego e das péssimas condições de
vida.
• A ascensão de regimes econômicos interventores foi acompanhada por
autoritarismo político, com estabelecimento de sistemas de partido único,
expansão militar e perseguição as minorias, como é o caso da Alemanha,
Itália, Portugal e Espanha.

12. WELFARE STATE
• Também conhecido como Estado de Bem
Estar Social, é uma ideologia proposta por
Thomas Mashall e que foi amplamente
utilizada na Europa a partir do pós 2ª Guerra
para conter o avanço de regimes totalitários
(Nazismo, Fascismo, Stalinismo, etc...).
• Foi a principal responsável pela recuperação
da economia estadunidense, com a volta da
produção em massa e a reafirmação do
fordismo como meio de produção.

13. 3ª parte
Agora vamos às atividades