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Prof.ª Msc. Carolina Trochmann Cordeiro
Medicina Veterinária - UFPR
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MV Cássia Cristina Depetris
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que ele nunca fez a posição comum de
defecação e que em geral não sobe muito nos
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MV Cássia Cristina Depetris
Caso clínico 2: T’challa
MV Cássia Cristina
Depetris
MV Cássia Cristina
Depetris
Caso clínico 2: T’challa
MV Cássia Cristina Depetris
MV Cássia Cristina Depetris
Caso clínico 2: T’challa
Sempre investigar também: doença lombossacra (2ª)
Sinais em gatos incluem relutância em pular, eliminação
fora da caixa de areia, relutância em deambular e
constipação.
MV Cássia Cristina Depetris
MV Cássia Cristina Depetris
Caso clínico 2: T’challa
» Exame físico:
» Leve desconforto em lado esquerdo
» Grande desconforto em lado direito (abdução) +
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» Sem dor em região lombossacra e sem alterações em
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MV Cássia Cristina Depetris
Caso clínico 2: T’challa
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1º DIA 2 e 3º
DIA
4º DIA
Alta
médica
Apenas
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fim do
tto com
gaba
10º DIA
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ou hidroterapia = força muscular de suporte
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Obrigada!
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Displasia coxofemoral em felinos - Simposio Especialidades Veteduka

  • 1. Displasia coxofemoral Isso é coisa de gato? Prof.ª Msc. Carolina Trochmann Cordeiro Medicina Veterinária - UFPR Residência em clínica médica de cães e gatos – UTP Especialização em clínica médica de felinos – Qualittas Mestre em ciências veterinárias – UFPR Doutoranda em ciências veterinárias – UFPR Clínica Médica de Felinos
  • 2. É relativamente COMUM em gatos domésticos, mas POUCO reconhecido. Ou porque os donos de gatos não percebem a claudicação de membros pélvicos ou porque os gatos são mais capazes de compensar o comprometimento funcional resultante
  • 3. Epidemiologia » Incidência: » 6.6% n:684 cats » 32% n:78 cats (raça*) » Raças: » Maine Coon: » 18–21% evidência radiográfica » Persas e Himalaias » doença hereditária em várias espécies e geralmente aceito como poligênico Journal of Feline Medicine and Surgery (2016) 18, 203–218
  • 4. Exame físico » Realizar abdução, flexão, extensão e rotação » Gatos em geral sentem mais dor na abdução do quadril, às vezes mais do que flexão e extensão » Dor, crepitação e atrofia muscular Journal of Feline Medicine and Surgery (2016) 18, 203–218
  • 5. Caso clínico 1: Henry » Persa, 5 anos, 3kg » Queixa principal: andar de “coelhinho” principalmente ao subir escadas » Após a chegada de um novo gato e com maior atividade esse andar se tornou comum » Mais irritado, menos social e menos ativo » Sentar diferente
  • 6. Caso clínico 1: Henry » Exame físico: » Dor em palpação de quadril » Dor e relutância em abdução dos dois lados » Crepitação em articulação » Melhora do quadro com dipirona e meloxicam (0,1mg/kg) » Raio-x com sedação: sinais de artrose e acetábulo um pouco mais raso
  • 7. Radiografia Gatos » 67% = dores nas articulações mas sem sinal radiográfico » 36% = com sinal radiográfico, mas sem dor » Sem dor??? » Diferença pelo porte e atividade??? » Gato: acetábulo mais raso que cães » X Cão: acetábulo com 50% ou mais da cabeça do femur
  • 8. Radiografia Gatos » Subluxação femoral » Formação de osteófitos nas margens acetabulares » Remodelamento e alterações degenerativas da cabeça e/ou pescoço femoral.
  • 9. Caso clínico 1: Henry » Tratamento medicamentoso: » Meloxicam por 3 dias (0,1mg/kg) + 3 dia (0,05mg/kg) » Suplementação UCII » Dipirona se necessário (25mg/kg) » RESPOSTA: melhora 100% e hoje (3 anos depois) está com UCII dia sim dia não
  • 10. Caso clínico 2: T’challa » Maine, 3 anos, 11kg » Queixa principal: constipação há 1 mês e suspeita de megacolon » Em consultório bastante vacilante para subir em móveis MV Cássia Cristina Depetris
  • 11. Caso clínico 2: T’challa » Quando “forçada a pensar” a tutora descreveu que ele nunca fez a posição comum de defecação e que em geral não sobe muito nos móveis
  • 12. Caso clínico 2: T’challa » US com poucas informações » Rx – 1 suspeita megacolon » Rx – 2 constipação » Diametro Colon/L5 » Em tratamento com lactulona MV Cássia Cristina Depetris
  • 13. Caso clínico 2: T’challa MV Cássia Cristina Depetris MV Cássia Cristina Depetris
  • 14. Caso clínico 2: T’challa MV Cássia Cristina Depetris MV Cássia Cristina Depetris
  • 15. Caso clínico 2: T’challa Sempre investigar também: doença lombossacra (2ª) Sinais em gatos incluem relutância em pular, eliminação fora da caixa de areia, relutância em deambular e constipação. MV Cássia Cristina Depetris MV Cássia Cristina Depetris
  • 16. Caso clínico 2: T’challa » Exame físico: » Leve desconforto em lado esquerdo » Grande desconforto em lado direito (abdução) + crepitação » Sem dor em região lombossacra e sem alterações em exame neurológico MV Cássia Cristina Depetris
  • 17. Caso clínico 2: T’challa » Sem alterações em demais exames » Tratamento medicamentoso: meloxicam e gabapentina – leve melhora » Uso crônico de lactulona + fibras » Tutores optaram pela denervação bilateral Journal of Feline Medicine and Surgery (2016) 18, 203–21
  • 18. Caso clínico 2: T’challa 1º DIA 2 e 3º DIA 4º DIA Alta médica Apenas controle com UCII e fim do tto com gaba 10º DIA Pulando pelas paredes
  • 19. + Fisioterapia » Exercícios de baixo impacto: caminhada controlada, esteira ou hidroterapia = força muscular de suporte » Outras terapias (laser,choque, calor, frio...) podem ser benéficas dependendo do caso
  • 20.

Notas do Editor

  1. A osteoartrite do quadril (oA) é relativamente comum em gatos domésticos, 1 mas não é bem reconhecido - ou porque os donos de gatos não apreciam o claudicação dos membros pélvicos ou porque os gatos são mais capazes de compensar o comprometimento funcional resultante
  2. doença hereditária em várias espécies e o modo de herança é geralmente aceito como poligênico.
  3. Ao examinar o quadril, a abdução deve ser realizada além da flexão, extensão e rotação (Figura 2). na maioria dos gatos você pode obter facilmente 90º de abdução sem dor, simi- lar a em cães. 19 gatos com oA do quadril em geral ressentem abdução do quadril, às vezes mais do que flexão e extensão são dor e crepitação e atrofia muscular
  4. Avaliação da articulação coxofemoral em um estudo, o acetábulo normal do gato era geralmente mais raso do que o do cão. 3 em cães, um dos critérios aceitos para a profundidade acetabular normal é uma cobertura de 50% ou mais da cabeça femoral.
  5. subluxação femoral, formação de entesófitos nas margens acetabulares, e remodelação e alterações degenerativas da cabeça femoral e pescoço.
  6. Sinais clínicos associados com doença lombossacra em gatos incluem relutância em pular, eliminação fora do caixa de areia, relutância em deambular e consti- pação, 51 , bem como, na experiência do autor, dor na extensão do quadril. O lombossacro área é a segunda região mais comum do esqueleto axial a ser afetado por radiografia oA em gatos, 49 e é a área que mais Severamente afetado
  7. Executado regularmente exercícios de baixo impacto, como caminhada controlada ing, uso de esteira ou hidroterapia, ajuda a manter a força muscular de suporte e função articular, minimizando a articulação tensões. outras modalidades, como onda de choque terapia, terapia a laser e terapia de calor e frio a aplicação pode ser benéfica em alguns casos; Contudo, como nenhum estudo controlado em gatos foi realizado formado não é possível afirmar sob qual circunstâncias em que essas terapias serão mais úteis- ful. 17 Trabalho adicional fornecendo mais definitivo evidência de efeitos benéficos é necessária antes recomendações firmes podem ser feitas.