Este documento resume as principais informações sobre a hantavirose no Brasil, incluindo seu agente causador (o vírus hantavírus), formas de apresentação, reservatórios, transmissão, evidências de circulação no país, distribuição geográfica de casos, sinais e sintomas, orientações de controle de roedores e prevenção.
2. Introdução
Antropozoonose emergente
Agente etiológico:
A t ti ló i
RNA vírus
Gênero Hantavírus
Formas de apresentação Foto: CDC/EUA
Febre Hemorrágica com Síndrome Renal (FHSR) –
endêmica na Ásia e Europa
Síndrome Cardiopulmonar por Hantavírus (SCPH) –
continente Americano
ti t A i
Reservatórios:
Roedores silvestres
Família Sigmodontinae – Brasil
3. Transmissão da SCPH
Roedor infectado
(infecção inaparente)
Transmissão por agressão
Vírus presente em aerossóis
de excretas, Vírus também presente na
Principalmente na urina saliva e nas fezes
Período de Incubação: 03 a 60 dias
4. Evidência de circulação de
Hantavírus no B
H t í Brasil
il
Fonte: Hantavirose/ COVEV/DEVEP/SVS/MS
/ CO / /S S/ S
5. Evidência de Hantavírus no
Brasil
Fonte: SVS/MS; BONVICINO, C.R., 2008; TRAVASSOS, E.S.R., 2008; OLIVEIRA, R.C.,2007.
6. Distribuição
Hantavirose: casos por município de Infecção Brasil, 2007
Infecção. Brasil 2007.
Fonte: Sinan/SVS/MS
7. Casos e letalidade
Hantavirose: casos e letalidade. Brasil, 1993 a
H i l lid d B il
2008*.
Fonte: Sinan/SVS/MS
(*) Dados sujeitos à alterações
8. Perfil epidemiológico
Hantavirose no Brasil, 1993 a 2007.
Variáveis N=985
n %
Sexo
• Masculino 761 77,3
Faixa etária (8meses – 71 anos)
• 10 a 19 anos 112 11,3
• 20 a 39 anos 588 59,5
• 40 a 59 anos 334 33,9
Zona de Residência
• Urbana 433 43,9
,
• Rural 460 46,7
• Peri‐urbana 26 2,6
Local de Infecção
• Rural 682 69,2
• Peri‐urbano 60 6,1
Fonte: Sinan/SVS/MS
(*) Dados sujeitos a alteração.
9. Hantavirose: sinais e sintomas. Brasil, 2007.
Fonte: Sinan/SVS/MS
(*) Dados sujeitos a alteração.
10. Orientações gerais
Controle de roedores dentro da casa
Controle de roedores ao redor da casa
Adotar medidas de precaução individual
11. Orientações gerais
Controle dentro de casa
Eliminar fontes de alimento
Lavar utensílios, limpar piso e
móveis da cozinha
Guardar alimento e água dos
animais de estimação à noite
Guardar alimentos / lixo em
recipientes com tampa
12. Orientações gerais
Controle dentro de casa
Prevenir a entrada de roedores
Limpar ao redor da casa
p
Fechar os acessos de roedores
Uso
U contínuo d ratoeiras
tí de t i
14. Orientações gerais
Controle externo de roedores
Eliminar possíveis ninhos
Lenha, e latas de lixo sobre bases elevadas
Totalmente limpo 30m, no mínimo, da casa
Eliminar tudo que sirva de abrigo
ou proteção
15. Orientações gerais
Controle externo de roedores
Eliminar fontes de alimento
Guardar alimento de animais em
recepientes com tampa
Desprezar ou guardar alimentos
dos animais ao final do dia
Guardar fontes de água durante
a noite
16. Orientações gerais
Controle externo de roedores
Favorecer a presença de predadores naturais
Corujas
Falcões
Cobras não venenosas
17. Orientações gerais
Uso de medidas preventivas
Durante atividades ao ar livre
Evite
E it contato com roedores
t t d
Nunca sente ou deite diretamente no chão
Mantenha-se distante de possíveis ninhos
Mantenha a área de acampar limpa e os
alimentos em recipientes fechados
Abra e ventile, por 1 hora, qualquer
,p ,q q
edificação no campos antes de entrar e
limpar
18. Orientações gerais
Ambientes potencialmente contaminados
Ventilar por 1 hora
Umedecer piso excretas roedores com água
piso, excretas,
sanitária 10% ou detergente (solução forte) ou
desinfetantes à base de fenol
Aguardar 1 hora
Proceder limpeza
Para profissionais das vigilâncias é sempre
recomendada a utilização de respiradores com
filtro
filt PFF 3 Fotos CDC/EUA
19. Orientações gerais
Uso de medidas preventivas
Quando limpar áreas contaminadas por roedores
Use luvas de borracha
Evite levantar ou respirar poeiras e aerosois
Umedeça a área com desinfetantes
Elimine animais mortos de forma adequada
Descontamine ou jogue fora as luvas usadas