Este documento discute a epidemia de dengue em Altamira, Pará em 2010. Apresenta informações sobre a doença dengue, sua transmissão e prevenção. Analisa a relação entre a dinâmica demográfica e ambiental na área e os 1361 casos registrados em 2010. Argumenta que a falta de saneamento e infraestrutura urbana, juntamente com altas temperaturas, podem ter facilitado a epidemia.
A DENGUE EM SOBRAL (CE): ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO PERÍODO DE 2008 A 2011Débora Freire
O documento resume um estudo sobre a dengue em Sobral, Ceará, Brasil de 2008 a 2011. Analisou os dados epidemiológicos da doença na cidade durante esse período e as ações tomadas pelo Secretaria Municipal de Saúde para combater a epidemia. Concluiu que a participação da sociedade é essencial para resolver problemas de saúde pública como a dengue, através do controle do mosquito transmissor Aedes aegypti.
Perfil clínico-epidemiológico da leptospirose humana, no município de Belém, ...Neuder Wesley
O documento analisa o perfil clínico-epidemiológico da leptospirose humana no município de Belém, Pará, entre 2007-2017. A leptospirose atinge principalmente homens adultos e é mais comum nos meses chuvosos, nos bairros de Guamá, Montese e Jurunas. Fatores de risco incluem contato com lixo, esgoto e água de enchentes, com sintomas como febre, dor muscular e de cabeça.
Relatório das ações de combate ao aedes aegyptiescola199036
Trabalhar junto à comunidade escolar esclarecendo sobre o vetor e a doença que vem causando muitas mortes. Contribuir para a preservação da saúde e incentivar atitudes de prevenção ao mosquito da dengue e também prevenir a proliferação do mosquito e como consequência a doença
O documento discute casos de doenças relacionadas a condições precárias de saneamento básico no Brasil. Apresenta um caso de um paciente com sintomas de febre, dor de cabeça e dores musculares que pode estar infectado com leptospirose devido ao contato com águas de enchente em uma localidade sem rede de esgoto.
Este documento descreve a história da dengue e dos esforços de controle do mosquito Aedes aegypti no Brasil. Ele discute como a dengue se tornou um problema de saúde pública nas Américas a partir da década de 1980, com epidemias no Brasil a partir de 1986. Também detalha as políticas e programas implementados no Brasil para controlar o Aedes aegypti desde o início do século XX, incluindo campanhas de erradicação e mais recentemente programas de controle da dengue.
O documento descreve as atividades de vigilância entomológica, profilaxia e controle vetorial realizadas em Franciscópolis para monitorar a dengue, incluindo índices de infestação, número de notificações e casos confirmados entre 2007-2012. Gráficos mostram que houve um surto em 2010 com 82 casos confirmados, enquanto os demais anos apresentaram padrão endêmico.
A DENGUE EM SOBRAL (CE): ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DO PERÍODO DE 2008 A 2011Débora Freire
O documento resume um estudo sobre a dengue em Sobral, Ceará, Brasil de 2008 a 2011. Analisou os dados epidemiológicos da doença na cidade durante esse período e as ações tomadas pelo Secretaria Municipal de Saúde para combater a epidemia. Concluiu que a participação da sociedade é essencial para resolver problemas de saúde pública como a dengue, através do controle do mosquito transmissor Aedes aegypti.
Perfil clínico-epidemiológico da leptospirose humana, no município de Belém, ...Neuder Wesley
O documento analisa o perfil clínico-epidemiológico da leptospirose humana no município de Belém, Pará, entre 2007-2017. A leptospirose atinge principalmente homens adultos e é mais comum nos meses chuvosos, nos bairros de Guamá, Montese e Jurunas. Fatores de risco incluem contato com lixo, esgoto e água de enchentes, com sintomas como febre, dor muscular e de cabeça.
Relatório das ações de combate ao aedes aegyptiescola199036
Trabalhar junto à comunidade escolar esclarecendo sobre o vetor e a doença que vem causando muitas mortes. Contribuir para a preservação da saúde e incentivar atitudes de prevenção ao mosquito da dengue e também prevenir a proliferação do mosquito e como consequência a doença
O documento discute casos de doenças relacionadas a condições precárias de saneamento básico no Brasil. Apresenta um caso de um paciente com sintomas de febre, dor de cabeça e dores musculares que pode estar infectado com leptospirose devido ao contato com águas de enchente em uma localidade sem rede de esgoto.
Este documento descreve a história da dengue e dos esforços de controle do mosquito Aedes aegypti no Brasil. Ele discute como a dengue se tornou um problema de saúde pública nas Américas a partir da década de 1980, com epidemias no Brasil a partir de 1986. Também detalha as políticas e programas implementados no Brasil para controlar o Aedes aegypti desde o início do século XX, incluindo campanhas de erradicação e mais recentemente programas de controle da dengue.
O documento descreve as atividades de vigilância entomológica, profilaxia e controle vetorial realizadas em Franciscópolis para monitorar a dengue, incluindo índices de infestação, número de notificações e casos confirmados entre 2007-2012. Gráficos mostram que houve um surto em 2010 com 82 casos confirmados, enquanto os demais anos apresentaram padrão endêmico.
O documento discute arboviroses humanas, suas características epidemiológicas e medidas de controle. Aborda doenças como dengue, febre amarela e Zika, destacando seus vetores, ciclos de transmissão, quadros clínicos e ações para prevenção, como controle do mosquito Aedes aegypti, uso de repelentes e vacinas. Determinantes sociais como coleta de lixo e abastecimento de água também influenciam a disseminação dessas enfermidades.
FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIASCamilaPinheiro96
O documento discute fatores determinantes e condicionantes de endemias e epidemias na Amazônia, incluindo a vigilância do território e organização assistencial para enfrentamento de situações epidêmicas. Aborda conceitos de endemia versus epidemia, fatores como governabilidade e suscetibilidade populacional, e a importância da articulação intersetorial entre equipes de saúde e controle de zoonoses.
O documento discute a epidemia de dengue no Brasil, com foco nos números alarmantes de casos nas últimas décadas. A dengue preocupa as autoridades devido ao aumento constante no número de casos e mortes, apesar dos esforços de prevenção. As mídias sociais e online são usadas ativamente tanto para disseminar informações sobre prevenção quanto para criticar a ineficácia das ações de controle.
Dengue no brasil situação epidemiológicaadrianomedico
O documento discute a situação epidemiológica da dengue no Brasil, destacando as seguintes características: 1) A dengue se tornou uma doença de grande importância no país, com surtos frequentes e número alto de casos; 2) Há diferenças na expressão clínica da dengue entre o Brasil e o Sudeste Asiático, com menos casos hemorrágicos e maior incidência entre adultos no Brasil; 3) No entanto, o surto de 2008 no Rio de Janeiro apresentou aumento de casos e hospitalizações também entre crianças.
Este documento apresenta um estudo epidemiológico geográfico sobre casos de leptospirose no município de Nova Iguaçu entre 2019-2020. O objetivo é analisar os locais de notificação para orientar políticas públicas de controle e prevenção da doença. O estudo usará dados do SINAN sobre idade, sexo, bairro e local de infecção dos pacientes para identificar áreas de maior incidência e direcionar ações de saúde.
1) O documento discute três doenças infecciosas - AIDS, tuberculose e hanseníase, descrevendo suas taxas, formas de transmissão e tratamentos no Brasil.
2) A AIDS é uma epidemia global que afeta mais de 40 milhões de pessoas, sendo transmitida principalmente por relações sexuais e contato com sangue contaminado.
3) A tuberculose e a hanseníase, embora tenham tratamento e cura, ainda apresentam altas taxas no Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
O documento descreve a situação da dengue no estado de Tocantins em 2010-2011. Registraram-se 17.197 casos suspeitos de dengue em 2010 no estado, com redução de 25% no número de criadouros em relação a 2009. Em 2011 até o momento foram registrados 182 casos suspeitos. O documento fornece detalhes sobre os aspectos epidemiológicos da dengue no estado, incluindo casos graves, óbitos e isolamento viral.
O documento descreve as atividades de vigilância entomológica, profilaxia e controle vetorial realizadas em Franciscópolis para monitorar a dengue, incluindo índices de infestação, número de notificações e casos confirmados entre 2007-2012. Gráficos mostram que houve um surto em 2010 com 82 casos confirmados, enquanto os demais anos apresentaram padrão endêmico.
1. O documento discute vigilância entomológica, profilaxia e controle vetorial para dengue no município de Franciscópolis, incluindo índices de infestação predial de 2007 a 2012 e notificações e casos confirmados em 2012.
2. A vigilância entomológica inclui inspeções frequentes para mapear índices de infestação e desenvolver estratégias de redução. Profilaxia refere-se a medidas preventivas como saneamento para evitar doenças. O controle vetorial envolve visitas domicilia
Este documento analisa os casos de leishmaniose visceral na cidade de Caetité no período de 2009 a 2011. Os bairros de Alto do Cristo e Observatório apresentaram os maiores índices de cães infectados. Estes bairros também registraram duas mortes humanas por leishmaniose. A proximidade destes bairros a áreas de matas pode ter contribuído para os altos números. O número total de casos humanos tem aumentado nesta cidade, segundo a secretaria municipal de saúde.
O documento discute a situação epidemiológica das doenças transmissíveis no Brasil desde a década de 1970 até os dias atuais. Ele descreve três grandes tendências: 1) doenças com declínio devido a medidas de prevenção e controle; 2) doenças com persistência como hepatites e tuberculose; 3) surgimento de novas doenças emergentes como HIV/AIDS e reemergência de outras como a hantavirose.
O documento discute a dengue, uma doença transmitida por mosquitos que tem se tornado uma epidemia global. Ele explica os sintomas da doença, como é transmitida, e os desafios de controle da população de mosquitos vetores, especialmente em comunidades mais pobres com menos recursos. O autor argumenta que é necessário definir objetivos entomológicos claros para reduzir efetivamente o risco de transmissão e epidemias.
O documento descreve um projeto de extensão rural para combater a dengue na cidade de Unaí, MG. O projeto visa sensibilizar estudantes e a comunidade sobre a dengue, incluindo sintomas, prevenção e alternativas para reutilizar criadouros do mosquito. Os objetivos incluem pesquisar sobre a dengue na região e promover encontros com agentes de saúde para trocar informações.
Este documento discute conceitos fundamentais de epidemiologia, como o estudo da distribuição e determinantes de doenças em populações. Apresenta breve histórico da epidemiologia, indicadores de saúde comumente utilizados e aplicações práticas da epidemiologia.
Este documento descreve as ações de combate à dengue realizadas por equipes de saúde da família em Belo Horizonte entre janeiro e maio de 2010. O objetivo foi mobilizar a comunidade local para reduzir rapidamente os casos de dengue através de fiscalização, mutirões, palestras e treinamento de profissionais de saúde. As ações mostraram que programas de prevenção realizados pela comunidade e equipes de saúde podem controlar eficazmente a dengue antes de uma epidemia.
O documento discute as doenças tropicais negligenciadas (DTN), que são doenças virais, parasitárias e bacterianas que recebem pouca atenção em pesquisas e tratamentos. Ele lista as DTNs reconhecidas pela OMS e detalha casos de DTNs no Brasil e Rio Grande do Sul, como esquistossomose e tracoma. Finalmente, discute ações para erradicar as DTNs, como saneamento básico, vacinas e tratamentos, e a necessidade de mais investimentos nessas doenças.
O documento descreve a situação atual da doença de Chagas no Brasil, notando uma redução significativa nas taxas de incidência e impacto da doença após 20 anos de controle químico contínuo dos vetores. No entanto, algumas áreas do Nordeste brasileiro e focos residuais de vetores importantes permanecem como desafios para as autoridades de saúde pública, exigindo vigilância epidemiológica efetiva.
O documento discute os aspectos críticos do controle do dengue no Brasil. Apesar de serem conhecidas a etiologia e mecanismos de transmissão do dengue, ainda não há vacina ou tratamento efetivo disponível. O único elo vulnerável na cadeia de transmissão é o mosquito Aedes aegypti. Existem muitas dificuldades no combate a este mosquito nas cidades brasileiras devido à proliferação facilitada e limitações para reduzir os índices de infestação gerados pela vida urbana complexa. Os objetivos
O documento discute os sucessos e fracassos no controle de doenças infecciosas no Brasil, destacando que: (1) doenças como diarreia e cólera tiveram controle bem-sucedido através de campanhas de vacinação e saneamento; (2) o HIV teve controle parcial com tratamento e prevenção; (3) a dengue tem sido difícil de controlar devido à resistência da população em eliminar focos do vetor.
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FATORES DETERMINANTES E CONDICIONANTES DE ENDEMIAS E EPIDEMIASCamilaPinheiro96
O documento discute fatores determinantes e condicionantes de endemias e epidemias na Amazônia, incluindo a vigilância do território e organização assistencial para enfrentamento de situações epidêmicas. Aborda conceitos de endemia versus epidemia, fatores como governabilidade e suscetibilidade populacional, e a importância da articulação intersetorial entre equipes de saúde e controle de zoonoses.
O documento discute a epidemia de dengue no Brasil, com foco nos números alarmantes de casos nas últimas décadas. A dengue preocupa as autoridades devido ao aumento constante no número de casos e mortes, apesar dos esforços de prevenção. As mídias sociais e online são usadas ativamente tanto para disseminar informações sobre prevenção quanto para criticar a ineficácia das ações de controle.
Dengue no brasil situação epidemiológicaadrianomedico
O documento discute a situação epidemiológica da dengue no Brasil, destacando as seguintes características: 1) A dengue se tornou uma doença de grande importância no país, com surtos frequentes e número alto de casos; 2) Há diferenças na expressão clínica da dengue entre o Brasil e o Sudeste Asiático, com menos casos hemorrágicos e maior incidência entre adultos no Brasil; 3) No entanto, o surto de 2008 no Rio de Janeiro apresentou aumento de casos e hospitalizações também entre crianças.
Este documento apresenta um estudo epidemiológico geográfico sobre casos de leptospirose no município de Nova Iguaçu entre 2019-2020. O objetivo é analisar os locais de notificação para orientar políticas públicas de controle e prevenção da doença. O estudo usará dados do SINAN sobre idade, sexo, bairro e local de infecção dos pacientes para identificar áreas de maior incidência e direcionar ações de saúde.
1) O documento discute três doenças infecciosas - AIDS, tuberculose e hanseníase, descrevendo suas taxas, formas de transmissão e tratamentos no Brasil.
2) A AIDS é uma epidemia global que afeta mais de 40 milhões de pessoas, sendo transmitida principalmente por relações sexuais e contato com sangue contaminado.
3) A tuberculose e a hanseníase, embora tenham tratamento e cura, ainda apresentam altas taxas no Brasil, especialmente nas regiões Norte e Nordeste.
O documento descreve a situação da dengue no estado de Tocantins em 2010-2011. Registraram-se 17.197 casos suspeitos de dengue em 2010 no estado, com redução de 25% no número de criadouros em relação a 2009. Em 2011 até o momento foram registrados 182 casos suspeitos. O documento fornece detalhes sobre os aspectos epidemiológicos da dengue no estado, incluindo casos graves, óbitos e isolamento viral.
O documento descreve as atividades de vigilância entomológica, profilaxia e controle vetorial realizadas em Franciscópolis para monitorar a dengue, incluindo índices de infestação, número de notificações e casos confirmados entre 2007-2012. Gráficos mostram que houve um surto em 2010 com 82 casos confirmados, enquanto os demais anos apresentaram padrão endêmico.
1. O documento discute vigilância entomológica, profilaxia e controle vetorial para dengue no município de Franciscópolis, incluindo índices de infestação predial de 2007 a 2012 e notificações e casos confirmados em 2012.
2. A vigilância entomológica inclui inspeções frequentes para mapear índices de infestação e desenvolver estratégias de redução. Profilaxia refere-se a medidas preventivas como saneamento para evitar doenças. O controle vetorial envolve visitas domicilia
Este documento analisa os casos de leishmaniose visceral na cidade de Caetité no período de 2009 a 2011. Os bairros de Alto do Cristo e Observatório apresentaram os maiores índices de cães infectados. Estes bairros também registraram duas mortes humanas por leishmaniose. A proximidade destes bairros a áreas de matas pode ter contribuído para os altos números. O número total de casos humanos tem aumentado nesta cidade, segundo a secretaria municipal de saúde.
O documento discute a situação epidemiológica das doenças transmissíveis no Brasil desde a década de 1970 até os dias atuais. Ele descreve três grandes tendências: 1) doenças com declínio devido a medidas de prevenção e controle; 2) doenças com persistência como hepatites e tuberculose; 3) surgimento de novas doenças emergentes como HIV/AIDS e reemergência de outras como a hantavirose.
O documento discute a dengue, uma doença transmitida por mosquitos que tem se tornado uma epidemia global. Ele explica os sintomas da doença, como é transmitida, e os desafios de controle da população de mosquitos vetores, especialmente em comunidades mais pobres com menos recursos. O autor argumenta que é necessário definir objetivos entomológicos claros para reduzir efetivamente o risco de transmissão e epidemias.
O documento descreve um projeto de extensão rural para combater a dengue na cidade de Unaí, MG. O projeto visa sensibilizar estudantes e a comunidade sobre a dengue, incluindo sintomas, prevenção e alternativas para reutilizar criadouros do mosquito. Os objetivos incluem pesquisar sobre a dengue na região e promover encontros com agentes de saúde para trocar informações.
Este documento discute conceitos fundamentais de epidemiologia, como o estudo da distribuição e determinantes de doenças em populações. Apresenta breve histórico da epidemiologia, indicadores de saúde comumente utilizados e aplicações práticas da epidemiologia.
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O documento discute as doenças tropicais negligenciadas (DTN), que são doenças virais, parasitárias e bacterianas que recebem pouca atenção em pesquisas e tratamentos. Ele lista as DTNs reconhecidas pela OMS e detalha casos de DTNs no Brasil e Rio Grande do Sul, como esquistossomose e tracoma. Finalmente, discute ações para erradicar as DTNs, como saneamento básico, vacinas e tratamentos, e a necessidade de mais investimentos nessas doenças.
O documento descreve a situação atual da doença de Chagas no Brasil, notando uma redução significativa nas taxas de incidência e impacto da doença após 20 anos de controle químico contínuo dos vetores. No entanto, algumas áreas do Nordeste brasileiro e focos residuais de vetores importantes permanecem como desafios para as autoridades de saúde pública, exigindo vigilância epidemiológica efetiva.
O documento discute os aspectos críticos do controle do dengue no Brasil. Apesar de serem conhecidas a etiologia e mecanismos de transmissão do dengue, ainda não há vacina ou tratamento efetivo disponível. O único elo vulnerável na cadeia de transmissão é o mosquito Aedes aegypti. Existem muitas dificuldades no combate a este mosquito nas cidades brasileiras devido à proliferação facilitada e limitações para reduzir os índices de infestação gerados pela vida urbana complexa. Os objetivos
O documento discute os sucessos e fracassos no controle de doenças infecciosas no Brasil, destacando que: (1) doenças como diarreia e cólera tiveram controle bem-sucedido através de campanhas de vacinação e saneamento; (2) o HIV teve controle parcial com tratamento e prevenção; (3) a dengue tem sido difícil de controlar devido à resistência da população em eliminar focos do vetor.
Semelhante a Apresentação johansen igor_01-07-2011_11h (20)
1. Dengue em Altamira/PA:
Correlações entre processos da dinâmica
demográfica e ambiental às margens
do rio Xingu
Graduando em Ciências Sociais - Unicamp
30 de Junho e 01 de Julho de 2011 . Auditório do Nepo/Unicamp. 1
2. Estrutura da apresentação
1- A relação entre População e Ambiente;
2- Localização da área de estudo;
3- Dengue: características fundamentais;
4- Dengue no mundo;
5- Dengue no Brasil;
6- Dengue em Altamira;
7- Para a efetividade no controle da dengue;
Conclusões;
Referências.
3. 1- A relação entre
População e Ambiente
Martine (1993): ambiente como conceito mais
amplo de espaço humano, compreendido como
capaz de influenciar a vida das populações.
Hogan et al. (2000): “Ao buscar compreender a
relação população/ambiente, é preciso buscar
situá-la em ecossistemas concretos que, por sua
vez, compõem o mosaico do sistema maior que
os engloba”. (HOGAN et al., 2000, p. 234).
Estudo da epidemia de dengue em
Altamira no ano de 2010: traçar interfaces
entre dinâmica demográfica e ambiental.
Daniel Hogan. George Martine.
4. 2-Localização da área de
estudo
Fig. 1. Mapa do município de Altamira/PA.
No detalhe a área urbana, situada no extremo norte do município.
4
5. 3- Dengue: características
fundamentais
O que é/ Transmissão
A dengue é uma doença febril aguda causada por
um vírus de evolução benigna, na maioria dos
casos, e seu principal vetor é o mosquito Aedes
aegypti;
Tipos
O vírus causador da doença possui quatro
sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.
Existem duas formas de dengue: a clássica e a
hemorrágica;
5
Fig.2. Mosquito Aedes aegypti.
6. [continuação]
Sintomas
Dengue clássica: febre, dor de cabeça, no corpo, nas articulações
e por trás dos olhos, raramente mata.
Dengue hemorrágica: além dos sintomas citados, é possível
ocorrer sangramento, ocasionalmente choque e conseqüências
como a morte;
Prevenção
A reprodução do mosquito ocorre em qualquer recipiente
utilizado para armazenar água limpa. Portanto, a melhor
prevenção é evitar acúmulo de água em locais como, por
exemplo, caixas d'água, barris, tambores, vidros, potes, pratos e
vasos de plantas ou flores, etc.;
Vacina
Ainda não existe.
Fig. 3. Caso de dengue hemorrágica. 6
7. 4- Dengue no mundo
Fig .4. Número médio anual de casos de febre de dengue e dengue hemorrágica,
número de países que reportam essa doença (1955-2007). Fonte: Organização Mundial da
Saúde (OMS), 2006. 7
8. Fig. 5. Países ou áreas com risco de transmissão de dengue em 2008.
Fonte: Organização Mundial da Saúde (OMS), 2009.
8
9. 5-Dengue no Brasil
1995 2006
Fig. 6. Dengue no Brasil, 1995 e 2006.
Fonte: Ministério da Saúde, 2011.
9
10. 2010: Reintrodução do sorotipo DEN-4, que não circulava no Brasil há 30 anos.
2011: disseminação do sorotipo pelo Brasil
2012: possível epidemia de dengue, com disseminação da dengue hemorrágica.
Coortes
susceptíveis
Fig. 7. Distribuição da população brasileira por sexo, segundo os
grupos de idade em 2010. Fonte: IBGE (Censo 2010)
Mais de 92 milhões
de pessoas.
12. Ficha do município:
População: 99.075 habitantes (Censo 2010)
Atendimento com abastecimento de água:
11,19% (SNIS, 2008);
Cobertura da coleta de lixo com relação à
população urbana: 99,73% (SNIS, 2008);
Esgotamento sanitário: Não há.
Fig. 9. A falta de infraestrutura urbana. Fig. 10 Casa no bairro de Brasília. Altamira, PA.
Foto: Igor C. Johansen, 2010. Foto: Igor C. Johansen, 2010.
13. Fig. 11. Localização do lixão em
Altamira, próximo à área urbana do
município. Fonte: Google Earth , 2011.
Fig. 12. Detalhe do lixão municipal, Rodovia
BR 360 – Transamazônica. Foto: Igor C. Johansen,
2010.
14. 7- Para a efetividade no
controle da dengue
Controle do mosquito
vetor
Pesquisa científica
(compreensão da
dinâmica da Políticas urbanas de
doença, controle, diagnó saneamento ambiental
stico e
tratamento, desenvolvi
mento da vacina)
Educação, informação
Forte articulação com a
e ampla mobilização
sociedade civil
social
Ações coordenadas de
várias esferas de
governo 14
15. CONCLUSÕES
Os possíveis “facilitadores” da epidemia de dengue em
Altamira: precariedade dos equipamentos urbanos, alto
fluxo de circulação de pessoas (importância regional do
município), elevados índices pluviométricos combinados
com altas temperaturas, dentre outros;
Dengue: fenômeno complexo pela sua multicausalidade;
Para compreender essa
complexidade: observar as dinâmicas
da população e do meio ambiente
como interligadas e
interdependentes, cuja análise
precisa, necessariamente, ser
realizada a partir de um ponto de
vista multi/trans/inter- disciplinar.
15
16. REFERÊNCIAS
HOGAN, D.J.; CARMO, R.L.; RODRIGUES, I.A.; ALVES, H.P.F. Conflitos entre crescimento populacional e uso dos
recursos ambientais em bacias hidrográficas do estado de São Paulo. In. TORRES, H. & COSTA, H. (org).
População e meio ambiente: debates e desafios. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2000. pp. 233-269.
IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Censo Demográfico. Rio de Janeiro, IBGE: 2010.
LUTZ, W.; PRSKAWETZ, A.; SANDERSON, W. C. Introduction. Population and Development Review, vol.
28, Supplement: Population and Environment: Methods of Analysis , 2002, pp. 1-21.
MARTINE, G. Introdução – A demografia na questão ecológica: falácias e dilemas reais; Capítulo 1 –
População, Meio Ambiente e Desenvolvimento: o cenário global e nacional. MARTINI, G. (org.) População, Meio
Ambiente e Desenvolvimento. Campinas, SP: Editora da Unicamp, 1993.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. Perguntas (dengue). Disponível em:
<http://portal.saude.gov.br/portal/saude/visualizar_texto.cfm?idtxt=23630&janela=1>Acesso em 29 jun. 2011.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE (OMS). Dengue Guidelines for Diagnosis, Treatment, Prevention and
Control. França, Editora da OMS: 2009.
______________. Report of the Scientific Working Group meeting on Dengue. Genebra, 1–5 Out. 2006.
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA À SAÚDE. Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Disponível
em: <http://dtr2004.saude.gov.br/sinanweb/>. Acesso em 29 jun. 2011.
SNIS - Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento). Aplicativo Série Histórica 9. Ministério das Cidades.
Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental. Brasília, 2011. Disponível em: <http://www.snis.gov.br>.