SlideShare uma empresa Scribd logo
LEPTOSPIROSE


Dóris Bercht Brack
Médica Veterinária Sanitarista
Programa Estadual de Eco-Vigilância de Roedores
Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde
Centro Estadual de Vigilância em Saúde
LEPTOSPIROSE
       A Leptospirose é uma doença infecciosa aguda que
 acomete o homem e os animais, causada por microorganismos
 pertencentes ao gênero Leptospira.
       A doença ocorre tanto na área rural como na urbana e
está intimamente relacionada aos períodos de chuvas, quando
costuma aumentar a incidência de casos. Adquire um caráter
mais severo nas grandes aglomerações humanas de baixa renda,
que moram à beira de córregos e em zonas alagadiças, em locais
desprovidos de saneamento básico, que propiciam a coabitação
com roedores. Estes encontram água, abrigo e alimento
necessário à sua proliferação e, ao mesmo tempo, contaminam
o meio ambiente.
LEPTOSPIROSE

             LEPTOSPIRAS X MEIO AMBIENTE
        As leptospiras sobrevivem no lodo ou no solo úmido,
 onde o pH é ligeiramente alcalino, com baixa salinidade e na
 ausência de radiações ultravioletas. Nesta condição podem
 sobreviver até seis meses.
         A manutenção no meio ambiente é influenciada pelas
 variações climáticas. As leptospiras se mantém bem em meio
 hídrico. São extremamente sensíveis a dessecação.
 Sobrevivem em temperaturas entre 10 e 34º C.
LEPTOSPIROSE

        MODO DE TRANSMISSÃO:
 Raramente pelo contato direto com sangue, tecido, órgãos e urina de
animais infectados.
 Contato com água ou solo contaminados pela urina dos animais
portadores.



        PERÍODO DE INCUBAÇÃO
        De 24horas a 30 dias, em média 7 a 14 dias
LEPTOSPIROSE

       PRINCIPAIS SINTOMAS:
     Febre, mialgias (principalmente na panturrilha), vômitos,
calafrios, alterações do volume    urinário, conjuntivite, icterícia,
fenômeno hemorrágico       e/ou Síndrome de Weil         (alterações
hepáticas, renais e vasculares).

       A leptospirose sem icterícia é, freqüentemente, confundida
com outras doenças (dengue, gripe) ou não leva à procura de
assistência médica.
LEPTOSPIROSE


Atenção
      Quando houver contato com água de
enchente, lama, esgoto, fossa ou com urina de
animais com leptospirose e no período de 30 dias
ocorrerem sintomas da doença PROCURAR O
POSTO DE SAÚDE e relatar ao médico este contato.
LEPTOSPIROSE

        SITUAÇÕES DE RISCO:
 Exposição a enchentes ou outras coleções hídricas     potencialmente
contaminadas como córregos, lagos      e rios;
 Exposição a Esgoto - fossa ou manilhas de esgoto      contaminadas com
urina de roedores;
 Atividades que envolvam risco ocupacional como coleta         de lixo,
limpeza de córregos, trabalho em água ou       esgoto, tratadores de
animais, entre outras;
 Presença de animais infectados.
LEPTOSPIROSE

       RESERVATÓRIOS:
 Animais Domésticos:
       bovinos, suínos, eqüinos, caninos, ovinos, caprinos.
 Roedores Sinantrópicos:
       Rattus novergicus (ratazana ou rato de esgoto).
       Rattus rattus (rato preto ou rato do telhado).


  As ratazanas e os ratos são considerados reservatórios ecológicos
da leptospirose porque não desenvolvem os sintomas desta
zoonose.
LEPTOSPIROSE/ROEDORES
          ROEDORES SINANTRÓPICOS COMENSAIS




Ratazana - Rattus norvergicus




Camundongo - Mus musculus                      Rato do telhado – Rattus rattus
         Fotos cedidas por Alzira de Almeida
LEPTOSPIROSE/ROEDORES
  ROEDORES SINANTRÓPICOS
Essas espécies, diferente dos roedores silvestres, vivem próximo ao
homem, que é o responsável pelo fornecimento das condições básicas
para sua sobrevivência:
   acesso: locais ou edificações sem obstáculos aos roedores.
   alimentos: grãos armazenados, gêneros estocados, ração animal,
      resíduos alimentares, lixo, etc.
   abrigo: terrenos baldios com entulho, mato, edificações, sistemas de
      esgoto mal conservados, etc.
   água: vazamento em instalações hidráulicas, valetas, caixa d’água,
      sistemas coletores de águas pluviais e fluviais, etc
LEPTOSPIROSE/ROEDORES
  ROEDORES SINANTRÓPICOS/CONTROLE
         O     trabalho    de
controle de roedores é
desenvolvido a partir do
conhecimento dos sinais
deixados pelos ratos no
                                 FEZES
ambiente em que vivem:
tocas,     fezes,    roeduras,
trilhas,    observações    de
ratos vivos ou mortos e
manchas de gordura.
No controle dos roedores
                                          TOCA
podemos usar medidas de
anti-ratização e desratização
                                 TRILHA
LEPTOSPIROSE/ROEDORES
  ROEDORES SINANTRÓPICOS/ CONTROLE

A anti-ratização é um conjunto de medidas que visam modificar as
características ambientais que favorecem a penetração, instalação e a
livre proliferação de roedores: acesso , alimento, abrigo e água.
Compreende também ações de educação em saúde, através de
informação, orientação e esclarecimento às pessoas ligadas diretamente
ao problema, escolares e população em geral.
A desratização compreende todas as medidas empregadas para a
eliminação de roedores, através de métodos mecânicos (ratoeiras),
biológicos (animais predadores) e químicos (raticidas). Para maior
eficiência , a desratização deve ser realizada paralela ao trabalhos de
anti-ratização, limpeza e saneamento, a fim de se evitar a ocorrência do
efeito bumerangue.
u12


      LEPTOSPIROSE/ROEDORES
      ROEDORES SINANTRÓPICOS/ CONTROLE

       Com alimento e água disponível, a colônia de ratos
       cresce intensamente, até ser nivelada pelas condições
       ambientais. Por esta razão, quando uma desratização é
       realizada de modo incompleto ou inadequado, corre-se o
       risco de provocar um forte aumento populacional pouco
       tempo após o mau serviço ter sido executado. É o
       chamado “efeito bumerangue”.
Slide 14

u12        Texto ao lado da foto: fonte TAHOMA tamanho 18 cor CINZA

           Legenda da foto: fonte TAHOMA tamanho 14 cor CINZA
           user; 05/07/2009
Dóris Bercht Brack
     Médica Veterinária Sanitarista
Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde
       doris-brack@saude.rs.gov.br
              51 39011144

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
Ediones Costa
 
Trabalho Raiva Slaides
Trabalho Raiva SlaidesTrabalho Raiva Slaides
Trabalho Raiva Slaides
Daniela José Arozi
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
Caroline Landim
 
Raiva
Raiva Raiva
Doença de Gumboro
Doença de GumboroDoença de Gumboro
Doença de Gumboro
Joan Pablo Gonçalves
 
Diarreia viral bovina
Diarreia viral bovinaDiarreia viral bovina
Diarreia viral bovina
Marília Gomes
 
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceralParasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
pHrOzEn HeLL
 
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceral
HIAGO SANTOS
 
Leptospirose em cães
Leptospirose em cãesLeptospirose em cães
Leptospirose em cães
Michel Oliveira
 
Clostridioses
ClostridiosesClostridioses
Clostridioses
Loreta Vasco
 
Aula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaAula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia Básica
Jaqueline Almeida
 
Ancilostomose
AncilostomoseAncilostomose
Ancilostomose
crishmuler
 
Resposta imune a leptospirose(1)
Resposta imune a leptospirose(1)Resposta imune a leptospirose(1)
Resposta imune a leptospirose(1)
Samara Viana
 
Rinite Atrófica dos Suínos
Rinite Atrófica dos SuínosRinite Atrófica dos Suínos
Rinite Atrófica dos Suínos
Vitória Gusmão
 
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e GatosProtocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Leonora Mello
 
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
Juracir Bezerra
 
Informativo tuberculose zoonose
Informativo tuberculose   zoonoseInformativo tuberculose   zoonose
Informativo tuberculose zoonose
Fmodri3
 
Aula n° 5 plasmodium
Aula n° 5  plasmodiumAula n° 5  plasmodium
Aula n° 5 plasmodium
Gildo Crispim
 
Diarreia Viral Bovina
Diarreia Viral BovinaDiarreia Viral Bovina
Diarreia Viral Bovina
UFPEL
 
Febre aftosa
Febre aftosaFebre aftosa
Febre aftosa
Maria Alice Sene
 

Mais procurados (20)

Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Trabalho Raiva Slaides
Trabalho Raiva SlaidesTrabalho Raiva Slaides
Trabalho Raiva Slaides
 
Leishmaniose
LeishmanioseLeishmaniose
Leishmaniose
 
Raiva
Raiva Raiva
Raiva
 
Doença de Gumboro
Doença de GumboroDoença de Gumboro
Doença de Gumboro
 
Diarreia viral bovina
Diarreia viral bovinaDiarreia viral bovina
Diarreia viral bovina
 
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceralParasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
Parasitologia - Leishmaniose cutânea e visceral
 
Leishmaniose visceral
Leishmaniose visceralLeishmaniose visceral
Leishmaniose visceral
 
Leptospirose em cães
Leptospirose em cãesLeptospirose em cães
Leptospirose em cães
 
Clostridioses
ClostridiosesClostridioses
Clostridioses
 
Aula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia BásicaAula de Parasitologia Básica
Aula de Parasitologia Básica
 
Ancilostomose
AncilostomoseAncilostomose
Ancilostomose
 
Resposta imune a leptospirose(1)
Resposta imune a leptospirose(1)Resposta imune a leptospirose(1)
Resposta imune a leptospirose(1)
 
Rinite Atrófica dos Suínos
Rinite Atrófica dos SuínosRinite Atrófica dos Suínos
Rinite Atrófica dos Suínos
 
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e GatosProtocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
Protocolos de Vacinação e Vermifugação em Cães e Gatos
 
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
Raiva: aspectos gerais e protocolo de atendimento.
 
Informativo tuberculose zoonose
Informativo tuberculose   zoonoseInformativo tuberculose   zoonose
Informativo tuberculose zoonose
 
Aula n° 5 plasmodium
Aula n° 5  plasmodiumAula n° 5  plasmodium
Aula n° 5 plasmodium
 
Diarreia Viral Bovina
Diarreia Viral BovinaDiarreia Viral Bovina
Diarreia Viral Bovina
 
Febre aftosa
Febre aftosaFebre aftosa
Febre aftosa
 

Semelhante a Leptospirose

Leptospirose 1 A
Leptospirose 1 ALeptospirose 1 A
Leptospirose 1 A
Maria Teresa Iannaco Grego
 
Leptospirose 1 A
Leptospirose 1 ALeptospirose 1 A
Leptospirose 1 A
Maria Teresa Iannaco Grego
 
002 leptospirose
002   leptospirose002   leptospirose
002 leptospirose
Jonatas Barros
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
dirleyvalderez1
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
ProfDeboraCursinho
 
Saneamento
SaneamentoSaneamento
Saneamento
Adriano Antonholi
 
Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Ester
EsterEster
Veiculação Hídrica 2.pptx
Veiculação Hídrica 2.pptxVeiculação Hídrica 2.pptx
Veiculação Hídrica 2.pptx
adrianaalves784598
 
Pragas urbanas
Pragas urbanasPragas urbanas
Pragas urbanas
Adriana Heloisa
 
Controle de pragas para hospitais
Controle de pragas para hospitaisControle de pragas para hospitais
Controle de pragas para hospitais
BIOMAX Controle de Pragas
 
Curso de bacharelado em enfermagem
Curso de bacharelado em enfermagemCurso de bacharelado em enfermagem
Curso de bacharelado em enfermagem
Nathy Oliveira
 
Roedores e artropodes
Roedores e artropodesRoedores e artropodes
Roedores e artropodes
Fernanda Marinho
 
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
prevencaonline
 
Nota técnica enchentes no estado do rio de janeiro
Nota técnica   enchentes no estado do rio de janeiroNota técnica   enchentes no estado do rio de janeiro
Nota técnica enchentes no estado do rio de janeiro
Hosana maniero
 
Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Leptospirose
Nathy Oliveira
 
7º ano cap 7 reino protoctistas
7º ano cap 7  reino protoctistas7º ano cap 7  reino protoctistas
7º ano cap 7 reino protoctistas
ISJ
 
Doenças água
Doenças águaDoenças água
Doenças água
Ariane Martins
 
Principais protozooses.pptx
Principais protozooses.pptxPrincipais protozooses.pptx
Principais protozooses.pptx
KarlaBittencourt2
 
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans CutaneaAula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
ITPAC PORTO
 

Semelhante a Leptospirose (20)

Leptospirose 1 A
Leptospirose 1 ALeptospirose 1 A
Leptospirose 1 A
 
Leptospirose 1 A
Leptospirose 1 ALeptospirose 1 A
Leptospirose 1 A
 
002 leptospirose
002   leptospirose002   leptospirose
002 leptospirose
 
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).pptAMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
AMEBIASE E GIARDIASE (AULA 1).ppt
 
Reino protista
Reino protistaReino protista
Reino protista
 
Saneamento
SaneamentoSaneamento
Saneamento
 
Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Leptospirose
 
Ester
EsterEster
Ester
 
Veiculação Hídrica 2.pptx
Veiculação Hídrica 2.pptxVeiculação Hídrica 2.pptx
Veiculação Hídrica 2.pptx
 
Pragas urbanas
Pragas urbanasPragas urbanas
Pragas urbanas
 
Controle de pragas para hospitais
Controle de pragas para hospitaisControle de pragas para hospitais
Controle de pragas para hospitais
 
Curso de bacharelado em enfermagem
Curso de bacharelado em enfermagemCurso de bacharelado em enfermagem
Curso de bacharelado em enfermagem
 
Roedores e artropodes
Roedores e artropodesRoedores e artropodes
Roedores e artropodes
 
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010Trabalho de doenças ocupacionais 0010
Trabalho de doenças ocupacionais 0010
 
Nota técnica enchentes no estado do rio de janeiro
Nota técnica   enchentes no estado do rio de janeiroNota técnica   enchentes no estado do rio de janeiro
Nota técnica enchentes no estado do rio de janeiro
 
Leptospirose
LeptospiroseLeptospirose
Leptospirose
 
7º ano cap 7 reino protoctistas
7º ano cap 7  reino protoctistas7º ano cap 7  reino protoctistas
7º ano cap 7 reino protoctistas
 
Doenças água
Doenças águaDoenças água
Doenças água
 
Principais protozooses.pptx
Principais protozooses.pptxPrincipais protozooses.pptx
Principais protozooses.pptx
 
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans CutaneaAula 5   Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
Aula 5 Ancylostomidae E Larva Migrans Cutanea
 

Mais de ACSHospitais

Perfil serviço social (1)
Perfil serviço social (1)Perfil serviço social (1)
Perfil serviço social (1)
ACSHospitais
 
Perfil estagio curricular psicologia (2)
Perfil estagio curricular psicologia (2)Perfil estagio curricular psicologia (2)
Perfil estagio curricular psicologia (2)
ACSHospitais
 
Ficha de inscrição serviço social (2)
Ficha de inscrição serviço social (2)Ficha de inscrição serviço social (2)
Ficha de inscrição serviço social (2)
ACSHospitais
 
Ficha de inscrição serviço social (1)
Ficha de inscrição serviço social (1)Ficha de inscrição serviço social (1)
Ficha de inscrição serviço social (1)
ACSHospitais
 
Edital Residência Médica 2017
Edital Residência Médica 2017Edital Residência Médica 2017
Edital Residência Médica 2017
ACSHospitais
 
Livro publicado história revisada
Livro publicado história revisadaLivro publicado história revisada
Livro publicado história revisada
ACSHospitais
 
Processo seletivo 2014 2º semestre(19maio14)
Processo seletivo 2014   2º semestre(19maio14)Processo seletivo 2014   2º semestre(19maio14)
Processo seletivo 2014 2º semestre(19maio14)
ACSHospitais
 
Processo seletivo 2014 semciaps
Processo seletivo 2014   semciapsProcesso seletivo 2014   semciaps
Processo seletivo 2014 semciaps
ACSHospitais
 
Linha de Tempo HPSP (1874 - 1957)
Linha de Tempo HPSP (1874 - 1957)Linha de Tempo HPSP (1874 - 1957)
Linha de Tempo HPSP (1874 - 1957)
ACSHospitais
 
Colônias Agrícolas
Colônias AgrícolasColônias Agrícolas
Colônias Agrícolas
ACSHospitais
 
Perfil das Unidades de Estágios
Perfil das Unidades de EstágiosPerfil das Unidades de Estágios
Perfil das Unidades de Estágios
ACSHospitais
 
Servico voluntario dep
Servico voluntario depServico voluntario dep
Servico voluntario dep
ACSHospitais
 
Influenza H1 N1
Influenza  H1 N1  Influenza  H1 N1
Influenza H1 N1
ACSHospitais
 
Comitê de ética em pesquisa
Comitê de ética em pesquisaComitê de ética em pesquisa
Comitê de ética em pesquisa
ACSHospitais
 
Escola de enfermagem no são pedro
Escola de enfermagem no são pedroEscola de enfermagem no são pedro
Escola de enfermagem no são pedro
ACSHospitais
 
Curso de biopsicologia infanti l 1940
Curso de biopsicologia infanti l 1940Curso de biopsicologia infanti l 1940
Curso de biopsicologia infanti l 1940
ACSHospitais
 
Transcrição da noticia da inauguração do hospício são pedro jornal mercantil,...
Transcrição da noticia da inauguração do hospício são pedro jornal mercantil,...Transcrição da noticia da inauguração do hospício são pedro jornal mercantil,...
Transcrição da noticia da inauguração do hospício são pedro jornal mercantil,...
ACSHospitais
 
Transcrição da lei de criação do hospício são pedro
Transcrição da lei de criação do hospício são pedroTranscrição da lei de criação do hospício são pedro
Transcrição da lei de criação do hospício são pedro
ACSHospitais
 
Transcrição da certidão de compra e venda hpsp
Transcrição da certidão de compra e venda hpspTranscrição da certidão de compra e venda hpsp
Transcrição da certidão de compra e venda hpsp
ACSHospitais
 
Transcrição da ata da pedra fundamental do são pedro
Transcrição da ata da pedra fundamental do são pedroTranscrição da ata da pedra fundamental do são pedro
Transcrição da ata da pedra fundamental do são pedro
ACSHospitais
 

Mais de ACSHospitais (20)

Perfil serviço social (1)
Perfil serviço social (1)Perfil serviço social (1)
Perfil serviço social (1)
 
Perfil estagio curricular psicologia (2)
Perfil estagio curricular psicologia (2)Perfil estagio curricular psicologia (2)
Perfil estagio curricular psicologia (2)
 
Ficha de inscrição serviço social (2)
Ficha de inscrição serviço social (2)Ficha de inscrição serviço social (2)
Ficha de inscrição serviço social (2)
 
Ficha de inscrição serviço social (1)
Ficha de inscrição serviço social (1)Ficha de inscrição serviço social (1)
Ficha de inscrição serviço social (1)
 
Edital Residência Médica 2017
Edital Residência Médica 2017Edital Residência Médica 2017
Edital Residência Médica 2017
 
Livro publicado história revisada
Livro publicado história revisadaLivro publicado história revisada
Livro publicado história revisada
 
Processo seletivo 2014 2º semestre(19maio14)
Processo seletivo 2014   2º semestre(19maio14)Processo seletivo 2014   2º semestre(19maio14)
Processo seletivo 2014 2º semestre(19maio14)
 
Processo seletivo 2014 semciaps
Processo seletivo 2014   semciapsProcesso seletivo 2014   semciaps
Processo seletivo 2014 semciaps
 
Linha de Tempo HPSP (1874 - 1957)
Linha de Tempo HPSP (1874 - 1957)Linha de Tempo HPSP (1874 - 1957)
Linha de Tempo HPSP (1874 - 1957)
 
Colônias Agrícolas
Colônias AgrícolasColônias Agrícolas
Colônias Agrícolas
 
Perfil das Unidades de Estágios
Perfil das Unidades de EstágiosPerfil das Unidades de Estágios
Perfil das Unidades de Estágios
 
Servico voluntario dep
Servico voluntario depServico voluntario dep
Servico voluntario dep
 
Influenza H1 N1
Influenza  H1 N1  Influenza  H1 N1
Influenza H1 N1
 
Comitê de ética em pesquisa
Comitê de ética em pesquisaComitê de ética em pesquisa
Comitê de ética em pesquisa
 
Escola de enfermagem no são pedro
Escola de enfermagem no são pedroEscola de enfermagem no são pedro
Escola de enfermagem no são pedro
 
Curso de biopsicologia infanti l 1940
Curso de biopsicologia infanti l 1940Curso de biopsicologia infanti l 1940
Curso de biopsicologia infanti l 1940
 
Transcrição da noticia da inauguração do hospício são pedro jornal mercantil,...
Transcrição da noticia da inauguração do hospício são pedro jornal mercantil,...Transcrição da noticia da inauguração do hospício são pedro jornal mercantil,...
Transcrição da noticia da inauguração do hospício são pedro jornal mercantil,...
 
Transcrição da lei de criação do hospício são pedro
Transcrição da lei de criação do hospício são pedroTranscrição da lei de criação do hospício são pedro
Transcrição da lei de criação do hospício são pedro
 
Transcrição da certidão de compra e venda hpsp
Transcrição da certidão de compra e venda hpspTranscrição da certidão de compra e venda hpsp
Transcrição da certidão de compra e venda hpsp
 
Transcrição da ata da pedra fundamental do são pedro
Transcrição da ata da pedra fundamental do são pedroTranscrição da ata da pedra fundamental do são pedro
Transcrição da ata da pedra fundamental do são pedro
 

Último

Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
DelcioVumbuca
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
marjoguedes1
 
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
AmaroAlmeidaChimbala
 
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
sula31
 
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
CatieleAlmeida1
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdfVacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
rickriordan
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
Luiz Henrique Pimentel Novais Silva
 

Último (8)

Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de suturaTipos de pontos e suturas técnicas de sutura
Tipos de pontos e suturas técnicas de sutura
 
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptxSíndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
Síndrome do Desconforto Respiratório do Recém-Nascido (SDR).pptx
 
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
5. SISTEMA ENDOCRINO-- (2).pptx florentino
 
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
Programa de Saúde do Adolescente( PROSAD)
 
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do TrabalhoApostila Gerência de Riscos PDF   voltado para Segurança do Trabalho
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
 
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
Livro do Instituto da Saúde: amplia visões e direitos no ciclo gravídico-puer...
 
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdfVacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
Vacina, conceito, tipos, produção, aplicaçãopdf
 
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
A DISSOLUÇÃO DO COMPLEXO DE ÉDIPO (1924)
 

Leptospirose

  • 1.
  • 2. LEPTOSPIROSE Dóris Bercht Brack Médica Veterinária Sanitarista Programa Estadual de Eco-Vigilância de Roedores Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde Centro Estadual de Vigilância em Saúde
  • 3. LEPTOSPIROSE A Leptospirose é uma doença infecciosa aguda que acomete o homem e os animais, causada por microorganismos pertencentes ao gênero Leptospira. A doença ocorre tanto na área rural como na urbana e está intimamente relacionada aos períodos de chuvas, quando costuma aumentar a incidência de casos. Adquire um caráter mais severo nas grandes aglomerações humanas de baixa renda, que moram à beira de córregos e em zonas alagadiças, em locais desprovidos de saneamento básico, que propiciam a coabitação com roedores. Estes encontram água, abrigo e alimento necessário à sua proliferação e, ao mesmo tempo, contaminam o meio ambiente.
  • 4. LEPTOSPIROSE LEPTOSPIRAS X MEIO AMBIENTE As leptospiras sobrevivem no lodo ou no solo úmido, onde o pH é ligeiramente alcalino, com baixa salinidade e na ausência de radiações ultravioletas. Nesta condição podem sobreviver até seis meses. A manutenção no meio ambiente é influenciada pelas variações climáticas. As leptospiras se mantém bem em meio hídrico. São extremamente sensíveis a dessecação. Sobrevivem em temperaturas entre 10 e 34º C.
  • 5. LEPTOSPIROSE MODO DE TRANSMISSÃO:  Raramente pelo contato direto com sangue, tecido, órgãos e urina de animais infectados.  Contato com água ou solo contaminados pela urina dos animais portadores. PERÍODO DE INCUBAÇÃO De 24horas a 30 dias, em média 7 a 14 dias
  • 6. LEPTOSPIROSE PRINCIPAIS SINTOMAS: Febre, mialgias (principalmente na panturrilha), vômitos, calafrios, alterações do volume urinário, conjuntivite, icterícia, fenômeno hemorrágico e/ou Síndrome de Weil (alterações hepáticas, renais e vasculares). A leptospirose sem icterícia é, freqüentemente, confundida com outras doenças (dengue, gripe) ou não leva à procura de assistência médica.
  • 7. LEPTOSPIROSE Atenção Quando houver contato com água de enchente, lama, esgoto, fossa ou com urina de animais com leptospirose e no período de 30 dias ocorrerem sintomas da doença PROCURAR O POSTO DE SAÚDE e relatar ao médico este contato.
  • 8. LEPTOSPIROSE SITUAÇÕES DE RISCO:  Exposição a enchentes ou outras coleções hídricas potencialmente contaminadas como córregos, lagos e rios;  Exposição a Esgoto - fossa ou manilhas de esgoto contaminadas com urina de roedores;  Atividades que envolvam risco ocupacional como coleta de lixo, limpeza de córregos, trabalho em água ou esgoto, tratadores de animais, entre outras;  Presença de animais infectados.
  • 9. LEPTOSPIROSE RESERVATÓRIOS:  Animais Domésticos: bovinos, suínos, eqüinos, caninos, ovinos, caprinos.  Roedores Sinantrópicos: Rattus novergicus (ratazana ou rato de esgoto). Rattus rattus (rato preto ou rato do telhado). As ratazanas e os ratos são considerados reservatórios ecológicos da leptospirose porque não desenvolvem os sintomas desta zoonose.
  • 10. LEPTOSPIROSE/ROEDORES ROEDORES SINANTRÓPICOS COMENSAIS Ratazana - Rattus norvergicus Camundongo - Mus musculus Rato do telhado – Rattus rattus Fotos cedidas por Alzira de Almeida
  • 11. LEPTOSPIROSE/ROEDORES ROEDORES SINANTRÓPICOS Essas espécies, diferente dos roedores silvestres, vivem próximo ao homem, que é o responsável pelo fornecimento das condições básicas para sua sobrevivência: acesso: locais ou edificações sem obstáculos aos roedores. alimentos: grãos armazenados, gêneros estocados, ração animal, resíduos alimentares, lixo, etc. abrigo: terrenos baldios com entulho, mato, edificações, sistemas de esgoto mal conservados, etc. água: vazamento em instalações hidráulicas, valetas, caixa d’água, sistemas coletores de águas pluviais e fluviais, etc
  • 12. LEPTOSPIROSE/ROEDORES ROEDORES SINANTRÓPICOS/CONTROLE O trabalho de controle de roedores é desenvolvido a partir do conhecimento dos sinais deixados pelos ratos no FEZES ambiente em que vivem: tocas, fezes, roeduras, trilhas, observações de ratos vivos ou mortos e manchas de gordura. No controle dos roedores TOCA podemos usar medidas de anti-ratização e desratização TRILHA
  • 13. LEPTOSPIROSE/ROEDORES ROEDORES SINANTRÓPICOS/ CONTROLE A anti-ratização é um conjunto de medidas que visam modificar as características ambientais que favorecem a penetração, instalação e a livre proliferação de roedores: acesso , alimento, abrigo e água. Compreende também ações de educação em saúde, através de informação, orientação e esclarecimento às pessoas ligadas diretamente ao problema, escolares e população em geral. A desratização compreende todas as medidas empregadas para a eliminação de roedores, através de métodos mecânicos (ratoeiras), biológicos (animais predadores) e químicos (raticidas). Para maior eficiência , a desratização deve ser realizada paralela ao trabalhos de anti-ratização, limpeza e saneamento, a fim de se evitar a ocorrência do efeito bumerangue.
  • 14. u12 LEPTOSPIROSE/ROEDORES ROEDORES SINANTRÓPICOS/ CONTROLE Com alimento e água disponível, a colônia de ratos cresce intensamente, até ser nivelada pelas condições ambientais. Por esta razão, quando uma desratização é realizada de modo incompleto ou inadequado, corre-se o risco de provocar um forte aumento populacional pouco tempo após o mau serviço ter sido executado. É o chamado “efeito bumerangue”.
  • 15. Slide 14 u12 Texto ao lado da foto: fonte TAHOMA tamanho 18 cor CINZA Legenda da foto: fonte TAHOMA tamanho 14 cor CINZA user; 05/07/2009
  • 16. Dóris Bercht Brack Médica Veterinária Sanitarista Divisão de Vigilância Ambiental em Saúde doris-brack@saude.rs.gov.br 51 39011144