2. Conceito parasitologia e microbiologia
• A parasitologia é uma ciência biológica que
estuda o parasitismo: fenômeno pelo qual se
encontra a presença de um ser, o chamado
parasito, que se hospeda em outro o ser (o
hospedeiro).
• Microbiologia é o ramo e especialidade da
biologia que estuda os micro-organismos, como
as bactérias, fungos e vírus.
3. Legislação em microbiologia e
parasitologia
O CONSELHO FEDERAL DE BIOLOGIA -
Atividades Profissionais do Biólogo:
- Prestação de Serviços:
- Proposição de estudos, projetos de pesquisa
e/ou serviços;
-Execução de análises laboratoriais e para fins de
diagnósticos, estudos e projetos de pesquisa,
- fiscalização;
4. Legislação em microbiologia e
parasitologia
- Consultorias/assessorias técnicas;
- Coordenação/orientação de estudos/projetos
de pesquisa e/ou serviços;
- Emissão de laudos e pareceres;
- Realização de perícias;
- Ocupação de cargos técnico-administrativos
em diferentes níveis.
5. Portarias Ministério da Saúde (MS)
• MINISTÉRIO DA SAÚDE PORTARIA Nº 2.914, DE 12
DE DEZEMBRO DE 2011 Dispõe sobre os
procedimentos de controle e de vigilância da
qualidade da água para consumo humano e seu
padrão de potabilidade. O MINISTRO DE ESTADO
DA SAÚDE, no uso das atribuições que lhe
conferem os incisos I e II do parágrafo único do
art. 87 da Constituição, e considerando a Lei nº
6.437, de 20 de agosto de 1977, que configura
infrações à legislação sanitária federal e
estabelece as sanções respectivas.
6. Portarias Ministério da Saúde (MS)
• considerando a Lei nº 8.080, de 19 de setembro
de 1990, que dispõe sobre as condições para a
promoção, proteção e recuperação da saúde, a
organização e o funcionamento dos serviços
correspondentes; considerando o Decreto nº
79.367, de 9 de março de 1977, que dispõe
sobre normas e o padrão de potabilidade de
água; considerando o Decreto nº 5.440, de 4 de
maio de 2005, que estabelece definições e
procedimentos sobre o controle de qualidade da
água de sistemas de abastecimento.
8. • Reino = grupo de filos
• Filo = grupo de classe
• Classe = grupo de ordens
• Ordem = grupo de famílias
• Família = grupo de gêneros
• Gênero = grupo de espécie
• Especie = grupo de indivíduos
semelhantes,capazes de reproduzirem entre si e
gerarem descendentes férteis
Classificação dos seres vivos
9. Exemplos de classificações
Nome popular Categoria Táxon Nome científico
Milho Reino Plantae Zeta mays
Cogumelo
comestível
Filo Basidiomycota Agaricus bisporus
Cachorro Classe Mammalia Canis familiares
Mosca-doméstica Ordem Diptera Musca domestica
Coiote Família Canidae Canis latrans
Gato Gênero Felis Felis catus
Homem ESpécie Homo sapiens Homo sapiens
10. Regras de nomeclaturas
• O nome do gênero e da espécie devem ser escrito em latim
e grifados;
• Cada organismo deve ser reconhecido por uma designação
binominal, onde o primeiro termo indica o seu gênero e o
segundo, a sua espécie.
• Ex: Canis familiaris (cão); Musca domestica (Mosca); O
nome relativo ao gênero deve ser escrito com inicial
maiúscula e o da espécie com inicial minúscula. Ex: Homo
sapiens (Homem);
16. Reprodução
• Pode ser assexuada ou sexuada
• Divisão binária simples
• Conjugação:
– Transferência de material genético entre bactérias
• Transdução
– Participação viral
• Transformação
– Material genético no meio
17. Benefícios
• Proteção, através de vacinas (proteção de
diversas doenças)
• Proteção natural (durante parto)
• Proteção através de ações ( como o T4 vírus
encontrado na boca especializado em matar a
bactéria Escherichia coli)
18. Patogenicidades e fatores de crescimento
• Pele
• Ouvido
• Olhos
• Sistema respiratório
• Cavidade oral
• Trato gastrointestinal
• Sistema geniturinário
• Sexualmente transmissível
• Circulatório
• Sistema nervoso central
19. Fatores de crescimento
• As células bacterianas são formadas a partir
de substancias químicas denominadas
nutrientes, estes nutrientes são captados do
ambiente são transformados em constituintes
celulares ou usados para liberar energia para a
célula.
• Macronutrientes e Micronutrientes e são
classificados de acordo com sua concentração
e importância na célula bacteriana.
20. Fatores de crescimento
• Macronutriente:
-Carbono,oxigenio,nitrogenio,hidrogenio,fosforo
e enxofre, teem a função de constituir o
carboídrato ,lipídios, proteínas e ácidos
nucléicos.
• Micronutriente:
-Cromo, tem a função de metabolizar a glicose;
-Cobre, tem a função auxiliar enzimas envolvidas
na respiração.
21. • Habitat humano
–Trato digestivo (boca ao ânus)
–Trato respiratório (nariz aos pulmões)
–Pele e mucosa
–Olhos
–Ouvidos
–Vagina
–Uretra
Vias de penetração dos bioagentes
22. • A via de penetração oferece acesso a tecidos nos
quais o agente pode multiplicar-se ou local onde
a toxina, produzida por ele, pode agir.
Normalmente, as vias de eliminação e de
penetração são as mesmas. As vias mais
importantes são:
• trato respiratório
• trato digestivo
• trato urinário
• pele e mucosas
Vias de penetração dos bioagentes
23. • Suscetibilidade: é entendida como a situação de uma pessoa ou
animal caracterizada pela ausência de resistência suficiente
contra um determinado agente patogênico que a proteja da
enfermidade na eventualidade de entrar em contato com esse
agente.
• Resistência: trata-se do conjunto de mecanismos específicos e
inespecíficos do organismo que servem de defesa contra a invasão
ou multiplicação de agentes infecciosos, ou contra os efeitos
nocivos de seus produtos tóxicos. Os mecanismos específicos
constituem a imunidade humoral e os inespecíficos abrangem os
desempenhados por vários mecanismos, entre eles: pele, mucosa,
ácido gástrico, cílios do trato respiratório, reflexo da tosse,
imunidade celular.
Vias de penetração dos bioagentes
24. • Imunidade: é a resistência comumente
associada à presença de anticorpos
específicos (imunidade humoral) que têm o
efeito de inibir microrganismos específicos ou
suas toxinas responsáveis por doenças
infecciosas particulares. A imunidade pode
apresentar-se de duas formas:
Susceptibilidade os bioagentes
25. Susceptibilidade os bioagentes
• Imunidade ativa: é aquela adquirida naturalmente pela
infecção, com ou sem manifestações clínicas, ou
artificialmente pela inoculação de frações ou produtos de
agentes infecciosos, ou do próprio agente morto
modificado, ou de uma forma variante, na forma de
vacinas. A imunidade ativa adquirida natural ou
artificialmente pode ser duradoura ou não, dependendo
das características do agente e/ou vacina.
Imunidade passiva: é aquela adquirida naturalmente da
mãe ou artificialmente pela inoculação de anticorpos
protetores específicos (soro imune de convalescentes ou
imunoglobulina sérica).
26. Bactérias heterotróficas e autotróficas
• heterotróficas (não produzem o próprio
alimento);
• autotróficas (produzem o próprio alimento)
• As bactérias heterotróficas se alimentam de
moléculas orgânicas oriundas de outros seres
vivos e dependendo da procedência de tais
moléculas, as bactérias podem ser classificadas
em saprófitas, ou decompositoras, e parasitas.
27. Bactérias heterotróficas e autotróficas
• As bactérias saprófitas, assim como os fungos,
conseguem alimento a partir da
decomposição de matéria orgânica. São essas
bactérias que, juntamente com fungos,
atacam cadáveres de animais, plantas e outros
tipos de matéria orgânica, decompondo-os. A
partir dessa decomposição, esses micro-
organismos, além de obterem energia, ainda
contribuem para a ciclagem de nutrientes na
natureza.
28. • As bactérias heterotróficas chamadas
de parasitas são aquelas que conseguem o
seu alimento a partir de seres vivos,
causando-lhes doenças. Algumas dessas
bactérias utilizam o nosso corpo como fonte
de alimento, causando-nos diversas doenças,
como a sífilis, gonorreia, cólera, coqueluche,
leptospirose, entre tantas outras.
Bactérias heterotróficas e autotróficas
29. • A fermentação é um processo em que
também há degradação de moléculas
orgânicas, mas com liberação de menor
quantidade de energia do que na respiração.
Um exemplo de fermentação realizada por
bactérias é a fermentação láctica, em que
glicídios são degradados em ácido láctico, que
é utilizado na produção de alimentos como
queijos, iogurtes, coalhadas etc.
Bactérias heterotróficas e autotróficas