2. Prevenção: finalidade e tipos
Os procedimentos de PREVENÇÃO buscam propiciar ao
trabalhador as condições necessárias à manutenção da sua
saúde no ambiente de trabalho.
Existem dois tipos de prevenção: PASSIVA e ATIVA
A prevenção Passiva (ou A prevenção Ativa é o conjunto
Reativa) é aquela que se resume de esforços para,
a estudar os acidentes e danos antecipadamente, identificar e
que ocorrem, buscando as tratar os riscos potenciais. Esses
causas e implementando esforços são, geralmente,
medidas de segurança para que estudos sobre o ambiente de
os acidentes não tornem a trabalho, os processos, os
acontecer. equipamentos etc.
Os dois tipos de Prevenção são necessários !
3. Fluxograma clássico para gestão de riscos
Início
Elaborar Plano de Ação p/ Redução
Identificar as atividades de e Controle de Riscos*
trabalho
N
Plano adequado ?
Identificar os perigos
(fontes de riscos) S
Implementar o Plano de Ação p/
Controle de Riscos
Avaliar riscos
(probabilidade e impacto)
Monitorar e Avaliar implementação e
resultados do Plano
Risco tolerável ?
N
Atividade segura ?
S
S
Estabelecer e manter registros das
ações relevantes (opcional).
Cerqueira, 2006:141 Fim
(adaptado)
4. Identificando o trabalho
Para fazer o gerenciamento devemos conhecer muito
bem as atividades envolvidas, pode-se partir de três
premissas:
Local de trabalho;
Condições de trabalho;
Organização do trabalho.
5. Local de trabalho
Definir:
Tipo da construção
Pavimentação
Revestimento
Iluminação
Ventilação
Conforto
6. Condições de Trabalho
Levantar quais as condições em que o trabalho é feito:
Equipamentos disponíveis
Mobiliário
Instalações
Posição de trabalho
7. Organização de Trabalho
Levantar como o trabalho é organizado, como se dá a
comunicação entre o setor avaliado e outros setores,
se as atividades realizadas são realmente necessárias
ou se podem ser melhoradas ou até mesmo
reavaliadas.
8. Identificação dos perigos
Os perigos podem ser identificados dividindo-se o
trabalho em ações e em cada etapa do trabalho
responder a seguinte pergunta:
O que pode dar errado?
Utilizar técnicas de avaliação de
riscos
9. Plano de Ação
Devem ser elaborados planos de ação para cada risco
analisado e qualificado, quanto mais detalhados esses
planos de ação mais exequíveis eles serão, portanto nunca
é demais detalhar e pensar muito bem em como esses
planos serão implementados.
O que fazer?
Quando fazer?
Quem vai fazer?
Como vai ser feito?
10. Plano de Ação
O plano de ação deve conter ainda uma forma de
avaliação para que se possa mensurar os resultados de
sua implementação e se for o caso fazer os ajustes
necessários.
11. Análise do Problema
PROBLEMA
Risco de
Proteção do queimadura por Condição
operador projeção de insegura na
( EPI´s) metal ou inspeção das
não eficaz. irradiação. ventaneiras.
16. Técnicas Inerentes a cada etapa
Risco (Risk): Expressa WHAT-IF (WI)
uma probabilidade de
possíveis danos dentro de
um período específico de TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC)
tempo ou número de ciclos
operacionais,
ANÁLISEAnálise PreliminarFALHA E EFEITOS-
ANÁLISE DE MODOS DE de Risco (APR) ou
DE OPERABILIDADE DE PERIGOS
Perigo (Hazard): uma (AMFE)Perigos (APP).
HAZard and OPerability Studies (HAZOP)
ou mais condições de
uma variável com
potencial para causar
danos
ManagementdeDE ÁRVORE DE EVENTOS(AAF)
Análise Oversighte Conseqüências (AAE)
ANÁLISEpor Diagrama DE FALHAS (ACC)
Análise DE ÁRVORE Risk Tree (MORT)
ANÁLISE Causas and de Blocos (ADB)
16
17. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC)
TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC) WHAT-IF (WI)
WHAT-IF (WI)
17
18. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC)
TIPO: Análise operacional, qualitativa.
TIPO: Análise operacional, qualitativa.
APLICAÇÃO: Fase operacional de sistemas e tratamento dos
APLICAÇÃO: Fase operacional de sistemas e tratamento dos
riscos que representam.
riscos que representam.
OBJETIVOS: Detecção de Incidentes e Tratamento dos Riscos
OBJETIVOS: Detecção de Incidentes e Tratamento dos Riscos
que representam.
que representam.
PRINCÍPIOS/METODOLOGIA: Obtenção de dados sobre os
PRINCÍPIOS/METODOLOGIA: Obtenção de dados sobre os
incidentes críticos através de entrevistas com “observadores-
incidentes críticos através de entrevistas com “observadores-
participantes” de uma amostra aleatória estratificada.
participantes” de uma amostra aleatória estratificada.
18
19. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
TÉCNICA DE INCIDENTES CRÍTICOS (TIC)
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Elenco de Incidentes Críticos
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Elenco de Incidentes Críticos
presentes no sistema. Prevenção e correção dos riscos Antes
presentes no sistema. Prevenção e correção dos riscos Antes
que os mesmos se manifestem através de eventos catastróficos.
que os mesmos se manifestem através de eventos catastróficos.
OBSERVAÇÕES: Simplicidade de aplicação e flexibilidade.
OBSERVAÇÕES: Simplicidade de aplicação e flexibilidade.
Obtenção de informações sobre os riscos que não seriam
Obtenção de informações sobre os riscos que não seriam
detectáveis por outras formas de investigação.
detectáveis por outras formas de investigação.
19
20. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
Desastre – Comissão pede que Airbus faça aviões
mais seguros (de Paris)
Relatório preliminar:as causas do Airbus A-320, que
A Comissão que apura
Relatório preliminar:
caiu dia 20 de janeiro em Estrasburgo (nordeste da
1. Instalação de87um alarme que que três ao piloto
1. Instalação de um alarme que indique ao piloto
França) e matou pessoas, sugeriu indique
a aproximação do solo;
modificações sejam introduzidas no aparelho para
a aproximação do solo;
aumentar suas condições de segurança.
2. A alteração do formato de um dos botões de
2. A alteração do formato de um dos botões de
comando para diferencia-lo de outro parecido;
comando para diferencia-lo de outro parecido;
A comissão deve se pronunciar sobre as causas do
3. Instalação de um equipamento que emita sinais
3. Instalação de um equipamento que emita sinais
acidente dentro de dez ou 15 dias. (JBM)
indicando a localização do avião em caso de
indicando a localização do avião em caso de
acidente.
acidente. 20
21. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE
PERIGOS
What-if / Checklist (WIC)
O que aconteceria se?
E se?
21
22. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
WHAT-IF (WI) / CHECKLIST
Tipo: Análise Geral, Qualitativa
Tipo: Análise Geral, Qualitativa
APLICAÇÃO: Ideal como primeira abordagem na análise de
APLICAÇÃO: Ideal como primeira abordagem na análise de
riscos de processo, inclusive na fase de projeto ou pré-
riscos de processo, inclusive na fase de projeto ou pré-
operacional.
operacional.
OBJETIVOS: Identificação e tratamento de riscos.
OBJETIVOS: Identificação e tratamento de riscos.
22
23. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
WHAT-IF (WI) / CHECKLIST
PRINCÍPIOS //METODOLOGIA: O WIC é um procedimento de
PRINCÍPIOS METODOLOGIA: O WIC é um procedimento de
revisão de riscos de processos que se desenvolve através de
revisão de riscos de processos que se desenvolve através de
reuniões, questionamento de procedimentos, instalações etc.., de
reuniões, questionamento de procedimentos, instalações etc.., de
um processo, gerando também soluções para os problemas
um processo, gerando também soluções para os problemas
levantados. Utiliza-se de uma sistemática técnico-administrativa
levantados. Utiliza-se de uma sistemática técnico-administrativa
que inclui princípios de dinâmica de grupos. O WIC, uma vez
que inclui princípios de dinâmica de grupos. O WIC, uma vez
utilizado, é aplicado periodicamente.
utilizado, é aplicado periodicamente.
23
24. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
WHAT-IF (WI) / CHECKLIST
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Revisão de um largo espectro de
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Revisão de um largo espectro de
riscos. Consenso entre as áreas de atuação (produção,
riscos. Consenso entre as áreas de atuação (produção,
processo, segurança) sobre a operação segura da planta. Gera
processo, segurança) sobre a operação segura da planta. Gera
um relatório detalhado, de fácil entendimento, que é também um
um relatório detalhado, de fácil entendimento, que é também um
material de treinamento e base de revisões futuras ..
material de treinamento e base de revisões futuras
OBSERVAÇÕES: O WIC possui uma estruturação e sistemática
OBSERVAÇÕES: O WIC possui uma estruturação e sistemática
capaz de ser altamente exaustivo na detecção de riscos.
capaz de ser altamente exaustivo na detecção de riscos.
Excelente como primeiro ataque de qualquer situação, seja já
Excelente como primeiro ataque de qualquer situação, seja já
operacional ou não, sua utilidade não está limitada às empresas
operacional ou não, sua utilidade não está limitada às empresas
de processo.
de processo.
24
25. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS
WHAT-IF (WI) / CHECKLIST - Planilha
O que Observação e
Atividade aconteceria se? Causas Consequências Recomendação
26. EXERCÍCIO
Considere e Atividade: Lavar roupa utilizando
a máquina lavadora automática
1. Liste a sequência de atividades, para lavar 5 kg de roupa utilizando a
lavadora de roupa automática.
2. Utilizando a planilha WI, indique na primeira coluna da planilha cada
uma das atividades listadas no item anterior.
3. Para cada uma das atividades faça a pergunta O que aconteceria se . . .
? e preencha todas as outras colunas da planilha.
Atividade O que Causas Consequências Observação e
aconteceria se? Recomendação
Seleção Fossem Falta de Roupas escuras Criar critério de separação
de roupas misturadas critério ou com fiapos claros entre roupas claras e escuras
roupas claras com conhecimento Roupas claras e instruir o responsável ela
escuras manchadas de atividade
escuro
Seleção Fossem Falta de Roupas boas sujas Criar critério de separação
de roupas misturadas critério ou por fiapos entre roupas boas e instruir o
roupas boas e conhecimento responsável pela atividade
ruins
27. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)
Tipo: Análise Inicial, Qualitativa
Tipo: Análise Inicial, Qualitativa
APLICAÇÃO: Fase de projeto ou desenvolvimento de qualquer
APLICAÇÃO: Fase de projeto ou desenvolvimento de qualquer
novo processo, produto ou sistema.
novo processo, produto ou sistema.
OBJETIVOS: Determinação de Riscos e medidas preventivas
OBJETIVOS: Determinação de Riscos e medidas preventivas
antes da fase operacional.
antes da fase operacional.
27
28. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)
PRINCÍPIOS //METODOLOGIA: Revisão geral de aspectos de
PRINCÍPIOS METODOLOGIA: Revisão geral de aspectos de
segurança através de um formato padrão, levantado-se causas e
segurança através de um formato padrão, levantado-se causas e
efeitos de cada risco, medidas de prevenção ou correção e
efeitos de cada risco, medidas de prevenção ou correção e
caracterizando-se os riscos para priorização de ações.
caracterizando-se os riscos para priorização de ações.
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Elenco de medidas de controle de
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Elenco de medidas de controle de
riscos desde o início operacional do sistema. Permite revisões de
riscos desde o início operacional do sistema. Permite revisões de
Projeto em tempo hábil no sentido de maior segurança. Definição
Projeto em tempo hábil no sentido de maior segurança. Definição
de responsabilidade no controle de riscos.
de responsabilidade no controle de riscos.
28
29. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE PRELIMINAR DE RISCOS (APR)
OBSERVAÇÕES: de grande importância para novos sistemas de
OBSERVAÇÕES: de grande importância para novos sistemas de
alta inovação. Apesar de seu esforço básico de análise inicial é
alta inovação. Apesar de seu esforço básico de análise inicial é
muito útil como revisão geral de segurança em sistemas já
muito útil como revisão geral de segurança em sistemas já
operacionais, revelando aspectos as vezes despercebidos
operacionais, revelando aspectos as vezes despercebidos
29
31. CATEGORIA DE FREQUÊNCIA DE OCORRÊNCIA DO
EVENTO
A- PROVÁVEL
B- RAZOAVELMENTE PROVÁVEL
C- REMOTA
D- EXTREMAMENTE REMOTA
31
32. SEVERIDADE DAS CONSEQÜÊNCIAS DO EVENTO
CAT. NOME CARACTERÍSTICAS
I DESPREZÍVEL • Ausência de lesões. Possibilidade apenas de casos de primeiros socorros ou
tratamento médico menor;
• Sem danos, ou danos não significativos as instalações e equipamentos;
• Não comprometimento significativo do meio ambiente.
II MARGINAL • Lesões moderadas a trabalhadores ou habitantes;
• Danos moderados às instalações e equipamentos;
• Degradação moderada do meio ambiente, porém passível de controle
através de equipamentos e medidas operacionais adequadas.
III CRÍTICA • Lesões severas ou impactantes;
• Danos severos às instalações e equipamentos; necessita manutenção
corretiva imediata;
• Danos relevantes ao meio ambiente, necessita medidas emergênciais.
IV CATASTRÓFICA • Morte ou lesões impactantes entre trabalhadores e/ou população;
• Perda de instalações e equipamentos;
• Severa degradação ambiental, com alterações populacionais e/ou
estruturais ou danos irreparáveis ao meio ambiente.
32
33. MATRIZ DE RISCOS
S E V E R I D A D E
P
I II II IV
R
O A
B
A
B B
I
L
I C
D
A
D D
E
1 DESPREZÍVEL
2 MENOR
3 MODERADO
4 SÉRIO
5 CATASTRÓFICO
33
34. EXEMPLO DE APR
Conta a mitologia grega que o Rei Minos, de Creta, mandou
aprisionar Dédalo e seu filho Ícaro, na parte montanhosa da ilha.
Com objetivo de escapar da Grécia Dédalo idealizou fabricar asas;
o que fez habilidosamente com penas, linho e cera de abelhas.
Antes da partida, Dédalo advertiu a Ícaro que tomasse cuidado
quanto a seu curso:
• Se voasse muito baixo, as ondas molhariam as penas;
• Se voasse muito alto, o sol derreteria a cera e ele cairia no mar;
E ele cairia no mar!
Essa advertência, uma das primeiras análises de riscos que se
pode citar, define o que hoje chama-se Análise Preliminar de Riscos -
APR.
34
35. PLANILHA DE APR
Empresa: DÉDALO E ÍCARO ME
Processo: FUGA DE CRETA
Intenção Projetada: VOAR UTILIZANDO ASAS.
Risco Possíveis Consequências Categoria Ações Requeridas
Causas
Freq. Sever. Risco
1- Radiação -Voar muito alto 1.1- O calor A IV V 1.1.1- Prover
térmica do sol em presença derrete a cera orientação quanto a
vôo muito alto.
de forte que une as
radiação. penas: Não 1.1.2- Restringir
sustentação área da superfície
aerodinâmica com
aerodinâmica,
linho, entre
aeronauta pode aeronautas.
morrer no mar.
2- Umidade - Voar muito 2.1- Asas A IV V
elevada perto da lamina absorvem água 2.1.1- Advertir
d’água aumentando aeronauta para
peso do voar a meia
conjunto – altura – o sol
aeraonauta mantêm as asas
pode morrer no secas.
mar
35
37. EXERCÍCIO
Considere e Atividade
Risco para troca de pneu em Rodovia
Utilizar a planilha da APR.
Analisar os riscos.
Situação: sozinho no seu carro, no acostamento
e na rodovia.
Atitudes: descer do carro, pegar o macaco e o
step.
Quais riscos o motorista está correndo?
Quais as causas desses riscos?
Quais os riscos quais os níveis de severidade?
Que controles deveria ter para impedir que
esses perigos ocorressem?
38. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
FMEA
Failure Mode and Effects Analysis
AMFE
Analise de Modos de Falha e Efeitos
38
39. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS
(AMFE)
TIPO: Análise detalhada, quantitativa //qualitativa
TIPO: Análise detalhada, quantitativa qualitativa
APLICAÇÃO: Riscos associados a falhas em equipamentos.
APLICAÇÃO: Riscos associados a falhas em equipamentos.
OBJETIVOS: Determinação de falhas de efeito crítico e
OBJETIVOS: Determinação de falhas de efeito crítico e
componentes críticos, análise da confiabilidade de conjuntos de
componentes críticos, análise da confiabilidade de conjuntos de
equipamentos e sistemas.
equipamentos e sistemas.
39
40. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS (AMFE)
PRICÍPIOS //METODOLOGIA: Determinar os modos de falha de
PRICÍPIOS METODOLOGIA: Determinar os modos de falha de
componentes e seus efeitos em outros componentes e no
componentes e seus efeitos em outros componentes e no
sistema. Determinar meios de detecção e compensação das
sistema. Determinar meios de detecção e compensação das
falhas e reparos necessários. Categorizar falhas para priorização
falhas e reparos necessários. Categorizar falhas para priorização
das ações corretivas.
das ações corretivas.
40
41. TÉCNICAS DE IDENTIFICAÇÃO DE PERIGOS,
ANÁLISE E AVALIAÇÃO DE RISCOS
ANÁLISE DE MODOS DE FALHA E EFEITOS (AMFE)
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Redução de falhas no
BENEFÍCIOS E RESULTADOS: Redução de falhas no
desenvolvimento, produção e utilização do produto. Prevenção ao
desenvolvimento, produção e utilização do produto. Prevenção ao
invés de detecção. Redução do tempo e do custo no
invés de detecção. Redução do tempo e do custo no
desenvolvimento de produtos. Fontes de dados para critérios de
desenvolvimento de produtos. Fontes de dados para critérios de
manutenção. Critérios para planejamento e aplicação de inspeção e
manutenção. Critérios para planejamento e aplicação de inspeção e
ensaios. Integração entre departamentos envolvidos. Documentação
ensaios. Integração entre departamentos envolvidos. Documentação
do conhecimento que a empresa tem do produto e da sua fabricação.
do conhecimento que a empresa tem do produto e da sua fabricação.
OBSERVAÇÕES: Ações frente as falhas:
OBSERVAÇÕES: Ações frente as falhas:
••Açãode contenção (provisórias e internas)
Ação de contenção (provisórias e internas)
••Açãocorretiva
Ação corretiva
••Açãopreventiva
Ação preventiva
41
42. SEQUÊNCIA PARA ELABORAÇÃO DO
AMFE
1.Definir a equipe responsável pela execução;
2.Definir os itens do Sistema que serão considerados e dividir os subsistemas
que podem ser controlados. Traçar diagramas de blocos funcionais do
sistema e subsistemas, para determinar os inter-relacionamentos existentes;
3.Preparação Previa e Coleta de dados (CHECKLIST dos componentes de
cada subsistema e sua função específica);
4.Identificação dos modos de falha e seus efeitos;
5.Identificação de causas das falhas; 6.Identificação dos Controles Atuais de
detecção das falhas;
7.Determinação dos índices de Ocorrência, Severidade, Detecção e Risco;
8.Analise das recomendações;
9.Revisão dos procedimentos;
10.Preenchimentos dos Formulários de AMFE, a partir, das listas de
verificação;
11.Reflexão sobre o processo
43. Equipamentos instalados nas salas de compressores: reservatório de ar
comprimido; resfriador intermediário (inter-cooler); resfriador posterior (after
cooler); separador de condensado; purgador; silenciador; filtros; acessórios;
desumidificador para secagem do ar em certas aplicações especiais.
44.
45. EXEMPLO DE APLICAÇÃO DA METODOLOGIA
MODELO DE PLANILHA AMFE
Cliente: AMFE de Processo AMFE nº 001/09
Código: Pagina 01/01
Item Responsável de projeto Data da FMEA (inicio) __/__/__
Função Modo de Efeito S Causa O Controle de D N Ação Resp.
Grupo de Trabalho
de Falha Potencial Preparado
E Mecanismo por
C Processo E Data __/__/__ - Revisão 00/00
P Rec. e
Processo/ Potencial de falha V Potencial O Atual T R Prazo Resultados da ação
Produto E de falha R E
Ações S O D N
R R C
Tomada E C E P
I E Ç s V O T R
D N Ã
A C O
D I
E A
Requisitos
* NPR (NUMERO DE PRIORIDADE DE RISCO)
46. GRAU DE SEVERIDADE - AMFE
EFEITO CRITÉRIO INDICE
Muito alto Grande interrupção na produção 7
Alto Pequena interrupção na produção 6
Moderado Pequena interrupção na produção 5
Baixo Uma parte dos produtos deve ser selecionado 4
Muito baixo Uma parte dos produtos deve ser retrabalhado 3
fora da estação de trabalho
Menor muito Uma parte dos produtos deve ser retrabalhado, 2
menor defeito notado por alguns clientes
Nenhum Não afeta o produto e não prejudica o processo 1
47. GRAU DE OCORRÊNCIA - AMFE
PROBABILIDADE DE TAXAS DE FALHAS INDICE
FALHAS POSSIVEIS
Muito alto 1 em 10 5
Alto 1 em 29 4
Moderado 1 em 50 3
Baixo 1 em 100 2
Remoto 1 em 1000 1
48. GRAU DE DETECÇÃO - AMFE
DETECÇÃO CRITÉRIO INDICE
Remota Chance remota de que o controle detecte 5
a falha subsequente
Muito baixa Pequena interrupção na produção 4
Baixa Pequena interrupção na produção 3
Moderada Uma parte dos produtos deve ser 2
selecionado
Alta Uma parte dos produtos deve ser
retrabalhado fora da estação de trabalho 1
49. NPR
Numero de Prioridade de Risco
É o produto da Severidade,
Ocorrência e Detecção
Avaliado como em um diagrama de Pareto
Sempre que houver uma nota ALTA de Severidade, deve ser dada atenção
especial a esta falha independente do valor do NPR.
50.
51. A SIMPLICIDADE DO MAPA DE RISCOS
Mapa e
Mapeamento
de Riscos
Ambientais
52. Definições
Mapa de riscos:
Representação
gráfica do
mapeamento de
riscos ambientais
53. Definições
Mapeamento de Riscos ambientais:
O MAPEAMENTO DE RISCO é um levantamento
dos locais de trabalho apontando os riscos que são
sentidos e observados pelos próprios trabalhadores de
acordo com a sua sensibilidade.
54. Mapeamento dos riscos ambientais
Por Que Fazer ?
Estes riscos podem prejudicar o
bom andamento da seção,
portanto, devem ser identificados,
avaliados e controlados de
forma correta.
55. Dificuldade ?
A maior dificuldade das empresas no
mapeamento dos riscos ambientais,
está na falta de capacidade,
informação e subsídios técnicos para
identificar, avaliar e controlar os
riscos existentes dentro de seus
processo produtivos.
Os MAPAS DE RISCO, devem ser
refeitos a cada gestão da CIPA.
56. Benefícios
Para a empresa:
Facilita a administração da
prevenção de acidentes e de
doenças do trabalho;
Ganho da qualidade e produtividade;
Aumento de lucros diretamente;
Informa os riscos aos quais o trabalhador está
expostos, cumprindo assim dispositivos legais.
57. Benefícios
Para os trabalhadores
Propicia o conhecimento dos riscos
que podem estar sujeitos os
colaboradores;
Fornece dados importantes relativos
a sua saúde;
Conscientiza quanto ao uso dos EPI
´s.
58. Informações ?
Os MAPAS DE RISCO contém,
ainda informações como o
número de trabalhadores
expostos ao risco e
especificação do agente.
(Ex.Local laboratório: químico - ácido clorídrico
- 5 colaboradores).
59. MAPA DE RISCOS
Objetivos
a) reunir as informações necessárias para estabelecer
o diagnóstico da situação de segurança e saúde no
trabalho na empresa;
b) possibilitar, durante a sua elaboração, a troca e di-
vulgação de informações entre os trabalhadores, bem
como estimular a sua participação nas atividades de
prevenção.
C25
60. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
--Providências --
Providências
LEVANTAMENTO DOS RISCOS
ELABORAR O MAPA
AFIXAR O MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
PARA CONHECIMENTO DOS
TRABALHADORES
PROPOR MEDIDAS CORRETIVAS
C26
61. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
Quem elabora?
Quem elabora?
CIPA (*) – NR 5 – Item 5.16 – a (legislação)
TRABALHADORES de todos os setores do
estabelecimento (*)
(*) Com colaboração do SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de
Segurança e Medicina do Trabalho
Imprescindível a participação dos TRABALHADORES devido ao:
IMPORTANTE
• CONHECIMENTO DA ÁREA
• ENVOLVIMENTO COM OS RISCOS
62. Representação gráfica do MAPA
DE RISCOS
O mapa de riscos é
representado graficamente,
através de círculos de cores
(conforme tabela anexa) e
tamanhos
proporcionalmente
diferentes (riscos pequeno
médio e grande), sobre o
Layout da empresa e deve
ficar afixado em local visível
a todos os trabalhadores.
63. MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
MAPA DE RISCOS AMBIENTAIS
O significado
O significado
PEQUENO MÉDIO GRANDE
CÍRCULO = GRAU DE INTENSIDADE
• VERDE Físicos
• VERMELHO Químicos
• MARROM Biológicos
COR = TIPO DO RISCO
• AMARELO Ergonômicos
• AZUL De Acidentes
64. FACILIDADE E SIMPLICIDADE
Para fazer o Lay-out.
Dica: Utilizando ferramentas de desenho no Word ou
Powerpoint, inserir linhas e na opção formatar auto forma
definir o tamanho.
Para inserir círculos
Dica: Utilizando ferramentas de desenho (auto formas) no
Word ou Powerpoint, inserir círculos e semicírculos e na
opção formatar auto forma definir o tamanho e a cor.
Exemplo: Inserir figura - auto formas - círculo ou
5 5
semicírculo e formatar. Inserir e centralizar uma caixa de
texto para identificar o número de trabalhadores expostos
ao risco e outra ao lado ou abaixo para identificar o risco.
65. CORES USADAS NO MAPA DE RISCOS
Nome e logotipo da empresa
MAPA DE RISCOS – CIPA Gestão 2001/2002
Nome do Setor
LEGENDA:
CORES TAMANHO DOS CIRCULOS
INDICA RISCO PEQUENO
INDICA RISCOS FÍSICOS
INDICA RISCOS QUÍMICOS
INDICA RISCO MÉDIO
INDICA RISCOS BIOLÓGICOS
INDICA RISCOS ERGONÔMICOS
INDICA RISCO GRANDE
INDICA RISCOS DE ACIDENTES
Os números dentro dos círculos indicam quantos funcionários estão expostos ao risco.
66. EXEMPLO DE MAPA DE RISCO 02
Box Box Dep. lixo
Café Box Box D.M.L
01 Shaft
07 05 03
01
06 06
Corte / perfuração Postura inadequada
Iluminação inadequada Microorganismos
Box Box Box Box Área técnica
Apoio
Espera 08 06 04 02
H
Acesso Serviço
08 08
Acesso a saída de emergência Hall
Iluminação inadequada Postura inadequada Microorganismos
Recepção
Entrada Acesso a saída de emergência
SAÍDA DE Espera Elevador Elevador
W.C W.C
Feminino Masculino
EMERGÊNCIA
GRADAÇÃO DE RISCOS DEFINIÇÃO DOS RISCOS EXTINTORES DE INCÊNDIO
DADOS DA EMPRESA
Ruído; vibrações; radiações não ionizantes; frio; calor; pressões anormais; umidade.
Risco Pequeno
Poeiras; fumos; neblinas; gases; vapores; substâncias compostas ou produtos químicos em PQS - Pó Químico Seco
geral. Unidade Madureira
Rua: Américo Brasiliense, 135
Risco Médio Vírus; bactérias; fungos; parasitas; bacilos.
CO2 - Gás Carbônico Pavimento Térreo
Esforço físico intenso; levantamento e transporte manual de peso; controle rígido de produtividade;
imposição de ritmos excessivos; trabalho em turno e noturno; jornadas de trabalho prolongadas;
Risco Grande monotonia e repetitividade; outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico.
MAPA DE RISCO GESTÃO 2003 / 2004
AP - Água Pressurizada
Arranjo físico inadequado; máquinas e equipamentos sem proteção; iluminação inadequada; TOTAL DE FUNCIONÁRIOS DO ESTABELECIMENTO
O número localizado no interior do círculo eletricidade; probabilidade de incêndio ou explosão; armazenamento inadequado; animais
significa a quantidade de funcionário expostos
HOMENS 03 MULHERES 14
peçonhentos; outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
a determinado risco.
67. EXEMPLO DE MAPA DE RISCO
02 Box Esteira
Microorganismos 10
corte / perfuração
02
Vestiário Microorganismos Coleta / Antecâmara
Feminino Vacina Corte / Perfuração Preparo Microorganismos
Corte / perfuração
Curva Glicêmica
Espera
Área
Técnica
Box
09 UP
H
Copa Acesso a saída de emergência
Acesso a saída de emergência
01 Iluminação
07 deficiente
Produto químico
Impressão de
etiquetas W.C
Cliente W.C
Hall Hall Cliente
Digitação
W.C W.C
Espera Feminino Masculino
Vestiário 02 Elevador Elevador
Masculino Postura inadequada
Ultrassonografia Ultrassonografia
02
Laudos Radiação não ionizante
Microorganismos
GRADAÇÃO DE RISCOS DEFINIÇÃO DOS RISCOS EXTINTORES DE INCÊNDIO
DADOS DA EMPRESA
Ruído; vibrações; radiações não ionizantes; frio; calor; pressões anormais;
Risco Pequeno umidade.
Poeiras; fumos; neblinas; gases; vapores; substâncias compostas ou produtos químicos PQS - Pó Químico Seco
em geral. Unidade Madureira
Rua: Américo Brasiliense, 135
Risco Médio Vírus; bactérias; fungos; parasitas; bacilos.
CO2 - Gás Carbônico 1º Pavimento
Esforço físico intenso; levantamento e transporte manual de peso; controle rígido de produtividade;
imposição de ritmos excessivos; trabalho em turno e noturno; jornadas de trabalho prolongadas;
Risco Grande monotonia e repetitividade; outras situações causadoras de estresse físico e/ou psíquico.
MAPA DE RISCO GESTÃO 2003 / 2004
AP - Água Pressurizada
Arranjo físico inadequado; máquinas e equipamentos sem proteção; iluminação inadequada; TOTAL DE FUNCIONÁRIOS DO ESTABELECIMENTO
O número localizado no interior do círculo eletricidade; probabilidade de incêndio ou explosão; armazenamento inadequado; animais
significa a quantidade de funcionário expostos
HOMENS 03 MULHERES 14
peçonhentos; outras situações de risco que poderão contribuir para a ocorrência de acidentes.
a determinado risco.