O documento fornece instruções sobre avaliação da cena, procedimentos de segurança, biossegurança e limpeza de ambulâncias. Define avaliação da cena como uma avaliação rápida realizada pela equipe ao chegar no local para determinar riscos e garantir segurança. Detalha os passos da avaliação como avaliar mecanismo do trauma, riscos e estabelecer prioridades.
O documento apresenta as novas diretrizes da American Heart Association para ressuscitação cardiopulmonar, descrevendo modalidades de parada cardíaca, procedimentos de RCP, uso de desfibriladores e fármacos, cuidados pós-RCP e questões éticas relacionadas.
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas Viviane da Silva
O documento discute as regras gerais para a administração de medicamentos por profissionais de enfermagem de acordo com resoluções do Cofen. É vedado repetir prescrições por mais de 24 horas sem validação legal e deve-se alertar o responsável técnico após esse período. Também é proibido cumprir prescrições por meios eletrônicos, exceto em emergências. As prescrições devem conter assinatura e número de registro do profissional.
Esta aula sobre Identificação Correta do Paciente é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelo professora Dra. Carla Gouvea do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS-UERJ).
1. O documento discute os primeiros socorros para diferentes tipos de traumas, incluindo condutas para imobilização de fraturas, trauma raqui-medular e trauma de pelve.
2. Apresenta os conceitos de atendimento pré-hospitalar e as etapas do ABCDE.
3. Detalha procedimentos para colocação de colar cervical, retirada de capacete e imobilização de membros com fraturas.
A UTI é uma área hospitalar para pacientes críticos que precisam de cuidados complexos constantes. Seu objetivo é fornecer atendimento especializado 24 horas com equipamentos e profissionais qualificados. Uma UTI ideal tem estrutura física própria com quartos, equipamentos médicos avançados e uma equipe multidisciplinar.
O documento fornece diretrizes para anotações de enfermagem no prontuário, incluindo a importância das anotações, quem deve realizá-las, normas para anotação, erros comuns e o que deve conter uma anotação de admissão.
O documento discute a importância da segurança do paciente em procedimentos e cirurgias. Ele destaca que a OMS lançou a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente em 2005 para promover normas e práticas seguras, e que cerca de 7 milhões de pacientes sofrem complicações cirúrgicas evitáveis a cada ano. O documento também descreve a lista de verificação cirúrgica da OMS, desenvolvida para controlar os riscos antes, durante e após a cirurgia e garantir a comunicação entre as equipes.
O documento apresenta as novas diretrizes da American Heart Association para ressuscitação cardiopulmonar, descrevendo modalidades de parada cardíaca, procedimentos de RCP, uso de desfibriladores e fármacos, cuidados pós-RCP e questões éticas relacionadas.
Administração medicamentos: regras gerais e tipos de seringas Viviane da Silva
O documento discute as regras gerais para a administração de medicamentos por profissionais de enfermagem de acordo com resoluções do Cofen. É vedado repetir prescrições por mais de 24 horas sem validação legal e deve-se alertar o responsável técnico após esse período. Também é proibido cumprir prescrições por meios eletrônicos, exceto em emergências. As prescrições devem conter assinatura e número de registro do profissional.
Esta aula sobre Identificação Correta do Paciente é uma produção institucional do Centro Colaborador para a Qualidade do Cuidado e Segurança do Paciente (Proqualis) e foi elaborada pelo professora Dra. Carla Gouvea do Instituto de Medicina Social da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (IMS-UERJ).
1. O documento discute os primeiros socorros para diferentes tipos de traumas, incluindo condutas para imobilização de fraturas, trauma raqui-medular e trauma de pelve.
2. Apresenta os conceitos de atendimento pré-hospitalar e as etapas do ABCDE.
3. Detalha procedimentos para colocação de colar cervical, retirada de capacete e imobilização de membros com fraturas.
A UTI é uma área hospitalar para pacientes críticos que precisam de cuidados complexos constantes. Seu objetivo é fornecer atendimento especializado 24 horas com equipamentos e profissionais qualificados. Uma UTI ideal tem estrutura física própria com quartos, equipamentos médicos avançados e uma equipe multidisciplinar.
O documento fornece diretrizes para anotações de enfermagem no prontuário, incluindo a importância das anotações, quem deve realizá-las, normas para anotação, erros comuns e o que deve conter uma anotação de admissão.
O documento discute a importância da segurança do paciente em procedimentos e cirurgias. Ele destaca que a OMS lançou a Aliança Mundial para a Segurança do Paciente em 2005 para promover normas e práticas seguras, e que cerca de 7 milhões de pacientes sofrem complicações cirúrgicas evitáveis a cada ano. O documento também descreve a lista de verificação cirúrgica da OMS, desenvolvida para controlar os riscos antes, durante e após a cirurgia e garantir a comunicação entre as equipes.
O documento discute a monitorização hemodinâmica não-invasiva, que monitora parâmetros como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio e temperatura sem comprometer as barreiras do paciente. Detalha os principais cuidados de enfermagem, como verificar os alarmes e observações do paciente, e a importância de coletar e analisar corretamente os dados para tomada de decisão sobre o tratamento.
O documento discute a importância das anotações de enfermagem, destacando que elas devem conter observações precisas para garantir a segurança e o cuidado dos pacientes. Também ressalta os aspectos legais associados a esse tipo de registro profissional.
O documento fornece instruções sobre avaliação da cena, biossegurança e limpeza de ambulâncias. Ele define os conceitos e passos para avaliação da cena, destaca a importância da segurança e dos equipamentos de proteção individual, e fornece detalhes sobre os procedimentos de limpeza concorrente e terminal de ambulâncias.
Objetivos
Descrever um breve histórico da Atenção Domiciliar à Saúde, desde o seu surgimento até o cenário atual, demonstrando o potencial da modalidade como ferramenta de redução de custos e gestão de leitos hospitalares. Apresentar alguns números do setor, necessidades logísticas, éticas, regulatórias e legais. Além de demonstrar o potencial da Atenção Domiciliar para influenciar a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
Palestrante
Dr. Ari Bolonhezi
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005Rodrigo Abreu
O documento fornece diretrizes para anotação de enfermagem em prontuários, incluindo objetivo, conceito, finalidade, legislação vigente, padrões institucionais para checagem, siglas e normas. Fornece instruções detalhadas para documentação de vários procedimentos de enfermagem como admissão, alta, administração de medicamentos, cuidados com higiene e outros.
Este documento discute os cuidados de enfermagem na administração de drogas vasoativas em cardiologia. Descreve os principais receptores cardiovasculares e as drogas mais utilizadas como adrenalina, noradrenalina, dopamina, dobutamina, milrinona, nitroglicerina e nitroprussiato de sódio, destacando seus efeitos, indicações e cuidados na administração.
O documento fornece instruções sobre reanimação cardiopulmonar (RCP), definindo parada cardiorrespiratória e objetivos da RCP, como identificar e agir. Detalha causas possíveis de parada cardiorrespiratória, reconhecimento, solicitação de ajuda de emergência, sequência CAB de RCP, ênfase nas compressões torácicas, ventilações e observações.
O documento discute o sistema de classificação de riscos utilizado em unidades de pronto atendimento. Pacientes são avaliados e classificados em cores (vermelho, amarelo ou verde) de acordo com seu estado clínico, com vermelho indicando maior risco/prioridade. O documento fornece exemplos clínicos e testa o leitor sobre os protocolos de classificação de risco.
O documento fornece informações sobre primeiros socorros, incluindo conceitos, sinais vitais, hemorragia e choque. Ele descreve procedimentos como exame primário e secundário de vítimas, desobstrução de vias aéreas, reanimação cardiopulmonar e controle de hemorragia.
O documento discute parada cardiorrespiratória, resumindo sua definição, causas, diagnóstico e tratamento através de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). A RCP envolve massagem cardíaca, ventilação e desfibrilação para reestabelecer o fluxo sanguíneo e oxigenação dos órgãos vitais. O sucesso da RCP depende da rapidez com que é iniciada e da correção de possíveis causas reversíveis como hipóxia, acidez ou distúrbios eletrol
O documento descreve o processo de triagem de vítimas em situações de emergência com múltiplas vítimas, conhecido como Simples Triagem e Rápido Tratamento (START). O método START classifica vítimas em quatro categorias usando cores: vermelho para casos críticos, amarelo para casos menos graves, verde para ferimentos leves e preto para vítimas sem sinais vitais. O primeiro socorrista a chegar deve iniciar a triagem para direcionar os recursos de forma a salvar o maior número possível de vítimas
O documento discute as diretrizes e requisitos legais para anotações de enfermagem, incluindo a necessidade de assinatura do autor, registro de todas as ações de enfermagem, e uso como prova legal. Também fornece exemplos de como registrar diferentes eventos como admissão, pré-operatório, alta hospitalar e óbito.
6- Objetos empalados e encravados, Lesões e fraturas, Técnicas de imobilizaçã...ElioenaiAlmeida1
Objetos empalados no corpo podem causar sangramento ou complicações pulmonares graves. Mantenha o objeto imobilizado e conduza a vítima ao hospital imediatamente sem tentar remover o objeto.
A passagem de plantão é um dos mais importantes temas relativos a segurança do paciente. Quando bem realizada, consegue garantir a excelência dos cuidados com o paciente. O texto abordado o tema e apresenta a mnemônica SIGN OUT como exemplo de maneira estruturada de se realizar esse procedimento.
Implementação do Check List de Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzProqualis
O documento fornece informações sobre a história e estrutura do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, com foco na segurança do paciente cirúrgico. As 3 frases são:
O documento descreve a implementação do check-list de cirurgia segura no Hospital Alemão Oswaldo Cruz visando reduzir complicações e melhorar a segurança dos pacientes durante procedimentos cirúrgicos. Ele discute a importância da cultura de segurança no hospital e detalha o processo de implementação do check-list seguindo evidências e recomendações da OMS.
O documento descreve as diferentes posições cirúrgicas em que um paciente pode ser colocado durante uma cirurgia, incluindo decúbito dorsal, ventral, lateral e outras. Detalha cuidados importantes ao mover um paciente anestesiado, como fazê-lo lentamente para evitar quedas de pressão arterial.
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptRicaTatiane2
O documento discute o conceito, finalidades e organização do prontuário e das anotações de enfermagem. Apresenta as diretrizes para registro das informações sobre os cuidados de enfermagem de forma precisa e completa para assegurar a qualidade e continuidade da assistência ao paciente.
O documento fornece instruções sobre primeiros socorros, incluindo procedimentos para manter a vítima estável até a chegada de atendimento médico especializado, como verificar condições de segurança no local e conversar com a vítima para avaliar a situação. Também inclui detalhes sobre reanimação cardiopulmonar e outros procedimentos de emergência.
"Identificar os pacientes corretamente" é o tema da aula preparada pela equipe do INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia). Trata-se de uma das 6 metas Internacionais de segurança do paciente definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ano: 2008
Mapa - Balanço hídrico e sinais vitais - UTI ADULTOJoseir Saturnino
This document appears to be a medical record from a hospital tracking patient information over a 24 hour period. It includes sections for vital signs, fluid intake and output, medications, and notes from nursing and medical staff. The record tracks key metrics like temperature, pulse, blood pressure, oxygen levels, glucose levels, and urine and fluid balance over each hour to monitor the patient's condition and recovery.
O documento discute o atendimento pré-hospitalar (APH), definindo-o como o atendimento às urgências médicas no local da ocorrência e durante o transporte para um hospital. Detalha as modalidades de APH, como suporte básico e avançado à vida, e resgate. Brevemente descreve a estrutura de um serviço de APH e seu histórico no mundo e no Brasil.
Este documento não contém nenhum conteúdo legível. Consiste apenas de uma série de caracteres repetidos que não formam palavras ou frases com sentido. Portanto, não é possível resumir seu conteúdo de forma concisa em 3 frases ou menos.
O documento discute a monitorização hemodinâmica não-invasiva, que monitora parâmetros como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio e temperatura sem comprometer as barreiras do paciente. Detalha os principais cuidados de enfermagem, como verificar os alarmes e observações do paciente, e a importância de coletar e analisar corretamente os dados para tomada de decisão sobre o tratamento.
O documento discute a importância das anotações de enfermagem, destacando que elas devem conter observações precisas para garantir a segurança e o cuidado dos pacientes. Também ressalta os aspectos legais associados a esse tipo de registro profissional.
O documento fornece instruções sobre avaliação da cena, biossegurança e limpeza de ambulâncias. Ele define os conceitos e passos para avaliação da cena, destaca a importância da segurança e dos equipamentos de proteção individual, e fornece detalhes sobre os procedimentos de limpeza concorrente e terminal de ambulâncias.
Objetivos
Descrever um breve histórico da Atenção Domiciliar à Saúde, desde o seu surgimento até o cenário atual, demonstrando o potencial da modalidade como ferramenta de redução de custos e gestão de leitos hospitalares. Apresentar alguns números do setor, necessidades logísticas, éticas, regulatórias e legais. Além de demonstrar o potencial da Atenção Domiciliar para influenciar a sustentabilidade dos sistemas de saúde.
Palestrante
Dr. Ari Bolonhezi
Manual de anotação de enfermagem hospital samaritano - 2005Rodrigo Abreu
O documento fornece diretrizes para anotação de enfermagem em prontuários, incluindo objetivo, conceito, finalidade, legislação vigente, padrões institucionais para checagem, siglas e normas. Fornece instruções detalhadas para documentação de vários procedimentos de enfermagem como admissão, alta, administração de medicamentos, cuidados com higiene e outros.
Este documento discute os cuidados de enfermagem na administração de drogas vasoativas em cardiologia. Descreve os principais receptores cardiovasculares e as drogas mais utilizadas como adrenalina, noradrenalina, dopamina, dobutamina, milrinona, nitroglicerina e nitroprussiato de sódio, destacando seus efeitos, indicações e cuidados na administração.
O documento fornece instruções sobre reanimação cardiopulmonar (RCP), definindo parada cardiorrespiratória e objetivos da RCP, como identificar e agir. Detalha causas possíveis de parada cardiorrespiratória, reconhecimento, solicitação de ajuda de emergência, sequência CAB de RCP, ênfase nas compressões torácicas, ventilações e observações.
O documento discute o sistema de classificação de riscos utilizado em unidades de pronto atendimento. Pacientes são avaliados e classificados em cores (vermelho, amarelo ou verde) de acordo com seu estado clínico, com vermelho indicando maior risco/prioridade. O documento fornece exemplos clínicos e testa o leitor sobre os protocolos de classificação de risco.
O documento fornece informações sobre primeiros socorros, incluindo conceitos, sinais vitais, hemorragia e choque. Ele descreve procedimentos como exame primário e secundário de vítimas, desobstrução de vias aéreas, reanimação cardiopulmonar e controle de hemorragia.
O documento discute parada cardiorrespiratória, resumindo sua definição, causas, diagnóstico e tratamento através de ressuscitação cardiopulmonar (RCP). A RCP envolve massagem cardíaca, ventilação e desfibrilação para reestabelecer o fluxo sanguíneo e oxigenação dos órgãos vitais. O sucesso da RCP depende da rapidez com que é iniciada e da correção de possíveis causas reversíveis como hipóxia, acidez ou distúrbios eletrol
O documento descreve o processo de triagem de vítimas em situações de emergência com múltiplas vítimas, conhecido como Simples Triagem e Rápido Tratamento (START). O método START classifica vítimas em quatro categorias usando cores: vermelho para casos críticos, amarelo para casos menos graves, verde para ferimentos leves e preto para vítimas sem sinais vitais. O primeiro socorrista a chegar deve iniciar a triagem para direcionar os recursos de forma a salvar o maior número possível de vítimas
O documento discute as diretrizes e requisitos legais para anotações de enfermagem, incluindo a necessidade de assinatura do autor, registro de todas as ações de enfermagem, e uso como prova legal. Também fornece exemplos de como registrar diferentes eventos como admissão, pré-operatório, alta hospitalar e óbito.
6- Objetos empalados e encravados, Lesões e fraturas, Técnicas de imobilizaçã...ElioenaiAlmeida1
Objetos empalados no corpo podem causar sangramento ou complicações pulmonares graves. Mantenha o objeto imobilizado e conduza a vítima ao hospital imediatamente sem tentar remover o objeto.
A passagem de plantão é um dos mais importantes temas relativos a segurança do paciente. Quando bem realizada, consegue garantir a excelência dos cuidados com o paciente. O texto abordado o tema e apresenta a mnemônica SIGN OUT como exemplo de maneira estruturada de se realizar esse procedimento.
Implementação do Check List de Cirurgia Segura Hospital Alemão Oswaldo CruzProqualis
O documento fornece informações sobre a história e estrutura do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, com foco na segurança do paciente cirúrgico. As 3 frases são:
O documento descreve a implementação do check-list de cirurgia segura no Hospital Alemão Oswaldo Cruz visando reduzir complicações e melhorar a segurança dos pacientes durante procedimentos cirúrgicos. Ele discute a importância da cultura de segurança no hospital e detalha o processo de implementação do check-list seguindo evidências e recomendações da OMS.
O documento descreve as diferentes posições cirúrgicas em que um paciente pode ser colocado durante uma cirurgia, incluindo decúbito dorsal, ventral, lateral e outras. Detalha cuidados importantes ao mover um paciente anestesiado, como fazê-lo lentamente para evitar quedas de pressão arterial.
ME e Angelina - aula anotações de enfermagem.pptRicaTatiane2
O documento discute o conceito, finalidades e organização do prontuário e das anotações de enfermagem. Apresenta as diretrizes para registro das informações sobre os cuidados de enfermagem de forma precisa e completa para assegurar a qualidade e continuidade da assistência ao paciente.
O documento fornece instruções sobre primeiros socorros, incluindo procedimentos para manter a vítima estável até a chegada de atendimento médico especializado, como verificar condições de segurança no local e conversar com a vítima para avaliar a situação. Também inclui detalhes sobre reanimação cardiopulmonar e outros procedimentos de emergência.
"Identificar os pacientes corretamente" é o tema da aula preparada pela equipe do INTO (Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia). Trata-se de uma das 6 metas Internacionais de segurança do paciente definidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Ano: 2008
Mapa - Balanço hídrico e sinais vitais - UTI ADULTOJoseir Saturnino
This document appears to be a medical record from a hospital tracking patient information over a 24 hour period. It includes sections for vital signs, fluid intake and output, medications, and notes from nursing and medical staff. The record tracks key metrics like temperature, pulse, blood pressure, oxygen levels, glucose levels, and urine and fluid balance over each hour to monitor the patient's condition and recovery.
O documento discute o atendimento pré-hospitalar (APH), definindo-o como o atendimento às urgências médicas no local da ocorrência e durante o transporte para um hospital. Detalha as modalidades de APH, como suporte básico e avançado à vida, e resgate. Brevemente descreve a estrutura de um serviço de APH e seu histórico no mundo e no Brasil.
Este documento não contém nenhum conteúdo legível. Consiste apenas de uma série de caracteres repetidos que não formam palavras ou frases com sentido. Portanto, não é possível resumir seu conteúdo de forma concisa em 3 frases ou menos.
O documento fornece um resumo sobre atendimento pré-hospitalar, incluindo:
1) Introdução ao tópico, aspectos fundamentais do socorrista e avaliação da cena e do paciente;
2) Discussão sobre protocolos, responsabilidades do socorrista, sinais vitais e avaliação primária.
3) Referências a vídeos exemplificando procedimentos de atendimento.
[1] O documento discute os objetivos, princípios e técnicas de imobilização de lesões ósseas e articulares. [2] Aborda classificações de fraturas, sinais e sintomas, materiais usados e regras para imobilizar membros superiores, inferiores e quadril. [3] O objetivo é estabilizar a área lesionada, evitar complicações e garantir segurança durante o transporte.
O documento descreve vários tipos de imobilizações utilizadas em ortopedia e traumatologia, dividindo-as em imobilizações provisórias, definitivas não gessadas e definitivas gessadas. Detalha os materiais, técnicas e indicações de cada tipo de imobilização.
Este documento fornece uma introdução a um curso de primeiros socorros. Ele explica o que são primeiros socorros e sua importância para a sociedade. Também discute a responsabilidade legal de prestar socorro e o papel importante de serviços de emergência como o Resgate e o SAMU.
O documento descreve a política nacional de atenção às urgências no Brasil. Ele discute os antecedentes históricos da política, incluindo portarias importantes publicadas entre 1998-2003 para regular o sistema. A Portaria GM/MS n° 2.048/2002 estabeleceu diretrizes e normas técnicas para os sistemas estaduais de urgência e emergência. Posteriormente, a Portaria GM/MS n° 1.863/2003 definiu formalmente a Política Nacional de Atenção às Urgências.
Tecnicas de Bandagem - Socorro de UrgênciaGizele Lopes
Este documento fornece instruções detalhadas sobre como aplicar diferentes tipos de bandagens, incluindo bandagens triangulares, em rolo e ataduras. Detalha como aplicá-las em diferentes partes do corpo como cabeça, mão, joelho e peito. Explica os princípios básicos de como proteger ferimentos, imobilizar a área e aplicar a bandagem de forma segura e confortável.
O documento descreve vários tipos de imobilizações, incluindo gessadas e não gessadas, para tratar fraturas e lesões ósseas e articulares. Detalha os procedimentos, posições e indicações de goteiras como a antebraquiopalmar, axilopalmar e aparelhos como o minerva, colete gessado e pelvipodálico. A imobilização visa tratar emergências, lesões definitivas e reabilitação, prevenindo complicações como úlceras e necrose.
O documento discute os primeiros socorros, definindo-o como os cuidados imediatos prestados a alguém que esteja em perigo até receber atendimento médico especializado, com o objetivo de manter as funções vitais e evitar agravamento. Também aborda a avaliação da vítima, enfatizando a importância de verificar os sinais vitais como pulso, respiração e hemorragias graves.
Conteudo seguranca e_primeiros_socorrosKarlla Costa
Aqui estão os principais pontos a serem observados na avaliação da vítima:
- Verificar se ela está respirando normalmente. Colocar o ouvido próximo à boca dela para sentir a respiração e observar o tórax subindo e descendo.
- Verificar se o coração está batendo normalmente. Colocar a mão sobre o peito da vítima, na região do coração, para sentir as batidas.
- Verificar se ela está consciente, respondendo aos estímulos e reconhecendo pessoas. Chamar pelo nome dela e perguntar o que aconteceu.
Apostila do Curso de Capacitação de Atendimento Pré hospitalar do Suporte Básico de Vida do Serviço de Atendimento Movel de Urgência de São Paulo Brasil.
O documento define atendimento pré-hospitalar como assistência prestada à vítima no local do acidente para manutenção dos sinais vitais e estabilização para transporte ao hospital. No Brasil, esse atendimento é realizado principalmente por bombeiros e pelo SAMU, que foi criado nos anos 1980 para melhorar o atendimento pré-hospitalar com base em modelos estrangeiros.
Este manual fornece instruções sobre atendimento pré-hospitalar para bombeiros. Ele cobre tópicos como ética, anatomia, primeiros socorros, RCP e outros procedimentos de emergência. O manual tem o objetivo de capacitar bombeiros a prestarem socorro de forma humana e compassiva.
O documento descreve os principais pontos da abordagem do abdome agudo, incluindo:
1) Definição como qualquer distúrbio não-traumático súbito com manifestações na região abdominal
2) Realização de anamnese detalhada e exame físico completo
3) Principais exames complementares como hemograma, radiografia de abdome e ultrassonografia
4) Indicações para cirurgia de urgência em casos de perfuração, hemorragia ou peritonite generalizada.
Este manual apresenta as diretrizes e rotinas da Central SAMU 192 Sergipe. O documento descreve o funcionamento do SAMU 192 como serviço pré-hospitalar móvel do SUS, apresenta as atribuições da equipe da central e explica os procedimentos de regulação médica, classificação de risco, comunicação com as vítimas e operacionalização do sistema informatizado.
O documento fornece informações sobre primeiros socorros, definindo-o como o conjunto de medidas prestadas por leigos antes da chegada de um médico. Detalha procedimentos para atendimento de vítimas de parada cardiorrespiratória, ferimentos, fraturas, queimaduras e intoxicações, entre outros.
O documento fornece instruções sobre primeiros socorros para queimaduras, fraturas, luxações, entorses, contusões e hemorragias. Detalha como classificar queimaduras, proceder em caso de queimaduras térmicas, químicas ou pelo frio, e como imobilizar fraturas em diferentes partes do corpo.
Os tipos mais comuns de acidentes são traumatismos como fraturas e hemorragias, cortes e ferimentos causados por armas de fogo ou objetos cortantes, queimaduras causadas por fogo ou produtos químicos, envenenamento por ingestão ou contato com venenos, desmaios e mordidas ou picadas de animais. O conhecimento dos mecanismos de lesão permite um diagnóstico rápido e o entendimento dos mecanismos de trauma é essencial para identificar ferimentos ocultos.
O documento descreve o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) 192 de Campinas, incluindo sua estrutura, equipe, frota, operações e desafios. O SAMU 192 fornece atendimento pré-hospitalar de emergência para a cidade e região, com o objetivo de prestar os primeiros socorros no local da ocorrência e transportar os pacientes de forma segura para o tratamento hospitalar adequado.
O documento fornece instruções sobre a avaliação da cena, incluindo os passos para realizar uma avaliação segura, os procedimentos de biossegurança e a limpeza adequada da ambulância após o atendimento.
O documento discute o cuidado de feridas, incluindo a avaliação, limpeza, cobertura e procedimentos de curativo de feridas. Ele fornece detalhes sobre como realizar a limpeza da ferida usando soro fisiológico ou água, aplicar coberturas adequadas, registrar os resultados e tomar cuidado para evitar erros.
O documento discute procedimentos de biossegurança em laboratórios, incluindo equipamentos de proteção individual como luvas e jalecos, higienização das mãos, descarte de resíduos, imunização da equipe e medidas a serem tomadas em caso de acidentes. Também aborda os principais tipos de riscos em laboratórios e a importância da segurança do paciente na prevenção de erros.
O documento discute os riscos ambientais no ambiente de trabalho da enfermagem e protocolos para prevenção de acidentes. Ele descreve os principais riscos como biológicos, ergonômicos, químicos e mecânicos e destaca que acidentes com perfurocortantes são responsáveis pela maioria das transmissões de doenças entre profissionais de saúde. Também fornece orientações sobre precauções padrão, de contato, gotícula e aéreas para prevenir a transmissão de doenças.
As diretrizes da disciplina de Cirurgia Buco-Maxilo-Facial exigem o uso de EPIs, vestimentas profissionais e cuidados com higiene e assepsia durante os atendimentos clínicos. Os alunos devem seguir protocolos de segurança e respeitar os pacientes e equipamentos da universidade.
O documento fornece instruções sobre técnicas de limpeza e desinfecção em ambientes de saúde, incluindo regras básicas, conceitos, classificação de áreas, materiais e equipamentos de proteção individual.
O documento fornece instruções sobre técnicas de limpeza e desinfecção em setores médicos e odontológicos. Ele discute a importância dessas técnicas para prevenção de infecções, classifica áreas de acordo com o risco de contaminação, e fornece regras e procedimentos para limpeza e desinfecção de acordo com cada área.
Este documento fornece informações sobre o câncer e serviços de oncologia no Brasil. Em três frases:
O documento apresenta estatísticas sobre os tipos de câncer mais incidentes no Brasil em 2008, tanto para homens quanto para mulheres. Ele também descreve os requisitos para a prestação de serviços de terapia antineoplásica, cobrindo áreas como infraestrutura, manipulação, administração e descarte de resíduos.
O documento discute biossegurança e técnicas de higienização para enfermeiros, incluindo conceitos de biossegurança, precauções universais, lavagem correta das mãos, uso de EPIs e protocolos para diferentes doenças.
O documento descreve os procedimentos de limpeza e desinfecção de materiais em uma unidade de saúde, incluindo a lavagem e desinfecção correta dos materiais, os produtos de limpeza a serem utilizados, o armazenamento adequado dos materiais e a importância dos registros dos processos.
O documento discute infecções relacionadas à assistência à saúde e o papel da central de material esterilizado (CME) no controle dessas infecções. A CME é responsável pelo processamento adequado de materiais para garantir sua esterilização, incluindo limpeza, desinfecção, embalagem e esterilização. Os diferentes tipos de materiais utilizados na saúde são classificados como críticos, semicríticos e não críticos, e requerem diferentes níveis de processamento.
O documento discute medidas de biossegurança para profissionais de saúde, incluindo a definição de biossegurança, equipamentos de proteção individual como luvas e máscaras, vacinação ocupacional, procedimentos para lavagem de mãos e antissepsia, e cuidados após exposição a material biológico.
As diretrizes estabelecem regras rígidas de vestimenta, equipamentos de proteção individual, higiene, assepsia e ética para os alunos de cirurgia buco-maxilo-facial na clínica, visando a segurança dos pacientes e profissionais. Devem-se seguir protocolos estritos para preparação do instrumental cirúrgico, conduta cirúrgica e descarte de resíduos.
1. O documento discute procedimentos odontológicos como a autoclave, profilaxia dentária e esterilização. A profilaxia dentária tem como objetivo manter a boca saudável através de procedimentos como tartarectomia e jateamento.
2. A esterilização elimina todos os microrganismos através de métodos como calor úmido e tem o objetivo de prevenir infecções.
3. O documento também aborda biossegurança no trabalho odontológico, incluindo condutas para acidentes
O transporte de pacientes no hospital é um componente essencial dos cuidados de saúde, mas requer tempo e apresenta riscos. Os hospitais buscam constantemente melhorar os fluxos de trabalho clínicos e o processo de cuidados durante o transporte para garantir atenção contínua e segura aos pacientes. O documento fornece diretrizes sobre cuidados gerais, equipamentos de proteção individual, limpeza e desinfecção de macas usadas para transporte intra-hospitalar.
O documento discute biossegurança em ambientes de pesquisa e saúde. Ele define biossegurança e explica os riscos biológicos, as vias de transmissão de agentes biológicos, as precauções padrão e outras precauções como de contato e gotículas. Também fornece orientações sobre equipamentos de proteção individual, descarte de resíduos, imunização e tratamento de artigos médicos.
O documento discute técnicas de limpeza e desinfecção em ambientes de saúde, destacando a importância destas medidas para prevenção de infecções e a necessidade de conhecimento adequado por profissionais. Divide as áreas em críticas, semi-críticas e não-críticas, requerendo diferentes níveis de limpeza. Fornece detalhes sobre procedimentos, equipamentos, produtos e equipamentos de proteção individual necessários.
O documento discute boas práticas em laboratórios biológicos, incluindo classificação de agentes biológicos, equipamentos de proteção, riscos à saúde e métodos de prevenção de contaminação.
1. O documento faz uma análise de riscos dos trabalhos administrativos realizados nos escritórios da Niproser, identificando 10 atividades potencialmente perigosas como manuseamento manual, armazenamento de móveis, uso de eletricidade, entre outras.
2. Para cada atividade são descritos os perigos e riscos envolvidos e os métodos de controle que devem ser implementados como uso de EPIs adequados, treinamento dos funcionários, manutenção preventiva de equipamentos e instalações.
3. A análise
O documento discute as medidas de biossegurança para profissionais de saúde, incluindo higienização das mãos, uso de equipamentos de proteção individual como luvas, máscaras e óculos, imunização e condutas a serem tomadas em caso de exposição a materiais biológicos.
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1) O documento discute abordagens terapêuticas e técnicas de contenção física para emergências psiquiátricas, definindo o conceito, sinais comuns, objetivos de atendimento e exames necessários;
2) Inclui detalhes sobre entrevista, avaliação do estado mental, diagnóstico diferencial e contenção química e física;
3) Fornece recomendações para o atendimento, monitoramento, riscos e procedimentos de contenção física segura.
O documento descreve hemorragia, choque e os mecanismos do sistema cardiovascular. Detalha os tipos de hemorragia, sinais e métodos de controle, incluindo pressão direta, elevação e torniquete. Também explica como detectar hemorragia interna e os sintomas do choque, enfatizando a importância do rápido transporte da vítima ao hospital.
O documento descreve os procedimentos de ressuscitação cardiopulmonar (RCP), incluindo sua história, causas de parada cardíaca e respiratória, sinais de parada cardiopulmonar, e os procedimentos padrão para RCP em adultos, como abertura de vias aéreas, ventilação e massagem cardíaca.
1. O documento descreve as vias aéreas, sua anatomia e funções, e aborda a obstrução de vias aéreas. 2. As principais causas de obstrução são a inconsciência, trauma direto, queimaduras e corpos estranhos. 3. A desobstrução deve ser feita rapidamente através de manobras como rolamento lateral, aspiração e remoção manual de corpos estranhos.
O documento descreve as etapas do atendimento inicial a vítimas de trauma, incluindo: 1) controle de cena e mecanismo de trauma; 2) abordagem primária rápida e completa utilizando o "ABCD do trauma"; 3) abordagem secundária e avaliação de sinais vitais. O objetivo é identificar rapidamente situações que coloquem a vida em risco e fornecer os primeiros socorros necessários.
Os sinais vitais são indicadores das funções vitais e incluem pulso, respiração, pressão arterial e temperatura. Sua verificação é essencial para avaliar a vítima e deve ser realizada simultaneamente à história e ao exame físico. Os valores dos sinais vitais devem ser analisados considerando a situação clínica da vítima.
O documento discute direção defensiva para motoristas de ambulâncias, enfatizando a importância de dirigir com segurança para proteger a equipe, a vítima e outros usuários da via. Ele descreve elementos-chave como conhecimento, atenção, previsão e decisão, e orientações para dirigir em condições adversas como chuva, neblina e iluminação inadequada. Também fornece dicas para evitar cansaço físico ao dirigir.
Atendimentoemprimeirossocorrosbasicos 111007114243-phpapp02Prof Silvio Rosa
O documento fornece instruções sobre primeiros socorros, incluindo elementos comuns a qualquer acidente, como a vítima e socorrista. Detalha a avaliação primária e secundária da vítima para identificar riscos à vida e como prestar socorro em acidentes comuns, como ferimentos, fraturas e queimaduras.
O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. Afirma que países com populações mais educadas tendem a ter economias mais fortes e sociedades mais prósperas, e que os governos devem investir significativamente em seu sistema educacional para promover o crescimento a longo prazo.
O documento discute a gestão de recursos materiais em serviços de ambulância, incluindo: 1) gerenciamento de equipamentos médicos, ambulâncias, medicamentos e resíduos; 2) procedimentos de manutenção, inventário e contratos; 3) checklists para ambulâncias de suporte básico e avançado; 4) organização, limpeza e esterilização de equipamentos.
Este documento resume informações sobre ressuscitação cardiopulmonar (RCP), incluindo: 1) a RCP é uma série de manobras que melhoram a chance de sobrevivência após uma parada cardíaca, 2) a causa mais comum de morte súbita é cardíaca e o tratamento inicial é feito por quem estiver mais próximo através da RCP, 3) a RCP envolve compressões torácicas, ventilações e uso de desfibrilador quando disponível.
O documento descreve a anatomia do abdome, tipos de lesões abdominais por trauma, avaliação inicial de pacientes com trauma abdominal e cuidados de enfermagem necessários. Lesões abdominais podem ser fechadas ou penetrantes e causar danos a órgãos como fígado, baço e intestinos. A avaliação inicial deve considerar o mecanismo da lesão para identificar possíveis locais de dano. Cuidados incluem monitoramento, reposição de volume e transporte rápido para tratamento cirúrgico se necessário.
O documento discute trauma torácico, descrevendo suas principais causas e complicações. Lesões torácicas estão entre as quatro principais causas de morte em traumatizados e estima-se que trauma torácico seja responsável por 16.000 óbitos por ano. Pneumotórax, hemotórax e tamponamento cardíaco são complicações imediatas graves que requerem atenção médica urgente.
O documento discute traumatismo raquimedular (TRM), incluindo três sinais e sintomas comuns, as principais emergências encontradas e três passos para o atendimento inicial, como imobilizar o paciente e transportá-lo sem movimentar a coluna.
O documento classifica os tipos de trauma crânio-encefálico de acordo com o mecanismo (fechado ou penetrante), gravidade (leve, moderada ou grave) e morfologia (fraturas de crânio ou lesões intracranianas focais ou difusas). Descreve os principais sinais e sintomas de lesões como fraturas de crânio, hematomas extra e subdurais, concussão e lesão axonal difusa. Detalha a conduta no atendimento pré-hospitalar e transporte de vítimas de trauma cr
O documento discute os riscos de trauma durante a gravidez, incluindo uma taxa de mortalidade fetal de cerca de 65%. Ele destaca que as prioridades de tratamento são a saúde da mãe e que o melhor tratamento para o feto é o tratamento adequado da mãe. Além disso, discute os mecanismos de lesão fetal direta e indireta e as considerações no atendimento de emergência de gestantes vítimas de trauma.
O documento discute as considerações especiais na avaliação e tratamento pré-hospitalar de crianças e idosos traumatizados. Apresenta as particularidades anatômicas e fisiológicas de cada grupo etário que devem ser levadas em conta, como as vias aéreas na criança e a circulação no idoso. Também descreve os mecanismos de trauma mais comuns em crianças e a importância de uma história clínica detalhada para os idosos.
O documento discute doenças circulatórias, incluindo definições, revisões anatômica e fisiológica, causas, sinais e sintomas de condições como infarto agudo do miocárdio, angina, arritmias, acidente vascular cerebral, sincope e convulsão.
O documento discute choque e hemorragia, incluindo sinais e sintomas, classificação de hemorragias, e passos para atendimento de choque e hemorragias. É descrito os tipos de hemorragia, classificação de hemorragias como venosa, arterial ou mista, e sinais de hemorragia grave. São detalhados os tipos de choque, incluindo hipovolêmico, cardiogênico, neurogênico, séptico e anafilático, com seus respectivos sinais e sintomas. Passos para o atendimento
O documento discute emergências psiquiátricas e técnicas de contenção física. Ele define emergências psiquiátricas, lista os atendimentos mais comuns, e discute objetivos de atendimento, avaliação do estado mental, tranquilização química e física de pacientes.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
Apostila Gerência de Riscos PDF voltado para Segurança do Trabalho
Curso de aph samu de são paulo PDF
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“NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE SALVAR UMA VIDA!”
AVALIAÇÃO DA CENA
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Avaliação de Cena;
• Descrever os passos para Avaliação da Cena;
• Enumerar os dados a relatar à Central de Operações
após avaliação do local da ocorrência;
• Citar os procedimentos para manter seguros: a equipe, a vítima e
circundantes.
Conceitos:
É uma avaliação rápida realizada pela Equipe do SAMU ao chegar no local da
ocorrência.
Tem como finalidade avaliar os diferentes fatores relacionados com o
incidente; determinar riscos potenciais, garantindo assim a segurança da
equipe, dos circundantes e da vítima.
Passos
Qual é a situação? (Estado Atual)
Para onde vai? (Potencial)
O que faço para controlá-la? (Operação e recursos)
A Avaliação de Cena é um processo contínuo
Conduta da equipe
Manter a prontidão;
Atendimento imediato do chamado;
Estabelecer rota segura;
Chegar rápido no local;
Manter segurança da equipe durante trajeto:
Acionamento de sirene, faróis e giroflex,
Cintos de segurança.
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HORA DE OURO
Início: quando a lesão ocorre;
Deslocamento,
Avaliação rápida,
Intervenção adequada,
Transporte seguro e eficiente,
Unidade de saúde adequada.
Cada minuto perdido implica na diminuição de 1% na qualidade da
sobrevida.
Acessar vítima com segurança:
Segurança da Cena:
Pessoal;
Equipe;
Circundantes;
Vítima.
Controle da Cena:
Estacionamento adequado da viatura;
Sinalização do local e de tráfego;
Verificar riscos iminentes.
CUIDADO COM A VISÃO EM TUNEL
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Avaliar:
Mecanismo do trauma;
Risco para os circundantes;
Risco de incêndio/explosão;
Presença de animais;
Ribanceira/desmoronamentos;
Odores estranhos.
Estabelecer prioridades;
Contato com familiares ou testemunhas;
Reconhecer seus limites (lidar com stress);
Contato com Central de Operações:
Situação no local;
Número de vítimas;
Necessidade de apoio;
Necessidade de recursos adicionais.
Atenção
Garantir a segurança de todos:
Não permita que outras pessoas se transformem em vítimas;
Diante da possibilidade de uma ocorrência criminal:
o a segurança da equipe deve ser prioritária;
o somente se aproxime da vítima após avaliação geral da cena.
A viatura só pode conduzir equipe, pacientes e acompanhantes na
quantidade de cintos de segurança existentes!
A ambulância deverá ser posicionada de forma a garantir a segurança da
equipe durante o atendimento.
A segurança é fundamental!
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BIOSSEGURANÇA
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Biossegurança;
• Definir Precaução Padrão;
• Conceituar EPI (Equipamentos de proteção individual);
• Descrever os principais itens de proteção individual.
Definição
BIO = Vida
SEGURANÇA = Condição de estar protegido de perigo ou perda
Biossegurança – Conjunto de normas, procedimentos e ações voltadas para a
prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de
riscos de aquisição de doenças profissionais.
A utilização das precauções padrão é a garantia da biossegurança.
Precauções Padrão
Medidas que visam proteger os profissionais de um conjunto de doenças
transmissíveis e devem ser adotadas frente a todos os indivíduos.
Doenças Transmissíveis
São enfermidades causadas por microorganismos (bactérias, vírus ou
parasitas) que são transmitidas a outra pessoa através da água, alimentos, ar,
sangue, fezes, fluidos corporais.
Doenças Transmissíveis mais comuns
Hepatite (A, B e C)
SIDA
Tuberculose
Meningite
Gripe/resfriado ( Gripe Influenza A H1N1)
Leptospirose
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Equipamentos de Proteção Individual (EPI) no APH
Uniforme fechado com manga comprida
Botas
Luvas de procedimentos
Óculos de proteção
Máscara facial (cirúrgica/N95)
Avental
Atenção
Cubra ferimentos do seu corpo com curativos oclusivos;
Antes de qualquer atendimento, independente da natureza, utilize os EPI;
Mantenha fechado o uniforme e botas, protegendo o próprio corpo de sujidade
e respingos.
Evite acidentes!
Materiais perfurocortantes contaminados devem ser desprezados em
recipientes apropriados (Descarpack®)
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Ao atender as vítimas
Use luvas em todos os atendimentos;
Caso ocorra contato direto com sangue ou secreções, lave com água
corrente e sabão;
Comunique ao operador de rádio e ao médico da Regulação
imediatamente após a ocorrência e à gerência de base assim que
possível.
Após o atendimento
Atenção na manipulação de materiais perfurocortantes: nunca reencapar
ou entortar agulhas, bisturis, lancetas. Despreze-os em recipientes
próprios;
Despreze as luvas e todo material de consumo utilizado no atendimento
em local apropriado (lixo hospitalar);
Lave cuidadosamente as mãos e antebraços com água e sabão e
seque-os;
Troque o uniforme caso o mesmo esteja úmido/sujo por fluidos corporais
das vítimas;
Proceda a limpeza e desinfecção da viatura e de materiais permanentes
e equipamentos.
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LIMPEZA DE AMBULÂNCIA
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Conceituar: limpeza, desinfecção e descontaminação;
Definir limpeza concorrente e limpeza terminal;
Caracterizar os materiais e produtos necessários para realizar a
limpeza;
Classificar a área da ambulância conforme o grau de contaminação;
Descrever as técnicas de limpeza concorrente e terminal.
Aspectos da Legislação
Fonte: Manual de Processamento de Artigos e Superfícies em
estabelecimentos de Saúde, MS, 2ª edição;
Portaria nº 2616 de 12 de maio/98 : estabelece as normas de limpeza,
desinfecção e esterilização;
Considera-se o salão da ambulância como sendo extensão de um
estabelecimento de saúde e classificada como sendo Área Crítica;
Área Crítica: risco de contaminação para pacientes e tripulação da ambulância,
pela presença de material orgânico.
Conceitos
Limpeza: Procedimento mecânico de remoção de sujidade e detritos.
Desinfecção: Procedimento executado sempre que houver presença de matéria
orgânica.
Descontaminação: Procedimento de aplicação de produto desinfetante sobre a matéria
orgânica.
Limpeza Concorrente: Limpeza efetuada a cada início de plantão. Inclui a parte
interna, externa, mobiliário e equipamentos.
Limpeza Terminal : Limpeza efetuada conforme escala semanal ou sempre que
necessário (derramamento de substância orgânica)
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Rotina de Limpeza Terminal
• A cada 5 dias no SAV ( DIAS 5 , 10 , 15 , 20 , 25 , 30 de
cada mês) e quando necessário.
• A cada 7dias no SBV exemplo: TODA SEGUNDA-
FEIRA e quando necessário.
• Prevê a limpeza da parte interna e externa da
ambulância além da limpeza do mobiliário e
equipamentos.
Princípios básicos de limpeza
Usar EPI (luvas de borracha, máscara, avental);
Reunir materiais necessários (2 baldes, 3 panos, sabão/desinfetante,
Endozime®, vassoura, rodo).
Cumprir princípios de assepsia:
• Iniciar do local menos para o mais contaminado;
• De cima para baixo, do fundo para a frente e dentro para fora;
• Em movimento único;
• Usar panos diferenciados para mobiliários, paredes, pias e piso;
• S/N retirar excesso de matéria orgânica e utilizar sabão
enzimático antes de proceder a limpeza mecânica e secagem;
• Lavar as mãos após o término das atividades.
Técnica dos 2 baldes
• Preparar 1 balde com solução detergente/desinfetante e 1balde
com água para enxágüe;
• Após limpeza de cada área,enxaguar no balde com água ;
• Trocar a água do balde a cada limpeza de área ou sempre que
necessário;
Técnica para uso do hipoclorito de sódio a 1% ou do álcool 70%
• Passar com um pano umedecido;
• Deixar secar naturalmente;
• Hipoclorito a 1%: Usar em acrílicos, pisos, madeira e fórmica;
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• Álcool a 70%: Usar em partes metálicas e fórmica.
Protocolo Limpeza Terminal da Ambulância
1 - Comunicar a Central de Operações antes de iniciar a limpeza terminal e
permanecer em QAP.
2 - Usar EPI apropriado para a tarefa a ser executada (luvas de borracha ,
máscara, avental e óculos)
3 - Reunir os materiais e produtos necessários:
· 2 baldes (água e sabão/desinfetante e só água);
· 3 panos de limpeza (mobiliários, parede e piso separadamente);
. Vassoura e rodo.
4 - Observar a seqüência para a limpeza:
· Iniciar do fundo do baú em direção a porta traseira;
. Sempre do teto em direção ao chão.
· Deixe o piso para o final.
5 - Iniciar a limpeza com água e sabão, enxaguando em seguida, conforme a
técnica de 2 baldes.
6 - Usar hipoclorito ou álcool conforme indicado.
Condições especiais :
• Lavagem externa e da cabine do motorista
• Compartimentos e gavetas com materiais descartáveis
• Maca e cadeira de rodas
• Baú, lixo e coletor pérfuro-cortante;
• Assentos do baú
• Balaustre e luminárias
• Eletro-eletrônicos e outros equipamentos especiais
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Lavagem externa e limpeza interna da cabine do motorista:
Deve ser realizada concomitantemente a lavagem interna;
Compartimentos e gavetas:
1. Limpe um compartimento de cada vez retirando o material e
reposicionando imediatamente após a secagem para não atrasar a saída
em caso de chamado;
2. Aproveite para verificar a validade materiais de consumo e descartáveis.
Maca e cadeira de rodas:
1. Faça limpeza com água e sabão e em seguida use álcool;
2. Aproveite para limpar corretamente a área da cadeira de rodas.
Baú, compartimento do lixo e coletor pérfuro-cortante:
1. Troque o saco coletor de lixo, desprezando-o no hospital;
2. Troque o coletor de pérfuro-cortante somente quando estiver com 2/3 da
capacidade
Assentos do baú:
1. Limpe com fricção sem exagero, permitindo a secagem com as portas
da AM abertas;
2. Em caso de sujidade excessiva, deixe a espuma do sabão em atividade
por 5 minutos antes de realizar fricção;
Balaustre e luminárias (metais):
1. Limpar com água e sabão e em seguida com álcool;
2. Não pendurar colares cervicais no balaustre;
Eletro-eletrônicos e outros equipamentos especiais:
1. Consulte o manual. Na maioria dos casos, use pano seco;
2. Aproveite para verificar as condições da bateria;
3. Não use álcool, pois é um fixador e fixa a sujeira, encrustando o pó e
deixando a superfície acinzentada).
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Outros equipamentos: Inaladores, aspiradores e extensões
1.Execute a técnica de limpeza considerando o contato com material
biológico (use Endozime);
2. Execute a lavagem com água e sabão. Não coloque água nos
recipientes!
Cilindros de O2 e Extintores de incêndio:
1. Retire a sujidade grosseira com água e sabão usando a técnica dos 2
baldes.
2. Não há necessidade de desinfecção.
Finalização:
6. Ao final da limpeza, recolocar todos os materiais e equipamentos na AM,
incluindo novo lençol descartável na maca;
7. Trocar saco de lixo branco leitoso (desprezar no hospital);
8. Comunicar a Central de Operações quando a limpeza for concluída;
9. Registrar a realização do procedimento no livro de ocorrências da base.
Protocolo Limpeza Concorrente de Ambulância
1. Usar EPI apropriado para a tarefa a ser executada (luvas de borracha,
máscara, avental e óculos);
2. Reunir os materiais e produtos necessários: 2 baldes, panos de limpeza,
vassoura e rodo;
3. Seguir a seqüência: fundo para a porta traseira, do teto ao chão e deixar
o piso para o final.
4. Ao final da limpeza, colocar novo lençol descartável na maca.
Após cada atendimento:
1.Realizar sempre a limpeza concorrente da maca e do colchonete.
2. Realizar a limpeza do volante (motorista dirigindo de luvas usadas!!!)
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Protocolo Limpeza de Superfícies na presença de Material
Biológico na Ambulância
Definição: Limpeza efetuada sempre que material biológico entrar em
contato direto com qualquer superfície da AM.
Material biológico:
• Sangue
• Vômito
• Fezes/ Urina
• Outros líquidos orgânicos potencialmente contaminados.
1. Comunicar a Central de Operação antes de iniciar a limpeza, mantendo-
se em QAP;
2. Usar EPI apropriado;
3. Reunir os materiais e produtos necessários para executar a limpeza:
2 baldes;
1 recipiente para Endozime (álcool ou hipoclorito);
Papel toalha (ou descartável);
3 panos de limpeza.
4. Retirar o excesso de material biológico com auxílio de papel toalha ou
descartável;
5. No local de onde foi retirado o material biológico colocar sabão
enzimático tipo Endozime(*);
(*) Na ausência de Endozime, usar álcool (metálico) ou hipoclorito a 1%
(acrílico), deixando agir por 15 minutos.
6. Remover o excesso do sabão enzimático ou outros e, em seguida
executar a limpeza com água e sabão conforme técnica descrita.
Em seguida, hipoclorito de sódio a 1%
Em seguida, faça o enxague!
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Oxigenoterapia
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Conceituar oxigenoterapia.
• Citar as indicações para a administração de oxigênio
• Descrever a dosagem de oxigênio para a vítima adulta, criança e bebê.
Definição
É a administração de oxigênio medicinal com finalidade terapêutica.
Oxigênio
É um gás presente na atmosfera com a concentração de 21%.
O corpo Humano necessita de 5% do oxigênio inalado do meio ambiente.
Indicações
Trauma;
Dificuldade respiratória, PR e PCR;
Emergências clínicas, doenças cardiovasculares;
Em ambientes com baixa concentração de O2;
Vítima de envenenamento por CO2.
Equipamentos para provisão de O2
Cilindro de aço, alumínio sem costura, na cor verde;
Manômetro, com medida em Kgf/cm2;
Redutor de pressão, que reduz a 4 ou 5 Kgf/cm2;
Fluxômetro, com medida em litros por minuto;
Umidificador.
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Acessórios para administração de O2
Máscara facial de bolso (Pocket mask) com entrada de O2
Reanimador manual com reservatório (“ambu”)
Máscara facial para oxigenação com extensão
Cateter para oxigenação tipo óculos
Riscos no uso de O2
Nunca transfira ou misture gases de um cilindro para outro
(transvasamento);
Manter afastado de eventuais chamas;
Nunca fume quando estiver próximo ou manipulando o cilindro;
Evite contatos com derivados de petróleo, cremes e óleos;
Evitar batidas e quedas do cilindro;
Mantenha os umidificadores descontaminados e as máscaras faciais
embaladas.
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Procedimentos de Suporte Básico
Informar a vítima que o procedimento será iniciado;
Certificar-se de que o fluxômetro encontra-se fechado e abrir a válvula
redutora do cilindro de O2;
Regular o fluxo de saída de oxigênio;
Ajustar a máscara ou cateter na face da vítima e orientar para que
respire lenta e profundamente (se estiver consciente);
Fechar a válvula redutora do equipamento;
Liberar a pressão de oxigênio existente entre a válvula redutora e o
manômetro efetuando a descarga no fluxômetro;
Fechar o fluxômetro.
Tabela comparativa de O2
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AVALIAÇÃO PRIMÁRIA
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Avaliação Primária;
• Citar os passos da Avaliação Primária;
• Demonstrar a técnica da Avaliação Primária.
Definição
Seqüência lógica e ordenada de ações, que tem como objetivo a busca e a
intervenção imediata nas condições que colocam a vida em risco, seguida pela
decisão de transporte imediato.
“TRATE CONFORME ENCONTRA”
Consiste em quatro etapas:
Avaliar nível de consciência (responsividade)
A – Abertura de vias aéreas;
B – Boa respiração;
C – Circulação (pulso e controle de hemorragia externa).
Responsividade
Com as mãos nos ombros da vítima usar estímulos táteis e verbais:
“Hei, Hei, Você está bem?”
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A – Abertura de vias aéreas
Se a vítima não responde, mantenha as vias aéreas pérveas com as
manobras:
• Inclinação da cabeça e elevação do queixo; ou
• Tração da mandíbula.
A – Abertura de vias aéreas
Vítimas sem suspeita de trauma.
Manobra: extensão do pescoço – HEAD TILT CHIN LIFT (inclinação da cabeça
e elevação do queixo).
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A – Abertura de vias aéreas
Vítimas com suspeita de trauma.
Manobra: Jaw Thrust (propulsão da mandíbula)
B – Boa respiração (até 10 segundos)
VER: Os movimentos torácicos associados à respiração;
OUVIR: O som da respiração pela boca e nariz;
SENTIR: O ar expirado através da boca e nariz da vítima.
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B – Boa respiração
Caso a vítima respire, utilize uma cânula orofaríngea (Guedel), ofereça
oxigênio.
Colocação de cânula orofaríngea em maiores de 1 ano
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Colocação de cânula orofaríngea em menores de 1 ano
C – Verificar circulação (até 10 segundos)
Localizar o pulso carotídeo ou femural (adultos e crianças maiores de 1 ano).
Localizar o pulso braquial (bebê).
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Locais de checagem de pulso
C – Verificar hemorragia
Realizar uma rápida avaliação da cabeça aos pés procurando por hemorragia.
Posição de Recuperação
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OVACE (Obstrução das Vias Aéreas por Corpo
Estranho)
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Descrever os sinais de obstrução de vias aéreas leve e grave;
Executar as manobras de desobstrução em vítimas conscientes e
inconscientes, adulto criança e bebê.
Causas
1. Língua: Em vítima inconsciente, ocorre relaxamento, obstruindo a
passagem do ar;
2. Alimentos;
3. Próteses;
4. Vômitos;
5. Objetos em geral
Vítima consciente com obstrução leve
(adulto, criança e bebê)
Sinais e sintomas
Tosse violenta;
Dificuldade respiratória crescente.
Procedimentos
O profissional não deve interferir;
Incentivar a tosse;
Ficar alerta ao lado da vítima;
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“NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE SALVAR UMA VIDA!”
Vítima consciente com obstrução grave (adulto e criança)
Sinais e sintomas
Dificuldade para falar / não fala;
Dificuldade para respirar;
Tosse fraca / não tosse / tosse silenciosa;
Cianose / oxigenação inadequada;
Sinal de angústia (sinal universal da asfixia).
Perguntar para a vítima: Você está engasgada?
Procedimentos:
1. Posicionar-se atrás da vítima, circunde seus braços na cintura da vitima;
2. Feche o punho de uma das mãos;
3.Posicione o punho com polegar voltado para o abdômen da vítima e a outra
mão sobre o punho;
4.Aplicar pressionando para dentro e para cima, na região acima da cicatriz
umbilical
5. Realizar as manobras até a saída do objeto ou até a vítima tornar-se
inconsciente!
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Em vítimas gestantes e obesas, realizar compressões torácicas no
mesmo local das realizadas para RCP.
Vítima inconsciente com obstrução grave
Procedimentos
1 - Abrir as vias aéreas (com inclinação da cabeça e elevação do queixo);
2 - Inspecionar a cavidade oral, retirando o objeto, se visível e alcançável;
3 - Ventilar uma vez e se o ar não passar...
4 - Reposicionar a cabeça;
5 - Abrir as vias aéreas;
6 - Ventilar novamente e se o ar não passar...
7 - Realizar 30 compressões torácicas;
8 - Inspecionar a cavidade oral, retirando o objeto , se visível e alcançável;
9 - Caso contrário, ventilar uma vez e se o ar não passar...
10 - Reposicionar a cabeça;
11 - Abrir as vias aéreas e tentar ventilar novamente;
Repetir a seqüência até a saída do objeto ou até ocorrer a passagem do ar.
12 – Caso o objeto seja retirado ou ocorra a passagem do ar, prosseguir na
Avaliação Primária.
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Em crianças, as compressões podem ser realizadas com uma ou duas mãos.
Por que reposicionar a cabeça?
A técnica de abertura de vias aéreas pode não ter sido realizada
adequadamente para permitir a passagem do ar, quando se ventilou a vítima
inicialmente.
Retirada manual
Somente realizá-la ao visualizar o corpo estranho na cavidade oral.
Criança consciente com obstrução grave
Procedimentos
1. Abaixar- se, posicionando-se atrás da criança;
2. Posição das mãos (igual OVACE em adulto);
3. Dosar a força;
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Bebê consciente com obstrução grave
Sinais
Chora fraco / não chora;
Cianose de extremidades;
Dificuldade de expandir o tórax.
Procedimentos
Inspecionar a cavidade oral, se o objeto estiver visível e alcançável,
retirá-lo usando o dedo mínimo;
Caso contrário, realizar 5 golpes (tapas) no dorso (entre as escápulas) e
5 compressões torácicas, logo abaixo da linha mamilar;
Visualizar novamente a cavidade oral, repetindo a seqüência até a
retirada do corpo estranho ou ocorrer a inconsciência do bebê.
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Bebê inconsciente com obstrução grave
Procedimentos
1. Abrir vias aéreas;
2. Inspecionar a cavidade oral e, se objeto estiver visível e alcançável, retirá-lo
usando o dedo mínimo;
3. Ventilar uma vez e se o ar não passar...
4. Reposicionar a cabeça
5. Abrir vias aéreas novamente
6. Ventilar novamente e se o ar não passar...
7. Realizar uma seqüência de 30 compressões torácicas um dedo abaixo da
linha mamilar.
8. Inspecionar a cavidade oral (retirar objeto se visível e alcançável, caso
contrário, repetir a seqüência até a retirada do objeto OU até que ocorra
passagem do ar;
9. Caso o objeto seja retirado ou ocorra a passagem do ar, prosseguir na
Avaliação Primária.
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PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA
(PCR) e REANIMAÇÃO CARDIOPULMONAR (RCP)
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
1. Definir PCR ( Parada Cardiorrespiratória);
2. Citar as causas de PCR;
3. Conceituar morte óbvia;
4. Executar manobras de RCP (Reanimação Cardiopulmonar) com 1 e 2
profissionais.
Definição PCR
Interrupção súbita da circulação sistêmica e da atividade respiratória em um
indivíduo com expectativa de restauração da função cardiopulmonar e cerebral.
Causas de Parada Respiratória
• Soterramento
• Obstrução das vias aéreas (engasgamento)
• Fumaça e outros gases do fogo (asfixia)
• Afogamento
• Intoxicação por gases
Causas de Parada Cardiorrespiratória
Doença Coronariana e Infarto do Miocárdio
Parada respiratória (qualquer causa)
Choque elétrico
Hemorragia grave
Ferimento cardíaco
Acidente Vascular Cerebral (Derrame)
Hipotermia
Etc
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Caracterização
1. Ausência de Responsividade,
2. Apnéia,
3. Pulso não detectável.
Fatores de risco para Doença Arterial Coronariana
Fatores não
modificáveis (fixos)
Fatores modificáveis Fatores contribuintes
Hereditariedade Hipertensão Estresse
Raça Aumento do colesterol Fatores psicossociais
Sexo Uso de tabaco Ingestão de álcool
Idade Diabetes
Inatividade física
Obesidade
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Morte súbita
Morte inesperada devida a uma causa cardíaca que ocorre imediatamente ou
em um período de uma hora do início dos sintomas.
Fibrilação Ventricular
Ritmo inicial mais freqüente nas paradas cardiorrespiratórias
súbitas.
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Por que tratar?
Fonte: American Heart Association
Tempo é cérebro!!
Fonte: American Heart Association
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A importância do tempo!!
Na PCR, a cada 1 minuto, cai 10% a chance de reversão.
Após 10 minutos sem nenhuma manobra, o socorro é improvável.
Com manobras eficientes, prolonga-se este tempo.
Com a desfibrilação precoce, o sucesso ocorre entre 40 a 70%.
O sucesso da desfibrilação depende do tempo entre o início da arritmia
e a administração do choque.
Corrente da Sobrevivência
Acesso rápido RCP Desfibrilação Suporte Avançado à Vida
Procedimentos de Suporte Básico de Vida em PCR
Consiste em 4 partes principais:
A – Avaliar nível de consciência e ABRIR vias AÉREAS;
B – Avaliar respiração;
C – Avaliar circulação e controlar hemorragias;
D – Desfibrilação.
Avaliar responsividade
Com as mãos nos ombros da vítima usar estímulos táteis e verbais:
“Hei, Hei, você está bem?”
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A – Abrir vias aéreas
Se a vítima não responde, mantenha as vias aéreas abertas com as
manobras:
• Inclinação da cabeça e elevação do queixo (clínico);
• Tração da mandíbula (trauma).
Após as duas ventilações com a passagem efetiva do ar (expansão do tórax):
Colocar cânula orofaríngea.
B – Avaliar respiração
VER: Os movimentos torácicos que estão associados à respiração;
OUVIR: O som da respiração pela boca e nariz da vítima;
SENTIR: O ar expirado através da boca e nariz da vítima.
Caso a vítima não respire, aplique 2 ventilações efetivas com pressão
positiva (bolsa-valva-máscara).
OBS: Oxigênio é fundamental
Após as duas ventilações com a passagem
efetiva do ar (expansão do tórax):
Colocar cânula orofaríngea
C – Circulação
Verifique presença de:
Pulso carotídeo (checar por 10 segundos).
Se não houver pulso, iniciar RCP.
Defina o ponto de compressão (centro da linha intermamilar);
Comprima o tórax 4-5 cm (adulto) e 1/3 a ½ da profundidade do tórax
(criança e bebê);
A seguir, alivie a mão totalmente sem perder contato;
Repita a um rítmo de 100 x por minuto;
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Cuidados para realização de uma compressão torácica
eficiente
Posição das mãos
Postura do profissional em relação à vítima durante a compressão
torácica
Cotovelos retos;
Articulação do quadril é que faz o movimento;
Superfície rígida.
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RCP em adultos com 1 profissional
Relação: 30 compressões e 02 ventilações;
100 compressões por minuto.
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RCP em adultos com 2 profissionais:
Relação: 30 compressões e 02 ventilações;
100 compressões por minuto.
profissional 1
Abre via aérea e mantém a máscara selada contra a face.
profissional 2
Ventila 2x com duração de 1 s cada;
Comprime o tórax 30x numa frequência de 100x por minuto.
*Checar pulso e trocar a função do profissional a cada 2 minutos ou 5
ciclos.
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RCP em Criança de 1ano até puberdade, com 1 profissional:
Relação: 30 compressões e 02 ventilações.
Local de compressão:
Entre os mamilos no centro do tórax, com 1 ou 2 mãos.
Freqüência:
100 por minuto.
Profundidade:
De 1/3 a ½ da profundidade do toráx.
RCP em Criança de 1ano até puberdade, com 2 profissionais:
Relação: 15 compressões e 02 ventilações;
100 compressões por minuto.
40. Rua Jaraguá, 858 – Bom Retiro, São Paulo, SP - CEP 01129-000
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RCP em Bebê até 1ano, com 1 profissional:
Relação: 30 compressões e 02 ventilações.
Local de compressão:
1 dedo abaixo da linha mamilar no centro do tórax.
Freqüência:
100 por minuto.
Profundidade:
De 1/3 a ½ da profundidade do tórax.
RCP em Bebê até 1ano, com 2 profissionais:
Relação: 15 compressões e 02 ventilações.
RCP em Criança até 1ano, com 2 profissionais:
Relação: 15 compressões e 02 ventilações.
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Técnica dos polegares Técnica dos 2 dedos
Quando devo interromper os procedimentos de reanimação?
Quando retornar a respiração e os batimentos cardíacos;
Ao passar o caso para equipe da sala de emergência do
hospital ou ao SAV;
Quando outro profissional treinado assumir a RCP;
Quando o Médico constatar óbito.
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Quando não iniciar uma RCP
Situações de MORTE ÓBVIA
Evidente estado de decomposição;
Decapitação;
Segmentação / esmagamento do tronco;
Esmagamento do crânio com perda de massa encefálica e ausência de
sinais vitais;
Carbonização;
Rigor mortis; são mudanças químicas que determinam o endurecimento
dos músculos no sentido crânio caudal. Em situação de temperatura
amena, inicia-se em média entre 1 e 6 horas postem mortem e se
encerra, geralmente, em 12 horas.
Livor mortis. caracteriza-se por manchas equimóticas localizadas nas
regiões de decúbito da vítima em óbito. Este processo inicia-se entre 2 a
3 horas e atinge o seu ápice entre 8 a 10 horas
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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA (Emergências Clínicas)
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Avaliação Secundária;
• Citar as etapas da Avaliação Secundária;
Definição
É um processo ordenado e sistemático, realizado para identificar lesões ou
problemas que, se não tratados, poderão agravar e ameaçar as condições de
vida. Esta avaliação é efetuada após a realização da avaliação primária.
Entrevista e Exame Físico
Situações Clínicas Traumas
Para iniciar a avaliação secundária é necessário distinguir:
Sinais : são todas as alterações observadas ou aferidas na vítima
enquanto a examina;
Sintomas: são as queixas relatadas pela vítima; são dados subjetivos.
Etapas da avaliação secundária
Entrevista
Sinais vitais
Exame padronizado céfalo podálico
ENTREVISTA
São informações obtidas da própria vítima, de familiares ou de
testemunhas/circundantes, sobre o evento atual (doença).
Entrevista:
Nome e idade;
Queixa principal;
A: alergia;
M: medicação em uso;
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P: passado médico;
L: líquidos e alimentos ingeridos (última refeição);
A: ambiente do evento.
SINAIS VITAIS
• Pulso (frequência, ritmo e volume);
• Respiração (frequência, ritmo ,amplitude );
• Pressão Arterial ;
• Temperatura Relativa, cor e umidade da Pele;
Parâmetros de normalidade de sinais vitais
Sinais
vitais
Faixa
etária
Pulso
(bpm)
Frequência
Respiratória
(mpm)
Pressão
Arterial
(mmHg)
Adulto 60 - 100 12 – 20 90/60 – 140/90
Criança 70 – 110 20 – 30 90/50 – 95/60
Bebê 90 - 120 30 - 40 -
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Escala de Coma de Glasgow
A escala é utilizada para avaliar o nível de consciência do paciente
A escala varia de 03 a 15 sendo que quanto mais baixa a pontuação, mais
grave é o comprometimento neurológico do paciente
Avaliação Pontuação
1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos
Por Estimulo Verbal 3 pontos
Por Estimulo A Dor 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
2. Resposta verbal Orientado 5 pontos
Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos
Resposta Inapropriada 3 pontos
Sons Incompreensíveis 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos
Localiza Dor 5 pontos
Reage a dor mas não localiza 4 pontos
Flexão anormal – Decorticação 3 pontos
Extensão anormal - Decerebração 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
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EXAME CEFALO-PODÁLICO
Realizar de forma sistematizada e detalhada, da cabeça aos pés, com o
objetivo de detectar e tratar adequadamente possíveis problemas.
Observar cada segmento detalhadamente, palpando cada área
separadamente (evitar manipulação de segmentos simultaneamente)
Preservar a privacidade da vítima (exposição parcial da área avaliada)
Evitar risco de hipotermia;
Nos casos clínicos, o exame físico é direcionado à história e queixa do
paciente.
Cabeça / Face
Observar
• Olhos: Acuidade Visual, Fotorreação e Simetria Pupilar, Coloração da
Mucosa;
• Ouvido: Acuidade Auditiva;
• Nariz: Epistaxe, Secreções;
• Boca:Sangramentos, coloração da mucosa, prótese, hálito (alcoólico,
cetônico).
• Fala: Dificuldade e/ou dispnéia para falar.
• Pupila: Observar reação à luz e alteração do diâmetro pupilar {midríase
(dilatada) ou miose (contraída), isocoria (igual) ou anisocoria (desigual)}.
• Qualquer alteração apresentada considerar como indício de lesão
cerebral (tumor, sangramento).
Miose : constrição
Midríase : dilatação
Anisocóricas : diâmetros/tamanhos diferentes (E>D)
Isocóricas : diâmetros/tamanhos normais
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Pescoço: Observar presença de estase jugular, desvio de traquéia.
Tórax: Observar expansibilidade e simetria torácica, uso de musculatura
acessória para a respiração, ruídos respiratórios, coloração da pele.
Abdome:
Avaliar os 4 quadrantes, observar flacidez ou rigidez, áreas dolorosas,
deformidades e coloração de pele.
Membros inferiores e superiores
Comparar os membros em relação a tamanho, deformidade, lesões,
posicionamento anormal, dor, edema, pulsos;
Verificar capacidade de movimentação e de força e sensibilidade,
perfusão periférica e cianose.
Região dorsal:
Procurar por lesões de decúbito nos pacientes acamados.
Avaliação contínua durante o transporte
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AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA NO TRAUMA
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Avaliação Secundária;
• Demonstrar a seqüência da Avaliação Secundária.
Definição:
É um processo ordenado e sistemático, realizado para identificar possíveis
lesões que, se não tratadas, poderão agravar e ameaçar as condições de vida.
Esta avaliação é efetuada após a realização da avaliação primária.
Etapas da avaliação secundária
Entrevista
Sinais vitais
Exame padronizado céfalo podálico
ENTREVISTA
São informações obtidas da própria vítima, de familiares ou de
testemunhas/circundantes, sobre o evento (acidente, doença).
Nome e idade;
Queixa principal;
A: alergia;
M: medicação em uso;
P: passado médico;
L: líquidos e alimentos ingeridos (última refeição);
A: ambiente do evento.
Entrevista Exame físico
Casos Clínicos 80% 20%
Casos Trauma 20% 80%
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SINAIS VITAIS
• Pulso (frequência, ritmo e volume);
• Respiração (frequência, ritmo e amplitude);
• Pressão Arterial ;
• Temperatura Relativa da Pele, cor e umidade;
• Perfusão capilar;
• Escala de Coma de Glasgow;
• Escala Revisada do Trauma (RTS).
Parâmetros de normalidade de sinais vitais
Sinais
vitais
Faixa etária
Pulso (bpm)Frequência
Respiratória
(mpm)
Pressão
Arterial
(mmHg)
Adulto 60 - 100 12 – 20 90/60 –
140/90
Criança 70 – 110 20 – 30 90/50 –
95/60
Bebê 90 - 120 30 - 40 -
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ESCALA DE COMA DE GLASGOW
Avaliação Pontuação
1. Abertura ocular Espontânea 4 pontos
Por Estimulo Verbal 3 pontos
Por Estimulo A Dor 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
2. Resposta verbal Orientado 5 pontos
Confuso (Mas ainda responde) 4 pontos
Resposta Inapropriada 3 pontos
Sons Incompreensíveis 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
3. Resposta motora Obedece Ordens 6 pontos
Localiza Dor 5 pontos
Reage a dor mas não localiza 4 pontos
Flexão anormal – Decorticação 3 pontos
Extensão anormal - Decerebração 2 pontos
Sem Resposta 1 ponto
Classificação do
paciente
A escala de coma serve para classificar os
paciente em coma.
Coma Score
Grave < 8
Moderado 9 – 12
Leve >12
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ESCALA REVISADA DE TRAUMA
EXAME CEFALO-PODÁLICO
Realizar de forma sistematizada e detalhada, da cabeça aos pés, com o
objetivo de detectar e tratar adequadamente possíveis lesões;
Observar cada segmento detalhadamente, palpando cada área
separadamente (evitar manipulação de segmentos simultaneamente);
Preservar a privacidade da vítima (exposição parcial da área avaliada);
Evitar risco de hipotermia.
Cabeça
Palpar o couro cabeludo observando:
- ferimento corto contuso (FCC);
- laceração;
- contusão;
- hematomas;
- saliências ou depressões ósseas;
- presença de objetos e corpo estranho.
Pontuação FR Pa sist Glasgow
4 10-29 >89 13-15
3 >29 76-89 9-12
2 6-9 50-75 6-8
1 1-5 1-49 4-5
0 0 0 3
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hematomas
Pupila: Observar reação à luz e alteração do diâmetro pupilar {midríase
(dilatada) ou miose (contraída), isocoria (igual) ou anisocoria (desigual)}.
Qualquer alteração apresentada considerar como indício de lesão
cerebral.
MioseMiose :: constriconstriççãoão
MidrMidrííasease :: dilatadilataççãoão
AnisocAnisocóóricasricas ::
diâmetros/tamanhosdiâmetros/tamanhos
diferentes (E>D)diferentes (E>D)
IsocIsocóóricasricas ::
diâmetros/tamanhosdiâmetros/tamanhos
normalnormal
D E
“NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE SALVAR UMA VIDA”“NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE SALVAR UMA VIDA”
AVALIAAVALIAÇÇÃO SECUNDÃO SECUNDÁÁRIARIA
TRAUMATRAUMA
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“NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE SALVAR UMA VIDA!”
Face
Palpar a face observando presença de lesões, sangue ou secreções,
hematomas, saliências ou depressões ósseas:
• olhos: hematoma periorbitário - olhos de guaxinim;
• orelha: otorragia, liquorragia, hematoma retro-auricular – sinal de
Battle;
• nariz: epistaxe, liquorragia, desvio, crepitação;
• boca:FCC, sangramento , hematêmese, dente solto, prótese.
Fraturas da base do crânio
Otoliquorréia, rinoliquorréia
Equimose na região da mastóide (Sinal de Battle)
Equimose periorbitária (Olhos de Guaxinim)
Pescoço: palpar a região cervical e a traquéia, observando presença de
lesões, desvios e crepitação.
Ombro: palpar a clavícula e a região do ombro, observar simetria,
lesões, crepitação.
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“NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE SALVAR UMA VIDA!”
Tórax: palpar a região anterior e lateral, observar simetria e
expansibilidade.
Abdome: avaliar os 4 quadrantes, sentido horário, observar flacidez ou
rigidez, áreas dolorosas, deformidades e coloração de pele.
Pelve: pressionar a crista ilíaca, ântero - posterior e lateralmente.
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“NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE SALVAR UMA VIDA!”
Membros inferiores:
- palpar em toda extensão do membro, da região proximal para a região
distal;
- comparar com o outro membro em relação a tamanho, deformidade,
posicionamento anormal, dor, edema;
- Verificar capacidade de movimentação e de força, presença de pulso
distal, perfusão periférica.
Membros superiores: observam-se os mesmos itens dos membros
inferiores, avaliando pulso radial e se necessário pulso braquial.
Região dorsal: realizada no momento do rolamento da vítima, ou seja,
quando a vítima é colocada na prancha. Palpar toda a extensão
observando deformidades, lesões, hematomas e queixa de dor.
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Avaliação contínua durante o transporte
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EMERGÊNCIAS CARDIOVASCULARES
Objetivos
• Definir Hipertensão
Descrever os sinais e sintomas de crise hipertensiva;
Conceituar Angina e Infarto Agudo do Miocárdio (IAM);
Citar sinais e sintomas de angina e IAM;
Descrever os procedimentos de Suporte Básico de Vida nas situações
de Crise Hipertensiva, Angina e Infarto Agudo do Miocárdio.
Definição
Situações que decorrem de distúrbios na estrutura ou na função do sistema
cardiovascular e, que com freqüência são potencialmente fatais.
HIPERTENSÃO
Definição
É uma pressão arterial sistólica superior a 140 mmHg e uma pressão diastólica
maior que 90 mmHg durante um período sustentável, com base em duas ou
mais mensurações.
CLASSIFICAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Categoria Pressão Sanguinea
Sistólica(em mmHg)
Pressão Sanguínea
Diastólica (em mmHg )
Normal < 120 < 80
Pré hipertensão 120 – 139 80 – 89
Estágio 1 da hipertensão 140 – 159 90 – 99
Estágio 2 da hipertensão ≥160 ≥100
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COMPLICAÇÕES DA HIPERTENSÃO
Angina instável
IAM
Falência VE
Aneurisma de aorta
Alterações da consciência
. AVEH
. AVEI
. TIA
EAP
Nefropatia
IRA
Outros:Pré-eclâmpsia e Eclâmpsia, Retinopatia
CRISE HIPERTENSIVA
É a elevação, repentina, rápida, severa, inapropriada e sintomática da pressão
arterial, em indivíduo normotenso ou hipertenso.
Sinais e Sintomas
Mal estar;
Ansiedade e agitação;
Cefaléia intensa;
Tontura/ visão turva;
Dor no peito;
Tosse e falta de ar.
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Procedimentos de Suporte Básico
• Avaliação primária e secundária;
• Manter repouso e tranqüilizar a vítima;
• Administrar oxigênio;
• Verificar PA ;
• Monitorizar os sinais vitais e nível de consciência;
• Transporte em decúbito elevado.
ANGINA
É um desconforto torácico que ocorre quando o músculo cardíaco não recebe
oxigênio suficiente ( isquemia miocárdica).
Classificação:
Angina estável: episódios de desconforto torácico, relacionados ao
estresse emocional e esforço físico;
Angina instável: desconforto torácico que ocorre em repouso ou aos
mínimos esforços, com duração de mais de 10 minutos.
Sinais e Sintomas:
Dor precordial;
• Dor tipo queimação;
• Opressão (em peso);
• A dor/desconforto pode localizar-se na região epigástrica; no pescoço,
submentoniana (debaixo do queixo); nos ombros, cotovelos, punho (como se
fosse uma pulseira).
MELHORA APÓS O REPOUSO
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Procedimentos de Suporte Básico
Realizar avaliação primária;
• Administrar oxigênio (10 litros / minuto );
• Manter a vitima em repouso;
• Realizar avaliação secundária – AMPLA;
• Monitorar continuamente os sinais vitais;
•Transportar em posição confortável/ manter repouso;
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO
Lesão (necrose) do músculo cardíaco por privação súbita, de sangue e
oxigênio.
Sinais e Sintomas:
• Dor precordial;
• Dor tipo queimação;
• Opressão (em peso);
• A dor pode localizar-se na região epigástrica;
no pescoço, submentoniana (debaixo do queixo);
nos ombros, cotovelos, punho (como se fosse uma pulseira).
NÃO MELHORA APÓS O REPOUSO
• Palidez;
• Náuseas e vômitos;
• Sudorese fria ;
• Ansiedade;
• Sensação de morte iminente;
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Procedimentos no Suporte Básico
• Realizar avaliação primária e secundária (AMPLA);
• Manter a vítima em repouso na posição mais confortável;
(em geral sentado ou semi-sentado);
• Afrouxar as vestes;
• Administrar oxigênio;
• Verificar sinais vitais;
• Condução cuidadosa do veículo.
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EMERGÊNCIAS METABÓLICAS
HIPERGLICEMIA E HIPOGLICEMIA
OBJETIVOS:
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Diferenciar sinais e sintomas de hipoglicemia e hiperglicemia;
Citar 3 situações para realização do teste de glicemia capilar;
Realizar o teste de glicemia capilar.
DIABETES
O diabetes mellitus (DM) não é uma única doença, mas um grupo heterogêneo
de distúrbios metabólicos que apresentam em comum a hiperglicemia. Essa
hiperglicemia é o resultado de problemas na ação ou na secreção de insulina e
ou em ambos.
INSULINA
Hormônio produzido pelo pâncreas que funciona como um carreador da glicose
para a célula.
GLICEMIA:
Nível de glicose circulante no plasma.
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TABELA: Valores de glicose plasmática (em mg/dl) para diagnóstico de
Diabetes Mellitus (laboratório).
Categoria Jejum 2h após ingesta de 75 g de glicose
Glicemia normal < 100 <140
Tolerância à glicose
diminuída >100 a <126 >140 a <200
Diabetes Mellitus >126 >200
Hiperglicemia:
Aumento da taxa de glicose no sangue, sendo a glicemia capilar, em jejum,
maior que 140mg/dl e maior que 200mg/dl pós prandial.
Hipoglicemia:
Diminuição da taxa de glicose no sangue, sendo a glicemia capilar menor que
60 mg/dl.
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SINAIS E SINTOMAS
HIPERGLICEMIA (MANIFESTAÇÃO LENTA)
Pele quente e boca seca;
Falta de apetite;
Pulso rápido e fraco;
Polidipsia e Poliúria;
Dor abdominal e vômito;
Hálito cetônico;
Apatia;
Confusão mental;
Convulsão e perda da consciência;
Coma e morte.
HIPOGLICEMIA (MANIFESTAÇÃO ABRUPTA)
Pele fria, pálida e úmida;
Fome;
Pulso cheio e rápido;
Tontura e sudorese;
Tremores;
Visão dupla;
Agressividade;
Confusão mental;
Convulsão e perda da consciência;
Coma e morte.
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SITUAÇÕES PARA REALIZAÇÃO DO TESTE DE GLICEMIA
CAPILAR
Alteração neurológica;
Sinais e sintomas de hiper ou hipoglicemia;
Intoxicação por álcool;
Hipotermia;
Atividade física intensa (prévia);
Uso de medicação (corticóides);
Jejum prolongado;
Diabetes e AVE.
PROCEDIMENTOS NO SUPORTE BÁSICO À VIDA
Usar EPI;
Avaliar a cena;
Realizar avaliação primária ;
Realizar avaliação secundária e glicemia capilar (Dextro);
Administrar oxigênio (máscara 10l/m);
Passar os dados da vítima e solicitar apoio/orientação da Central de
Regulação Médica.
GLICOSÍMETRO
HI – Glicemia capilar superior a 600mg/dl;
LO – Glicemia capilar inferior a 10mg/dl;
Capacidade de memória: 480 testes;
Resultados em 26 segundos;
Faixa de medição de 10 a 600 mg/dl;
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Colocar a bateria com o símbolo (+) voltado para cima;
Com o monitor desligado, inserir o chip de código na parte superior do
monitor, este chip deve ser trocado sempre que trocar o frasco de tiras e
o número do chip que aparecer no visor deve ser igual ao do frasco de
tiras.
TIRA DE TESTE
A tira de teste deve ser utilizada em 30 segundos após ser retirada do
frasco;
O frasco deve ser mantido fechado para evitar umidade e danos nas
tiras;
Após colocar a tira no aparelho e o mesmo solicitar a gota de sangue,
ele desligará automaticamente em 90 segundos;
A gota de sangue deve preencher toda janela amarela da tira de teste;
Caso a gota de sangue seja insuficiente, poderá ser colocado uma
segunda gota na mesma tira em até 15 segundos, após 15 segundos é
necessário a troca da tira.
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LANCETADOR
Apresenta 3 níveis de profundidade;
Adapta-se somente as lancetas apropriadas ao lancetador;
Descartar a lanceta em um recipiente adequado (caixa de
perfurocortante), imediatamente após o uso.
CUIDADOS NA REALIZAÇÃO DA GLICEMIA CAPILAR
Usar EPI;
Explicar o procedimento à vítima;
Realizar a antissepsia do local a ser puncionado com algodão e álcool
70%;deixar secar por 30 segundos;
Manter o braço da vítima elevado com a mão para baixo, para favorecer
o fluxo de sangue;
Pressionar o dedo abaixo da articulação para facilitar o fluxo do sangue;
Puncionar a face lateral da polpa do dedo médio (apresenta maior fluxo
sanguíneo e causa menos dor) com lanceta ou agulha esterilizada;
Realizar o teste de glicemia capilar;
Descartar a lanceta e a tira de teste utilizadas em recipiente próprio;
Registrar o resultado do teste em impresso próprio e comunicar o
médico da regulação em caso de alteração.
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EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS
Acidente Vascular Encefálico
Objetivos:
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Acidente Vascular Encefálico;
• Enumerar os tipos de AVEs;
• Citar as causas de AVEs;
• Listar os sinais e sintomas;
• Aplicar a escala de Cincinnatti
Definição
Caracterizado por perda súbita das funções cerebrais resultante de diminuição
ou interrupção do fluxo sanguíneo cerebral. O AVE também é chamado
comumente de “derrame cerebral”.
Pode ser:
Isquêmico: obstrução de um vaso sangüíneo causado por um
trombo ou êmbolo, levando à isquemia em uma região do
cérebro.
Hemorrágico: rompimento de uma artéria cerebral, cujo
extravasamento de sangue aumenta a pressão intracraniana
interferindo nas funções cerebrais e parte do cérebro ficará
comprometida por falta de oxigênio.
Causas
Isquêmicos
Hipertensão Arterial
Diabetes
Tabagismo
Aterosclerose
Estresse
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Hemorrágicos
Hipertensão Arterial
Aneurisma
Mal formação arteriovenosa
Distúrbios da coagulação
Sinais e sintomas:
Variam conforme a localização da artéria atingida e a extensão da área
afetada, incluindo-se:
• Cefaléia intensa;
• Dificuldade visual;
• Vertigem;
• Alteração do estado de consciência (convulsão e coma);
• Dificuldade da fala e da deglutição;
• Perda ou alteração da motricidade e sensibilidade em parte do corpo;
• Perda do controle esfincteriano.
Procedimentos de Suporte Básico à Vida
• Realizar a avaliação primária, tratando conforme o encontrado;
• Realizar a avaliação secundária direcionada para informações sobre
DM, HAS ou história de trauma;
• Verificar os Sinais Vitais;
• Ministrar oxigênio (máscara 10l/minuto);
• Aplicar a Escala de Cincinnati;
• Comunicar a Central de Regulação Médica os achados e o resultado da
Escala e aguardar orientação médica.
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Tabela Cincinatti
Ação Normal Anormal
Queda
facial
Pedir para
mostrar os
dentes/sorrir
Ambos os
lados
movem-se
igualmente
Um lado da face
não se move tão
bem
Debilidade
dos
braços
De olhos
fechados,
manter os
braços
estendidos
por 10
segundos.
Ambos os
braços de
movem
igualmente
ou não se
movem.
Um braço não se
move ou move-
se para baixo.
Fala
anormal
O rato roeu
a roupa do
rei de Roma
Uso claro
das
palavras.
Palavras
incompreensíveis
incorretas ou
incapacidade
para falar
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Escala de Cincinnati
Queda facial
Normal Anormal: desvio de rima
Déficit Motor
Normal
Anormal: queda de um dos braços
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EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS
Convulsão
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir convulsão;
• Listar as causas de convulsão;
• Identificar os principais sinais e sintomas;
• Descrever os procedimentos de Suporte Básico à Vida.
Definição
É uma desordem na atividade elétrica do cérebro, que traz mudança no
comportamento, no movimento ou na sensação.
Causas:
• Tumores cerebrais;
• Má formação congênita, epilepsia;
• Febre (até 5 anos);
• Infecções;
• Etilismo ou uso de drogas lícitas ou ilícitas;
• Traumas de crânio e AVE;
• Distúrbios metabólicos (p. ex: hipoglicemia) e hipoxemia;
• Hipertensão arterial sistêmica com encefalopatia.
TIPOS DE CONVULSÃO
GENERALIZADA: Presença de movimentos desordenados (tonico-clônicos) de
MMSS e MMII, desvio dos olhos, liberação de glândulas salivares e esfíncteres,
associada à perda de consciência;
FOCAL SIMPLES (PARCIAL): Não há perda de consciência e as contrações
ocorrem em apenas um membro do corpo;
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FOCAL COMPLETA: Há perda de consciência associada à contração de
apenas uma membro;
ATÔNICA: Quadro de “moleza” generalizada;
AUSÊNCIA: Caracteriza-se pela perda de consciência, em geral sem quedas e
sem atividade motora. A pessoa fica com o “olhar perdido” por alguns
momentos.
Sinais e sintomas:
• Perda da consciência;
• Rigidez em partes do corpo, especialmente nos membros;
• Movimentos tonico-clônicos;
• Liberação de dos esfíncteres urinário e anal;
• Amnésia e confusão mental;
• Sialorréia.
Procedimentos de Suporte Básico à Vida
- Durante a crise:
• Proteger a vítima de quedas;
• Afastar objetos que possam ferí-la;
• Proteger a cabeça da vítima, para evitar trauma;
• Se possível, lateralizar a cabeça e ou/corpo da vítima (desde que
não haja suspeita de lesão de coluna);
• Ministrar oxigênio à 10l/minuto.
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NÃO!!!
• Introduzir objetos na boca da vítima;
• Segurar membros para impedir movimentos;
• Transportar a vítima para ambulância.
Após a crise:
• Realizar avaliação primária, tratando conforme o encontrado (atenção
para a coluna cervical);
• Aspirar vias aéreas se necessário;
• Ministrar oxigênio à 10l/minuto;
• Realizar avaliação secundária direcionada para identificar
antecedentes patológico e medicamentoso da vítima;
• Passar os dados da vítima e solicitar apoio/orientação da Central de
Regulação Médica.
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EMERGÊNCIAS NEUROLÓGICAS
Síncope/ Desmaio
Objetivos
No final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:
Definir síncope / desmaio;
Citar as causas prováveis da síncope;
Citar sinais e sintomas;
Descrever os procedimentos de Suporte Básico à Vida.
Definição
Consiste na perda transitória da consciência decorrente de uma irrigação
inadequada de oxigênio no cérebro por redução temporária do fluxo sanguíneo
cerebral.
Causas
Síncope de exercício ou de esforço;
Desidratação, diarréia, diaforese;
Anemia
Hipoglicemia
Hipotensão postural
Emoções fortes;
Intercorrência de outras doenças.
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Sinais e Sintomas
Visão turva;
Palidez cutânea;
Sudorese;
Perda de consciência.
Procedimentos de Suporte Básico à Vida
Realizar avaliação primária, tratando conforme encontrado;
Ministrar oxigênio a 10l/minuto;
Afrouxar as roupas da vítima;
Realizar avaliação secundária, direcionada para identificar se a vítima é
hipertensa, diabética, epiléptica ou se faz uso de álcool, drogas ou
medicamentos;
Passar os dados da vítima e solicitar apoio/orientação da Central de
Regulação Médica.
Transportar a vítima em posição de recuperação.
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EMERGÊNCIAS OBSTÉTRICAS
Objetivos
Ao final desta Aula o aluno será ser capaz de:
• Identificar os sinais de iminência do parto.
• Citar os cuidados necessários durante o trabalho de parto com a mãe e
o bebê.
• Descrever a assistência a ser realizada diante das apresentações
anormais.
GESTAÇÃO
É CONTADA A PARTIR DA DATA DA ULTIMA MENSTRUAÇÃO E COM
DURAÇÃO DE ATÉ 40 SEMANAS.
COMPLICAÇÕES DA GESTAÇÃO
1° trimestre
Abortamento
Prenhez ectópica
2° e 3° trimestre
Placenta prévia (PP)
Descolamento Prematuro de Placenta (DPP)
Hemorrágicas:
• Dor.
• Sangramento (Pode ser oculto).
• Distensão abdominal.
Placenta prévia Descolamento de placenta
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Hiperemese Gravídica:
• 70 a 80 % das gestações no 1º trimestre.
• 1,5 a 2,5% requerem hospitalização.
• Desidratação e distúrbios hidroeletrolíticos.
Complicações hipertensivas:
DHEG (doença hipertensiva específica da gravidez):
Pode evoluir com pré-eclâmpsia, eclâmpsia e síndrome de HELLP
• Hipertensão arterial, edema, hemorragias e convulsões.
• Acomete 5 a 10% das gestações.
• Mortalidade materno - fetal aproximada: 20%.
ALTERAÇÕES CLÍNICAS
SINAIS
• Aumento Pressão Arterial
• Edema
• Proteinúria
• Convulsão
• Vômitos
• Hemorragia transvaginal
SINTOMAS
• Agitação
• Náusea
• Dor Epigástrica
• Cefaléia
• Alterações Visuais
• Depressão
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Procedimentos
• Repouso absoluto;
• Posição de Recuperação (decúbito lateral esquerdo);
• Monitorar sinais e sintomas.
TRABALHO DE PARTO
PARTO: FINALIZAÇÃO DA GESTAÇÃO
Até 20ª semana = abortamento
Até 24ª semana = feto inviável
Na 25ª semana início da viabilidade
Até 34ª semana = parto prematuro
Até 37ª semana = parto pré-termo
De 38ª a 42ª semanas = parto à termo
Após 42ª semana = pós termo
FASES DO PARTO
• 1ª DILATAÇÃO
• 2ª EXPULSÃO
• 3ª DEQUITAÇÃO
• 4ª GREEMBERG
PARTO
FIM DA 1ª FASE 2ª FASE 2ª FASE EXPULSÃO
COROAMENTO DESPRENDIMENTO
DO PÓLO CEFÁLICO
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3ª FASE – DEQUITAÇÃO
ENTREVISTA :
1. Ocorreram perdas vaginais ?
2. Gravidez de quanto tempo ?
3. Fez pré-natal? Está com a carteirinha?
4. Quantos filhos tem? Que tipo(s) de parto?
5. Tem contrações? Intervalo? Duração
6. Sente vontade de evacuar?
PROCEDIMENTOS PARA O PARTO
Assistir ao parto apenas se a parturiente estiver em período expulsivo
(verificado pela referência aos “puxos” e observação do coroamento).
Somente ao profissional médico compete o toque vaginal.
PROCEDIMENTOS PARA O PARTO
• Solicite autorização para auxiliar o parto;
• Solicite um acompanhante;
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• Privacidade da parturiente;
• Explicar o procedimento;
• Posicionar a paciente;
• Limpeza da vulva;
• Manter contato verbal com a parturiente dando estímulos positivos.
• Encorajar constantemente a gestante
• Proteção do períneo
• Evitar desprendimento brusco
• Aparar o RN
• Lateralizar o RN (mesmo nível da mãe)
PROCEDIMENTOS COM O RN
• Secar e aquecer o RN;
• Lateralizar RN;
• Limpar cavidade oral.
PROCEDIMENTOS PARA COM A MÃE
Verificação constante de:
• Presença de sangramento vaginal;
. Manter a parturiente seca e aquecida;
. Aguardar saída espontânea da placenta;
Acondicionar a placenta em saco plástico ser transportada junto com a
paciente.
COMPLICAÇÕES DO PARTO
O PARTO EM SI NÃO É UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA MAS SIM UM
PROCESSO FISIOLÓGICO DURANTE O QUAL PODEM OCORRER
COMPLICAÇÕES.
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Apresentação Pélvica: nádegas ou pés
Transporte em posição ginecológica;
Administre oxigênio, conforme protocolo
Prolapso de Cordão Umbilical
• Verifique se há pulso no cordão;
• Coloque compressa de gaze umedecida em soro fisiológico sob o
cordão;
• Coloque coxim sob os quadris da parturiente;
• Ministre oxigênio, conforme protocolo;
• Transporte a parturiente com coxim sob os quadris.
84. Rua Jaraguá, 858 – Bom Retiro, São Paulo, SP - CEP 01129-000
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Apresentação Córmica: prolapso de membros
Transporte em decúbito lateral esquerdo colocando coxim entre os
joelhos;
Administre oxigênio conforme protocolo.
Ruptura uterina
• Dor abrupta seguida de período de ausência de dor;
• Cessa trabalho de parto;
• Sobe a apresentação;
• Segue hemorragia.
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EMERGÊNCIAS RESPIRATÓRIAS
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Reconhecer o quadro de Emergência Respiratória;
Relacionar sinais e sintomas;
Efetuar os procedimentos de atendimento
pré-hospitalar nas emergências respiratórias.
Definição
Quadro clínico crítico relacionado ao comprometimento do sistema respiratório
que se não tratado adequadamente pode levar a vítima a morte.
Bases Conceituais
■ O oxigênio é um elemento vital a todas as funções orgânicas;
■ O equilíbrio entre a troca gasosa (gás carbônico e oxigênio) viabiliza os
processos vitais.
Asma
Doença obstrutiva das vias aéreas, reversível, causada pela resposta da
traquéia, brônquios e bronquíolos a determinados estímulos, que provoca
edema, podendo obstruir o trajeto respiratório.
Bronquite
Doença inflamatória das vias aéreas, caracterizada pelo acúmulo de secreção
e muco na árvore brônquica, comprometendo a troca gasosa.
86. Rua Jaraguá, 858 – Bom Retiro, São Paulo, SP - CEP 01129-000
PABX. 11.3396-1400
“NADA É MAIS IMPORTANTE DO QUE SALVAR UMA VIDA!”
Sinais e sintomas:
Dificuldade respiratória;
Tosse persistente;
Cianose;
Uso de músculos auxiliares para respirar;
Ruídos respiratórios;
Confusão mental, agitação, ansiedade e agressividade.
DPOC Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica
Caracterizada pelo desenvolvimento progressivo de limitação ao fluxo aéreo. A
limitação do fluxo aéreo está associada à inalação crônica de gases e
partículas nocivas.
EAP Edema Agudo de Pulmão
Complicação GRAVE do quadro respiratório causada pela presença de liquido
em excesso no pulmão, impedindo a troca gasosa.
Principais causas:
Cardiopatias;
Sobrecarga circulatória;
Hipersensibilidade a substâncias;
Lesões pulmonares (inalação de fumaça);
Lesões do SNC (AVE / trauma de crânio);
Infecções.
87. Rua Jaraguá, 858 – Bom Retiro, São Paulo, SP - CEP 01129-000
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Sinais e sintomas:
Tosse e inquietação durante o sono;
Dispnéia e ortopnéia intensas;
Tosse com escarro esbranquiçado ou rosáceo;
■ Ansiedade extrema, pânico;
Respiração ruidosa;
Cianose
Sudorese;
Estase jugular.
Procedimentos do suporte básico:
Realizar avaliação primária e secundária ;
Administrar oxigênio ( nos casos de DPOC manter fluxo de 2 l/min);
Acalmar o paciente;
Manter o paciente em repouso e aquecido;
Aspirar secreções, se necessário;
Monitorar Sinais Vitais e saturação de oxigênio.
Verificar se a vítima faz uso de medicação e investigar a última vez que
utilizou (Av.Secundária);
Levar receita médica e/ou medicamentos se houver;
Transportar a vítima para o hospital com decúbito elevado, confortável,
sob orientação da Regulação Médica.
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BIOMECÂNICA DO TRAUMA
OBJETIVOS:
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Diferenciar emergência clínica e traumática
Descrever as forças envolvidas no mecanismo de trauma
Relacionar a cinemática do trauma e os mecanismos de contenção
Emergência Clínica ‡ Emergência no Trauma
Trauma: lesão (aberta ou fechada) causada por energia ou decorrente de forças
externas
Energia: mecânica, térmica, elétrica, radiação
Cinemática do trauma (velocidade, peso, absorção de energia, aceleração,
desaceleração)
Mecanismo do trauma (recriar mentalmente a cena)
Avaliação do evento
natureza (tipo de acidente)
quantidade de energia
direção do impacto
posição da vítima, equipamento de contenção (cinto segurança, capacete)
local do corpo atingido (possíveis lesões)
número de vítimas, idade, estado de alerta
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Natureza (tipo de acidente)
Trânsito: atropelamento, colisão, (Frontal, Lateral,Traseira), rotacional,
capotamento
Acidente doméstico: queda, suicídio
Acidente esportivo
Conflitos: FAF(Ferimento por Arma Fogo), FAB(Ferimentro por Arma Branca),
explosão, queimadura, agressão
TRAUMA = Absorção de energia - Energia de lesão
Impacto a 10 Km/h = lesão
Impacto a 20 Km/h = lesão 4x
Impacto a 30 Km/h = lesão 9x
ATROPELAMENTO
Impacto desaceleração x queda livre vertical
50 km/h = queda livre de 10 m
75 km/h = queda de 22 m
100 km/h = queda de 40 m
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AUTOMÓVEL
Veículo x anteparo.
Vítima x veículo.
Órgãos x parede.
Desaceleração e compressão:
Aorta e Coração
Baço e Rins
Fígado
Cabeça e Crânio
Tórax e Abdome
Veículo 1 - Colisão traseira
Veículo 1
Colisão traseira
Veículo 2
Colisão frontal
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Lesões na cabeça, pescoço (efeito “chicote”), tórax, abdômen e fêmur
Inércia e dispositivos de contenção dos movimentos
Sinal de “TEIA DE ARANHA” , “OLHO DE BOI”
Cérebro = 1,5 kg
100 km/h = 42
kg
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Veículo 2 - Colisão frontal
Lesões na cabeça, pescoço, tórax, abdomem, quadril e fêmur
Posição do cinto no quadril
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Colisão lateral
Fratura de costela, tórax instável, respiração paradoxal
Além dos
pacotes.....
.
Pulmões = 700 g
100 km/h = 20 kg
Coração e Rim =
300 g
100 km/h = 8 kg
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Baço = 150 g Fígado = 1,700 Kg
100 km/h = 8 kg 100 km/h = 47 Kg
EXPLOSÃO – LESÕES
PRIMÁRIAS = Onda de pressão (órgãos que contêm gás/queimaduras);
SECUNDARIAS = Flying- debris;
TERCIARIAS = Queda com impacto.
Secundária:
Propulsão de objetos
Impacto terciário:
Superfície rígida
Possibilidade de
múltiplas lesões
Força primária –
lesões:Orelhas,Pulmões
Trato gastrointestinal
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FAF
CAVITAÇÃO
Projétil
Cavitação
Cavidade
temporária
Compressão e
esmagamento
Cavidade Permanente
Direção do trajeto
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PEÇA APOIO !!!
Objeto agressor
Acidentes desportivos
FAB
Procedimentos:
Triagem;
Acionamento da EQUIPE de apoio;
Comunicação à Central de Operações;
Transporte rápido e adequado.
ÍNDICE DE SUSPEIÇÃO
FR < 10 ou > 29
GCS < 13
Ferimento penetrante (cabeça, pescoço, torax, abdomem, pelve e coxa)
Mais de 2 ossos longos fraturados
Tórax instável
Queimaduras > 15%
Queimaduras face ou VA
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Avaliação = sem sinais de risco
Exame área suspeita = sem sinais
Reexame mecanismo trauma e avaliação sinais vitais
Exame
pulso > 120 ou < 50
PA sistólica < 90
TRANSPORTE URGENTE
Queda de altura : 1,5 vezes a altura da vítima;
Morte passageiro carro
Choque veículo velocidade > 40 Km/h
Ejeção
Grande deformidade veículo
Capotamento
Atropelamento
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LESÕES ÓSTEOARTICULARES
Objetivos:
Ao final desta aula, o aluno deverá ser capaz de:
- Citar os tipos de lesões osteoarticulares;
- Citar os sinais e sintomas das Lesões osteoarticulares;
- Descrever as regras gerais de imobilização;
- Descrever os materiais necessários para realizar uma imobilização;
- Demonstrar as técnicas de imobilização de membros
superiores,inferiores e quadril;
- Tipos de lesões:
- Fraturas: fechadas e expostas;
- Contusão;
- Entorse;
- Luxação;
- Distensão.
- Sinais e sintomas
Dor
Hiperemia
Edema
Hematoma
Crepitação
Alterações anatômicas
↓ ou perda de força motora
↓ perfusão periférica
↓ ou perda de pulso distal
↓ ou perda de sensibilidade
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Finalidade da imobilização
Estabilizar a área afetada, evitar a dor, minimizar complicações
(dano muscular, laceração da pele, sangramentos) e segurança no
transporte.
Materiais e equipamentos
EPI
Tala flexível
Bandagem triangular
Colar Cervical
Prancha rígida
Protetor lateral de cabeça
Cintos de segurança (curto e longo)
KED
Regras gerais para imobilização
Tranquilizar a vítima e informar o que está sendo realizado;
Realizar avaliação primária e secundária;
Expor a região afetada;
Proteger os ferimentos.
Princípios básicos para imobilização
Avaliar função circulatória e neurológica, antes e após imobilização;
Imobilizar na posição encontrada;
Imobilizar uma articulação ou segmento ósseo acima e uma abaixo da
lesão;
Fixar as talas da região distal para proximal;
Preencher os vãos naturais e proteger as proeminências ósseas;
Seguir as regras gerais de atendimento;
Transportar.
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KED ( Kendrick Extrication Device)
Equipamento para extricação;
Imobilizador de coluna dorsal(vítima sentada);
Prancha longa para crianças.
Tipos de imobilização
Membros Superiores
Membros Inferiores
Quadril
101. Rua Jaraguá, 858 – Bom Retiro, São Paulo, SP - CEP 01129-000
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Trauma cranioencefálico
Objetivos:
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
- Conceituar trauma cranioencefálico (TCE)
- Descrever três sinais de TCE
- Citar os cuidados no suporte básico para o atendimento da vítima com
TCE
Conceitos
Trauma:
Agravo provocado por força ou agente externo.
Politraumatizado:
Indivíduo que apresenta mais de uma lesão decorrente de trauma, em
diferentes segmentos corporais.
Ocorre quando o paciente sofre um impacto na cabeça, lesando suas
estruturas internas e por vezes, as externas.
Quando suspeitar:
Mecanismo de trauma que sugere impacto na cabeça com ou sem
ferimentos no couro cabeludo ou sinais de outras lesões associadas.
102. Rua Jaraguá, 858 – Bom Retiro, São Paulo, SP - CEP 01129-000
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Principais causas de TCE
Acidentes de trânsito
Quedas
Atividades esportivas
ATENÇÃO:
Sinais de deterioração neurológica: alterações da consciência, agitação,
agressividade, confusão mental, convulsão, vômitos;
Cuidar dos ferimentos do couro cabeludo, não realizar curativo
compressivo;
Não retirar objetos encravados no crânio;
Não impedir saída de líquidos pela orelha ou nariz;
Atendimento inicial à vítima de TCE:
ABC = Condições que impliquem em risco de morte devem ser
tratadas assim que identificadas.
A = ABERTURA DE VIAS AÉREAS COM ESTABILIZAÇÃO DA COLUNA
B = BOA RESPIRAÇÃO
C = CIRCULAÇÃO
D = DISABILITY - Avaliação neurológica
E = Exposição
103. Rua Jaraguá, 858 – Bom Retiro, São Paulo, SP - CEP 01129-000
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Procedimentos SBV:
Avaliar a segurança da cena do acidente;
Realizar a avaliação primária;
Considerar possibilidade de lesão da coluna cervical;
Manter a estabilização manual da coluna cervical
Administrar oxigênio por máscara
104. Rua Jaraguá, 858 – Bom Retiro, São Paulo, SP - CEP 01129-000
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TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM)
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno será capaz de:
Citar os mecanismos de lesão de coluna
Descrever sinais e sintomas de lesão de coluna
Descrever a técnica para colocação do colar cervical
A equipe de emergência deve tratar todo paciente de trauma como
sendo provável portador de lesão de medula até que prove ao
contrário.
A avaliação do TRM segue a prioridade do ABCDE como em
qualquer trauma
Mecanismo de trauma
Causas mais comuns:
• Colisão de veículos automotores – 48%
• Quedas – 21%
• Ferimentos penetrantes – 15%
• Lesões por esportes – 14%
• Outras lesões – 2%
Considerar TRM em todo o traumatizado .......
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Quando suspeitar de TRM
Mecanismo que produza um impacto violento: cabeça, pescoço, tronco
ou pelve
Incidentes que produzam aceleração ou desaceleração repentinas ou
impactos laterais
Quedas
Ejeção ou queda de qualquer meio de transporte em movimento
Acidentes em águas rasas
Vítima sem cinto de segurança
Presença de danos no capacete
Lesões acima da clavícula
Sinais e Sintomas
Dor no pescoço ou nas costas
Dor ao mexer o pescoço ou as costas
Dor à palpação da região posterior do pescoço ou da linha média das
costas
Deformidade da coluna
Adormecimento ou formigamento nas pernas ou nos braços após o
incidente
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Colar Cervical
Deve ser aplicado sempre que houver suspeita de trauma de coluna
Deve ser aplicado após a tensão, angulação e alinhamento da cabeça
Deve ser de tamanho adequado ao paciente
Estabilização manual da cabeça e do pescoço
Abertura das vias aéreas
Vítima de trauma
Coloque a mão sob o ângulo da mandíbula
Aplicação do colar cervical
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Aplicação do colar cervical
Aplicação do imobilizador lateral de cabeça
Prancha Longa
Imobiliza toda a coluna
Fixação e transporte
Movimentação da vítima em bloco
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HEMORRAGIA E CHOQUE
Objetivos
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Definir Hemorragia;
• Definir Choque;
• Citar 03 sinais indicativos de choque;
• Citar 03 procedimentos necessários à vítima de choque.
Definição
HEMORRAGIA
É a perda aguda de volume sangüíneo através da ruptura das paredes dos
vasos.
O volume de sangue:
no adulto é 7% do peso corporal;
na criança de 8 % a 9 % do peso corporal
C - Circulação e Controle de Hemorragia
Avaliação do comprometimento ou da falência do sistema circulatório
Reconhecimento e controle precoce do sangramento externo
Tipos de Hemorragia:
Interna;
Externa.
De acordo com o vaso sanguíneo afetado:
Arterial;
Venosa;
Capilar.
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Hemorragia Interna
Fatores que interferem no controle da hemorragia
Calibre do vaso;
Pressão dentro do vaso;
Fatores de coagulação;
Espasmo do vaso lesado.
Controle de hemorragia externa
1- Compressão direta
2- Torniquete (em discussão).
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Hemorragia Interna
Podemos suspeitar de sangramento interno observando:
Mecanismo da lesão;
Rigidez abdominal;
Ferimento por arma de fogo / arma branca;
Vômito ou tosse com sangue;
Pele contundida e dolorida / grandes hematomas;
Sinais e sintomas de choque.
Saída de sangue por orifícios naturais do corpo
Perda sanguínea interna associada às fraturas
Tipo de fratura Perda sanguínea
aproximada (mL)
Costela 125
Rádio ou ulna 250 - 750
Úmero 500 - 750
Tíbia ou fíbula 500 – 1000
Fêmur 1.000 – 2.000
Bacia >2.000
CHOQUE
É um estado de hipoperfusão celular generalizada na qual a
liberação de oxigênio no nível celular é inadequada para atender as
necessidades metabólicas.
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Tipos
Associados à falência de um ou mais componentes do sistema
cardiovascular:
VOLUME: Choque Hipovolêmico / Choque Hemorrágico;
VASOS: Choque Distributivo (Séptico, Neurogênico, Anafilático);
CORAÇÃO:Choque Cardiogênico.
CHOQUE HEMORRÁGICO
Ocorre quando a perfusão tecidual está inadequada devido à perda de
volume intravascular e de hemácias;
Causa mais comum de choque no pré-hospitalar/ trauma;
Mecanismo de compensação.
Sinais e Sintomas
Pele pálida e ou cianótica, úmida e fria;
Pulso rápido e filiforme;
Respiração curta e rápida;
Ansiedade / agitação / rebaixamento do nível de consciência;
Hipotensão( sinal tardio);
Sede;
Fraqueza .
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CLASSIFICAÇÃO DO CHOQUE BASEADA NA REDUÇÃO
VOLÊMICA
PARAMETROS CLASSE I CLASSE II CLASSE III CLASSE IV
Perda Volêmica
em %
<15% 15 – 30% 30 – 40% >40%
Perda Volêmica
em ml
<750ml 750 – 1500ml 1500 – 2000ml >2000ml
Freqüência
Cardíaca
<100bpm >100bpm >120bpm >140bpm
Pressão
Arterial
S/ Alteração S/ Alteração Hipotensão Hipotensão
Freqüência
Respiratória
<20mpm 20 – 30 mpm 30 – 40 mpm >35mpm
Nível de
Consciência
Levemente
Ansioso
Agitado Ansioso e
Confuso
Letárgico
Abordagem inicial e tratamento do choque
Reconhecimento precoce do choque
Restabelecer a perfusão orgânica e a oxigenação tecidual
oxigenação adequada
Controle de hemorragia externa
Transporte rápido ao hospital apropriado - Tratamento definitivo
Atenção com a avaliação: Extremos de idade, atletas e gestantes
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Procedimentos de Suporte Básico a Vida
Avaliar responsividade;
Manter vias aéreas permeáveis;
Verificar freqüência respiratória e pulso;
Administrar oxigênio 10L/min;
Manter temperatura da vítima;
Tranqüilizá-la;
Afrouxar roupas;
Não oferecer líquidos ou alimentos.
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INTOXICAÇÕES AGUDAS
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
• Conceituar intoxicação
• Citar as vias de intoxicação
• Descrever os procedimentos de suporte básico
INTOXICAÇÃO OU ENVENENAMENTO
É a manifestação dos efeitos nocivos, por meio de sinais e sintomas,
decorrentes da interação entre uma substância química e o organismo.
VENENO OU TOXINA
Qualquer substância que, quando ingerida, inalada ou absorvida por outras
vias, produz efeitos negativos ou destrutivos o suficiente para causar uma
emergência médica.
Principais vias de exposição
Oral (Ingestão): deglutição de substâncias químicas, acidental ou
intencionalmente;
Respiratória (Inalação): aerossóis, pós, fumaças, gases;
Absorção: através do contato direto da pele e/ ou mucosa com certas
substâncias;
Injeção: inoculada no organismo humano através de peçonhas ou
seringas.
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Principais intoxicações
MEDICAMENTOS COSMÉTICOS INSETICIDAS/ BEBIDAS PLANTAS
PESTICIDAS ALCOÓLICAS
PRODUTOS DE LIMPEZA
DETERGENTES
AGUA SANITÁRIA
LUSTRA- MÓVEIS
SODA CAUSTICA
DETERGENTES
AGUA SANITÁRIA
LUSTRA- MÓVEIS
SODA CAUSTICA
PLANTAS ORNAMENTAIS
VIA INALATÓRIA E DÉRMICA
Agrotóxicos
o Inseticidas
o Herbicidas
o Fungicidas
o Raticidas
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SÍNDROME COLINÉRGICA: “CHUMBINHO”
Sinais e Sintomas – Intox. Chumbinho
Náuseas, vômitos, diarréia;
Secreção brônquica, salivação, sudorese;
Miose ou midríase;
Bradi ou taquicardia;
Hiper ou hipotensão;
Confusão mental;
Sonolência, torpor ou coma;
Fasciculações e tremores;
Hiperglicemia;
Crises epilépticas;
Depressão respiratória;
Fraqueza muscular progressiva.
VIAS INALATÓRIAS
Gases, gasolina e álcool
↓
Fumaça
↓
Monóxido de carbono
Sinais e Sintomas: Intoxicação por Monóxido de Carbono
Fadiga;
Tontura;
Cefaléia;
Náuseas;
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Desorientação e confusão;
Nistagmo;
BENZODIAZEPÍNICOS
Substâncias sedativas indicadas para diminuir a ansiedade e agressividade,
sedação, indução do sono, relaxante muscular;
BARBITÚRICOS
Drogas utilizadas no tratamento da epilepsia.
ÁLCOOL
Droga de grande aceitação social, atua no SNC causando mudança no
comportamento e dependência física . É a 2ª substância psicoativa mais
consumida depois da cafeína.
Síndrome sedativo-hipnótica
BENZODIAZEPÍNICOS
• diazepam
• clonazepam
• bromazepam
• alprazolam
• midazolam
BARBITÚRICOS
• fenobarbital
• primidona
ÁLCOOL ETÍLICO
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SINAIS E SINTOMAS
sonolência
torpor
coma
depressão respiratória
miose
hipotensão
bradicardia
hipotermia
Convulsões
Síndrome Adrenérgica: Intoxicação por Cocaína e
Inibidores do apetite (“anfetaminas”)
Sinais e Sintomas
Agitação
Ilusões
Paranóia
Taquicardia
Hipertensão
Hipertermia
Diaforese
Midríase
Convulsões
Coma
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Intoxicação por Ecstasy, LSD e Antidepressivos
Agitação, confusão mental, alucinações;
Hipertermia;
Taquicardia;
Palidez e sudorese;
Hiper ou hipotensão;
Hiperreflexia (pode ter clônus) e tremores;
Diarréia;
Sede e oligúria / anúria;
Vasoconstrição periférica;
Convulsões e coma.
Procedimentos de Suporte Básico
Avaliar segurança de cena e procurar restos de veneno, frascos de
medicamentos e presença de vômitos;
Solicitar apoio dos bombeiros para retirada da vítima, na presença de
gás no ambiente, fumaça, incêndio;
Iniciar avaliação primária e secundária direcionada (nível de consciência,
tempo de exposição ao produto, diâmetro pupilar, sinais vitais);
Avaliar mucosas: da boca , garganta e nasal;
Não dar alimentos ou líquidos, nem provocar vômitos;
Levar o frasco do produto ingerido, medicamentos , plantas, seringas
etc;
Remover substâncias químicas em contato com a pele ou olho, irrigando
continuamente com água ou soro fisiológico;
Fornecer Oxigênio se necessário.
Prevenir a hipotermia;
Resfriar se hipertermia;
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Verificar se há a necessidade de restringir a vítima (confusão mental);
Transportar a vítima em posição de conforto de acordo com a avaliação
clínica;
Reavaliar a vítima durante todo o caminho.
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ANIMAIS PEÇONHENTOS
OBJETIVOS
Ao final desta aula o aluno deverá ser capaz de:
Diferenciar animais peçonhentos de animais venenosos;
Citar 03 animais peçonhentos;
Citar 03 cuidados a serem realizados à vítima de acidentes com
animais peçonhentos;
DEFINIÇÃO
ANIMAIS PEÇONHENTOS:
São aqueles que secretam substâncias tóxicas e dispõe de órgão inoculador de
veneno.
ANIMAIS VENENOSOS
Produzem o veneno, porém, NÃO possuem aparelho inoculador
Cobras
Estatística de acidentes com cobras
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Cobras: Jararaca
Jararaca
Reação local, com dor, edema, flictenas
bolhas) e necrose de partes moles (ocorrem em poucos dias).
Cobras: Surucucu
Dor,
edema,
calor e rubor imediatos e no local da picada;
Jararaca 88,2%
Cascavel 8,2%
Surucucu 2,9%
Coral 0,7%
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hemorragias; choque, nos casos graves;
sinais de excitação vagal (bradicardia, hipotensão arterial e diarréia).
Cobras: Coral
Ptose palpebral (fácies miastênico ou neurotóxico);
Diplopia;
Oftalmoplegia;
Sialorréia;
Dificuldade de deglutição;
Insuficiência respiratória aguda de instalação precoce.
O óbito é causado por insuficiência respiratória aguda.
Cobras: Cascavel
Mialgia generalizada;
Diplopia,
Anisocoria,
Ptose palpebral,
Oligúria, anúria
Aranhas
Aranhas Armadeiras
As aranhas armadeiras, refugiam-se nas residências e seus arredores,
bananeiras e jardins.
O acidente causa dor local intensa, geralmente irradiando para a raiz do
membro acometido.
Em crianças é possível ocorrer choque neurogênico após a picada.
Aranhas de jardim/ Tarântula
Apresentam como característica um desenho negro em forma de ponta de
flecha no dorso do abdome. Vivem em gramados junto às residências e não
são agressivas.
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Sinais e Sintomas
Reação discreta no local da picada.
Aranhas Marrons
São pequenas, com aproximadamente 1 cm de corpo, de hábitos noturnos,
podem viver, atrás de móveis, em porões, sótãos e quartos de despejo. Não
são agressivas, picando quando comprimidas contra a roupa.
Sinais e Sintomas
Eritema, edema, dor local, equimose,
Vesiculação local. Após dois a cinco dias ocorre a formação de úlcera de difícil
cicatrização, colúria, oliguria, anúria.
CONSEQUÊNCIA DA PICADA DA ARANHA MARROM
5º dia após picada 6º dia após picada 9º dia após picada 10º dia após picada
Aranha Viúva-Negra
O veneno é neurotóxico central e periférico causando quadro clínico no local da
picada e no sistema nervoso central.
Sinais e Sintomas
Dor intensa a partir do local da picada irradiada para o tronco. Contraturas
musculares, mialgia, podendo levar à convulsões tetânicas. Sialorréia, dores
abdominais, choque, insuficiência respiratória, óbito.
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Aranhas Caranguejeiras
Não são venenosas. Sua importância médica está no fato delas poderem
lançar pêlos urticantes, situados no dorso do abdome.
Sinais e Sintomas
Reações de hipersensibilidade: prurido cutâneo e nasal, mal-estar, tosse,
dispnéia, broncospasmo.
ESCORPIÕES
Escorpião Marrom
De hábitos noturnos, esconde-se durante o dia sob madeiras ou pedras ou em
cupinzeiros, também freqüenta casas.
Escorpiões Amarelos
Vivem junto ao lixo, entulho, sujeira e umidade, alimentam-se de animais vivos
(precisam caçar), hábitos noturnos.
São atualmente os causadores do maior número de mortes, principalmente
quando acomete crianças abaixo de 7 anos de idade.
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Sinais e Sintomas
Edema e hiperemia leves no local da picada;
Dor local intensa que se irradia para todo o corpo;
Hipertensão Arterial;
Arritmias cardíacas;
Vômitos,cólicas abdominais, diarréias;
Polaciúria;
Tremores e paralisias musculares;
Convulsões;
Depressão respiratória;
Choque neurogênico, que pode levar à morte.
ABELHAS E VESPAS
Os acidentes por picadas de abelhas e vespas apresentam manifestações
clínicas distintas, dependendo da sensibilidade do indivíduo ao veneno e do
número de picadas.
O acidente mais freqüente é aquele no qual um indivíduo não-sensibilizado ao
veneno é acometido por poucas picadas.
Nestes casos, o quadro clínico limita-se à reação inflamatória local, com
pápulas eritematosas, dor e calor. Na maioria das vezes esta situação é
resolvida sem a participação médica.
Outra forma de apresentação clínica é aquela na qual o indivíduo previamente
sensibilizado a um ou mais componentes do veneno manifesta reação de
hipersensibilidade imediata.
É ocorrência grave, podendo ser desencadeada por apenas uma picada e
exige a intervenção imediata do médico.