SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 20
Por Thiago Moreno
Código de Ética dos profissionais de enfermagem
“Art. 5º - Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade,
resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade
e lealdade.” Cap.I Relações Profissionais - Responsabilidades e deveres
O conhecimento de sua profissão é fruto da multiplicação de seus estudos e o
domínio das rotinas no ambiente de trabalho.
Quer dizer que você deve conhecer tanto seus
PROTOCOLOS de trabalho quanto os RISCOS AMBIENTAIS.
Instrumento prático e objetivo
que irá nortear as ações dos profissionais
de enfermagem, subsidiando a conduta
do deste para promoção de atendimento
de qualidade e segurança, respaldado
pelo órgão competente na fiscalização.
Vejamos a seguir...
INTRODUÇÃO
Os riscos podem ser identificados, nos mapas de riscos dos Estabelecimentos,
representados por cores:
RISCOS AMBIENTAIS
Definição: Substância ou elementos existentes no ambiente de trabalho que
podem ocasionar danos à saúde ou integridade física. Exemplos:
Biológicos:
• Vírus;
• Bactérias;
• Fungos;
• Parasitas;
Etc..
Ergonômico:
• Postura incorreta;
• Mobília inadequada;
• Transp. de Peso;
• Longa jornada; Etc..
Químicos:
• Clorexidina;
• H2O2 ;
• Benzina;
• Álcool 70%;
Etc..
Mecânico (acidentes):
• Perfurocortantes;
• Quedas;
• Contato com fluídos,
mucosas e secreções;
Etc..
RISCOS AMBIENTAIS
Nos serviços de saúde os acidentes mais comuns são envolvendo o setores de
enfermagem e limpeza, na maioria dos casos causados por materiais
perfurocortantes:
Boa parte deste acidente também envolve a transmissão de doenças pelo contato
com fluídos corpóreos
Acidentes ocasionados por picada de agulhas são responsáveis por 80 a
90% das transmissões de doenças infecciosas entre trabalhadores de
saúde.
No Brasil foram 12.050 acidentes, por perfurocortantes, registrados entre
2002 e 2009, mesmo co a dificuldade de registrá-los!
ACIDENTES
Direta: Sem a intermediação de veículos ou vetores. Ex.: Transmissão
aérea (bioaerossóis), por gotícula, por contato com a mucosa dos olhos.
Indireta: o agente se transmite por meio de veículos, ou vetores
(biológicos ou mecânicos).
Ex.: Veículos - superfícies (mãos, luvas, roupas, perfurocortantes);
fluídos (sangue, água, alimentos líquidos); Vetores - Mecânicos (barata,
formiga mosca), Biológicos (mosquitos (ex. Aedes Aegypti, barbeiro),
pulgas, todo aquele em que o agente se multiplica ou sofre
transformações de seu ciclo de vida).
FORMAS DE TRANSMISSÃO
PREVENINDO ACIDENTES...
A prevenção de acidentes pode ser fortificada em 3 passos pontuais:
Conheça os riscos
1.
• Atenção e Foco no trabalho • Use EPI • Respeite as Normas
• Conheça os Protocolos • Treinamentos • Ouça a CIPA
2. Siga suas orientações de Segurança;
• Da sua profissão • Do seu ambiente de trabalho
• Das suas rotinas diárias
3. Valorize a Vida
Busque sua chefia e seu SESMT, converse com seu cipeiro, ouça e
seja ouvido. Melhorias sempre partem de sugestões!
PREVENINDO ACIDENTES... Exemplo:
A punção venosa periférica representa um procedimento invasivo de alta
ocorrência no cotidiano dos profissionais de enfermagem e com grande potencial
de risco de acidentes e exposição a agentes biológicos
1. Conheça os Riscos (pense antes de agir)
Ao realizar o procedimento o auxiliar irá manipular agulhas e seringas,
ampolas de medicamentos; Aspirar o medicamento, trocar a agulha;
puncionar o paciente; fixar o acesso; retirar e descartar a agulha; liberar o
paciente.
2. Siga o procedimento (ato seguro)
Tenha próximo a bandeja para o procedimento, com todos os materiais
necessários; Explique o procedimento ao paciente; higienize as mãos;
calce as luvas de procedimento, máscara e óculos de proteção; escolha o
local do acesso venoso e puncione; dispense a agulha na caixa de coleta
ou (cuba rim); fixe o acesso; aplique a medicação e libere o paciente.
Ao acolher corretamente nosso cliente (o paciente) você está seguindo
corretamente procedimentos que tendem a melhorar a saúde deste e
garantir sua segurança.
Valorize a vida S2
Qualquer ocorrência merece e deve ser atendida considerando sua urgência. Pare! Pense!
Então em QUALQUER acidente a chefia deve ser avisada imediatamente, bem como o SESMT.
3.
Mantenha atenção e foco no que está fazendo, tanto você quanto o paciente
merecem isso.
Lembre-se da importância do seu trabalho e dos resultados indesejado que
qualquer desvio de qualidade pode gerar.
Precauções Padrão
PRECAUÇÕES: por via de transmissão
Cuidados adotados na interação com todo e qualquer paciente, a fim de prevenir
infecções cruzadas. Indicada na presença de Sangue , fluídos corporais
Secreções e excreções , mucosas , pele não integra
• Lavar as mãos conforme protocolos de biossegurança;
• Uso de EPI;
• Cuidados no descarte de objetos (em especial perfurocortantes);
• Cuidados com artigos como roupas, equipamentos e superfícies.
Como?
Quando?
PRECAUÇÕES: por via de transmissão
1. Imediatamente antes do contato com o
paciente;
2. Antes da realização de procedimentos;
3. Após o contato com matéria orgânica;
4. Após o contato com o paciente;
5. Após o contato com superfícies ao redor
do paciente.
1
3
5
4
2
PRECAUÇÕES: por via de transmissão
Precauções de contato
Bloqueio epidemiológico por barreira física (luvas, aventais, etc.) para todos os
contatos.
Quanto? Pacientes portadores de bactérias resistentes.
Precauções de gotícula
Obs: a área de 1,5m ao redor do paciente é a mais crítica para sua dispersão.
PRECAUÇÕES: por via de transmissão
Precaução Padrão + por contato + Máscara cirúrgica
Infecções transmitidas por gotículas (perdigotos), infecções virais (H1N1),
meningites bacterianas, etc..
PRECAUÇÕES: por via de transmissão
Precauções aéreas
Quando há microrganismos suspensos no ar, trazendo a necessidade de
isolamento do paciente em áreas próprias para acolhê-lo. Ex.: Tuberculose
Precauções padrão + por contato + máscara PFF2 (N95 "bico de pato") + pressão
negativa na sala fechada.
• Avental branco somente no ambiente de trabalho, jamais fora dele;
• Evite sentar no leito do paciente;
• Não coloque em contato com o paciente ou leito objetos estranhos aos
procedimentos que devam ser feitos (pastas, prontuários, celulares,
cadernos, bolsas, etc..);
• Não se alimente no ambiente na área de assistência (medicações,
triagens, postos, quartos, etc..)
PRECAUÇÕES: por via de transmissão
Recomendações gerais
• Aventais sempre fechados;
• Sapatos cobrindo 2/3 do dorso do pé;
• Não utilizar adornos (anel, pulseira, colar, brinco, etc..);
• Crachá fixo no corpo, para evitar contato com o paciente ou leito;
• Cabelos presos;
• Uso de EPI.
Os resíduos possuem container apropriados para o descarte:
Acondicionamentos e descartes
O acolhimento dos pacientes demanda utilização de inúmeros materiais e
equipamentos, muitos deles descartáveis.
Como fonte geradora, temos que providenciar sua correta destinação, que
começa logo após seu uso.
Grupo A
(infectantes)
A embalagem de acondicionamento deve ter cor: saco
branco leitoso.
Grupo B
(químicos)
A embalagem de acondicionamento deve ser a original ou
embalagem resistente a ruptura.
Grupo C
(radioativos)
Produzido pelo setor de radiologia.
Grupo D (comum) A embalagem de acondicionamento deve ter cor: saco azul
ou preto.
Grupo E
(perfurocortante)
A embalagem de acondicionamento deve ser rígida,
resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa e
identificada. Após seu lacre envolvida em saco branco leitoso.
Acondicionamentos e descartes
• Respeite os protocolos de descarte de materiais;
• Acondicione o material somente no local a que se destina aquele tipo de
material;
• Respeite o limite de lotação recomendada no recipiente;
Evite estas ocorrências, que colocam em risco
A saúde e segurança de todos!
Biossegurança e riscos ocupacionais
Biossegurança e riscos ocupacionais
Biossegurança e riscos ocupacionais

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Princípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdfPrincípios de biossegurança pdf
Princípios de biossegurança pdf
 
Biossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagemBiossegurança na enfermagem
Biossegurança na enfermagem
 
Aula biossegurança
Aula biossegurançaAula biossegurança
Aula biossegurança
 
2. biossegurança
2. biossegurança2. biossegurança
2. biossegurança
 
Biossegurança
BiossegurançaBiossegurança
Biossegurança
 
Doenças ocupacionais
Doenças ocupacionaisDoenças ocupacionais
Doenças ocupacionais
 
Aula residuos de serviços da saúde
Aula   residuos de serviços da saúdeAula   residuos de serviços da saúde
Aula residuos de serviços da saúde
 
44 biosseguranca - riscos e contencao
44 biosseguranca - riscos e contencao44 biosseguranca - riscos e contencao
44 biosseguranca - riscos e contencao
 
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
Riscos biologicos agentes_biologicos_2013
 
EPIs (Equipamento de Proteção Individual)
EPIs (Equipamento de Proteção Individual)EPIs (Equipamento de Proteção Individual)
EPIs (Equipamento de Proteção Individual)
 
NR 32
NR 32 NR 32
NR 32
 
Riscos Biológicos
Riscos BiológicosRiscos Biológicos
Riscos Biológicos
 
Medidas de Prevenção e Controle da COVID-19:Tipos de Precauções
Medidas de Prevenção e Controle da COVID-19:Tipos de PrecauçõesMedidas de Prevenção e Controle da COVID-19:Tipos de Precauções
Medidas de Prevenção e Controle da COVID-19:Tipos de Precauções
 
Biossegurança
Biossegurança Biossegurança
Biossegurança
 
Aula 4 biossegurança ii
Aula 4   biossegurança iiAula 4   biossegurança ii
Aula 4 biossegurança ii
 
Riscos biológicos
Riscos biológicosRiscos biológicos
Riscos biológicos
 
Mapa de riscos
Mapa de riscosMapa de riscos
Mapa de riscos
 
biossegurança
biossegurançabiossegurança
biossegurança
 
1 slides animais peçonhentos
1   slides    animais peçonhentos1   slides    animais peçonhentos
1 slides animais peçonhentos
 
Aula 3 doenças ocupacionais
Aula 3   doenças ocupacionaisAula 3   doenças ocupacionais
Aula 3 doenças ocupacionais
 

Semelhante a Biossegurança e riscos ocupacionais

BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdfBIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdfKeniaSilvaCosta
 
Clinicas de analise
Clinicas de analiseClinicas de analise
Clinicas de analiseTuany Caldas
 
K_AISA_Aula4_biosseguranca.pdf
K_AISA_Aula4_biosseguranca.pdfK_AISA_Aula4_biosseguranca.pdf
K_AISA_Aula4_biosseguranca.pdfKatiaRegina87
 
Normas biosseguranca
Normas biossegurancaNormas biosseguranca
Normas biossegurancadiogoina
 
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pdf
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pdfCURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pdf
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pdfssuserf1aeac2
 
2ªaula - biossegurana.ppt
2ªaula  -  biossegurana.ppt2ªaula  -  biossegurana.ppt
2ªaula - biossegurana.pptmonicamamedes1
 
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptx
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptxCURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptx
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptxDayanneNoronha4
 
Aula biossegurança 2
Aula biossegurança 2Aula biossegurança 2
Aula biossegurança 2Paula Rocha
 
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptx
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptxCURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptx
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptxBrunoaguiar97
 
Aula 1 orientações gerais e cuidados pessoais
Aula 1 orientações gerais e cuidados pessoaisAula 1 orientações gerais e cuidados pessoais
Aula 1 orientações gerais e cuidados pessoaisViviane da Silva
 
Trabalho biossegurança
Trabalho biossegurançaTrabalho biossegurança
Trabalho biossegurançaCathy E Aviz
 
Aula de biossegurança
Aula de biossegurançaAula de biossegurança
Aula de biossegurançaBianca Melo
 

Semelhante a Biossegurança e riscos ocupacionais (20)

BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdfBIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
BIOSSEGURANÇA slides PDF.pdf
 
introdução semiologia
introdução semiologiaintrodução semiologia
introdução semiologia
 
Clinicas de analise
Clinicas de analiseClinicas de analise
Clinicas de analise
 
Biosegurança.pdf
Biosegurança.pdfBiosegurança.pdf
Biosegurança.pdf
 
K_AISA_Aula4_biosseguranca.pdf
K_AISA_Aula4_biosseguranca.pdfK_AISA_Aula4_biosseguranca.pdf
K_AISA_Aula4_biosseguranca.pdf
 
Aula 02.pptx
Aula 02.pptxAula 02.pptx
Aula 02.pptx
 
Normas biosseguranca
Normas biossegurancaNormas biosseguranca
Normas biosseguranca
 
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pdf
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pdfCURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pdf
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pdf
 
Ep is rss
Ep is rssEp is rss
Ep is rss
 
Biossegurana 2012
Biossegurana 2012Biossegurana 2012
Biossegurana 2012
 
Biosseguranca 2012
Biosseguranca 2012Biosseguranca 2012
Biosseguranca 2012
 
Biossegurana 2012
Biossegurana 2012Biossegurana 2012
Biossegurana 2012
 
2ªaula - biossegurana.ppt
2ªaula  -  biossegurana.ppt2ªaula  -  biossegurana.ppt
2ªaula - biossegurana.ppt
 
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptx
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptxCURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptx
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptx
 
Aula biossegurança 2
Aula biossegurança 2Aula biossegurança 2
Aula biossegurança 2
 
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptx
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptxCURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptx
CURSO_COLETA-CRF-Biossegurança.pptx
 
Aula 1 orientações gerais e cuidados pessoais
Aula 1 orientações gerais e cuidados pessoaisAula 1 orientações gerais e cuidados pessoais
Aula 1 orientações gerais e cuidados pessoais
 
Pdf biossegurança
Pdf biossegurança Pdf biossegurança
Pdf biossegurança
 
Trabalho biossegurança
Trabalho biossegurançaTrabalho biossegurança
Trabalho biossegurança
 
Aula de biossegurança
Aula de biossegurançaAula de biossegurança
Aula de biossegurança
 

Mais de Thiago Morəno

Assistencia Técnica Perical
Assistencia Técnica Perical Assistencia Técnica Perical
Assistencia Técnica Perical Thiago Morəno
 
Diálogo de Segurança do Trabalho
Diálogo de Segurança do TrabalhoDiálogo de Segurança do Trabalho
Diálogo de Segurança do TrabalhoThiago Morəno
 
Prevenção e combate a incêndios
Prevenção e combate a incêndiosPrevenção e combate a incêndios
Prevenção e combate a incêndiosThiago Morəno
 
Apresentação reciclagem 2016
Apresentação reciclagem 2016 Apresentação reciclagem 2016
Apresentação reciclagem 2016 Thiago Morəno
 
Primeiros socorros treinamento img
Primeiros socorros treinamento imgPrimeiros socorros treinamento img
Primeiros socorros treinamento imgThiago Morəno
 
TCC SENAC2014 - Clínica Odontológica
TCC SENAC2014 -  Clínica OdontológicaTCC SENAC2014 -  Clínica Odontológica
TCC SENAC2014 - Clínica OdontológicaThiago Morəno
 
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANAO RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANAThiago Morəno
 

Mais de Thiago Morəno (10)

Ethic puc 2021
Ethic puc 2021Ethic puc 2021
Ethic puc 2021
 
SGA puc 2020
SGA puc 2020SGA puc 2020
SGA puc 2020
 
Assistencia Técnica Perical
Assistencia Técnica Perical Assistencia Técnica Perical
Assistencia Técnica Perical
 
Diálogo de Segurança do Trabalho
Diálogo de Segurança do TrabalhoDiálogo de Segurança do Trabalho
Diálogo de Segurança do Trabalho
 
Prevenção e combate a incêndios
Prevenção e combate a incêndiosPrevenção e combate a incêndios
Prevenção e combate a incêndios
 
Apresentação reciclagem 2016
Apresentação reciclagem 2016 Apresentação reciclagem 2016
Apresentação reciclagem 2016
 
Primeiros socorros treinamento img
Primeiros socorros treinamento imgPrimeiros socorros treinamento img
Primeiros socorros treinamento img
 
NR12 ANEXO II
NR12 ANEXO IINR12 ANEXO II
NR12 ANEXO II
 
TCC SENAC2014 - Clínica Odontológica
TCC SENAC2014 -  Clínica OdontológicaTCC SENAC2014 -  Clínica Odontológica
TCC SENAC2014 - Clínica Odontológica
 
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANAO RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
O RUÍDO NO SERVIÇO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA
 

Biossegurança e riscos ocupacionais

  • 2. Código de Ética dos profissionais de enfermagem “Art. 5º - Exercer a profissão com justiça, compromisso, equidade, resolutividade, dignidade, competência, responsabilidade, honestidade e lealdade.” Cap.I Relações Profissionais - Responsabilidades e deveres O conhecimento de sua profissão é fruto da multiplicação de seus estudos e o domínio das rotinas no ambiente de trabalho. Quer dizer que você deve conhecer tanto seus PROTOCOLOS de trabalho quanto os RISCOS AMBIENTAIS. Instrumento prático e objetivo que irá nortear as ações dos profissionais de enfermagem, subsidiando a conduta do deste para promoção de atendimento de qualidade e segurança, respaldado pelo órgão competente na fiscalização. Vejamos a seguir... INTRODUÇÃO
  • 3. Os riscos podem ser identificados, nos mapas de riscos dos Estabelecimentos, representados por cores: RISCOS AMBIENTAIS
  • 4. Definição: Substância ou elementos existentes no ambiente de trabalho que podem ocasionar danos à saúde ou integridade física. Exemplos: Biológicos: • Vírus; • Bactérias; • Fungos; • Parasitas; Etc.. Ergonômico: • Postura incorreta; • Mobília inadequada; • Transp. de Peso; • Longa jornada; Etc.. Químicos: • Clorexidina; • H2O2 ; • Benzina; • Álcool 70%; Etc.. Mecânico (acidentes): • Perfurocortantes; • Quedas; • Contato com fluídos, mucosas e secreções; Etc.. RISCOS AMBIENTAIS
  • 5. Nos serviços de saúde os acidentes mais comuns são envolvendo o setores de enfermagem e limpeza, na maioria dos casos causados por materiais perfurocortantes: Boa parte deste acidente também envolve a transmissão de doenças pelo contato com fluídos corpóreos Acidentes ocasionados por picada de agulhas são responsáveis por 80 a 90% das transmissões de doenças infecciosas entre trabalhadores de saúde. No Brasil foram 12.050 acidentes, por perfurocortantes, registrados entre 2002 e 2009, mesmo co a dificuldade de registrá-los! ACIDENTES
  • 6. Direta: Sem a intermediação de veículos ou vetores. Ex.: Transmissão aérea (bioaerossóis), por gotícula, por contato com a mucosa dos olhos. Indireta: o agente se transmite por meio de veículos, ou vetores (biológicos ou mecânicos). Ex.: Veículos - superfícies (mãos, luvas, roupas, perfurocortantes); fluídos (sangue, água, alimentos líquidos); Vetores - Mecânicos (barata, formiga mosca), Biológicos (mosquitos (ex. Aedes Aegypti, barbeiro), pulgas, todo aquele em que o agente se multiplica ou sofre transformações de seu ciclo de vida). FORMAS DE TRANSMISSÃO
  • 7. PREVENINDO ACIDENTES... A prevenção de acidentes pode ser fortificada em 3 passos pontuais: Conheça os riscos 1. • Atenção e Foco no trabalho • Use EPI • Respeite as Normas • Conheça os Protocolos • Treinamentos • Ouça a CIPA 2. Siga suas orientações de Segurança; • Da sua profissão • Do seu ambiente de trabalho • Das suas rotinas diárias 3. Valorize a Vida Busque sua chefia e seu SESMT, converse com seu cipeiro, ouça e seja ouvido. Melhorias sempre partem de sugestões!
  • 8. PREVENINDO ACIDENTES... Exemplo: A punção venosa periférica representa um procedimento invasivo de alta ocorrência no cotidiano dos profissionais de enfermagem e com grande potencial de risco de acidentes e exposição a agentes biológicos 1. Conheça os Riscos (pense antes de agir) Ao realizar o procedimento o auxiliar irá manipular agulhas e seringas, ampolas de medicamentos; Aspirar o medicamento, trocar a agulha; puncionar o paciente; fixar o acesso; retirar e descartar a agulha; liberar o paciente. 2. Siga o procedimento (ato seguro) Tenha próximo a bandeja para o procedimento, com todos os materiais necessários; Explique o procedimento ao paciente; higienize as mãos; calce as luvas de procedimento, máscara e óculos de proteção; escolha o local do acesso venoso e puncione; dispense a agulha na caixa de coleta ou (cuba rim); fixe o acesso; aplique a medicação e libere o paciente.
  • 9. Ao acolher corretamente nosso cliente (o paciente) você está seguindo corretamente procedimentos que tendem a melhorar a saúde deste e garantir sua segurança. Valorize a vida S2 Qualquer ocorrência merece e deve ser atendida considerando sua urgência. Pare! Pense! Então em QUALQUER acidente a chefia deve ser avisada imediatamente, bem como o SESMT. 3. Mantenha atenção e foco no que está fazendo, tanto você quanto o paciente merecem isso. Lembre-se da importância do seu trabalho e dos resultados indesejado que qualquer desvio de qualidade pode gerar.
  • 10. Precauções Padrão PRECAUÇÕES: por via de transmissão Cuidados adotados na interação com todo e qualquer paciente, a fim de prevenir infecções cruzadas. Indicada na presença de Sangue , fluídos corporais Secreções e excreções , mucosas , pele não integra • Lavar as mãos conforme protocolos de biossegurança; • Uso de EPI; • Cuidados no descarte de objetos (em especial perfurocortantes); • Cuidados com artigos como roupas, equipamentos e superfícies. Como?
  • 11. Quando? PRECAUÇÕES: por via de transmissão 1. Imediatamente antes do contato com o paciente; 2. Antes da realização de procedimentos; 3. Após o contato com matéria orgânica; 4. Após o contato com o paciente; 5. Após o contato com superfícies ao redor do paciente. 1 3 5 4 2
  • 12. PRECAUÇÕES: por via de transmissão Precauções de contato Bloqueio epidemiológico por barreira física (luvas, aventais, etc.) para todos os contatos. Quanto? Pacientes portadores de bactérias resistentes.
  • 13. Precauções de gotícula Obs: a área de 1,5m ao redor do paciente é a mais crítica para sua dispersão. PRECAUÇÕES: por via de transmissão Precaução Padrão + por contato + Máscara cirúrgica Infecções transmitidas por gotículas (perdigotos), infecções virais (H1N1), meningites bacterianas, etc..
  • 14. PRECAUÇÕES: por via de transmissão Precauções aéreas Quando há microrganismos suspensos no ar, trazendo a necessidade de isolamento do paciente em áreas próprias para acolhê-lo. Ex.: Tuberculose Precauções padrão + por contato + máscara PFF2 (N95 "bico de pato") + pressão negativa na sala fechada.
  • 15. • Avental branco somente no ambiente de trabalho, jamais fora dele; • Evite sentar no leito do paciente; • Não coloque em contato com o paciente ou leito objetos estranhos aos procedimentos que devam ser feitos (pastas, prontuários, celulares, cadernos, bolsas, etc..); • Não se alimente no ambiente na área de assistência (medicações, triagens, postos, quartos, etc..) PRECAUÇÕES: por via de transmissão Recomendações gerais • Aventais sempre fechados; • Sapatos cobrindo 2/3 do dorso do pé; • Não utilizar adornos (anel, pulseira, colar, brinco, etc..); • Crachá fixo no corpo, para evitar contato com o paciente ou leito; • Cabelos presos; • Uso de EPI.
  • 16. Os resíduos possuem container apropriados para o descarte: Acondicionamentos e descartes O acolhimento dos pacientes demanda utilização de inúmeros materiais e equipamentos, muitos deles descartáveis. Como fonte geradora, temos que providenciar sua correta destinação, que começa logo após seu uso. Grupo A (infectantes) A embalagem de acondicionamento deve ter cor: saco branco leitoso. Grupo B (químicos) A embalagem de acondicionamento deve ser a original ou embalagem resistente a ruptura. Grupo C (radioativos) Produzido pelo setor de radiologia. Grupo D (comum) A embalagem de acondicionamento deve ter cor: saco azul ou preto. Grupo E (perfurocortante) A embalagem de acondicionamento deve ser rígida, resistente à punctura, ruptura e vazamento, com tampa e identificada. Após seu lacre envolvida em saco branco leitoso.
  • 17. Acondicionamentos e descartes • Respeite os protocolos de descarte de materiais; • Acondicione o material somente no local a que se destina aquele tipo de material; • Respeite o limite de lotação recomendada no recipiente; Evite estas ocorrências, que colocam em risco A saúde e segurança de todos!