O documento discute os aspectos do controle de qualidade em laboratórios clínicos, incluindo as fases pré-analítica, analítica e pós-analítica. Destaca a importância da fase pré-analítica para evitar erros e como o controle de qualidade é essencial na fase analítica para garantir resultados confiáveis. Também aborda o gerenciamento de resíduos de saúde e a necessidade de controle de qualidade em todos os setores do laboratório.
É todo o esforço organizado e documentado dentro de uma empresa com o sentido de desenvolver, produzir, manter e assegurar as características do produto, de modo que cada unidade do mesmo esteja de acordo com suas especificações.
Descrição dos parâmetros de validação de métodos analíticos conforme RE 899/2003 da ANVISA e tendências.
Analytical method validation according to ANVISA's RE 899/2003 and tendencies.
É todo o esforço organizado e documentado dentro de uma empresa com o sentido de desenvolver, produzir, manter e assegurar as características do produto, de modo que cada unidade do mesmo esteja de acordo com suas especificações.
Descrição dos parâmetros de validação de métodos analíticos conforme RE 899/2003 da ANVISA e tendências.
Analytical method validation according to ANVISA's RE 899/2003 and tendencies.
Uma das principais finalidades dos resultados dos exames laboratoriais é reduzir as dúvidas que a história clínica e o exame físico fazem surgir no raciocínio médico. Para que o laboratório clínico possa atender, adequadamente, a
este propósito, é indispensável que todas as fases do atendimento ao paciente sejam desenvolvidas seguindo os mais elevados princípios de correção técnica, considerando a existência e a importância de diversas variáveis biológicas que
influenciam, significativamente, a qualidade final do trabalho.
Uma das principais finalidades dos resultados dos exames laboratoriais é reduzir as dúvidas que a história clínica e o exame físico fazem surgir no raciocínio médico. Para que o laboratório clínico possa atender, adequadamente, a
este propósito, é indispensável que todas as fases do atendimento ao paciente sejam desenvolvidas seguindo os mais elevados princípios de correção técnica, considerando a existência e a importância de diversas variáveis biológicas que
influenciam, significativamente, a qualidade final do trabalho.
- O que é Qualidade?
- De onde surgiu a necessidade de uma preocupação com a Qualidade?
- Evolução do Controle da Qualidade
- Enfoque tradicional e Enfoque atual
- Necessidade de padronização
- Série ISO 9000
- ISO na prática
- Sistema de documentação
- Implantação e certificação
- Auditorias
- Relação Custo-Benefício
Uma das principais finalidades dos resultados dos exames laboratoriais é reduzir as dúvidas que a história clínica e o exame físico fazem surgir no raciocínio médico. Para que o laboratório clínico possa atender, adequadamente, a
este propósito, é indispensável que todas as fases do atendimento ao paciente sejam desenvolvidas seguindo os mais elevados princípios de correção técnica, considerando a existência e a importância de diversas variáveis biológicas que
influenciam, significativamente, a qualidade final do trabalho.
Uma das principais finalidades dos resultados dos exames laboratoriais é reduzir as dúvidas que a história clínica e o exame físico fazem surgir no raciocínio médico. Para que o laboratório clínico possa atender, adequadamente, a
este propósito, é indispensável que todas as fases do atendimento ao paciente sejam desenvolvidas seguindo os mais elevados princípios de correção técnica, considerando a existência e a importância de diversas variáveis biológicas que
influenciam, significativamente, a qualidade final do trabalho.
- O que é Qualidade?
- De onde surgiu a necessidade de uma preocupação com a Qualidade?
- Evolução do Controle da Qualidade
- Enfoque tradicional e Enfoque atual
- Necessidade de padronização
- Série ISO 9000
- ISO na prática
- Sistema de documentação
- Implantação e certificação
- Auditorias
- Relação Custo-Benefício
Apresentação das principais áreas da produção: Planejamento da produção; Controle da produção; Controle de qualidade; Movimentação de materiais e peças; Layout; Controle de estoques; Estudo do trabalho; Manutenção.
Trabalho sobre Gestão pela Qualidade Total apresentado no Curso de Ciência da Computação da Uerj na matéria Fundamentos da Administração em 2013.1
Grupo:
Raphael Dantas de Oliveira Pereira
Daniel Moraes
Apresentação Toxilab Laboratório de Análisesadribender
A Toxilab Laboratório de Análises foi fundado em meados de 1994 com o foco em análises toxicológicas. Com o passar dos anos foi expandindo seu escopo passando a atuar também no mercado do Meio Ambiente, Análises Clínicas e Higiene Ocupacional, mantendo o foco na responsabilidade ambiental e social.
Guia Prático Refisa - Noções básicas sobre microbiologia em alimentos.Refisa
Microbiologia de alimentos é o estudo dos microrganismos que habitam, crescem e contaminam os
alimentos. Os de maior importância são os que causam a deterioração dos alimentos.
Controlo de Qualidade no Laboratório de Análises Clínicas do Centro Médico da...Hamilton Barros
O controlo de qualidade laboratorial é um conjunto de acções que visam
proporcionar maior segurança, eficiência e qualidade para a colheita e realização
de exames. Os laboratórios de análises clínicas realizam uma série de
procedimentos para avaliação clínica, pelo que é fundamental controlar a qualidade
durante as fases que compõem o processo analítico para a obtenção de um
diagnóstico adequado às necessidades do paciente e do profissional que solicitou
informações para subsidiar a terapêutica. A garantia da qualidade é alcançada
tendo-se absoluto controlo sobre todas as etapas do processo analítico, que
compreende as fases pré analítica, analítica e pós-analítica. Durante o processo
analítico de qualquer amostra biológica, há uma grande probabilidade de ocorrência
de erros ou inconformidades nos resultados, sendo que o elemento mais sensível
na produção de erros diz respeito à actividade humana, em que múltiplos indivíduos
interagem no processamento do espécime biológico. O presente trabalho objectiva
determinar a frequência de erros no laboratório clínico do Centro Médico da ENDEEP. Foi feito um estudo observacional descritivo e prospectivo no Centro Médico
da ENDE-EP, durante um período de 3 meses de 2021, observando-se a rotina
diária do pessoal do laboratório nas fases pré-analítica, analítica e pós-analítica.
De um total de 339 procedimentos realizados, observou-se 55 erros ou
inconformidades laboratoriais, sendo 62% na fase pré-analítica, 22% na fase
analítica e 16% na fase pós-analítica. Na fase pré-analítica predominaram a
proporção incorrecta entre sangue e anticoagulante e volume insuficiente de
amostra, com 15%, respectivamente. Na fase analítica predominaram a falha no
equipamento, a contaminação entre amostras e a troca de amostras com 33%, 25%
e 25%, respectivamente. Na fase pós-analítica predominaram a interpretação
incorrecta dos resultados e a demora na liberação dos resultados, com 33%,
respectivamente. Em relação às secções, a Hematologia e a Bioquímica
apresentaram maior incidência de erros, com 53% e 31%, respectivamente. Estes
resultados devem-se, fundamentalmente ao fluxo excessivo de actividade no
laboratório, habilidade do técnico que executa os procedimentos e as condições de
funcionamento dos equipamentos.
Palavras-chave: Controlo de qualidade. Erros laboratoriais. Garantia da qualid
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1. Controle de qualidade – Fase pré-analítica
A fase pré-analítica engloba desde o cadastro do exame, coleta da amostra,
até momento do processamento da amostra. É imprescindível a passagem correta de
informações aos pacientes a fim de esclarecer dúvidas e auxiliar em uma coleta bem-
feita. Esta fase é responsável pela maioria dos erros laboratoriais, erros de cadastro de
exames, letras de médicos ilegíveis que acabam dificultando a compreensão,
identificação incorreta do paciente, não questionar o paciente sobre o uso de
medicamentos, paciente não estar em jejum, coleta em tubo errado, variações
cronobiológicas. São inúmeros os fatores que podem interferir no laudo final, gerando
resultados incoerentes e pouco acurados.
Variação Cronobiológica: São variações que alteram os parâmetros de acordo com o
tempo, alguns exames hormonais por exemplo podem apresentar alterações
dependendo do período do mês, alterações devido o ciclo sono-vigília, ciclo circadiano,
idade, gênero. Tais variações podem ocorrer diariamente ou mensalmente.
Outras alterações: Uso de drogas, tempo de garroteamento, jejum, coleta do braço de
infusão de fármacos, medicamentos, lipemia, hemólise, fumo, álcool, dieta.
Controle de qualidade – Fase analítica
Na fase analítica ocorre o processamento das amostras, elas são preparadas e
destinadas aos seus setores para realização do exame, onde através da dosagem dos
analitos será obtido os resultados. Nesta fase o controle de qualidade é essencial, uma
vez que é por meio dele que o laboratório garante seus resultados com confiabilidade,
precisão e exatidão, sendo obrigatório pela RDC 302 da ANVISA. Existe o controle de
qualidade interno e externo, no CQI há a monitoração do processo analítico através dos
calibradores, avalia-se a precisão do teste, o laboratório é encarregado de passar
controles, calibradores, padrões, realizar manutenções diárias, semanais e mensais nos
equipamentos para deixá-los aptos para uso. No CQE avalia-se a exatidão do teste
através da contratação de um programa de qualidade, ou PNCQ ou ControLab, os
quais encaminham mensalmente amostras para dosagem e comparar os resultados
obtidos com outros laboratórios.
2. CQI
Padrões Controles Calibradores
Substância pura,
utilizada em técnicas
manuais.
Matriz proteica, valores
conhecidos,semelhante a
amostras humanas.
Para avaliar o
processo, concentrações
desconhecidas.
ACURÁCIA: Proximidade do valor verdadeiro.
PRECISÃO: Proximidade entre os valores obtidos por repetidas mensurações.
Concordância entre os resultados.
EXATIDÃO: Perfeição ou ausência de erro nas medidas. Apresentar resultados o mais
próximo do valor verdadeiro.
Controle Estatístico
Utilizado para mensurar média, desvio-padrão e coeficiente de variação. É
dosado 20 parâmetros em dias diferentes e calcula-se a média, DP e CV, elabora-se o
gráfico de Lewey Jennings e avalia-se pelas regras de Westgard.
REGRAS DE WESTGARD
1.2S: 1 Medição excede 2 DP. Regra de alerta!
1.3S: 1 Medição ultrapassa 3 DP. Regra de Rejeição.
2.2S: 2 Medições consecutivas ultrapassam 2DP. Rejeição.
R.4S: 1 medição ultrapassa a média -2DP e +2DP. Rejeição.
4.1S: 4 medições consecutivas excedem o mesmo lado da média em 1DP. Rejeição
10X: 10 medições consecutivas do mesmo lado da média. Rejeição.
2of3.2S: 2 de 3 medições consecutivas excedendo 2 DP. Rejeição.
3.1S: 3 medições consecutivas excedem a média mais 1DP. Rejeição.
9x: 9 medições consecutivas do mesmo lado da média. Rejeição.
7t: 7 medições em tendência na mesma direção, tanto mais alto quanto mais baixo.
3. ERROS DA FASE ANALÍTICA: Erros de pipetagem, de calibração, reagentes vencidos,
temperatura inadequada, insumos contaminados, falta de manutenção dos
equipamentos, hemólise, lipemia, controle interno e externo de qualidade incorreto.
Controle de qualidade – Fase pós-analítica
Nesta fase é finalizado o processo de dosagem dos analitos e transcrito os
resultados, laudados e liberados. Todas as fases anteriores têm por objetivo concluir a
fase pós-analítica, finalizar o laudo e liberar os exames. Cada uma das etapas
anteriores interfere diretamente no resultado final. Os possíveis erros que ocorrem nessa
fase são erro na digitação dos laudos, erro nas unidades de medida, erro de
interpretação do resultado.
PGRSS – Plano de gerenciamento de resíduos da saúde
O PGRSS é um plano de gerenciamento que se submete a normas da
ANVISA e CONAMA. O PGRSS elabora medidas para organizar o descarte de
resíduos gerados, seja por hospitais, laboratórios, farmácias, necrotérios, funerárias,
medicina legal, medicina nuclear. O plano deve ser desenvolvido de acordo com a
demanda e os resíduos produzidos por cada serviço. Deve incluir normas desde a
segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte de cada rejeito, a fim de
garantir segurança para a saúde ocupacional e do meio ambiente. A responsabilidade
pelo resíduo é exclusivamente do gerador, sendo ele responsável por qualquer
intercorrência que possa vir a ocorrer, devido a isso é imprescindível avaliar a
procedência do serviço que irá coletar os resíduos. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS:
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E
Resíduos biológicos Resíduos químicos Resíduos radioativos Resíduos comuns Perfuro-cortantes
Saco branco leitoso Saco laranja/galões Caixas blindadas Saco cinza/pretos Caixa “descarpack”
Luvas, gazes, seringas Reagentes, calibradores Cobalto, lítio Papel, comida Agulhas, lâminas
4. Etapas do Gerenciamento de RSS
SEGREGAÇÃO: Ato de separar os resíduos de acordo com suas características.
ACONDICIONAMENTO: Ato de embalar os resíduos nos seus sacos e embalagens
correspondentes com suas características. Devem resistir a punctura e ruptura.
IDENTIFICAÇÃO: Cada saco/embalagem deve conter a identificação padrão referente
a cada rejeito, cada tipo tem um símbolo especifico que possibilita identificar o rejeito
que está sendo recolhido.
TRANPORTE INTERNO: OS resíduos devem ser acondicionados em um ponto de
armazenamento temporário, para que quando o coletor venha buscar estejam todos no
mesmo local e de fácil acesso.
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO: Os rejeitos devem ser postos em um local
temporário até que a empresa terceirizada venha retirar a fim de agilizar o processo.
TRATAMENTO: Medidas e técnicas para tratamento e redução da carga microbiana, a
fim de reduzir ou eliminar o risco de contaminação e danos ao meio ambiente. Meios:
desinfecção química, autoclavação, radiação, incineração.
ARMAZENAMENTO EXTERNO: Guarda dos resíduos até a coleta externa em
ambiente exclusivo e de fácil acesso para os coletores.
COLETA E TRANSPORTE EXTERNO: Remoção dos resíduos do local de origem até a
unidade de tratamento final.
DISPOSIÇÃO FINAL: Disposição de resíduos no solo, obedecendo critérios da CONAMA.
Controle de Qualidade nos setores
Todos os setores do laboratório devem adotar medidas e protocolos
padrões para a realização do controle de qualidade, realizar manutenções com
frequência estabelecida pelo manual do equipamento, utilizar controles, passar
calibradores, avaliar o processo se está de acordo para uso, avaliar a amostras se
estão adequadas e não há presença de interferentes como hemólise e lipemia. Tanto na
bioquímica quanto na imunologia e coagulação são passados controles e calibradores
na rotina, na hematologia pode-se utilizar uma amostra do dia anterior e comparar os
5. resultados se estão fechando com o do dia anterior, ou seja, usar amostras com valores
conhecidos para avaliar a precisão do teste. Na microbiologia o CQ engloba desde
avaliação da amostra, como nos outros setores, quanto uma semeadura e preparo do
material de acordo com POP’s, descartar lotes de placas contaminadas e vencidas. O
processo da qualidade requer profissionais comprometidos, equipe treinada e
preparada para os diferentes impasses que podem desenrolar-se na rotina, é um
processo contínuo, onde todos devem participar e empenhar-se para obter e garantir
qualidade no serviço prestado.