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Controle de qualidade – Fase pré-analítica
A fase pré-analítica engloba desde o cadastro do exame, coleta da amostra,
até momento do processamento da amostra. É imprescindível a passagem correta de
informações aos pacientes a fim de esclarecer dúvidas e auxiliar em uma coleta bem-
feita. Esta fase é responsável pela maioria dos erros laboratoriais, erros de cadastro de
exames, letras de médicos ilegíveis que acabam dificultando a compreensão,
identificação incorreta do paciente, não questionar o paciente sobre o uso de
medicamentos, paciente não estar em jejum, coleta em tubo errado, variações
cronobiológicas. São inúmeros os fatores que podem interferir no laudo final, gerando
resultados incoerentes e pouco acurados.
Variação Cronobiológica: São variações que alteram os parâmetros de acordo com o
tempo, alguns exames hormonais por exemplo podem apresentar alterações
dependendo do período do mês, alterações devido o ciclo sono-vigília, ciclo circadiano,
idade, gênero. Tais variações podem ocorrer diariamente ou mensalmente.
Outras alterações: Uso de drogas, tempo de garroteamento, jejum, coleta do braço de
infusão de fármacos, medicamentos, lipemia, hemólise, fumo, álcool, dieta.
Controle de qualidade – Fase analítica
Na fase analítica ocorre o processamento das amostras, elas são preparadas e
destinadas aos seus setores para realização do exame, onde através da dosagem dos
analitos será obtido os resultados. Nesta fase o controle de qualidade é essencial, uma
vez que é por meio dele que o laboratório garante seus resultados com confiabilidade,
precisão e exatidão, sendo obrigatório pela RDC 302 da ANVISA. Existe o controle de
qualidade interno e externo, no CQI há a monitoração do processo analítico através dos
calibradores, avalia-se a precisão do teste, o laboratório é encarregado de passar
controles, calibradores, padrões, realizar manutenções diárias, semanais e mensais nos
equipamentos para deixá-los aptos para uso. No CQE avalia-se a exatidão do teste
através da contratação de um programa de qualidade, ou PNCQ ou ControLab, os
quais encaminham mensalmente amostras para dosagem e comparar os resultados
obtidos com outros laboratórios.
CQI
Padrões Controles Calibradores
Substância pura,
utilizada em técnicas
manuais.
Matriz proteica, valores
conhecidos,semelhante a
amostras humanas.
Para avaliar o
processo, concentrações
desconhecidas.
ACURÁCIA: Proximidade do valor verdadeiro.
PRECISÃO: Proximidade entre os valores obtidos por repetidas mensurações.
Concordância entre os resultados.
EXATIDÃO: Perfeição ou ausência de erro nas medidas. Apresentar resultados o mais
próximo do valor verdadeiro.
Controle Estatístico
Utilizado para mensurar média, desvio-padrão e coeficiente de variação. É
dosado 20 parâmetros em dias diferentes e calcula-se a média, DP e CV, elabora-se o
gráfico de Lewey Jennings e avalia-se pelas regras de Westgard.
REGRAS DE WESTGARD
1.2S: 1 Medição excede 2 DP. Regra de alerta!
1.3S: 1 Medição ultrapassa 3 DP. Regra de Rejeição.
2.2S: 2 Medições consecutivas ultrapassam 2DP. Rejeição.
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4.1S: 4 medições consecutivas excedem o mesmo lado da média em 1DP. Rejeição
10X: 10 medições consecutivas do mesmo lado da média. Rejeição.
2of3.2S: 2 de 3 medições consecutivas excedendo 2 DP. Rejeição.
3.1S: 3 medições consecutivas excedem a média mais 1DP. Rejeição.
9x: 9 medições consecutivas do mesmo lado da média. Rejeição.
7t: 7 medições em tendência na mesma direção, tanto mais alto quanto mais baixo.
ERROS DA FASE ANALÍTICA: Erros de pipetagem, de calibração, reagentes vencidos,
temperatura inadequada, insumos contaminados, falta de manutenção dos
equipamentos, hemólise, lipemia, controle interno e externo de qualidade incorreto.
Controle de qualidade – Fase pós-analítica
Nesta fase é finalizado o processo de dosagem dos analitos e transcrito os
resultados, laudados e liberados. Todas as fases anteriores têm por objetivo concluir a
fase pós-analítica, finalizar o laudo e liberar os exames. Cada uma das etapas
anteriores interfere diretamente no resultado final. Os possíveis erros que ocorrem nessa
fase são erro na digitação dos laudos, erro nas unidades de medida, erro de
interpretação do resultado.
PGRSS – Plano de gerenciamento de resíduos da saúde
O PGRSS é um plano de gerenciamento que se submete a normas da
ANVISA e CONAMA. O PGRSS elabora medidas para organizar o descarte de
resíduos gerados, seja por hospitais, laboratórios, farmácias, necrotérios, funerárias,
medicina legal, medicina nuclear. O plano deve ser desenvolvido de acordo com a
demanda e os resíduos produzidos por cada serviço. Deve incluir normas desde a
segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte de cada rejeito, a fim de
garantir segurança para a saúde ocupacional e do meio ambiente. A responsabilidade
pelo resíduo é exclusivamente do gerador, sendo ele responsável por qualquer
intercorrência que possa vir a ocorrer, devido a isso é imprescindível avaliar a
procedência do serviço que irá coletar os resíduos. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS:
Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E
Resíduos biológicos Resíduos químicos Resíduos radioativos Resíduos comuns Perfuro-cortantes
Saco branco leitoso Saco laranja/galões Caixas blindadas Saco cinza/pretos Caixa “descarpack”
Luvas, gazes, seringas Reagentes, calibradores Cobalto, lítio Papel, comida Agulhas, lâminas
Etapas do Gerenciamento de RSS
SEGREGAÇÃO: Ato de separar os resíduos de acordo com suas características.
ACONDICIONAMENTO: Ato de embalar os resíduos nos seus sacos e embalagens
correspondentes com suas características. Devem resistir a punctura e ruptura.
IDENTIFICAÇÃO: Cada saco/embalagem deve conter a identificação padrão referente
a cada rejeito, cada tipo tem um símbolo especifico que possibilita identificar o rejeito
que está sendo recolhido.
TRANPORTE INTERNO: OS resíduos devem ser acondicionados em um ponto de
armazenamento temporário, para que quando o coletor venha buscar estejam todos no
mesmo local e de fácil acesso.
ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO: Os rejeitos devem ser postos em um local
temporário até que a empresa terceirizada venha retirar a fim de agilizar o processo.
TRATAMENTO: Medidas e técnicas para tratamento e redução da carga microbiana, a
fim de reduzir ou eliminar o risco de contaminação e danos ao meio ambiente. Meios:
desinfecção química, autoclavação, radiação, incineração.
ARMAZENAMENTO EXTERNO: Guarda dos resíduos até a coleta externa em
ambiente exclusivo e de fácil acesso para os coletores.
COLETA E TRANSPORTE EXTERNO: Remoção dos resíduos do local de origem até a
unidade de tratamento final.
DISPOSIÇÃO FINAL: Disposição de resíduos no solo, obedecendo critérios da CONAMA.
Controle de Qualidade nos setores
Todos os setores do laboratório devem adotar medidas e protocolos
padrões para a realização do controle de qualidade, realizar manutenções com
frequência estabelecida pelo manual do equipamento, utilizar controles, passar
calibradores, avaliar o processo se está de acordo para uso, avaliar a amostras se
estão adequadas e não há presença de interferentes como hemólise e lipemia. Tanto na
bioquímica quanto na imunologia e coagulação são passados controles e calibradores
na rotina, na hematologia pode-se utilizar uma amostra do dia anterior e comparar os
resultados se estão fechando com o do dia anterior, ou seja, usar amostras com valores
conhecidos para avaliar a precisão do teste. Na microbiologia o CQ engloba desde
avaliação da amostra, como nos outros setores, quanto uma semeadura e preparo do
material de acordo com POP’s, descartar lotes de placas contaminadas e vencidas. O
processo da qualidade requer profissionais comprometidos, equipe treinada e
preparada para os diferentes impasses que podem desenrolar-se na rotina, é um
processo contínuo, onde todos devem participar e empenhar-se para obter e garantir
qualidade no serviço prestado.

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Controle de Qualidade - LAC

  • 1. Controle de qualidade – Fase pré-analítica A fase pré-analítica engloba desde o cadastro do exame, coleta da amostra, até momento do processamento da amostra. É imprescindível a passagem correta de informações aos pacientes a fim de esclarecer dúvidas e auxiliar em uma coleta bem- feita. Esta fase é responsável pela maioria dos erros laboratoriais, erros de cadastro de exames, letras de médicos ilegíveis que acabam dificultando a compreensão, identificação incorreta do paciente, não questionar o paciente sobre o uso de medicamentos, paciente não estar em jejum, coleta em tubo errado, variações cronobiológicas. São inúmeros os fatores que podem interferir no laudo final, gerando resultados incoerentes e pouco acurados. Variação Cronobiológica: São variações que alteram os parâmetros de acordo com o tempo, alguns exames hormonais por exemplo podem apresentar alterações dependendo do período do mês, alterações devido o ciclo sono-vigília, ciclo circadiano, idade, gênero. Tais variações podem ocorrer diariamente ou mensalmente. Outras alterações: Uso de drogas, tempo de garroteamento, jejum, coleta do braço de infusão de fármacos, medicamentos, lipemia, hemólise, fumo, álcool, dieta. Controle de qualidade – Fase analítica Na fase analítica ocorre o processamento das amostras, elas são preparadas e destinadas aos seus setores para realização do exame, onde através da dosagem dos analitos será obtido os resultados. Nesta fase o controle de qualidade é essencial, uma vez que é por meio dele que o laboratório garante seus resultados com confiabilidade, precisão e exatidão, sendo obrigatório pela RDC 302 da ANVISA. Existe o controle de qualidade interno e externo, no CQI há a monitoração do processo analítico através dos calibradores, avalia-se a precisão do teste, o laboratório é encarregado de passar controles, calibradores, padrões, realizar manutenções diárias, semanais e mensais nos equipamentos para deixá-los aptos para uso. No CQE avalia-se a exatidão do teste através da contratação de um programa de qualidade, ou PNCQ ou ControLab, os quais encaminham mensalmente amostras para dosagem e comparar os resultados obtidos com outros laboratórios.
  • 2. CQI Padrões Controles Calibradores Substância pura, utilizada em técnicas manuais. Matriz proteica, valores conhecidos,semelhante a amostras humanas. Para avaliar o processo, concentrações desconhecidas. ACURÁCIA: Proximidade do valor verdadeiro. PRECISÃO: Proximidade entre os valores obtidos por repetidas mensurações. Concordância entre os resultados. EXATIDÃO: Perfeição ou ausência de erro nas medidas. Apresentar resultados o mais próximo do valor verdadeiro. Controle Estatístico Utilizado para mensurar média, desvio-padrão e coeficiente de variação. É dosado 20 parâmetros em dias diferentes e calcula-se a média, DP e CV, elabora-se o gráfico de Lewey Jennings e avalia-se pelas regras de Westgard. REGRAS DE WESTGARD 1.2S: 1 Medição excede 2 DP. Regra de alerta! 1.3S: 1 Medição ultrapassa 3 DP. Regra de Rejeição. 2.2S: 2 Medições consecutivas ultrapassam 2DP. Rejeição. R.4S: 1 medição ultrapassa a média -2DP e +2DP. Rejeição. 4.1S: 4 medições consecutivas excedem o mesmo lado da média em 1DP. Rejeição 10X: 10 medições consecutivas do mesmo lado da média. Rejeição. 2of3.2S: 2 de 3 medições consecutivas excedendo 2 DP. Rejeição. 3.1S: 3 medições consecutivas excedem a média mais 1DP. Rejeição. 9x: 9 medições consecutivas do mesmo lado da média. Rejeição. 7t: 7 medições em tendência na mesma direção, tanto mais alto quanto mais baixo.
  • 3. ERROS DA FASE ANALÍTICA: Erros de pipetagem, de calibração, reagentes vencidos, temperatura inadequada, insumos contaminados, falta de manutenção dos equipamentos, hemólise, lipemia, controle interno e externo de qualidade incorreto. Controle de qualidade – Fase pós-analítica Nesta fase é finalizado o processo de dosagem dos analitos e transcrito os resultados, laudados e liberados. Todas as fases anteriores têm por objetivo concluir a fase pós-analítica, finalizar o laudo e liberar os exames. Cada uma das etapas anteriores interfere diretamente no resultado final. Os possíveis erros que ocorrem nessa fase são erro na digitação dos laudos, erro nas unidades de medida, erro de interpretação do resultado. PGRSS – Plano de gerenciamento de resíduos da saúde O PGRSS é um plano de gerenciamento que se submete a normas da ANVISA e CONAMA. O PGRSS elabora medidas para organizar o descarte de resíduos gerados, seja por hospitais, laboratórios, farmácias, necrotérios, funerárias, medicina legal, medicina nuclear. O plano deve ser desenvolvido de acordo com a demanda e os resíduos produzidos por cada serviço. Deve incluir normas desde a segregação, acondicionamento, armazenamento, transporte de cada rejeito, a fim de garantir segurança para a saúde ocupacional e do meio ambiente. A responsabilidade pelo resíduo é exclusivamente do gerador, sendo ele responsável por qualquer intercorrência que possa vir a ocorrer, devido a isso é imprescindível avaliar a procedência do serviço que irá coletar os resíduos. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS: Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D Grupo E Resíduos biológicos Resíduos químicos Resíduos radioativos Resíduos comuns Perfuro-cortantes Saco branco leitoso Saco laranja/galões Caixas blindadas Saco cinza/pretos Caixa “descarpack” Luvas, gazes, seringas Reagentes, calibradores Cobalto, lítio Papel, comida Agulhas, lâminas
  • 4. Etapas do Gerenciamento de RSS SEGREGAÇÃO: Ato de separar os resíduos de acordo com suas características. ACONDICIONAMENTO: Ato de embalar os resíduos nos seus sacos e embalagens correspondentes com suas características. Devem resistir a punctura e ruptura. IDENTIFICAÇÃO: Cada saco/embalagem deve conter a identificação padrão referente a cada rejeito, cada tipo tem um símbolo especifico que possibilita identificar o rejeito que está sendo recolhido. TRANPORTE INTERNO: OS resíduos devem ser acondicionados em um ponto de armazenamento temporário, para que quando o coletor venha buscar estejam todos no mesmo local e de fácil acesso. ARMAZENAMENTO TEMPORÁRIO: Os rejeitos devem ser postos em um local temporário até que a empresa terceirizada venha retirar a fim de agilizar o processo. TRATAMENTO: Medidas e técnicas para tratamento e redução da carga microbiana, a fim de reduzir ou eliminar o risco de contaminação e danos ao meio ambiente. Meios: desinfecção química, autoclavação, radiação, incineração. ARMAZENAMENTO EXTERNO: Guarda dos resíduos até a coleta externa em ambiente exclusivo e de fácil acesso para os coletores. COLETA E TRANSPORTE EXTERNO: Remoção dos resíduos do local de origem até a unidade de tratamento final. DISPOSIÇÃO FINAL: Disposição de resíduos no solo, obedecendo critérios da CONAMA. Controle de Qualidade nos setores Todos os setores do laboratório devem adotar medidas e protocolos padrões para a realização do controle de qualidade, realizar manutenções com frequência estabelecida pelo manual do equipamento, utilizar controles, passar calibradores, avaliar o processo se está de acordo para uso, avaliar a amostras se estão adequadas e não há presença de interferentes como hemólise e lipemia. Tanto na bioquímica quanto na imunologia e coagulação são passados controles e calibradores na rotina, na hematologia pode-se utilizar uma amostra do dia anterior e comparar os
  • 5. resultados se estão fechando com o do dia anterior, ou seja, usar amostras com valores conhecidos para avaliar a precisão do teste. Na microbiologia o CQ engloba desde avaliação da amostra, como nos outros setores, quanto uma semeadura e preparo do material de acordo com POP’s, descartar lotes de placas contaminadas e vencidas. O processo da qualidade requer profissionais comprometidos, equipe treinada e preparada para os diferentes impasses que podem desenrolar-se na rotina, é um processo contínuo, onde todos devem participar e empenhar-se para obter e garantir qualidade no serviço prestado.