Este documento discute as diferenças entre conhecimento vulgar e conhecimento científico, e explicações científicas. O conhecimento vulgar é transmitido de geração em geração e baseado na experiência diária, enquanto o conhecimento científico é sistematizado e baseado em teorias testadas. Explicações científicas relacionam leis naturais e condições iniciais a fenômenos a serem explicados.
O documento discute a racionalidade científica e a questão da objetividade do conhecimento científico. Aborda a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o assunto, destacando que o conhecimento científico fornece uma interpretação da realidade que depende dos métodos e instrumentos usados, não sendo a única maneira de enquadrar a realidade.
Este documento resume as críticas de Gaunilo e Kant ao argumento ontológico de Anselmo para a existência de Deus. Gaunilo argumenta que o mesmo raciocínio poderia provar a existência de uma ilha perfeita, o que é absurdo. Kant afirma que a existência não é um predicado, logo não se pode concluir que Deus existe apenas pela sua definição.
O documento discute diferentes teorias estéticas sobre o que constitui arte. A teoria da imitação defende que uma obra é arte se imitar algo, enquanto a teoria da expressão diz que é arte se expressar emoções do artista. Por fim, a teoria da forma significante argumenta que uma obra é arte se provocar emoções estéticas nos espectadores através de sua forma.
Uma teoria é científica segundo Popper se for falsificável, ou seja, se puder ser submetida a testes empíricos e eventualmente refutada se esses testes forem desfavoráveis. Popper critica as abordagens verificacionista e confirmacionista, afirmando que nunca podemos provar conclusivamente que uma teoria é verdadeira, apenas que ainda não foi falsificada.
O capítulo descreve um jantar na casa dos Gouvarinho que reuniu a aristocracia e alta burguesia portuguesas. Durante o jantar, as conversas revelaram a ignorância e mediocridade mental dos presentes, permitindo a Eça criticar a sociedade portuguesa da época. Após o jantar, Carlos declara o seu amor por Maria Eduarda.
O documento discute o método científico e racionalidade científica e tecnológica segundo Karl Popper. Aborda os conceitos de ciência e construção segundo Popper, que defende que as hipóteses científicas devem ser falsificáveis através de experimentos para serem consideradas válidas.
Este documento resume as principais ideias do filósofo empirista David Hume. Hume acreditava que todo o conhecimento deriva da experiência sensorial e que não há fundamentos objetivos para o conhecimento. Ele argumentou que só podemos ter certeza da sucessão constante de eventos no passado, mas não da causalidade necessária entre eventos.
Objectividade científica e racionalidade científicaAMLDRP
O documento discute as perspectivas de Popper e Kuhn sobre racionalidade e objetividade científica. Popper defende que a ciência evolui de forma objetiva e racional através da refutação de teorias, enquanto Kuhn argumenta que a ciência passa por revoluções paradigmáticas influenciadas por fatores subjetivos.
O documento discute a racionalidade científica e a questão da objetividade do conhecimento científico. Aborda a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o assunto, destacando que o conhecimento científico fornece uma interpretação da realidade que depende dos métodos e instrumentos usados, não sendo a única maneira de enquadrar a realidade.
Este documento resume as críticas de Gaunilo e Kant ao argumento ontológico de Anselmo para a existência de Deus. Gaunilo argumenta que o mesmo raciocínio poderia provar a existência de uma ilha perfeita, o que é absurdo. Kant afirma que a existência não é um predicado, logo não se pode concluir que Deus existe apenas pela sua definição.
O documento discute diferentes teorias estéticas sobre o que constitui arte. A teoria da imitação defende que uma obra é arte se imitar algo, enquanto a teoria da expressão diz que é arte se expressar emoções do artista. Por fim, a teoria da forma significante argumenta que uma obra é arte se provocar emoções estéticas nos espectadores através de sua forma.
Uma teoria é científica segundo Popper se for falsificável, ou seja, se puder ser submetida a testes empíricos e eventualmente refutada se esses testes forem desfavoráveis. Popper critica as abordagens verificacionista e confirmacionista, afirmando que nunca podemos provar conclusivamente que uma teoria é verdadeira, apenas que ainda não foi falsificada.
O capítulo descreve um jantar na casa dos Gouvarinho que reuniu a aristocracia e alta burguesia portuguesas. Durante o jantar, as conversas revelaram a ignorância e mediocridade mental dos presentes, permitindo a Eça criticar a sociedade portuguesa da época. Após o jantar, Carlos declara o seu amor por Maria Eduarda.
O documento discute o método científico e racionalidade científica e tecnológica segundo Karl Popper. Aborda os conceitos de ciência e construção segundo Popper, que defende que as hipóteses científicas devem ser falsificáveis através de experimentos para serem consideradas válidas.
Este documento resume as principais ideias do filósofo empirista David Hume. Hume acreditava que todo o conhecimento deriva da experiência sensorial e que não há fundamentos objetivos para o conhecimento. Ele argumentou que só podemos ter certeza da sucessão constante de eventos no passado, mas não da causalidade necessária entre eventos.
Objectividade científica e racionalidade científicaAMLDRP
O documento discute as perspectivas de Popper e Kuhn sobre racionalidade e objetividade científica. Popper defende que a ciência evolui de forma objetiva e racional através da refutação de teorias, enquanto Kuhn argumenta que a ciência passa por revoluções paradigmáticas influenciadas por fatores subjetivos.
O documento discute o indutivismo como uma perspectiva do método científico. Ele descreve o método indutivo como envolvendo (1) observação, (2) formulação de hipóteses a partir dos dados observados, e (3) teste e verificação das hipóteses. No entanto, também critica esta perspectiva indutivista, argumentando que as hipóteses não são derivadas puramente dos fatos e que elas não são totalmente verificáveis.
O documento discute as diferenças entre conhecimento vulgar e científico. O conhecimento vulgar é adquirido através da observação diária e é expresso coloquialmente, enquanto o conhecimento científico exige métodos rigorosos, linguagem precisa e busca explicações. Há duas visões sobre a relação entre eles: a continuidade vê a ciência como aprofundamento do senso comum, enquanto a ruptura enfatiza que a ciência supera o senso comum para revelar a verdade subjacente.
De acordo com o empirismo de David Hume: (1) todo o conhecimento deriva da experiência sensorial; (2) a razão humana é limitada e não existe fundamento objetivo para o conhecimento; (3) não podemos ter certeza da relação de causalidade entre eventos, apenas da sucessão constante de eventos no passado.
O documento apresenta as principais teorias sobre o problema do livre-arbítrio: o determinismo radical defende que não há livre-arbítrio e as ações são determinadas; o libertismo defende que há livre-arbítrio; e o compatibilismo defende que o livre-arbítrio e o determinismo podem coexistir. Cada teoria apresenta argumentos e objeções, mas o problema permanece sem uma resposta definitiva.
Karl Popper (1902-1994) foi um filósofo britânico nascido na Áustria conhecido por seu trabalho em filosofia da ciência. Ele questionou a indução e propôs o falsificacionismo, onde uma hipótese só é considerada científica se puder ser testada e possivelmente refutada. Popper acreditava no realismo crítico e no progresso da ciência através de conjecturas e refutações.
O documento discute duas correntes importantes da teoria do conhecimento: o racionalismo e o empirismo. O racionalismo defende que a razão tem um papel preponderante na aquisição de conhecimento, enquanto o empirismo sustenta que todo o conhecimento deriva da experiência. O documento também explica a diferença entre conhecimento a priori e a posteriori.
Este documento discute o que é arte, critérios para definir uma obra de arte e teorias sobre arte. Apresenta uma breve descrição histórica da evolução da arte plástica e classificação das artes. Debate se tudo que é belo pode ser considerado arte e quais critérios distinguem uma obra de arte de um objeto comum.
Este documento descreve os principais conceitos da obra "A Estrutura das Revoluções Científicas" de Thomas Kuhn, incluindo paradigma, incomensurabilidade de paradigmas, ciência normal, anomalia, ciência extraordinária e revolução científica.
David Hume defende uma filosofia empirista segundo a qual todo o conhecimento tem origem na experiência sensível. Ele distingue impressões, que são percepções vividas dos sentidos, de ideias, que são representações mentais menos vivas. Embora as ideias derivem das impressões, podemos ter conhecimento lógico e matemático sem recorrer às impressões. Hume também critica a noção de causalidade, afirmando que esta se baseia apenas no hábito de associar eventos, não havendo uma conexão necessária entre causa e efeito.
O documento discute os conceitos de coesão textual, que se refere aos meios pelos quais um texto liga seus componentes para transmitir corretamente a ideia apresentada. A coesão textual baseia-se na retoma de elementos, articulação da informação e progressão temática por meio de conectores. Ela pode ser gramatical, lexical ou temporal.
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
Este documento fornece instruções sobre como escrever um artigo de apreciação crítica, incluindo sua estrutura e linguagem. A estrutura inclui introdução, desenvolvimento e conclusão. O desenvolvimento contém opiniões pessoais e argumentos. Um exemplo analisa criticamente o concerto da banda portuguesa GNR no Rock in Rio.
O resumo descreve a história de amor proibido entre Simão Botelho e Teresa Albuquerque no século XIX em Portugal. Os pais deles se opõem ao relacionamento por causa de uma antiga disputa entre as famílias. Apesar das dificuldades, Simão e Teresa permanecem fiéis um ao outro até a trágica morte de ambos. Mariana, uma jovem pobre que ama Simão em segredo, também se sacrifica por ele.
O documento apresenta a teoria da justiça de John Rawls, que defende que uma sociedade justa é aquela em que as instituições sociais básicas respeitam os princípios da liberdade e da igualdade. Rawls argumenta que estes princípios seriam aceites por pessoas racionais e morais colocadas numa "posição original" de igualdade e liberdade, atrás de um "véu de ignorância".
Este episódio descreve as corridas de cavalos em Lisboa e critica o provincianismo da alta sociedade lisboeta através de uma imitação desajeitada de modas estrangeiras. A ação retrata o comportamento desinteressado e ridículo do público e concorrentes, revelando a diferença entre como eles realmente são e como querem parecer.
Este documento é uma ficha de trabalho de gramática contendo vários exercícios relacionados a identificação de classes gramaticais, classificação de orações, função sintática, formação de palavras, figuras de estilo e outros. O objetivo é aperfeiçoar o conhecimento dos alunos sobre diferentes aspectos da língua portuguesa.
Kant estabelece critérios para avaliar a moralidade das ações. Uma ação só é moralmente boa se a intenção for pura, ou seja, se for motivada apenas pelo respeito pelo dever e não por inclinações sensíveis. O critério é se a máxima subjacente à ação puder ser universalizada como uma lei universal da natureza. A autonomia da vontade, ou seja, a capacidade de agir de acordo com leis morais racionais que a própria razão estabelece, é o fundamento da moralidade segundo Kant.
Os pontos mais importantes da sua teoria.
Para ele (Descartes) a fonte de todo o conhecimento baseia-se na razão/ pensamento, pois, unicamente com ele podemos obter conhecimento sem recorrer " à priori " ou "experiência".
Rejeita tudo o que tem por base os sentidos, visto que eles são enganadores e variam de pessoa para pessoa, "não aceitando", por isso, a teoria empirista.
As ideias inatas são fundamentais para existir conhecimento, visto que não são fruto de experiência ou sentidos, e são as únicas que nos permitem alcançar conhecimento.
IFG História da Ciência - Introdução à Filosofia da Ciência Parte IRodrigo Diogo
O documento apresenta os conceitos fundamentais da filosofia da ciência de acordo com a perspectiva indutivista. Discute como Francis Bacon via a ciência como um método para melhorar a vida humana através da observação e indução. Afirma que a ciência começa com observações singulares que levam a leis universais por meio de um processo de generalização cuidadosa, desde que certas condições sejam satisfeitas. Finalmente, explica como as leis universais, juntamente com condições iniciais, permitem previsões e explicações por dedu
O documento discute os conceitos de método e indução. Aborda como o método serve para alcançar objetivos de forma compreensível, e como a indução parte de observações particulares para chegar a conclusões gerais. Também apresenta as etapas do método científico e critérios para a generalização indutiva.
O documento discute o indutivismo como uma perspectiva do método científico. Ele descreve o método indutivo como envolvendo (1) observação, (2) formulação de hipóteses a partir dos dados observados, e (3) teste e verificação das hipóteses. No entanto, também critica esta perspectiva indutivista, argumentando que as hipóteses não são derivadas puramente dos fatos e que elas não são totalmente verificáveis.
O documento discute as diferenças entre conhecimento vulgar e científico. O conhecimento vulgar é adquirido através da observação diária e é expresso coloquialmente, enquanto o conhecimento científico exige métodos rigorosos, linguagem precisa e busca explicações. Há duas visões sobre a relação entre eles: a continuidade vê a ciência como aprofundamento do senso comum, enquanto a ruptura enfatiza que a ciência supera o senso comum para revelar a verdade subjacente.
De acordo com o empirismo de David Hume: (1) todo o conhecimento deriva da experiência sensorial; (2) a razão humana é limitada e não existe fundamento objetivo para o conhecimento; (3) não podemos ter certeza da relação de causalidade entre eventos, apenas da sucessão constante de eventos no passado.
O documento apresenta as principais teorias sobre o problema do livre-arbítrio: o determinismo radical defende que não há livre-arbítrio e as ações são determinadas; o libertismo defende que há livre-arbítrio; e o compatibilismo defende que o livre-arbítrio e o determinismo podem coexistir. Cada teoria apresenta argumentos e objeções, mas o problema permanece sem uma resposta definitiva.
Karl Popper (1902-1994) foi um filósofo britânico nascido na Áustria conhecido por seu trabalho em filosofia da ciência. Ele questionou a indução e propôs o falsificacionismo, onde uma hipótese só é considerada científica se puder ser testada e possivelmente refutada. Popper acreditava no realismo crítico e no progresso da ciência através de conjecturas e refutações.
O documento discute duas correntes importantes da teoria do conhecimento: o racionalismo e o empirismo. O racionalismo defende que a razão tem um papel preponderante na aquisição de conhecimento, enquanto o empirismo sustenta que todo o conhecimento deriva da experiência. O documento também explica a diferença entre conhecimento a priori e a posteriori.
Este documento discute o que é arte, critérios para definir uma obra de arte e teorias sobre arte. Apresenta uma breve descrição histórica da evolução da arte plástica e classificação das artes. Debate se tudo que é belo pode ser considerado arte e quais critérios distinguem uma obra de arte de um objeto comum.
Este documento descreve os principais conceitos da obra "A Estrutura das Revoluções Científicas" de Thomas Kuhn, incluindo paradigma, incomensurabilidade de paradigmas, ciência normal, anomalia, ciência extraordinária e revolução científica.
David Hume defende uma filosofia empirista segundo a qual todo o conhecimento tem origem na experiência sensível. Ele distingue impressões, que são percepções vividas dos sentidos, de ideias, que são representações mentais menos vivas. Embora as ideias derivem das impressões, podemos ter conhecimento lógico e matemático sem recorrer às impressões. Hume também critica a noção de causalidade, afirmando que esta se baseia apenas no hábito de associar eventos, não havendo uma conexão necessária entre causa e efeito.
O documento discute os conceitos de coesão textual, que se refere aos meios pelos quais um texto liga seus componentes para transmitir corretamente a ideia apresentada. A coesão textual baseia-se na retoma de elementos, articulação da informação e progressão temática por meio de conectores. Ela pode ser gramatical, lexical ou temporal.
Estrutura do Texto de Apreciação CríticaVanda Sousa
Este documento fornece instruções sobre como escrever um artigo de apreciação crítica, incluindo sua estrutura e linguagem. A estrutura inclui introdução, desenvolvimento e conclusão. O desenvolvimento contém opiniões pessoais e argumentos. Um exemplo analisa criticamente o concerto da banda portuguesa GNR no Rock in Rio.
O resumo descreve a história de amor proibido entre Simão Botelho e Teresa Albuquerque no século XIX em Portugal. Os pais deles se opõem ao relacionamento por causa de uma antiga disputa entre as famílias. Apesar das dificuldades, Simão e Teresa permanecem fiéis um ao outro até a trágica morte de ambos. Mariana, uma jovem pobre que ama Simão em segredo, também se sacrifica por ele.
O documento apresenta a teoria da justiça de John Rawls, que defende que uma sociedade justa é aquela em que as instituições sociais básicas respeitam os princípios da liberdade e da igualdade. Rawls argumenta que estes princípios seriam aceites por pessoas racionais e morais colocadas numa "posição original" de igualdade e liberdade, atrás de um "véu de ignorância".
Este episódio descreve as corridas de cavalos em Lisboa e critica o provincianismo da alta sociedade lisboeta através de uma imitação desajeitada de modas estrangeiras. A ação retrata o comportamento desinteressado e ridículo do público e concorrentes, revelando a diferença entre como eles realmente são e como querem parecer.
Este documento é uma ficha de trabalho de gramática contendo vários exercícios relacionados a identificação de classes gramaticais, classificação de orações, função sintática, formação de palavras, figuras de estilo e outros. O objetivo é aperfeiçoar o conhecimento dos alunos sobre diferentes aspectos da língua portuguesa.
Kant estabelece critérios para avaliar a moralidade das ações. Uma ação só é moralmente boa se a intenção for pura, ou seja, se for motivada apenas pelo respeito pelo dever e não por inclinações sensíveis. O critério é se a máxima subjacente à ação puder ser universalizada como uma lei universal da natureza. A autonomia da vontade, ou seja, a capacidade de agir de acordo com leis morais racionais que a própria razão estabelece, é o fundamento da moralidade segundo Kant.
Os pontos mais importantes da sua teoria.
Para ele (Descartes) a fonte de todo o conhecimento baseia-se na razão/ pensamento, pois, unicamente com ele podemos obter conhecimento sem recorrer " à priori " ou "experiência".
Rejeita tudo o que tem por base os sentidos, visto que eles são enganadores e variam de pessoa para pessoa, "não aceitando", por isso, a teoria empirista.
As ideias inatas são fundamentais para existir conhecimento, visto que não são fruto de experiência ou sentidos, e são as únicas que nos permitem alcançar conhecimento.
IFG História da Ciência - Introdução à Filosofia da Ciência Parte IRodrigo Diogo
O documento apresenta os conceitos fundamentais da filosofia da ciência de acordo com a perspectiva indutivista. Discute como Francis Bacon via a ciência como um método para melhorar a vida humana através da observação e indução. Afirma que a ciência começa com observações singulares que levam a leis universais por meio de um processo de generalização cuidadosa, desde que certas condições sejam satisfeitas. Finalmente, explica como as leis universais, juntamente com condições iniciais, permitem previsões e explicações por dedu
O documento discute os conceitos de método e indução. Aborda como o método serve para alcançar objetivos de forma compreensível, e como a indução parte de observações particulares para chegar a conclusões gerais. Também apresenta as etapas do método científico e critérios para a generalização indutiva.
O documento discute dois exemplos de "ciência patológica": (1) Alegações de que raios-X poderiam acelerar a taxa de decaimento do isótopo háfnio-178m, o que nunca foi replicado em experimentos independentes. (2) Afirmações de que elementos radioativos encapsulados em metal teriam suas meias-vidas drasticamente reduzidas a baixas temperaturas, o que desafia princípios da física atômica. O artigo reflete sobre como ideias inicialmente atraentes, mas inconsistentes, podem ganhar popular
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comumLeonardo Kaplan
O documento discute o método científico, explicando suas etapas como observação, formulação de perguntas, elaboração de hipóteses, experimentação e formulação de teorias. Também contrasta o conhecimento científico com o senso comum, destacando que o conhecimento científico se baseia em evidências enquanto o senso comum depende de crenças. Por fim, apresenta exemplos de mitos para ilustrar formas não científicas de explicar fenômenos.
O documento discute o método científico, explicando suas etapas como observação, formulação de perguntas, elaboração de hipóteses, experimentação e formulação de teorias. Também contrasta o conhecimento científico com o senso comum, destacando que o conhecimento científico se baseia em evidências enquanto o senso comum depende de crenças. Por fim, apresenta exemplos de mitos para ilustrar formas não-científicas de explicar fenômenos.
[1] O documento discute a filosofia da ciência de Karl Popper, especificamente seu racionalismo crítico. [2] Popper criticou o positivismo lógico, defendendo que todo conhecimento é falível e provisório. [3] Ele também aplicou seus ensinamentos epistemológicos ao campo da ação política racional.
O documento discute a mudança do paradigma reducionista para o emergentista. O reducionismo enfatiza as propriedades das partes, enquanto o emergentismo reconhece que o todo é maior que a soma das partes devido a propriedades emergentes das relações entre as partes. O documento fornece exemplos de propriedades emergentes na física, ciências da vida e ciências sociais que não podem ser explicadas pelo reducionismo.
A FILOSOFIA DA CIÊNCIA DE KARL POPPER: O RACIONALISMO CRÍTICOKarol Souza
1) O documento discute a filosofia da ciência de Karl Popper, especificamente seu racionalismo crítico.
2) Popper criticou a visão positivista de que o conhecimento pode ser justificado pela indução, apontando que não há lógica indutiva.
3) Ele propôs um método crítico de teste dedutivo, onde teorias são conjecturas testadas através de suas consequências deduzidas, podendo ser falseadas, mas não provadas como verdadeiras.
O documento discute as relações entre a Doutrina Espírita e as ciências ordinárias. Afirma que a Doutrina Espírita mantém independência em relação às teorias científicas, que estão em constante mudança, e foca no elemento espiritual. Recomenda que discussões sobre o assunto usem linguagem acessível e enfatizem a dependência das ciências em relação às teorias.
1) O documento discute a filosofia da ciência de Karl Popper, conhecida como racionalismo crítico.
2) Popper acreditava que todo conhecimento é falível e provisório, e que as teorias científicas são criadas e construídas, não descobertas diretamente nos dados empíricos.
3) Um aspecto central da filosofia de Popper é que as teorias científicas devem ser refutáveis através de testes, para que possam ser aprimoradas continuamente.
Roteiro 3 metodologia e critérios utilizados na codificação espíritaBruno Cechinel Filho
1) O documento discute a metodologia e critérios utilizados por Allan Kardec na codificação da Doutrina Espírita, enfatizando o método experimental e a importância da observação, comparação e análise sistemática dos fatos.
2) Kardec não estabeleceu teorias preconcebidas, concluindo pela existência dos espíritos após a observação dos fatos mediúnicos.
3) A Doutrina Espírita utilizou tanto o método indutivo, generalizando conclusões a partir de observações
O documento resume as principais concepções de ciência ao longo da história, incluindo a concepção racionalista, empirista e construtivista. Também discute classificações de ciência de acordo com a complexidade do objeto de estudo e se é formal ou factual. Finalmente, antecipa tópicos futuros como tipos de ciências e o lugar da computação neste contexto.
O documento discute a origem e desenvolvimento da biologia como ciência, desde a separação do estudo da natureza de questões religiosas na Grécia Antiga até o estabelecimento do método científico no século XVIII. Explica conceitos como hipótese, teoria e lei, e destaca a importância do método hipotético-dedutivo e da observação empírica para o conhecimento científico.
Designação de campo ciência e epistemologia [1]MarliQLeite
O documento discute a evolução do conceito de ciência ao longo da história. Ele explora como diferentes filósofos definiram ciência, desde Platão e Aristóteles até Popper e as visões contemporâneas. Também descreve como a ciência moderna ocidental emergiu durante a revolução científica, adotando uma abordagem mais matemática e empírica para entender a natureza. Finalmente, discute como as ciências humanas se desenvolveram de forma distinta devido à complexidade de seu objeto de estudo.
O documento discute o método científico, descrevendo seu desenvolvimento histórico e as etapas do método experimental: observação, hipótese, experimentação, generalização e teoria. Explica que o método foi inspirado por Galileu e Descartes e se tornou fundamental para o progresso das ciências naturais.
Este documento apresenta um programa de rádio semanal sobre cultura científica e tecnológica. O programa terá uma duração de 1,5 a 3 minutos por episódio e abordará temas como ciência, tecnologia e fenômenos naturais de forma acessível ao público leigo. Será transmitido em parceria entre a Fábrica CCVA e a Rádio Terra Nova com o objetivo de promover o interesse do público pela ciência.
Este documento apresenta diferentes concepções de ciência defendidas por filósofos ao longo do tempo. A visão comum de que a ciência começa com observações neutras e induz leis através de generalizações é criticada, já que a indução não pode ser justificada logicamente e as observações nunca são totalmente livres de pressupostos teóricos. Filósofos posteriores propuseram novas visões, como o falseacionismo de Popper e a visão de Lakatos, que melhor refletem como a ciência realmente funciona.
O documento discute os métodos científicos da indução e da dedução. A indução parte de observações particulares para chegar a conclusões gerais, enquanto a dedução parte de princípios universais para chegar a conclusões particulares. Ambos os métodos são importantes para o desenvolvimento do conhecimento científico, embora a indução produza conclusões prováveis e a dedução produza conclusões necessariamente verdadeiras.
O capítulo discute a prioridade dos paradigmas na ciência. Paradigmas são ilustrações recorrentes de teorias aplicadas que guiam a pesquisa de uma comunidade científica. Embora cientistas possam discordar sobre interpretações, eles geralmente concordam nos paradigmas. Paradigmas recebem prioridade sobre regras comuns na orientação da pesquisa.
Este documento discute diferentes concepções de ciência ao longo da história. Apresenta objeções à visão comum de que a ciência começa por observações neutras e induz leis gerais, mostrando que as observações sempre são guiadas por teorias e que a indução não pode ser logicamente justificada. Discute visões posteriores como o falseacionismo de Popper e a abordagem de Lakatos, que melhor reconhecem a complexidade do método científico.
Semelhante a Conhecimento vulgar e conhecimento científico (20)
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, tela maior e bateria de longa duração por um preço acessível. O dispositivo tem como objetivo atrair mais consumidores em mercados emergentes com suas especificações equilibradas e preço baixo. Analistas esperam que as melhorias e o preço baixo impulsionem as vendas do novo aparelho.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e garantam que os sistemas de direção sejam projetados para proteger os pedestres e ciclistas. A Comissão Europeia espera que as novas regras ajudem a promover o desenvolvimento seguro de veículos autônomos na UE.
O documento apresenta dois textos que discutem a natureza da filosofia. O primeiro texto afirma que a filosofia estuda questões cujas respostas não podem ser determinadas apenas pela observação, ao contrário de perguntas não filosóficas. O segundo texto explica que a filosofia se distingue da ciência e da matemática porque não se baseia em experimentos ou métodos formais de prova, focando-se em questionar ideias comuns através do pensamento e argumentação.
Este documento apresenta 5 textos filosóficos sobre diferentes problemas éticos e metafísicos. O Texto 1 aborda o caso de dois adolescentes que cometeram um assassinato brutal e questiona como isso foi possível. O Texto 2 discute um ato de solidariedade no rali Dakar e se pode ser considerado uma boa ação. O Texto 3 questiona se um advogado agiu corretamente ao modificar secretamente um testamento. O Texto 4 debate se o estado deve financiar os estudos de uma aluna brilhante de família pobre. E o
Este documento discute conceitos e definições em filosofia. Apresenta filosofia como uma disciplina que explora conceitos básicos e procura entender como funcionam nossos conceitos. Discute a diferença entre conceitos e palavras, e como um conceito pode ser expresso de diferentes formas. Também aborda a importância de definir conceitos de forma explícita ou implícita, e os desafios em definir conceitos fundamentais da filosofia.
Este documento discute conceitos fundamentais da lógica proposicional, incluindo:
1) A diferença entre frases e proposições;
2) Os tipos de proposições de acordo com sua qualidade (afirmativa vs negativa) e quantidade (universal vs particular);
3) O quadrado de oposição e as relações entre proposições;
4) Como negar proposições corretamente.
Cap01.1 Abordagem introdutória à filosofia e ao filosofarAntónio Padrão
O documento discute o que é filosofia. A filosofia estuda problemas conceptuais que não podem ser respondidos apenas por observação. A filosofia usa razões teóricas, não empíricas, para chegar às respostas. Exemplos de áreas filosóficas incluem metafísica, epistemologia e ética.
Guião para exploração do filme "Deus não está morto"António Padrão
O documento apresenta um filme sobre um debate filosófico entre um estudante teísta e um professor ateu sobre a existência de Deus. Inclui propostas de exploração sobre o filme, filósofos como Albert Camus, e argumentos filosóficos sobre teísmo, ateísmo, agnosticismo, o problema do mal e a compatibilidade entre ciência e religião.
O documento descreve estudos que mostraram que a maioria das mães segura bebês recém-nascidos com o braço esquerdo, cerca de 80% das vezes. Isso ocorre porque os bebês se acalmam ao ouvir o batimento cardíaco da mãe, que é mais forte do lado esquerdo do corpo. Estar próximo ao coração materno após o nascimento é importante para o bem-estar do bebê.
Epistemologia.
Tipos de conhecimento.
Elementos constitutivos do conhecimento (crença, verdade e justificação).
Definição tripartida do conhecimento.
Fontes de conhecimento.
A filosofia e a sua dimensão discursiva - conceitos e definições (10.º ano - ...António Padrão
Este documento discute conceitos e definições na filosofia. A filosofia explora conceitos básicos que atravessam todo o discurso e pensamento. Definições explícitas especificam condições necessárias e suficientes, mas nem sempre é possível definir conceitos de forma adequada na filosofia. Caracterizações fornecem informações sobre um tópico sem precisar de uma definição estrita.
Questionário sobre perspectivas e práticas de avaliação de professores de Fil...António Padrão
1. O documento é um questionário sobre perspectivas e práticas de avaliação de professores de Filosofia para um estudo de mestrado.
2. O questionário pede aos professores que respondam a perguntas sobre como avaliam seus alunos e quais instrumentos de avaliação usam.
3. As respostas serão anonimizadas e usadas apenas para este estudo.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
LIVRO MPARADIDATICO SOBRE BULLYING PARA TRABALHAR COM ALUNOS EM SALA DE AULA OU LEITURA EXTRA CLASSE, COM FOCO NUM PROBLEMA CRUCIAL E QUE ESTÁ TÃO PRESENTE NAS ESCOLAS BRASILEIRAS. OS ALUNOS PODEM LER EM SALA DE AULA. MATERIAL EXCELENTE PARA SER ADOTADO NAS ESCOLAS
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PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
Conhecimento vulgar e conhecimento científico
1. CAP. 7 – CONHECIMENTO
VULGAR E
CONHECIMENTO
CIENTÍFICO
António Padrão
ESAS | 2012- 2013
.
2. Filosofia da ciência
2
A filosofia da ciência é uma disciplina que estuda os
problemas filosóficos levantados pelas ciências da
natureza e pelas ciências sociais. Procura perceber a
natureza do conhecimento científico. Entre outras,
procura responder às seguintes questões:
O que distingue o conhecimento vulgar do conhecimento
científico?
O que é uma explicação científica?
O que distingue as teorias científicas das que não são
científicas?
Podem as teorias científicas ser verificadas?
O que caracteriza o método da ciência?
Como evolui o conhecimento científico?
A ciência é objetiva?
António Padrão | ESAS
3. Uma classificação das ciências
3
Ciências
Formais Empíricas
Os seus objetos de estudo não têm uma Estudam, com base na experiência, os
existência concreta. Nada afirmam ou fenómenos naturais e sociais. Procuram
negam acerca do que sucede no descobrir e explicar os padrões e
mundo. regularidades desses fenómenos.
Ciências
Matemática Lógica Ciências sociais
naturais
Física, Química, História, Sociologia,
Biologia, … Economia, …
António Padrão | ESAS
4. A importância da ciência
4
Valor prático da ciência: tecnologias
Valor teórico da ciência
Alguns elementos históricos sobre a ciência
Cientismo
A ciência levanta problemas filosóficos
Problemas éticos
Problemas de filosofia da ciência
António Padrão | ESAS
5. 5
O que distingue o conhecimento
vulgar do conhecimento científico?
– Ciência e senso comum (Manual, pp. 172-174)
– Texto 11 “Linguagem comum e linguagem científica”
(Nagel, Manual, pp. 174-175)
– Texto “Conhecimento vulgar e conhecimento
científico” (Galliano, 1979, pp. 18-19)
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6. Senso comum (ou conhecimento
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vulgar)
É o conjunto de crenças amplamente partilhadas pelos seres
humanos, justificadas pela experiência quotidiana e
transmitidas de geração em geração.
É um conhecimento relativamente superficial,
acentuadamente prático (reflete as necessidades humanas
mais imediatas) e é transmitido de forma acrítica.
É um conhecimento pouco organizado, pouco sistematizado,
constituído por uma coleção de factos bastante dispersos.
Raramente explica por que ocorrem os factos ou, quando
tenta explicar, as suas explicações carecem frequentemente
de testes da sua relevância para os factos.
Faz parte das tradições de uma coletividade e encontra-se
contido em provérbios e ditados populares.
Utiliza uma linguagem vaga e imprecisa.
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7. Conhecimento científico
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É um corpo de conhecimento sistematizado que visa
proporcionar explicações de factos conhecidos.
As suas explicações são controláveis pelos dados factuais,
isto é, são baseadas em teorias testadas sistematicamente
através de experiências.
Resulta de investigação metódica, sistemática da realidade.
Procura descobrir as causas dos fenómenos e estabelecer
as leis gerais que os regem.
Utiliza uma linguagem rigorosa e exige uma atitude crítica.
Em parte, a ciência é um desenvolvimento do senso comum:
o conhecimento científico surgiu a partir da informação
empírica que constitui uma parte importante do senso
comum e as diversas ciências resultaram das necessidades
práticas da vida humana (ex: astronomia, geometria,
biologia, química…).
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8. 8
O que é uma explicação
científica?
– Explanandum e explanans
– Modelo nomológico
- Dedutivo (leis deterministas)
- Estatístico-indutivo (leis estatísticas)
– Críticas ao modelo nomológico
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9. Explanandum e explanans
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Uma explicação científica apresenta dois
elementos:
Explanandum: Aquilo que queremos explicar. O
explanandum pode consistir numa descrição de
um acontecimento particular (por exemplo, este
pedaço de cobre dilatou) ou numa regularidade
geral (ou lei – por exemplo, o cobre dilata quando
é aquecido).
Explanans: A informação apresentada para
responder ao pedido de explicação.
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10. O modelo nomológico
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As explicações científicas de acontecimentos são
argumentos válidos cuja conclusão é o
explanandum e cujas premissas são o
explanans.
O explanans de uma explicação científica indica
pelo menos uma regularidade ou lei da natureza
e pelo menos uma proposição que descreve
condições iniciais.
Explicar um acontecimento é mostrar que, em
virtude de certas regularidades ou leis da
natureza, este tinha de ocorrer ou era muito
provável que ocorresse, dada a realização de
certas condições iniciais.
Explicar uma lei é inferi-la de leis mais gerais.
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11. O modelo nomológico
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De acordo com este modelo, para explicar um
fenómeno temos de perguntar:
«Por que razão o fenómeno acontece?»
Esta pergunta deve ser entendida do seguinte
modo:
«De acordo com que leis gerais, e em virtude de
que condições iniciais, o fenómeno ocorre?»
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12. O modelo nomológico
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Uma explicação científica apresenta a
seguinte forma:
L1, L2, … Lk Leis gerais
Explanans
C 1, C 2, … Condições
Ck iniciais
Explanandu E Descrição do
m fenómeno
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13. O modelo nomológico
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Exemplo 1: Por que é que este pedaço de
cobre dilatou?
Todos os pedaços de cobre que são Lei da natureza
aquecidos dilatam.
Explanans
Este pedaço de cobre foi aquecido. Condição inicial
Explanandu Logo, este pedaço de cobre dilatou. Descrição do
m fenómeno
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14. O modelo nomológico
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Exemplo 2: Um remador olha para o seu
remo e vê que está „encurvado‟. Por que é que
o remador vê o seu remo „encurvado‟?
Lei da refração e lei de que a água é Leis da natureza
oticamente mais densa que o ar.
Explanans O remo é direito e está imerso na água
segundo um determinado ângulo. Condições iniciais
Explanandu Logo, o remador vê o remo encurvado. Descrição do
m fenómeno
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15. O modelo nomológico
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Exemplo 3: Por que é que o volume final do
gás é 0,5 L?
Situação inicial T constante Situação final
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16. O modelo nomológico
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Exemplo 3
Lei de Boyle: P x V = constante C (a T
constante).
(Para uma dada massa de gás mantida Lei da natureza
a uma temperatura constante, a pressão
e o volume são inversamente
Explanans proporcionais).
O volume inicial do gás X é de 1 L.
A pressão inicial é de 1 atmosfera. Condições iniciais
A pressão é aumentada para 2
atmosferas.
A temperatura permanece constante..
Explanandu Logo, o volume final do gás é de 0,5 L. Descrição do
m fenómeno
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17. Leis da natureza
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Para explicar os fenómenos, recorremos a leis
da natureza.
Uma lei da natureza é uma afirmação geral
acerca do modo como a natureza se comporta.
As leis da natureza têm um caráter universal, isto
é, aplicam-se a todos os objetos de uma certa
categoria e não estão limitadas a qualquer lugar
ou momento.
As leis mais simples têm a forma «Todo o F é G».
Exemplo: «Todos os planetas têm órbitas
elíticas».
A proposição «Há planetas que têm órbitas
elíticas» não exprime qualquer lei, pois não é
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18. Leis da natureza
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Nem todas as proposições universais
exprimem leis.
Problema: o que distingue as leis da
natureza das generalizações acidentais?
Exemplos de generalizações acidentais:
«Todos os alunos que estão nesta sala são
alunos de 11.º ano».
«Todas as notas que tenho na carteira são de 5
euros».
«Todos os automóveis estacionados naquele
parque são da marca xpto».
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19. Leis deterministas e leis
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estatísticas
Nos três exemplos de explicações
anteriormente apresentados, utilizaram-se leis
deterministas, isto é, leis que não
especificavam qualquer probabilidade, do tipo
«Todo o F é G».
Quando, numa explicação, utilizamos leis
deterministas, então estamos a utilizar o
modelo nomológico dedutivo.
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20. Leis deterministas e leis
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estatísticas
Algumas leis científicas são leis estatísticas,
isto é, são leis que invocam probabilidades;
por exemplo, «Os F têm uma probabilidade de
90% de serem G».
Quando, numa explicação, utilizamos leis
estatísticas, então estamos a utilizar o modelo
nomológico estatístico-indutivo.
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21. Exemplo de explicação com lei
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estatística
1. Cerca de 90% dos doentes infetados com
estreptococos recuperam em 24 horas
depois de lhes terem administrado penicilina.
2. O João tinha uma infeção de estreptococos e
administraram-lhe penicilina na quarta-feira.
3. Logo, o João recuperou da infeção na quinta-
feira.
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22. Explicações de leis
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Explicar uma lei é inferi-la de leis mais gerais.
Explicamos uma lei mostrando que esta é um
caso específico de uma lei mais englobante e
profunda.
Exemplo: leis de Galileu, Kepler e Newton (p.
179).
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23. Explicação e previsão
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Para os defensores do modelo nomológico,
não há qualquer diferença importante entre
explicação e previsão. A única diferença
corresponde aos tempos verbais utilizados.
Exemplo de previsão:
Todos os pedaços de cobre que são aquecidos dilatam.
Este pedaço de cobre está a ser aquecido.
Logo, este pedaço de cobre dilatará.
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24. Críticas ao modelo nomológico
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Ler Manual, p. 180.
1. Nem todos os argumentos que obedecem ao
modelo nomológico são explicações, dado
que, por vezes, as condições iniciais não são
causas do acontecimento a explicar.
2. O modelo nomológico não se aplica às
ciências sociais e humanas, já que nestas
ciências as leis têm menos importância.
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25. Questão de revisão
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Utilizando o modelo nomológico, responda à
seguinte questão:
«Por que é que a corrente de água de uma
torneira, quando a água corre devagar, se vai
estreitando à medida que cai?»
[Walker, 1990, p. 157]
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26. Bibliografia
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Almeida et al. (2008). A arte de pensar –
Filosofia 11.º ano. Lisboa: Didáctica Editora.
Galliano, A. G. (1979). O método científico:
teoria e prática. São Paulo: Harper & Row.
Losee, J. (1998). Introdução histórica à
filosofia da ciência. Lisboa: Terramar.
Walker, J. (1990). O grande circo da física.
Lisboa: Gradiva.
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