O documento discute como as crianças investigam o mundo natural e social e como os professores podem acompanhá-las nessa aprendizagem. Ele explica que as crianças têm curiosidade sobre o mundo e fazem perguntas sobre fenômenos naturais e sociais. Também descreve como as crianças investigam observando seu ambiente e como as discussões na escola podem estimular essa aprendizagem, desde que os professores escutem as perguntas das crianças e planejem atividades para explorá-las.
O documento discute diferentes abordagens para planejamento na educação infantil, criticando aqueles focados em atividades ou datas comemorativas. Defende um planejamento baseado em contextos educativos que favoreçam a exploração e aprendizagem das crianças, considerando interações qualitativas e espaços significativos.
O documento discute a educação inclusiva no Brasil em três frases:
1) A educação inclusiva substituiu a educação especial no Brasil após 1994 para promover a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na educação regular.
2) Os desafios da educação inclusiva incluem a formação de professores e a adaptação dos ambientes escolares e currículos para atender alunos com necessidades diversas.
3) A inclusão social depende da preparação de toda a comunidade escolar e do apoio a professores para
Formação do Coordenador Pedagógico - Edição Especial (Estudos e Pesquisas Edu...Fundação Victor Civita
Este documento discute a formação continuada de professores no Brasil. Apresenta os resultados de pesquisas que apontam que é necessário investir em programas de capacitação em contexto de trabalho para melhorar a formação docente. Também aborda o perfil do coordenador pedagógico e como ele pode contribuir para a qualidade do trabalho docente através da formação continuada de professores.
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
O documento discute a evolução da relação entre família e escola. A família deixou de ser vista como responsável pelos problemas das crianças e passou a ser considerada um recurso positivo. Também deixou de desempenhar papéis secundários e passivos, assumindo agora um papel determinante no processo educativo que não se centra apenas na relação mãe-criança.
O documento discute o planejamento de ensino, definindo-o como um processo que exige organização e sistematização para alcançar objetivos educacionais. As etapas incluem a preparação com objetivos claros, o acompanhamento do aprendizado dos alunos e o aprimoramento com avaliação. Um plano de aula deve conter ementa, objetivos, conteúdos, metodologia, recursos e avaliação. Objetivos educacionais incluem conhecimento, compreensão, aplicação, análise e avaliação. Métodos
O documento discute a formação inicial e continuada de professores no Brasil. A formação inicial é baseada no modelo da racionalidade técnica, que separa teoria e prática e prioriza o conteúdo em vez da formação prática. Já a formação continuada é importante para acompanhar as reformas educacionais e melhorar as condições de trabalho dos professores. Existem diferentes tipos de cursos como extensão, aperfeiçoamento e pós-graduação.
O documento discute os fundamentos da psicopedagogia, incluindo sua história, objetivos, abordagens e teorias sobre o processo de aprendizagem. Aborda os diferentes níveis de aprendizagem propostos por Visca e como o psicopedagogo identifica e trabalha para superar obstáculos à aprendizagem.
O documento discute diferentes abordagens para planejamento na educação infantil, criticando aqueles focados em atividades ou datas comemorativas. Defende um planejamento baseado em contextos educativos que favoreçam a exploração e aprendizagem das crianças, considerando interações qualitativas e espaços significativos.
O documento discute a educação inclusiva no Brasil em três frases:
1) A educação inclusiva substituiu a educação especial no Brasil após 1994 para promover a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na educação regular.
2) Os desafios da educação inclusiva incluem a formação de professores e a adaptação dos ambientes escolares e currículos para atender alunos com necessidades diversas.
3) A inclusão social depende da preparação de toda a comunidade escolar e do apoio a professores para
Formação do Coordenador Pedagógico - Edição Especial (Estudos e Pesquisas Edu...Fundação Victor Civita
Este documento discute a formação continuada de professores no Brasil. Apresenta os resultados de pesquisas que apontam que é necessário investir em programas de capacitação em contexto de trabalho para melhorar a formação docente. Também aborda o perfil do coordenador pedagógico e como ele pode contribuir para a qualidade do trabalho docente através da formação continuada de professores.
Slides Sextas inclusivas- práticas pedagógicas: O lugar da teoria na prática educativa. Apresentação e construção dos slides por :Marily O. Barbosa; Soraya D. G. Santos.
O documento discute a evolução da relação entre família e escola. A família deixou de ser vista como responsável pelos problemas das crianças e passou a ser considerada um recurso positivo. Também deixou de desempenhar papéis secundários e passivos, assumindo agora um papel determinante no processo educativo que não se centra apenas na relação mãe-criança.
O documento discute o planejamento de ensino, definindo-o como um processo que exige organização e sistematização para alcançar objetivos educacionais. As etapas incluem a preparação com objetivos claros, o acompanhamento do aprendizado dos alunos e o aprimoramento com avaliação. Um plano de aula deve conter ementa, objetivos, conteúdos, metodologia, recursos e avaliação. Objetivos educacionais incluem conhecimento, compreensão, aplicação, análise e avaliação. Métodos
O documento discute a formação inicial e continuada de professores no Brasil. A formação inicial é baseada no modelo da racionalidade técnica, que separa teoria e prática e prioriza o conteúdo em vez da formação prática. Já a formação continuada é importante para acompanhar as reformas educacionais e melhorar as condições de trabalho dos professores. Existem diferentes tipos de cursos como extensão, aperfeiçoamento e pós-graduação.
O documento discute os fundamentos da psicopedagogia, incluindo sua história, objetivos, abordagens e teorias sobre o processo de aprendizagem. Aborda os diferentes níveis de aprendizagem propostos por Visca e como o psicopedagogo identifica e trabalha para superar obstáculos à aprendizagem.
O documento discute as dimensões da gestão escolar. Identifica dez dimensões principais, divididas em duas categorias: dimensões de organização e dimensões de implementação. Também analisa quais dimensões recebem mais atenção dos diretores escolares, com foco em gestão de pessoas, participação democrática e planejamento.
O documento fornece estratégias para professores trabalharem com características de linguagem e fala de crianças com TEA em contextos educativos, como aguardar a resposta da criança, fornecer estímulos visuais, imitar a criança e nomear objetos. Também sugere atividades como música, jogos de tabuleiro e livros para estimular a linguagem.
Este documento apresenta um plano de ensino para o curso de Gestão Escolar. O plano detalha os objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação do curso, que abrange quatro unidades temáticas sobre administração escolar, evolução da gestão educacional, gestão democrática e funcionamento geral da escola. O curso tem como objetivo principal compreender a abrangência e redimensionamento da gestão escolar a partir de reflexões teórico-práticas pertinentes ao contexto escolar.
O documento discute os conceitos de deficiência, acessibilidade e inclusão no contexto da educação. Ele também analisa os desafios e problemas encontrados na implementação de políticas inclusivas no Brasil, como a falta de orientação adequada para professores e estruturas escolares não adaptadas.
O documento discute conceitos de democracia participativa e gestão democrática na escola, propondo a participação de todos os membros da comunidade escolar na tomada de decisões e construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. Também apresenta instâncias colegiadas como conselhos escolares e grêmios estudantis como instrumentos para a gestão democrática.
Este documento discute metodologias ativas e tecnologias educacionais. Apresenta ferramentas digitais como blogs, redes sociais e salas de aula online que podem ser usadas para promover a aprendizagem ativa, o protagonismo dos estudantes e a interação social. Também aborda desafios como a desigualdade no acesso à tecnologia e a importância de se adaptar as estratégias à realidade de cada estudante.
O documento discute a organização e estrutura de gestão em escolas. Apresenta as diferenças entre gestão, administração e direção, e descreve os níveis de gestão nas escolas - de topo, intermédio e operacional. Também explica os órgãos de gestão intermédia como departamentos, coordenações de ciclo e conselhos de turma.
O documento discute as funções e atuação dos gestores escolares. Um bom gestor legitima sua posição através de ações que implementa com sua equipe e comunidade escolar. A formação de gestores deve incluir construção de conhecimentos sobre gestão, formação de equipe colaborativa e articulação com a comunidade. Os desafios da gestão incluem entender a atuação dos gestores e como ela influencia a aprendizagem dos alunos.
O documento discute a inclusão de crianças com deficiência na educação infantil no Brasil. Ele traça o contexto histórico da inclusão educacional no país e os documentos legais que a apoiam, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Também discute a importância da formação de professores em uma perspectiva inclusiva para apoiar crianças com necessidades especiais.
Palestra ministrada por Carolina Schimer no I Simposio Alfabetização Transtornos de Aprendizagem e Deficiência Intelectual, organizado pela Cariocas Eventos em19 de maio 2012. www.simposioalfabetizacao.com
Coordenador Pedagógico e sua Identidade ProfissionalDANIELLE BUNA
O documento discute a identidade profissional do coordenador pedagógico, abordando suas funções, desafios e a importância da formação continuada dos professores. A coordenação pedagógica tem papel de articulação entre a equipe, direção e propostas pedagógicas da escola. Sua identidade se constrói nas relações com outros profissionais e na capacidade de promover o trabalho colaborativo e a mudança na escola.
Este documento discute a importância da parceria entre família e escola na educação das crianças. A família deve fornecer apoio afetivo e ser modelo para as crianças, enquanto a escola oferece conhecimento e oportunidades para o desenvolvimento social. Os pais devem se envolver nas atividades escolares de forma afetiva, sem impor demais, para ajudar as crianças a lidar com conflitos.
O documento discute a importância da relação entre família e escola no desempenho escolar dos estudantes. A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação reconhecem que a educação é um dever tanto do Estado quanto da família. Epstein identifica cinco tipos de envolvimento da família na escola, incluindo apoiar o desenvolvimento acadêmico, participar de atividades escolares, ajudar com tarefas em casa e participar de decisões sobre projetos da escola.
Resumo inclusão escolar pontos e contrapontos Mantoan♥Marcinhatinelli♥
Este documento discute a inclusão escolar no Brasil, abordando pontos a favor e contra. Analisa a relação entre igualdade e diferença no contexto educacional e como políticas inclusivas exigem atenção às peculiaridades de cada aluno sem discriminação. Também destaca a importância da formação de professores para atender a todos os estudantes e as mudanças necessárias no sistema de ensino para garantir a educação como direito de todos.
O documento discute o papel dos sujeitos envolvidos na educação especial, incluindo mediadores escolares, professores e escolas. Ele explica que mediadores devem ajudar crianças com necessidades adicionais no ambiente escolar regular, enquanto trabalham em parceria com professores e escolas. Além disso, destaca a importância da educação inclusiva e de mudanças estruturais para atender melhor as necessidades de todos os alunos.
O documento discute a relação entre professor e aluno no processo de ensino-aprendizagem. Apresenta elementos essenciais como conhecimentos prévios dos alunos, competência do professor e adequação do conteúdo. Argumenta que uma boa relação depende de diálogo, colaboração e respeito mútuo. Também aborda a importância da afetividade e dos valores éticos nessa relação.
O documento analisa as práticas educativas utilizadas por pais e professores e a relação entre família e escola. Foi constatado que ambos os grupos utilizam práticas tanto indutivas quanto coercitivas, porém há lacunas na comunicação entre eles. É necessário definir melhor os papéis de cada sistema para uma cooperação mais efetiva, orientando também os pais sobre a educação de seus filhos.
Este documento apresenta os conteúdos, capacidades e atitudes relacionados ao conhecimento do mundo físico e natural que devem ser trabalhados nos 1o, 2o e 3o anos do ensino fundamental. Os tópicos incluem ambientes naturais e construídos, interdependência entre seres vivos, corpo humano e saúde, e procedimentos e recursos tecnológicos. O objetivo é desenvolver a curiosidade e o pensamento científico dos alunos por meio de observação, experimentação e registro de informações.
O documento apresenta a proposta curricular da Educação Infantil do município de Miguel Pereira no estado do Rio de Janeiro. Ele descreve os documentos norteadores que embasam a proposta como a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Também aborda a importância de entender o cuidado e a educação como práticas indissociáveis na Educação Infantil.
O documento discute as dimensões da gestão escolar. Identifica dez dimensões principais, divididas em duas categorias: dimensões de organização e dimensões de implementação. Também analisa quais dimensões recebem mais atenção dos diretores escolares, com foco em gestão de pessoas, participação democrática e planejamento.
O documento fornece estratégias para professores trabalharem com características de linguagem e fala de crianças com TEA em contextos educativos, como aguardar a resposta da criança, fornecer estímulos visuais, imitar a criança e nomear objetos. Também sugere atividades como música, jogos de tabuleiro e livros para estimular a linguagem.
Este documento apresenta um plano de ensino para o curso de Gestão Escolar. O plano detalha os objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação do curso, que abrange quatro unidades temáticas sobre administração escolar, evolução da gestão educacional, gestão democrática e funcionamento geral da escola. O curso tem como objetivo principal compreender a abrangência e redimensionamento da gestão escolar a partir de reflexões teórico-práticas pertinentes ao contexto escolar.
O documento discute os conceitos de deficiência, acessibilidade e inclusão no contexto da educação. Ele também analisa os desafios e problemas encontrados na implementação de políticas inclusivas no Brasil, como a falta de orientação adequada para professores e estruturas escolares não adaptadas.
O documento discute conceitos de democracia participativa e gestão democrática na escola, propondo a participação de todos os membros da comunidade escolar na tomada de decisões e construção coletiva do Projeto Político Pedagógico. Também apresenta instâncias colegiadas como conselhos escolares e grêmios estudantis como instrumentos para a gestão democrática.
Este documento discute metodologias ativas e tecnologias educacionais. Apresenta ferramentas digitais como blogs, redes sociais e salas de aula online que podem ser usadas para promover a aprendizagem ativa, o protagonismo dos estudantes e a interação social. Também aborda desafios como a desigualdade no acesso à tecnologia e a importância de se adaptar as estratégias à realidade de cada estudante.
O documento discute a organização e estrutura de gestão em escolas. Apresenta as diferenças entre gestão, administração e direção, e descreve os níveis de gestão nas escolas - de topo, intermédio e operacional. Também explica os órgãos de gestão intermédia como departamentos, coordenações de ciclo e conselhos de turma.
O documento discute as funções e atuação dos gestores escolares. Um bom gestor legitima sua posição através de ações que implementa com sua equipe e comunidade escolar. A formação de gestores deve incluir construção de conhecimentos sobre gestão, formação de equipe colaborativa e articulação com a comunidade. Os desafios da gestão incluem entender a atuação dos gestores e como ela influencia a aprendizagem dos alunos.
O documento discute a inclusão de crianças com deficiência na educação infantil no Brasil. Ele traça o contexto histórico da inclusão educacional no país e os documentos legais que a apoiam, como a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Também discute a importância da formação de professores em uma perspectiva inclusiva para apoiar crianças com necessidades especiais.
Palestra ministrada por Carolina Schimer no I Simposio Alfabetização Transtornos de Aprendizagem e Deficiência Intelectual, organizado pela Cariocas Eventos em19 de maio 2012. www.simposioalfabetizacao.com
Coordenador Pedagógico e sua Identidade ProfissionalDANIELLE BUNA
O documento discute a identidade profissional do coordenador pedagógico, abordando suas funções, desafios e a importância da formação continuada dos professores. A coordenação pedagógica tem papel de articulação entre a equipe, direção e propostas pedagógicas da escola. Sua identidade se constrói nas relações com outros profissionais e na capacidade de promover o trabalho colaborativo e a mudança na escola.
Este documento discute a importância da parceria entre família e escola na educação das crianças. A família deve fornecer apoio afetivo e ser modelo para as crianças, enquanto a escola oferece conhecimento e oportunidades para o desenvolvimento social. Os pais devem se envolver nas atividades escolares de forma afetiva, sem impor demais, para ajudar as crianças a lidar com conflitos.
O documento discute a importância da relação entre família e escola no desempenho escolar dos estudantes. A Constituição Federal e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação reconhecem que a educação é um dever tanto do Estado quanto da família. Epstein identifica cinco tipos de envolvimento da família na escola, incluindo apoiar o desenvolvimento acadêmico, participar de atividades escolares, ajudar com tarefas em casa e participar de decisões sobre projetos da escola.
Resumo inclusão escolar pontos e contrapontos Mantoan♥Marcinhatinelli♥
Este documento discute a inclusão escolar no Brasil, abordando pontos a favor e contra. Analisa a relação entre igualdade e diferença no contexto educacional e como políticas inclusivas exigem atenção às peculiaridades de cada aluno sem discriminação. Também destaca a importância da formação de professores para atender a todos os estudantes e as mudanças necessárias no sistema de ensino para garantir a educação como direito de todos.
O documento discute o papel dos sujeitos envolvidos na educação especial, incluindo mediadores escolares, professores e escolas. Ele explica que mediadores devem ajudar crianças com necessidades adicionais no ambiente escolar regular, enquanto trabalham em parceria com professores e escolas. Além disso, destaca a importância da educação inclusiva e de mudanças estruturais para atender melhor as necessidades de todos os alunos.
O documento discute a relação entre professor e aluno no processo de ensino-aprendizagem. Apresenta elementos essenciais como conhecimentos prévios dos alunos, competência do professor e adequação do conteúdo. Argumenta que uma boa relação depende de diálogo, colaboração e respeito mútuo. Também aborda a importância da afetividade e dos valores éticos nessa relação.
O documento analisa as práticas educativas utilizadas por pais e professores e a relação entre família e escola. Foi constatado que ambos os grupos utilizam práticas tanto indutivas quanto coercitivas, porém há lacunas na comunicação entre eles. É necessário definir melhor os papéis de cada sistema para uma cooperação mais efetiva, orientando também os pais sobre a educação de seus filhos.
Este documento apresenta os conteúdos, capacidades e atitudes relacionados ao conhecimento do mundo físico e natural que devem ser trabalhados nos 1o, 2o e 3o anos do ensino fundamental. Os tópicos incluem ambientes naturais e construídos, interdependência entre seres vivos, corpo humano e saúde, e procedimentos e recursos tecnológicos. O objetivo é desenvolver a curiosidade e o pensamento científico dos alunos por meio de observação, experimentação e registro de informações.
O documento apresenta a proposta curricular da Educação Infantil do município de Miguel Pereira no estado do Rio de Janeiro. Ele descreve os documentos norteadores que embasam a proposta como a Constituição Federal de 1988, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Também aborda a importância de entender o cuidado e a educação como práticas indissociáveis na Educação Infantil.
A aula aborda o tema "Meio Ambiente" e tem como objetivos integrar as crianças em atividades em grupo, desenvolver atenção e concentração, assistir um vídeo sobre meio ambiente, criar brinquedos com sucata e compreender a importância da preservação ambiental. As atividades incluem assistir vídeo, contar histórias, plantar mudas e dançar.
Jogos e brincadeiras para desenvolver a lateralidadePriscilla Barbosa
O documento apresenta jogos e brincadeiras para desenvolver a lateralidade e o esquema corporal em crianças, incluindo: (1) identificar partes do corpo e posições espaciais; (2) mímicas teatrais e exercícios de equilíbrio; (3) atividades ritmadas como dançar e bater palmas.
1) O documento apresenta uma proposta curricular para a educação infantil no município de Marília, com foco no lúdico como estratégia pedagógica.
2) A proposta define 8 eixos curriculares com expectativas de aprendizagem, conteúdos e orientações didáticas para cada um.
3) O documento fundamenta a importância do lúdico no desenvolvimento infantil de acordo com autores como Piaget e Gramigna, visando uma aprendizagem significativa e prazerosa para as crianças.
Sequência Didática com o gênero textual Parlenda.
Elaborado pelas educadoras Eleúzia Lins da Silva e Eliana Aparecida Corrêa Faganello, para trabalhar com crianças que estão no processo de Alfabetização e Letramento.
Ensinar conceitos das Ciências Humanas no Ciclo de Alfabetização pode ajudar as crianças a compreender melhor o mundo social em que vivem. Práticas pedagógicas que estimulem a reflexão, a problematização e a construção de narrativas situadas no tempo e no espaço podem fornecer ferramentas para a compreensão do mundo e para a formação do ser. É preciso selecionar conteúdos e metodologias adequadas, considerando a etapa de alfabetização, para ensinar conceitos de História, Geografia
Este documento apresenta um resumo de um livro organizado por Gabriela Tebet sobre estudos de bebês a partir de perspectivas sociológicas. O livro reúne 33 capítulos escritos por diferentes autores abordando temas como os fundamentos clássicos da sociologia e suas implicações para o estudo de bebês, bebês, infância e geração, discursos sobre bebês, bebês e cultura, perspectivas sociológicas para o estudo cotidiano de bebês, temas contemporâneos e a soci
"A rigidez do modelo educativo é uma rigidez militar". Entrevista com Jurjo T...Jurjo Torres Santomé
Este documento fornece um resumo de 3 artigos de um jornal escolar:
1) O editorial convida os leitores a refletir sobre como a perspectiva influencia a realidade, contando a história de um navio que quase colidiu com um farol.
2) Uma entrevista com um professor sobre a necessidade de mudanças na escola pública para acompanhar a sociedade diversificada, incluindo fontes múltiplas de informação e abordagens interdisciplinares.
3) Um texto de alunos do 4o ano sobre
São vários os problemas que se perpetuam e se intensificam nesse novo milênioTania Braga
O documento discute os desafios do sistema educacional brasileiro, incluindo problemas sociais como má distribuição de renda e fragilidade das estruturas familiares que afetam o desempenho dos estudantes. Também aborda a crescente indisciplina nas escolas e a sobrecarga de responsabilidades colocadas sobre os professores. Finalmente, defende uma abordagem construtivista e dialógica na educação.
Diferentes fontes de informação sobre sexualidade.Fábio Fernandes
O documento discute as diferentes fontes de aprendizagem sobre sexualidade fora da escola, como família, mídia e amigos. A escola se diferencia desses locais ao fornecer informações baseadas na ciência e promover uma abordagem reflexiva sobre direitos sexuais. No entanto, é importante reconhecer que o conhecimento científico também é construído socialmente.
«A escola sempre esteve e estará desajustada (Entrevista a Jurjo Torres Santo...Jurjo Torres Santomé
«A escola sempre esteve e estará desajustada».
Entrevista a Jurjo Torres Santomé, conduzida por Ricardo Jorge Costa.
A Página da Educação, Nº. 87 (Janeiro, 2000), págs. 11 - 13.
Este texto discute as concepções históricas de criança, infância e educação. Apresenta infância e criança como construções sociais que variam ao longo do tempo e das culturas, e não como conceitos naturais. Discorre sobre como as ideias sobre crianças mudaram nas sociedades ocidentais, passando de uma visão onde predominava a família alargada para o reconhecimento da individualidade da criança e da infância como geração. Também analisa as diferentes formas como ocorria a educação das crianças nas épocas medieval
1. O documento discute a importância de compreender que o brincar infantil é essencialmente livre e tem valor em si mesmo, e não deve ser usado como meio para ensinar outras coisas.
2. A autora pede que Danielly revise seus materiais para garantir que respeite a essência do brincar livre e espontâneo das crianças, em vez de direcioná-lo para a aprendizagem.
3. Sugere também que Danielly colete experiências de brincar na infância de professoras, para enriquecer seu artigo.
Protagonismo Infantil na História BrasileiraImprensa-semec
O documento discute a construção histórico-cultural do conceito de infância no Brasil. A infância passou a ser vista como uma fase distinta da vida adulta a partir da Idade Média, quando crianças passaram a ser mais protegidas e educadas separadamente dos adultos. Atualmente, o grande controle exercido sobre as crianças pelas instituições como a escola limita sua autonomia e participação na sociedade.
O documento discute aspectos fisiológicos, sociológicos e pedagógicos da criança na educação infantil, definindo criança e educação infantil. Apresenta os campos de experiência da Base Nacional Comum Curricular, com foco no campo "Eu, o outro e nós" para crianças de 4-5 anos. Descreve uma atividade pedagógica sobre o labirinto para trabalhar esse campo.
Este projeto de pesquisa visa discutir e refletir sobre a construção da identidade de gênero na escola a partir do testemunho de crianças, analisando como a segregação de gênero é vista como "natural". Os objetivos são desenvolver valores de respeito e cooperação, e problematizar práticas sexistas. A pesquisa será realizada por meio de observação, entrevistas e análise de literatura e filmes.
Este trabalho tem por objetivo discutir e propor uma reflexão sobre o tema brincar. Partindo de uma análise bibliográfica, procurei apontar importantes argumentos sobre o tema e a partir de uma pesquisa de campo com análise de dados, confrontar a teoria e a prática, o discurso e a realidade. Inicialmente, fez-se necessário conhecer um pouco da história da infância e como esta mesma história
tem produzido, em diferentes tempos e espaços, diferentes conceitos sobre a criança. Num segundo momento, a brincadeira aparece como algo essencial no desenvolvimento da criança e assim como o conceito de infância, o brinquedo
também apresenta sua dimensão histórica e cultural. Logo após, a brincadeira assume sua forma específica de ser um fator social que pressupõe uma aprendizagem e uma importante experiência de cultura e que ao longo dos anos,
vem se modificando. E por último, apresento o brincar dentro do tempo e do espaço escolar através do olhar do adulto e da própria criança.
LUZIA MARIA RODRIGUES
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO - UFRRJ
1) O documento discute as dificuldades encontradas por professoras na alfabetização de crianças com necessidades especiais na Escola Municipal Tomáz Guimarães.
2) Apresenta um breve histórico sobre o tratamento de pessoas com necessidades especiais ao longo da história e a importância da Declaração de Salamanca para a inclusão escolar.
3) Aborda a relevância do processo de alfabetização para a integração das crianças e o papel do professor nesse processo, especialmente no caso de crianças com necess
O documento discute a história da infância e da aprendizagem desde a Grécia Antiga até a Idade Moderna. A infância foi construída socialmente ao longo dos séculos como uma fase distinta da vida adulta. A escolarização passou a ser vista como preparação para a vida produtiva e novas disciplinas surgiram para estudar o desenvolvimento infantil e problemas de aprendizagem.
O documento descreve a história da educação infantil no Brasil desde o século 19, quando as crianças pequenas raramente eram atendidas fora do ambiente familiar. Após a abolição da escravatura no final do século 19, surgiram as primeiras creches e jardins de infância, embora houvesse debates sobre seus objetivos. Ao longo do tempo, foram desenvolvidas diferentes concepções sobre o desenvolvimento infantil.
O poema fala sobre a importância de se conhecer a própria identidade e raízes para entender quem se é. Também destaca que a educação é o caminho para a liberdade, enquanto a violência aprisiona.
Este texto discute a origem e o desenvolvimento da matemática ao longo da história humana. Apresenta como a matemática surgiu a partir das necessidades práticas de sobrevivência e como foi se sofisticando junto com o desenvolvimento da agricultura e da pecuária. Também diferencia a matemática do cotidiano, aprendida nas atividades diárias, da matemática formal ensinada na escola.
1) O documento discute a importância da participação da família no processo de ensino-aprendizagem dos alunos do 1o ano do ensino fundamental.
2) Ele analisa a relação entre família e escola na sociedade brasileira e como a escola assumiu papéis originais da família.
3) O documento também aborda a alfabetização e o processo de ensino-aprendizagem e como políticas públicas podem melhorar a participação familiar.
1. O livro "Afinal, o que os bebês fazem no berçário?" descreve as ações e capacidades dos bebês, mostrando como eles aprendem e interagem desde o nascimento.
2. É necessário respeitar o ritmo da criança, dar tempo para que explorem os espaços e brinquem livremente com diversos materiais.
3. A intervenção do adulto deve garantir o bem-estar da criança, sem interromper suas atividades ou impor resultados esperados.
1) O documento discute o papel ideal da escola na sociedade, como uma instituição que media entre indivíduos e a sociedade, permitindo que crianças se socializem e se eduquem.
2) Resume as abordagens de Piaget e Vygotsky sobre a construção do sujeito cognoscente, com Piaget focando no processamento de informações e Vygotsky na interação social e linguagem.
3) Argumenta que a escola deve ser democrática, ouvir todas as vozes e culturas, e ensinar conhecimentos ú
Semelhante a Conhecimento do Mundo Natural e Social: Desafios para a Educação Infantil (20)
O documento discute os primeiros desenhos das crianças, explicando que as experiências com materiais como giz de cera e tintas são importantes para o desenvolvimento motor e cognitivo. Descobertas com esses materiais ajudam as crianças a adquirir noções de espaço, forma e cor, enquanto desenham de forma espontânea. O apoio dos adultos é essencial para encorajar as crianças a explorar os materiais de forma lúdica.
O documento discute a inclusão de crianças com deficiência na educação infantil no Brasil. A política de inclusão vem crescendo nos últimos anos devido a movimentos internacionais e leis que garantem o acesso à educação para todas as crianças. Isso trouxe novos desafios para as escolas se adaptarem e professores receberem formação para atender às necessidades de todos os alunos.
Este material traz uma coletânea de três textos. Os assuntos contemplados são essenciais ao trabalho de qualquer professor: A Organização do Tempo e do Espaço, Planejamento e Avaliação.
O documento discute a importância de se ensinar consciência ecológica para crianças desde cedo, por meio do contato direto com a natureza. A professora Léa Tiriba argumenta que as crianças devem ter mais liberdade para brincar ao ar livre e interagir com elementos naturais, ao invés de ficarem confinadas dentro de salas de aula. Isso porque o distanciamento da natureza contribui para a degradação ambiental e a falta de respeito pelo meio ambiente. Tiriba defende que as escolas devem rep
O documento descreve um projeto de educação ambiental em uma escola municipal no Rio de Janeiro com o objetivo de conscientizar estudantes sobre questões ambientais e incentivar ações sustentáveis. O projeto ocorrerá no primeiro semestre de 2016 e abordará temas como lixo, água, desmatamento e mais. No final do semestre, as escolas farão uma exposição sobre as atividades realizadas.
Este documento apresenta a proposta curricular da educação infantil do município de Miguel Pereira. Ele descreve como a secretaria municipal de educação realizou formações continuadas com professores em 2009-2010 para consolidar esta proposta curricular, abordando temas como rotina, projetos, avaliação e as diferentes linguagens nas crianças. A proposta visa garantir às crianças acesso a processos de aprendizagem por meio de experiências que consideram a inter-relação entre linguagens.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
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UFCD_3546_Prevenção e primeiros socorros_geriatria.pdf
Conhecimento do Mundo Natural e Social: Desafios para a Educação Infantil
1. Envie para:
Ministério da Educação
Coordenação Geral de Educação Infantil
Revista Criança/ Professor Faz Literatura
Esplanada dos Ministérios – Bloco L
6º andar – Sala 637
Edifício Sede
Cep: 70047-900
Brasília – DF
e-mail: coedi-sef@mec.gov.br
professor faz literatura
Introdução
No Brasil, há décadas os mo-
vimentos sociais procuram discu-
tir o problema da marginalização
de diversos grupos. Um deles,
excluído pela falta de acesso a
uma educação de qualidade, é
o grupo das crianças de zero a
seis anos.
Nos últimos dez anos, observa-
mos um avanço significativo nas
concepções e nas práticas rela-
cionadas à Educação Infantil. Esse
avanço foi provocado sobretudo
por movimentos sociais em larga
escala, que envolveram educa-
dores, mães e outros segmentos
sociais. Todo esse esforço culmi-
nou na formulação de leis, como
a LDB (1996), que finalmente in-
cluíram a Educação Infantil no
Sistema Brasileiro de Educação
Conhecimento do Mundo Natural e Social:
Desafios para a Educação Infantil
Maria Inês Mafra Goulart*
Básica. A partir daí, muitas ações
foram realizadas no sentido de se
construir um referencial curricular
para esse segmento educativo,
cujo propósito era o desenvolvi-
mento da prática pedagógica dos
professores. Com isso, coloca-
mos em questão o que fazer com
as crianças dessa faixa etária,
bem como suas possibilidades de
aprendizagem.
EmborasórecentementeaEdu-
cação Infantil tenha se tornado di-
reito das crianças, o atendimento
a essa faixa etária em instituições
variadas, como as pré-escolas, os
jardins de infância, as creches e
outros, já existe no Brasil há mais
de cem anos. Durante todo esse
século, a discussão sobre como
as crianças aprendem, ou seja, a
compreensão dos processos que
artigos
levam a criança a construir conhe-
cimentos, bem como sobre o que
elas são capazes de aprender, ou
seja, a relevância dos conteúdos
a serem socializados, tornou-se
uma questão central centrais para
os profissionais que lidam com
esse segmento educativo.
O debate sobre o letramento, a
alfabetização e a matematização
já vem sendo travado há mais de
uma década. No entanto, a dis-
cussão sobre as maneiras pelas
quais as crianças menores de
sete anos investigam o mundo
social e natural ainda se encon-
tra em seus primórdios. Na ver-
dade, existe uma crença de que
crianças muito pequenas não
seriam capazes de aprender os
conceitos próprios desse tipo de
conhecimento. Sendo assim, elas
estariam excluídas do acesso ao
conhecimento social e científico.
Estamos, portanto, abrindo
uma nova discussão no campo da
Educação Infantil, considerando
que as crianças pequenas estão
imersas em um ambiente social e
natural e, portanto, interessadas
em dar um significado ao mundo
em que vivem. Neste artigo, va-
mos discutir duas questões que,
para um primeiro momento, nos
parecem cruciais: de que ma-
neiras as crianças investigam o
mundo natural e social? Como o
professor pode acompanhar as
crianças nessa aventura?
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Hélcio Toth
Esta seção é reservada a você, professora e
professor. Aqui, você também pode mostrar sua
criatividade. Este espaço está aberto para a pu-
blicação de suas produções textuais: poemas,
crônicas, contos, rimas, cordéis, entre tantas ou-
tras. Envie-nos suas criações para compartilhar
com os colegas e conheça as deles também.
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artigosartigos
De que maneiras as
crianças investigam
o mundo natural e
social?
Vivemos em um mundo com-
plexo, onde existem cada vez
mais coisas a serem conhecidas.
Ao nascer, o ser humano já se in-
sere nessa complexidade e tem
pela frente a tarefa de desvendar
seu próprio ambiente. Se com-
pararmos o mundo de hoje com
aquele vivido no início do século
XX, vamos perceber uma enor-
me diferença. Naquela época,
não existiam sofisticadas tecno-
logias como os computadores,
os telefones celulares, meios de
transporte como carros, aviões
e outras tantas parafernálias que
acompanham nosso dia-a-dia. Já
estamos tão acostumados com
esse estilo de vida que o consi-
deramos uma forma “natural” de
viver. Mas não é. É fruto do de-
senvolvimento social e científico
da humanidade.
As crianças pequenas têm o
desejo, a curiosidade e a neces-
sidade de compreender o mundo
em que vivem. Muitas vezes essa
necessidade está ligada à cons-
trução de sua identidade (Quem
sou eu? O que vim fazer neste
mundo?) e à compreensão da
cultura produzida pela sociedade
(por que as pessoas se portam
de determinadas maneiras?). Ou-
tras vezes o desejo de conhecer
está ligado a uma curiosidade fru-
to das observações que as crian-
ças fazem sobre os fenômenos
da natureza (Por que o trovão é
barulhento? Para onde vai o sol
quando chega a noite?).
Essa investigação acontece
em todos os ambientes pelos
quais elas transitam. Observando
as relações que acontecem na
própria família, vivendo em so-
ciedade, utilizando instrumentos
que estão à sua disposição no
cotidiano, observando insetos,
animais de estimação, fenôme-
nos como a chuva, os raios, o dia
e a noite, as crianças colocam-se
questões, que muitas vezes são
verbalizadas e outras aparecem
nas brincadeiras ou mesmo na
manipulação de objetos. Quem
nunca viu crianças entretidas
na hora do banho de banheira,
tentando afundar ou fazer boiar
brinquedos que estão à sua dis-
posição? Quem nunca se surpre-
endeu com as perguntas que elas
fazem?
Mas é na escola que essas
questões encontram um campo
fértil para sua exploração. Cer-
ta vez, um grupo de crianças de
quatro anos, após a leitura de um
livro sobre macacos, estabeleceu
o seguinte diálogo:
- Primeiro veio o macaco, de-
pois nasceu a gente. Os macacos
que se transformaram em ho-
mens, macaco homem e macaca
mulher.
- É pura mentira, primeiro nas-
ceram as mulheres porque é da
barriga delas que nascem as pes-
soas.
- Mas a mulher não pode ter
nascido primeiro que Deus, por-
que senão Deus ia ficar todo en-
rolado.
- Então foi Deus quem nasceu
primeiro.
-A minha mãe me contou que o
Deus estava muito sozinho, então
ele criou o mundo, mas continuou
sozinho. Então ele pegou o barro
e fez o homem e a mulher igual
ao Romeu e Julieta. Depois de
criar o homem e a mulher Deus
falou que eles não podiam comer
da maçã. Então apareceu uma
cobra que era do mal e falou:
come, come! Pra castigar , Deus
fez ficar igual é hoje: criou escola
e fez o homem ter que fazer um
monte de coisas, porque era um
castigo.(Goulart, 1999).
Esse fragmento mostra-nos
um rico diálogo que exprime o
esforço que as crianças fazem
para tentar compreender a vida.
Diversas informações se cruzam,
vindas de diversas fontes, de-
monstrando o quanto as crianças
estão atentas ao que os adultos
falam, fazem e como se compor-
tam. Assim, quando as crianças
se engajam na atividade de ler
um livro de literatura infantil, os
conteúdos expressos nessas his-
tórias disparam informações e ex-
periências que elas já possuem,
criando possibilidades diversas
de se problematizar a vida. O re-
conhecimento dessas questões
e a divergência de opiniões en-
tre elas criam um movimento no
grupo, que utiliza diversos meios
para montar uma explicação ra-
zoável. A ampliação da compre-
ensão do fenômeno, então, vai
depender da condução de um
adulto que consiga captar a de-
manda colocada pelas crianças e
transformá-la em ações concre-
tas de conhecimento. Em se tra-
tando da escola, esse adulto que
faz a mediação é, na maioria das
vezes, a professora/professor.
Nesse episódio, podemos per-
ceber as inúmeras questões que
estão presentes: a compreensão
da origem do homem na face da
terra; a compreensão do modo
como a cultura produz e distribui
o poder; as questões éticas, o que
é certo, o que é errado; o que sig-
nifica a punição; qual é a melhor
maneira de viver em sociedade;
as possíveis negociações. Falan-
do dessa forma, até parece que a
criança tem a capacidade de for-
mular reflexões sobre os grandes
mistérios da vida. Na verdade,
elas têm. É claro que a formula-
ção dessas grandes questões
não vem organizada em forma
de proposições, mas expressa
em atos, em verbalizações ainda
pouco organizadas, em observa-
ções impossíveis de serem tradu-
zidas em palavras. Recentemente
chegada ao mundo simbólico, a
criança pequena necessita de
ajuda para compreender como a
sociedade vem construindo rela-
ções entre os homens e entre es-
tes e o mundo natural.
Como vimos por meio des-
se exemplo, as crianças vêm ao
mundo ávidas por compreendê-
lo. Mas esse exercício só ocor-
rerá no encontro com o outro,
detentor da histórica cultural do
grupo ao qual ela pertence, ob-
jeto de afeto, que criará laços de
possibilidade de aprendizagens
múltiplas.
Como o professor
pode acompanhar
as crianças nessa
aventura?
Rompendo com uma visão
mais tradicional de ensino, te-
mos observado que as escolas
infantis brasileiras que procuram
inovar têm colocado como eixo
a transformação da curiosidade
e das perguntas trazidas pelas
crianças em conhecimentos a
serem explorados. De uma ques-
tão particular ou de uma narrativa
trazida por um grupo de crianças,
os professores procuram captar o
que tem de intrigante, o que sub-
verte a ordem, auxiliando a turma
a organizar boas perguntas. No
campo da exploração do mun-
do social e da natureza, temos
observado trabalhos a partir de
questões como: “Pra onde vai o
sol quando a noite chega?” “Por
que os homens fazem guerra?”
“Vamos todos morrer?” “Por que
chove?” A partir daí, o planeja-
mento das atividades é organiza-
do junto com as crianças, procu-
rando ampliar as diversas fontes
de conhecimento com pesquisas
em livros, vídeos, jornais, revistas
etc. e organizar variadas formas
de registros, tais como elabo-
ração de livros sobre o assunto,
desenhos das crianças, painéis,
portfólios.
Por exemplo, a partir da con-
versa das crianças sobre a origem
do homem na Terra, a professora
criou um espaço organizado para
a fala do grupo, enquanto procu-
rou escutar e tentar compreen-
der as concepções das crianças
sobre a origem da humanidade.
A partir de uma atitude de escu-
ta, a professora problematizou o
assunto e organizou um plane-
jamento junto com as crianças
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Hélcio Toth
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3. artigosartigos
procurando dar um sentido ao
conhecimento. Promoveu, ainda,
discussões nas famílias e colocou
à disposição das crianças diversos
materiais: livros que falavam sobre
a evolução das espécies, outros
que colocavam a posição das
religiões cristãs, além de lendas
indígenas e africanas.
As crianças, então, trabalharam
utilizando diversas linguagens. Ou
seja, elas conversaram sobre o
assunto, fizeram desenhos ilus-
trando as diversas versões para o
aparecimento do homem na Terra,
fizeram esculturas do “homem de
barro” e construíram, com a ajuda
da professora, pequenos textos
que resumiam aquilo que haviam
aprendido.
Para sistematizar o trabalho,
a turma propôs fazer um teatro
representando as diversas ver-
sões já levantadas, com suas di-
ferentes explicações para esse
fenômeno que, na verdade, ainda
não pode ser totalmente esclare-
cido. Com isso, as crianças pu-
deram perceber que não temos
uma só resposta para a origem
do ser humano no planeta e que
esse conhecimento continua
ainda em debate.
Essa forma de trabalhar na Edu-
cação Infantil apresenta-se como
inovadora porque procura superar
a fragmentação dos conteúdos e
a visão de que a escola é um lugar
de respostas corretas. Quebra-se,
definitivamente, a idéia de que as
crianças vão à escola para ouvir
explicações corretas, vindas de
pessoas detentoras dos diversos
saberes. Rompe-se, ainda, com
uma visão de escolarização ba-
seada na oferta e na repetição de
informações pouco significativas.
O encontro com o conhecimen-
to passa a ter um outro caráter
– o de ampliar as possibilidades
de compreensão sobre o mundo
que nos cerca. Interessante no-
tar, também, o quanto as crian-
ças estão empenhadas na busca
de respostas a perguntas que,
desde os primórdios, a humani-
dade se colocou. Ouvir as crian-
ças, portanto, não se limita a
escutar banalidades, mas muitas
vezes nos leva a encarar ques-
tões existenciais profundas.
Embora já tenhamos avança-
do bastante na compreensão
das maneiras como as crianças
abordam o conhecimento e, con-
seqüentemente, tenhamos nos
esforçado por produzir metodo-
logias de ensino que se aproxi-
mem dessas formas de conhecer,
ainda temos muito a aprender
sobre a condução dos trabalhos
com os pequenos. Um dos dile-
mas vividos pelos que procuram
inovar na Educação Infantil é a
dosagem do material colocado à
disposição das crianças. Muitas
vezes o trabalho se pauta por um
excesso de informações que as
crianças absorvem rapidamente.
Esse fato causa certo encanta-
mento nas professoras e nos
professores.
Dito de outra forma, as crian-
ças têm, nessa idade, uma ca-
pacidade extraordinária de reter
informações pelo próprio mo-
mento de desenvolvimento em
que se encontram e acabam en-
cantando as pessoas à sua volta.
Nessa fase, a memória está em
pleno desenvolvimento e contri-
bui, sobremaneira, para dar uma
impressão de que as crianças,
assim estimuladas, tornam-se
verdadeiros “gênios”. Professoras
e professores vêm-se confiantes,
julgando ter feito um bom traba-
lho. As famílias também tendem
a caracterizar como boas esco-
las aquelas em que as crianças
discorrem sobre vários assuntos,
repetindo informações coletadas
por meio do projeto. Esse ex-
cesso de informações acaba in-
telectualizando prematuramente
as crianças, que aprendem que
aprender é falar corretamente
sobre um assunto que alguém já
pesquisou.
Um outro dilema que surge em
decorrência deste colocado an-
teriormente é uma ênfase exage-
rada na verbalização. Aprender,
nesse sentido, limita-se a falar so-
bre determinado assunto. Em se
tratando da investigação do mun-
do da natureza, especialmente, a
aprendizagem não se restringe à
apropriação de uma verbalização
específica. Agir sobre os objetos,
manipulá-los, utilizar instrumentos
diversos e vivenciar desafios são
formas mais eficazes de compre-
ensão.
Um último dilema refere-se à
noção de problematização. Como
o próprio nome indica, trata-se de
colocar em destaque problemas
gerados na prática social, prove-
nientes de uma percepção inicial
dos acontecimentos. Por exem-
plo, no episódio narrado, há um
problema real, o da origem da hu-
manidade, que pode ser refletido
colocando-se à disposição das
crianças os debates que já foram
sistematizados e as descobertas
produzidas pelas ciências, assim
como pelas diversas crenças.
Nesse caso, temos um problema
que se encontra insolúvel até os
dias de hoje, uma vez que ainda
não se descobriu o “elo perdido”.
No entanto, a questão da pro-
blematização torna-se confusa
quando os professores passam a
problematizar todos os momen-
tos da vida da criança na esco-
la. Muitas vezes, a exploração de
temáticas referentes ao mundo
da natureza leva os professores
a problematizarem noções es-
paciais como “dentro/fora”, “em
cima/embaixo”, “grande/peque-
no” como se estas não fossem
idéias já construídas na própria
ação da criança em seu meio. A
problematização dessas noções
falseia as vivências infantis, co-
locando problemas onde, na ver-
dade, não existem. Isso pode até
acarretar um problema mais sé-
rio, quando as crianças passam a
não acreditar na possibilidade de
aprendizagens nesse espaço de
vivências e a dar crédito somen-
te às aprendizagens que passam
por um modelo escolarizador.
De algumas coisas já temos
clareza: o conhecimento das ci-
ências sociais e naturais na Edu-
cação Infantil não pode ser esco-
larizado. O importante é tocar a
curiosidade infantil e brincar com
as idéias, apresentar dilemas,
descobrir truques, subverter a
ordem. Buscar na cultura a base
para a compreensão das relações
entre os homens e não transmi-
tir informações vazias de signifi-
cado. Dar ênfase aos processos
intensos de se fazer ciência e não
relatar uma ciência acabada. O
importante é tocar na vibração
racional, emocional e moral, pro-
vocando momentos inusitados de
prazer e descoberta.
Para finalizar
Neste artigo, abrimos a pos-
sibilidade de uma discussão im-
portante para a Educação Infantil.
A exploração do mundo social e
natural é tão vital para a criança
pequena quanto sua necessidade
de brincar, de se exercitar, de ser
amada. Isso porque esse peque-
no ser tem necessidade de dar
um sentido à sua vida. E como
sua vida se produz e reproduz no
meio sociocultural, compreender
esse mundo é vital para que ela
também se compreenda.
É importante ter em mente
que nessa faixa etária as crian-
ças estão vivenciando o mundo
com seu corpo, sua mente, suas
emoções. Mais importante que
trabalhar determinadas noções
acerca da sociedade e do mundo
científico é as crianças poderem ir
construindo, gradativamente, sua
compreensão do universo que ha-
bitam, observando, perguntando,
levantando hipóteses, buscando
informações, explorando, experi-
mentando, confrontando idéias,
comunicando e registrando suas
descobertas.
Não pretendemos, neste espa-
ço, dar respostas corretas sobre
essas questões. Ao contrário, pre-
tendemos abrir o debate convidan-
do a todos que entrem nesse diá-
logo e dêem suas contribuições.
Dada a complexidade das crian-
ças e dos ambientes educativos
que elas freqüentam, só nos resta
prosseguir aprendendo. O campo
é vasto, e o convite está feito.
*Maria Inês Mafra Goulart é psicóloga, mestre e
doutoranda em Educação pela
Faculdade de Educação da Universidade Federal
de Minas Gerais, onde é também
professora nos cursos de Licenciatura e Peda-
gogia.
Bibliografia
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Hélcio Toth
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