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Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 26/06/2015
Acesse: www.cncafe.com.br
Holding RBI vem ao Brasil e deve ampliar compras do café nacional
P1 / Ascom CNC
26/06/2015
— Visita de executivos da RBI ao Brasil deverá ser o ‘start’ para o aumento das compras de Tim
Hortons e Burger King de café do País.
AMPLIAÇÃO DE MERCADO — Na sexta-feira da semana passada, o presidente executivo do CNC,
deputado federal Silas Brasileiro, integrando restrita comitiva organizada pela ministra da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, reuniu-se, em Miami (EUA), com executivos da Restaurant
Brands International (RBI), holding que controla Burger King e Tim Hortons, companhias que, com
mais de 19 mil lojas e presença em 100 países, tiveram vendas totais superiores a US$ 23 bilhões
em 2014, respondendo pelo posto de terceira maior rede mundial de fast-food.
Essa foi uma oportunidade muito significativa para o Brasil poder incrementar suas vendas ao grupo,
visto termos quantidade de cafés com qualidade e produzirmos dentro dos princípios das
sustentabilidades ambiental e social, aspectos vistos como extremamente positivos pelo mercado
internacional. Atualmente, o café brasileiro representa um terço das compras da holding e a intenção
é que ocorra uma expansão gradativa, de forma organizada, começando já agora. Para o futuro
próximo, o cenário é ideal, pois temos a capacidade para atender à intenção de expansão das
cafeterias da RBI nos Estados Unidos, no Oriente Médio e na Ásia.
Os executivos Josh Kobza e Daniel Schwartz virão ao Brasil em agosto para conhecer o centro de
pesquisas da Embrapa Café e visitar fazendas do Espírito Santo e, principalmente, das regiões Sul,
Cerrado e Zona da Mata de Minas Gerais. Essa vinda será fundamental para verem como o País
trata seus produtores, entenderem nossa legislação ambiental e social e para conhecerem a
qualidade e a excelência de nosso processo produtivo. Isso certamente contribuirá para notarem que
o Brasil é um fornecedor de qualidade em quantidade e para aumentar a nossa participação na rede.
MERCADO E POLÍTICA — Nesta sexta-feira, o presidente executivo Silas Brasileiro participa do 15º
Fórum de Mercado e Política do Café, evento realizado anualmente pela Associação dos
Cafeicultores da Região de Patrocínio (Acarpa), com apoio da Federação dos Cafeicultores do
Cerrado – ambas associadas ao CNC –, em Patrocínio (MG), e que conta com a participação de
produtores e traders de todo o Brasil. Dentro do contexto do tema "Os cenários e perspectivas da
safra 2015/2016", o presidente executivo abordará "Política cafeeira: conquistas e oportunidades",
apresentando, também, como o Conselho vem atuando em prol de uma cafeicultura sustentável para
os produtores e, principalmente, ampliando a participação do Brasil nos mercados consumidores.
MERCADO – Acompanhando o comportamento dos futuros de grande parte das soft commodities, o
contrato do café arábica, negociado em Nova York, acumulou ganhos nesta semana, até o
fechamento de ontem.
Apesar do fortalecimento do dólar, a valorização dos futuros do robusta auxiliam a sustentação das
cotações do café arábica, já que houve estreitamento da arbitragem entre a ICE Futures US e ICE
Futures Europe. Outro fator positivo é o já elevado número de posições vendidas dos fundos que
operam no mercado futuro e de opções da bolsa nova-iorquina, reduzindo o interesse em aumento
mais significativo dessas vendas.
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Depois de oscilar bastante nos últimos dias, o dólar comercial encerrou a sessão de quinta-feira a R$
3,1281, com alta de 0,8% em relação ao fechamento da semana anterior. A crise na Grécia, a
sinalização de que os juros da economia dos Estados Unidos possam subir a partir de setembro
deste ano e as perspectivas de continuidade do aperto monetário no Brasil foram os principais fatores
que influenciaram o movimento da moeda norte-americana.
O clima no Brasil tem exercido pouca influência no comportamento dos preços futuros do café
arábica, já que os investidores entendem que o El Niño, apesar de aumentar a umidade no inverno da
Região Sudeste, reduz os riscos de ocorrência de geadas no País. Segundo a Climatempo, as
precipitações acumuladas deverão atingir de 10 mm a, no máximo, 30 mm, até o dia 9 de julho.
O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) avalia que as chuvas têm
atrapalhado apenas pontualmente as atividades de cata. Porém, é crescente a preocupação dos
produtores quanto a uma possível retração de volumes devido à colheita de grãos menores, afetados
pela seca do início deste ano. Apesar dos primeiros lotes encaminhados para prova apresentarem
tamanho pequeno, é necessário aguardar o avanço da colheita para uma avaliação mais acurada da
peneira dos grãos da atual safra.
Na ICE Futures US, o vencimento setembro do Contrato C foi cotado, ontem, a US$ 1,351 por libra-
peso, acumulando alta de 500 pontos em relação ao fechamento da semana passada. As cotações
do robusta, negociadas na ICE Futures Europe, também registraram valorização. Na quinta-feira, o
vencimento setembro/2015 encerrou o pregão a US$ 1.799 por tonelada, acumulando ganhos de
US$ 26 desde a última sexta-feira. O comportamento dos futuros do café robusta continua indicando
preocupação quanto à restrição de oferta no curto prazo, já que o vencimento julho segue mais
valorizado do que o setembro.
No mercado físico nacional, houve aquecimento dos negócios, principalmente nos últimos dois dias,
quando os preços apresentaram valorização devido à alta externa potencializada pela desvalorização
do real ante o dólar. Porém, de forma geral, a comercialização continua fraca, já que os preços se
mantêm aquém das expectativas dos vendedores. Ontem, os indicadores calculados pelo Cepea para
as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 423,50/saca e a R$ 306,56/saca, com alta de,
respectivamente, 3% e 1,7% em relação à última semana.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
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CMN reduz a 8,5% a.a. taxa de juros para cooperativas de cafeicultores
P1 / Ascom CNC
26/06/2015
Paulo A. C. Kawasaki
O Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião ordinária realizada na
quinta-feira (25), ajustou as normas para a contratação de operações de crédito
rural a partir de 1º de julho de 2015.
Entre as alterações, a instituição reduziu para 8,5% ao ano a taxa efetiva de
juros do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a linha de
Financiamento para Aquisição de Café (FAC) destinada a cooperativas de
cafeicultores. A Resolução nº 4.414, de 02/06/2015, estipulava em 10,5% a.a. a taxa de juros para
essa linha de crédito.
MDA lança edital para compra de café orgânico da Agricultura Familiar
Ascom MDA
26/06/2015
O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA)
lançou edital para a aquisição de café orgânico
(foto: Marcelo Curia) produzido por agricultores
familiares.
A compra será realizada por meio da modalidade
Compra Institucional, do Programa de Aquisição
de Alimentos (PAA).
Serão adquiridos 4.680 quilos de café para
atender à demanda de consumo do produto nos
edifícios sede do ministério, em Brasília, durante
um ano.
“A iniciativa é inovadora e promove a produção familiar, orgânica, e o desenvolvimento sustentável. É
mais um mercado para os agricultores familiares e suas organizações”, afirma o coordenador de
Comercialização da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, Ígor Teixeira.
O Edital de Chamada Pública está disponível no portal do MDA. A entrega dos envelopes com a
documentação e a proposta técnica deverá acontecer até 7 de julho de 2015.
O limite individual de venda dos agricultores familiares, que podem se organizar em cooperativas e
associações, será de R$ 20 mil. O valor total da chamada pública é cerca de R$ 186 mil.
A Compra Institucional permite aos órgãos dos governos federal, distrital, estaduais e municipais
comprarem, com recursos próprios, por meio de chamada pública, alimentos da agricultura familiar
para o atendimento de demandas próprias de abastecimento.
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Experimento mostra efeitos do aumento de CO
2
para a cafeicultura
Embrapa Meio Ambiente
26/06/2015
Eliana Lima
Plantas daninhas que crescem mais
rápido, ferrugem atacando cafeeiros
com maior severidade, maior
diversidade de ácaros pragas e
também mais frutos por ramo. Esses
são alguns dos efeitos que podem
ocorrer no fim deste século se a
concentração de gás carbônico
continuar aumentando na atmosfera.
Os resultados são avaliações
preliminares do experimento
Enriquecimento de Dióxido de Carbono
a Céu Aberto, ou FACE na sigla em
inglês. O ClimapestFACE, como é
conhecido o projeto, é o primeiro desse
tipo na América Latina, a pesquisa engloba sete hectares de café plantados em 2009 em uma área
experimental (Foto: Claudemir Donetti) da Embrapa Meio Ambiente no município de Jaguariúna (SP)
e simula as concentrações de CO
2
previstas para o fim do século 21, 50% acima da atual, que é de
390 ppm (partes por milhão), para avaliar os efeitos que o aumento desse gás poderá provocar na
cultura, especialmente nas questões fitossanitárias e de interação planta-solo.
Entre as avaliações executadas estão as análises de aumento ou a diminuição de duas das principais
doenças que acometem o café: a ferrugem do cafeeiro e a mancha de cercospora. A pesquisadora
Kátia Nechet, da Embrapa Meio Ambiente, atual responsável pelo gerenciamento do projeto, informa
que a incidência da ferrugem não aumentou, porém, a severidade da doença foi maior nas parcelas
que receberam mais gás carbônico. Isso significa que o aumento de CO
2
no ambiente faz com que a
doença cause um maior dano às plantas. No entanto, a incidência e severidade de cercosporiose
foram menores nesse mesmo grupo de plantas.
Na avaliação de insetos-praga foi realizado o monitoramento da mosca das frutas e de ácaros e
incidência e dano do bicho mineiro. Esses dois últimos em conjunto com o Instituto Agronômico (IAC),
em Campinas, SP. Resultados preliminares dão conta que não houve nenhum efeito do aumento do
CO
2
na ocorrência e dano do bicho mineiro, broca do café e mosca das frutas.
No entanto, houve um aumento no índice de diversidade de ácaros. "O número de ácaros predadores
foi menor que o número de ácaros pragas”, salienta Kátia. Ela explica que o ácaro predador ataca o
ácaro praga o qual é nocivo à planta. Os resultados, portanto, apontam que maior concentração de
CO
2
poderá aumentar os problemas com ácaros que atacam o café.
Constatou-se também que não houve nenhum efeito do gás carbônico na densidade total de plantas
daninhas, porém, há efeito na velocidade de emergência destas plantas, sendo que elas estão
germinando mais rapidamente e de maneira uniforme nas parcelas com injeção de CO
2
.
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A avaliação das interações multitróficas (entre organismos vivos presentes no sistema de cultivo do
café) tem por objetivos avaliar o efeito do aumento de CO
2
sobre os inimigos naturais do bicho
mineiro em folhas de café, sobre a população de cupins subterrâneos, além do monitoramento de
micoparasitas da ferrugem; quantificação da atividade microbiana do solo e avaliação da biomassa e
estudo de micro-organismos associados aos insetos.
Nestes quesitos, Kátia conta que em condições de aumento de CO
2
houve uma diminuição no
número de parasitoides da broca do café e da mosca das frutas. "Por amostragem o número de
cupins subterrâneos é maior e também houve um aumento da atividade microbiana do solo. Mas, por
enquanto, não houve nenhum efeito na frequência de micoparasitas da ferrugem", informa ela. A
presença de inimigos naturais é importante meio de controle de pragas e doenças, por esse motivo, é
necessário conhecer os efeitos do aumento de CO
2
para esses organismos específicos.
Mais frutos por ramo
Na avaliação do crescimento da planta estão sendo estudados os aspectos agronômicos e
biométricos, a produtividade e o desenvolvimento da cultura. Segundo Kátia, no estudo das
características das folhas de café sob o efeito do enriquecimento do CO
2
atmosférico, houve um
aumento do número de nós e na altura das plantas, mas nenhum efeito do número de folhas, ramos e
diâmetro do caule. No entanto, houve um aumento na produção de frutos por ramo, o que é uma
vantagem econômica. São parceiros da pesquisa o Instituto Biológico de São Paulo (IB) e a Escola
Superior de Agricultura Luiz de Queiróz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), a qual realiza a
avaliação econômica.
A Esalq também participa dos estudos sobre os efeitos do aumento de CO
2
sobre o comportamento
do solo assim como a Universidade Federal de Lavras (UFLA). Os efeitos foram observados nas
camadas mais superficiais do solo, demonstrando que de zero a cinco centímetros houve um menor
teor de enxofre e maior pH; em 5-10 cm menor teor de enxofre; e nas camadas de 10-20 cm e 20-40
cm não houve nenhum efeito. No entanto, ao se realizar a análise foliar evidenciou-se um menor nível
de nitrogênio nas plantas. Isso pode levar a uma futura mudança de recomendação de adubação na
cultura do café, salienta a pesquisadora.
O experimento
No segundo semestre de 2011, começaram as injeções de CO
2
no experimento. As parcelas que
receberam acréscimo de gás carbônico foram comparadas às plantas no ambiente atual. Ao todo são
12 parcelas octogonais com dez metros de diâmetro, agrupados em seis blocos cada um, possuindo
um anel com injeção de CO
2
e outros seis que não recebem acréscimos do gás e servem como
controle.
"Foi utilizado um sistema de injeção direta, no qual o CO
2
é injetado puro e é diluído pelo próprio
vento, para que se alcance a concentração média de 200 ppm acima da concentração de CO
2
do
ambiente (390 ppm), no centro da parcela. Um tanque para armazenamento de 13 toneladas de
capacidade alimenta o sistema de injeção", informa Katia.
Experimentos do tipo FACE são caracterizados por exposições em larga escala e por longo tempo de
plantas a elevadas concentrações de CO
2
em condições de campo, permitindo avaliações
interdisciplinares.
Os aspectos fitossanitários estudados incluem o possível aumento ou diminuição da ferrugem do
cafeeiro (Hemileia vastatrix) e da cercosporiose, também conhecida como mancha de cercospora
(Cercospora coffeicola); monitoramento de população endofítica de Colletotrichum spp.;
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monitoramento de bicho-mineiro (Perileucoptera coffeella); ácaro vermelho (Oligonychus ilicis); ácaro-
branco (Polyphagotarsonemus latus); ácaro-da-leprose (Brevipalpus phoenicus); broca-do-café
(Hypothenemus hampei) e frequência e diversidade de plantas invasoras e seus patógenos.
A pesquisadora responsável pelo experimento, Raquel Ghini da Embrapa Meio Ambiente, disse que
havia uma lacuna de conhecimento sobre os efeitos do aumento da concentração de CO
2
nos
cafezais. "A importância da cultura de café para o País e a inexistência de resultados de pesquisa dos
efeitos do CO
2
sobre esse agroecossistema fizeram com que o café fosse escolhido como estudo de
caso", declara.
Ela acredita que o conhecimento sobre o tema permitirá a elaboração de estratégias de adaptação
para racionalizar métodos de controle fitossanitário, direcionar novos trabalhos de pesquisa e apoiar a
elaboração de políticas públicas na temática. Um exemplo é a possível mudança na recomendação
de adubação do solo para a cultura do café, pois o CO
2
tem efeitos nas camadas mais superficiais de
cerca de 10 cm de espessura.
O projeto ainda inclui o desenvolvimento de novos dispositivos sensores e atuadores baseados em
rede de sensores sem fio e a otimização do algoritmo de controle da fumigação do CO
2
, trabalhos
executados pela Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), sob a responsabilidade do pesquisador
André Torre-Neto.
O estudo atual ClimapestFACE teve suas origens no projeto "Impacto das Mudanças Climáticas
Globais sobre Problemas Fitossanitários" ou Climapest, como era conhecido, selecionado entre os
melhores projetos da Embrapa em 2009 e premiado em 5º lugar na categoria "Criatividade".
Saiba mais sobre o projeto em http://www.climapestface.cnptia.embrapa.br/
Consórcio Pesquisa é modelo inovador em geração e transferência de tecnologias para o café
Assessoria de Imprensa do IAPAR
26/06/2015
Edmilson Gonçales Liberal
Com a presença do secretário de
agricultura e abastecimento do Paraná,
Norberto Ortigara, começou nesta quarta-
feira (24) o IX Simpósio de Pesquisa dos
Cafés do Brasil, que acontece no Centro
de Convenções de Curitiba. Participam do
encontro cerca de 500 pesquisadores,
técnicos, estudantes, produtores,
empresários e lideranças do setor.
"Contando com 130 projetos de pesquisa
e 623 planos de ação, que envolvem mais
de 800 pesquisadores, professores e
técnicos, o arranjo institucional do
consórcio é um modelo único no mundo", disse Gabriel Bartholo, gerente-geral da Embrapa Café,
coordenadora do Consórcio Pesquisa Café, na palestra de abertura.
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De acordo com Bartholo, a produção brasileira era de 18,9 mi sacas em 1997, quando o Consórcio foi
fundado, volume que chegou a 45, 3 milhões em 2014. "Esse acréscimo se deve, em grande medida,
à aplicação das novas tecnologias geradas", acrescentou.
Dentre os avanços obtidos no âmbito do Consórcio, Bartholo cita a ampliação do conhecimento sobre
meios para evitar o estresse hídrico; manejo da adubação; cultivares resistentes a nematoides,
ferrugem e bicho-mineiro; utilização da braquiária como planta de cobertura nas entrelinhas das
lavouras; manejo da poda e colheita – manual, semimecanizada e mecanizada – e estudos sobre
consumo de café e seus efeitos sobre a saúde humana. O dirigente também destacou o esforço
envolvido no sequenciamento do genoma funcional das espécies Coffea arabica; Coffea canephora e
Coffea racemosa.
FUTURO – Segundo Bartholo, o Consórcio amadureceu e deve agora pensar nos novos cenários da
cafeicultura. Segurança biológica – monitoramento de contaminantes, pragas e doenças
quarentenárias não existentes no País; novas modalidades de bebida; novos equipamentos; gestão e
manejo da água e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas são alguns dos desafios que ele
aponta.
SIMPÓSIO – O IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil é realizado a cada dois anos pelo
Consórcio Pesquisa Café que, nesta edição, tem como anfitrião o Instituto Agronômico do Paraná
(Iapar), com apoio do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR).
A programação do evento prossegue com oito painéis, todos eles tratando de temas que desafiam a
atividade e os pesquisadores nas diferentes regiões produtoras brasileiras – práticas de manejo de
lavouras em regiões montanhosas, mecanização, genética e melhoramento, impactos das alterações
climáticas, práticas conservacionistas e uso racional de água em plantios irrigados, dentre outros.
Também serão discutidos aspectos relacionados ao mercado, como a exploração de nichos com a
oferta de cafés especiais e diferenciados e agregação de valor ao produto por meio da produção em
áreas com indicação geográfica de procedência, como já ocorre no Norte Pioneiro do Paraná e
Mantiqueira de Minas Gerais
CONSÓRCIO – Fundado com dez entidades, em 1997, o Consórcio Pesquisa Café é um arranjo
institucional que, sob coordenação da Embrapa Café, congrega atualmente 91 institutos de pesquisa,
ensino e extensão das principais regiões produtoras do País. O objetivo é incentivar a interação e a
otimização de recursos humanos, financeiros e materiais.
As instituições fundadoras do Consórcio Pesquisa Café são a Empresa Baiana de Desenvolvimento
Agrícola (EBDA); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Empresa de Pesquisa
Agropecuária de Minas Gerais (Epamig); Instituto Agronômico de Campinas (IAC); Iapar; Instituto
Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper); Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento (Mapa); Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro
(Pesagro-Rio); Universidade Federal de Lavras (Ufla) e Universidade Federal de Viçosa (UFV).
Participaram da solenidade de abertura do IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil o secretário
de agricultura e abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara; Florindo Dalberto, presidente do Iapar e
também do Conselho Nacional das Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Consepa);
Décio Sperandio, diretor-geral da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná
(Seti); Richard Golba, diretor da Emater-PR; Gil Bueno de Magalhães, superintendente do Mapa no
Paraná; Eduardo Sampaio Marques, diretor do Departamento do Café do Mapa; Marcelo Franco
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Munaretto, secretário de abastecimento de Curitiba; Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da
Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic); Gerson Silva Giomo, diretor do Instituto
Agronômico de Campinas (IAC), Lúcio Herzog De Muner, diretor técnico do Instituto Capixaba de
Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper); Sérgio Gaiad, chefe adjunto de pesquisa
da Embrapa Florestas e Robson Mafioleti, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar),
além de diversas lideranças do setor.
Deral: colheita de café da safra 2015 do Paraná alcança 33% da área
Agência SAFRAS
26/06/2015
Fábio Rübenich
O Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de Agricultura e
Abastecimento do Estado do Paraná, acompanha a colheita da safra 2015 de
café. Segundo levantamento semanal do Deral, o índice de produção de café já
colhido no estado alcançava 33% até 22 de junho, contra 26% na semana
anterior.
As lavouras de café paranaenses estão com condições consideradas boas em maioria, com um
índice de 92%, e as demais 8% estão com condições consideradas médias. Um índice de 78% das
lavouras está na fase de maturação, prontas para serem colhidas, e 22% ainda estão formando
frutos, em frutificação. Apenas 6% da produção estimada já foi comercializada até 22 de junho. Em
relação à safra 2014, as vendas desse ciclo já alcançam um índice de 99%.
O Deral indica que serão colhidas 71.826 toneladas (1,2 milhão de sacas de 60 quilos) de café em
2015, alta de 113% ante as 33.768 toneladas (563 mil sacas) colhidas na safra passada. A
produtividade dos cafezais está estimada em 1.614 quilos de por hectare cultivado, superando em
60% os 1.008 quilos por hectare registrados na última temporada. A área a ser colhida deve ser de
44.499 hectares, subindo 33% ante os 33.499 hectares da safra passada.
Cinema de animação brasileiro: longa sobre o café será exibido em festival de Moçambique
Assessoria de Imprensa Núcleo de Cinema de Animação de Campinas
26/06/2015
Um pedaço da África que fala português, com belas praias e belezas naturais, mas também uma
conturbada história de guerra civil. Moçambique, país que se tornou independente de Portugal em
1975, é o próximo destino internacional da equipe do Núcleo de Cinema de Animação de
Campinas/SP, que desembarca na capital, Maputo, no começo de julho, para participar do Kugoma
2015, a 6ª edição do Fórum de Cinema de Curta-metragem de Moçambique.
O Festival tem a proposta de aproximar o cinema das populações, tornando acessíveis trabalhos
cinematográficos que não estão disponíveis nas salas comerciais e nem no mercado de DVD
nacional. A ideia é recriar o hábito de cinema no bairro, mesclando formatos de exibição tradicionais
com salas de projeção ao ar livre nos bairros, contribuindo para a formação de um novo público.
Na programação do evento, no dia 06 de julho, haverá a exibição do longa-metragem brasileiro em
formato de animação, “Café, um dedo de prosa”, do diretor Maurício Squarisi. O filme se desenrola a
Conselho Nacional do Café – CNC
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partir do encontro de um casal de amigos apaixonados por café, que vão até uma cafeteria e iniciam
uma conversa cheia de informações sobre a bebida, cuja história passa pela África, Portugal e Brasil.
“O filme já foi exibido num festival de animação em Lisboa, e a recepção foi muito boa. Foi muito
interessante ver como nossa história era conhecida pelos portugueses, e vamos ver agora a
recepção entre os africanos”, comenta o diretor, que visita pela primeira vez o país.
Além da exibição de seu longa-metragem, Maurício vai a Moçambique, junto a Wilson Lazaretti e
Filipe Miranda, do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, para a 3ª Oficina de Cinema e
Animação, na Escola Nacional de Artes Visuais (ENAV). Os brasileiros irão comandar oficinas de
desenho animado, sombra chinesa e brinquedos ópticos.
Wilson Lazaretti já esteve em Moçambique, no ano de 2014, no mesmo festival, e trouxe boas
recordações, especialmente das pessoas. “Embora a violência e pobreza sejam realmente visíveis,
como é aqui no Brasil também, minha primeira experiência com oficinas por lá foi muito gratificante.
Nossas histórias têm raízes comuns, e estar lá pessoalmente foi emocionante para mim”, relembra.
Café, um dedo de Prosa
“Café, um dedo de prosa”, longa metragem em animação de Maurício Squarisi, conta de modo leve e
bem humorado a história do café, e mostra sua importância na história do Brasil.
O filme, de 72 minutos, é resultado de cinco anos de trabalho e teve uma pré-estreia internacional em
março, no Monstra – Festival de Animação de Lisboa, um dos mais importantes eventos da animação
mundial. No Brasil, fez uma pré-estreia na cidade de Itu/SP, e foi exibido em algumas sessões
especiais. Com contrato com a Polifilmes, deve ter lançamento comercial no segundo semestre.
A obra começou a ganhar vida em 2009, quando Squarisi conheceu o livro “História do Café”, que
serviu de base e inspirou o roteiro. A autora, a historiadora Ana Luiza Martins, foi também a
consultora e revisora histórica do filme. O enredo se desenrola a partir do encontro de um casal de
amigos, Wandi Doratiotto e Vera Holtz. Apaixonados pela bebida, eles se encontram em uma
cafeteria e iniciam uma conversa agradável e recheada de informações históricas, mas apresentadas
de forma leve, descontraída e bem humorada, que torna a obra acessível até mesmo para o público
infantil.
Nascido em Campinas, cidade do interior de São Paulo onde o café teve papel relevante, Maurício
Squarisi tem uma longa carreira no mundo da animação: são dezesseis filmes como diretor, além de
participação em dezenas de outros trabalhos como produtor, animador e colaborador. Ao lado de
Wilson Lazaretti, é um dos fundadores do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, que já tem
40 anos de história e mais de 300 curtas no currículo, entre obras autorais e produzidas em oficinas
de animação ministradas principalmente em escolas públicas.
Assista ao trailer no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=10942.
Vietnã: exportação de café deve aumentar 3,8% em junho ante maio
Agência Estado
26/06/2015
As exportações de café pelo Vietnã devem apresentar alta de 3,8% no mês de junho, na comparação
com o mês anterior, informou nesta sexta-feira o departamento de estatísticas do país. Os embarques
devem alcançar 110 mil toneladas no período, segundo a estimativa.
Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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Em maio, os embarques totalizaram 105,50 mil toneladas, alta de 1% ante igual mês do ano passado.
Nos primeiros cinco meses deste ano, o Vietnã exportou 580,362 mil toneladas de café, queda de
39,2% na comparação com igual período de 2014.
O Vietnã é o segundo maior produtor mundial de café, atrás apenas do Brasil. Considerando-se a
variedade robusta, o país asiático lidera a produção global. Fonte: Dow Jones Newswires.
Índia deve registrar produção recorde de café em 2015
CaféPoint
26/06/2015
Reportagem: http://www.ndtv.com / Tradução: Juliana Santin
A produção de café na Índia deverá alcançar um novo pico, de 355.600 toneladas,
nesse ano comercial, começando em outubro, à medida que as previsões de colheita
são encorajadoras devido às chuvas adequadas na maioria dos estados produtores,
informou o Coffee Board do país.
A produção total de café da Índia alcançou um recorde de 327.000 toneladas no ano
atual, de 2014-2015, embora tenha sido levemente menor do que a estimativa anterior, de 331.000
toneladas, feita para o mesmo período. O ano safra na Índia vai de outubro a setembro.
Ao divulgar sua estimativa inicial de produção para 2015-2016, o Coffee Board disse: “A previsão
pós-floração da colheita para o ano de 2015-2016 é de 355.600 toneladas. Isso representa um
aumento de 28.600 toneladas com relação à estimativa final da colheita de 2014-2015”.
Do total, a produção de arábica é estimada em 110.300 toneladas em 2015-2016 contra 98.000
toneladas nesse ano, enquanto a produção de robusta foi estimada em 245.300 toneladas contra
229.000 toneladas no mesmo período.
“No total, as previsões de colheita de 2015-2016 no estágio de pós-floração são bastante
encorajadoras, com uma promessa de colheita recorde graças à floração adequada e na hora certa e
às chuvas em áreas tradicionais e não tradicionais”.
A maior parte do ganho de produção é esperado em Karnataka, onde a produção total deverá ser de
256.000 toneladas em 2015-2016, contra 233.230 toneladas nesse ano.
Além disso, a prevalência de bons preços encorajou os produtores a adotar melhores práticas de
manejo, que ajudaram a impulsionar a produção.
A produção em três distritos produtores de café, Kodagu, Chikmagalur e Hassan, deverá ser maior,
em 138.075 toneladas, 85.250 toneladas e 33.175 toneladas, respectivamente, em 2015-2016.
A produção de café em Kerala deverá aumentar para 69.800 toneladas em 2015-2016, de 67.700
toneladas nesse ano, enquanto a produção em Tamil Nadu deverá melhorar marginalmente, para
18.800 toneladas, de 17.875 toneladas nesse período.
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Em áreas não tradicionais, a produção de café em Andhra Pradesh deverá aumentar para 9.700
toneladas de 7.425 toneladas, enquanto a produção em Odisha deverá aumentar para 600 toneladas,
de 550 toneladas.
Até semana passada, as chuvas de monção foram 11% maiores do que a média. Essas chuvas
deverão ser normais em junho, mas enfraquecer no próximo mês.
A Índia é responsável por somente 4-5% da produção mundial, mas exporta 70-80% de sua
produção. Itália, Rússia e Alemanha são os três maiores compradores de café indiano.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 26/06/2015 Acesse: www.cncafe.com.br Holding RBI vem ao Brasil e deve ampliar compras do café nacional P1 / Ascom CNC 26/06/2015 — Visita de executivos da RBI ao Brasil deverá ser o ‘start’ para o aumento das compras de Tim Hortons e Burger King de café do País. AMPLIAÇÃO DE MERCADO — Na sexta-feira da semana passada, o presidente executivo do CNC, deputado federal Silas Brasileiro, integrando restrita comitiva organizada pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Kátia Abreu, reuniu-se, em Miami (EUA), com executivos da Restaurant Brands International (RBI), holding que controla Burger King e Tim Hortons, companhias que, com mais de 19 mil lojas e presença em 100 países, tiveram vendas totais superiores a US$ 23 bilhões em 2014, respondendo pelo posto de terceira maior rede mundial de fast-food. Essa foi uma oportunidade muito significativa para o Brasil poder incrementar suas vendas ao grupo, visto termos quantidade de cafés com qualidade e produzirmos dentro dos princípios das sustentabilidades ambiental e social, aspectos vistos como extremamente positivos pelo mercado internacional. Atualmente, o café brasileiro representa um terço das compras da holding e a intenção é que ocorra uma expansão gradativa, de forma organizada, começando já agora. Para o futuro próximo, o cenário é ideal, pois temos a capacidade para atender à intenção de expansão das cafeterias da RBI nos Estados Unidos, no Oriente Médio e na Ásia. Os executivos Josh Kobza e Daniel Schwartz virão ao Brasil em agosto para conhecer o centro de pesquisas da Embrapa Café e visitar fazendas do Espírito Santo e, principalmente, das regiões Sul, Cerrado e Zona da Mata de Minas Gerais. Essa vinda será fundamental para verem como o País trata seus produtores, entenderem nossa legislação ambiental e social e para conhecerem a qualidade e a excelência de nosso processo produtivo. Isso certamente contribuirá para notarem que o Brasil é um fornecedor de qualidade em quantidade e para aumentar a nossa participação na rede. MERCADO E POLÍTICA — Nesta sexta-feira, o presidente executivo Silas Brasileiro participa do 15º Fórum de Mercado e Política do Café, evento realizado anualmente pela Associação dos Cafeicultores da Região de Patrocínio (Acarpa), com apoio da Federação dos Cafeicultores do Cerrado – ambas associadas ao CNC –, em Patrocínio (MG), e que conta com a participação de produtores e traders de todo o Brasil. Dentro do contexto do tema "Os cenários e perspectivas da safra 2015/2016", o presidente executivo abordará "Política cafeeira: conquistas e oportunidades", apresentando, também, como o Conselho vem atuando em prol de uma cafeicultura sustentável para os produtores e, principalmente, ampliando a participação do Brasil nos mercados consumidores. MERCADO – Acompanhando o comportamento dos futuros de grande parte das soft commodities, o contrato do café arábica, negociado em Nova York, acumulou ganhos nesta semana, até o fechamento de ontem. Apesar do fortalecimento do dólar, a valorização dos futuros do robusta auxiliam a sustentação das cotações do café arábica, já que houve estreitamento da arbitragem entre a ICE Futures US e ICE Futures Europe. Outro fator positivo é o já elevado número de posições vendidas dos fundos que operam no mercado futuro e de opções da bolsa nova-iorquina, reduzindo o interesse em aumento mais significativo dessas vendas.
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Depois de oscilar bastante nos últimos dias, o dólar comercial encerrou a sessão de quinta-feira a R$ 3,1281, com alta de 0,8% em relação ao fechamento da semana anterior. A crise na Grécia, a sinalização de que os juros da economia dos Estados Unidos possam subir a partir de setembro deste ano e as perspectivas de continuidade do aperto monetário no Brasil foram os principais fatores que influenciaram o movimento da moeda norte-americana. O clima no Brasil tem exercido pouca influência no comportamento dos preços futuros do café arábica, já que os investidores entendem que o El Niño, apesar de aumentar a umidade no inverno da Região Sudeste, reduz os riscos de ocorrência de geadas no País. Segundo a Climatempo, as precipitações acumuladas deverão atingir de 10 mm a, no máximo, 30 mm, até o dia 9 de julho. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) avalia que as chuvas têm atrapalhado apenas pontualmente as atividades de cata. Porém, é crescente a preocupação dos produtores quanto a uma possível retração de volumes devido à colheita de grãos menores, afetados pela seca do início deste ano. Apesar dos primeiros lotes encaminhados para prova apresentarem tamanho pequeno, é necessário aguardar o avanço da colheita para uma avaliação mais acurada da peneira dos grãos da atual safra. Na ICE Futures US, o vencimento setembro do Contrato C foi cotado, ontem, a US$ 1,351 por libra- peso, acumulando alta de 500 pontos em relação ao fechamento da semana passada. As cotações do robusta, negociadas na ICE Futures Europe, também registraram valorização. Na quinta-feira, o vencimento setembro/2015 encerrou o pregão a US$ 1.799 por tonelada, acumulando ganhos de US$ 26 desde a última sexta-feira. O comportamento dos futuros do café robusta continua indicando preocupação quanto à restrição de oferta no curto prazo, já que o vencimento julho segue mais valorizado do que o setembro. No mercado físico nacional, houve aquecimento dos negócios, principalmente nos últimos dois dias, quando os preços apresentaram valorização devido à alta externa potencializada pela desvalorização do real ante o dólar. Porém, de forma geral, a comercialização continua fraca, já que os preços se mantêm aquém das expectativas dos vendedores. Ontem, os indicadores calculados pelo Cepea para as variedades arábica e conilon foram cotados a R$ 423,50/saca e a R$ 306,56/saca, com alta de, respectivamente, 3% e 1,7% em relação à última semana. Atenciosamente, Silas Brasileiro Presidente Executivo
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CMN reduz a 8,5% a.a. taxa de juros para cooperativas de cafeicultores P1 / Ascom CNC 26/06/2015 Paulo A. C. Kawasaki O Conselho Monetário Nacional (CMN), em reunião ordinária realizada na quinta-feira (25), ajustou as normas para a contratação de operações de crédito rural a partir de 1º de julho de 2015. Entre as alterações, a instituição reduziu para 8,5% ao ano a taxa efetiva de juros do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé) para a linha de Financiamento para Aquisição de Café (FAC) destinada a cooperativas de cafeicultores. A Resolução nº 4.414, de 02/06/2015, estipulava em 10,5% a.a. a taxa de juros para essa linha de crédito. MDA lança edital para compra de café orgânico da Agricultura Familiar Ascom MDA 26/06/2015 O Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) lançou edital para a aquisição de café orgânico (foto: Marcelo Curia) produzido por agricultores familiares. A compra será realizada por meio da modalidade Compra Institucional, do Programa de Aquisição de Alimentos (PAA). Serão adquiridos 4.680 quilos de café para atender à demanda de consumo do produto nos edifícios sede do ministério, em Brasília, durante um ano. “A iniciativa é inovadora e promove a produção familiar, orgânica, e o desenvolvimento sustentável. É mais um mercado para os agricultores familiares e suas organizações”, afirma o coordenador de Comercialização da Secretaria da Agricultura Familiar do MDA, Ígor Teixeira. O Edital de Chamada Pública está disponível no portal do MDA. A entrega dos envelopes com a documentação e a proposta técnica deverá acontecer até 7 de julho de 2015. O limite individual de venda dos agricultores familiares, que podem se organizar em cooperativas e associações, será de R$ 20 mil. O valor total da chamada pública é cerca de R$ 186 mil. A Compra Institucional permite aos órgãos dos governos federal, distrital, estaduais e municipais comprarem, com recursos próprios, por meio de chamada pública, alimentos da agricultura familiar para o atendimento de demandas próprias de abastecimento.
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Experimento mostra efeitos do aumento de CO 2 para a cafeicultura Embrapa Meio Ambiente 26/06/2015 Eliana Lima Plantas daninhas que crescem mais rápido, ferrugem atacando cafeeiros com maior severidade, maior diversidade de ácaros pragas e também mais frutos por ramo. Esses são alguns dos efeitos que podem ocorrer no fim deste século se a concentração de gás carbônico continuar aumentando na atmosfera. Os resultados são avaliações preliminares do experimento Enriquecimento de Dióxido de Carbono a Céu Aberto, ou FACE na sigla em inglês. O ClimapestFACE, como é conhecido o projeto, é o primeiro desse tipo na América Latina, a pesquisa engloba sete hectares de café plantados em 2009 em uma área experimental (Foto: Claudemir Donetti) da Embrapa Meio Ambiente no município de Jaguariúna (SP) e simula as concentrações de CO 2 previstas para o fim do século 21, 50% acima da atual, que é de 390 ppm (partes por milhão), para avaliar os efeitos que o aumento desse gás poderá provocar na cultura, especialmente nas questões fitossanitárias e de interação planta-solo. Entre as avaliações executadas estão as análises de aumento ou a diminuição de duas das principais doenças que acometem o café: a ferrugem do cafeeiro e a mancha de cercospora. A pesquisadora Kátia Nechet, da Embrapa Meio Ambiente, atual responsável pelo gerenciamento do projeto, informa que a incidência da ferrugem não aumentou, porém, a severidade da doença foi maior nas parcelas que receberam mais gás carbônico. Isso significa que o aumento de CO 2 no ambiente faz com que a doença cause um maior dano às plantas. No entanto, a incidência e severidade de cercosporiose foram menores nesse mesmo grupo de plantas. Na avaliação de insetos-praga foi realizado o monitoramento da mosca das frutas e de ácaros e incidência e dano do bicho mineiro. Esses dois últimos em conjunto com o Instituto Agronômico (IAC), em Campinas, SP. Resultados preliminares dão conta que não houve nenhum efeito do aumento do CO 2 na ocorrência e dano do bicho mineiro, broca do café e mosca das frutas. No entanto, houve um aumento no índice de diversidade de ácaros. "O número de ácaros predadores foi menor que o número de ácaros pragas”, salienta Kátia. Ela explica que o ácaro predador ataca o ácaro praga o qual é nocivo à planta. Os resultados, portanto, apontam que maior concentração de CO 2 poderá aumentar os problemas com ácaros que atacam o café. Constatou-se também que não houve nenhum efeito do gás carbônico na densidade total de plantas daninhas, porém, há efeito na velocidade de emergência destas plantas, sendo que elas estão germinando mais rapidamente e de maneira uniforme nas parcelas com injeção de CO 2 .
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck A avaliação das interações multitróficas (entre organismos vivos presentes no sistema de cultivo do café) tem por objetivos avaliar o efeito do aumento de CO 2 sobre os inimigos naturais do bicho mineiro em folhas de café, sobre a população de cupins subterrâneos, além do monitoramento de micoparasitas da ferrugem; quantificação da atividade microbiana do solo e avaliação da biomassa e estudo de micro-organismos associados aos insetos. Nestes quesitos, Kátia conta que em condições de aumento de CO 2 houve uma diminuição no número de parasitoides da broca do café e da mosca das frutas. "Por amostragem o número de cupins subterrâneos é maior e também houve um aumento da atividade microbiana do solo. Mas, por enquanto, não houve nenhum efeito na frequência de micoparasitas da ferrugem", informa ela. A presença de inimigos naturais é importante meio de controle de pragas e doenças, por esse motivo, é necessário conhecer os efeitos do aumento de CO 2 para esses organismos específicos. Mais frutos por ramo Na avaliação do crescimento da planta estão sendo estudados os aspectos agronômicos e biométricos, a produtividade e o desenvolvimento da cultura. Segundo Kátia, no estudo das características das folhas de café sob o efeito do enriquecimento do CO 2 atmosférico, houve um aumento do número de nós e na altura das plantas, mas nenhum efeito do número de folhas, ramos e diâmetro do caule. No entanto, houve um aumento na produção de frutos por ramo, o que é uma vantagem econômica. São parceiros da pesquisa o Instituto Biológico de São Paulo (IB) e a Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiróz da Universidade de São Paulo (Esalq/USP), a qual realiza a avaliação econômica. A Esalq também participa dos estudos sobre os efeitos do aumento de CO 2 sobre o comportamento do solo assim como a Universidade Federal de Lavras (UFLA). Os efeitos foram observados nas camadas mais superficiais do solo, demonstrando que de zero a cinco centímetros houve um menor teor de enxofre e maior pH; em 5-10 cm menor teor de enxofre; e nas camadas de 10-20 cm e 20-40 cm não houve nenhum efeito. No entanto, ao se realizar a análise foliar evidenciou-se um menor nível de nitrogênio nas plantas. Isso pode levar a uma futura mudança de recomendação de adubação na cultura do café, salienta a pesquisadora. O experimento No segundo semestre de 2011, começaram as injeções de CO 2 no experimento. As parcelas que receberam acréscimo de gás carbônico foram comparadas às plantas no ambiente atual. Ao todo são 12 parcelas octogonais com dez metros de diâmetro, agrupados em seis blocos cada um, possuindo um anel com injeção de CO 2 e outros seis que não recebem acréscimos do gás e servem como controle. "Foi utilizado um sistema de injeção direta, no qual o CO 2 é injetado puro e é diluído pelo próprio vento, para que se alcance a concentração média de 200 ppm acima da concentração de CO 2 do ambiente (390 ppm), no centro da parcela. Um tanque para armazenamento de 13 toneladas de capacidade alimenta o sistema de injeção", informa Katia. Experimentos do tipo FACE são caracterizados por exposições em larga escala e por longo tempo de plantas a elevadas concentrações de CO 2 em condições de campo, permitindo avaliações interdisciplinares. Os aspectos fitossanitários estudados incluem o possível aumento ou diminuição da ferrugem do cafeeiro (Hemileia vastatrix) e da cercosporiose, também conhecida como mancha de cercospora (Cercospora coffeicola); monitoramento de população endofítica de Colletotrichum spp.;
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck monitoramento de bicho-mineiro (Perileucoptera coffeella); ácaro vermelho (Oligonychus ilicis); ácaro- branco (Polyphagotarsonemus latus); ácaro-da-leprose (Brevipalpus phoenicus); broca-do-café (Hypothenemus hampei) e frequência e diversidade de plantas invasoras e seus patógenos. A pesquisadora responsável pelo experimento, Raquel Ghini da Embrapa Meio Ambiente, disse que havia uma lacuna de conhecimento sobre os efeitos do aumento da concentração de CO 2 nos cafezais. "A importância da cultura de café para o País e a inexistência de resultados de pesquisa dos efeitos do CO 2 sobre esse agroecossistema fizeram com que o café fosse escolhido como estudo de caso", declara. Ela acredita que o conhecimento sobre o tema permitirá a elaboração de estratégias de adaptação para racionalizar métodos de controle fitossanitário, direcionar novos trabalhos de pesquisa e apoiar a elaboração de políticas públicas na temática. Um exemplo é a possível mudança na recomendação de adubação do solo para a cultura do café, pois o CO 2 tem efeitos nas camadas mais superficiais de cerca de 10 cm de espessura. O projeto ainda inclui o desenvolvimento de novos dispositivos sensores e atuadores baseados em rede de sensores sem fio e a otimização do algoritmo de controle da fumigação do CO 2 , trabalhos executados pela Embrapa Instrumentação (São Carlos, SP), sob a responsabilidade do pesquisador André Torre-Neto. O estudo atual ClimapestFACE teve suas origens no projeto "Impacto das Mudanças Climáticas Globais sobre Problemas Fitossanitários" ou Climapest, como era conhecido, selecionado entre os melhores projetos da Embrapa em 2009 e premiado em 5º lugar na categoria "Criatividade". Saiba mais sobre o projeto em http://www.climapestface.cnptia.embrapa.br/ Consórcio Pesquisa é modelo inovador em geração e transferência de tecnologias para o café Assessoria de Imprensa do IAPAR 26/06/2015 Edmilson Gonçales Liberal Com a presença do secretário de agricultura e abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara, começou nesta quarta- feira (24) o IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil, que acontece no Centro de Convenções de Curitiba. Participam do encontro cerca de 500 pesquisadores, técnicos, estudantes, produtores, empresários e lideranças do setor. "Contando com 130 projetos de pesquisa e 623 planos de ação, que envolvem mais de 800 pesquisadores, professores e técnicos, o arranjo institucional do consórcio é um modelo único no mundo", disse Gabriel Bartholo, gerente-geral da Embrapa Café, coordenadora do Consórcio Pesquisa Café, na palestra de abertura.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck De acordo com Bartholo, a produção brasileira era de 18,9 mi sacas em 1997, quando o Consórcio foi fundado, volume que chegou a 45, 3 milhões em 2014. "Esse acréscimo se deve, em grande medida, à aplicação das novas tecnologias geradas", acrescentou. Dentre os avanços obtidos no âmbito do Consórcio, Bartholo cita a ampliação do conhecimento sobre meios para evitar o estresse hídrico; manejo da adubação; cultivares resistentes a nematoides, ferrugem e bicho-mineiro; utilização da braquiária como planta de cobertura nas entrelinhas das lavouras; manejo da poda e colheita – manual, semimecanizada e mecanizada – e estudos sobre consumo de café e seus efeitos sobre a saúde humana. O dirigente também destacou o esforço envolvido no sequenciamento do genoma funcional das espécies Coffea arabica; Coffea canephora e Coffea racemosa. FUTURO – Segundo Bartholo, o Consórcio amadureceu e deve agora pensar nos novos cenários da cafeicultura. Segurança biológica – monitoramento de contaminantes, pragas e doenças quarentenárias não existentes no País; novas modalidades de bebida; novos equipamentos; gestão e manejo da água e mitigação dos efeitos das mudanças climáticas são alguns dos desafios que ele aponta. SIMPÓSIO – O IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil é realizado a cada dois anos pelo Consórcio Pesquisa Café que, nesta edição, tem como anfitrião o Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), com apoio do Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-PR). A programação do evento prossegue com oito painéis, todos eles tratando de temas que desafiam a atividade e os pesquisadores nas diferentes regiões produtoras brasileiras – práticas de manejo de lavouras em regiões montanhosas, mecanização, genética e melhoramento, impactos das alterações climáticas, práticas conservacionistas e uso racional de água em plantios irrigados, dentre outros. Também serão discutidos aspectos relacionados ao mercado, como a exploração de nichos com a oferta de cafés especiais e diferenciados e agregação de valor ao produto por meio da produção em áreas com indicação geográfica de procedência, como já ocorre no Norte Pioneiro do Paraná e Mantiqueira de Minas Gerais CONSÓRCIO – Fundado com dez entidades, em 1997, o Consórcio Pesquisa Café é um arranjo institucional que, sob coordenação da Embrapa Café, congrega atualmente 91 institutos de pesquisa, ensino e extensão das principais regiões produtoras do País. O objetivo é incentivar a interação e a otimização de recursos humanos, financeiros e materiais. As instituições fundadoras do Consórcio Pesquisa Café são a Empresa Baiana de Desenvolvimento Agrícola (EBDA); Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig); Instituto Agronômico de Campinas (IAC); Iapar; Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper); Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa); Empresa de Pesquisa Agropecuária do Estado do Rio de Janeiro (Pesagro-Rio); Universidade Federal de Lavras (Ufla) e Universidade Federal de Viçosa (UFV). Participaram da solenidade de abertura do IX Simpósio de Pesquisa dos Cafés do Brasil o secretário de agricultura e abastecimento do Paraná, Norberto Ortigara; Florindo Dalberto, presidente do Iapar e também do Conselho Nacional das Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária (Consepa); Décio Sperandio, diretor-geral da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná (Seti); Richard Golba, diretor da Emater-PR; Gil Bueno de Magalhães, superintendente do Mapa no Paraná; Eduardo Sampaio Marques, diretor do Departamento do Café do Mapa; Marcelo Franco
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Munaretto, secretário de abastecimento de Curitiba; Nathan Herszkowicz, diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria do Café (Abic); Gerson Silva Giomo, diretor do Instituto Agronômico de Campinas (IAC), Lúcio Herzog De Muner, diretor técnico do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper); Sérgio Gaiad, chefe adjunto de pesquisa da Embrapa Florestas e Robson Mafioleti, da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), além de diversas lideranças do setor. Deral: colheita de café da safra 2015 do Paraná alcança 33% da área Agência SAFRAS 26/06/2015 Fábio Rübenich O Departamento de Economia Rural (Deral), órgão da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado do Paraná, acompanha a colheita da safra 2015 de café. Segundo levantamento semanal do Deral, o índice de produção de café já colhido no estado alcançava 33% até 22 de junho, contra 26% na semana anterior. As lavouras de café paranaenses estão com condições consideradas boas em maioria, com um índice de 92%, e as demais 8% estão com condições consideradas médias. Um índice de 78% das lavouras está na fase de maturação, prontas para serem colhidas, e 22% ainda estão formando frutos, em frutificação. Apenas 6% da produção estimada já foi comercializada até 22 de junho. Em relação à safra 2014, as vendas desse ciclo já alcançam um índice de 99%. O Deral indica que serão colhidas 71.826 toneladas (1,2 milhão de sacas de 60 quilos) de café em 2015, alta de 113% ante as 33.768 toneladas (563 mil sacas) colhidas na safra passada. A produtividade dos cafezais está estimada em 1.614 quilos de por hectare cultivado, superando em 60% os 1.008 quilos por hectare registrados na última temporada. A área a ser colhida deve ser de 44.499 hectares, subindo 33% ante os 33.499 hectares da safra passada. Cinema de animação brasileiro: longa sobre o café será exibido em festival de Moçambique Assessoria de Imprensa Núcleo de Cinema de Animação de Campinas 26/06/2015 Um pedaço da África que fala português, com belas praias e belezas naturais, mas também uma conturbada história de guerra civil. Moçambique, país que se tornou independente de Portugal em 1975, é o próximo destino internacional da equipe do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas/SP, que desembarca na capital, Maputo, no começo de julho, para participar do Kugoma 2015, a 6ª edição do Fórum de Cinema de Curta-metragem de Moçambique. O Festival tem a proposta de aproximar o cinema das populações, tornando acessíveis trabalhos cinematográficos que não estão disponíveis nas salas comerciais e nem no mercado de DVD nacional. A ideia é recriar o hábito de cinema no bairro, mesclando formatos de exibição tradicionais com salas de projeção ao ar livre nos bairros, contribuindo para a formação de um novo público. Na programação do evento, no dia 06 de julho, haverá a exibição do longa-metragem brasileiro em formato de animação, “Café, um dedo de prosa”, do diretor Maurício Squarisi. O filme se desenrola a
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck partir do encontro de um casal de amigos apaixonados por café, que vão até uma cafeteria e iniciam uma conversa cheia de informações sobre a bebida, cuja história passa pela África, Portugal e Brasil. “O filme já foi exibido num festival de animação em Lisboa, e a recepção foi muito boa. Foi muito interessante ver como nossa história era conhecida pelos portugueses, e vamos ver agora a recepção entre os africanos”, comenta o diretor, que visita pela primeira vez o país. Além da exibição de seu longa-metragem, Maurício vai a Moçambique, junto a Wilson Lazaretti e Filipe Miranda, do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, para a 3ª Oficina de Cinema e Animação, na Escola Nacional de Artes Visuais (ENAV). Os brasileiros irão comandar oficinas de desenho animado, sombra chinesa e brinquedos ópticos. Wilson Lazaretti já esteve em Moçambique, no ano de 2014, no mesmo festival, e trouxe boas recordações, especialmente das pessoas. “Embora a violência e pobreza sejam realmente visíveis, como é aqui no Brasil também, minha primeira experiência com oficinas por lá foi muito gratificante. Nossas histórias têm raízes comuns, e estar lá pessoalmente foi emocionante para mim”, relembra. Café, um dedo de Prosa “Café, um dedo de prosa”, longa metragem em animação de Maurício Squarisi, conta de modo leve e bem humorado a história do café, e mostra sua importância na história do Brasil. O filme, de 72 minutos, é resultado de cinco anos de trabalho e teve uma pré-estreia internacional em março, no Monstra – Festival de Animação de Lisboa, um dos mais importantes eventos da animação mundial. No Brasil, fez uma pré-estreia na cidade de Itu/SP, e foi exibido em algumas sessões especiais. Com contrato com a Polifilmes, deve ter lançamento comercial no segundo semestre. A obra começou a ganhar vida em 2009, quando Squarisi conheceu o livro “História do Café”, que serviu de base e inspirou o roteiro. A autora, a historiadora Ana Luiza Martins, foi também a consultora e revisora histórica do filme. O enredo se desenrola a partir do encontro de um casal de amigos, Wandi Doratiotto e Vera Holtz. Apaixonados pela bebida, eles se encontram em uma cafeteria e iniciam uma conversa agradável e recheada de informações históricas, mas apresentadas de forma leve, descontraída e bem humorada, que torna a obra acessível até mesmo para o público infantil. Nascido em Campinas, cidade do interior de São Paulo onde o café teve papel relevante, Maurício Squarisi tem uma longa carreira no mundo da animação: são dezesseis filmes como diretor, além de participação em dezenas de outros trabalhos como produtor, animador e colaborador. Ao lado de Wilson Lazaretti, é um dos fundadores do Núcleo de Cinema de Animação de Campinas, que já tem 40 anos de história e mais de 300 curtas no currículo, entre obras autorais e produzidas em oficinas de animação ministradas principalmente em escolas públicas. Assista ao trailer no site do CNC: http://www.cncafe.com.br/site/interna.php?id=10942. Vietnã: exportação de café deve aumentar 3,8% em junho ante maio Agência Estado 26/06/2015 As exportações de café pelo Vietnã devem apresentar alta de 3,8% no mês de junho, na comparação com o mês anterior, informou nesta sexta-feira o departamento de estatísticas do país. Os embarques devem alcançar 110 mil toneladas no período, segundo a estimativa.
  • 10. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Em maio, os embarques totalizaram 105,50 mil toneladas, alta de 1% ante igual mês do ano passado. Nos primeiros cinco meses deste ano, o Vietnã exportou 580,362 mil toneladas de café, queda de 39,2% na comparação com igual período de 2014. O Vietnã é o segundo maior produtor mundial de café, atrás apenas do Brasil. Considerando-se a variedade robusta, o país asiático lidera a produção global. Fonte: Dow Jones Newswires. Índia deve registrar produção recorde de café em 2015 CaféPoint 26/06/2015 Reportagem: http://www.ndtv.com / Tradução: Juliana Santin A produção de café na Índia deverá alcançar um novo pico, de 355.600 toneladas, nesse ano comercial, começando em outubro, à medida que as previsões de colheita são encorajadoras devido às chuvas adequadas na maioria dos estados produtores, informou o Coffee Board do país. A produção total de café da Índia alcançou um recorde de 327.000 toneladas no ano atual, de 2014-2015, embora tenha sido levemente menor do que a estimativa anterior, de 331.000 toneladas, feita para o mesmo período. O ano safra na Índia vai de outubro a setembro. Ao divulgar sua estimativa inicial de produção para 2015-2016, o Coffee Board disse: “A previsão pós-floração da colheita para o ano de 2015-2016 é de 355.600 toneladas. Isso representa um aumento de 28.600 toneladas com relação à estimativa final da colheita de 2014-2015”. Do total, a produção de arábica é estimada em 110.300 toneladas em 2015-2016 contra 98.000 toneladas nesse ano, enquanto a produção de robusta foi estimada em 245.300 toneladas contra 229.000 toneladas no mesmo período. “No total, as previsões de colheita de 2015-2016 no estágio de pós-floração são bastante encorajadoras, com uma promessa de colheita recorde graças à floração adequada e na hora certa e às chuvas em áreas tradicionais e não tradicionais”. A maior parte do ganho de produção é esperado em Karnataka, onde a produção total deverá ser de 256.000 toneladas em 2015-2016, contra 233.230 toneladas nesse ano. Além disso, a prevalência de bons preços encorajou os produtores a adotar melhores práticas de manejo, que ajudaram a impulsionar a produção. A produção em três distritos produtores de café, Kodagu, Chikmagalur e Hassan, deverá ser maior, em 138.075 toneladas, 85.250 toneladas e 33.175 toneladas, respectivamente, em 2015-2016. A produção de café em Kerala deverá aumentar para 69.800 toneladas em 2015-2016, de 67.700 toneladas nesse ano, enquanto a produção em Tamil Nadu deverá melhorar marginalmente, para 18.800 toneladas, de 17.875 toneladas nesse período.
  • 11. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Em áreas não tradicionais, a produção de café em Andhra Pradesh deverá aumentar para 9.700 toneladas de 7.425 toneladas, enquanto a produção em Odisha deverá aumentar para 600 toneladas, de 550 toneladas. Até semana passada, as chuvas de monção foram 11% maiores do que a média. Essas chuvas deverão ser normais em junho, mas enfraquecer no próximo mês. A Índia é responsável por somente 4-5% da produção mundial, mas exporta 70-80% de sua produção. Itália, Rússia e Alemanha são os três maiores compradores de café indiano.