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CLIPPING – 13/02/2014
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Cinturão cafeeiro do Brasil luta contra rara ameaça: calor e tempo seco
Thomson Reuters
13/02/2014
Por Reese Ewing
Reuters - No cinturão cafeeiro do Brasil, a geada costumava ser
o maior risco para os fazendeiros e negociantes de
commodities. Mas depois de anos de migração para regiões
mais quentes, os agricultores agora se veem às voltas com a
luta para superar um fenômeno raro: o calor escaldante.
Janeiro foi o mês mais quente e seco registrado até hoje em boa
parte do Sudeste do Brasil, castigando culturas no coração
agrícola do país e empurrando fortemente para cima os preços
das commodities nos mercados mundiais.
Com sinais emergindo de que as lavouras do maior produtor global podem estar definhando (foto:
Fabiano Teixeira Odebrecht / Rede Social do Café), os preços no mercado futuro subiram 26 por
cento ao longo de sete dias, para seu valor mais alto em nove meses.
A onda de calor lançou muitos cafeicultores brasileiros em terreno desconhecido. Janeiro,
normalmente o mês mais chuvoso na região cafeeira, pegou os cafeicultores desprevenidos,
deixando-os com poucas opções, a não ser contar as perdas.
Alguns poucos, como Marcio Diogo, terceira geração de uma família de produtores de Espírito
Santo do Pinhal, em São Paulo, estão se empenhando na instalação de linhas de irrigação para
limitar esses prejuízos, que podem ter alcançado 30 por cento da produção em sua propriedade de
75 hectares, de acordo com seu relato.
"Meu avô que começou aqui 80 anos atrás... nunca tinha visto um janeiro como este", disse Diogo,
enquanto caminhava pelo cafezal com 25.000 pés plantados há pouco tempo, que ele encomendou
seis meses atrás.
"Tive de molhar este campo seis vezes, com trator", prosseguiu, citando algo que normalmente não
precisa fazer.
A seca não poderia ter vindo em pior hora para Diogo e outros produtores, que enfrentaram nos
últimos dois anos preços baixos no mercado mundial de café. Ainda não está claro se a recente alta
nos preços, em parte provocada pela seca no Brasil, vai compensar, no final, a perda de produção
causada pelo tempo seco.
Celso Scanavachi, agrônomo da cooperativa local de café Coopinhal, disse que as fazendas da
região receberam somente de 10 a 12 centímetros de água da chuva em janeiro, menos de metade
da média de precipitação no mês.

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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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Espírito Santo do Pinhal, encravada ao longo da divisa entre os dois Estados maiores produtores do
tipo arábica no Brasil --Minas Gerais e São Paulo-- não está sozinha.
Duas horas para o norte, no sul de Minas --Estado que produz 25 por cento da safra de café do
país--, no mês passado caiu entre 4,5 e 8,6 centímetros de chuva, quando a média é de 26,5-30,1
centímetros.
Sem dúvida, 2014 vai ficar marcado como o ano da pior seca na história recente do cinturão
cafeeiro no Brasil.
O impacto, porém, ainda é difícil de avaliar. Antes da seca o governo estimou a colheita em até 50
milhões de sacas de 60 quilos, enquanto os cálculos do mercado eram de 60 milhões de sacas.
Novas previsões ainda vão levar alguns meses para sair, até analistas e fazendeiros formarem um
quadro mais preciso sobre os danos.
"Está claro que haverá perdas, mas ninguém sabe ainda qual a dimensão, porque isto nunca
aconteceu. Estamos em território inexplorado", disse Lúcio Dias, produtor e diretor de vendas da
Cooxupé, maior cooperativa de café do Brasil.
Qualquer que tenha sido o prejuízo, o mundo provavelmente não ficará sem café em nenhum
momento no curto prazo, graças aos grandes estoques de grãos acumulados nos últimos anos.
Algum alívio de curto prazo parece estar a caminho. Uma frente fria passava sobre o sul do Brasil
nesta quarta-feira e deve trazer um pouco de umidade para as lavouras nos próximos dias, embora
não haja previsão de chuva por todo o cinturão cafeeiro antes de 20 de fevereiro.
Ainda assim, é pouco provável que as chuvas sejam pesadas o suficiente para reverter o dano às
lavouras ou recuperar a chuva perdida em janeiro e começo de fevereiro.
"Aqueles são os meses de pico para a temporada chuvosa, e ele já está terminando", disse Celso
Custódio, meteorologista sênior da Somar Meteorologia.

Café: clima seco no Centro-Sul do Brasil segue elevando preços
Cepea/Esalq USP
13/02/2014
As cotações do café arábica seguem subindo com força no Brasil, ainda
impulsionados pelo clima quente e seco em todas as regiões produtoras. Na
quarta-feira, 12, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor
(posto na capital paulista), fechou a R$ 344,38/saca de 60 kg, expressivo aumento
de 13,54% em relação ao dia 31 de janeiro.
De acordo com informações do Cepea, a seca deste ano já preocupa, inclusive, o desenvolvimento
da safra 2015/16. Isso porque a falta de umidade pode debilitar as plantas, podendo interferir no
vigor e na produtividade dos cafezais.
A baixa remuneração nos dois últimos anos também deve ter desestimulado os investimentos, o
que pode resultar em menor resistência das árvores. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br)

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Cafés Especiais do Brasil atendem às diferentes demandas mundiais
Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café
13/02/2014
Carolina Costa e Flávia Bessa
O consumo dos cafés especiais cresce de maneira expressiva
no Brasil e no mundo comparativamente ao mercado dos cafés
comuns. Dados recentes mostram que a demanda pelos grãos
especiais cresce em torno de 15% ao ano, principalmente no
exterior, em relação ao crescimento de cerca de 2% do café
commodity. O segmento representa hoje cerca de 12% do
mercado internacional da bebida. O valor de venda atual para
alguns cafés diferenciados tem um sobrepreço médio que varia
entre 30% e 40% do café convencional. Em alguns casos, pode
ultrapassar a barreira dos 100%.
Devido à diversidade de regiões ocupadas pela cultura do café, o País produz tipos variados desse
produto, fato que possibilita atender às diferentes demandas mundiais, referentes a paladar e
preços. O Brasil tem 12 principais regiões produtoras de café (identificados como Sul de Minas,
Matas de Minas, Chapada de Minas, Cerrado de Minas, Mogiana-SP, Montanhas do Espírito Santo,
Conilon Capixaba, Paraná, Planalto da Bahia, Cerrado da Bahia e Conilon de Rondônia), o que
evidencia a variedade de aromas e sabores dos cafés do Brasil. Mesmo sendo os aspectos
sensoriais os mais relevantes na caracterização de um café especial, os padrões de
sustentabilidade ambiental, econômica e social da cafeicultura brasileira cada vez mais têm
influenciado na caracterização do produto.
Para saber da expansão dos vários Cafés Especiais do Brasil no mercado interno e externo, e ainda
sobre o que falta fazer para consolidar e conquistar novos mercados, a Embrapa Café,
coordenadora do Consórcio Pesquisa Café, entrevistou Vanúsia Nogueira, diretora-executiva da
Associação Brasileira de Cafés Especiais – BSCA. Vanúsia é formada em Engenharia de Sistemas
e Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-RJ. Tem dois MBAs
e um pós-MBA com focos em gestão, marketing e gestão avançada de projetos na FGV-RJ. No
momento, está concluindo Doutorado em Marketing pela Universidad Nacional de Rosario, na
Argentina. Filha e neta de produtores e comercializadores de café, trabalhou por 15 anos para uma
empresa de consultoria e auditoria (Pwc). Desde 2002, trabalha mercados de nicho para os cafés
brasileiros e, desde 2007, colabora com ações da BSCA. Confira a entrevista:
Embrapa Café - Qual é a missão institucional da BSCA? E quando ela foi criada?
Vanusia Nogueira - A BSCA foi criada em 1991 por 12 produtores de café que vislumbraram
grandes oportunidades para os cafés finos e especiais brasileiros, os quais eram completamente
desconhecidos dos consumidores no Brasil e no mundo. A principal missão da BSCA, desde sua
fundação, é a promoção de cafés especiais brasileiros, principalmente fora do País.
Embrapa Café - A definição de café especial, além da qualidade, reflete, muitas vezes, os efeitos
da cultura, costumes e valores de cada povo, região ou país, estando associada ao prazer que a
bebida proporciona. Para ser considerado especial, quais requisitos o café precisa atender e como é
feita essa identificação?

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Vanusia Nogueira - Acredito que o primeiro ponto a ser discutido é que não existe uma definição
oficial do que é café especial. Algumas instituições chegam a simplificar, dizendo que, ao final do
dia, um café especial é aquele que alguém paga mais por ele porque identificou algum atributo que,
para ele, agregou valor. Ou seja, poderíamos dizer que um café especial pode não ser
necessariamente produto de altíssima qualidade, mas possuir forte conotação de atributos sociais
e/ou ambientais. A BSCA entende que, para um café ser considerado especial, ele precisa atender
a requisitos mínimos de qualidade (80 pontos na escala Specialty Coffee Association of America SCAA ou Cup of Excellence) e também pode atender a outros atributos que o valorizarão ainda
mais, como as certificações de sustentabilidade, os orgânicos, os fair trades e as origens especiais,
que podem ser caracterizadas por uma propriedade ou uma região demarcada oficialmente.
Embrapa Café - Poderia explicar o que é café de origem certificada, café gourmet, café orgânico e
café fair trade?
Vanusia Nogueira - Café de origem certificada é aquele que vem de uma região demarcada
oficialmente (Indicações Geográficas - IGs, podendo ser por Indicações de Procedência - IPs ou
Denominações de Origem - DOs). Cada região deve se caracterizar por atributos que a identificam,
delimitar onde ela está estabelecida, definir a qualidade mínima que a caracteriza, assim como o
protocolo de rastreabilidade e confirmação de qualidade. O café gourmet é aquele que atende a
altos requisitos de qualidade e não se preocupa com os métodos utilizados para sua produção. Ou
seja, é a qualidade do produto em si. Café orgânico é aquele produzido por meio de requerimentos
que caracterizam a agricultura orgânica e, para tal, são certificados. É importante ressaltar que
existem diferenças entre países e continentes quanto à caracterização de uma produção orgânica.
O café fair trade é aquele produzido por membro de uma instituição certificada como de comércio
justo, ou seja, onde a maioria dos produtos provêm da agricultura familiar. Também é importante
destacar que nem todos os cafés produzidos por certificados orgânicos ou fair trade serão
considerados especiais face aos atributos de qualidade. Traduzindo, o mercado paga primeiro pela
qualidade e, depois, pelas demais qualificações.
Embrapa Café - O Brasil desponta como um dos maiores fornecedores de cafés especiais,
diferenciados por sua qualidade e agregação de valores socioambientais. Praticamente todas as
regiões cafeeiras do Brasil produzem grãos especiais, como o Cerrado, Zona da Mata e Sul de
Minas Gerais, Serra do Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Paraná. A que se deve esse resultado e,
na sua opinião, qual a contribuição da pesquisa do Consórcio Pesquisa Café para termos esse
cenário hoje?
Vanusia Nogueira - A produção de café especial está diretamente ligada a alguns fatores. Os
principais são a escolha correta da cultivar, a localização, da topografia e do microclima da região e,
posteriormente, dos tratos e do manejo antes, durante e após a colheita. Costumamos dizer que
somos um País privilegiado pela natureza e, no caso do café, não é diferente. “Recebemos” o café
de braços abertos e aqui ele encontrou sua vocação. Nas microrregiões onde encontramos os
requisitos naturais expostos acima, chega a ser “fácil” produzir café especial, mas, nas outras áreas,
também podemos chegar a esse patamar por meio da pesquisa, tecnologia e muito cuidado. Ou
seja, os desafios são maiores, mas podem ser superados. Acredito que, em todos os pontos
citados, o Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, tem contribuído
sobremaneira, especialmente ao identificar cultivares mais propícias à qualidade e processos de
mecanização pós-colheita para produzir com qualidade.
Embrapa Café - Quais as principais características do mercado de café especial brasileiro,
especialmente no Brasil, e por que está evoluindo o gosto da população por esse tipo de café?

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Vanusia Nogueira - É fácil se habituar por tudo o que é bom! Com o café não tem sido diferente. O
brasileiro, até bem pouco tempo, não tinha contato com os bons cafés, sejam eles brasileiros ou de
nossos concorrentes. Com o crescimento do número dos “amantes do café”, iniciou-se o aumento
da abertura de boas cafeterias em diferentes cidades brasileiras e esse movimento se tornou um
ciclo virtuoso: mais cafeterias, mais gente conhecendo bons cafés, mais cafeterias. Considero isso,
felizmente, um caminho sem volta.
Embrapa Café - Em geral, o café consumido nas três esferas de governo é adquirido com base nos
menores preços de mercado. Que iniciativa pode ser tomada para que os servidores públicos, que
são formadores de opinião, também possam consumir café de melhor qualidade e até especial?
Vanusia Nogueira - Não só os servidores públicos, como nós quando os visitamos (risos). Nós
merecemos degustar nossos produtos de melhor qualidade. Alterações de legislações, com inclusão
de requisitos mínimos de qualidade para as compras de governo (que não devem ser tão mínimos
assim, na minha opinião), são de primordial relevância para esse nosso “cartão de visitas”.
Embrapa Café - E sobre a performance dos cafés especiais brasileiros no mundo, quais os tipos
mais apreciados pelos principais países consumidores?
Vanusia Nogueira - É sempre importante lembrar que o Brasil, infelizmente, foi retardatário no seu
posicionamento competitivo para cafés especiais. Fizemos nossas primeiras inserções nesse
mercado há cerca de duas décadas após nossos principais concorrentes. Ou seja, hoje temos a
metade do tempo de nossos competidores nesse mercado. Minha opinião é que o Brasil já
conseguiu se posicionar em uma colocação bem confortável na percepção dos compradores de
cafés, mas ainda não estamos no imaginário da maioria dos consumidores em mercados
tradicionais, como provedores de cafés tão finos quanto nossos concorrentes. Todos sabem que
produzimos muito, somos os maiores, mas não necessariamente sabem que também estamos entre
os melhores. Já nos mercados em que o consumo de café especial teve início mais recente,
estamos muito bem posicionados.
Embrapa Café - Como o Brasil poderia aproveitar melhor e expandir a participação nesse nicho de
mercado que é crescente internamente e também no exterior? Ações sistemáticas de promoção e
marketing ajudariam, por exemplo? Pode-se dizer que a imagem internacional dos cafés especiais
do Brasil está consolidada?
Vanusia Nogueira - Não considero que a imagem esteja consolidada. Há muito que fazer ainda.
Precisamos focar a promoção da diversidade de produtos que possuímos para que possamos
alavancar nossa participação nesse nicho. Entretanto, quero fazer uma consideração: é muito
melhor ter o que oferecer para que não frustremos demandas por falta de possibilidade de oferta.
Embrapa Café - E quais são as melhores estratégias, na ótica da BSCA, para a conquista e a
consolidação de mercados de cafés especiais no mundo, mas também para que os consumidores
percebam o Brasil como um dos grandes produtores de cafés especiais?
Vanusia Nogueira - O bom seria se pudéssemos contar com recursos para realização de
campanhas massivas focadas no consumidor, como faz, por exemplo, a Coca-Cola. No entanto,
sabemos que essa não é a realidade desse negócio e partimos para um trabalho com os
formadores de opinião e compradores potenciais, usando muita criatividade para chegar ao
consumidor final, quando possível.
Embrapa Café - Nesse contexto, podemos afirmar que os cafés brasileiros atendem ao gosto do
mercado internacional especialmente em que requisitos? Em que ponto podem ainda podem
melhorar?

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Vanusia Nogueira - Os cafés naturais brasileiros já são um sucesso internacional por sua doçura e
seu corpo. Já os cafés lavados/despolpados têm atingido níveis de acidez muito interessantes e
chegado a substituir os cafés suaves de nossos concorrentes, agradando a todos os paladares. Ou
seja, temos cafés para todos os tipos e gostos. Acredito que ainda podemos melhorar muito no
processo de separação dos grãos na colheita e na pós-colheita. O café especial é o maduro, o
cereja. Não pode ter verde misturado. Considero que, se os cafeicultores acreditarem nisso,
poderemos elevar muito nossa produção de cafés finos.
Embrapa Café - Dos países que mais importam café no mundo, quais os que mais buscam cafés
especiais brasileiros e, além disso, quais são mercados potenciais?
Vanusia Nogueira - Os japoneses apreciam muito nosso produto e a Coreia do Sul está adquirindo
hábitos de consumo muito favoráveis aos nossos cafés.
Embrapa Café - Está havendo expansão de cafeterias sofisticadas na Ásia, Oceania e também no
Brasil, nos últimos anos. Na sua opinião, como esse fenômeno pode ser explicado?
Vanusia Nogueira - Bom produto atrelado ao prazer de estar com amigos em um local muito
agradável. Esta é a fórmula do sucesso.
Embrapa Café - A China, o mais populoso país do mundo, consome pouco café. Na sua opinião, o
que pode ser feito para que o café brasileiro também seja amplamente consumido nesse país?
Vanusia Nogueira - A China é uma nação grande consumidora de chá, assim como o Japão e a
Coreia do Sul. Acredito que o primeiro passo é “apresentar” o produto café ao chinês e buscar
entender como ele pode vir a saboreá-lo.
Embrapa Café – O que representa para a cultura do café no País e para a economia brasileira o
crescimento da demanda por cafés especiais e, consequentemente, da valorização desse produto
no mercado?
Vanusia Nogueira - Em momentos de crise de preço do café, como passamos nos dois últimos
anos, acredito que ter cafés finos tenha sido a fronteira da sustentabilidade econômica para muitos
produtores brasileiros.
Embrapa Café - A despeito de a pluralidade dos sabores e aromas dos cafés do Brasil ser fato
inquestionável pelos conhecedores da cultura, no mercado internacional, pode-se dizer que o Brasil
ainda possui a imagem de ‘apenas’ grande produtor de café commodity. Como alterar essa visão da
cafeicultura brasileira no exterior?
Vanusia Nogueira - Pelas últimas pesquisas realizadas, acredito que o mundo continua com essa
imagem do Brasil apenas em alguns mercados específicos. Eles são muito importantes, claro, mas
digamos que a questão está bem localizada e temos trabalhado para reverter esse quadro.
Embrapa Café - As crises mais recentes da economia mundial afetaram a exportação de cafés
especiais do Brasil? De que forma? Quais as perspectivas de mercado no futuro para os cafés
especiais brasileiros no País e no exterior?
Vanusia Nogueira - As exportações de cafés especiais brasileiros só tem aumentado,
independente da crise. Nossa expectativa é que sigamos crescendo, mas de forma responsável e
atendendo a todas às demandas dos mercados interno e externo.
Saiba mais sobre o Consórcio Pesquisa Café, a Embrapa Café e a BSCA nos sites:
www.consorciopesquisacafe.com.br
www.sapc.embrapa.br
www.bsca.com.br.
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FEMAGRI: Cooxupé mostra tecnologia para aumentar produtividade e reduzir custos
Cooxupé / Phábrica de Ideias
13/02/2014
A Cooxupé, por meio de seu presidente, Carlos Alberto Paulino da
Costa, declarou aberta oficialmente a 13ª edição da FEMAGRI – Feira
de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas – da Cooperativa
Regional de Cafeicultores em Guaxupé (MG). O pronunciamento foi
realizado na manhã desta quarta-feira (12), contando com a presença
de cooperados, autoridades e diretores da cooperativa.
Carlos Paulino ressaltou a importância da FEMAGRI para o setor
cafeeiro. “A todo o momento, há novos equipamentos e produtos para a
lavoura. Há uma evolução no mercado e o produtor precisa aproveitar
as oportunidades.” – O convite do presidente é para que os cafeicultores aproveitem a possibilidade
de negociar equipamentos e máquinas pagando em até 3 anos, com valores pré fixados. Antes, a
compra poderia ser feita apenas em 12 meses. “Comprar podendo pagar em 3 anos ajudará muito,
pois, poderemos trabalhar de forma mais tranquila. Esta é uma das vantagens de ser um cooperado
da Cooxupé”, afirmou o produtor Sebastião Ferreira Cardoso Segundo, que já comprou um limpador
de café aproveitando a condição inédita de negociação.
Segundo José Eduardo Santos Jr, superintendente de Desenvolvimento do Cooperado, um dos
destaques em relação a novidades em mecanização na FEMAGRI, é uma máquina que possibilita
mover o café para secagem em uma espécie de “terreiro tecnológico”, imitando o processo feito
manualmente. “A tecnologia é acessível e pode contribuir para melhorar a produtividade e baixar os
custos, contribuindo muito em um momento de escassez de mão de obra nas lavouras”, enfatizou
em seu pronunciamento.

Cooxupé e SENAR-MG renovam convênio para capacitar cafeicultores em 2014
Cooxupé / Phábrica de Ideias
13/02/2014
Durante a 13ª Femagri – Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas que
está acontecendo na cidade de Guaxupé, a Cooxupé renovou a parceria com o
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Minas para capacitar cafeicultores. O
acordo renovado teve a assinatura do presidente da cooperativa, Carlos Alberto
Paulino da Costa, e do superintendente do SENAR, Antônio do Carmo Neves.
Com a parceria, cerca de 3.300 produtores serão capacitados por meio dos 280 cursos previstos
para serem realizados ao longo do ano, sob investimento de 580 mil reais. “Com objetivo de realizar
a educação profissional e a promoção social das pessoas do meio rural, o SENAR MINAS em
parceria com a Cooxupé vê uma oportunidade de garantir a quantidade e a qualidade do
treinamento", explica o superintendente Antônio do Carmo Neves.
Para o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, é gratificante ver que um convênio,
que nasceu há cinco anos da necessidade de aumentar o treinamento do homem no campo, hoje
faz com que ele tenha capacidade em instrumentar um maquinário e crescer profissionalmente. “A
Cooxupé não mede esforços para promover ações que beneficiam os cooperados, levando a eles
oportunidades para melhor qualidade de vida”, afirma o presidente.
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Volume de negócios cresceu 15% no primeiro dia da FEMAGRI 2014
Cooxupé / Phábrica de Ideias
13/02/2014
A 13ª FEMAGRI – Feira de Máquinas,
Implementos e Insumos Agrícolas promovida
pela Cooxupé – Cooperativa Regional de
Cafeicultores de Guaxupé registrou um
crescimento de 15% no volume de negócios
comparado ao primeiro dia do evento no ano
passado. Aproximadamente 7 mil pessoas
passaram pela Feira nesta quarta, dia 12/02.
A movimentação também foi grande no
estacionamento, que recebeu mais de 2.500
veículos.
Nesta edição do evento, a FEMAGRI apresenta para os cafeicultores diversas tecnologias nacional
e internacional acessíveis para alavancar a produtividade e ao mesmo tempo reduzir os custos nas
lavouras. Outra novidade anunciada pela Cooxupé foi o prazo para parcelamento dos negócios que
se estendeu para três anos com valores pré-fixados. Até na edição passada, o prazo era de uma
safra. “O cooperado da Cooxupé encontra na FEMAGRI a oportunidade de fazer negócio utilizando
o seu café como moeda de troca, pois o grão é o seu principal dinheiro”, afirma Carlos Alberto
Paulino da Costa, presidente da Cooxupé.
Neste ano, a FEMAGRI espera receber mais de 20 mil pessoas. Na área de negócios, a expectativa
é que o volume mantenha ou ultrapasse R$ 50 milhões.

Imaflora e Associação 4C intensificam parceria
Imaflora
13/02/2014
O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA), referência em certificação e
boas práticas na cadeia do café no Brasil, e a Associação 4C, plataforma global para cafés
sustentáveis, iniciaram uma parceria para somar esforços e expandir sua atuação no Brasil.
Por meio de um termo de colaboração, IMAFLORA e a Associação 4C unem forças para criar
sinergias e otimizar a utilização de recursos a fim de apoiar a produção sustentável na cafeicultura
brasileira.
Como parte do acordo, o IMAFLORA irá hospedar a nova gerente nacional da Associação 4C em
sua sede em Piracicaba (SP), construída a partir de princípios de construção sustentável. Desse
modo, a gerente poderá usar a infraestrutura do Instituto para facilitar o contato com os membros
brasileiros do Programa e para estimular a associação de novos membros.
“A Associação 4C vê a colaboração com o Imaflora como uma parceria única e inovadora que
possibilitará a soma de esforços com outros padrões e o uso eficiente de recursos escassos para
beneficiar nossos membros no Brasil”, afirma Melanie Rutten-Sülz, Diretora Executiva do 4C.

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Outro ponto dessa colaboração é o apoio à melhoria continua em direção à sustentabilidade, unindo
forças das duas organizações para construir condições favoráveis para que produtores e seus
parceiros de negócios possam avançar no cumprimento das exigências da 4C e caminhar em
direção à certificação da Rede de Agricultura Sustentável (Rainforest Alliance CertifiedTM).
“Nós acreditamos no potencial da Associação 4C para promover práticas sustentáveis na
cafeicultura através dos seus padrões e sistema de verificação. Esta parceira é um passo
importante para trazer mais produtores para o início da linha da sustentabilidade e prepará-los para
cumprir os padrões da Rede de Agricultura Sustentável e atingir a certificação Rainforest Alliance
CertifiedTM.” reforça Mauricio Voivodic, Secretário Executivo do Imaflora.

Café faz cérebro e músculos de atleta trabalharem melhor
Agência Saúde - Ministério da Saúde
13/02/2014
Foto: www.porquecafe.com.br
Uma série de estudos do Consórcio Pesquisa Café, rede integrada
de instituições científicas brasileiras coordenada pela Embrapa Café,
comprovou que a bebida faz bem para a saúde se consumida em
doses moderadas. Quem toma de três a quatro xícaras (500 mg) por
dia abastece o corpo com vitaminas e nutrientes básicos como
potássio, zinco, cálcio, ferro, magnésio e diversos outros minerais,
além de compostos antioxidantes (a exemplo dos ácidos
clorogênicos). Um trabalho científico divulgado no site da Associação
Brasileira da Indústria do Café, entidade parceira do Consórcio,
identificou também benefícios para esportistas.
De acordo com o artigo “Café e atletas”, do médico Darcy Roberto Lima, a cafeína influencia o
rendimento físico em vários esportes. Segundo ele, corredores de maratona e outros atletas que
praticam exercícios intensos aumentam os níveis de endorfina no cérebro, criando uma forma de
autogratificação interna que os faz seguir adiante, mesmo após atingirem um ponto máximo de
cansaço (o que levaria pessoas sem treinamento a pararem por fadiga).
Ainda conforme o estudo, caso os atletas tomassem café diariamente durante os treinos, na dose
mínima de quatro xícaras, os ácidos clorogênicos da bebida bloqueariam os receptores que são
estimulados pelas endorfinas (substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do
sistema nervoso). Essa reação faria com que as células cerebrais aumentassem a descarga de
endorfinas a fim de fornecer o estímulo necessário para o atleta prosseguir, atingindo a
autogratificação num nível mais alto.
“Atletas assim treinados, teriam um cérebro trabalhando contra uma resistência a autogratificação. E
quando esta resistência fosse retirada, certamente este cérebro estaria com uma maior capacidade
de produzir a autogratificação. Desta forma, atletas treinados consumindo diariamente café, caso
parassem de tomá-lo na véspera e nos dias de competição, poderiam ter sua performance
aumentada de forma significativa, sem qualquer tipo de ‘doping’. Apenas aumentando, além da
capacidade dos músculos, a capacidade do cérebro de prosseguir mais além”, escreveu o médico.
Benefícios - Outros estudos conduzidos por Darcy Roberto Lima mostram que o consumo diário e
moderado de café também pode ajudar a combater doenças físicas e mentais, como depressão,
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Produtores de café da Colômbia começarão a receber subsídios nesta semana
CafePoint
13/02/2014
O presidente da Colômbia, Juan Manual Santos, confirmou na última sexta-feira que a partir dessa
semana começará a pagar o programa Proteção da Receita Cafeeira (PIC), um subsídio aplicado
diretamente ao preço do grão por carga de 125 quilos.
Precisamente, espera-se que o Comitê Nacional de Cafeicultores, do qual participam os ministros
da Fazenda, Agricultura e Comércio e a diretora do Departamento Nacional de Planejamento,
definam os protocolos e a metodologia para o pagamento do auxílio.
Esses, segundo disse o ministro da Fazenda, Mauricio Cárdenas, estabelecerão as regras claras e
procedimentos para a revisão de cotas que é feita através do Sistema de Informação Cafeeira
(Sica). “É uma conjuntura muito mais favorável para os cafeicultores”, disse Santos, ao se referir ao
aumento da produção e à recuperação de preços.
Segundo a decisão tomada no último Comitê, esse auxílio que para 2014 tem um orçamento de 1
bilhão de pesos (US$ 487.329), será pago sob as mesmas condições de 2013. Dessa forma, a
fórmula não mudou, com o pagamento seguindo sujeito à produtividade, de acordo com o que
apareça registrado no Sica. Será feito através de compradores autorizados, contra fatura e será
retroativo para janeiro e o que já foi de fevereiro. Estima-se que poderiam ser uns 60 bilhões de
pesos (US$ 29,23 milhões).
Será definido também um mecanismo de auto-registro para incluir os cafeicultores que não
receberam PIC no ano passado e que demonstram que colheram café. De acordo com o estimado,
cerca de 200.000 produtores não receberam o subsídio. Também deve-se estabelecer o mecanismo
que permita livrar o programa de possíveis fraudes, de forma que haverá vigilância nos
departamentos onde há maiores indícios disso. De acordo com o atual preço interno do grão, o PIC
que será aplicado será de 145.000 pesos (US$ 70,66) por carga.
Os saldos pendentes do pagamento do PIC do ano passado começaram a ser pagos, segundo
confirmaram ao presidente do Comitê de Cafeicultores de Caldas, Marcelo Salazar. Esse saldo no
país seria de um pouco mais de 30 bilhões de pesos (US$ 14,61 milhões), mas o número está
sujeito à verificação que a Federação Nacional de Cafeicultores está fazendo das faturas.
A menor injeção de dólares tem feito com que o preço do café melhore, pois traz como
consequência uma taxa de câmbio favorável. Assim afirmou o gerente da Federação de
Cafeicultores, Luis Genaro Muñoz, que vê como esperançoso o panorama desse produto. Ele
ratificou que a produção de sacas de café alcançou 1,011 milhão em janeiro, volume que não se via
há seis anos. A reportagem é do http://www.elcolombiano.com, adaptada pelo CafePoint.

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Calor extremo ameaça café no Brasil

  • 1. CLIPPING – 13/02/2014 Acesse: www.cncafe.com.br Cinturão cafeeiro do Brasil luta contra rara ameaça: calor e tempo seco Thomson Reuters 13/02/2014 Por Reese Ewing Reuters - No cinturão cafeeiro do Brasil, a geada costumava ser o maior risco para os fazendeiros e negociantes de commodities. Mas depois de anos de migração para regiões mais quentes, os agricultores agora se veem às voltas com a luta para superar um fenômeno raro: o calor escaldante. Janeiro foi o mês mais quente e seco registrado até hoje em boa parte do Sudeste do Brasil, castigando culturas no coração agrícola do país e empurrando fortemente para cima os preços das commodities nos mercados mundiais. Com sinais emergindo de que as lavouras do maior produtor global podem estar definhando (foto: Fabiano Teixeira Odebrecht / Rede Social do Café), os preços no mercado futuro subiram 26 por cento ao longo de sete dias, para seu valor mais alto em nove meses. A onda de calor lançou muitos cafeicultores brasileiros em terreno desconhecido. Janeiro, normalmente o mês mais chuvoso na região cafeeira, pegou os cafeicultores desprevenidos, deixando-os com poucas opções, a não ser contar as perdas. Alguns poucos, como Marcio Diogo, terceira geração de uma família de produtores de Espírito Santo do Pinhal, em São Paulo, estão se empenhando na instalação de linhas de irrigação para limitar esses prejuízos, que podem ter alcançado 30 por cento da produção em sua propriedade de 75 hectares, de acordo com seu relato. "Meu avô que começou aqui 80 anos atrás... nunca tinha visto um janeiro como este", disse Diogo, enquanto caminhava pelo cafezal com 25.000 pés plantados há pouco tempo, que ele encomendou seis meses atrás. "Tive de molhar este campo seis vezes, com trator", prosseguiu, citando algo que normalmente não precisa fazer. A seca não poderia ter vindo em pior hora para Diogo e outros produtores, que enfrentaram nos últimos dois anos preços baixos no mercado mundial de café. Ainda não está claro se a recente alta nos preços, em parte provocada pela seca no Brasil, vai compensar, no final, a perda de produção causada pelo tempo seco. Celso Scanavachi, agrônomo da cooperativa local de café Coopinhal, disse que as fazendas da região receberam somente de 10 a 12 centímetros de água da chuva em janeiro, menos de metade da média de precipitação no mês. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 2. Espírito Santo do Pinhal, encravada ao longo da divisa entre os dois Estados maiores produtores do tipo arábica no Brasil --Minas Gerais e São Paulo-- não está sozinha. Duas horas para o norte, no sul de Minas --Estado que produz 25 por cento da safra de café do país--, no mês passado caiu entre 4,5 e 8,6 centímetros de chuva, quando a média é de 26,5-30,1 centímetros. Sem dúvida, 2014 vai ficar marcado como o ano da pior seca na história recente do cinturão cafeeiro no Brasil. O impacto, porém, ainda é difícil de avaliar. Antes da seca o governo estimou a colheita em até 50 milhões de sacas de 60 quilos, enquanto os cálculos do mercado eram de 60 milhões de sacas. Novas previsões ainda vão levar alguns meses para sair, até analistas e fazendeiros formarem um quadro mais preciso sobre os danos. "Está claro que haverá perdas, mas ninguém sabe ainda qual a dimensão, porque isto nunca aconteceu. Estamos em território inexplorado", disse Lúcio Dias, produtor e diretor de vendas da Cooxupé, maior cooperativa de café do Brasil. Qualquer que tenha sido o prejuízo, o mundo provavelmente não ficará sem café em nenhum momento no curto prazo, graças aos grandes estoques de grãos acumulados nos últimos anos. Algum alívio de curto prazo parece estar a caminho. Uma frente fria passava sobre o sul do Brasil nesta quarta-feira e deve trazer um pouco de umidade para as lavouras nos próximos dias, embora não haja previsão de chuva por todo o cinturão cafeeiro antes de 20 de fevereiro. Ainda assim, é pouco provável que as chuvas sejam pesadas o suficiente para reverter o dano às lavouras ou recuperar a chuva perdida em janeiro e começo de fevereiro. "Aqueles são os meses de pico para a temporada chuvosa, e ele já está terminando", disse Celso Custódio, meteorologista sênior da Somar Meteorologia. Café: clima seco no Centro-Sul do Brasil segue elevando preços Cepea/Esalq USP 13/02/2014 As cotações do café arábica seguem subindo com força no Brasil, ainda impulsionados pelo clima quente e seco em todas as regiões produtoras. Na quarta-feira, 12, o Indicador CEPEA/ESALQ do tipo 6, bebida dura para melhor (posto na capital paulista), fechou a R$ 344,38/saca de 60 kg, expressivo aumento de 13,54% em relação ao dia 31 de janeiro. De acordo com informações do Cepea, a seca deste ano já preocupa, inclusive, o desenvolvimento da safra 2015/16. Isso porque a falta de umidade pode debilitar as plantas, podendo interferir no vigor e na produtividade dos cafezais. A baixa remuneração nos dois últimos anos também deve ter desestimulado os investimentos, o que pode resultar em menor resistência das árvores. (Fonte: Cepea – www.cepea.esalq.usp.br) Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 3. Cafés Especiais do Brasil atendem às diferentes demandas mundiais Gerência de Transferência de Tecnologia da Embrapa Café 13/02/2014 Carolina Costa e Flávia Bessa O consumo dos cafés especiais cresce de maneira expressiva no Brasil e no mundo comparativamente ao mercado dos cafés comuns. Dados recentes mostram que a demanda pelos grãos especiais cresce em torno de 15% ao ano, principalmente no exterior, em relação ao crescimento de cerca de 2% do café commodity. O segmento representa hoje cerca de 12% do mercado internacional da bebida. O valor de venda atual para alguns cafés diferenciados tem um sobrepreço médio que varia entre 30% e 40% do café convencional. Em alguns casos, pode ultrapassar a barreira dos 100%. Devido à diversidade de regiões ocupadas pela cultura do café, o País produz tipos variados desse produto, fato que possibilita atender às diferentes demandas mundiais, referentes a paladar e preços. O Brasil tem 12 principais regiões produtoras de café (identificados como Sul de Minas, Matas de Minas, Chapada de Minas, Cerrado de Minas, Mogiana-SP, Montanhas do Espírito Santo, Conilon Capixaba, Paraná, Planalto da Bahia, Cerrado da Bahia e Conilon de Rondônia), o que evidencia a variedade de aromas e sabores dos cafés do Brasil. Mesmo sendo os aspectos sensoriais os mais relevantes na caracterização de um café especial, os padrões de sustentabilidade ambiental, econômica e social da cafeicultura brasileira cada vez mais têm influenciado na caracterização do produto. Para saber da expansão dos vários Cafés Especiais do Brasil no mercado interno e externo, e ainda sobre o que falta fazer para consolidar e conquistar novos mercados, a Embrapa Café, coordenadora do Consórcio Pesquisa Café, entrevistou Vanúsia Nogueira, diretora-executiva da Associação Brasileira de Cafés Especiais – BSCA. Vanúsia é formada em Engenharia de Sistemas e Administração pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - PUC-RJ. Tem dois MBAs e um pós-MBA com focos em gestão, marketing e gestão avançada de projetos na FGV-RJ. No momento, está concluindo Doutorado em Marketing pela Universidad Nacional de Rosario, na Argentina. Filha e neta de produtores e comercializadores de café, trabalhou por 15 anos para uma empresa de consultoria e auditoria (Pwc). Desde 2002, trabalha mercados de nicho para os cafés brasileiros e, desde 2007, colabora com ações da BSCA. Confira a entrevista: Embrapa Café - Qual é a missão institucional da BSCA? E quando ela foi criada? Vanusia Nogueira - A BSCA foi criada em 1991 por 12 produtores de café que vislumbraram grandes oportunidades para os cafés finos e especiais brasileiros, os quais eram completamente desconhecidos dos consumidores no Brasil e no mundo. A principal missão da BSCA, desde sua fundação, é a promoção de cafés especiais brasileiros, principalmente fora do País. Embrapa Café - A definição de café especial, além da qualidade, reflete, muitas vezes, os efeitos da cultura, costumes e valores de cada povo, região ou país, estando associada ao prazer que a bebida proporciona. Para ser considerado especial, quais requisitos o café precisa atender e como é feita essa identificação? Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 4. Vanusia Nogueira - Acredito que o primeiro ponto a ser discutido é que não existe uma definição oficial do que é café especial. Algumas instituições chegam a simplificar, dizendo que, ao final do dia, um café especial é aquele que alguém paga mais por ele porque identificou algum atributo que, para ele, agregou valor. Ou seja, poderíamos dizer que um café especial pode não ser necessariamente produto de altíssima qualidade, mas possuir forte conotação de atributos sociais e/ou ambientais. A BSCA entende que, para um café ser considerado especial, ele precisa atender a requisitos mínimos de qualidade (80 pontos na escala Specialty Coffee Association of America SCAA ou Cup of Excellence) e também pode atender a outros atributos que o valorizarão ainda mais, como as certificações de sustentabilidade, os orgânicos, os fair trades e as origens especiais, que podem ser caracterizadas por uma propriedade ou uma região demarcada oficialmente. Embrapa Café - Poderia explicar o que é café de origem certificada, café gourmet, café orgânico e café fair trade? Vanusia Nogueira - Café de origem certificada é aquele que vem de uma região demarcada oficialmente (Indicações Geográficas - IGs, podendo ser por Indicações de Procedência - IPs ou Denominações de Origem - DOs). Cada região deve se caracterizar por atributos que a identificam, delimitar onde ela está estabelecida, definir a qualidade mínima que a caracteriza, assim como o protocolo de rastreabilidade e confirmação de qualidade. O café gourmet é aquele que atende a altos requisitos de qualidade e não se preocupa com os métodos utilizados para sua produção. Ou seja, é a qualidade do produto em si. Café orgânico é aquele produzido por meio de requerimentos que caracterizam a agricultura orgânica e, para tal, são certificados. É importante ressaltar que existem diferenças entre países e continentes quanto à caracterização de uma produção orgânica. O café fair trade é aquele produzido por membro de uma instituição certificada como de comércio justo, ou seja, onde a maioria dos produtos provêm da agricultura familiar. Também é importante destacar que nem todos os cafés produzidos por certificados orgânicos ou fair trade serão considerados especiais face aos atributos de qualidade. Traduzindo, o mercado paga primeiro pela qualidade e, depois, pelas demais qualificações. Embrapa Café - O Brasil desponta como um dos maiores fornecedores de cafés especiais, diferenciados por sua qualidade e agregação de valores socioambientais. Praticamente todas as regiões cafeeiras do Brasil produzem grãos especiais, como o Cerrado, Zona da Mata e Sul de Minas Gerais, Serra do Espírito Santo, Bahia, São Paulo e Paraná. A que se deve esse resultado e, na sua opinião, qual a contribuição da pesquisa do Consórcio Pesquisa Café para termos esse cenário hoje? Vanusia Nogueira - A produção de café especial está diretamente ligada a alguns fatores. Os principais são a escolha correta da cultivar, a localização, da topografia e do microclima da região e, posteriormente, dos tratos e do manejo antes, durante e após a colheita. Costumamos dizer que somos um País privilegiado pela natureza e, no caso do café, não é diferente. “Recebemos” o café de braços abertos e aqui ele encontrou sua vocação. Nas microrregiões onde encontramos os requisitos naturais expostos acima, chega a ser “fácil” produzir café especial, mas, nas outras áreas, também podemos chegar a esse patamar por meio da pesquisa, tecnologia e muito cuidado. Ou seja, os desafios são maiores, mas podem ser superados. Acredito que, em todos os pontos citados, o Consórcio Pesquisa Café, coordenado pela Embrapa Café, tem contribuído sobremaneira, especialmente ao identificar cultivares mais propícias à qualidade e processos de mecanização pós-colheita para produzir com qualidade. Embrapa Café - Quais as principais características do mercado de café especial brasileiro, especialmente no Brasil, e por que está evoluindo o gosto da população por esse tipo de café? Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 5. Vanusia Nogueira - É fácil se habituar por tudo o que é bom! Com o café não tem sido diferente. O brasileiro, até bem pouco tempo, não tinha contato com os bons cafés, sejam eles brasileiros ou de nossos concorrentes. Com o crescimento do número dos “amantes do café”, iniciou-se o aumento da abertura de boas cafeterias em diferentes cidades brasileiras e esse movimento se tornou um ciclo virtuoso: mais cafeterias, mais gente conhecendo bons cafés, mais cafeterias. Considero isso, felizmente, um caminho sem volta. Embrapa Café - Em geral, o café consumido nas três esferas de governo é adquirido com base nos menores preços de mercado. Que iniciativa pode ser tomada para que os servidores públicos, que são formadores de opinião, também possam consumir café de melhor qualidade e até especial? Vanusia Nogueira - Não só os servidores públicos, como nós quando os visitamos (risos). Nós merecemos degustar nossos produtos de melhor qualidade. Alterações de legislações, com inclusão de requisitos mínimos de qualidade para as compras de governo (que não devem ser tão mínimos assim, na minha opinião), são de primordial relevância para esse nosso “cartão de visitas”. Embrapa Café - E sobre a performance dos cafés especiais brasileiros no mundo, quais os tipos mais apreciados pelos principais países consumidores? Vanusia Nogueira - É sempre importante lembrar que o Brasil, infelizmente, foi retardatário no seu posicionamento competitivo para cafés especiais. Fizemos nossas primeiras inserções nesse mercado há cerca de duas décadas após nossos principais concorrentes. Ou seja, hoje temos a metade do tempo de nossos competidores nesse mercado. Minha opinião é que o Brasil já conseguiu se posicionar em uma colocação bem confortável na percepção dos compradores de cafés, mas ainda não estamos no imaginário da maioria dos consumidores em mercados tradicionais, como provedores de cafés tão finos quanto nossos concorrentes. Todos sabem que produzimos muito, somos os maiores, mas não necessariamente sabem que também estamos entre os melhores. Já nos mercados em que o consumo de café especial teve início mais recente, estamos muito bem posicionados. Embrapa Café - Como o Brasil poderia aproveitar melhor e expandir a participação nesse nicho de mercado que é crescente internamente e também no exterior? Ações sistemáticas de promoção e marketing ajudariam, por exemplo? Pode-se dizer que a imagem internacional dos cafés especiais do Brasil está consolidada? Vanusia Nogueira - Não considero que a imagem esteja consolidada. Há muito que fazer ainda. Precisamos focar a promoção da diversidade de produtos que possuímos para que possamos alavancar nossa participação nesse nicho. Entretanto, quero fazer uma consideração: é muito melhor ter o que oferecer para que não frustremos demandas por falta de possibilidade de oferta. Embrapa Café - E quais são as melhores estratégias, na ótica da BSCA, para a conquista e a consolidação de mercados de cafés especiais no mundo, mas também para que os consumidores percebam o Brasil como um dos grandes produtores de cafés especiais? Vanusia Nogueira - O bom seria se pudéssemos contar com recursos para realização de campanhas massivas focadas no consumidor, como faz, por exemplo, a Coca-Cola. No entanto, sabemos que essa não é a realidade desse negócio e partimos para um trabalho com os formadores de opinião e compradores potenciais, usando muita criatividade para chegar ao consumidor final, quando possível. Embrapa Café - Nesse contexto, podemos afirmar que os cafés brasileiros atendem ao gosto do mercado internacional especialmente em que requisitos? Em que ponto podem ainda podem melhorar? Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 6. Vanusia Nogueira - Os cafés naturais brasileiros já são um sucesso internacional por sua doçura e seu corpo. Já os cafés lavados/despolpados têm atingido níveis de acidez muito interessantes e chegado a substituir os cafés suaves de nossos concorrentes, agradando a todos os paladares. Ou seja, temos cafés para todos os tipos e gostos. Acredito que ainda podemos melhorar muito no processo de separação dos grãos na colheita e na pós-colheita. O café especial é o maduro, o cereja. Não pode ter verde misturado. Considero que, se os cafeicultores acreditarem nisso, poderemos elevar muito nossa produção de cafés finos. Embrapa Café - Dos países que mais importam café no mundo, quais os que mais buscam cafés especiais brasileiros e, além disso, quais são mercados potenciais? Vanusia Nogueira - Os japoneses apreciam muito nosso produto e a Coreia do Sul está adquirindo hábitos de consumo muito favoráveis aos nossos cafés. Embrapa Café - Está havendo expansão de cafeterias sofisticadas na Ásia, Oceania e também no Brasil, nos últimos anos. Na sua opinião, como esse fenômeno pode ser explicado? Vanusia Nogueira - Bom produto atrelado ao prazer de estar com amigos em um local muito agradável. Esta é a fórmula do sucesso. Embrapa Café - A China, o mais populoso país do mundo, consome pouco café. Na sua opinião, o que pode ser feito para que o café brasileiro também seja amplamente consumido nesse país? Vanusia Nogueira - A China é uma nação grande consumidora de chá, assim como o Japão e a Coreia do Sul. Acredito que o primeiro passo é “apresentar” o produto café ao chinês e buscar entender como ele pode vir a saboreá-lo. Embrapa Café – O que representa para a cultura do café no País e para a economia brasileira o crescimento da demanda por cafés especiais e, consequentemente, da valorização desse produto no mercado? Vanusia Nogueira - Em momentos de crise de preço do café, como passamos nos dois últimos anos, acredito que ter cafés finos tenha sido a fronteira da sustentabilidade econômica para muitos produtores brasileiros. Embrapa Café - A despeito de a pluralidade dos sabores e aromas dos cafés do Brasil ser fato inquestionável pelos conhecedores da cultura, no mercado internacional, pode-se dizer que o Brasil ainda possui a imagem de ‘apenas’ grande produtor de café commodity. Como alterar essa visão da cafeicultura brasileira no exterior? Vanusia Nogueira - Pelas últimas pesquisas realizadas, acredito que o mundo continua com essa imagem do Brasil apenas em alguns mercados específicos. Eles são muito importantes, claro, mas digamos que a questão está bem localizada e temos trabalhado para reverter esse quadro. Embrapa Café - As crises mais recentes da economia mundial afetaram a exportação de cafés especiais do Brasil? De que forma? Quais as perspectivas de mercado no futuro para os cafés especiais brasileiros no País e no exterior? Vanusia Nogueira - As exportações de cafés especiais brasileiros só tem aumentado, independente da crise. Nossa expectativa é que sigamos crescendo, mas de forma responsável e atendendo a todas às demandas dos mercados interno e externo. Saiba mais sobre o Consórcio Pesquisa Café, a Embrapa Café e a BSCA nos sites: www.consorciopesquisacafe.com.br www.sapc.embrapa.br www.bsca.com.br. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 7. FEMAGRI: Cooxupé mostra tecnologia para aumentar produtividade e reduzir custos Cooxupé / Phábrica de Ideias 13/02/2014 A Cooxupé, por meio de seu presidente, Carlos Alberto Paulino da Costa, declarou aberta oficialmente a 13ª edição da FEMAGRI – Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas – da Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (MG). O pronunciamento foi realizado na manhã desta quarta-feira (12), contando com a presença de cooperados, autoridades e diretores da cooperativa. Carlos Paulino ressaltou a importância da FEMAGRI para o setor cafeeiro. “A todo o momento, há novos equipamentos e produtos para a lavoura. Há uma evolução no mercado e o produtor precisa aproveitar as oportunidades.” – O convite do presidente é para que os cafeicultores aproveitem a possibilidade de negociar equipamentos e máquinas pagando em até 3 anos, com valores pré fixados. Antes, a compra poderia ser feita apenas em 12 meses. “Comprar podendo pagar em 3 anos ajudará muito, pois, poderemos trabalhar de forma mais tranquila. Esta é uma das vantagens de ser um cooperado da Cooxupé”, afirmou o produtor Sebastião Ferreira Cardoso Segundo, que já comprou um limpador de café aproveitando a condição inédita de negociação. Segundo José Eduardo Santos Jr, superintendente de Desenvolvimento do Cooperado, um dos destaques em relação a novidades em mecanização na FEMAGRI, é uma máquina que possibilita mover o café para secagem em uma espécie de “terreiro tecnológico”, imitando o processo feito manualmente. “A tecnologia é acessível e pode contribuir para melhorar a produtividade e baixar os custos, contribuindo muito em um momento de escassez de mão de obra nas lavouras”, enfatizou em seu pronunciamento. Cooxupé e SENAR-MG renovam convênio para capacitar cafeicultores em 2014 Cooxupé / Phábrica de Ideias 13/02/2014 Durante a 13ª Femagri – Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas que está acontecendo na cidade de Guaxupé, a Cooxupé renovou a parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Minas para capacitar cafeicultores. O acordo renovado teve a assinatura do presidente da cooperativa, Carlos Alberto Paulino da Costa, e do superintendente do SENAR, Antônio do Carmo Neves. Com a parceria, cerca de 3.300 produtores serão capacitados por meio dos 280 cursos previstos para serem realizados ao longo do ano, sob investimento de 580 mil reais. “Com objetivo de realizar a educação profissional e a promoção social das pessoas do meio rural, o SENAR MINAS em parceria com a Cooxupé vê uma oportunidade de garantir a quantidade e a qualidade do treinamento", explica o superintendente Antônio do Carmo Neves. Para o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, é gratificante ver que um convênio, que nasceu há cinco anos da necessidade de aumentar o treinamento do homem no campo, hoje faz com que ele tenha capacidade em instrumentar um maquinário e crescer profissionalmente. “A Cooxupé não mede esforços para promover ações que beneficiam os cooperados, levando a eles oportunidades para melhor qualidade de vida”, afirma o presidente. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 8. Volume de negócios cresceu 15% no primeiro dia da FEMAGRI 2014 Cooxupé / Phábrica de Ideias 13/02/2014 A 13ª FEMAGRI – Feira de Máquinas, Implementos e Insumos Agrícolas promovida pela Cooxupé – Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé registrou um crescimento de 15% no volume de negócios comparado ao primeiro dia do evento no ano passado. Aproximadamente 7 mil pessoas passaram pela Feira nesta quarta, dia 12/02. A movimentação também foi grande no estacionamento, que recebeu mais de 2.500 veículos. Nesta edição do evento, a FEMAGRI apresenta para os cafeicultores diversas tecnologias nacional e internacional acessíveis para alavancar a produtividade e ao mesmo tempo reduzir os custos nas lavouras. Outra novidade anunciada pela Cooxupé foi o prazo para parcelamento dos negócios que se estendeu para três anos com valores pré-fixados. Até na edição passada, o prazo era de uma safra. “O cooperado da Cooxupé encontra na FEMAGRI a oportunidade de fazer negócio utilizando o seu café como moeda de troca, pois o grão é o seu principal dinheiro”, afirma Carlos Alberto Paulino da Costa, presidente da Cooxupé. Neste ano, a FEMAGRI espera receber mais de 20 mil pessoas. Na área de negócios, a expectativa é que o volume mantenha ou ultrapasse R$ 50 milhões. Imaflora e Associação 4C intensificam parceria Imaflora 13/02/2014 O Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (IMAFLORA), referência em certificação e boas práticas na cadeia do café no Brasil, e a Associação 4C, plataforma global para cafés sustentáveis, iniciaram uma parceria para somar esforços e expandir sua atuação no Brasil. Por meio de um termo de colaboração, IMAFLORA e a Associação 4C unem forças para criar sinergias e otimizar a utilização de recursos a fim de apoiar a produção sustentável na cafeicultura brasileira. Como parte do acordo, o IMAFLORA irá hospedar a nova gerente nacional da Associação 4C em sua sede em Piracicaba (SP), construída a partir de princípios de construção sustentável. Desse modo, a gerente poderá usar a infraestrutura do Instituto para facilitar o contato com os membros brasileiros do Programa e para estimular a associação de novos membros. “A Associação 4C vê a colaboração com o Imaflora como uma parceria única e inovadora que possibilitará a soma de esforços com outros padrões e o uso eficiente de recursos escassos para beneficiar nossos membros no Brasil”, afirma Melanie Rutten-Sülz, Diretora Executiva do 4C. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 9. Outro ponto dessa colaboração é o apoio à melhoria continua em direção à sustentabilidade, unindo forças das duas organizações para construir condições favoráveis para que produtores e seus parceiros de negócios possam avançar no cumprimento das exigências da 4C e caminhar em direção à certificação da Rede de Agricultura Sustentável (Rainforest Alliance CertifiedTM). “Nós acreditamos no potencial da Associação 4C para promover práticas sustentáveis na cafeicultura através dos seus padrões e sistema de verificação. Esta parceira é um passo importante para trazer mais produtores para o início da linha da sustentabilidade e prepará-los para cumprir os padrões da Rede de Agricultura Sustentável e atingir a certificação Rainforest Alliance CertifiedTM.” reforça Mauricio Voivodic, Secretário Executivo do Imaflora. Café faz cérebro e músculos de atleta trabalharem melhor Agência Saúde - Ministério da Saúde 13/02/2014 Foto: www.porquecafe.com.br Uma série de estudos do Consórcio Pesquisa Café, rede integrada de instituições científicas brasileiras coordenada pela Embrapa Café, comprovou que a bebida faz bem para a saúde se consumida em doses moderadas. Quem toma de três a quatro xícaras (500 mg) por dia abastece o corpo com vitaminas e nutrientes básicos como potássio, zinco, cálcio, ferro, magnésio e diversos outros minerais, além de compostos antioxidantes (a exemplo dos ácidos clorogênicos). Um trabalho científico divulgado no site da Associação Brasileira da Indústria do Café, entidade parceira do Consórcio, identificou também benefícios para esportistas. De acordo com o artigo “Café e atletas”, do médico Darcy Roberto Lima, a cafeína influencia o rendimento físico em vários esportes. Segundo ele, corredores de maratona e outros atletas que praticam exercícios intensos aumentam os níveis de endorfina no cérebro, criando uma forma de autogratificação interna que os faz seguir adiante, mesmo após atingirem um ponto máximo de cansaço (o que levaria pessoas sem treinamento a pararem por fadiga). Ainda conforme o estudo, caso os atletas tomassem café diariamente durante os treinos, na dose mínima de quatro xícaras, os ácidos clorogênicos da bebida bloqueariam os receptores que são estimulados pelas endorfinas (substância química utilizada pelos neurônios na comunicação do sistema nervoso). Essa reação faria com que as células cerebrais aumentassem a descarga de endorfinas a fim de fornecer o estímulo necessário para o atleta prosseguir, atingindo a autogratificação num nível mais alto. “Atletas assim treinados, teriam um cérebro trabalhando contra uma resistência a autogratificação. E quando esta resistência fosse retirada, certamente este cérebro estaria com uma maior capacidade de produzir a autogratificação. Desta forma, atletas treinados consumindo diariamente café, caso parassem de tomá-lo na véspera e nos dias de competição, poderiam ter sua performance aumentada de forma significativa, sem qualquer tipo de ‘doping’. Apenas aumentando, além da capacidade dos músculos, a capacidade do cérebro de prosseguir mais além”, escreveu o médico. Benefícios - Outros estudos conduzidos por Darcy Roberto Lima mostram que o consumo diário e moderado de café também pode ajudar a combater doenças físicas e mentais, como depressão, Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
  • 10. asma, diabetes, alcoolismo, mal de Parkinson e Alzheimer, além de melhorar a atenção, a memória, o aprendizado e o humor. Produtores de café da Colômbia começarão a receber subsídios nesta semana CafePoint 13/02/2014 O presidente da Colômbia, Juan Manual Santos, confirmou na última sexta-feira que a partir dessa semana começará a pagar o programa Proteção da Receita Cafeeira (PIC), um subsídio aplicado diretamente ao preço do grão por carga de 125 quilos. Precisamente, espera-se que o Comitê Nacional de Cafeicultores, do qual participam os ministros da Fazenda, Agricultura e Comércio e a diretora do Departamento Nacional de Planejamento, definam os protocolos e a metodologia para o pagamento do auxílio. Esses, segundo disse o ministro da Fazenda, Mauricio Cárdenas, estabelecerão as regras claras e procedimentos para a revisão de cotas que é feita através do Sistema de Informação Cafeeira (Sica). “É uma conjuntura muito mais favorável para os cafeicultores”, disse Santos, ao se referir ao aumento da produção e à recuperação de preços. Segundo a decisão tomada no último Comitê, esse auxílio que para 2014 tem um orçamento de 1 bilhão de pesos (US$ 487.329), será pago sob as mesmas condições de 2013. Dessa forma, a fórmula não mudou, com o pagamento seguindo sujeito à produtividade, de acordo com o que apareça registrado no Sica. Será feito através de compradores autorizados, contra fatura e será retroativo para janeiro e o que já foi de fevereiro. Estima-se que poderiam ser uns 60 bilhões de pesos (US$ 29,23 milhões). Será definido também um mecanismo de auto-registro para incluir os cafeicultores que não receberam PIC no ano passado e que demonstram que colheram café. De acordo com o estimado, cerca de 200.000 produtores não receberam o subsídio. Também deve-se estabelecer o mecanismo que permita livrar o programa de possíveis fraudes, de forma que haverá vigilância nos departamentos onde há maiores indícios disso. De acordo com o atual preço interno do grão, o PIC que será aplicado será de 145.000 pesos (US$ 70,66) por carga. Os saldos pendentes do pagamento do PIC do ano passado começaram a ser pagos, segundo confirmaram ao presidente do Comitê de Cafeicultores de Caldas, Marcelo Salazar. Esse saldo no país seria de um pouco mais de 30 bilhões de pesos (US$ 14,61 milhões), mas o número está sujeito à verificação que a Federação Nacional de Cafeicultores está fazendo das faturas. A menor injeção de dólares tem feito com que o preço do café melhore, pois traz como consequência uma taxa de câmbio favorável. Assim afirmou o gerente da Federação de Cafeicultores, Luis Genaro Muñoz, que vê como esperançoso o panorama desse produto. Ele ratificou que a produção de sacas de café alcançou 1,011 milhão em janeiro, volume que não se via há seis anos. A reportagem é do http://www.elcolombiano.com, adaptada pelo CafePoint. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck