O documento discute:
1) A Organização Internacional do Café prorrogou prazos para ingresso no Acordo Internacional do Café de 2007.
2) A seca no Brasil deve reduzir a oferta global de café nas próximas duas temporadas e aumentar a demanda em 4-5 milhões de sacas.
3) Os estoques mundiais de café estão em queda devido à redução na produção brasileira causada pela seca.
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Evaluación de productos de nueva formulación con esteroles incorporados, aplicables a controlar trastornos metabólicos asociados con factores de riesgo cardiovascular.
Café, OIC, Robério Silva, Neri Geller, Seminário do Café, Cecafé, exportações de café, Brasil, Semana Internacional do Café, SIC 2016, Plataforma Global do Café, soja, milho, agricultura brasileira
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Semelhante a Clipping cnc 03102014 versao de impressao (20)
1. CLIPPING – 03/10/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC: Balanço Semanal de 29/09 a 03/10/2014
P1 / Ascom CNC
03/10/2014
— OIC prorroga prazo para ingresso no AIC 2007, apresenta dados sobre a ferrugem na América
Latina e parecer sobre o mercado cafeeiro.
AIC 2007 — Na semana passada, foi realizada a 113ª Sessão do Conselho Internacional do Café e
demais reuniões da Organização Internacional do Café (OIC), em Londres, Reino Unido. No
encontro, os titulares do Conselho aprovaram a Resolução 454, que prorrogou de 30 de setembro de
2014 para 30 de setembro de 2015 o prazo para o depósito de instrumentos de ratificação, aceitação
ou aprovação do Acordo Internacional do Café de 2007 junto ao depositário. Além disso, também foi
prorrogado, de 30 de setembro de 2014 para 30 de setembro de 2015, ou até data posterior que o
Conselho determine, o prazo para o depósito de instrumentos de adesão ao AIC/2007.
DÉFICIT DE OFERTA — Ao longo da semana, o chefe de operações da OIC, Mauricio Galindo, fez
uma apresentação sobre a situação do mercado cafeeiro, na qual indicou que a seca que afetou as
principais regiões produtoras do Brasil deverá reduzir a safra do principal produtor mundial e gerar
déficits globais na oferta de café nas temporadas 2014/15 e 2015/16. A estimativa é que a demanda
fique entre 4 milhões e 5 milhões de sacas acima do volume produzido.
ESTOQUE MUNDIAL EM QUEDA — O diretor executivo da OIC, Robério Silva, mencionou que a
forte seca que afetou as principais regiões produtoras de café no Brasil também fez com que os
estoques mundiais apresentassem redução em seus volumes. Ele alertou que a quebra na produção
brasileira precisa ser acompanhada, já que a redução do montante armazenado cria um cenário de
maior vulnerabilidade no mercado.
FÓRUM GLOBAL E DIA INTERNACIONAL DO CAFÉ — O representante italiano da União Europeia
informou aos conselheiros sobre os preparativos para o Fórum Global do Café e a comemoração do
primeiro Dia Internacional do Café, que acontecerá em Milão, por ocasião da EXPO Milão. Ele
apresentou informações sobre a feira, que ocorrerá de 1º de maio a 31 de outubro de 2015, e contará
com um espaço de 1 milhão de metros quadros e investimentos da ordem de 2,8 bilhões de euros.
Participarão 144 países, sendo 24 do continente americano, 35 da Europa, 40 da África, 42 da Ásia e
três da Oceania.
Com o tema “Nutrir o Planeta, Energia para a Vida”, o evento pretende reforçar o diálogo e a
cooperação para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos do mundo, em estreita ligação com os
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas. Para o evento, a organização espera
que o visitante visualize toda a cadeia do café, desde a produção até os processos de torrefação. O
Centro de Convenções Stella Polare, onde ocorrerá a EXPO Milão, sediará os eventos, de acordo
com o cronograma: (i) 115ª Reunião do Conselho Internacional do Café, de 28 a 30 de setembro de
2015; (ii) Dia Internacional do Café, 1º de outubro de 2015; e (iii) Forum Global do Café, em
02/10/2015.
FINANCIAMENTO DO SETOR — No encontro do 4º Fórum Consultivo Sobre Financiamento do
Setor Cafeeiro, o colegiado promoveu uma troca de opiniões sobre como os países produtores
podem se engajar com eficácia com instituições financeiras multilaterais e doadoras e assegurar que
o financiamento recebido dessas organizações atenda às necessidades dos produtores. O objetivo foi
estabelecer um diálogo direto com as instituições financeiras multilaterais e bilaterais, doadores e
financiadores sociais para discutir e implementar planos concretos para o alívio da pobreza e a
criação de riqueza nas comunidades rurais que dependem da produção de café.
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2. Como resultado, o Fórum criou um ambiente para doadores e financiadores tomarem conhecimento
de oportunidades para ajudar e investir no setor cafeeiro, e para os cafeicultores terem contato direto
com os doadores e se inteirarem sobre suas prioridades. Participaram 13 instituições multilaterais e
bilaterais de financiamento e oito instituições apoiadoras de projetos sustentáveis, que apresentaram
informações sobre os tipos de assistências financeira e técnica prestadas.
Entre as instituições multilaterais, há grupos como: Banco Mundial, Banco Africano de
Desenvolvimento (AfDB), Banco Asiático de Desenvolvimento (ADB), Fundo Comum para os
Produtos Básicos (CFC) e Banco Interamericano de Desenvolvimento (IDB). Já as oito instituições
bilaterais são: Agência Espanhola de Cooperação Internacional para o Desenvolvimento (AECID),
Centro para a Promoção de Importações de Países em Desenvolvimento (CBI - Países Baixos),
Sociedade Alemã de Investimento e Desenvolvimento (DEG), Agência de Financiamento a Países em
Desenvolvimento (FMO – Países Baixos), Agência Alemã de Cooperação Técnica Internacional (GIZ),
Istituto Agronomico per l'Oltremare (IAO - Itália), Istituto Italo-Latino Americano (IILA - Itália) e Agência
dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID).
FERRUGEM NA AMÉRICA CENTRAL — A OIC anunciou, também, dados referentes às perdas
ocasionadas pela ferrugem do café na América Latina. De acordo com a entidade, entre 2011 e 2013,
a doença provocou prejuízo de US$ 615 milhões para o setor na região que envolve os países da
América Central e o Peru. O pior cenário foi registrado na Guatemala, onde os danos chegaram a
US$ 132 milhões.
Segundo a Organização, a produção de café caiu 18% entre 2012 e 2013 nessa região. Já para o
intervalo de 2013 a 2014, a queda teve continuidade, mas em proporção menor, resultando em uma
quebra de 2% na produção. Na América Latina, a ferrugem já afetou 658,17 mil hectares, ou 51% de
todo o parque cafeeiro dos países envolvidos.
Por fim, a OIC comunicou que tem realizado esforços para encontrar soluções técnicas e contribuir
para a criação de linhas emergenciais de crédito para os produtores da região, que sofrem com o
problema há anos. Por outro lado, a entidade explicou que a ferrugem ainda não foi completamente
controlada.
Atualização da Situação da Ferrugem Cafeeira
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3. MERCADO — O persistente déficit hídrico sobre as principais regiões cafeeiras do Brasil aumenta as
preocupações quanto à redução do volume a ser colhido em 2015 frente ao potencial produtivo do
País. Em consequência, houve forte reação nos preços futuros do café arábica nesta semana.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), apenas a primeira florada
da safra 2015/16 havia sido verificada até o final de setembro nas principais regiões produtoras de
café arábica. Porém, o “pegamento” de boa parte dessas flores ainda é incerto devido ao déficit
hídrico nas lavouras, que no Sul de Minas atingia 160 mm em meados do mês passado. O quadro
abaixo resume as informações disponibilizadas pela instituição para cada praça.
A Fundação Procafé divulgou que, embora venham ocorrendo chuvas nas principais cidades
produtoras de café em Minas Gerais, o déficit hídrico é crescente. Em Varginha e Boa Esperança, por
exemplo, o volume de precipitações ficou aquém do esperado em setembro, de forma que o déficit
hídrico aumentou de 180 mm e 226 mm para 211 mm e 256 mm, respectivamente. Essa situação é
crítica porque o café entra em estado de murcha a partir de 150 mm de déficit, o que pode prejudicar
significativamente a próxima safra.
De acordo com a Somar Meteorologia, entre os dias 7 e 20 de outubro deverá predominar clima seco
na maior parte das regiões cafeicultoras do Brasil. Essa situação desfavorece a abertura de novas
floradas e prejudica o pegamento daquelas que já ocorreram.
Diante desse cenário adverso, começaram a ser divulgadas algumas previsões de empresas
internacionais para a perda no potencial produtivo da próxima safra brasileira. A F.O. Licht estimou,
no final de setembro, que essa perda seria de aproximadamente 3 milhões de sacas sobre o já menor
volume produzido pelo Brasil na atual temporada. Para a J. Ganes Consulting, a produção brasileira
em 2015 deve ficar abaixo de 40 milhões de sacas.
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4. As especulações sobre o tamanho da próxima safra nacional de café resultaram em alta de 2.255
pontos no vencimento dezembro do contrato C da ICE Futures US até o fechamento de ontem, que
se deu a US$ 2,0860 por libra-peso.
O contrato futuro do café robusta negociado em Londres e agora incorporado à ICE Futures Europe,
também acumulou valorização nesta semana. O vencimento novembro do Contrato 409 foi cotado, na
quinta-feira, a US$ 2.053 por tonelada, registrando alta de US$ 98 em relação ao fechamento da
última sexta-feira.
O mercado cambial tem sido muito favorável aos produtores de café, já que, mesmo com a
expressiva desvalorização do real, os preços internacionais da commodity mantém a tendência de
alta. Nesta semana, a cotação do dólar chegou a atingir o maior valor desde o ano de 2008 e
encerrou o pregão de ontem a R$ 2,4918, acumulando valorização de 3,1% nos últimos dias.
Com isso, os preços do café no mercado físico brasileiro apresentaram significativa valorização,
aquecendo o ritmo dos negócios. O indicador do Cepea para a variedade arábica atingiu o maior
patamar desde janeiro de 2012, sendo cotado, ontem, a R$ 496,99/saca. A alta acumulada na
semana foi de 11,5%. Já indicador para o café conilon encerrou a quinta-feira a R$ 262/saca, com
variação positiva de 4,4% em relação à última sexta-feira.
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Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
Seca já prejudica culturas irrigadas como o café
Valor Econômico
03/10/2014
Carine Ferreira
A forte seca que assolou regiões do país este ano ainda prejudica
algumas culturas, apesar da ocorrência recente de chuvas. Em
algumas regiões do Brasil, a escassez de precipitações afeta as
lavouras perenes irrigadas, como as de café (foto: Paulo
Fridman/Bloomberg) e de frutas, que não têm recebido água em
níveis adequados para o seu desenvolvimento.
5. Maior produtor nacional de café, responsável por mais da metade da safra
nacional, Minas Gerais sofreu nesta safra prejuízos significativos, que
devem perdurar pelo menos até o próximo ciclo (2015/16). "Está todo
mundo apavorado, alternando dia de irrigação, pois [a água] não está
sendo suficiente", afirma Francisco Sérgio de Assis (foto: Carol
Carquejeiro/Valor), presidente da Cooperativa dos Cafeicultores do
Cerrado de Monte Carmelo (Coocacer).
Segundo ele, no Cerrado Mineiro (que inclui o Triângulo Mineiro e o Alto
Paranaíba), usualmente metade das lavouras de uma área estimada em
170 mil hectares é irrigada. O uso da tecnologia normalmente é mais
necessário entre abril e maio e agosto e outubro. Diante da seca, muitos
produtores estão fazendo podas nos cafezais que, consequentemente,
não vão produzir no próximo ano, mas ganham vigor para a colheita de 2016, explica Assis.
Nos cafeeiros não irrigados, o presidente da Coocacer estima que há chance de se perder a florada
em função do estresse hídrico.
O produtor Múcio Cardoso Monteiro, também de Monte Carmelo, diz que nunca tinha visto um clima
tão desfavorável em mais de 30 anos de atividade. Ele está irrigando apenas 200 hectares de uma
área total com café de 650. Se tivesse mais água em seu reservatório, alimentado por dois córregos,
seria possível irrigar ao menos 500 hectares, diz.
Hoje, a irrigação é concentrada em áreas com maior expectativa de produção. Segundo o cafeicultor,
a evapotranspiração (perda de água do solo por evaporação e da planta por transpiração) está muito
alta e a irrigação contribui só para manter o cafezal produzindo. Se não fosse isso, a produtividade
seria maior. Embora acredite que é cedo para estimar perdas para 2015/16, Monteiro fala em até
30% a 40% de quebra. Este ano, ele colheu 25 mil sacas.
No norte de Minas, a fruticultura também sofre, segundo representantes da Emater e Associação de
Fruticultores do Norte de Minas (Abanorte). Gorutuba, um dos principais perímetros de irrigação na
região, com 7 mil hectares com frutas, está usando metade da demanda usual por água. Um
perímetro, público ou privado, corresponde à área com infraestrutura de irrigação, destinada a
culturas agrícolas.
Em Jaíba, com cerca de 35 mil hectares cultivados, ainda não há racionamento, mas a estimativa é
de que em breve isso possa ocorrer, diz Jorge Luís de Souza, presidente da Abanorte. "É uma
grande preocupação, pois sem irrigação [a fruticultura na região] não é viável".
Conforme a Abanorte, a região norte de Minas produz por semana 6,450 mil toneladas de banana - a
variedade prata representa 50% do consumo nacional. Por ano, são 112,5 mil toneladas de limão,
140 mil de manga e 150 mil de mamão e outras frutas. Com a seca, a expectativa é que a produção
regional caia 20% e que as frutas percam qualidade. "Se ficar um mês sem água, morre toda a
banana", afirma Souza.
Por ora, a economia local ainda não foi afetada. A fruticultura na região, conforme Souza, representa
60 mil empregos diretos e indiretos. A Ceasa (Centrais de Abastecimento de Minas Gerais) diz que
não há no momento nenhum aumento de preços de produtos decorrente da seca.
No primeiro semestre do ano, foram registrados reajustes nos preços de alguns produtos em função
da seca, que também afetou a produção de grãos de algumas regiões do país, mas não chegou a
comprometer o volume da safra.
O clima adverso no norte mineiro também faz com que cerca de 60% da produção diária de leite, de
600 mil litros, seja perdida, de acordo com Reinaldo Nunes de Oliveira, coordenador técnico da
regional de Montes Claros da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater-MG).
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6. Ao mesmo tempo, o rebanho de bovinos vem diminuindo desde 2010, quando era de 3,3 milhões de
cabeças, e passou a menos de 2,5 milhões de cabeças. O prejuízo é estimado em mais de R$ 1
bilhão para a pecuária de corte e de leite nos últimos três anos, quando o regime de chuvas passou a
ser irregular.
Wagner Martins da Cunha Vilella, gerente de planos de recursos hídricos da Agência Nacional de
Águas (ANA), diz que a situação é grave no Centro-Sul e que a irrigação está praticamente parada
em alguns pontos pois não é possível captar água. "É o pior período de seca", afirma.
Na sua avaliação, o prejuízo é duplo para o produtor que investe mais de R$ 1 milhão para a
aquisição de um pivô central (agora sem uso) e que adquiriu sementes produtivas, porém sem maior
resistência à seca.
No Nordeste, a situação também é crítica em alguns perímetros de irrigação do Departamento
Nacional de Obras Contra as Secas (Dnocs), segundo o engenheiro agrônomo Ney Costa. Em alguns
locais, produtores estão desde maio sem poder irrigar porque os açudes estão secos. Quem pode,
faz perfuração de poços.
Este é o terceiro ano seguido de seca no Nordeste, e a atual falta de recarga nos açudes agravou a
situação, diz Costa. "Até 2013 ainda dava para irrigar normalmente".
Segundo ele, se não houver medidas imediatas, a perspectiva é de perda de 70% da área com
culturas perenes nos perímetros Curu-Paraipaba e Curu-Pentecoste, no Ceará, cujo carro-chefe é o
coco.
Segundo a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf),
ligada ao Ministério da Integração Nacional, há perímetros em Minas, Pernambuco e Bahia com
restrições de captação, alguns desde 2010/11. Medidas como a instalação de bombas flutuantes nos
rios estão sendo tomadas para amenizar o problema.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3720772/seca-ja-prejudica-culturas-irrigadas#
Região da Cooparaiso registra quebra de 25% na produção esperada
Notícias Agrícolas
03/10/2014
Jhonatas Simião
A colheita de café da safra atual já foi encerrada na região da
Cooparaiso, cooperativa que abrange cerca de 126 mil hectares de
café na região da cidade de São Sebastião do Paraíso (MG). No
entanto, com a estiagem prolongada que perdura na região desde o
início do ano, a produção sofreu queda de 25%.
“Com a estiagem na região, colhemos 2,545 milhões de sacas de
café, uma quebra de 25% em relação ao esperado. A qualidade de
bebida foi boa, mas, no aspecto, o café deixou a desejar. Precisamos colher um volume muito grande
para separar os melhores grãos”, disse o gerente de gestão de agronegócio da Cooparaiso, Marcelo
Almeida.
De acordo com o representante da cooperativa, as lavouras, que já estão depauperadas, não
recebem os tratos fitossanitários com a falta de água, o que pode aumentar as perdas para a próxima
safra. “As lavouras sentiram demais após a colheita. Então, consideramos que mais de 50% dos
cafés não tem potencial produtivo. A situação, a cada dia que passa, está ficando mais séria e o
produtor preocupado, sem saber o que fazer. A água é o que mais precisamos nesse momento”,
afirma.
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7. As chuvas de cerca de 15 mm a 40 mm que caíram nos últimos dias na região induziram duas
floradas. No entanto, existem dúvidas quanto ao ‘pegamento’, visto que as lavouras estão
desfolhadas. “Se não tiver folha, não tem pegamento. Então estamos aguardando a chuva que vem
na segunda quinzena do mês de outubro para saber a situação dos cafés”, diz.
Segundo Almeida, mesmo com as chuvas voltando na região, o problema de déficit hídrico nos
cafezais não será resolvido. "Elas podem apenas amenizar".
Com relação à comercialização, os preços de venda estão reagindo, mas a maioria dos produtores já
venderam seus cafés. “Ainda resta pouca produção, mas esse preço hoje não vai salvar o que já
perdemos. São poucas pessoas que tem café armazenado”, ressalta. Na região, a saca do café de
bebida dura está na casa R$ 480,00.
Temor com clima faz café disparar em NY
Valor Econômico
03/10/2014
Camila Souza Ramos e Carine Ferreira
Os preços do café no mercado futuro voltaram a disparar ontem diante das crescentes preocupações
com a safra 2015/16 no Brasil. Os contratos de segunda posição (normalmente, com maior liquidez)
do arábica negociados na bolsa de Nova York fecharam a US$ 2,125 por libra-peso, o maior valor
desde 29 de abril, com um avanço diário de 800 pontos, ou 3,91%. Desde o início do ano, o café já
acumula um avanço de 88,14%.
O combustível para a última alta foi a divulgação de previsões climáticas que postergaram a
perspectiva de chuvas no cinturão produtor do país de 9 para 12 de outubro. "Como o mercado está
bastante nervoso, isso puxou a cobertura de posição de quem estava vendido e fez novos fundos
entrarem comprados no mercado", afirmou Rodrigo Costa, diretor de commodities da corretora
Newedge, em Nova York.
A tensão cresce conforme a seca
se prolonga nas regiões
produtoras. De acordo com
levantamento da Fundação
Procafé referente a agosto, o sul
de Minas Gerais, a maior região
produtora de café arábica do país,
registrou um déficit hídrico de 144
milímetros. Iran Bueno Ferreira,
engenheiro agrônomo da Procafé,
afirma que o cafeeiro suporta até
150 milímetros de déficit.
Entretanto, se as chuvas previstas
para este mês não ocorrerem,
algumas lavouras podem até
morrer. Se não chegar a esse extremo, as plantas podem apresentar desfolha, o que facilita a
entrada de doenças e enfraquece o cafeeiro, que produzirá menos no ano que vem, explica o
agrônomo.
O que vai definir se as floradas (que dão origem aos frutos) do café vingarão é a situação
fitossanitária dos cafezais. "Se a planta estiver bem nutrida e tiver chuva, será normal", diz Ferreira.
Leia mais em: http://www.valor.com.br/agro/3720776/temor-com-clima-faz-cafe-disparar-em-ny#
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8. Produtores dos melhores cafés do Cerrado Mineiro serão conhecidos em breve
Ascom Federação dos Cafeicultores do Cerrado
03/10/2014
Sônia Lopes
Está chegando o momento. Em breve serão conhecidos os
produtores dos melhores cafés da Região do Cerrado Mineiro, a
única região no Brasil a possuir o status de Denominação de
Origem para o café.
Foram dezenas de amostras e uma semana intensa de provas
sensoriais e físicas até chegar aos 10 melhores de cada
categoria: natural e cereja descascado. Nessa fase, uma
comissão de Q-Graders foi responsável pela análise,
supervisionada pela Universidade Federal de Lavras (MG). Logo depois, os finalistas receberam em
suas propriedades uma empresa especializada, que realizou as auditorias nas propriedades
cumprindo a fase do ético e rastreável.
Depois de cumprida todas as fases e feita a média das duas etapas, chegamos aos grandes
campeões, que serão divulgados em um grande evento de celebração da colheita, no dia 30 de
outubro, no Center Convention, em Uberlândia. Cerca de 600 pessoas, entre produtores, torrefadores
, cafeterias, autoridades e empresários do setor, são esperadas para o evento.
A premiação
Os produtores dos três melhores cafés, entre os 10 finalistas de cada categoria, serão premiados. O
primeiro colocado receberá R$1.200,00 por saca; o segundo R$1.000,00 e o terceiro R$800,00 por
saca; num lote de 20 sacas.
Os finalistas
Os finalistas da categoria natural são: Armando Hirotaku Tomizawa; Eduardo Pinheiro Campos;
Fausto do Espirito Santo Velloso; Juliana Tytko Armelin; Osmar Pereira Nunes; Maria Betânia
Almeida; Rodrigo Aparecido Martins; Ronaldo Gonçalves De Brito; Virginia Helena Crivelenti Ferrero
dos Santos e Wagner Crivelenti Ferrero.
Os finalistas da categoria Cereja Descascado são: Ac Café S/A; Eduardo Pinheiro Campos; Eduardo
Pinheiro Campos; João Batista Montanari; Lazaro Ribeiro de Oliveira; Matheus Grossi; Nivaldo Souza
Ribeiro; Orlando Massatashi Nakao; Tomas Eliodoro e Zabulon Afonso Dos Santos.
Evento Prévio
Empresários do setor de Hotéis, Restaurantes e Cafeterias de Uberlândia participarão de um evento
prévio, no dia 07 de outubro. Promovido pela com a Federação dos Cafeicultores do Cerrado em
parceria com o Convetion Center Biro e Sebrae os empresário serão apesentados a Região do
Cerrado Mineiro e terão a oportunidade de degustar os cafés da Região, harmonizados com
quitandas e queijos regionais, sob a coordenação da barista Paula Dulgheroff.
Segundo Juliano Tarabal, Superintendente da Federação dos Cafeicultores tem objetivos definidos,
“A ação tem como objetivo apresentar a Denominação de Origem Região do Cerrado Mineiro ao
importante segmento de hotéis e restaurantes que estão diretamente ligados ao Turismo de Negócios
em Uberlândia” – explicou.
O II Prêmio da Região do Cerrado Mineiro é uma promoção da Federação dos Cafeicultores do
Cerrado em parceria com o Sebrae e conta com os patrocínio de Crediminas, Carmomaq, Banco
Indusval e Syngenta.
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9. ComexPeru: Peru precisa desenvolver variedades de café adaptadas a seu clima
CaféPoint
03/10/2014
Reportagem: http://gestion.pe / Tradução: Juliana Santin
O Peru precisa desenvolver variedades de café que se adaptem a seu clima e a suas
próprias necessidades, não somente com resistência a doenças e pragas (ferrugem e
broca), mas também, com aromas e qualidade de consumo que sejam inovadores, disse
a Sociedade de Comércio Exterior do país (ComexPeru).
“Isso é o que a Colômbia, o Brasil e outros países do mundo estão fazendo. Um local
como o Centro Nacional de Pesquisas de Café (Cenicafé) da Colômbia em nosso país é urgente”.
A Comex disse que em um contexto em que se perde mercado nacional e internacional para o café
peruano por falta de colheitas, o emprego rural é escasso e aumenta a pobreza entre os produtores,
cria-se o ambiente propício para que os agricultores mudem para uma atividade que lhe proporcione
maiores receitas com menor uso de recursos, como o cultivo ilegal de coca.
Ele disse que a Colômbia trabalha em duas frentes: por um lado, usa tecnologias de melhoramento
clássico para o desenvolvimento de novas variedades e, por outro, usa organismos geneticamente
modificados para o desenvolvimento de variedades do futuro.
A Comex lembrou que a Junta Nacional de Café (JNC) solicitou ao Ministério de Agricultura e
Irrigação (Minagri) uma coordenação urgente com o governo da Colômbia para facilitar o acesso de
sementes resistentes à ferrugem e outras pragas, o que permitiria aos produtores peruanos garantir
sua colheita.
Conseguir as sementes colombianas é a única coisa que sobra aos produtores peruanos, mas não é
certeza que o país terá acesso e, no caso de ser aprovado, será difícil diferenciar do café 100%
peruano.
“A Colômbia nos salvaria dessa vez, mas seria um erro esperar que o faça de novo (no futuro), de
forma que toda essa conjuntura é um exemplo de como a irracionalidade e a insensatez de um grupo
de parlamentares e outros membros do setor com interesses particulares alheios ao avanço
tecnológico da agricultura vêm impedindo o desenvolvimento dessa no Peru”.
Camarões: plano prevê US$ 1,2 bilhão para elevar produção de cacau e café até 2020
Agência Estado
03/10/2014
Camarões pretende investir US$ 1,2 bilhão entre 2015 e 2020 para aumentar a produção de cacau e
café no país. De acordo com o responsável pelo plano, Evariste Evane, o objetivo é produzir 600 mil
toneladas de cacau, 125 mil toneladas de café robusta e 25 mil toneladas de arábica até o final da
década.
"Pretendemos financiar esse projeto de diversas maneiras. Mas vamos começar tributando cada quilo
de cacau e café exportado para obter o dinheiro necessário para dar início ao plano", afirmou Evane.
Cacau e café respondem por 35% de todas as exportações camaronenses, mas a produção dessas
commodities vêm caindo nos últimos anos. Na safra 2013/14, encerrada em julho, o país produziu
206 mil toneladas de cacau, consideravelmente inferior ante as 228,9 mil toneladas do ciclo anterior.
No caso do café robusta, a produção passou de 35 mil para 14,7 mil toneladas e em relação ao
arábica, ficou estagnada entre 2 mil e 3 mil toneladas. Fonte: Dow Jones Newswires.
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