1. Conselho Nacional do Café – CNC
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Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
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CLIPPING – 08/08/2014
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC – Balanço semanal de 04 a 08/08/2014
P1 / Ascom CNC
08/08/2014
— Departamento do Café do Ministério da Agricultura tem novo diretor.
NOVO DIRETOR NO DCAF — Na quarta-feira, 6 de agosto, foi
publicada, no Diário Oficial da União, a nomeação de Rodolfo
Osório de Oliveira (foto: arquivo pessoal) para exercer a função de
diretor do Departamento do Café, da Secretaria de Produção e
Agroenergia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
(Mapa). O novo titular do Dcaf é engenheiro agrônomo formado na
Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz”, da Universidade
de São Paulo (ESALQ/USP) e possui mestrado em
Desenvolvimento Econômico pela Universidade Estadual de
Campinas (Unicamp).
Funcionário de carreira da Embrapa, Oliveira possui significativos trabalhos prestados à agropecuária
brasileira em sua passagem pelas Federações de Agricultura de São Paulo e Minas Gerais.
Além disso, tem vasta experiência internacional, tendo atuado como consultor da Organização das
Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), no Escritório Regional para América Latina e
Caribe, e desempenhado a função de coordenador geral das áreas Internacional e Inteligência de
Mercado no Departamento de Cooperativismo e Associativismo (Denacoop) do próprio Mapa.
Essa nomeação vem ao encontro da solicitação do Conselho Nacional do Café e da Comissão
Nacional do Café da CNA, haja vista o conhecimento que temos a respeito do trabalho e da
competência profissional do novo diretor.
Aproveitamos a oportunidade para agradecer e enaltecer o trabalho da secretária de Produção e
Agroenergia, Cleide Laia, do secretário executivo, Gerardo Fontelles, e do ministro da Agricultura,
Neri Geller, para a concretização da nomeação de Rodolfo Oliveira.
Temos a certeza que se trata de uma pessoa muito bem indicada para desempenhar a função e que
favorecerá o desempenho governamental nos pontos condizentes à cafeicultura nacional.
Com a reformulação do Dcaf, certamente poderemos – setor privado e Governo Federal – realizar um
trabalho conjunto e pró-ativo para a cadeia café do Brasil, em especial para os produtores.
LIBERAÇÕES DO FUNCAFÉ — Na segunda-feira, dia 4, o Ministério da Agricultura assinou dois
novos contratos com agentes financeiros para repasses de recursos do Fundo de Defesa da
Economia Cafeeira (Funcafé) no valor de R$ 404 milhões, elevando o montante total para R$ 2,796
bilhões.
Do volume integral autorizado, R$ 1,049 bilhão foram para a linha de Estocagem, R$ 718 milhões
para Custeio, R$ 578 milhões para Aquisição de Café (FAC), R$ 220 milhões à linha de Capital de
Giro para Cooperativas de Produção, R$ 123 milhões para Indústrias Torrefação e R$ 108 milhões
para as de Solúvel.
Desse total contratado, foi liberado aos agentes financeiros o valor de R$ 779,5 milhões. Para a safra
2014, o Funcafé conta com um orçamento total de R$ 3,825 bilhões. Veja tabela detalhada abaixo.
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SAFRA 2014 — Ontem, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou a safra 2014
de café do Brasil em 45,5 milhões de sacas de 60 kg, volume que entendemos como fora da
realidade do ciclo atual. O CNC, há tempos, critica a divulgação de estudos, mesmo de órgãos
federais, pouco acurados, os quais emergem para gerar especulações no volátil mercado cafeeiro.
Contestamos veementemente esse número prognosticado pelo IBGE e solicitamos que, se não for
possível uma apuração verídica das reais condições de nossas lavouras cafeeiras, que não se realize
o levantamento. Se a ideia for manter tal anúncio, pedimos que façam de maneira mais esmerada,
realizando contato com os profissionais que vivem a realidade da cafeicultura brasileira, como os
técnicos de nossas cooperativas e os pesquisadores de instituições como a Fundação Procafé.
Frente ao número tornado público, a respeito do qual reiteramos nossa contrariedade, o CNC salienta
que a safra brasileira se situará de fato dentro do intervalo apurado, in loco, pela Fundação Procafé,
sendo muito provável que se situe no piso de 40 milhões de sacas, haja vista o baixo rendimento dos
grãos em boa parte do parque cafeeiro nacional. Também em função do veranico do início do ano,
esse volume deverá ser repetido na colheita da safra 2015, uma vez que o desenvolvimento das
plantas foi impactado.
MERCADO — O mercado climático, com especulações sobre frio intenso no sul de Minas Gerais e
movimentos de realização de lucros, influenciou o comportamento dos preços futuros do café nesta
semana. A quebra da safra brasileira devido ao veranico do primeiro bimestre continua conferindo
suporte às cotações do arábica.
A Somar Meteorologia informou que as temperaturas no Sul e Sudeste do País cairiam fortemente
nesta semana, devido a uma massa de ar polar. A madrugada de quinta-feira foi a mais fria do ano no
sul de Minas Gerais, porém não houve geada nas áreas de café, desencadeando forte movimento de
realização de lucros na Bolsa de Nova York.
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Na ICE Futures US, o vencimento setembro do contrato C negociado na bolsa norte-americana
acumulou queda de 835 pontos na semana, encerrando o pregão de ontem a US$ 1,84 por libra-
peso.
Os preços futuros do robusta negociados na Liffe também acumularam queda, de US$ 129, até a
quinta-feira. O fechamento do vencimento setembro do Contrato 409, na Bolsa de Londres, deu-se a
US$ 1.968 por tonelada.
No mercado doméstico brasileiro, os indicadores do Centro de Estudos Avançados em Economia
Aplicada (Cepea) para as variedades arábica e conilon foram cotados, ontem, a R$ 433,60/saca e a
R$ 246,86/saca, respectivamente, acumulando queda de 6,7% e 3,5% desde a última sexta-feira.
Com o nível mais baixo de preços nesta semana, vendedores apresentaram forte retração.
Influenciado pelo cenário internacional, o dólar voltou a valorizar-se nesta semana, com alta de 1,6%
em relação ao real desde a última sexta-feira. Ontem, a moeda norte-americana foi cotada a R$
2,2959.
Enquanto no Brasil a moeda nacional segue com tendência de desvalorização, na Colômbia os
cafeicultores reclamam do câmbio valorizado, que têm limitado seus ganhos com a alta internacional
dos preços do café. Desde março, quando o banco de investimentos JPMorgan Chase & Co.
anunciou planos de aumentar a participação da Colômbia em dois de seus índices de dívidas de
mercados emergentes, o peso colombiano já se valorizou 8%.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo do CNC
CeCafé: receita com exportação é 59% maior no começo da safra 2014/15
Communicação Assessoria Empresarial
08/08/2014
A receita cambial com as exportações no primeiro mês da safra
2014/2015 (US$ 556,964 milhões) foi 58,9% superior em relação à
registrada no mesmo período da safra passada, representando um
acréscimo de US$ 206,452 milhões. O volume, por sua vez, apresentou
um aumento de 33,5% na mesma base comparativa. Foram exportadas
2.981.183 sacas (verde, torrado & moído e solúvel), contra 2.232.764 em
julho do ano passado. Crescimento também das exportações de café
conillon, passando de 192.677 sacas em julho 2013 para 420.875 em
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julho/14. As informações são do Balanço das Exportações divulgado hoje pelo CeCafé (Conselho dos
Exportadores de Café do Brasil).
Guilherme Braga, diretor-geral do CeCafé, diz que o “bom volume exportado no período de
janeiro/julho do corrente ano (20.557.292 milhões de sacas) mostra um desempenho benéfico da
comercialização externa brasileira, mantendo a participação no mercado mundial em torno de 32%. O
resultado do mês de julho, inicio da safra 2014/205, de 2.981.183 milhões de sacas é muito positivo
e, em grande parte, resulta de estoques remanescentes. A continuação desta performance favorável
para os meses seguintes está condicionada à colheita da safra em curso”.
De acordo com o levantamento, a variedade arábica respondeu por 82,2% das vendas do país no
período de janeiro a maio, o solúvel por 9,8% e, o robusta, por 7,9% das exportações. Os cafés
diferenciados (arábica e conillon) tiveram participação de 23,7% nas exportações em termos de
volume e de 31,3% na receita cambial.
O relatório aponta ainda que no acumulado de janeiro a julho de 2014 a Europa foi o principal
mercado importador de café do Brasil, respondendo pela compra de 53% do total embarcado do
produto, enquanto América do Norte adquiriu 26% do total de sacas exportadas, Ásia 15%, América
do Sul 3%, África 1%, América Central 1% e Oceania, 1%.
As exportações brasileiras para os chamados Países Importadores Emergentes tiveram um aumento
de 18,7% nesse mesmo período. O Brasil também registrou crescimento 16,4% nas exportações para
os Países Importadores Tradicionais, considerando a mesma base comparativa. Houve também
crescimento de 84,7% de exportações brasileiras para países produtores.
Segundo o Balanço das Exportações, até o mês de julho a lista de países importadores em 2014
segue liderada pelos Estados Unidos, que adquiriram 4.345.345 sacas (21% do total exportado),
seguidos pela Alemanha, com 3.946.183 sacas (19% do total). A Itália ocupou a terceira colocação,
importando 1.546.312 sacas do produto brasileiro (8%). No quarto lugar está a Bélgica, com
1.344.677 sacas (7% do total) e, no quinto lugar o Japão (6%), com 1.322.894 sacas.
Os embarques de café até o sétimo mês deste ano foram realizados em grande parte pelo porto de
Santos, por onde foram escoados 77,8% do produto exportado (15.988.826 sacas), pelos portos do
Rio de Janeiro, que embarcaram 16,4% do total (3.361.694 sacas), e pelo porto de Vitória, de onde
saíram 2,8% do total (572.562 sacas).
Veja o resumo das exportações brasileiras de café, em julho de 2014, no site do CNC, acessando o
link a seguir: http://www.cncafe.com.br/site/conteudo.asp?id=23.
Quebra na safra brasileira de café pode impactar no mercado mundial
Canal Rural – RuralBR
08/08/2014
A quebra na safra brasileira de café terá, segundo analistas, graves consequências no mercado
mundial. A estimativa é de 10 milhões de sacas a menos. O mercado reagiu e os preços subiram. O
motivo do problema é causado pela seca que afetou as regiões produtoras.
Em algumas lavouras, as perdas chegam até 40%. Os produtores aguardam o melhor momento para
vender a produção. A safra do ano que vem está praticamente perdida, e os produtores já começam
a projetar 2016. A colheita do café na região de Espírito Santo do Pinhal, divisa de São Paulo com
Minas Gerais, está no final e a notícia não é boa.
– Nós estimávamos uma perda, devido a má formação dos grãos, em 30%. Agora, já terminou a
colheita e tem produtor que nos informou que a perda foi maior ainda, coisa de 35% a 40% do peso –
afirma Celso Scanavachi, engenheiro agrônomo.
5. Conselho Nacional do Café – CNC
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A quantidade de grãos ficou dentro do esperado, em 45 sacas por hectare, mas o problema foi a
qualidade apresentada.
– Era para se perfazer 45 sacas por hectare, mas na apuração o produtor obteve 27 sacas. Uma
defasagem de 17% – completa Scanavachi.
INCT Café articula parceiras público-privadas para novo direcionamento das pesquisas
Ascom UFLA
08/08/2014
Cibele Aguiar
O Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café,
sediado na Universidade Federal de Lavras – UFLA, inicia
suas articulações em torno de uma nova proposta que vai
direcionar as pesquisas nos próximos seis anos
(2015/2021). O grande diferencial desta vez está na
aproximação com o mercado, tendo sido já oficializado o
apoio de cinco empresas para o cofinanciamento de
diferentes linhas de pesquisa previstas na nova proposta.
Sob a coordenação do professor Mário Lúcio Vilela de
Resende (DFP/UFLA), várias reuniões estão sendo
realizadas para definição de novas parcerias e linhas prioritárias de pesquisa. O objetivo é reunir um
time diversificado de pesquisadores e o apoio de instituições públicas e privadas para atender a
chamada INCT – MCTI/CNPq/CAPES/FAPs nº 16/2014, que tem por objetivo apoiar atividades de
pesquisa de alto impacto científico em áreas estratégicas e/ou na fronteira do conhecimento.
Nessa quarta-feira (6), o reitor da UFLA, professor José Roberto Scolforo, e a vice-reitora, professora
Édila Vilela de Resende Von Pinho, receberam no Salão dos Conselhos da Universidade (Prédio da
Reitoria), o presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, para a assinatura da declaração
de interesse em cofinanciar a linha de pesquisa “Produtos Inovadores à Base de Subprodutos e
Resíduos da Indústria de Café” (foto: divulgação). O presidente estava acompanhado do engenheiro
de produção da Cooxupé, Marcelo Casagrande.
A Cooxupé é a maior cooperativa de cafeicultores do mundo, reunindo a produção de cinco milhões
de sacas anualmente, o que representa 12% do café brasileiro e 6% do café produzido no mundo.
Também está no ramo de café torrado e moído, inaugurando em breve uma das maiores torrefações
do Brasil. De acordo com Carlos Paulino, o objetivo é apoiar o desenvolvimento de pesquisas que
confiram valor agregado ao produto e garantam uma maior rentabilidade ao cafeicultor. Destacando a
UFLA como uma instituição de referência em pesquisas voltadas ao café, o presidente da Cooxupé
reforçou a importância da parceria. “Esse é o primeiro passo de uma longa caminhada”, considerou.
A importância da parceria com a Cooxupé também foi enaltecida pelo reitor da UFLA, que apresentou
um resgate do processo de expansão com qualidade e das conquistas da Universidade nos últimos
anos. Scolforo reforçou a necessidade de incentivar as pesquisas que resultem em benefícios diretos
para a população, sobretudo relacionados à cultura do café, um dos produtos mais estratégicos para
o Estado de Minas e para o País.
Atendendo à necessidade de inclusão da iniciativa privada à nova proposta do INCT Café, o
professor Flávio Meira Borém também entregou ao coordenador do INCT Café, professor Mário Lúcio,
mais quatro cartas de intenção de cofinanciamento em nome da Associação Brasileira de Cafés
Especiais (BSCA) e das empresas Bourbon Specialty Coffees SA, Videplast Indústria de Embalagens
LTDA e Verde Fertlizantes LTDA. As empresas deverão apoiar as linhas de pesquisas “Inovações em
Pós-Colheita do Café” e “produtos Inovadores para a Cafeicultura”.
6. Conselho Nacional do Café – CNC
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Reunião de competências – No dia 29 de julho, pesquisadores de diversas instituições de referência
em pesquisa cafeeira se reuniram na sede da Agência de Inovação do Café, na UFLA, para
debaterem quais linhas de pesquisa serão prioritárias no âmbito do INCT Café nos próximos anos.
Durante a reunião, foram elencados os principais gargalos tecnológicos da cafeicultura e articuladas
redes de pesquisa para suas soluções.
Pesquisas Estratégicas – O INCT Café está em funcionamento desde 2008. Além da UFLA,
coordenadora do projeto, conta com a participação de cinco instituições signatárias: Universidade
Federal de Viçosa (UFV), Embrapa, Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig),
Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e Instituto Capixaba de Pesquisa e Extensão Rural (Incaper).
O INCT Café tem o objetivo de apoiar a geração de tecnologias sustentáveis, desenvolvendo
modelos adaptados para os sistemas especializados de produção e melhorando a qualidade e a
competitividade da cadeia produtiva do café.
Faltam 12 dias para o início do Seminário do Café em Patrocínio (MG)
Marketing Acarpa
08/08/2014
Lena Oliveira
A 22ª edição do Seminário do Café está próxima de acontecer. Entre os dias 20 e 22 de agosto, em
Patrocínio/MG, evento será o foco do agronegócio café no país. A programação prevê palestras
técnicas e motivacionais, feira de negócios e atividades de promoção da marca Região do Cerrado
Mineiro.
Para o presidente da Acarpa, Marcelo Queiroz, o Seminário do Café é a grande oportunidade que os
cafeicultores e empreendedores do setor têm de mostrarem todo potencial do agronegócio café da
Região do Cerrado Mineiro. Marcelo também adianta que várias empresas estão preparando
condições especiais para compra de defensivos, insumos, máquinas e implementos. Haverá
lançamentos de produtos e os bancos disponibilizarão linhas de crédito específicas ao seguimento.
Os patrocinadores máster da edição de 2014 do Seminário do Café são a Expocaccer, Syngenta e
Sebrae. A programação do evento está disponível no site www.seminariodocafe.com.br, bem como
fotos em 3D da estrutura física do evento, relação de empresas confirmadas. A inscrição antecipada
também é feita através do site. A entrada à feira de negócios e palestras é gratuita.
Mais informações e inscrições: www.seminariodocafe.com.br
Café que os colombianos tomam não é o que sobra
CaféPoint – Reprodução de Dinero.com
08/08/2014
Diante do mito de que a qualidade do café tomado pelos colombianos é inferior à do café
exportado, o gerente da Federação Nacional de Cafeicultores da Colômbia, Luis Genaro
Muñoz, falou em entrevista sobre o tema.
É verdade que o café tomado na Colômbia provém das sobras de todo o processo
de produção, seleção e exportação?
A Colômbia tem cafés de alta qualidade pelas quais é necessário pagar. No entanto, as pessoas se
queixam porque, às vezes, têm que tomar cafés inferiores e a verdade é que não têm que fazer isso.
O fato é que, como em todos os negócios, o melhor custa mais caro. Por outro lado, se fechássemos
a fronteira a nossos cafés, estaríamos condenando o setor a um estancamento definitivo.
Como fazer as pessoas entenderem esse argumento?
O fato de o país ter um novo parque cafeeiro tem aumentado a possibilidade de ter um produto de
melhor qualidade, que tem sido reconhecido pelo mercado interno e pelos compradores
7. Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
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internacionais, ambos bastante exigentes quanto às qualidades do produto. Se nosso café não fosse
de melhor qualidade, ninguém o compraria.
Porém, a nível de oferta-demanda, qual é o balanço?
Os compradores de cafés especiais em nosso país importaram um milhão de sacas em 2012 e, em
2013, esse valor se reduziu em 40%, para 600.000 sacas e até junho de 2014, somente foram
importadas 180.000 sacas, o que evidencia a maior utilização do produto nacional em seus
processos.
Porém, é certo que a Colômbia exporta boa quantidade de sua produção?
Sim, exporta uma grande quantidade de café colombiano, porque no exterior pagam melhor. Isso não
quer dizer que na Colômbia se tomem lixo, como alguns falam, pois existem lojas como Juan Valdez
onde os consumidores podem comprar cafés dos mais altos padrões e tanto é assim que 180 lojas da
marca em todo o país suprem a demanda dos consumidores em diferentes regiões para que tenham
acesso a todos os formatos, origens e qualidades.
A Federação tem feito algo para mudar essa percepção de alguns consumidores?
Temos feito uma campanha valiosa encabeçada pela indústria nacional e os membros internacionais
que operam em nosso país para incentivar o consumo do produto na Colômbia. Além disso, na
mesma intenção buscamos incentivar o conhecimento do consumidor sobre a qualidade dos cafés
oferecidos em seu país e que está ao alcance de suas expectativas. A entrevista foi feita por
http://www.dinero.com/ / Tradução de Juliana Santin.
Café: vendas de arábica do Quênia caem 10,7% no primeiro trimestre
Agência Safras
08/08/2014
Cândida Schaedler
As vendas de café arábica no Quênia caíram em 10,7%, para 39.549 toneladas,
do início do ano até março, em comparação as 44.296 toneladas no mesmo
período do ano anterior, disse o Banco Central do país nesta sexta-feira.
O preço médio pago pelo café também caiu de 298 xelins (US$ 3,33) por quilo no
primeiro trimestre de 2013, para 289 xelins por quilo em 2014, refletindo o aumento na oferta mundial
e os preços internacionais reduzidos.
Quase todo o café produzido no Quênia é vendido em um leilão semanal operado pela Bolsa de Café
de Nairóbi, que usa o mercado nova-iorquino como referencial. A receita com exportações sofreu
declínio de US$ 210,7 milhões, ou 3,4%, para US$ 5,931 bilhões, do início do ano até abril. As
informações são de agências internacionais.