O documento discute:
1) A participação do presidente do CNC em evento no Espírito Santo, destacando a importância do cooperativismo capixaba para o futuro da cafeicultura;
2) As ações do CNC em defesa do setor cafeeiro brasileiro;
3) As atividades que serão realizadas pelo Brasil no Dia Internacional do Café na Expo Milão, com apoio de cooperativas associadas ao CNC.
CNC destaca importância do cooperativismo capixaba
1. Conselho Nacional do Café – CNC
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CLIPPING – 25/09/2015
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CNC – Balanço Semanal de 21 a 25/09/2015
P1 / Ascom CNC
25/09/2015
— CNC destaca importância do cooperativismo capixaba e promoção do País no Dia
Internacional do Café.
FUTURO DA CAFEICULTURA
CAPIXABA — Atendendo a convites do
Sistema OCB-Sescoop/ES e do Centro
do Comércio de Café de Vitória (ES), o
presidente executivo do CNC, deputado
federal Silas Brasileiro, participou, na
semana passada, do evento “A
importância do Espírito Santo no
Conselho Nacional do Café para o futuro
da cafeicultura capixaba”, onde ministrou
palestra destacando a participação do
cooperativismo do Estado na entidade.
Em nossa apresentação, salientamos as
ações do CNC em prol do setor e
ressaltamos a relevância da participação do cooperativismo do Espírito Santo, através do
Sistema OCB-Sescoop/ES desde seu retorno ao Conselho, em 2014.
Os principais pontos de atuação do CNC apresentados na palestra envolveram ações nos
seguintes temas: (i) ordenamento de oferta e contenção de especulações mercadológicas; (ii)
preços mínimos; (iii) aprovação de orçamentos recordes do Funcafé; (iv) providências
burocráticas para agilizar a liberação dos recursos do Funcafé; (v) ações para mitigar o impacto
do endividamento na atividade; (vi) trabalho relacionado às questões fitossanitárias, em
especial no sentido da aprovação de princípios ativos para produtos que combatam a broca;
(vii) mitigação das especulações sobre o tamanho das safras brasileiras, através de
levantamentos técnicos e fundamentados junto à Fundação Procafé; (viii) instauração de uma
política cafeeira de longo prazo, através do Projeto Rumos; (ix) promoção internacional da
cafeicultura nacional, por meio da elaboração do vídeo institucional "Cafés do Brasil: um
negócio sustentável do pequeno ao grande produtor" e da ação promocional dos cafés dos
associados no Dia Internacional do Café, na Expo Milão 2015; (x) fomento de novos negócios
internacionais, acompanhando o Governo em reunião com executivos do Restaurant Brands
International (RBI), em Miami (EUA); (xi) cancelamento e redesenho dos leilões de estoques
públicos; (xii) suspensão da autorização para importação de café arábica do Peru; (xiii) debate
para liberação de recursos voltados ao aprimoramento da pós-colheita do conilon do ES; (xiv)
PIS/Cofins sobre receitas financeiras, que, com nossa ação, foi modificado o Decreto nº 8.426,
de 1º/04/2015 (previa, a partir de 1º de julho, a incidência de 4,65% sobre as receitas
financeiras) e publicado o Decreto nº 8.451, de 20/05/2015, que reestabeleceu alíquota zero de
PIS/COFINS para as operações com hedge e variação cambial; (xv) ações relativas à alteração
da estrutura do café no Ministério da Agricultura; (xvi) o ingresso no Fórum das Entidades
Representativas do Agronegócio do Brasil (Ferab); (xvii) defesa dos interesses do setor
produtivo nas iniciativas que visam à ampliação da sustentabilidade, através da participação
nas reuniões do Currículo de Sustentabilidade do Café e do Conselho Internacional da
Associação 4C; e (xviii) o impacto das comunicações do CNC como formador de opinião.
Frente às conquistas expostas e aos desafios que se apresentam, recordamos que é crucial
juntar as forças de todos os segmentos da cadeia produtiva e utilizar os recursos disponíveis
de uma maneira inteligente, perseguindo um objetivo comum para transformar o setor café em
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um único corpo. Nesse sentido, precisamos ter propostas coesas para a implantação de
políticas públicas necessárias ao setor. Entendemos que todos os representantes da
cafeicultura precisam sentar, expor as dificuldades e os anseios da base, debater e, por fim,
apresentar uma demanda setorial plausível de aplicação por parte do Governo Federal e
coerente com nossas necessidades.
Por fim, temos ciência que, para fortalecer nossa representação e ampliar as conquistas na
defesa dos interesses do setor produtivo do café, necessitamos da adesão de todas as
cooperativas dos Estados cafeicultores do Brasil e, nesse sentido, o retorno do Espírito Santo
ao Conselho, em 2014, foi muito importante para o fortalecimento do CNC. E essa aproximação
ocorreu graças ao comprometimento de entidades como a OCB-Sescoop/ES, a Federação da
Agricultura do Espírito Santo (FAES), o Incaper e o Centro do Comércio do Café do Estado,
além da destacada participação de pessoas comprometidas com a cafeicultura, como o
presidente e o superintendente da OCB/ES, respectivamente, Esthério Colnago e Carlos André
Santos de Oliveira; o presidente do Sicoob ES, Bento Venturim; o presidente da FAES; Júlio
Rocha, o secretário de Agricultura Octaciano Neto; os parlamentares capixabas do Congresso
Nacional; o presidente do CCCV, Jorge Nicchio; e o presidente do Sindicato dos Corretores de
Café do ES e diretor financeiro da Fecomércio/ES, Marcus Magalhães.
DIA INTERNACIONAL DO CAFÉ — Através de trabalho desenvolvido pelo CNC no
levantamento de recursos junto à Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) e a seus
associados Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), Cooperativa de
Cafeicultores e Pecuaristas (Cocapec), Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas
(Cocatrel), Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Varginha (Minasul) e Cooperativa Central
de Cafeicultores e Agropecuaristas de Minas Gerais (Coccamig), o Brasil realizará, na Expo
Milão 2015, uma série de ações comemorativas ao Dia Internacional do Café, que será
celebrado oficialmente, pela primeira vez, pela Organização Internacional do Café (OIC).
A Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA), também membro do CNC, será
responsável pelas ações comemorativas no Pavilhão do Brasil na Expo Milão 2015, que é
coordenado pela Apex-Brasil. Entre as atividades, haverá uma sessão de degustação de cafés
filtrados, preparados em equipamento “Bunn”, para o público presente na Galeria Verde do
Pavilhão, e um workshop de demonstração de preparos de café no auditório, que será
conduzido pelo barista brasileiro Eduardo Scorsin, 4º colocado no Campeonato Mundial de
Coffee in Good Spirits 2015, e por dois baristas da Escola de Barismo 9Bar de Milão. Também
será realizada a degustação de cafés filtrados “third wave” – que destaca a origem do produto,
os detalhes do beneficiamento e as características que diferenciam um café brasileiro do grão
de outras origens –, no Centro de Mídia da feira.
O dia 1º de outubro foi estipulado, em março de 2014, pelos Estados Membros da OIC como o
primeiro Dia Internacional do Café com o intuito de criar uma data única para que amantes da
bebida possam celebrar em todo o mundo. Segundo a Organização, as associações do setor
cafeeiro, tanto dos países produtores, quanto dos consumidores, uniram-se à entidade para
comemorar o Dia Internacional do Café e, para promover a ação, criaram o site
http://internationalcoffeeday.org/ e a hashtag #InternationalCoffeeDay.
Na oportunidade, o CNC agradece e enaltece a iniciativa da OCB e das associadas Cooxupé,
Cocapec, Cocatrel, Minasul e Coccamig por suas enormidades de compreensão da importância
da data e por viabilizarem a promoção dos Cafés do Brasil no principal evento mundial do setor
no ano. Recordamos, ainda, que parte desse agradecimento já virá em forma de
reconhecimento e divulgação de suas marcas na feira, as quais estarão expostas aos
presentes nos espaços onde serão realizadas as atividades.
MERCADO – A desvalorização do real brasileiro vinha provocando significativas perdas no
mercado futuro do café nesta semana, até ontem, quando o dólar teve sua ascensão freada.
No tocante ao desenvolvimento da safra 2016/17 do Brasil, já foram observadas as primeiras
floradas nas principais regiões produtoras.
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A moeda norte-americana ultrapassou, nesta semana, os R$ 4,00 pela primeira vez desde a
criação do Plano Real, em 1994. As incertezas políticas e econômicas que pairam sobre o País
foram os principais motivos da intensa alta registrada até meados de quinta-feira. Porém, com
a intervenção do Banco Central, a evolução foi contida para apenas 0,9% na comparação com
o fechamento da divisa na semana antecedente. Ao término dos negócios, o dólar foi cotado a
R$ 3,9914.
Na ICE Futures US, o vencimento dezembro do Contrato C encerrou a quinta-feira a US$
1,1830 por libra-peso, com leve queda de 5 pontos em relação ao fechamento da semana
passada. As cotações do robusta, negociadas na ICE Futures Europe, registraram, por sua
vez, leves ganhos após o desempenho de ontem. O vencimento novembro/2015 encerrou o
pregão a US$ 1.655 por tonelada, com avanço de US$ 10 em relação ao final da semana
anterior.
No mercado físico nacional, os preços do arábica foram beneficiados pela recuperação externa
de ontem, resultando na realização de alguns negócios. Já os preços do conilon, em função
das vendas retraídas, têm batido sucessivos recordes nominais. Os indicadores calculados
pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) para as variedades arábica
e conilon foram cotados, na quinta-feira, a R$ 472,24/saca e a R$ 351,83/saca,
respectivamente, com variação de 3,50% e 4,61% na comparação com o fechamento da
semana passada.
Em relação ao desenvolvimento da safra 2016, o Cepea informou sobre as floradas observadas
nas principais regiões produtoras, conforme resumido no quadro abaixo.
Fonte: Cepea
A instituição esclarece que o potencial da safra será determinado pelo pegamento das flores e
pelo desenvolvimento dos chumbinhos, os quais dependerão das condições climáticas das
próximas semanas. Porém, o “desenvolvimento de parte das plantas não vem ocorrendo da
forma ideal desde o ano passado por conta da irregularidade das chuvas”.
Segundo a Climatempo, a partir de 27 de setembro as precipitações retornarão à Região
Sudeste, mas serão irregulares. Até o final deste mês, devem ser registrados pequenos
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volumes acumulados em parte das regiões produtoras de São Paulo e Minas Gerais, não
ultrapassando os 20 mm. Embora a primavera de 2015 marque o retorno das chuvas para o
Sudeste, a estação tende a ser caracterizada pela ocorrência de períodos quentes e secos,
como os vivenciados nos últimos dias.
Atenciosamente,
Silas Brasileiro
Presidente Executivo
Floradas do café estão boas, mas flor não é fruto, aponta Cooxupé
Agência SAFRAS
25/09/2015
Fábio Rübenich
A Semana Internacional do Café, evento que está
sendo realizado em Belo Horizonte, é uma
oportunidade para avaliar a safra que está
terminando e já para se projetar o próximo ano em
plena época de florada nas lavouras.
O presidente da Cooperativa Regional dos Cafeicultores em Guaxupé
(Cooxupé), Carlos Paulino da Costa, em entrevista exclusiva à Agência
SAFRAS, avalia como foram os recebimentos do ano, as floradas que
estão abrindo nas áreas de atuação e ainda os efeitos da alta do dólar
sobre o setor.
Pergunta – Com a safra 2015 praticamente finalizada na área de atuação da Cooxupé,
podemos dizer que a produção ficou dentro do esperado, tanto em qualidade como em
quantidade?
Resposta – A qualidade ficou dentro do esperado, apesar de os grãos estarem muito miúdos.
Faltaram peneiras mais altas. Agora em quantidade, a Cooxupé vai receber a mesma prevista,
mas houve uma quebra para os produtores. É difícil quantificá-la, pois precisamos fazer um
levantamento, mas na região do cerrado, por exemplo, a quebra foi maior. No sul, onde a safra
foi mais afetada pela seca, a quebra foi maior. Alguma quebra aconteceu, para uns maior, para
outros menor.
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Pergunta – Em relação ao ano passado, o recebimento vai ser parecido ou vai ser um pouco
menor?
Resposta – Vai ser parecido, pois aumentamos nossa área de atuação. Se permanecesse a
mesma, o recebimento seria menor.
Pergunta – E as perspectivas para 2016. Como estão sendo as floradas na área de atuação
da cooperativa?
Resposta – As floradas estão boas, mas temos que salientar que flor não é fruto. Pra ter fruto
precisa flor, mas não quer dizer que a flor vai virar fruto. Vai depender da situação climática
daqui para frente As temperaturas estão acima do normal. Houve uma chuva boa no início de
setembro, mas agora está faltando. Então tudo vai depender dessa situação climática de agora
em diante.
Pergunta – E o mercado. O dólar a mais de R$ 4,00, compensa cotação deprimida em bolsa?
Resposta – Realmente, as cotações em bolsa estão muito baixas, e o que está compensando
é a alta do dólar. O preço do mercado físico aqui está em torno de R$ 490,00 a R$ 500,00 a
saca... R$ 495,00 hoje. Esse preço é bom mas não é excepcional. Depende do tamanho da
produção. Quem teve quebra muito grande não vai compensar. Mas quem colheu bem,
compensa. Cada caso é um caso. Não dá pra generalizar. Nem bom pra todo mundo nem ruim
para todo mundo.
Pergunta – Esse preço na faixa de R$ 500,00, ainda remunera o produtor ou cada caso é um
caso?
Resposta – Depende da produtividade que ele teve. Se foi mais ou menos afetado pela seca.
Café: alta do dólar não equilibra queda em bolsa, diz OCB
Agência SAFRAS
25/09/2015
Fábio Rübenich
A Semana Internacional do Café, evento que está
sendo realizado em Belo Horizonte, é uma
oportunidade para avaliar o momento turbulento do
mercado de câmbio e suas implicações sobre os
produtos de exportação, em particular o café. Em
entrevista exclusiva à Agência SAFRAS, o
presidente do Sistema OCB (Organização das Cooperativas Brasileiras),
Márcio Lopes de Freitas, disse que o "jogo do mercado financeiro nunca
é favorável ao produto".
Segundo ele, o mercado protege o financeiro. Teoricamente, toda a vez
que acontece a oscilação do câmbio combinada com queda do preço do café nas bolsas de
futuros, fala-se que o preço ao produtor não muda, que ele continua tendo em reais a mesma
renda. "Mas isso não é verdade. Para nenhum produto. Não é só para o café não. Acontece
para a soja, para o milho, para todas as commodities de exportação. Toda vez que acontecem
as proteções financeiras do mercado, quem paga a conta é o produto", salienta Freitas.
Na avaliação do presidente do Sistema OCB, se houvesse uma normalidade tanto no mercado
de câmbio quando na bolsa, "o processo de renda do produtor estaria mais preservado". O
dólar superou a marca de R$ 4,00 nesta semana, enquanto que as cotações do café arábica
em Nova York estão girando em torno de 118 centavos de dólar por libra-peso, depois de terem
tocado na marca de 200 centavos no final do ano passado.
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Safra 2015 de café não chegou onde deveria, revela CNA
Agência SAFRAS
25/09/2015
Fábio Rübenich
A Semana Internacional do Café, evento que está
sendo realizado em Belo Horizonte, está
representando uma oportunidade para avaliar a safra
que está terminando e já para se projetar o próximo
ano em plena época de florada nas lavouras.
O diretor da Federação da Agricultura do Estado de Minas Gerais
(Faemg) e presidente das Comissões de Cafeicultura da entidade e da
Confederação Nacional de Agricultura (CNA), em entrevista exclusiva à
Agência SAFRAS, falou que a safra 2015 não "chegou onde deveria
chegar".
Mesquita avaliou ainda o momento do mercado, com o dólar extrapolando a faixa de R$ 4,00 e
as implicações sobre os custos de produção da cafeicultura. A íntegra da entrevista pode ser
conferida abaixo.
Pergunta – A produção final da safra 2015 ficou dentro do esperado, tanto em quantidade
como em qualidade? Falou-se muito em perda de renda.
Resposta – No dia 29 teremos a estimativa da Companhia Nacional do Abastecimento
(Conab). Mas conversando aqui no evento com cooperativas, perguntando o quanto de café
elas receberam de café até agora, qual era a projeção, falou-se que a produção não chegou
onde deveria. Realmente, houve uma perda. Mas para quantificá-la, mensurá-la, teremos que
aguardar mais um pouco. Depois que entrar todo o café da safra nas cooperativas, saberemos
efetivamente qual foi a perda. Que houve uma perda, isso foi uma tônica entre as cooperativas.
Agora o quanto foi perdido, ainda não sabemos. Se eu fosse falar qualquer coisa a respeito, eu
estaria chutando.
Pergunta – Ainda é muito cedo para falar em safra 2016?
Resposta – Houve uma chuva, houve florada na maioria das regiões produtoras, mas com
temperaturas muito altas. Ainda não sabemos. As temperaturas estão muito elevadas, o que
começa a nos preocupar. Mas ainda é muito cedo para se fazer qualquer tipo de prognóstico
em relação à safra 2016. Por enquanto, o que podemos fazer, é acompanhar a florada, torcer
para que chova o mais rápido possível e que as coisas se comportem bem, principalmente nos
meses de janeiro e fevereiro. Já foram dois anos de safra abaixo do que se previa, então
tomara que esse fato não se repita.
Pergunta – Como é que está se comportando o mercado. O dólar a mais de R$ 4,00
compensa a queda de cotação em bolsa?
Resposta – Se por um lado o dólar compensa a queda na bolsa, por outro o custo de produção
aumenta bastante. O adubo fica mais caro, o inseticida fica mais caro... Essa conta não ta fácil.
Eu não sei se ganha ou perde, mas o custo de produção com o dólar nesse nível aumenta
consideravelmente. Os insumos são cotados em dólar, o que impacta diretamente no bolso do
produtor.
Pergunta – O café ainda está remunerando o produtor nesta atual faixa de preço?
Resposta – Depende do tamanho do produtor. A cafeicultura mais competitiva, acredito que
sim, que ainda remunera. Agora, a menos competitiva, talvez não.
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Emater-MG assina acordo internacional de cafés sustentáveis
Agência Minas
25/09/2015
O presidente da Emater-MG, Amarildo Kalil, assinou nesta quinta-feira (24/9) um documento de
cooperação internacional para intensificar as ações voltadas para a produção de cafés
sustentáveis em Minas Gerais. O acordo foi firmado entre o Programa Café Sustentável e os
órgãos estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural.
Também assinaram o documento os estados do Espírito Santo, São Paulo, Paraná e
Rondônia. Juntos eles respondem por 93% da produção de café no país. O acordo foi firmando
durante a Semana Internacional do Café, em Belo Horizonte. O secretário de Agricultura de
Minas Gerais, João Cruz Reis Filho, também participou da solenidade.
O Programa Café Sustentável, criado pela agência holandesa IDH e coordenada no Brasil pela
P&A, tem o apoio de governos europeus e é patrocinado pelas principais torrefadoras
mundiais. Estas indústrias firmaram compromissos junto a seus consumidores de processar
volumes crescentes de cafés de origem comprovadamente sustentável nos próximos anos. O
IDH (Iniciativa de Comércio Sustentável, em holandês) é uma organização sem fins lucrativos
dedicada a promover a sustentabilidade em diversas cadeias produtivas globais, entre elas o
café.
“Um dos grandes benefícios do programa é que vamos intensificar as ações voltadas para
produção sustentável junto aos pequenos e médios cafeicultores”, afirma Amarildo Kalil. O
objetivo do programa é contribuir para que práticas sustentáveis de produção e
comercialização de café ganhem escala por meio de atividades que assegurem aos
cafeicultores a permanência e continuidade na atividade produtiva, com melhorias na renda e
qualidade de vida, na organização social e econômica e na conservação do meio ambiente nas
comunidades em que vivem.
O Programa está presente em seis países – Brasil, Colômbia, Vietnã, Indonésia, Etiópia e
Uganda – que juntos representam 74% da produção mundial de café e também conta com a
parceria de plataformas de certificação e verificação de diversas nacionalidades.
Programa de Minas é exemplo – Um exemplo de projeto do Programa Café Sustentável
envolvendo governos locais e entidades internacionais é a equivalência do programa Certifica
Minas Café, do Governo de Minas, e a Associação 4C. Este projeto, em fase final de execução,
permite que todo produtor certificado pelo Certifica Minas Café passe a ser um produtor
verificado pela Associação 4C, assim facilitando o acesso de seu produto ao mercado
internacional. O Certifica Minas Café conta 1.487 propriedades certificadas em 233 municípios.
Com a atuação de extensionistas especialmente treinados para a atividade, a Emater–MG
orienta os produtores sobre as adequações das fazendas candidatas à certificação. Após essa
etapa, o IMA faz as auditorias preliminares para checar se todas as exigências foram
atendidas. Em seguida, uma certificadora de reconhecimento internacional faz a auditoria final
e concede a certificação às propriedades.
Consumo de café não eleva risco de batimento cardíaco irregular, indica estudo
CaféPoint
25/09/2015
Informações: Medical News Today / Tradução: Juliana Santin
A fibrilação atrial (FA) é o tipo mais frequente de batimento cardíaco irregular, ou
arritmia, e pode levar a um maior risco de acidente vascular cerebral,
insuficiência cardíaca e morte. Pesquisas anteriores sugeriram que o alto
consumo de café pode aumentar o risco de FA. Entretanto, um novo estudo – o
maior estudo desse tipo, envolvendo quase 250.000 pessoas – não encontrou
evidências na associação entre essas duas coisas.
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Todos os estudos foram conduzidos ou na Suécia ou nos Estados Unidos. A primeira parte do
estudo foi feita com 76.475 homens e mulheres que, em 1997, reportaram quantas xícaras de
café tomavam por dia. Essas pessoas foram acompanhadas por 12 anos. O consumo médio
diário de café era de três xícaras.
O consumo de café aumentou consideravelmente durante as últimas décadas, de
aproximadamente 3,5 milhões de toneladas globalmente nos anos setenta para 7 milhões de
toneladas atualmente, tornando estudos desse tipo ainda mais importantes.
A segunda parte do estudo foi a meta-análise do acompanhamento que incluiu quatro outros
estudos prospectivos, trazendo a população total do estudo para 248.910 pessoas.
Embora 10.406 casos de FA tenham sido diagnosticados, a equipe de pesquisa descobriu que
o consumo de café não estava associado com a incidência de FA, mesmo em níveis mais
extremos de consumo de café.
A análise específica de gênero descobriu que, embora o consumo de café tenha sido
associado com um aumento não significativo no risco de FA em homens, houve uma redução
não significativa dos riscos de FA em mulheres.
Assim, a equipe de pesquisa questionou se os homens poderiam ser mais sensíveis que as
mulheres ao alto consumo de café, apesar de terem dito que são necessárias mais pesquisas.
“Não encontramos evidências de que o alto consumo de café aumenta o risco de fibrilação
atrial. Isso é importante, porque mostra que as pessoas que gostam de café podem continuar
consumindo a bebida com segurança, pelo menos com moderação, sem o risco de desenvolver
essa condição”, disse a autora do estudo, Susanna Larsson, do Karolinska Institutet, na
Suécia.
Os pesquisadores notaram, entretanto, que seu estudo não sugere que o alto consumo de café
não está relacionado a outras formas de batimentos cardíacos irregulares, notando que alguns
pacientes com FA do estudo de base reportaram ter reduzido o consumo de café porque isso
desencadeava arritmia.