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Ciência Natural: os pressupostos
filosóficos
Fernando Gewandsznajder
1. O positivismo lógico
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(ciência como paradigma de todo o conhecimento)
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• Resumo/Abstract
• Introdução
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• Pretende ser objetiva (independência relativa dos dados em relação ao
pesquisador) (Artigos na terceira pessoa)
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• Estabelece relações de causa-efeito
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livro didático contemporâneo
1.1 Críticas ao positivismo
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observação no positivismo, já que toda observação está
imersa em teorias
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observados até agora sejam brancos não garante que o
próximo será branco, nem que todos sejam)
2. As ideias de Popper
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2. As ideias de Popper
• O método das conjecturas e refutações:
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de hipóteses que procuram resolver problemas e
continua com tentativas de refutações dessas
hipóteses, através de testes que envolvem
observações ou experimentos.
– Se a hipótese não resistir aos testes, formulam-se
novas hipóteses que, por sua vez, também serão
testadas.
– Quando uma hipótese passar pelos testes, ela será
aceita como uma solução provisória para o problema.
Considera-se, então, que a hipótese foi corroborada
ou adquiriu algum grau de corroboração.
2. As ideias de Popper
• A importância da refutabilidade
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– Quanto mais geral for um enunciado ou lei, maior seu conteúdo empírico
ou informativo e maior sua refutabilidade (“todos os metais se dilatam
quando aquecidos”)
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científico
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(“a dilatação dos metais é diretamente proporcional ao aumento da
temperatura”
– O que definirá o destino de uma teoria será seu grau de corroboração
– Quanto maior a refutabilidade de uma teoria, maior o número de
acontecimentos que ela “proíbe” e maior a variedade e severidade dos
testes a que ela pode ser submetida e, consequentemente, maior o grau de
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2. As ideias de Popper
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os fatos”
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severos com sucesso, não podemos descobrir se ela é
verdadeira e, mesmo que ela o seja, não temos como
saber isso com certeza
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que uma teoria parece se aproximar mais da verdade de
que outra
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teorias mais antigas para as mais recentes
3. A filosofia de Thomas Kuhn
(Consenso entre cientistas)
3. A filosofia de Thomas Kuhn
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quando a teoria heliocêntrica de Copérnico substituiu o
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lógica falsificacionista
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podendo ser modificada
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teorias apesar das discrepâncias e, tendo aderido a ela,
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amplo, uma espécie de “teoria ampliada”, formada por leis, conceitos,
modelos, analogias, valores, regras para para a avaliação de teorias e
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– Exemplos: mecânica newtoniana (explica a atração e o movimento dos
corpos pelas leis de Newton); astronomia ptolomaica e copernicana; e as
teorias do flogisto e do oxigênio (explicam a combustão e a calcinação de
substâncias pela eliminação de um princípio inflamável)
– Serviram como modelos para a pesquisa científica de sua época,
funcionando como uma espécie de “visão do mundo” para a comunidade
científica, determinando que tipo de leis são válidas; que tipo de questões
devem ser levantadas e investigadas; que tipos de soluções devem ser
propostas; que métodos de pesquisa devem ser usados e que tipo de
constituintes formam o mundo
– Determinaria até mesmo como um fenômeno é percebido pelos cientistas
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• A ciência normal
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revoluções científicas são raras
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um paradigma e baseada em consenso entre
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• A tese da incomensurabilidade
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– Como comparar teorias ou paradigmas se os cientistas
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não explica, mas esta continua a explicar fatos que a
teoria nova não é capaz de explicar
– Assim, torna-se problemático afirmar que uma das
teorias é superior a outra
A filosofia de Thomas Kuhn
• A avaliação das teorias (características de uma
boa teoria científica):
– Exatidão
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– Simplicidade
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Lakatos, Feyerabend e a sociologia do
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• Imre Lakatos
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As ideias de Lakatos
• É sempre possível evitar que uma teoria seja refutada fazendo
modificações nas hipóteses auxiliares
• Sempre se pode formular uma nova hipótese adicional, salvando a
teoria da refutação
• “Refutações” de teorias podem sempre ser transformadas em
anomalias, atribuídas a hipóteses auxiliares incorretas
• As teorias não são abandonadas, mesmo quando refutadas por
enunciados de teste
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em comum
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Ciência natural: os pressupostos filosóficos

  • 1. Ciência Natural: os pressupostos filosóficos Fernando Gewandsznajder
  • 2.
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  • 4. 1. O positivismo lógico • Termo positivismo vem de Augusto Comte (ciência como paradigma de todo o conhecimento) • Linha anglo-americana: ideias empiristas (Stuart Mill, David Hume, Bertrand Russell) + lógica moderna (matemática e lógica de Hilbert, Peano, Frege, Russel, Wittgenstein) -> positivismo lógico • Movimento influenciado pela física quântica e teoria da relatividade
  • 5. 1. O positivismo lógico • Surgido nos anos 1920, na Áustria (Círculo de Viena), Alemanha e Polônia, com muitos emigrando para os EUA ou Inglaterra fugindo do nazismo • A Lógica e a Matemática seriam válidas pois estabelecem as regras da linguagem, sendo um conhecimento a priori, independente da experiência • Por sua vez, o conhecimento factual ou empírico deveria ser obtido da observação, por meio da indução
  • 6. 1. O positivismo lógico • Exemplos do cisne branco e da dilatação de metais (enunciados gerais a partir da observação) • A aceitação de leis ou teorias seriam decididas exclusivamente pela observação ou experimento • Conhecimento científico a partir de base empírica sólida: objetividade da ciência
  • 7. Concepção hegemônica de ciência: positivismo/pós-positivismo Teoria do conhecimento Estudo do ser, natureza do ser, a existência e a realidade
  • 8. Estrutura textual de um artigo nas Ciências Naturais • Resumo/Abstract • Introdução • Objetivos • Materiais e métodos • Procedimentos • Resultados • Conclusões • Referências bibliográficas
  • 9. Características da linguagem de um artigo nas Ciências Naturais
  • 10. Características da linguagem de um artigo nas Ciências Naturais
  • 11. Características da linguagem de um artigo nas Ciências Naturais
  • 12. Paradigma quantitativo de pesquisa (empirismo indutivista/positivismo/pós-positivismo) Ciências Naturais e Exatas • Pretende ser objetiva (independência relativa dos dados em relação ao pesquisador) (Artigos na terceira pessoa) • Baseada na experimentação/empiria • Precisão, controle e redução de variáveis • Análises mecanicistas: partes iguais • Análises estatísticas com larga amostragem são fundamentais • Os elementos básicos da análise são numéricos • O pesquisador mantêm distância do processo • Resultados são independentes do contexto da pesquisa • Teste de hipóteses • O raciocínio é lógico-dedutivo • Estabelece relações de causa-efeito • Busca generalizações • Preocupa-se com as quantidades • Importância dos instrumentos e ferramentas de análise
  • 13. Exemplo de como o método científico aparece em um livro didático contemporâneo
  • 14.
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  • 29. 1.1 Críticas ao positivismo • Karl Popper e outros questionaram o papel atribuído à observação no positivismo, já que toda observação está imersa em teorias • Críticas à lógica indutiva (o fato de que todos os cisnes observados até agora sejam brancos não garante que o próximo será branco, nem que todos sejam)
  • 30. 2. As ideias de Popper (racionalismo crítico)
  • 31. 2. As ideias de Popper • O método das conjecturas e refutações: – A busca de conhecimento se inicia com a formulação de hipóteses que procuram resolver problemas e continua com tentativas de refutações dessas hipóteses, através de testes que envolvem observações ou experimentos. – Se a hipótese não resistir aos testes, formulam-se novas hipóteses que, por sua vez, também serão testadas. – Quando uma hipótese passar pelos testes, ela será aceita como uma solução provisória para o problema. Considera-se, então, que a hipótese foi corroborada ou adquiriu algum grau de corroboração.
  • 32. 2. As ideias de Popper • A importância da refutabilidade – Leis e teorias devem ser potencialmente refutáveis (abertas a refutações) – Quanto mais geral for um enunciado ou lei, maior seu conteúdo empírico ou informativo e maior sua refutabilidade (“todos os metais se dilatam quando aquecidos”) – Buscar leis cada vez mais gerais para acelerar o progresso do conhecimento científico – Buscar leis mais precisas, com conteúdo maior e maior chance de refutação (“a dilatação dos metais é diretamente proporcional ao aumento da temperatura” – O que definirá o destino de uma teoria será seu grau de corroboração – Quanto maior a refutabilidade de uma teoria, maior o número de acontecimentos que ela “proíbe” e maior a variedade e severidade dos testes a que ela pode ser submetida e, consequentemente, maior o grau de corroboração adquirido se a teoria passar pelos testes – Assim, teorias mais refutáveis possuem maior potencial de corroboração
  • 33. 2. As ideias de Popper • Verdade e corroboração – Definição de verdade para Popper: “correspondência com os fatos” – Embora uma teoria científica possa ter passado por testes severos com sucesso, não podemos descobrir se ela é verdadeira e, mesmo que ela o seja, não temos como saber isso com certeza – No entanto, na história da ciência há várias situações em que uma teoria parece se aproximar mais da verdade de que outra – O grau de corroboração aumenta quando caminhamos das teorias mais antigas para as mais recentes
  • 34. 3. A filosofia de Thomas Kuhn (Consenso entre cientistas)
  • 35. 3. A filosofia de Thomas Kuhn • Focado no estudo da história da ciência • Em 1957, discutiu as causas da Revolução Copernicana, quando a teoria heliocêntrica de Copérnico substituiu o sistema geocêntrico de Ptolomeu • A substituição de teorias não é tão simples quanto para a lógica falsificacionista • Uma teoria “falseada” não precisa ser abandonada, podendo ser modificada • Objetivo central: explicar por que “os cientistas mantêm teorias apesar das discrepâncias e, tendo aderido a ela, por que eles as abandonam?”
  • 36. 3. A filosofia de Thomas Kuhn • O conceito de paradigma – As pesquisas não são orientadas apenas por teorias, mas por algo mais amplo, uma espécie de “teoria ampliada”, formada por leis, conceitos, modelos, analogias, valores, regras para para a avaliação de teorias e formulação de problemas, etc – Exemplos: mecânica newtoniana (explica a atração e o movimento dos corpos pelas leis de Newton); astronomia ptolomaica e copernicana; e as teorias do flogisto e do oxigênio (explicam a combustão e a calcinação de substâncias pela eliminação de um princípio inflamável) – Serviram como modelos para a pesquisa científica de sua época, funcionando como uma espécie de “visão do mundo” para a comunidade científica, determinando que tipo de leis são válidas; que tipo de questões devem ser levantadas e investigadas; que tipos de soluções devem ser propostas; que métodos de pesquisa devem ser usados e que tipo de constituintes formam o mundo – Determinaria até mesmo como um fenômeno é percebido pelos cientistas
  • 37.
  • 38. 3. A filosofia de Thomas Kuhn • A ciência normal – A força de um paradigma explicaria por que as revoluções científicas são raras – Na maior parte do tempo, a pesquisa é orientada por um paradigma e baseada em consenso entre cientistas – Todos os problemas e soluções têm de estar contidos dentro do paradigma adotado – Problemas não resolvidos e resultados discrepantes não ameaçam o paradigma vigente (modificação em hipótese auxiliar, mas não a teoria principal ou o paradigma)
  • 39. 3. A filosofia de Thomas Kuhn • Crise e mudança de paradigma – Revoluções científicas: mudanças de paradigmas – Novos fenômenos são descobertos, conhecimentos antigos são abandonados e há uma mudança radical na prática científica e na “visão de mundo” do cientista – Só vemos o mundo a partir de paradigmas
  • 40. A filosofia de Thomas Kuhn “O que eram patos no mundo do cientista antes da revolução passam a ser coelhos depois dela” (Thomas Kuhn)
  • 41. A filosofia de Thomas Kuhn • A tese da incomensurabilidade – É impossível justificar racionalmente nossa preferência por uma entre várias teorias – Como comparar teorias ou paradigmas se os cientistas que aderem a paradigmas ou teorias diferentes têm visões diferentes do mesmo fenômeno ou se o mundo muda com o paradigma? – A teoria nova explica alguns fatos que a teoria antiga não explica, mas esta continua a explicar fatos que a teoria nova não é capaz de explicar – Assim, torna-se problemático afirmar que uma das teorias é superior a outra
  • 42. A filosofia de Thomas Kuhn • A avaliação das teorias (características de uma boa teoria científica): – Exatidão – Consistência – Alcance – Simplicidade – Fecundidade – Poder explanatório – Plausibilidade – Capacidade de definir e resolver o maior número possível de problemas teóricos e experimentais
  • 43. Lakatos, Feyerabend e a sociologia do conhecimento • Imre Lakatos • Paul Feyerabend
  • 44. As ideias de Lakatos • É sempre possível evitar que uma teoria seja refutada fazendo modificações nas hipóteses auxiliares • Sempre se pode formular uma nova hipótese adicional, salvando a teoria da refutação • “Refutações” de teorias podem sempre ser transformadas em anomalias, atribuídas a hipóteses auxiliares incorretas • As teorias não são abandonadas, mesmo quando refutadas por enunciados de teste • As teorias não são modificadas ao longo do tempo de forma completamente livre • Programa de pesquisa científica: sucessão de teorias com certas partes em comum • Núcleo rígido: princípios fundamentais de uma teoria, parte que não muda em um programa de pesquisa • Núcleo rígido: conjunto de leis consideradas irrefutáveis por uma decisão metodológica (três leis de Newton e gravitação universal, no caso da mecânica newtoniana)
  • 45. As ideias de Feyerabend (Anarquismo epistemológico) • A ciência não tem um método próprio e nem é uma atividade racional, mas um empreendimento anárquico, onde qualquer regra metodológica já proposta foi violada pelos cientistas • Progresso da ciência graças ao pluralismo teórico • Relativismo total, “vale tudo” metodológico • Sugere que cada grupo de cientistas defenda sua teoria com tenacidade • A crítica de teorias só pode ser feita através da retórica, da propaganda ou com o auxílio de outras teorias competidoras • Ciência não é superior a outras formas de conhecimento e que não deveria ter qualquer privilégio