Este documento discute a abordagem de Thomas Kuhn para a filosofia da ciência em comparação com abordagens positivistas e popperianas. Ele explica que Kuhn introduz o conceito de "ciência normal" para descrever períodos em que a pesquisa é baseada em um paradigma estabelecido. A ciência normal contrasta com períodos pré-científicos de competição entre teorias rivais. O documento também resume a crítica de Popper a Kuhn, alegando que o conceito de ciência normal não é necessário e pode abrir a porta
Este documento apresenta o ensaio "A Função do Dogma na Investigação Científica" de Thomas Kuhn. O texto discute como os dogmas desempenham um papel funcional no desenvolvimento da ciência, ao fornecer unidade à comunidade científica e direcionar a pesquisa. Kuhn define o conceito de paradigma e explica como a ciência passa por estágios pré-paradigmáticos, normais e extraordinários.
O documento discute a visão de Thomas Kuhn sobre paradigmas científicos. Kuhn define paradigmas como modelos conceituais compartilhados que fornecem problemas e soluções para uma comunidade científica. A ciência normal ocorre dentro de um paradigma, tentando explicar anomalias, e a ciência revolucionária ocorre quando um novo paradigma substitui o antigo.
O documento resume a teoria de Thomas Kuhn sobre a estrutura das revoluções científicas. Segundo Kuhn, a ciência evolui não por acumulação gradual de conhecimento, mas por mudanças revolucionárias de um paradigma para outro. Um paradigma é aceito durante a "ciência normal", mas anomalias surgem e levam a uma crise, forçando uma "ciência extraordinária" e uma revolução que estabelece um novo paradigma.
Este documento resume um texto de Thomas S. Kuhn sobre como as ciências naturais atingem progresso científico através de períodos de "ciência normal" e "revoluções científicas". Kuhn argumenta que a ciência evolui de forma acumulativa durante os períodos de ciência normal, mas também por saltos durante as revoluções científicas quando paradigmas são questionados. O resumo fornece exemplos de revoluções científicas em diferentes campos como física, química e biologia. Além disso, o
Kuhn e a estructura das revoluçoes cientificasBoutchich Sanaa
Este documento resume a teoria de Thomas Kuhn sobre a estrutura das revoluções científicas. Ele propõe que a ciência evolui por meio de cinco fases: 1) ciência normal baseada em um paradigma dominante, 2) acumulação de anomalias que criam uma crise no paradigma, 3) período de ciência extraordinária para resolver a crise, 4) revolução científica onde um novo paradigma é estabelecido, e 5) retorno à ciência normal baseada no novo paradigma.
O documento descreve a epistemologia de Thomas Kuhn e seus principais conceitos como paradigma, ciência normal, anomalia, crise, ciência extraordinária e revolução científica. Explica que Kuhn via o progresso científico como não cumulativo, envolvendo períodos de ciência normal e rupturas paradigmáticas durante revoluções científicas quando um novo paradigma substitui o antigo.
Este documento descreve os principais conceitos da obra "A Estrutura das Revoluções Científicas" de Thomas Kuhn, incluindo paradigma, incomensurabilidade de paradigmas, ciência normal, anomalia, ciência extraordinária e revolução científica.
Revoluções Científicas - Thomas S. KuhnDiogo Provete
Este documento discute as ideias de Thomas Kuhn sobre revoluções científicas. Ele explica que Kuhn argumentou que a ciência passa por períodos de ciência normal e revoluções, onde um novo paradigma substitui o antigo. O documento também descreve os estágios de pré-ciência, ciência normal, anomalias e crise que levam a uma mudança de paradigma.
Este documento apresenta o ensaio "A Função do Dogma na Investigação Científica" de Thomas Kuhn. O texto discute como os dogmas desempenham um papel funcional no desenvolvimento da ciência, ao fornecer unidade à comunidade científica e direcionar a pesquisa. Kuhn define o conceito de paradigma e explica como a ciência passa por estágios pré-paradigmáticos, normais e extraordinários.
O documento discute a visão de Thomas Kuhn sobre paradigmas científicos. Kuhn define paradigmas como modelos conceituais compartilhados que fornecem problemas e soluções para uma comunidade científica. A ciência normal ocorre dentro de um paradigma, tentando explicar anomalias, e a ciência revolucionária ocorre quando um novo paradigma substitui o antigo.
O documento resume a teoria de Thomas Kuhn sobre a estrutura das revoluções científicas. Segundo Kuhn, a ciência evolui não por acumulação gradual de conhecimento, mas por mudanças revolucionárias de um paradigma para outro. Um paradigma é aceito durante a "ciência normal", mas anomalias surgem e levam a uma crise, forçando uma "ciência extraordinária" e uma revolução que estabelece um novo paradigma.
Este documento resume um texto de Thomas S. Kuhn sobre como as ciências naturais atingem progresso científico através de períodos de "ciência normal" e "revoluções científicas". Kuhn argumenta que a ciência evolui de forma acumulativa durante os períodos de ciência normal, mas também por saltos durante as revoluções científicas quando paradigmas são questionados. O resumo fornece exemplos de revoluções científicas em diferentes campos como física, química e biologia. Além disso, o
Kuhn e a estructura das revoluçoes cientificasBoutchich Sanaa
Este documento resume a teoria de Thomas Kuhn sobre a estrutura das revoluções científicas. Ele propõe que a ciência evolui por meio de cinco fases: 1) ciência normal baseada em um paradigma dominante, 2) acumulação de anomalias que criam uma crise no paradigma, 3) período de ciência extraordinária para resolver a crise, 4) revolução científica onde um novo paradigma é estabelecido, e 5) retorno à ciência normal baseada no novo paradigma.
O documento descreve a epistemologia de Thomas Kuhn e seus principais conceitos como paradigma, ciência normal, anomalia, crise, ciência extraordinária e revolução científica. Explica que Kuhn via o progresso científico como não cumulativo, envolvendo períodos de ciência normal e rupturas paradigmáticas durante revoluções científicas quando um novo paradigma substitui o antigo.
Este documento descreve os principais conceitos da obra "A Estrutura das Revoluções Científicas" de Thomas Kuhn, incluindo paradigma, incomensurabilidade de paradigmas, ciência normal, anomalia, ciência extraordinária e revolução científica.
Revoluções Científicas - Thomas S. KuhnDiogo Provete
Este documento discute as ideias de Thomas Kuhn sobre revoluções científicas. Ele explica que Kuhn argumentou que a ciência passa por períodos de ciência normal e revoluções, onde um novo paradigma substitui o antigo. O documento também descreve os estágios de pré-ciência, ciência normal, anomalias e crise que levam a uma mudança de paradigma.
1) O documento discute a teoria de Thomas Kuhn sobre as revoluções científicas e o processo do conhecimento científico.
2) Kuhn argumenta que a ciência passa por períodos normais, crises e revoluções paradigmáticas.
3) Durante as revoluções, um novo paradigma emerge que altera modelos, teorias e procedimentos científicos.
O documento discute a teoria de Thomas Kuhn sobre como a ciência funciona em períodos normais e de crise, levando a mudanças de paradigma. A ciência normal acumula resultados dentro de um paradigma existente, não visando novidades. Eventualmente, anomalias podem levar a uma crise e um novo paradigma é estabelecido, como quando as teorias da relatividade substituíram a visão clássica de espaço e tempo.
Este documento resume a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o conhecimento científico de acordo com vários autores. Segundo Kuhn, a ciência progride através de paradigmas que são adquiridos por disciplinas e resistidos, e não de forma cumulativa ou sem falhas. Ele também apontou que cientistas são humanos com vieses como qualquer outra pessoa.
Para Kuhn, a ciência é um tipo de atividade altamente determinada que consiste em resolver problemas (como um quebra-cabeça) dentro de uma unidade metodológica chamada paradigma. Este, apesar de sua suficiente abertura, delimita os problemas a serem resolvidos em determinado campo científico. É ele que estabelece o padrão de racionalidade aceito em uma comunidade científica sendo, portanto, o princípio fundante de uma ciência para a qual são treinados os cientistas.
O documento discute a perspectiva de Thomas Kuhn sobre a natureza do conhecimento científico. Segundo Kuhn, a ciência passa por fases de ciência normal, onde um paradigma é aceito, e revoluções científicas, onde um novo paradigma substitui o antigo. Anomalias no paradigma existente podem levar a uma crise e eventualmente a uma revolução científica, na qual um novo paradigma é estabelecido. Paradigmas são incomensuráveis e não há critérios objetivos para compará-los.
Este documento apresenta as perspetivas de Thomas Kuhn sobre teorias científicas. Kuhn defende que a ciência progride através de revoluções que substituem um paradigma por outro incompatível, levando a descontinuidades no desenvolvimento científico. Para Kuhn, a ciência normal consiste em resolver problemas dentro de um paradigma dominante, enquanto as crises surgem quando as anomalias não podem ser resolvidas e um novo paradigma emerge.
O documento discute a perspectiva de Thomas Kuhn sobre a ciência. Resume três conceitos-chave de Kuhn: 1) paradigma, que define como um conjunto de crenças compartilhadas por uma comunidade científica; 2) ciência normal, que busca resolver problemas dentro do paradigma vigente; 3) revolução científica, quando um novo paradigma substitui o antigo após períodos de crise.
O documento discute a racionalidade científica e a questão da objetividade do conhecimento científico. Aborda a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o assunto, destacando que o conhecimento científico fornece uma interpretação da realidade que depende dos métodos e instrumentos usados, não sendo a única maneira de enquadrar a realidade.
O documento discute as ideias de Karl Popper e Thomas Kuhn sobre a filosofia da ciência. Popper propõe o critério da refutabilidade, enquanto Kuhn descreve a ciência normal e extraordinária e como revoluções científicas mudam os paradigmas existentes.
1. O documento é uma dissertação de mestrado que analisa as críticas à filosofia da ciência de Thomas Kuhn, especialmente sobre objetividade e racionalidade científica.
2. O trabalho identifica oito grupos de críticas feitas a Kuhn, relacionadas a ambiguidade, descritividade, dogmatismo, método científico, base empírica, existência de revoluções científicas e incomensurabilidade.
3. O autor analisa as respostas dadas por Kuhn a essas críticas, mostrando que a
O documento descreve a teoria de Thomas Kuhn sobre a evolução da ciência através de revoluções científicas. A ciência evolui de um paradigma para o próximo através de períodos de ciência normal intercalados com crises e revoluções. Uma revolução científica ocorre quando um novo paradigma incompatível substitui o antigo após enfrentar resistência inicial da comunidade científica.
A perspetiva de kuhn acerca do desenvolvimento da ciênciaSara Raposo
Segundo o documento, a perspetiva de Kuhn sobre o desenvolvimento da ciência envolve:
1) Uma fase de ciência normal em que os cientistas trabalham dentro de um paradigma dominante;
2) O surgimento de anomalias que resistem à resolução dentro desse paradigma;
3) Uma crise em que o paradigma é posto em causa, podendo levar a uma revolução científica com um novo paradigma.
Thomas Kuhn introduz o conceito de paradigma, que define como um modelo científico seguido em um período histórico. A ciência evolui de forma descontínua através de revoluções que mudam os paradigmas vigentes. Embora haja critérios objetivos na escolha de teorias, há também fatores subjetivos como o prestígio do cientista.
O documento discute as visões de Popper e Kuhn sobre o desenvolvimento da ciência. Popper acredita que a ciência progride à medida que teorias são falsificadas e substituídas por teorias mais informativas. Já Kuhn defende que a ciência muda através de revoluções científicas onde um paradigma é substituído por outro incomensurável. Ambos discordam sobre a objetividade e racionalidade no processo científico.
O documento descreve a trajetória acadêmica do físico Thomas Kuhn e sua teoria sobre o desenvolvimento da ciência. Segundo Kuhn, a ciência passa por quatro fases: pré-ciência, ciência normal, crise e ciência extraordinária. Ele também introduziu o conceito de paradigma, que define o conjunto de teorias e métodos aceitos por uma comunidade científica em determinado momento.
Este documento discute as influências do trabalho de Thomas Kuhn sobre a epistemologia das ciências naturais e seu impacto nas ciências sociais. Apresenta o modelo de desenvolvimento científico de Kuhn e como ele foi aplicado pelos cientistas sociais, destacando a rejeição de Popper e o desejo de mostrar cientificidade.
O documento descreve os elementos estruturais e metodológicos para realizar uma pesquisa científica, incluindo a definição de tema, problema, pergunta, hipótese, objetivos e título. Também fornece orientações sobre como elaborar a introdução, justificativa, análise, interpretação e conclusão de uma pesquisa.
O documento fornece diretrizes para a elaboração de um projeto de pesquisa monográfica, descrevendo suas etapas como a definição do tema, objetivos e metodologia, além de apresentar exemplos de estrutura e cronograma.
O documento discute o pensamento filosófico de Aristóteles. Aristóteles fundou o Liceu para rivalizar com a Academia de Platão e acreditava no mundo concreto percebido pelos sentidos, ao contrário de Platão que acreditava em dois mundos. Aristóteles desenvolveu campos básicos de investigação como lógica, física, política e ética, examinando questões como a natureza do ser e as quatro causas.
1) O documento discute a teoria de Thomas Kuhn sobre as revoluções científicas e o processo do conhecimento científico.
2) Kuhn argumenta que a ciência passa por períodos normais, crises e revoluções paradigmáticas.
3) Durante as revoluções, um novo paradigma emerge que altera modelos, teorias e procedimentos científicos.
O documento discute a teoria de Thomas Kuhn sobre como a ciência funciona em períodos normais e de crise, levando a mudanças de paradigma. A ciência normal acumula resultados dentro de um paradigma existente, não visando novidades. Eventualmente, anomalias podem levar a uma crise e um novo paradigma é estabelecido, como quando as teorias da relatividade substituíram a visão clássica de espaço e tempo.
Este documento resume a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o conhecimento científico de acordo com vários autores. Segundo Kuhn, a ciência progride através de paradigmas que são adquiridos por disciplinas e resistidos, e não de forma cumulativa ou sem falhas. Ele também apontou que cientistas são humanos com vieses como qualquer outra pessoa.
Para Kuhn, a ciência é um tipo de atividade altamente determinada que consiste em resolver problemas (como um quebra-cabeça) dentro de uma unidade metodológica chamada paradigma. Este, apesar de sua suficiente abertura, delimita os problemas a serem resolvidos em determinado campo científico. É ele que estabelece o padrão de racionalidade aceito em uma comunidade científica sendo, portanto, o princípio fundante de uma ciência para a qual são treinados os cientistas.
O documento discute a perspectiva de Thomas Kuhn sobre a natureza do conhecimento científico. Segundo Kuhn, a ciência passa por fases de ciência normal, onde um paradigma é aceito, e revoluções científicas, onde um novo paradigma substitui o antigo. Anomalias no paradigma existente podem levar a uma crise e eventualmente a uma revolução científica, na qual um novo paradigma é estabelecido. Paradigmas são incomensuráveis e não há critérios objetivos para compará-los.
Este documento apresenta as perspetivas de Thomas Kuhn sobre teorias científicas. Kuhn defende que a ciência progride através de revoluções que substituem um paradigma por outro incompatível, levando a descontinuidades no desenvolvimento científico. Para Kuhn, a ciência normal consiste em resolver problemas dentro de um paradigma dominante, enquanto as crises surgem quando as anomalias não podem ser resolvidas e um novo paradigma emerge.
O documento discute a perspectiva de Thomas Kuhn sobre a ciência. Resume três conceitos-chave de Kuhn: 1) paradigma, que define como um conjunto de crenças compartilhadas por uma comunidade científica; 2) ciência normal, que busca resolver problemas dentro do paradigma vigente; 3) revolução científica, quando um novo paradigma substitui o antigo após períodos de crise.
O documento discute a racionalidade científica e a questão da objetividade do conhecimento científico. Aborda a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o assunto, destacando que o conhecimento científico fornece uma interpretação da realidade que depende dos métodos e instrumentos usados, não sendo a única maneira de enquadrar a realidade.
O documento discute as ideias de Karl Popper e Thomas Kuhn sobre a filosofia da ciência. Popper propõe o critério da refutabilidade, enquanto Kuhn descreve a ciência normal e extraordinária e como revoluções científicas mudam os paradigmas existentes.
1. O documento é uma dissertação de mestrado que analisa as críticas à filosofia da ciência de Thomas Kuhn, especialmente sobre objetividade e racionalidade científica.
2. O trabalho identifica oito grupos de críticas feitas a Kuhn, relacionadas a ambiguidade, descritividade, dogmatismo, método científico, base empírica, existência de revoluções científicas e incomensurabilidade.
3. O autor analisa as respostas dadas por Kuhn a essas críticas, mostrando que a
O documento descreve a teoria de Thomas Kuhn sobre a evolução da ciência através de revoluções científicas. A ciência evolui de um paradigma para o próximo através de períodos de ciência normal intercalados com crises e revoluções. Uma revolução científica ocorre quando um novo paradigma incompatível substitui o antigo após enfrentar resistência inicial da comunidade científica.
A perspetiva de kuhn acerca do desenvolvimento da ciênciaSara Raposo
Segundo o documento, a perspetiva de Kuhn sobre o desenvolvimento da ciência envolve:
1) Uma fase de ciência normal em que os cientistas trabalham dentro de um paradigma dominante;
2) O surgimento de anomalias que resistem à resolução dentro desse paradigma;
3) Uma crise em que o paradigma é posto em causa, podendo levar a uma revolução científica com um novo paradigma.
Thomas Kuhn introduz o conceito de paradigma, que define como um modelo científico seguido em um período histórico. A ciência evolui de forma descontínua através de revoluções que mudam os paradigmas vigentes. Embora haja critérios objetivos na escolha de teorias, há também fatores subjetivos como o prestígio do cientista.
O documento discute as visões de Popper e Kuhn sobre o desenvolvimento da ciência. Popper acredita que a ciência progride à medida que teorias são falsificadas e substituídas por teorias mais informativas. Já Kuhn defende que a ciência muda através de revoluções científicas onde um paradigma é substituído por outro incomensurável. Ambos discordam sobre a objetividade e racionalidade no processo científico.
O documento descreve a trajetória acadêmica do físico Thomas Kuhn e sua teoria sobre o desenvolvimento da ciência. Segundo Kuhn, a ciência passa por quatro fases: pré-ciência, ciência normal, crise e ciência extraordinária. Ele também introduziu o conceito de paradigma, que define o conjunto de teorias e métodos aceitos por uma comunidade científica em determinado momento.
Este documento discute as influências do trabalho de Thomas Kuhn sobre a epistemologia das ciências naturais e seu impacto nas ciências sociais. Apresenta o modelo de desenvolvimento científico de Kuhn e como ele foi aplicado pelos cientistas sociais, destacando a rejeição de Popper e o desejo de mostrar cientificidade.
O documento descreve os elementos estruturais e metodológicos para realizar uma pesquisa científica, incluindo a definição de tema, problema, pergunta, hipótese, objetivos e título. Também fornece orientações sobre como elaborar a introdução, justificativa, análise, interpretação e conclusão de uma pesquisa.
O documento fornece diretrizes para a elaboração de um projeto de pesquisa monográfica, descrevendo suas etapas como a definição do tema, objetivos e metodologia, além de apresentar exemplos de estrutura e cronograma.
O documento discute o pensamento filosófico de Aristóteles. Aristóteles fundou o Liceu para rivalizar com a Academia de Platão e acreditava no mundo concreto percebido pelos sentidos, ao contrário de Platão que acreditava em dois mundos. Aristóteles desenvolveu campos básicos de investigação como lógica, física, política e ética, examinando questões como a natureza do ser e as quatro causas.
O documento discute a gestão de crises em mídias sociais. É essencial que as empresas monitorem ativamente as mídias, respondam rápida e transparentemente às críticas dos clientes e estejam preparadas para eventuais crises com um plano de contingência. Ignorar reclamações públicas pode danificar seriamente a reputação da marca.
O documento discute a ideia de uma "Macro Revolução Científica" motivada por mudanças tecnológicas e culturais. A produção do conhecimento está sendo afetada pelas novas eras cognitivas digitais e é necessária uma revisão dos paradigmas científicos para que a ciência se torne mais participativa e relevante para a sociedade.
éTica nicomáquea ética eudemia: El bien del hombre, felicidad, virtudrafayeomans
Breve descripción de la Ética Eudemia: El bien del hombre es un fin en sí mismo, perfecto y suficiente. La felicidad es una actividad de acuerdo a la virtud
O documento discute a racionalidade científica e a questão da objetividade do conhecimento científico. Aborda a perspectiva de Thomas Kuhn sobre o assunto, destacando que o conhecimento científico fornece uma interpretação da realidade que depende dos métodos usados, não sendo a única maneira de enquadrar a realidade.
O documento apresenta um resumo dos principais pontos da ética aristotélica. A felicidade é vista como o bem supremo e a realização de virtudes da alma. Aristóteles defende que as virtudes são adquiridas por hábito e a prática deliberada de ações nobres e a fuga do vício depende da vontade humana.
A Ética a Nicômaco de Aristóteles expõe sua concepção teleológica e eudaimonista de ética, centrada na noção de virtude como mediania e na prudência. Aristóteles discute as idéias de Platão sobre o bem supremo e a felicidade, propondo uma ética das virtudes terrenas e da política.
El documento presenta un resumen de la Ética a Nicómaco de Aristóteles. Aristóteles argumenta que la felicidad es el fin de las acciones humanas y que la verdadera felicidad consiste en vivir de acuerdo con la recta razón y la virtud. Discute las virtudes humanas como la perseverancia, la humildad y la prudencia, así como las virtudes morales como la justicia, la fortaleza y la templanza. Sostiene que la prosperidad depende principalmente de vivir de acuerdo con la razón y la virtud,
O documento discute a noção de paradigma em filosofia da ciência segundo Thomas Kuhn. Um paradigma define o ambiente intelectual e tecnológico no qual os cientistas trabalham, fornecendo um mapa para explorar a natureza. A teoria de Newton é apresentada como um exemplo de paradigma histórico, baseado em pressupostos filosóficos, leis de movimento, métodos e técnicas da época. Um paradigma possui dimensões teórica e prática, fornecendo regras para pesquisa e avaliação de
Este documento compara as visões filosóficas de Popper e Kuhn sobre a ciência. Popper acredita que a ciência progride objetivamente em direção à verdade através do teste rigoroso de teorias, enquanto Kuhn vê a ciência como uma sucessão não progressiva de paradigmas determinada por fatores sociais e psicológicos, não havendo critérios objetivos para julgar um paradigma.
1. O documento discute vários aspectos sobre a elaboração de teses acadêmicas, incluindo a escolha do tema, tipo de pesquisa, tempo necessário e qualidade do trabalho.
2. Eco sugere que até mesmo uma tese de compilação pode ser útil se feita seriamente e que uma tese monográfica é preferível a uma panorâmica.
3. Vários fatores devem ser considerados na escolha do tema como acesso às fontes, capacidade do aluno e aplicabilidade do trabalho. Uma tese deve ser original e contrib
O documento discute a emergência de um novo paradigma científico pós-moderno baseado em 4 teses: que todo conhecimento é ao mesmo tempo científico e social, local e total, autoconhecimento e visa tornar-se senso comum. O novo paradigma emergente dissolve as distinções entre ciências naturais e sociais ao enfatizar a natureza humanista do conhecimento.
Material que foi fundamental quando redigi minha dissertação de mestrado.
Está organizado para funcionar como um guia de consulta rápida.
Serve para teses, dissertações, monografias, ensaios, artigos científicos e trabalhos de conclusão de curso.
O documento resume as principais seções de uma palestra sobre a metodologia da economia. As seções discutem: 1) os paradigmas científicos de Kuhn; 2) a distinção entre metodologia e história; 3) os programas de pesquisa científica de Lakatos.
Thomas Kuhn apresenta uma visão descontinuista da evolução da ciência, contrariando a ideia de progresso contínuo. Ele defende que grandes avanços resultam de "revoluções", onde novos "paradigmas" substituem os antigos, como quando o modelo heliocêntrico substituiu o geocêntrico. A ciência evolui entre períodos de "ciência normal", onde se aplica o paradigma vigente, e "revoluções" onde novos paradigmas emergem.
O documento discute a concepção de história da ciência de Thomas Kuhn. Kuhn introduziu os conceitos de paradigma, ciência normal e revolução científica, que abalaram a visão de progresso científico como acumulação gradual de conhecimento. O documento também resume os principais conceitos kuhnianos e como eles foram aplicados na análise de episódios históricos da química.
Este documento resume os principais elementos da epistemologia e história da ciência, descrevendo a evolução do conhecimento desde os filósofos gregos até as teorias contemporâneas. Apresenta os principais pensadores que contribuíram para o avanço científico, como Galileu Galilei e Isaac Newton, e correntes como o Positivismo Lógico e a obra de Kuhn, Popper e Feyerabend. Conclui que a ciência continua em evolução através do desafio constante de novas teorias.
Trabalho de epistemologia marta kerr 2º períodoRita Gonçalves
Este documento resume um texto sobre epistemologia e ciência da informação. Trata-se de um trabalho acadêmico de alunas do curso de biblioteconomia sobre o conceito de epistemologia e sua relação com a ciência da informação. Aborda definições de epistemologia ao longo da história e como diferentes pensadores contribuíram para seu desenvolvimento.
Resenha: Em que consiste o conhecimento científico?. (BORGES, R. M. R.; Em Debate: cientificidade e a educação em ciências. Porto Alegre: SE/CECIRS, 1996.)
O documento descreve as diferentes fases da evolução da ciência segundo Thomas Kuhn: a ciência normal, onde um paradigma guia a investigação científica de forma rotineira; a ciência extraordinária, onde surgem anomalias que levam a uma crise de paradigma; e a revolução científica, onde um novo paradigma substitui o antigo, iniciando um novo período de ciência normal.
1) A filosofia da ciência moderna passou por fases na concepção sobre os modos de fazer ciência e o estatuto da verdade científica, permanecendo em crise.
2) No século XX, a reflexão passou por duas fases: na primeira metade, a crítica ao positivismo; após 1960, questionamento dos princípios epistemológicos e ensaios para solucionar a crise.
3) Pensadores como Popper, Bachelard e Kuhn romperam com a visão positivista, colocando a ciência como
O PENSAMENTO DE KARL POPPER SOBRE O MAL 2.pdfrf5339
1. Karl Popper propõe uma visão epistemológica falibilista, segundo a qual não podemos ter certeza absoluta sobre o conhecimento.
2. Isso ocorre porque Popper defende o falsificacionismo, onde teorias científicas são conjecturas passíveis de refutação, e não há como provar conclusivamente que uma teoria é verdadeira.
3. O falibilismo decorre também de uma posição não justificacionista, uma vez que Popper considera impossível justificar positivamente que nossas teorias são verdadeiras.
O documento discute os pressupostos filosóficos da ciência natural, resumindo as principais correntes: 1) o positivismo lógico defendia que o conhecimento científico deve ser baseado na observação empírica; 2) Popper criticou a visão positivista e defendeu o método das conjecturas e refutações, onde teorias são testadas através de tentativas de refutá-las; 3) Kuhn argumentou que a ciência segue "paradigmas" dominantes e muda por meio de revoluções cientí
Philosophy of science and science of philosophyOsame Kinouchi
O documento discute a relação entre filosofia da ciência e ciência da filosofia. Apresenta brevemente as visões de Popper, Kuhn, Lakatos e Feyrabend sobre racionalidade científica e revoluções científicas. Argumenta que ideias computacionais como redes neurais, algoritmos genéticos e modelos de dinâmica de avalanches podem ajudar a entender essas visões filosóficas, evitando críticas comuns.
1) O documento discute as perspectivas da ciência espírita, analisando a relação entre ciência e espiritismo.
2) Apresenta definições de ciência, destacando a importância da metodologia científica. A ciência busca formular leis que expliquem a natureza de forma racional e passível de experimentação.
3) Discute a classificação das ciências em formal e factual, e como estas podem ser divididas em ideográficas e nomotéticas. Isso leva em conta a natureza dos objetos estudados e os
1) O documento discute as perspectivas da ciência espírita, analisando a relação entre ciência e espiritismo.
2) Apresenta definições de ciência, destacando a importância da metodologia científica. A ciência busca explicar a realidade de forma racional e metódica.
3) Discute classificações das ciências, dividindo-as entre formais e factuais, ideográficas e nomotéticas. O objetivo é entender a natureza dos fenômenos estudados e a metodologia aplicada a cada tipo de
Este documento descreve uma lição de filosofia sobre o racionalismo e o empirismo como teorias explicativas do conhecimento. A lição introduz o racionalismo de René Descartes e compara-o com o ceticismo. O objetivo é ajudar os alunos a compreender as origens do conhecimento segundo cada teoria e como Descartes abordou o problema da possibilidade do conhecimento através de seu método.
Ficha de trabalho - Filosofia 11º Filosofia da Ciência.docxJooCalas1
1) O documento apresenta uma ficha de trabalho sobre as teorias de Popper e Kuhn na filosofia da ciência, com questões de resposta curta e escolha múltipla. 2) Aborda conceitos como falsificacionismo, paradigma científico, anomalias, período normal da ciência e revoluções científicas. 3) Questiona os alunos sobre a aplicação dos critérios de Popper e Kuhn a diferentes situações e afirmações.
Este artigo busca definir o estatuto epistemológico da teologia à luz do critério de demarcação entre ciência e não-ciência proposto por Karl Popper. O autor discute se a teologia pode ser considerada uma ciência segundo tal critério e, caso não seja, busca oferecer racionalidade à teologia.
1) O documento discute as origens do positivismo na ciência experimental do Renascimento e como Francis Bacon propôs o indutivismo metódico como método científico.
2) O autor argumenta que a visão de que a ciência se desenvolve por indução a partir de observações é problemática e foi criticada por filósofos como Hume e Popper.
3) A indução como justificativa para si mesma através de um raciocínio circular é reducionista e coloca em questão a própria validade do método indutivo.
A estrutura das revolucoes cien thomas s. kuhnmarciasmendonca
O documento apresenta informações sobre direitos autorais e dados de uma obra literária. A obra é disponibilizada gratuitamente para uso parcial em pesquisas acadêmicas e estudos, com o objetivo de oferecer conhecimento de forma acessível. É proibida a venda ou uso comercial do conteúdo. O documento também fornece dados sobre a equipe responsável pela tradução e produção da obra em questão.
Semelhante a Estrutura das revoluções científicas (20)
1) O documento descreve a evolução das políticas públicas para mulheres rurais no Brasil e a parceria entre o governo e organizações da sociedade civil para implementá-las de forma mais efetiva.
2) Nos últimos dez anos, houve avanços significativos na criação de estruturas governamentais e programas para promover a autonomia e os direitos das mulheres rurais, porém ainda existem desafios na implementação plena das políticas.
3) O projeto descrito no documento, realizado em parceria entre o MDA
The document discusses the benefits of exercise for mental health. Regular physical activity can help reduce anxiety and depression and improve mood and cognitive functioning. Exercise causes chemical changes in the brain that may help protect against mental illness and improve symptoms.
1. The document discusses texts written by Karl Marx and Friedrich Engels on education and teaching.
2. It addresses several themes covered in their writings, including the relationship between education and the division of labor under capitalism.
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Palavras-chave: educação, trabalho, desenvolvimento, mercado de trabalho, Brasil.
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O documento discute a importância da educação para o desenvolvimento econômico e social de um país. A educação é essencial para promover a inovação, o empreendedorismo e a competitividade global. Governos devem investir em sistemas de ensino de qualidade para formação de capital humano.
O documento apresenta uma coleção de artigos sobre as lutas camponesas no Brasil entre 1950-1980. Os artigos analisam as manifestações políticas dos camponeses durante este período, desde o processo de redemocratização após 1945 até a década de 1980, abordando temas como a articulação entre camponeses e outros movimentos sociais, as tensões entre sindicatos patronais e de trabalhadores, e as diferentes formas de resistência que surgiram após o golpe militar de 1964.
Ernesto Che Guevara escreve uma carta para sua filha Hildita em seu aniversário. Ele diz que está longe lutando contra inimigos e que espera que ela se orgulhe dele. Ele pede que ela estude muito para se preparar para a luta futura e que seja uma boa aluna e tenha uma atitude revolucionária.
Este documento apresenta um resumo de dois volumes da Série de Desenvolvimento Rural Sustentável publicados pelo IICA e Fórum DRS. Os volumes analisam políticas públicas aplicadas ao meio rural brasileiro com o objetivo de enfrentar a pobreza e desigualdades regionais, focando nos programas PRONAT e Territórios da Cidadania. Os estudos de caso em seis territórios apresentam uma análise dos desafios e alcances das ações territoriais de combate à pobreza rural no Brasil.
Este documento apresenta um mapeamento dos estudos acadêmicos sobre juventude rural no Brasil entre 1990 e 2004, com o objetivo de analisar as principais linhas temáticas e abordagens teóricas. O texto descreve a metodologia utilizada, analisa a distribuição regional e institucional dessas pesquisas e aponta os principais consensos e limites identificados nestes estudos.
1) O documento discute diferentes teorias da verdade, incluindo a teoria da correspondência, coerência, eliminação da verdade e verdade pragmática.
2) A teoria da verdade pragmática é atribuída a Peirce e formalizada por Costa, Chuaqui e Mikenberg em termos de "quase-verdade".
3) Segundo a teoria da verdade pragmática, a verdade de uma proposição depende de seus efeitos práticos e consequências básicas, que devem ser verdadeiras no sentido da teoria da correspondência.
1) O documento discute o conceito de risco e contingência na sociedade moderna.
2) Analisa como autores como Beck, Luhmann e outros contribuíram para o debate sobre riscos e incertezas na era pós-moderna.
3) Discutem conceitos como "sociedade de risco", contingência vs acaso, e como a modernidade trouxe novos riscos globais e imprevisibilidades.
1. ESTRUTURA DAS REVOLUÇÕES CIENTÍFICAS - THOMAS KUHN -
CAPÍTULO 1
Marcos Rodrigues da Silva
Este texto contém apenas notas de aulas
___________________
Introdução. A análise metacientífica tornou familiar, no período anterior a
Thomas Kuhn, o procedimento filosófico de estabelecer o significado de certos
conceitos que revelariam, de forma inequívoca, o modo como as teorias
científicas se estruturam, se sustentam e se desenvolvem; os proponentes desta
análise – os positivistas lógicos, Karl Popper e seus colaboradores – sustentavam
a crença de que a ciência seria compreendida a partir da investigação dos
elementos centrais das teorias científicas: seus conceitos, suas leis, suas
sentenças de observação, seus termos teóricos, seus termos de observação, sua
fixação de condições de experimentação e observação, as relações lógicas entre
suas leis e as sentenças de observação etc. Sem entrarmos aqui no mérito desta
tradição metacientífica, se faz necessário compreendermos o quê, exatamente,
significa uma novidade na filosofia da ciência de Thomas Kuhn; ou seja, em que
sentido sua abordagem – a abordagem historiográfica – se opõe à uma poderosa
tradição metacientífica iniciada pelos positivistas lógicos e desenvolvida por
Popper? A oposição se situa antes no âmbito formal do que propriamente no
material; isto é, a abordagem kuhniana se apresentará como distinta de suas
predecessoras a partir da escolha de um nível de análise totalmente diferente do
que era tomado por aquelas; pois, se as filosofias da ciência positivista e
popperiana tomavam como núcleo de sua análise os conceitos científicos, leis
científicas etc, isto não será o caso de Kuhn, para quem a ciência deve ser
compreendida em função de outros parâmetros; estes outros parâmetros, por
sua vez, podem ser sintetizados (simplesmente por uma questão de
ordenamento conceitual e metodológico) no conceito metacientífico mais
importante da filosofia da ciência de Kuhn: o conceito de “paradigma”. A
pergunta inicial é: por que a alteração? Por que Kuhn não poderia, mesmo com a
utilização de um novo conceito explicativo, manter o padrão metacientífico
vigente?1
Será que não seria possível uma análise dos mesmos constituintes
fundamentais (conceitos, leis, teorias etc), porém no ambiente de uma análise
que privilegiasse categorias como “paradigma”? Neste texto procurarei responder
a esta pergunta a partir da importância dada por Kuhn a outro conceito
(extremamente relacionado ao conceito de “paradigma”): o conceito de ciência
normal. Na primeira seção argumentarei que a novidade do projeto de Kuhn se
situa exatamente em seu tratamento acerca da ciência normal; no entanto sua
novidade possui algumas conseqüências que, no entender de Popper, gera um
outro problema; assim, tendo por base o artigo “A Ciência Normal e seus
Perigos”, de Karl Popper, tentarei estruturar a crítica de Popper a Kuhn.
1. O significado da ciência normal. O que torna uma pesquisa orientada por
um paradigma diferente de uma pesquisa sem esta mesma orientação? Para
responder a esta pergunta, Kuhn lança mão do conceito de “ciência normal”; a
1
Sobre este ponto, é importante conferirmos o artigo de Lakatos (1979).
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2. ciência normal seria um período da história de uma determinada ciência no qual
a pesquisa seria baseada em uma (ou mais) realização científica pretérita (cf.
Kuhn 1995:29). No entanto, enunciado desta forma, o conceito ainda parece
demasiadamente vago; posto desta forma, nada nos impediria de considerar a
moderna teoria atômica como “baseada” no atomismo de Demócrito, por
exemplo. A questão é: pesquisa baseada no quê? Prossigamos com o próprio
enunciado de Kuhn: baseado em realizações científicas anteriores; porém,
persiste ainda a dúvida: que realizações seriam estas? Para Kuhn, realizações
que, por algum motivo, monopolizaram os tópicos do domínio em pauta; ou seja,
realizações científicas (e já as denominaremos de “paradigmas”) que
providenciaram as melhores (em relação a suas rivais) ferramentas conceituais
para lidar com certos aspectos da natureza. Vejamos um exemplo: até a década
de quarenta do século passado persistia, na comunidade dos biólogos, a dúvida
acerca do material hereditário fundamental: seriam as proteínas ou o dna? Em
1953, os pesquisadores James Watson e Francis Crick construíram um modelo (o
modelo da dupla-hélice) que propunha que o material genético seria o dna; com
a aceitação do modelo, todas as pesquisas no campo genético foram conduzidas
baseadas no modelo da dupla-hélice.2
Podemos dizer então que a pesquisa
genética (pense-se num exemplo bastante contundente e visível: o projeto
genoma) está baseada numa realização científica passada específica e
determinada (num paradigma). (Na verdade, está baseada em mais de um
paradigma, mas isto não importa agora.) No entanto, compreender a ciência
normal é uma tarefa que exige a articulação de um outro conceito: o conceito de
“pré-ciência”; para dar conta deste conceito prossigamos no nosso exemplo.
Antes da construção do modelo da dupla-hélice, tanto o dna quanto as
proteínas eram candidatos ao papel de agente hereditário fundamental; neste
sentido, qualquer evidência colhida por um partidário de um ou outro seria, por
assim dizer, uma evidência cientificamente válida. Não havia, por parte da
comunidade dos biólogos, o consenso em relação ao agente hereditário
fundamental e por isso seria legítimo, da parte dos pesquisadores da época, a
reivindicação de uma ou outra hipótese (e portanto o direcionamento da
pesquisa para um ou outro lado). Neste período da história da biologia existiria o
que Kuhn põe sob a rubrica “pré-ciência”; neste momento, não existe o consenso
característico que veremos ocorrer na ciência normal e, por ausência deste
consenso nem sempre uma experiência, por exemplo, possui uma receptividade
marcada pela unanimidade (de fato ela não receberá)3
. Quando Oswald Avery e
2
Ver Latour (1997:11-36).
3
É interessante percebermos que o eixo central da ciência normal (e, de resto, da própria
metaciência de Kuhn) - o paradigma - já se coloca embrionariamente neste período, por meio das três
características centrais dos candidatos a paradigma: i) a ênfase num conjunto particular de
fenômenos; ii) elaborações ad hoc; iii) o legado dos problemas não resolvidos para as gerações
futuras. Entretanto, se as escolas articulam-se em sua busca ao estatuto de um paradigma, isto não
significa a presença do mesmo, e a razão disto é muito simples, e se resume na existência da
competição estabelecida entre as escolas, o que, de acordo com Kuhn, desqualificaria o período pré-
científico: não há a autoridade científica ditada pelo paradigma, o que significa que os esforços dos
pesquisadores são dispendidos de forma não convergente. Um fenômeno salientado pela escola A
pode ser completamente estranho à moldura ontológica da escola B; da mesma forma, um
instrumento utilizado pela escola B talvez fosse descartado pela metodologia empregada pela escola
A; em função destas divergências, as pesquisas efetuadas pelos grupos não se afirmam como
conhecimento científico, característica esta reservada às realizações vigentes através do reinado da
ciência normal.
Kuhn, no Postscript de 1969, aponta para a possibilidade desta leitura, que enfatiza a presença de
elementos configuradores do paradigma já no período de pré-ciência. Giere (1999:35) chega a falar
deste período como “multiparadigmático”. Para von Eckardt (1993:353), “(...) Kuhn descreve o que
une membros de uma ‘escola’ durante os períodos de ciência imatura de um modo muito similar ao
por ele descrito como o que une uma comunidade de pesquisa durante os períodos de ciência
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3. seus colaboradores, em 1944, apresentam à comunidade científica os resultados
de um experimento que comprovava que o dna era o agente da transformação
bacteriana4
(e, por isso, agente hereditário fundamental5
), nem todos os biólogos
se convencem da importância deste experimento; e por que não o fazem? Pela
simples razão de que, deslocado de uma teoria mais ampla, o experimento só
fazia sentido aos que estavam previamente convencidos (ou no mínimo que
tinham alguma suspeita) do papel do dna para o problema em questão; o
problema é que antes de 1953 não havia esta teoria mais ampla (que se tornaria
o paradigma) – a propósito, exatamente a teoria que forneceria o consenso;
portanto neste período, ao contrário do que ocorre desde 1953, não poderíamos
descartar uma teoria que estivesse baseada na pressuposição de que as
proteínas seriam o agente hereditário fundamental; e assim a competição que
existia na pré-ciência deixa de existir quando vigora, na ciência normal, um
paradigma capaz de reunir todos os membros de uma comunidade em sua volta.
De acordo com Karl Popper (1959: cap. 1), instâncias negativas (extraídas
da experiência) de uma teoria são evidências robustas o suficiente para
abandonarmos (inclusive com autoridade lógica) a teoria que até então julgamos
crível; assim, no caso do experimento mencionado, deveríamos abandonar a
hipótese de que as proteínas seriam o agente hereditário fundamental; o
problema, entretanto, é que a hipótese não foi abandonada. De acordo com
Rudolf Carnap (1995: cap. 24), quando se postula a existência de uma certa
entidade – como o dna -, se postulam também regras (as chamadas regras de
correspondência) que conectam estas entidades com a realidade fenomênica;
portanto, se alguém deseja afirmar que o dna é a base da hereditariedade, então
deve haver ao menos uma regra que indique que as experiências de Avery são
válidas não apenas para as bactérias, mas também para organismos
biologicamente mais complexos; porém, esta regra não existia. O que se quer
sugerir, com o que foi exposto acima, é a diferença (e não a superioridade ou
inferioridade) entre a abordagem de Kuhn e as abordagens positivista e
popperiana; se quer mostrar, com esta diferença, que as abordagens positivista
e popperiana não exploram a desconfiança (para dizer o mínimo) da comunidade
científica com relação ao papel do dna antes de 1953; ou seja, para Kuhn,
estabelecido que a história da ciência nos revela o que se passou num
determinado período (quer dizer, estabelecida a confiabilidade das fontes
históricas), segue-se que o conceito de paradigma (e seu associado, o conceito
de ciência normal) é essencial para explicarmos o desenvolvimento de um certo
período histórico (e, com isso, explicarmos o desenvolvimento da própria ciência
que nos ocupa). Portanto mesmo que uma análise de um experimento seja
essencial para a compreensão do desenvolvimento de uma teoria, uma tal
normal”. Mas vale a pena registrar que o consenso não está presente no período pré-científico; sendo
assim, ainda que a menção aos paradigmas já possa ser feita, estes possuiriam um caráter
extremamente regional - o que sem dúvida comprometeria, por definição, seu estatuto de realização
científica aceita. Desta forma, concordo integralmente com Hoyningen-Huene (1993:169), que apoia a
distinção estabelecida por Kuhn entre a normal science e os outros períodos a partir do
estabelecimento do consenso: “A ciência normal é assim simultaneamente distinguida dos outros dois
estágios da ciência, ou formas de prática científica. Por um lado, ela se distingue da forma de prática
científica típica de campos nos quais a condução da pesquisa não tem sido ainda sustentada por
algum consenso universal. (...) A ciência normal é também distinta de fases de fundamental
dissensão dentro de uma ciência em seu estágio maduro, dissensão resultante do colapso de um
consenso prévio universal. Kuhn chama esta forma de prática científica ‘ciência extraordinária’ ou
‘ciência em crise’ “ (Hoyningen-Huene 1993:169).
4
Conferir, sobre isto, o próprio artigo de Avery, MacLeod & McCarty (1979).
5
Para entender a perplexidade acerca da passagem dos experimentos sobre a transformação
bacteriana para a construção de um modelo para os organismos biologicamente mais complexos, ver
McElheny (2003:13).
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4. análise precisa ser conduzida com o auxílio de certos instrumentos conceituais
desenvolvidos por Kuhn (e que não existiam nas antigas abordagens). Porém, a
sugestão de Kuhn possui certas conseqüências; e nem todos estão de acordo em
assumirmo-las; vejamos um filósofo que não aceita as conseqüências da
proposta de Kuhn.
2. Uma crítica a Kuhn. Karl Popper não acredita que a ciência normal, como
descrita por Kuhn, explique adequadamente o progresso científico; para ele, um
conceito como “ciência normal” é totalmente desnecessário uma vez que a
ciência poderia muito bem ser explicada a partir da lógica da pesquisa científica.
Retomando o exemplo da história da biologia, Popper consideraria irracional o
cientista renitente que não aceitasse a conclusão de que o dna era o agente
hereditário fundamental, considerando a força da evidência experimental
disponível; portanto, por considerar que existe a possibilidade de nem todos os
cientistas aceitarem a força evidencial da base empírica, Kuhn estaria,
perigosamente, abrindo as portas da ciência para o irracionalismo, o
psicologismo etc. Ainda de acordo com Popper, o método crítico da ciência –
exposição de conjecturas (teorias) e teste empírico posterior destas conjecturas
– teria validade atemporal, o que tornaria inócua a divisão de períodos de uma
ciência: pré-ciência, ciência normal etc. E este ponto merece uma consideração.
A pesquisa genética possui uma natureza, a partir de 1953, bastante
diferente da “mesma” pesquisa na década de quarenta por exemplo. Mas isto
não é o caso para um filósofo como Popper; para ele, o método crítico é vigente
antes e depois de 1953, pois a natureza da pesquisa seria rigorosamente a
mesma – uma experiência é uma experiência antes ou depois de 1953; a
interpretação de uma evidência experimental, de acordo com seu método crítico,
não pode ser alterada pelo curso do desenvolvimento de uma teoria6
. Portanto
qual o ganho explicativo da introdução de um conceito como “ciência normal”?7
Será que não explicamos o desenvolvimento científico a partir do método
científico? Para Popper, se um paradigma impõe restrições à avaliação da
evidência (avaliação da experiência) – ou seja, se o paradigma impede a
utilização de seu método crítico – então é a própria noção de paradigma que
deve ser abandonada, ao invés de se abandonar o método crítico. Pois
suponhamos que consigamos descobrir, após o estabelecimento do modelo da
dupla-hélice, evidências de que o dna não seja de fato o material hereditário
fundamental; neste caso deveríamos começar a trabalhar numa outra hipótese;
porém, de acordo com Kuhn, isto viola as regras8
da ciência normal9
. Mas
vejamos: violar as regras da ciência normal, portanto, é rejeitar a força das
evidências; além disso pretende-se que uma ciência empírica, como a biologia,
seja generosa no trato com a experiência; portanto, que monotonia empírica
seria esta de uma ciência que, pelos critérios de Kuhn, ainda assim se
conservaria empírica?
Conclusão. O objetivo deste texto era mostrar que a filosofia da ciência de Kuhn
se configurou como uma novidade filosófica pelo fato de ter modificado o nível da
análise metacientífica. Em seguida, após termos visto que novidade seria esta,
apresentou-se uma crítica ao procedimento kuhniano. Por fim, a partir desta
crítica deixou-se em aberto o problema de sabermos como – em se aceitando a
6
Sobre este ponto é interessante conferir Popper (1992:24-33).
7
Ronald Giere denomina a teoria de Kuhn “stage theory of science”, pelo fato da divisão da história
de uma teoria em estágios (cf. Giere 1999:34-35).
8
Estou a utilizar o termo “regra” no sentido de senso comum, e não no sentido técnico que Kuhn
utilizará adiante.
9
Para uma crítica à forma atual de condução da pesquisa genética ver Lewontin (1991).
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5. perspectiva de Kuhn – se operacionaliza a pesquisa na ciência na ciência normal,
sobretudo o fato de como se lida com a evidência.
Referências Bibliográficas
Avery, O., MacLeod, C., McCarty, M. (1979) “Studies on the Chemical Nature of
the Substance Inducing Transformation of Pneumococcal Types” in The Journal
of Experimental Medicine, v. 149. (Originalmente publicado na mesma revista,
v. 79, em 1944.)
Carnap, R. (1995) An Introduction to the Philosophy of Science (ed. Gardner,
M.). New York: Dover.
Eckardt, B. von (1993) What is Cognitive Science? Cambridge: MIT Press.
Giere, R. (1999) Science Without Laws. Chicago: The University of Chicago
Press.
Hoyningen-Huene, P. (1993) Reconstructing Scientific Revolutions. Chicago:
Chicago Press.
Kuhn, T. (1995) A Estrutura das Revoluções Científicas. São Paulo: Perspectiva.
Lakatos, I. (1979) “O Falseamento e a Metodologia dos Programas de Pesquisa
Científica” in A Crítica e o Desenvolvimento do Conhecimento (org. Lakatos, I.
& Musgrave, A). São Paulo: Cultrix.
Latour, B. (1997) Ciência em Ação. São Paulo:Unesp.
Lewontin, R. (1991) Biology as Ideology. New York: Harper Perennial.
McHelheny, V. (2003) Watson and Dna. Cambridge: Perseus Publishing.
Popper, K. (1959) The Logic of Scientific Discovery. London: Hutchinson.
Popper, K. (1992) O Realismo e o Objetivo da Ciência. Lisboa: Dom Quixote.
Popper. K. (1979) “A Ciência Normal e seus Perigos” in A Crítica e o
Desenvolvimento do Conhecimento (org. Lakatos, I. & Musgrave, A). São
Paulo: Cultrix.
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