SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 31
O método nas Ciências Sociais
Alda Judith Alves-Mazzotti
Introdução
• A visão de uma ciência objetiva, neutra, a-histórica,
capaz de formular leis gerais sobre o funcionamento da
natureza, leis estas cujo valor de verdade seria garantido
pela aplicação criteriosa do método já não se sustenta
• A maioria dos cientistas, hoje, admite que o
conhecimento nunca é inteiramente objetivo, que os
valores do cientista podem interferir no seu trabalho,
que os conhecimentos gerados pela ciência não são
infalíveis e que mesmo os critérios para distinguir o que é
e o que não é ciência variam ao longo da história
Introdução
• Problema ainda mais complexo nas Ciência Sociais
• Discussão gira em torno das possibilidades e vantagens
de se usar um modelo das Ciências Naturais para o
estudo de fenômenos humanos e sociais:
 Alguns defendem que só assim as Ciências Sociais podem
ser propriamente chamadas de “ciências”
 Outros vêm questionando sua eficácia para estudar o
comportamento humano, pois deixaria de lado o que
caracteriza as ações humanas: as intenções, significados e
finalidades que lhe são inerentes
Introdução
• Não há uma maneira única de se produzir conhecimento
nas Ciências Sociais
• Tentativas de demarcação clara do que é ou não ciência
têm sido infrutíferas
• Discutiremos as possibilidades de se construir
conhecimentos confiáveis sobre os fenômenos sociais
• Apesar das várias possibilidades, não “vale tudo”: há
modelos de investigação e critérios para orientar as
pesquisas e para avaliar o rigor de seus procedimentos e a
confiabilidade de suas conclusões
As Ciências Sociais são ciências?
• Era comum a discussão sobre método científico nos livros
de metodologia da pesquisa
• Caracterização do conhecimento científico e distinção
dos outros tipos de conhecimento, ressaltando sua
superioridade (tomando ciência pelo empirismo lógico
ou positivismo)
• Este método deveria ser seguido por todos os ramos do
conhecimento que pretendessem o status de ciência:
objetividade, neutralidade e racionalidade
A crítica radical da crença na ciência: o relativismo
• Críticas dos filósofos da ciência contemporâneos (Popper, Kuhn,
Lakatos e Feyerabend) aos pilares do positivismo: a objetividade
da observação e a legitimidade da indução
• Tese da incomensurabilidade de Kuhn: 3 posições
– Popper e outros argumentaram contra suas teses relativistas e defenderam
a utilização de critérios objetivos na avaliação de teorias
– Lakatos e outros admitem que é sempre possível evitar a refutação de uma
teoria modificando hipóteses auxiliares, mas também acreditam ser
possível usar critérios objetivos para avaliar teorias, com base em seu
potencial heurístico, isto é, sua capacidade de prever fatos novos
– Feyerabend e a Escola de Edimburgo (Barnes, Bloor, Latour e Woolgar)
levam o relativismo às últimas consequências
A crítica radical da crença na ciência: o relativismo
• Feyerabend e o “anarquismo epistemológico”:
– Relativismo radical
– Pressuposto: impossibilidade de decidir racionalmente
entre teorias rivais, defende a proliferação de teorias
e métodos como forma de ampliar os horizontes do
conhecimento.
– Afirma que não há objetivos que nos autorizem
defender a superioridade do conhecimento científico
sobre qualquer outro
– “Vale tudo”
• Escola de Edimburgo (Sociologia do Conhecimento):
– Posição também irracionalista e relativista
– Assumem as teses da incomensurabilidade e da
impregnação dos fatos pela teoria
– Afirmam que o que chamamos de conhecimento
científico, na verdade, é uma construção social
– A aceitação de uma teoria seria determinada pelo status
do cientista ou do grupo que a propõe, pelo prestígio da
revista que a publica, pelos interesses em jogo na
comunidade científica, pelas lutas de poder, entre outros
fatores históricos, culturais, sociais e pessoais
A crítica radical da crença na ciência: o relativismo
A crítica radical da crença na ciência: o relativismo
• Questionamentos ao relativismo radical (Kincaid ,1996):
– Críticas a teses de Kuhn (incomensurabilidade, p. ex.)
– Críticas aos construtivistas sociais:
• Não há dúvida que a ciência é um processo social e que as
crenças da ciência têm origens sociais, mas isto não quer dizer
que esta não possa se basear em evidências, racionalidade e
método
• Também admite que dinheiro e prestígio motivam os cientistas.
Mas, se a comunidade científica recompensa a procura de
evidências e a elaboração de boas teorias, então estas
continuam a orientar a prática científica
• Argumenta que, se o construtivismo social é, como seus adeptos
geralmente consideram, uma atividade científica, suas
afirmações também não passam de construções sociais e,
portanto, segundo sua própria lógica, não temos razão para
aceitar suas conclusões (posição autorrefutadora)
O questionamento ideológico: a Escola de Frankfurt
• Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt (1923)
• Max Horkheimer passa a dirigir a partir de 1930
• Intelectuais de várias áreas (Sociologia, Economia, Ciência Política,
Filosofia, Psicanálise)
• Referenciados no materialismo histórico-dialético, em diálogo com outros
autores (Max Weber, Georg Wilhelm Friedrich Hegel, Sigmund Freud, etc)
• Membros: Max Hokheimer, Theodor Adorno, Erich Fromm, Ernst Bloch,
Walter Benjamin, Jürgen Habermas,
• Crítica à razão instrumental pois esta não daria conta das transformações
sociais necessárias nem mesmo de explicar a realidade
O questionamento ideológico: a Escola de Frankfurt
• Valor de uma teoria depende de sua relação com a práxis
[atividade livre, universal, criativa e auto criativa, por
meio da qual o homem cria (faz, produz), e transforma
(conforma) seu mundo humano e histórico e a si mesmo]
• Para ser relevante, uma teoria social tem de estar
relacionada às questões nas quais, num dado momento
histórico, as forças sociais mais progressistas estejam
engajadas
O questionamento ideológico: a Escola de Frankfurt
• Razão instrumental:
– Quando o sujeito do conhecimento toma como ponto de
partida que conhecer é dominar e controlar a natureza e os
seres humanos
– Tal razão se hipertrofia em sua função de tratamentos dos
meios, e não na reflexão objetiva dos fins
– Na medida em que razão se torna instrumental, a ciência
vai deixando de ser uma forma de acesso aos
conhecimentos verdadeiros para tornar-se um instrumento
de dominação, poder e exploração, sendo sustentada pela
ideologia cientificista (de que os meios científicos e
técnicos, por si só, dão conta da realidade) que, através da
escola e dos meios de comunicação de massa, engendra
uma mitologia - a religião da ciência - contrária ao espírito
iluminista e à emancipação da humanidade
O questionamento ideológico: a Escola de Frankfurt
• Teoria Tradicional x Teoria Crítica
• Teoria Tradicional: “toda aquela que se produz como válida pela
ciência dominante (positivista), tendo por características: (1) a
abstração conceitual sem vinculação com a realidade concreta, a
partir de modelos que pressupõem a sociedade como algo dado,
sem historicidade; e (2) a neutralidade e a objetividade do
conhecimento na explicação do funcionamento da sociedade”
O questionamento ideológico: a Escola de Frankfurt
• Teoria Tradicional x Teoria Crítica:
• Teoria Crítica: A teoria crítica da sociedade, ao contrário, tem
como objeto os homens como produtores de todas as suas
formas históricas de vida. As situações efetivas, nas quais a
ciência se baseia, não são para ela uma coisa dada, cujo único
problema estaria na mera constatação e previsão segundo as
leis da probabilidade. O que é dado não depende apenas da
natureza, mas também do poder do homem sobre ele. Os
objetos e a espécie de percepção, a formulação de questões e
o sentido da resposta dão provas da atividade humana e do
grau de seu poder." (Horkheimer, Filosofia e Teoria Crítica,
1968b, p. 163)
A crise dos paradigmas
• Ideias relativistas encontraram campo fértil nas Ciências Sociais
• Muitos cientistas sociais passam a adotar o “vale tudo” de Feyerabend
• Outros defendem a adoção do pós-positivismo nas Ciências Sociais
• Década de 1970: paradigma qualitativo, em oposição ao positivismo,
identificado com o uso de técnicas quantitativas
• Em alguns casos, a rigidez metodológica foi substituída por uma total
falta de método, originando pesquisas “frouxas” e com resultados pouco
confiáveis
Concepção hegemônica de ciência:
positivismo/pós-positivismo
Teoria do conhecimento
Estudo do ser, natureza do ser, a
existência e a realidade
A crise dos paradigmas
• Hoje, admite-se que todos os critérios de demarcação
propostos para distinguir, inequivocadamente, o que
pode ser e o que não pode ser considerado ciência são
falhos
• Não há definição consensual do que seja ciência
(Chalmers, 1995)
A discussão contemporânea
• Muitos ainda defendem que as Ciências Sociais devem
seguir os padrões das Ciências Naturais
• Outros defendem não abandonar métodos próprios das
Ciências Sociais
• O que se propõe é um compromisso com certos
princípios básicos do trabalho científicos, ainda que nem
sempre coincidam
Concepções alternativas de ciência
Estudo do ser, natureza do
ser, a existência e a realidade
Teoria do conhecimento
Pesquisas qualitativas x pesquisas quantitativas?
• A realidade não opera sempre assim
• Os dois paradigmas são importantes e trazem
contribuições
• Há perspectivas teóricas, áreas, pesquisadores, etc, que
contemplam aspectos dos dois paradigmas
• Pesquisas quali-quantitativas
Critérios de rigor teórico-metodológico para pesquisas
qualitativas
• Relevância da temática (social e para o campo)
• Justificativa
• Coerência com o paradigma escolhido
• Quadro teórico consistente (diálogo com os autores da área)
• Boa revisão bibliográfica
• Escolha de boas fontes documentais (fontes primárias,
quando possível)
• Triangulação de métodos de análise
• Estabelecer relações entre os níveis micro e macro de análise
• Reconhecer limites e lacunas
• Indicar possíveis desdobramentos para futuras pesquisas
Critérios de qualidade gerais
• Problemática da pesquisa definida
• Justificativa (importância para a Ed. Brasileira; lacunas do
conhecimento e originalidade; motivação pessoal/profissional)
• Referencial teórico: autores primários e também recentes;
paradigma; diálogo com autores
• Metodologia: fundamentação e justificativa de metodologia,
tipos de estudo, campo empírico, sujeitos do estudo, técnicas
de coleta de dados (triangulação – três fontes para garantir
rigor)
• Análise de dados: reflexão pessoal, evidências, comparação
com a teoria
• Conclusões: síntese, respostas às questões e aos objetivos,
recomendações
Critérios de qualidade dependentes do paradigma
(além dos critérios gerais)
• Paradigma teórico-crítico, marxista, étnico-racial, feminista,
teoria queer: ver se estão coerentes com a perspectiva de
transformação social e as questões
epistemológicas/ontológicas deste paradigma
• Paradigma pós-moderno, construtivista social, multicultural,
etc: ver se estão coerentes com a perspectiva de relativismo
(ou universalismo a posteriori) e com as questões
epistemológicas e ontológicas do paradigma
Critérios de qualidade de metodologia
Além de todos,
• Se for qualitativa:
– Triangulação, generalização naturalística (não é só o particular)
• Se for quantitativa:
– Amostra, generalização estatística, controle de variáveis ≠
delimitação/limitação
• Autoria bem demarcada (1ª pessoa do singular ou do plural)
• Contexto sócio-histórico da pesquisa é apresentado
• Caráter subjetivo fica evidenciado (rejeição à ideia de neutralidade do
pesquisador)
• Estilo de narrativa ou descritivo
• Necessidade de compreender os conceitos e categorias centrais
• Diversos paradigmas, quadros teóricos e metodologias
• Análises qualitativas
• Concepções e posicionamentos políticos (intencionalidades)
• Maior diversidade na estrutura textual
• Abordagem indutiva
• Não existem “dados” / resultados são construídos a partir da interação
entre sujeito e objeto da pesquisa
Características da linguagem de um artigo nas Ciências
Humanas e Sociais
Paradigma qualitativo de pesquisa
(Estudos Sócio-Históricos,Teoria Crítica/Marxismo, Estudos Culturais,
Construtivismo Social, Estudos Etnográficos, Teoria Queer, etc)
Ciências Sociais e Humanas
• Pressupõem a subjetividade (Artigos na primeira pessoa)
• Análises, descrições, representações, interpretações e/ou compreensões da realidade
• Análises organicistas: real é complexo e todo é mais que a soma das partes
• Narrativas, histórias de vida, interpretações
• Os elementos básicos da análise são categorias qualitativas
• O pesquisador participa do processo
• Os resultados dependem do contexto da pesquisa
• Gera ideias e questões para pesquisa
• O raciocínio é dialético e indutivo
• Descreve os significados, descobertas
• Busca particularidades
• Preocupa-se com a qualidade de informações e respostas
Possibilidades teórico-metodológicas de pesquisas
qualitativas
• Estudos de caso
• Pesquisas etnográficas
• Pesquisa-Ação/Pesquisa Participante
• Representações Sociais
• Análise de Conteúdo
• Análises de Discurso
• Fenomenologia
• Hermenêutica
• Materialismo Histórico/ Materialismo Dialético
• Estruturalismo
• Pós-Estruturalismo/Pós-Modernidade
• Análises Documentais
• Entrevistas
• Questionários
• Grupos Focais
• Pesquisa Bibliográfica

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

4 filosofia e senso comum
4 filosofia e senso comum 4 filosofia e senso comum
4 filosofia e senso comum Erica Frau
 
Tipos de conhecimentos aula
Tipos de conhecimentos aulaTipos de conhecimentos aula
Tipos de conhecimentos aulamaloa
 
Teoria e prática científica - Capítulo III
Teoria e prática científica - Capítulo IIITeoria e prática científica - Capítulo III
Teoria e prática científica - Capítulo IIIMarcos Teruo Ouchi
 
Os Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoOs Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoJonathan Nascyn
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasAula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasLeandro Nazareth Souto
 
Metodologia Científica - Tipos de Pesquisa
Metodologia Científica - Tipos de PesquisaMetodologia Científica - Tipos de Pesquisa
Metodologia Científica - Tipos de PesquisaKarlandrade26
 
AULA - Introdução à Metodologia e Técnicas de Pesquisa em Ciências Sociais
AULA  - Introdução à  Metodologia e Técnicas de Pesquisa em Ciências SociaisAULA  - Introdução à  Metodologia e Técnicas de Pesquisa em Ciências Sociais
AULA - Introdução à Metodologia e Técnicas de Pesquisa em Ciências SociaisCleide Magáli dos Santos
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoHelena Serrão
 
Cap. 3 do Livro: Metodologia do Trabalho Científico
Cap. 3 do Livro: Metodologia do Trabalho CientíficoCap. 3 do Livro: Metodologia do Trabalho Científico
Cap. 3 do Livro: Metodologia do Trabalho CientíficoGabriel Ribeiro
 
Aula 1 metodologia científica
Aula 1   metodologia científicaAula 1   metodologia científica
Aula 1 metodologia científicaLudmila Moura
 
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
Aula 01   filosofia mito, natureza e razãoAula 01   filosofia mito, natureza e razão
Aula 01 filosofia mito, natureza e razãoElizeu Nascimento Silva
 
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaAula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaRafael Oliveira
 

Mais procurados (20)

Filósofos Pré socráticos
Filósofos Pré socráticosFilósofos Pré socráticos
Filósofos Pré socráticos
 
4 filosofia e senso comum
4 filosofia e senso comum 4 filosofia e senso comum
4 filosofia e senso comum
 
Tipos de conhecimentos aula
Tipos de conhecimentos aulaTipos de conhecimentos aula
Tipos de conhecimentos aula
 
O Positivismo
O PositivismoO Positivismo
O Positivismo
 
Teoria e prática científica - Capítulo III
Teoria e prática científica - Capítulo IIITeoria e prática científica - Capítulo III
Teoria e prática científica - Capítulo III
 
Filosofia da educação
Filosofia da educaçãoFilosofia da educação
Filosofia da educação
 
Os Tipos de Conhecimento
Os Tipos de ConhecimentoOs Tipos de Conhecimento
Os Tipos de Conhecimento
 
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: SofistasAula de filosofia antiga, tema: Sofistas
Aula de filosofia antiga, tema: Sofistas
 
Metodologia Científica - Tipos de Pesquisa
Metodologia Científica - Tipos de PesquisaMetodologia Científica - Tipos de Pesquisa
Metodologia Científica - Tipos de Pesquisa
 
AULA - Introdução à Metodologia e Técnicas de Pesquisa em Ciências Sociais
AULA  - Introdução à  Metodologia e Técnicas de Pesquisa em Ciências SociaisAULA  - Introdução à  Metodologia e Técnicas de Pesquisa em Ciências Sociais
AULA - Introdução à Metodologia e Técnicas de Pesquisa em Ciências Sociais
 
Senso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científicoSenso comum e conhecimento científico
Senso comum e conhecimento científico
 
Aula O nascimento da filosofia 2015
Aula  O nascimento da filosofia 2015Aula  O nascimento da filosofia 2015
Aula O nascimento da filosofia 2015
 
Cap. 3 do Livro: Metodologia do Trabalho Científico
Cap. 3 do Livro: Metodologia do Trabalho CientíficoCap. 3 do Livro: Metodologia do Trabalho Científico
Cap. 3 do Livro: Metodologia do Trabalho Científico
 
Racionalismo x Empirismo
Racionalismo x EmpirismoRacionalismo x Empirismo
Racionalismo x Empirismo
 
Epistemologia de Popper
Epistemologia de PopperEpistemologia de Popper
Epistemologia de Popper
 
Aula 1 metodologia científica
Aula 1   metodologia científicaAula 1   metodologia científica
Aula 1 metodologia científica
 
Apresentação metodologia da pesquisa
Apresentação   metodologia da pesquisaApresentação   metodologia da pesquisa
Apresentação metodologia da pesquisa
 
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
Aula 01   filosofia mito, natureza e razãoAula 01   filosofia mito, natureza e razão
Aula 01 filosofia mito, natureza e razão
 
Filosofia Socrática
Filosofia SocráticaFilosofia Socrática
Filosofia Socrática
 
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia ContemporâneaAula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
Aula de Filosofia - Filosofia Contemporânea
 

Destaque

Aula a constituição da disciplina escolar ciências
Aula a constituição da disciplina escolar ciênciasAula a constituição da disciplina escolar ciências
Aula a constituição da disciplina escolar ciênciasLeonardo Kaplan
 
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmas
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmasAula O debate contemporâneo sobre os paradigmas
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmasLeonardo Kaplan
 
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médioAula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médioLeonardo Kaplan
 
A sabedoria dos antigos Francis Bacon
A sabedoria dos antigos Francis BaconA sabedoria dos antigos Francis Bacon
A sabedoria dos antigos Francis BaconAnderson Santana
 
Nova Atlântida Francis Bacon 13
Nova Atlântida Francis Bacon 13Nova Atlântida Francis Bacon 13
Nova Atlântida Francis Bacon 13pedrohlsobre
 
Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3
Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3
Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3Leonardo Kaplan
 
Slide de ciencias sociais[1]
Slide de ciencias sociais[1]Slide de ciencias sociais[1]
Slide de ciencias sociais[1]AVM
 
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileiraAs macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileiraLeonardo Kaplan
 
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2Leonardo Kaplan
 
Cap 4 marradi teoria
Cap 4 marradi teoriaCap 4 marradi teoria
Cap 4 marradi teoriaIvi Monteiro
 
Data Science For Social Scientists Workshop
Data Science For Social Scientists WorkshopData Science For Social Scientists Workshop
Data Science For Social Scientists WorkshopIan Hopkinson
 
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...Leonardo Kaplan
 
Aula 1 Metodologia e Técnicas de pesquisa...A ruptura do senso comum e...
Aula 1  Metodologia e Técnicas de pesquisa...A ruptura do senso comum e...Aula 1  Metodologia e Técnicas de pesquisa...A ruptura do senso comum e...
Aula 1 Metodologia e Técnicas de pesquisa...A ruptura do senso comum e...Cleide Magáli dos Santos
 
Ciência natural: os pressupostos filosóficos
Ciência natural: os pressupostos filosóficosCiência natural: os pressupostos filosóficos
Ciência natural: os pressupostos filosóficosLeonardo Kaplan
 
Aula 7º ano - Reino Monera
Aula 7º ano - Reino MoneraAula 7º ano - Reino Monera
Aula 7º ano - Reino MoneraLeonardo Kaplan
 
reseach methodology in social sciences..
reseach methodology in social sciences..reseach methodology in social sciences..
reseach methodology in social sciences..shailesh15
 
FAEME METODOLOGIA CIENTÍFICA
FAEME METODOLOGIA CIENTÍFICAFAEME METODOLOGIA CIENTÍFICA
FAEME METODOLOGIA CIENTÍFICAUFMA e UEMA
 

Destaque (20)

Aula a constituição da disciplina escolar ciências
Aula a constituição da disciplina escolar ciênciasAula a constituição da disciplina escolar ciências
Aula a constituição da disciplina escolar ciências
 
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmas
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmasAula O debate contemporâneo sobre os paradigmas
Aula O debate contemporâneo sobre os paradigmas
 
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médioAula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
Aula Visões de ciências e sobre cientista entre estudantes do ensino médio
 
A sabedoria dos antigos Francis Bacon
A sabedoria dos antigos Francis BaconA sabedoria dos antigos Francis Bacon
A sabedoria dos antigos Francis Bacon
 
Nova Atlântida Francis Bacon 13
Nova Atlântida Francis Bacon 13Nova Atlântida Francis Bacon 13
Nova Atlântida Francis Bacon 13
 
Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3
Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3
Apresentação CESPEB Ensino de Ciências 2016 - Educação Ambiental Aula 3
 
Slide de ciencias sociais[1]
Slide de ciencias sociais[1]Slide de ciencias sociais[1]
Slide de ciencias sociais[1]
 
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileiraAs macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
As macrotendências político pedagógicas da educação ambiental brasileira
 
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 2
 
Cap 4 marradi teoria
Cap 4 marradi teoriaCap 4 marradi teoria
Cap 4 marradi teoria
 
Data Science For Social Scientists Workshop
Data Science For Social Scientists WorkshopData Science For Social Scientists Workshop
Data Science For Social Scientists Workshop
 
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...
A "sociedade" no enfoque CTS - ressignificações sobre as atividades científic...
 
Aula 1 Metodologia e Técnicas de pesquisa...A ruptura do senso comum e...
Aula 1  Metodologia e Técnicas de pesquisa...A ruptura do senso comum e...Aula 1  Metodologia e Técnicas de pesquisa...A ruptura do senso comum e...
Aula 1 Metodologia e Técnicas de pesquisa...A ruptura do senso comum e...
 
Ciência natural: os pressupostos filosóficos
Ciência natural: os pressupostos filosóficosCiência natural: os pressupostos filosóficos
Ciência natural: os pressupostos filosóficos
 
Darwinismo social
Darwinismo socialDarwinismo social
Darwinismo social
 
Unidades de medidas
Unidades de medidasUnidades de medidas
Unidades de medidas
 
Aula 7º ano - Reino Monera
Aula 7º ano - Reino MoneraAula 7º ano - Reino Monera
Aula 7º ano - Reino Monera
 
Darwinismo
DarwinismoDarwinismo
Darwinismo
 
reseach methodology in social sciences..
reseach methodology in social sciences..reseach methodology in social sciences..
reseach methodology in social sciences..
 
FAEME METODOLOGIA CIENTÍFICA
FAEME METODOLOGIA CIENTÍFICAFAEME METODOLOGIA CIENTÍFICA
FAEME METODOLOGIA CIENTÍFICA
 

Semelhante a Aula O método nas Ciências Sociais

A pesquisa qualitativa
A pesquisa qualitativaA pesquisa qualitativa
A pesquisa qualitativaCaio Maximino
 
Seminário de Filsofia - Positivismo
Seminário de Filsofia - PositivismoSeminário de Filsofia - Positivismo
Seminário de Filsofia - Positivismopedagogiauespi2014
 
Resenhacrtica modelo-111108071011-phpapp02
Resenhacrtica modelo-111108071011-phpapp02Resenhacrtica modelo-111108071011-phpapp02
Resenhacrtica modelo-111108071011-phpapp02willian pereira
 
Trabalho metodologia
Trabalho metodologiaTrabalho metodologia
Trabalho metodologiaAlcione Luiza
 
Ciência segundo ander egg
Ciência segundo ander eggCiência segundo ander egg
Ciência segundo ander eggconceicao1
 
Resenha crítica modelo
Resenha crítica   modeloResenha crítica   modelo
Resenha crítica modelotaise_paz
 
Metodologia da Pesquisa Cientifica - Webquest: Luz, Trevas e Método Científico
Metodologia da Pesquisa Cientifica - Webquest: Luz, Trevas e Método CientíficoMetodologia da Pesquisa Cientifica - Webquest: Luz, Trevas e Método Científico
Metodologia da Pesquisa Cientifica - Webquest: Luz, Trevas e Método CientíficoKamilaBorges10
 
Filosofia 2
Filosofia 2Filosofia 2
Filosofia 2Zeffy
 
Teoria crítica apresentação
Teoria crítica apresentaçãoTeoria crítica apresentação
Teoria crítica apresentaçãoPaulo Bastos
 
Teoria crítica paulo bastos
Teoria crítica   paulo bastosTeoria crítica   paulo bastos
Teoria crítica paulo bastosPaulo Bastos
 
Trabalho de epistemologia marta kerr 2º período
Trabalho de epistemologia marta kerr   2º períodoTrabalho de epistemologia marta kerr   2º período
Trabalho de epistemologia marta kerr 2º períodoRita Gonçalves
 
Pesquisa Participante
Pesquisa ParticipantePesquisa Participante
Pesquisa ParticipanteBeth Amorim
 
Métodos e técnicas de pesquisa
Métodos e técnicas de pesquisaMétodos e técnicas de pesquisa
Métodos e técnicas de pesquisaFelipe Hiago
 

Semelhante a Aula O método nas Ciências Sociais (20)

A pesquisa qualitativa
A pesquisa qualitativaA pesquisa qualitativa
A pesquisa qualitativa
 
Seminário de Filsofia - Positivismo
Seminário de Filsofia - PositivismoSeminário de Filsofia - Positivismo
Seminário de Filsofia - Positivismo
 
Metodologia
MetodologiaMetodologia
Metodologia
 
Resenhacrtica modelo-111108071011-phpapp02
Resenhacrtica modelo-111108071011-phpapp02Resenhacrtica modelo-111108071011-phpapp02
Resenhacrtica modelo-111108071011-phpapp02
 
Ciência
CiênciaCiência
Ciência
 
De popper à nova heterodoxia
De popper à nova heterodoxiaDe popper à nova heterodoxia
De popper à nova heterodoxia
 
Trabalho metodologia
Trabalho metodologiaTrabalho metodologia
Trabalho metodologia
 
Ciência segundo ander egg
Ciência segundo ander eggCiência segundo ander egg
Ciência segundo ander egg
 
Feyerabend
FeyerabendFeyerabend
Feyerabend
 
A fenomelogia
A fenomelogiaA fenomelogia
A fenomelogia
 
Resenha crítica modelo
Resenha crítica   modeloResenha crítica   modelo
Resenha crítica modelo
 
Weber.pptx
Weber.pptxWeber.pptx
Weber.pptx
 
Metodologia da Pesquisa Cientifica - Webquest: Luz, Trevas e Método Científico
Metodologia da Pesquisa Cientifica - Webquest: Luz, Trevas e Método CientíficoMetodologia da Pesquisa Cientifica - Webquest: Luz, Trevas e Método Científico
Metodologia da Pesquisa Cientifica - Webquest: Luz, Trevas e Método Científico
 
Filosofia 2
Filosofia 2Filosofia 2
Filosofia 2
 
Apresentação metodologia científica
Apresentação metodologia científicaApresentação metodologia científica
Apresentação metodologia científica
 
Teoria crítica apresentação
Teoria crítica apresentaçãoTeoria crítica apresentação
Teoria crítica apresentação
 
Teoria crítica paulo bastos
Teoria crítica   paulo bastosTeoria crítica   paulo bastos
Teoria crítica paulo bastos
 
Trabalho de epistemologia marta kerr 2º período
Trabalho de epistemologia marta kerr   2º períodoTrabalho de epistemologia marta kerr   2º período
Trabalho de epistemologia marta kerr 2º período
 
Pesquisa Participante
Pesquisa ParticipantePesquisa Participante
Pesquisa Participante
 
Métodos e técnicas de pesquisa
Métodos e técnicas de pesquisaMétodos e técnicas de pesquisa
Métodos e técnicas de pesquisa
 

Mais de Leonardo Kaplan

Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...
Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...
Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...Leonardo Kaplan
 
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1Leonardo Kaplan
 
Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...
Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...
Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...Leonardo Kaplan
 
Aula 7º ano revisão do 6º ano-introdução ao 7º ano
Aula 7º ano   revisão do 6º ano-introdução ao 7º anoAula 7º ano   revisão do 6º ano-introdução ao 7º ano
Aula 7º ano revisão do 6º ano-introdução ao 7º anoLeonardo Kaplan
 
Aula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solos
Aula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solosAula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solos
Aula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solosLeonardo Kaplan
 
Aula 7º ano - Origem da vida na Terra
Aula 7º ano - Origem da vida na TerraAula 7º ano - Origem da vida na Terra
Aula 7º ano - Origem da vida na TerraLeonardo Kaplan
 
Aula 6º ano - O Universo e o Sistema Solar
Aula 6º ano - O Universo e o Sistema SolarAula 6º ano - O Universo e o Sistema Solar
Aula 6º ano - O Universo e o Sistema SolarLeonardo Kaplan
 
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comum
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comumAula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comum
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comumLeonardo Kaplan
 
Aula 8º ano - O sistema nervoso
Aula 8º ano - O sistema nervosoAula 8º ano - O sistema nervoso
Aula 8º ano - O sistema nervosoLeonardo Kaplan
 
Aula 8º ano - O sistema endócrino
Aula 8º ano - O sistema endócrinoAula 8º ano - O sistema endócrino
Aula 8º ano - O sistema endócrinoLeonardo Kaplan
 
Aula 8º ano - Saúde mental e drogas
Aula 8º ano - Saúde mental e drogasAula 8º ano - Saúde mental e drogas
Aula 8º ano - Saúde mental e drogasLeonardo Kaplan
 
Aula 8º ano - O sistema nervoso
Aula 8º ano - O sistema nervosoAula 8º ano - O sistema nervoso
Aula 8º ano - O sistema nervosoLeonardo Kaplan
 
Aula 8º ano - Sexualidade (07-09-2014)
Aula 8º ano - Sexualidade (07-09-2014)Aula 8º ano - Sexualidade (07-09-2014)
Aula 8º ano - Sexualidade (07-09-2014)Leonardo Kaplan
 
Prova SME 7º ano 2º bim 2013
Prova SME 7º ano 2º bim 2013Prova SME 7º ano 2º bim 2013
Prova SME 7º ano 2º bim 2013Leonardo Kaplan
 
Prova SME 8º ano 1º bim 2013
Prova SME 8º ano 1º bim 2013Prova SME 8º ano 1º bim 2013
Prova SME 8º ano 1º bim 2013Leonardo Kaplan
 
Prova SME 8º ano 1º bim 2012
Prova SME 8º ano 1º bim 2012Prova SME 8º ano 1º bim 2012
Prova SME 8º ano 1º bim 2012Leonardo Kaplan
 
Prova SME 8º ano 2º bim 2013
Prova SME 8º ano 2º bim 2013Prova SME 8º ano 2º bim 2013
Prova SME 8º ano 2º bim 2013Leonardo Kaplan
 
Prova SME 9º ano 2º bim 2014
Prova SME 9º ano 2º bim 2014Prova SME 9º ano 2º bim 2014
Prova SME 9º ano 2º bim 2014Leonardo Kaplan
 
Prova SME 6º ano 2º bim 2014
Prova SME 6º ano 2º bim 2014Prova SME 6º ano 2º bim 2014
Prova SME 6º ano 2º bim 2014Leonardo Kaplan
 
Prova SME 8º ano 2º bim 2014
Prova SME 8º ano 2º bim 2014Prova SME 8º ano 2º bim 2014
Prova SME 8º ano 2º bim 2014Leonardo Kaplan
 

Mais de Leonardo Kaplan (20)

Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...
Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...
Apresentação cespeb 2016 - A inserção da EA nas escolas e a tensão público-pr...
 
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1
Ciência e conhecimento cotidiano - parte 1
 
Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...
Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...
Aula 1 CESPEB 2016 - As macrotendências político-pedagógicas da educação ambi...
 
Aula 7º ano revisão do 6º ano-introdução ao 7º ano
Aula 7º ano   revisão do 6º ano-introdução ao 7º anoAula 7º ano   revisão do 6º ano-introdução ao 7º ano
Aula 7º ano revisão do 6º ano-introdução ao 7º ano
 
Aula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solos
Aula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solosAula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solos
Aula 6º ano - Estrutura do planeta Terra, rochas e solos
 
Aula 7º ano - Origem da vida na Terra
Aula 7º ano - Origem da vida na TerraAula 7º ano - Origem da vida na Terra
Aula 7º ano - Origem da vida na Terra
 
Aula 6º ano - O Universo e o Sistema Solar
Aula 6º ano - O Universo e o Sistema SolarAula 6º ano - O Universo e o Sistema Solar
Aula 6º ano - O Universo e o Sistema Solar
 
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comum
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comumAula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comum
Aula 6º ano - Introdução às ciências, método científico, ciências e senso comum
 
Aula 8º ano - O sistema nervoso
Aula 8º ano - O sistema nervosoAula 8º ano - O sistema nervoso
Aula 8º ano - O sistema nervoso
 
Aula 8º ano - O sistema endócrino
Aula 8º ano - O sistema endócrinoAula 8º ano - O sistema endócrino
Aula 8º ano - O sistema endócrino
 
Aula 8º ano - Saúde mental e drogas
Aula 8º ano - Saúde mental e drogasAula 8º ano - Saúde mental e drogas
Aula 8º ano - Saúde mental e drogas
 
Aula 8º ano - O sistema nervoso
Aula 8º ano - O sistema nervosoAula 8º ano - O sistema nervoso
Aula 8º ano - O sistema nervoso
 
Aula 8º ano - Sexualidade (07-09-2014)
Aula 8º ano - Sexualidade (07-09-2014)Aula 8º ano - Sexualidade (07-09-2014)
Aula 8º ano - Sexualidade (07-09-2014)
 
Prova SME 7º ano 2º bim 2013
Prova SME 7º ano 2º bim 2013Prova SME 7º ano 2º bim 2013
Prova SME 7º ano 2º bim 2013
 
Prova SME 8º ano 1º bim 2013
Prova SME 8º ano 1º bim 2013Prova SME 8º ano 1º bim 2013
Prova SME 8º ano 1º bim 2013
 
Prova SME 8º ano 1º bim 2012
Prova SME 8º ano 1º bim 2012Prova SME 8º ano 1º bim 2012
Prova SME 8º ano 1º bim 2012
 
Prova SME 8º ano 2º bim 2013
Prova SME 8º ano 2º bim 2013Prova SME 8º ano 2º bim 2013
Prova SME 8º ano 2º bim 2013
 
Prova SME 9º ano 2º bim 2014
Prova SME 9º ano 2º bim 2014Prova SME 9º ano 2º bim 2014
Prova SME 9º ano 2º bim 2014
 
Prova SME 6º ano 2º bim 2014
Prova SME 6º ano 2º bim 2014Prova SME 6º ano 2º bim 2014
Prova SME 6º ano 2º bim 2014
 
Prova SME 8º ano 2º bim 2014
Prova SME 8º ano 2º bim 2014Prova SME 8º ano 2º bim 2014
Prova SME 8º ano 2º bim 2014
 

Último

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)ElliotFerreira
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...licinioBorges
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamentalAntônia marta Silvestre da Silva
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdfLeloIurk1
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Ilda Bicacro
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfFernandaMota99
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfElianeElika
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxTainTorres4
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresAnaCarinaKucharski1
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?AnabelaGuerreiro7
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxBeatrizLittig1
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptxMarlene Cunhada
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaronaldojacademico
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)Análise poema país de abril (Mauel alegre)
Análise poema país de abril (Mauel alegre)
 
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
11oC_-_Mural_de_Portugues_4m35.pptxTrabalho do Ensino Profissional turma do 1...
 
Bullying, sai pra lá
Bullying,  sai pra láBullying,  sai pra lá
Bullying, sai pra lá
 
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
2° ano_PLANO_DE_CURSO em PDF referente ao 2° ano do Ensino fundamental
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
5 bloco 7 ano - Ensino Relogioso- Lideres Religiosos _ Passei Direto.pdf
 
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
Nós Propomos! " Pinhais limpos, mundo saudável"
 
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdfAula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
Aula de História Ensino Médio Mesopotâmia.pdf
 
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdfGEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
GEOGRAFIA - ENSINO FUNDAMENTAL ANOS FINAIS.pdf
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptxJOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
JOGO FATO OU FAKE - ATIVIDADE LUDICA(1).pptx
 
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos DescritoresATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
ATIVIDADE PARA ENTENDER -Pizzaria dos Descritores
 
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
Urso Castanho, Urso Castanho, o que vês aqui?
 
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docxMapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
Mapa mental - Classificação dos seres vivos .docx
 
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptxVARIEDADES        LINGUÍSTICAS - 1. pptx
VARIEDADES LINGUÍSTICAS - 1. pptx
 
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riquezaRotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
Rotas Transaarianas como o desrto prouz riqueza
 
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULACINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
CINEMATICA DE LOS MATERIALES Y PARTICULA
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 

Aula O método nas Ciências Sociais

  • 1. O método nas Ciências Sociais Alda Judith Alves-Mazzotti
  • 2. Introdução • A visão de uma ciência objetiva, neutra, a-histórica, capaz de formular leis gerais sobre o funcionamento da natureza, leis estas cujo valor de verdade seria garantido pela aplicação criteriosa do método já não se sustenta • A maioria dos cientistas, hoje, admite que o conhecimento nunca é inteiramente objetivo, que os valores do cientista podem interferir no seu trabalho, que os conhecimentos gerados pela ciência não são infalíveis e que mesmo os critérios para distinguir o que é e o que não é ciência variam ao longo da história
  • 3. Introdução • Problema ainda mais complexo nas Ciência Sociais • Discussão gira em torno das possibilidades e vantagens de se usar um modelo das Ciências Naturais para o estudo de fenômenos humanos e sociais:  Alguns defendem que só assim as Ciências Sociais podem ser propriamente chamadas de “ciências”  Outros vêm questionando sua eficácia para estudar o comportamento humano, pois deixaria de lado o que caracteriza as ações humanas: as intenções, significados e finalidades que lhe são inerentes
  • 4. Introdução • Não há uma maneira única de se produzir conhecimento nas Ciências Sociais • Tentativas de demarcação clara do que é ou não ciência têm sido infrutíferas • Discutiremos as possibilidades de se construir conhecimentos confiáveis sobre os fenômenos sociais • Apesar das várias possibilidades, não “vale tudo”: há modelos de investigação e critérios para orientar as pesquisas e para avaliar o rigor de seus procedimentos e a confiabilidade de suas conclusões
  • 5. As Ciências Sociais são ciências? • Era comum a discussão sobre método científico nos livros de metodologia da pesquisa • Caracterização do conhecimento científico e distinção dos outros tipos de conhecimento, ressaltando sua superioridade (tomando ciência pelo empirismo lógico ou positivismo) • Este método deveria ser seguido por todos os ramos do conhecimento que pretendessem o status de ciência: objetividade, neutralidade e racionalidade
  • 6. A crítica radical da crença na ciência: o relativismo • Críticas dos filósofos da ciência contemporâneos (Popper, Kuhn, Lakatos e Feyerabend) aos pilares do positivismo: a objetividade da observação e a legitimidade da indução • Tese da incomensurabilidade de Kuhn: 3 posições – Popper e outros argumentaram contra suas teses relativistas e defenderam a utilização de critérios objetivos na avaliação de teorias – Lakatos e outros admitem que é sempre possível evitar a refutação de uma teoria modificando hipóteses auxiliares, mas também acreditam ser possível usar critérios objetivos para avaliar teorias, com base em seu potencial heurístico, isto é, sua capacidade de prever fatos novos – Feyerabend e a Escola de Edimburgo (Barnes, Bloor, Latour e Woolgar) levam o relativismo às últimas consequências
  • 7. A crítica radical da crença na ciência: o relativismo • Feyerabend e o “anarquismo epistemológico”: – Relativismo radical – Pressuposto: impossibilidade de decidir racionalmente entre teorias rivais, defende a proliferação de teorias e métodos como forma de ampliar os horizontes do conhecimento. – Afirma que não há objetivos que nos autorizem defender a superioridade do conhecimento científico sobre qualquer outro – “Vale tudo”
  • 8. • Escola de Edimburgo (Sociologia do Conhecimento): – Posição também irracionalista e relativista – Assumem as teses da incomensurabilidade e da impregnação dos fatos pela teoria – Afirmam que o que chamamos de conhecimento científico, na verdade, é uma construção social – A aceitação de uma teoria seria determinada pelo status do cientista ou do grupo que a propõe, pelo prestígio da revista que a publica, pelos interesses em jogo na comunidade científica, pelas lutas de poder, entre outros fatores históricos, culturais, sociais e pessoais A crítica radical da crença na ciência: o relativismo
  • 9. A crítica radical da crença na ciência: o relativismo • Questionamentos ao relativismo radical (Kincaid ,1996): – Críticas a teses de Kuhn (incomensurabilidade, p. ex.) – Críticas aos construtivistas sociais: • Não há dúvida que a ciência é um processo social e que as crenças da ciência têm origens sociais, mas isto não quer dizer que esta não possa se basear em evidências, racionalidade e método • Também admite que dinheiro e prestígio motivam os cientistas. Mas, se a comunidade científica recompensa a procura de evidências e a elaboração de boas teorias, então estas continuam a orientar a prática científica • Argumenta que, se o construtivismo social é, como seus adeptos geralmente consideram, uma atividade científica, suas afirmações também não passam de construções sociais e, portanto, segundo sua própria lógica, não temos razão para aceitar suas conclusões (posição autorrefutadora)
  • 10. O questionamento ideológico: a Escola de Frankfurt • Instituto de Pesquisas Sociais de Frankfurt (1923) • Max Horkheimer passa a dirigir a partir de 1930 • Intelectuais de várias áreas (Sociologia, Economia, Ciência Política, Filosofia, Psicanálise) • Referenciados no materialismo histórico-dialético, em diálogo com outros autores (Max Weber, Georg Wilhelm Friedrich Hegel, Sigmund Freud, etc) • Membros: Max Hokheimer, Theodor Adorno, Erich Fromm, Ernst Bloch, Walter Benjamin, Jürgen Habermas, • Crítica à razão instrumental pois esta não daria conta das transformações sociais necessárias nem mesmo de explicar a realidade
  • 11. O questionamento ideológico: a Escola de Frankfurt • Valor de uma teoria depende de sua relação com a práxis [atividade livre, universal, criativa e auto criativa, por meio da qual o homem cria (faz, produz), e transforma (conforma) seu mundo humano e histórico e a si mesmo] • Para ser relevante, uma teoria social tem de estar relacionada às questões nas quais, num dado momento histórico, as forças sociais mais progressistas estejam engajadas
  • 12. O questionamento ideológico: a Escola de Frankfurt • Razão instrumental: – Quando o sujeito do conhecimento toma como ponto de partida que conhecer é dominar e controlar a natureza e os seres humanos – Tal razão se hipertrofia em sua função de tratamentos dos meios, e não na reflexão objetiva dos fins – Na medida em que razão se torna instrumental, a ciência vai deixando de ser uma forma de acesso aos conhecimentos verdadeiros para tornar-se um instrumento de dominação, poder e exploração, sendo sustentada pela ideologia cientificista (de que os meios científicos e técnicos, por si só, dão conta da realidade) que, através da escola e dos meios de comunicação de massa, engendra uma mitologia - a religião da ciência - contrária ao espírito iluminista e à emancipação da humanidade
  • 13. O questionamento ideológico: a Escola de Frankfurt • Teoria Tradicional x Teoria Crítica • Teoria Tradicional: “toda aquela que se produz como válida pela ciência dominante (positivista), tendo por características: (1) a abstração conceitual sem vinculação com a realidade concreta, a partir de modelos que pressupõem a sociedade como algo dado, sem historicidade; e (2) a neutralidade e a objetividade do conhecimento na explicação do funcionamento da sociedade”
  • 14. O questionamento ideológico: a Escola de Frankfurt • Teoria Tradicional x Teoria Crítica: • Teoria Crítica: A teoria crítica da sociedade, ao contrário, tem como objeto os homens como produtores de todas as suas formas históricas de vida. As situações efetivas, nas quais a ciência se baseia, não são para ela uma coisa dada, cujo único problema estaria na mera constatação e previsão segundo as leis da probabilidade. O que é dado não depende apenas da natureza, mas também do poder do homem sobre ele. Os objetos e a espécie de percepção, a formulação de questões e o sentido da resposta dão provas da atividade humana e do grau de seu poder." (Horkheimer, Filosofia e Teoria Crítica, 1968b, p. 163)
  • 15.
  • 16. A crise dos paradigmas • Ideias relativistas encontraram campo fértil nas Ciências Sociais • Muitos cientistas sociais passam a adotar o “vale tudo” de Feyerabend • Outros defendem a adoção do pós-positivismo nas Ciências Sociais • Década de 1970: paradigma qualitativo, em oposição ao positivismo, identificado com o uso de técnicas quantitativas • Em alguns casos, a rigidez metodológica foi substituída por uma total falta de método, originando pesquisas “frouxas” e com resultados pouco confiáveis
  • 17. Concepção hegemônica de ciência: positivismo/pós-positivismo Teoria do conhecimento Estudo do ser, natureza do ser, a existência e a realidade
  • 18. A crise dos paradigmas • Hoje, admite-se que todos os critérios de demarcação propostos para distinguir, inequivocadamente, o que pode ser e o que não pode ser considerado ciência são falhos • Não há definição consensual do que seja ciência (Chalmers, 1995)
  • 19. A discussão contemporânea • Muitos ainda defendem que as Ciências Sociais devem seguir os padrões das Ciências Naturais • Outros defendem não abandonar métodos próprios das Ciências Sociais • O que se propõe é um compromisso com certos princípios básicos do trabalho científicos, ainda que nem sempre coincidam
  • 20. Concepções alternativas de ciência Estudo do ser, natureza do ser, a existência e a realidade Teoria do conhecimento
  • 21.
  • 22. Pesquisas qualitativas x pesquisas quantitativas? • A realidade não opera sempre assim • Os dois paradigmas são importantes e trazem contribuições • Há perspectivas teóricas, áreas, pesquisadores, etc, que contemplam aspectos dos dois paradigmas • Pesquisas quali-quantitativas
  • 23. Critérios de rigor teórico-metodológico para pesquisas qualitativas • Relevância da temática (social e para o campo) • Justificativa • Coerência com o paradigma escolhido • Quadro teórico consistente (diálogo com os autores da área) • Boa revisão bibliográfica • Escolha de boas fontes documentais (fontes primárias, quando possível) • Triangulação de métodos de análise • Estabelecer relações entre os níveis micro e macro de análise • Reconhecer limites e lacunas • Indicar possíveis desdobramentos para futuras pesquisas
  • 24. Critérios de qualidade gerais • Problemática da pesquisa definida • Justificativa (importância para a Ed. Brasileira; lacunas do conhecimento e originalidade; motivação pessoal/profissional) • Referencial teórico: autores primários e também recentes; paradigma; diálogo com autores • Metodologia: fundamentação e justificativa de metodologia, tipos de estudo, campo empírico, sujeitos do estudo, técnicas de coleta de dados (triangulação – três fontes para garantir rigor) • Análise de dados: reflexão pessoal, evidências, comparação com a teoria • Conclusões: síntese, respostas às questões e aos objetivos, recomendações
  • 25. Critérios de qualidade dependentes do paradigma (além dos critérios gerais) • Paradigma teórico-crítico, marxista, étnico-racial, feminista, teoria queer: ver se estão coerentes com a perspectiva de transformação social e as questões epistemológicas/ontológicas deste paradigma • Paradigma pós-moderno, construtivista social, multicultural, etc: ver se estão coerentes com a perspectiva de relativismo (ou universalismo a posteriori) e com as questões epistemológicas e ontológicas do paradigma
  • 26. Critérios de qualidade de metodologia Além de todos, • Se for qualitativa: – Triangulação, generalização naturalística (não é só o particular) • Se for quantitativa: – Amostra, generalização estatística, controle de variáveis ≠ delimitação/limitação
  • 27.
  • 28.
  • 29. • Autoria bem demarcada (1ª pessoa do singular ou do plural) • Contexto sócio-histórico da pesquisa é apresentado • Caráter subjetivo fica evidenciado (rejeição à ideia de neutralidade do pesquisador) • Estilo de narrativa ou descritivo • Necessidade de compreender os conceitos e categorias centrais • Diversos paradigmas, quadros teóricos e metodologias • Análises qualitativas • Concepções e posicionamentos políticos (intencionalidades) • Maior diversidade na estrutura textual • Abordagem indutiva • Não existem “dados” / resultados são construídos a partir da interação entre sujeito e objeto da pesquisa Características da linguagem de um artigo nas Ciências Humanas e Sociais
  • 30. Paradigma qualitativo de pesquisa (Estudos Sócio-Históricos,Teoria Crítica/Marxismo, Estudos Culturais, Construtivismo Social, Estudos Etnográficos, Teoria Queer, etc) Ciências Sociais e Humanas • Pressupõem a subjetividade (Artigos na primeira pessoa) • Análises, descrições, representações, interpretações e/ou compreensões da realidade • Análises organicistas: real é complexo e todo é mais que a soma das partes • Narrativas, histórias de vida, interpretações • Os elementos básicos da análise são categorias qualitativas • O pesquisador participa do processo • Os resultados dependem do contexto da pesquisa • Gera ideias e questões para pesquisa • O raciocínio é dialético e indutivo • Descreve os significados, descobertas • Busca particularidades • Preocupa-se com a qualidade de informações e respostas
  • 31. Possibilidades teórico-metodológicas de pesquisas qualitativas • Estudos de caso • Pesquisas etnográficas • Pesquisa-Ação/Pesquisa Participante • Representações Sociais • Análise de Conteúdo • Análises de Discurso • Fenomenologia • Hermenêutica • Materialismo Histórico/ Materialismo Dialético • Estruturalismo • Pós-Estruturalismo/Pós-Modernidade • Análises Documentais • Entrevistas • Questionários • Grupos Focais • Pesquisa Bibliográfica