SlideShare uma empresa Scribd logo
CARTA PARA O TERCEIRO MILÊNIO

Esta Carta foi aprovada no dia 9 de setembro de 1999, em Londres, Grã-Bretanha, pela
Assembléia Governativa da REHABILITATION INTERNATIONAL, estando Arthur O’Reilly
na Presidência e David Handerson na Secretaria Geral.

A tradução foi feita do original em inglês pelo consultor de inclusão Romeu Kazumi Sassaki.


“Nós entramos no Terceiro Milênio determinados a que os direitos humanos de cada pessoa
em qualquer sociedade devam ser reconhecidos e protegidos. Esta Carta é proclamada
para transformar esta visão em realidade.
Os direitos humanos básicos são ainda rotineiramente negados a segmentos inteiros da
população mundial, nos quais se encontram muitos dos 600 milhões de crianças, mulheres
e homens que têm deficiência. Nós buscamos um mundo onde as oportunidades iguais para
pessoas com deficiência se tornem uma conseqüência natural de políticas e leis sábias que
apóiem o acesso a, e a plena inclusão, em todos os aspectos da sociedade.
O progresso científico e social no século 20 aumentou a compreensão sobre o valor único e
inviolável de cada vida. Contudo, a ignorância, o preconceito, a superstição e o medo ainda
dominam grande parte das respostas da sociedade à deficiência. No Terceiro Milênio, nós
precisamos aceitar a deficiência como uma parte comum da variada condição humana.
Estatisticamente, pelo menos 10% de qualquer sociedade nascem com ou adquirem uma
deficiência; e aproximadamente uma em cada quatro famílias possui uma pessoa com
deficiência.
Nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, nos hemisférios norte e sul do planeta, a
segregação e a marginalização têm colocado pessoas com deficiência no nível mais baixo
da escala sócio-econômica. No século 21, nós precisamos insistir nos mesmos direitos
humanos e civis tanto para pessoas com deficiência como para quaisquer outras pessoas.
O século 20 demonstrou que, com inventividade e engenhosidade, é possível estender o
acesso a todos os recursos da comunidade ambientes físicos, sociais e culturais, transporte,
informação, tecnologia, meios de comunicação, educação, justiça, serviço público, emprego,
esporte e recreação, votação e oração.
No século 21, nós precisamos estender este acesso que poucos têm para muitos,
eliminando todas as barreiras ambientais, eletrônicas e atitudinais que se anteponham à
plena inclusão deles na vida comunitária. Com este acesso poderão advir o estímulo à
participação e à liderança, o calor da amizade, as glórias da afeição compartilhada e as
belezas da Terra e do Universo.
A cada minuto, diariamente, mais e mais crianças e adultos estão sendo acrescentados ao
número de pessoas cujas deficiências resultam do fracasso na prevenção das doenças
evitáveis e do fracasso no tratamento das condições tratáveis. A imunização global e as
outras estratégias de prevenção não mais são aspirações; elas são possibilidades práticas e
economicamente viáveis. O que é necessário é a vontade política, principalmente de
governos, para acabarmos com esta afronta à humanidade.
Os avanços tecnológicos estão teoricamente colocando, sob o controle humano, a
manipulação dos componentes genéticos da vida. Isto apresenta novas dimensões éticas ao
diálogo internacional sobre a prevenção de deficiências. No Terceiro Milênio, nós
precisamos criar políticas sensíveis que respeitem tanto a dignidade de todas as pessoas
como os inerentes benefícios e harmonia derivados da ampla diversidade existente entre
elas.
Programas internacionais de assistência ao desenvolvimento econômico e social devem
exigir padrões mínimos de acessibilidade em todos os projetos de infra-estrutura, inclusive
de tecnologia e comunicações, a fim de assegurarem que as pessoas com deficiência sejam
plenamente incluídas na vida de suas comunidades.
Todas as nações devem ter programas contínuos e de âmbito nacional para reduzir ou
prevenir qualquer risco que possa causar impedimento, deficiência ou incapacidade, bem
como programas de intervenção precoce para crianças e adultos que se tornarem
deficientes.
Todas as pessoas com deficiência devem ter acesso ao tratamento, à informação sobre
técnicas de auto-ajuda e, se necessário, à provisão de tecnologias assistivas e apropriadas.
Cada pessoa com deficiência e cada família que tenha uma pessoa deficiente devem
receber os serviços de reabilitação necessários à otimização do seu bem-estar mental, físico
e funcional, assim assegurando a capacidade dessas pessoas para administrarem sua vida
com independência, como o fazem quaisquer outros cidadãos.
Pessoas com deficiência devem ter um papel central no planejamento de programas de
apoio à sua reabilitação; e as organizações de pessoas com deficiência devem ser
empoderadas com os recursos necessários para compartilhar a responsabilidade no
planejamento nacional voltado à reabilitação e à vida independente.
A reabilitação baseada na comunidade deve ser amplamente promovida nos níveis nacional
e internacional como uma forma viável e sustentável de prover serviços.
Cada nação precisa desenvolver, com a participação de organizações de e para pessoas
com deficiência, um plano abrangente que tenha metas e cronogramas claramente definidos
para fins de implementação dos objetivos expressos nesta Carta.
Esta Carta apela aos Países-Membros para que apóiem a promulgação de uma Convenção
das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência como uma estratégia-
chave para o atingimento destes objetivos.

No Terceiro Milênio, a meta de todas as nações precisa ser a de evoluírem para sociedades
que protejam os direitos das pessoas com deficiência mediante o apoio ao pleno
empoderamento e inclusão delas em todos os aspectos da vida. Por estas razões, a CARTA
PARA O TERCEIRO MILÊNIO é proclamada para que toda a humanidade entre em ação,
na convicção de que a implementação destes objetivos constitui uma responsabilidade
primordial de cada governo e de todas as organizações não-governamentais e
internacionais relevantes”.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

PDF:Projeto Interdisciplinar com músicas- Vem cantar comigo! – Pronta para im...
PDF:Projeto Interdisciplinar com músicas- Vem cantar comigo! – Pronta para im...PDF:Projeto Interdisciplinar com músicas- Vem cantar comigo! – Pronta para im...
PDF:Projeto Interdisciplinar com músicas- Vem cantar comigo! – Pronta para im...
Secretaria de Estado de Educação e Qualidade do Ensino
 
Plano aula modelo gasparim genero textual
Plano aula modelo gasparim  genero textualPlano aula modelo gasparim  genero textual
Plano aula modelo gasparim genero textual
Luis Carlos Santos
 
Política, poder e Estado
Política, poder e EstadoPolítica, poder e Estado
Política, poder e Estado
Mary Alvarenga
 
Projeto jornal escolar
Projeto jornal escolarProjeto jornal escolar
Projeto jornal escolar
Aridiane Santos
 
Planejamento anual de curso de matemática fundamental
Planejamento anual de curso de matemática fundamentalPlanejamento anual de curso de matemática fundamental
Planejamento anual de curso de matemática fundamental
ANAILTON BARROS ARAÚJO
 
Projeto contra racismo na escola
Projeto contra racismo na escolaProjeto contra racismo na escola
Projeto contra racismo na escola
nivalda
 
Projeto Diversidade Cultural - Prof. Iria Rejane
Projeto Diversidade Cultural - Prof. Iria RejaneProjeto Diversidade Cultural - Prof. Iria Rejane
Projeto Diversidade Cultural - Prof. Iria Rejane
Alexandre da Rosa
 
Aula 1 Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Aula 1   Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoAula 1   Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Aula 1 Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Prof. Noe Assunção
 
Atividade com música Televisao titas
Atividade com música Televisao titasAtividade com música Televisao titas
Atividade com música Televisao titas
Raquel Brocanelli
 
Caderno de Orientações Pedagógicas - Matemática - RCRO
Caderno de Orientações Pedagógicas - Matemática - RCROCaderno de Orientações Pedagógicas - Matemática - RCRO
Caderno de Orientações Pedagógicas - Matemática - RCRO
LOCIMAR MASSALAI
 
história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanaculturaafro
 
A Matematica como um texto
A Matematica como um textoA Matematica como um texto
A Matematica como um texto
Denise Oliveira
 
Plano de aula História em quadrinhos
Plano de aula História em quadrinhos Plano de aula História em quadrinhos
Plano de aula História em quadrinhos
Miriã Cristina
 
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática.
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre  Português e Matemática.Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre  Português e Matemática.
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática.
Mary Alvarenga
 
Projeto de Leitura: Minha Escola Lê
Projeto de Leitura: Minha Escola LêProjeto de Leitura: Minha Escola Lê
Projeto de Leitura: Minha Escola Lê
Cirlei Santos
 
JOGOS MATEMÁTICOS 3º 4º 5º ANO PAIC + VOLUME I(PROFESSOR)
JOGOS MATEMÁTICOS 3º 4º 5º ANO PAIC + VOLUME I(PROFESSOR)JOGOS MATEMÁTICOS 3º 4º 5º ANO PAIC + VOLUME I(PROFESSOR)
JOGOS MATEMÁTICOS 3º 4º 5º ANO PAIC + VOLUME I(PROFESSOR)
orientadoresdeestudopaic
 
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática. (20...
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática.  (20...Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática.  (20...
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática. (20...
Mary Alvarenga
 
Plano de aula histórias em quadrinhos
Plano de aula histórias em quadrinhosPlano de aula histórias em quadrinhos
Plano de aula histórias em quadrinhosmfereguetti
 
Projeto tabuada divertida 2018
Projeto tabuada divertida 2018Projeto tabuada divertida 2018
Projeto tabuada divertida 2018
Márcio Cavallini
 

Mais procurados (20)

PDF:Projeto Interdisciplinar com músicas- Vem cantar comigo! – Pronta para im...
PDF:Projeto Interdisciplinar com músicas- Vem cantar comigo! – Pronta para im...PDF:Projeto Interdisciplinar com músicas- Vem cantar comigo! – Pronta para im...
PDF:Projeto Interdisciplinar com músicas- Vem cantar comigo! – Pronta para im...
 
Plano aula modelo gasparim genero textual
Plano aula modelo gasparim  genero textualPlano aula modelo gasparim  genero textual
Plano aula modelo gasparim genero textual
 
Política, poder e Estado
Política, poder e EstadoPolítica, poder e Estado
Política, poder e Estado
 
Projeto jornal escolar
Projeto jornal escolarProjeto jornal escolar
Projeto jornal escolar
 
Planejamento anual de curso de matemática fundamental
Planejamento anual de curso de matemática fundamentalPlanejamento anual de curso de matemática fundamental
Planejamento anual de curso de matemática fundamental
 
Projeto contra racismo na escola
Projeto contra racismo na escolaProjeto contra racismo na escola
Projeto contra racismo na escola
 
Projeto Diversidade Cultural - Prof. Iria Rejane
Projeto Diversidade Cultural - Prof. Iria RejaneProjeto Diversidade Cultural - Prof. Iria Rejane
Projeto Diversidade Cultural - Prof. Iria Rejane
 
Projeto de Leitura _ História em Quadrinhos
Projeto de Leitura _  História em QuadrinhosProjeto de Leitura _  História em Quadrinhos
Projeto de Leitura _ História em Quadrinhos
 
Aula 1 Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Aula 1   Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe AssunçãoAula 1   Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
Aula 1 Participação política e cidadania - 3º Sociologia - Prof. Noe Assunção
 
Atividade com música Televisao titas
Atividade com música Televisao titasAtividade com música Televisao titas
Atividade com música Televisao titas
 
Caderno de Orientações Pedagógicas - Matemática - RCRO
Caderno de Orientações Pedagógicas - Matemática - RCROCaderno de Orientações Pedagógicas - Matemática - RCRO
Caderno de Orientações Pedagógicas - Matemática - RCRO
 
história e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africanahistória e cultura afro brasileira e africana
história e cultura afro brasileira e africana
 
A Matematica como um texto
A Matematica como um textoA Matematica como um texto
A Matematica como um texto
 
Plano de aula História em quadrinhos
Plano de aula História em quadrinhos Plano de aula História em quadrinhos
Plano de aula História em quadrinhos
 
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática.
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre  Português e Matemática.Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre  Português e Matemática.
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática.
 
Projeto de Leitura: Minha Escola Lê
Projeto de Leitura: Minha Escola LêProjeto de Leitura: Minha Escola Lê
Projeto de Leitura: Minha Escola Lê
 
JOGOS MATEMÁTICOS 3º 4º 5º ANO PAIC + VOLUME I(PROFESSOR)
JOGOS MATEMÁTICOS 3º 4º 5º ANO PAIC + VOLUME I(PROFESSOR)JOGOS MATEMÁTICOS 3º 4º 5º ANO PAIC + VOLUME I(PROFESSOR)
JOGOS MATEMÁTICOS 3º 4º 5º ANO PAIC + VOLUME I(PROFESSOR)
 
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática. (20...
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática.  (20...Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática.  (20...
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática. (20...
 
Plano de aula histórias em quadrinhos
Plano de aula histórias em quadrinhosPlano de aula histórias em quadrinhos
Plano de aula histórias em quadrinhos
 
Projeto tabuada divertida 2018
Projeto tabuada divertida 2018Projeto tabuada divertida 2018
Projeto tabuada divertida 2018
 

Semelhante a Carta Do Terceiro MilêNio

V confintea hamburgo_1997
V confintea hamburgo_1997V confintea hamburgo_1997
V confintea hamburgo_1997
PEJA10
 
Decreto De Madri - 2002
Decreto De Madri - 2002Decreto De Madri - 2002
Decreto De Madri - 2002asustecnologia
 
A convenção sobre os direitos das pessoas com deficiencia
A convenção sobre os direitos das pessoas com deficienciaA convenção sobre os direitos das pessoas com deficiencia
A convenção sobre os direitos das pessoas com deficienciarosania39
 
Inclusão Social das Pessoas com Deficiência no Brasil
Inclusão Social das Pessoas com Deficiência no BrasilInclusão Social das Pessoas com Deficiência no Brasil
Inclusão Social das Pessoas com Deficiência no Brasil
saulonilson
 
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...Grupo Educação, Mídias e Comunidade Surda
 
inclusão social das pessoas com deficiência
inclusão social das pessoas com deficiência inclusão social das pessoas com deficiência
inclusão social das pessoas com deficiência
RenataKelly25
 
Inclusao Social
Inclusao SocialInclusao Social
Inclusao Social
Andrea Gonzalez
 
Estatuto da juventude
Estatuto da juventudeEstatuto da juventude
Estatuto da juventude
Liliane França
 
Estatuto da Criança e Adolescente em slides
Estatuto da Criança e Adolescente em slidesEstatuto da Criança e Adolescente em slides
Estatuto da Criança e Adolescente em slides
AlessandraRibas7
 
O direito humano à água e ao esgotamento sanitário - Leo Heller
O direito humano à água e ao esgotamento sanitário - Leo HellerO direito humano à água e ao esgotamento sanitário - Leo Heller
O direito humano à água e ao esgotamento sanitário - Leo Heller
CBH Rio das Velhas
 
Carta das cidades educadoras
Carta das cidades educadorasCarta das cidades educadoras
Carta das cidades educadoras
Elizeu Adriano Machado
 
Apresentação direitos sandra seminário[1]
Apresentação direitos sandra seminário[1]Apresentação direitos sandra seminário[1]
Apresentação direitos sandra seminário[1]ceciliaconserva
 
Dialogos sobre a populacao em situacao de rua no brasil e na europa
Dialogos sobre a populacao em situacao de rua no brasil e na europaDialogos sobre a populacao em situacao de rua no brasil e na europa
Dialogos sobre a populacao em situacao de rua no brasil e na europa
Binô Zwetsch
 
Projetoo de legislaã§ã£o o idoso numa pespectiva cicadãƒ
Projetoo de legislaã§ã£o   o idoso numa pespectiva cicadãƒProjetoo de legislaã§ã£o   o idoso numa pespectiva cicadãƒ
Projetoo de legislaã§ã£o o idoso numa pespectiva cicadãƒElza Silva
 
A Condição do Vulnerável na Sociedade Contemporânea
A Condição do Vulnerável na Sociedade ContemporâneaA Condição do Vulnerável na Sociedade Contemporânea
A Condição do Vulnerável na Sociedade Contemporânea
Reinaldo Bulgarelli
 

Semelhante a Carta Do Terceiro MilêNio (20)

V confintea hamburgo_1997
V confintea hamburgo_1997V confintea hamburgo_1997
V confintea hamburgo_1997
 
Decreto De Madri - 2002
Decreto De Madri - 2002Decreto De Madri - 2002
Decreto De Madri - 2002
 
A convenção sobre os direitos das pessoas com deficiencia
A convenção sobre os direitos das pessoas com deficienciaA convenção sobre os direitos das pessoas com deficiencia
A convenção sobre os direitos das pessoas com deficiencia
 
Inclusão Social das Pessoas com Deficiência no Brasil
Inclusão Social das Pessoas com Deficiência no BrasilInclusão Social das Pessoas com Deficiência no Brasil
Inclusão Social das Pessoas com Deficiência no Brasil
 
Cartilha Faders
Cartilha FadersCartilha Faders
Cartilha Faders
 
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...
Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência por Luis Fernando Ast...
 
inclusão social das pessoas com deficiência
inclusão social das pessoas com deficiência inclusão social das pessoas com deficiência
inclusão social das pessoas com deficiência
 
Inclusao Social
Inclusao SocialInclusao Social
Inclusao Social
 
Temas de atualidades
Temas de atualidadesTemas de atualidades
Temas de atualidades
 
Acesso 2011.2 texto 07
Acesso 2011.2   texto 07Acesso 2011.2   texto 07
Acesso 2011.2 texto 07
 
Estatuto da juventude
Estatuto da juventudeEstatuto da juventude
Estatuto da juventude
 
Estatuto da Criança e Adolescente em slides
Estatuto da Criança e Adolescente em slidesEstatuto da Criança e Adolescente em slides
Estatuto da Criança e Adolescente em slides
 
O direito humano à água e ao esgotamento sanitário - Leo Heller
O direito humano à água e ao esgotamento sanitário - Leo HellerO direito humano à água e ao esgotamento sanitário - Leo Heller
O direito humano à água e ao esgotamento sanitário - Leo Heller
 
Carta das cidades educadoras
Carta das cidades educadorasCarta das cidades educadoras
Carta das cidades educadoras
 
Desenvolvimento
DesenvolvimentoDesenvolvimento
Desenvolvimento
 
Apresentação direitos sandra seminário[1]
Apresentação direitos sandra seminário[1]Apresentação direitos sandra seminário[1]
Apresentação direitos sandra seminário[1]
 
Dialogos sobre a populacao em situacao de rua no brasil e na europa
Dialogos sobre a populacao em situacao de rua no brasil e na europaDialogos sobre a populacao em situacao de rua no brasil e na europa
Dialogos sobre a populacao em situacao de rua no brasil e na europa
 
Projetoo de legislaã§ã£o o idoso numa pespectiva cicadãƒ
Projetoo de legislaã§ã£o   o idoso numa pespectiva cicadãƒProjetoo de legislaã§ã£o   o idoso numa pespectiva cicadãƒ
Projetoo de legislaã§ã£o o idoso numa pespectiva cicadãƒ
 
A Condição do Vulnerável na Sociedade Contemporânea
A Condição do Vulnerável na Sociedade ContemporâneaA Condição do Vulnerável na Sociedade Contemporânea
A Condição do Vulnerável na Sociedade Contemporânea
 
086291por
086291por086291por
086291por
 

Mais de asustecnologia

Glossario foto libras
Glossario foto librasGlossario foto libras
Glossario foto libras
asustecnologia
 
Guia fotolibras total
Guia fotolibras totalGuia fotolibras total
Guia fotolibras total
asustecnologia
 
1 º Dicionário Libras
1 º Dicionário Libras1 º Dicionário Libras
1 º Dicionário Libras
asustecnologia
 
Declaração de Montreal
Declaração de MontrealDeclaração de Montreal
Declaração de Montrealasustecnologia
 
Convenção de Guatemala
Convenção de GuatemalaConvenção de Guatemala
Convenção de Guatemalaasustecnologia
 
Declaração Dos Direitos Das Pessoas Deficientes
Declaração Dos Direitos Das Pessoas DeficientesDeclaração Dos Direitos Das Pessoas Deficientes
Declaração Dos Direitos Das Pessoas Deficientesasustecnologia
 
Decreto Federal 6215/07
Decreto Federal   6215/07Decreto Federal   6215/07
Decreto Federal 6215/07asustecnologia
 
Decreto Federal 5904/06
Decreto Federal   5904/06Decreto Federal   5904/06
Decreto Federal 5904/06asustecnologia
 
Decreto Federal 5493/05
Decreto Federal   5493/05Decreto Federal   5493/05
Decreto Federal 5493/05asustecnologia
 
Decreto Federal 3691/00
Decreto Federal   3691/00Decreto Federal   3691/00
Decreto Federal 3691/00asustecnologia
 
Decreto Federal 3637/00
Decreto Federal   3637/00Decreto Federal   3637/00
Decreto Federal 3637/00asustecnologia
 
Decreto Federal 3076/99
Decreto Federal   3076/99Decreto Federal   3076/99
Decreto Federal 3076/99asustecnologia
 
Decreto Federal 1744/95
Decreto Federal   1744/95Decreto Federal   1744/95
Decreto Federal 1744/95asustecnologia
 
Decreto Federal - 129/91
Decreto Federal - 129/91Decreto Federal - 129/91
Decreto Federal - 129/91asustecnologia
 
Resolução Decreto Federal 01/2002
Resolução Decreto Federal   01/2002Resolução Decreto Federal   01/2002
Resolução Decreto Federal 01/2002asustecnologia
 

Mais de asustecnologia (20)

Glossario foto libras
Glossario foto librasGlossario foto libras
Glossario foto libras
 
Guia fotolibras total
Guia fotolibras totalGuia fotolibras total
Guia fotolibras total
 
1 º Dicionário Libras
1 º Dicionário Libras1 º Dicionário Libras
1 º Dicionário Libras
 
Declaração de Montreal
Declaração de MontrealDeclaração de Montreal
Declaração de Montreal
 
Convenção de Guatemala
Convenção de GuatemalaConvenção de Guatemala
Convenção de Guatemala
 
Convenção Da OIT
Convenção Da OITConvenção Da OIT
Convenção Da OIT
 
Declaração Dos Direitos Das Pessoas Deficientes
Declaração Dos Direitos Das Pessoas DeficientesDeclaração Dos Direitos Das Pessoas Deficientes
Declaração Dos Direitos Das Pessoas Deficientes
 
Decreto Federal 6215/07
Decreto Federal   6215/07Decreto Federal   6215/07
Decreto Federal 6215/07
 
Decreto Federal 5904/06
Decreto Federal   5904/06Decreto Federal   5904/06
Decreto Federal 5904/06
 
Decreto Federal 5493/05
Decreto Federal   5493/05Decreto Federal   5493/05
Decreto Federal 5493/05
 
Decreto Federal 3691/00
Decreto Federal   3691/00Decreto Federal   3691/00
Decreto Federal 3691/00
 
Decreto Federal 3637/00
Decreto Federal   3637/00Decreto Federal   3637/00
Decreto Federal 3637/00
 
Decreto Federal 3076/99
Decreto Federal   3076/99Decreto Federal   3076/99
Decreto Federal 3076/99
 
Decreto Federal 1744/95
Decreto Federal   1744/95Decreto Federal   1744/95
Decreto Federal 1744/95
 
Decreto Federal - 129/91
Decreto Federal - 129/91Decreto Federal - 129/91
Decreto Federal - 129/91
 
Resolução Decreto Federal 01/2002
Resolução Decreto Federal   01/2002Resolução Decreto Federal   01/2002
Resolução Decreto Federal 01/2002
 
Resolução 316_06
Resolução 316_06Resolução 316_06
Resolução 316_06
 
Resolução 47_06
Resolução 47_06Resolução 47_06
Resolução 47_06
 
Resolução 2 01
Resolução 2 01Resolução 2 01
Resolução 2 01
 
Portaria 6257 92
Portaria 6257 92Portaria 6257 92
Portaria 6257 92
 

Último

Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Luana Neres
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
CarinaSoto12
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
jbellas2
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptxINGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
AndreasCarvalho2
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
palomasampaio878
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
AdrianoMontagna1
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
Manuais Formação
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Ana Da Silva Ponce
 

Último (20)

Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
Aula 3- 6º HIS - As origens da humanidade, seus deslocamentos e os processos ...
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdfthe_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
the_story_garden_5_SB_with_activities.pdf
 
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slidesSócrates e os sofistas - apresentação de slides
Sócrates e os sofistas - apresentação de slides
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptxSlides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
Slides Lição 10, Central Gospel, A Batalha Do Armagedom, 1Tr24.pptx
 
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptxINGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
INGLÊS COMO LÍNGUA FRANCA - IMPORTÂNCIA.pptx
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
 
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...“A classe operária vai ao paraíso  os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
“A classe operária vai ao paraíso os modos de produzir e trabalhar ao longo ...
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...proposta curricular  ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
proposta curricular ou plano de cursode lingua portuguesa eja anos finais ( ...
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manualUFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
UFCD_8298_Cozinha criativa_índice do manual
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdfArundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
Arundhati Roy - O Deus das Pequenas Coisas - ÍNDIA.pdf
 

Carta Do Terceiro MilêNio

  • 1. CARTA PARA O TERCEIRO MILÊNIO Esta Carta foi aprovada no dia 9 de setembro de 1999, em Londres, Grã-Bretanha, pela Assembléia Governativa da REHABILITATION INTERNATIONAL, estando Arthur O’Reilly na Presidência e David Handerson na Secretaria Geral. A tradução foi feita do original em inglês pelo consultor de inclusão Romeu Kazumi Sassaki. “Nós entramos no Terceiro Milênio determinados a que os direitos humanos de cada pessoa em qualquer sociedade devam ser reconhecidos e protegidos. Esta Carta é proclamada para transformar esta visão em realidade. Os direitos humanos básicos são ainda rotineiramente negados a segmentos inteiros da população mundial, nos quais se encontram muitos dos 600 milhões de crianças, mulheres e homens que têm deficiência. Nós buscamos um mundo onde as oportunidades iguais para pessoas com deficiência se tornem uma conseqüência natural de políticas e leis sábias que apóiem o acesso a, e a plena inclusão, em todos os aspectos da sociedade. O progresso científico e social no século 20 aumentou a compreensão sobre o valor único e inviolável de cada vida. Contudo, a ignorância, o preconceito, a superstição e o medo ainda dominam grande parte das respostas da sociedade à deficiência. No Terceiro Milênio, nós precisamos aceitar a deficiência como uma parte comum da variada condição humana. Estatisticamente, pelo menos 10% de qualquer sociedade nascem com ou adquirem uma deficiência; e aproximadamente uma em cada quatro famílias possui uma pessoa com deficiência. Nos países desenvolvidos e em desenvolvimento, nos hemisférios norte e sul do planeta, a segregação e a marginalização têm colocado pessoas com deficiência no nível mais baixo da escala sócio-econômica. No século 21, nós precisamos insistir nos mesmos direitos humanos e civis tanto para pessoas com deficiência como para quaisquer outras pessoas. O século 20 demonstrou que, com inventividade e engenhosidade, é possível estender o acesso a todos os recursos da comunidade ambientes físicos, sociais e culturais, transporte, informação, tecnologia, meios de comunicação, educação, justiça, serviço público, emprego, esporte e recreação, votação e oração. No século 21, nós precisamos estender este acesso que poucos têm para muitos, eliminando todas as barreiras ambientais, eletrônicas e atitudinais que se anteponham à plena inclusão deles na vida comunitária. Com este acesso poderão advir o estímulo à participação e à liderança, o calor da amizade, as glórias da afeição compartilhada e as belezas da Terra e do Universo. A cada minuto, diariamente, mais e mais crianças e adultos estão sendo acrescentados ao número de pessoas cujas deficiências resultam do fracasso na prevenção das doenças evitáveis e do fracasso no tratamento das condições tratáveis. A imunização global e as outras estratégias de prevenção não mais são aspirações; elas são possibilidades práticas e economicamente viáveis. O que é necessário é a vontade política, principalmente de governos, para acabarmos com esta afronta à humanidade. Os avanços tecnológicos estão teoricamente colocando, sob o controle humano, a manipulação dos componentes genéticos da vida. Isto apresenta novas dimensões éticas ao diálogo internacional sobre a prevenção de deficiências. No Terceiro Milênio, nós precisamos criar políticas sensíveis que respeitem tanto a dignidade de todas as pessoas como os inerentes benefícios e harmonia derivados da ampla diversidade existente entre elas. Programas internacionais de assistência ao desenvolvimento econômico e social devem exigir padrões mínimos de acessibilidade em todos os projetos de infra-estrutura, inclusive de tecnologia e comunicações, a fim de assegurarem que as pessoas com deficiência sejam plenamente incluídas na vida de suas comunidades. Todas as nações devem ter programas contínuos e de âmbito nacional para reduzir ou prevenir qualquer risco que possa causar impedimento, deficiência ou incapacidade, bem
  • 2. como programas de intervenção precoce para crianças e adultos que se tornarem deficientes. Todas as pessoas com deficiência devem ter acesso ao tratamento, à informação sobre técnicas de auto-ajuda e, se necessário, à provisão de tecnologias assistivas e apropriadas. Cada pessoa com deficiência e cada família que tenha uma pessoa deficiente devem receber os serviços de reabilitação necessários à otimização do seu bem-estar mental, físico e funcional, assim assegurando a capacidade dessas pessoas para administrarem sua vida com independência, como o fazem quaisquer outros cidadãos. Pessoas com deficiência devem ter um papel central no planejamento de programas de apoio à sua reabilitação; e as organizações de pessoas com deficiência devem ser empoderadas com os recursos necessários para compartilhar a responsabilidade no planejamento nacional voltado à reabilitação e à vida independente. A reabilitação baseada na comunidade deve ser amplamente promovida nos níveis nacional e internacional como uma forma viável e sustentável de prover serviços. Cada nação precisa desenvolver, com a participação de organizações de e para pessoas com deficiência, um plano abrangente que tenha metas e cronogramas claramente definidos para fins de implementação dos objetivos expressos nesta Carta. Esta Carta apela aos Países-Membros para que apóiem a promulgação de uma Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência como uma estratégia- chave para o atingimento destes objetivos. No Terceiro Milênio, a meta de todas as nações precisa ser a de evoluírem para sociedades que protejam os direitos das pessoas com deficiência mediante o apoio ao pleno empoderamento e inclusão delas em todos os aspectos da vida. Por estas razões, a CARTA PARA O TERCEIRO MILÊNIO é proclamada para que toda a humanidade entre em ação, na convicção de que a implementação destes objetivos constitui uma responsabilidade primordial de cada governo e de todas as organizações não-governamentais e internacionais relevantes”.