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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM 
EM AFECÇÕES DO SISTEMA 
CARDIOVASCULAR 
Tereza Prado.
• O coração é um órgão muscular oco localizado 
no centro do tórax. Os lados direito e 
esquerdo do coração possuem uma câmara 
superior (átrio), que coleta o sangue, e uma 
câmara inferior (ventrículo), que o ejeta. Para 
assegurar que o sangue flua em uma só 
direção, os ventrículos possuem uma válvula 
de entrada e uma de saída.
• As principais funções do coração são: 
• O fornecimento de oxigênio ao organismo e a 
eliminação de produtos metabólicos (dióxido 
de carbono) do organismo. 
Em resumo, o coração realiza essas funções 
através da coleta do sangue com baixa 
concentração de oxigênio do organismo e do 
seu bombeamento para os pulmões, onde ele 
capta oxigênio e elimina o dióxido de carbono. 
Em seguida, o coração recebe o sangue rico 
em oxigênio dos pulmões e o bombeia para os 
tecidos do organismo.
INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA - ICC 
• É uma condição grave na qual a quantidade de 
sangue bombeada pelo coração a cada minuto 
(débito cardíaco) é insuficiente para suprir as 
demandas normais de oxigênio e de nutrientes 
do organismo. 
• Causas: Ela é muito mais comum entre os idosos, 
pelo fato deles apresentarem maior 
probabilidade de apresentar alguma doença que 
a desencadeie. Apesar de o quadro apresentar 
um agravamento no decorrer do tempo, os 
indivíduos com insuficiência cardíaca podem 
viver muitos anos
• Qualquer doença que afete o coração e 
interfira na circulação pode levar à 
insuficiência cardíaca, a exemplo da 
hipertensão arterial, arteriosclerose, infarto 
do miocárdio, miocardite, endocardite 
reumática, insuficiência aórtica, hipervolemia, 
anemia, deficiência alimentar prolongada e 
insuficiência renal.
Manisfestações Clínicas: 
• As pessoas com insuficiência cardíaca 
descompensada apresentam cansaço e fraqueza 
ao compensada, a adrenalina e a noradrenalina 
fazem com que o coração trabalhe mais 
vigorosamente, ajudando-o a aumentar o débito 
sangüíneo e, até certo ponto, compensando o 
problema de bombeamento. O débito cardíaco 
pode retornar ao normal, embora, geralmente, à 
custa de um aumento da freqüência cardíaca e 
de um batimento cardíaco mais forte.
• Outro mecanismo corretivo consiste na 
retenção de sal (sódio) pelos rins. Para manter 
constante a concentração de sódio no sangue, 
o organismo retém água concomitantemente. 
Essa água adicional aumenta o volume 
sangüíneo circulante e, a princípio, melhora o 
desempenho cardíaco.
Diagnóstico 
• Os sintomas geralmente são suficientes para o 
médico diagnosticar uma insuficiência cardíaca. 
Os eventos a seguir podem confirmar o 
diagnóstico inicial: pulso fraco e acelerado, 
hipotensão arterial, determinadas anomalias nas 
bulhas cardíacas, aumento do coração, dilatação 
das veias do pescoço, acúmulo de líquido nos 
pulmões, aumento do fígado, ganho rápido de 
peso e acúmulo de líquido no abdome ou nos 
membros inferiores.
Tratamento 
• Muito pode ser feito para tornar a atividade física 
mais confortável, para melhorar a qualidade de 
vida e para prolongar a vida do paciente. No 
entanto, não existe uma cura para a maioria das 
pessoas com insuficiência cardíaca. Os médicos 
abordam a terapia através de três ângulos: 
tratamento da causa subjacente, remoção dos 
fatores que contribuem para o agravamento da 
insuficiência cardíaca e tratamento da 
insuficiência cardíaca em si. O uso de Digitálicos é 
uma alternativa no tratamento.
ANGINA PECTORIS 
É uma dor torácica transitória ou uma sensação 
de pressão que ocorre quando o miocárdio não 
recebe oxigênio suficiente. As necessidades de 
oxigênio do coração são determinadas pelo grau 
de intensidade de seu esforço, isto é, pela 
rapidez e pela intensidade dos batimentos 
cardíacos.
Causas 
• Doença arterial coronariana – aterosclerose 
(estreitamento da luz do vaso coronariano), 
arterite coronariana, espasmo arterial. 
• Distúrbios circulatórios - estenose aórtica, 
hipotensão (diminui retorno de sangue ao 
coração), espasmo arterial. 
• Distúrbios sangüíneos: anemia, hipoxemia e 
policitemia.
Sintoma 
• A isquemia do miocárdio provoca ataques de DOR de 
gravidade variável, desde a sensação de pressão subesternal, 
até a dor agonizante com sensação de morte iminente. Tem 
as seguintes características: 
• sensação: aperto, queimação, esmagamento, enforcamento, 
“gases”, etc. 
• intensidade: geralmente, discreta ou moderada. Raramente, 
forte. localização: retroesternal ou discretamente para a 
esquerda do esterno. irradiação: ombro esquerdo - braço 
esquerdo - cotovelo - punho - dedos. Pescoço - braço direito - 
mandíbula -região epigástrica - peito. 
• duração: normalmente, dura 5 minutos (em média), podendo 
durar 15 a 20 minutos, em caso de raiva extrema. 
• alívio: repouso e nitroglicerina
Diagnóstico 
• Manifestações clínicas da dor 
• Anamnese 
• Teste de esforço: esteira rolante ou bicicleta. 
• ECG 
• Angiografia coronariana 
Tratamento 
• O tratamento é iniciado com medidas para se 
evitar a doença arterial coronariana.
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - HAS 
• A pressão arterial alta (hipertensão) é geralmente um 
distúrbio assintomático no qual a elevação anormal da 
pressão nas artérias aumenta o risco de distúrbios como o 
acidente vascular cerebral, ruptura de um aneurisma, 
insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e lesão renal. 
• A hipertensão arterial é definida pela pressão sistólica média 
em repouso de 140 mmHg ou mais e/ou pela pressão 
diastólica em repouso média de 90 mmHg ou mais. Nos casos 
de hipertensão arterial, é comum tanto a pressão sistólica 
quanto a pressão diastólica estarem elevadas.
Classificação 
• HAS primária ou essencial: corresponde a 
90% dos casos. Não há causa específica 
identificável. Caracteriza-se por uma lenta 
progressão na elevação da PA ao longo de um 
período de anos. 
• HAS secundária: corresponde a 10% dos 
casos. Decorre de outras doenças orgânicas 
definidas. Este tipo de hipertensão é 
remitente desde que afaste a causa.
CAUSAS 
HAS primária: É multifatorial. 
•Hereditariedade 
•meio ambiente (mudanças de hábito 
de vida e de condições gerais inerentes) 
•influências renais 
•fatores hemodinâmico 
•sistema nervoso (hiperatividade 
•substâncias hormonais vasoativas 
•condições clínicas associadas 
(obesidade, tabagismo, diabetes 
mellitus, alcoolismo, etc) 
HAS secundária: 
•origem endócrina. 
•origem renal 
•origem vascular 
•origem neurogênica: pós-trauma 
craniano, pós-acidente vascular cerebral 
hemorrágico, etc. 
•outras causas: estrógenos, doenças 
hipertensivas específicas da gravidez, etc.
Sintomas 
• Na maioria dos indivíduos, a hipertensão arterial não produz sintomas. 
• Alterações nas retinas 
• Comprometimento vascular cerebral com crise isquêmica 
• Sintomas cerebrais: dores de cabeça (mecanismos desconhecidos), 
tonturas intensas, etc. 
• “falta de ar” aos esforços; dores torácicas. 
• Sangramentos nasais. 
• Comprometimento vascular nos MMII.
Diagnóstico 
• A PA deve ser mensurada após o paciente permanecer sentado ou 
deitado durante 5 minutos. Uma leitura igual ou superior a 140/90 mmHg 
é considerada alta, mas não é possível basear o diagnóstico apenas em 
uma leitura. 
TRATAMENTO 
A hipertensão arterial essencial não tem cura, mas pode ser 
tratada para impedir complicações. Como a hipertensão 
arterial em si é assintomática, os médicos procuram evitar 
tratamentos que provoquem mal-estar ou que interfiram no 
estilo de vida do paciente.
INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO - IAM 
• O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma 
situação grave causado pelo estreitamento de 
uma artéria coronária pela aterosclerose, ou 
pela obstrução total de uma coronária por 
êmbolo ou trombo, ocasionando a necrose de 
áreas do miocárdio.
Sintomas 
• Em geral, a aterosclerose não causa sintomas até 
haver produzido um estreitamento importante da 
artéria ou até provocar uma obstrução súbita. 
DIAGNÓSTICO 
O Geralmente se baseia na história da doença 
atual, no eletrocardiograma e nos níveis 
séricos (sangüíneos) das enzimas cardíacas.
ARRITMIAS CARDÍACAS 
• São distúrbios da freqüência e do ritmo 
cardíacos causados por alterações no sistema 
de condução do coração. Podem ocorrer em 
pessoas com o coração normal ou ainda como 
resposta a outras doenças, distúrbios 
eletrolíticos ou intoxicação medicamentosa.
Manifestações Clínicas 
• dor no peito, palpitações, falta de ar, desmaio, 
alteração do pulso e do eletrocardiograma (ECG), 
hipotensão, insuficiência cardíaca , choque. 
Diagnósticos 
• O ECG registra a atividade elétrica do coração, 
permitindo diagnosticar uma vasta gama de 
distúrbios cardíacos. Eletrodos são conectados aos 
pulsos, tornozelos e peito. São ativados 2 eletrodos 
de cada vez. Cada registro representa a atividade 
elétrica de uma região do coração. Quando auxiliar 
este procedimento, oriente a pessoa a ficar relaxada 
e imóvel, isto poderá acalmá-la.
TRATAMENTO 
O tratamento é feito com medicamentos antiarrítmicos implantação de marcapasso.
VARIZES, FLEBITE E TROMBOSE 
• Varizes são várias superfícies anormalmente 
dilatadas provocadas por incompetência da 
circulação venosa. 
• A flebite é uma inflamação que ocorre na veia. 
• A trombose é quando se forma um coágulo de 
sangue no interior do vaso sanguíneo. Quando 
as duas situações anteriores ocorrem 
simultaneamente, chamamos de trombloflebite.
Fatores de Risco 
• As veias varicosas afetam as mulheres especialmente 
grávidas e pessoas cujas ocupações exijam ficar em 
pé ou sentados por períodos prolongados. 
• Ocorre com mais freqüência nos membros inferiores, 
porém possam acontecer em outras partes do orga-nismo 
( ex: varizes esofágicas).Também pode ocorrer 
em pessoas com Câncer, obesos, mulheres que 
fazem uso de contraceptivo oral, em coagulopatia, 
cirurgias.
Manifestações Clínicas 
• Quando apenas as veias superficiais são afetadas, a 
pessoa pode não apresentar sintomas, mas pode ser 
perturbada pela aparência das veias dilatadas. Os 
sintomas quando presentes podem tomar a forma de 
dor contínua, câimbras e fadiga muscular aumentada 
nas pernas, edema de tornozelo e sensação de peso. 
Quando ocorre obstrução venosa profunda os sinais 
e sintomas são edema, dor, pigmentação e 
ulcerações, infecção.
Tratamento 
• Farmacológico: anticoagulantes; 
• Cirúrgico: fazendo a ligação de veias; 
• Paliativo: que a escleroterapia, uma 
substância química é introduzida dentro da 
veia.
CASO CLINICO 
• Paciente LVF, 61 anos, sexo feminino, casada, 
04 filhos, professora (não ativa 
profissionalmente), encontra-se no leito com 
história de HAS, DM, DLP, foi admitida na UTI 
após sofrer ?, apresenta histórico familiar de 
HAS e DM , somente fazia uso de 
medicamento para HAS, pois desconhecia 
que era Diabética, hábitos alimentares 
saudáveis, sono e repouso normais.
• Não é tabagista, não é elitista, não perde 
noite, fazia caminhada, mas parou de fazer 2 
meses antes de ? , de acordo com seu nível 
de consciência, evolui lúcida, orientada, 
responde a estímulos verbais, deambulando, 
hipotérmica, normotensa, normocárdica, 
eupneia. Ao SSVV: possui crânio simétrico, 
couro cabeludo íntegro, mucosa ocular 
integra e corada, pupila isocórica, esclerótica 
anictérica, mucosa oral hidratada, pele com 
turgor e elasticidade diminuída.
• Faz uso de acesso periférico MSD, para 
soroterapia e administração de medicação. 
Realizou ECG, e exames laboratoriais, teste 
de glicemia que indica níveis glicêmicos 
elevados. Faz uso das seguintes medicações: 
Liquemine , Captropil. SSVV: T=34,6°C, FC= 80 
bpm, FR= 20irpm, PA = 130 x 70 mmHg.
• AGORA RESPONDA DE ACORDO COM O CASO 
CLINICO. QUAL A PATOLOGIA?
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• DE ACORDO COM AS PATOLOGIAS VISTAS 
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Clinica medica cardio

  • 1. ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM AFECÇÕES DO SISTEMA CARDIOVASCULAR Tereza Prado.
  • 2. • O coração é um órgão muscular oco localizado no centro do tórax. Os lados direito e esquerdo do coração possuem uma câmara superior (átrio), que coleta o sangue, e uma câmara inferior (ventrículo), que o ejeta. Para assegurar que o sangue flua em uma só direção, os ventrículos possuem uma válvula de entrada e uma de saída.
  • 3. • As principais funções do coração são: • O fornecimento de oxigênio ao organismo e a eliminação de produtos metabólicos (dióxido de carbono) do organismo. Em resumo, o coração realiza essas funções através da coleta do sangue com baixa concentração de oxigênio do organismo e do seu bombeamento para os pulmões, onde ele capta oxigênio e elimina o dióxido de carbono. Em seguida, o coração recebe o sangue rico em oxigênio dos pulmões e o bombeia para os tecidos do organismo.
  • 4. INSUFICIÊNCIA CARDÍACA CONGESTIVA - ICC • É uma condição grave na qual a quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto (débito cardíaco) é insuficiente para suprir as demandas normais de oxigênio e de nutrientes do organismo. • Causas: Ela é muito mais comum entre os idosos, pelo fato deles apresentarem maior probabilidade de apresentar alguma doença que a desencadeie. Apesar de o quadro apresentar um agravamento no decorrer do tempo, os indivíduos com insuficiência cardíaca podem viver muitos anos
  • 5. • Qualquer doença que afete o coração e interfira na circulação pode levar à insuficiência cardíaca, a exemplo da hipertensão arterial, arteriosclerose, infarto do miocárdio, miocardite, endocardite reumática, insuficiência aórtica, hipervolemia, anemia, deficiência alimentar prolongada e insuficiência renal.
  • 6. Manisfestações Clínicas: • As pessoas com insuficiência cardíaca descompensada apresentam cansaço e fraqueza ao compensada, a adrenalina e a noradrenalina fazem com que o coração trabalhe mais vigorosamente, ajudando-o a aumentar o débito sangüíneo e, até certo ponto, compensando o problema de bombeamento. O débito cardíaco pode retornar ao normal, embora, geralmente, à custa de um aumento da freqüência cardíaca e de um batimento cardíaco mais forte.
  • 7. • Outro mecanismo corretivo consiste na retenção de sal (sódio) pelos rins. Para manter constante a concentração de sódio no sangue, o organismo retém água concomitantemente. Essa água adicional aumenta o volume sangüíneo circulante e, a princípio, melhora o desempenho cardíaco.
  • 8. Diagnóstico • Os sintomas geralmente são suficientes para o médico diagnosticar uma insuficiência cardíaca. Os eventos a seguir podem confirmar o diagnóstico inicial: pulso fraco e acelerado, hipotensão arterial, determinadas anomalias nas bulhas cardíacas, aumento do coração, dilatação das veias do pescoço, acúmulo de líquido nos pulmões, aumento do fígado, ganho rápido de peso e acúmulo de líquido no abdome ou nos membros inferiores.
  • 9. Tratamento • Muito pode ser feito para tornar a atividade física mais confortável, para melhorar a qualidade de vida e para prolongar a vida do paciente. No entanto, não existe uma cura para a maioria das pessoas com insuficiência cardíaca. Os médicos abordam a terapia através de três ângulos: tratamento da causa subjacente, remoção dos fatores que contribuem para o agravamento da insuficiência cardíaca e tratamento da insuficiência cardíaca em si. O uso de Digitálicos é uma alternativa no tratamento.
  • 10. ANGINA PECTORIS É uma dor torácica transitória ou uma sensação de pressão que ocorre quando o miocárdio não recebe oxigênio suficiente. As necessidades de oxigênio do coração são determinadas pelo grau de intensidade de seu esforço, isto é, pela rapidez e pela intensidade dos batimentos cardíacos.
  • 11. Causas • Doença arterial coronariana – aterosclerose (estreitamento da luz do vaso coronariano), arterite coronariana, espasmo arterial. • Distúrbios circulatórios - estenose aórtica, hipotensão (diminui retorno de sangue ao coração), espasmo arterial. • Distúrbios sangüíneos: anemia, hipoxemia e policitemia.
  • 12. Sintoma • A isquemia do miocárdio provoca ataques de DOR de gravidade variável, desde a sensação de pressão subesternal, até a dor agonizante com sensação de morte iminente. Tem as seguintes características: • sensação: aperto, queimação, esmagamento, enforcamento, “gases”, etc. • intensidade: geralmente, discreta ou moderada. Raramente, forte. localização: retroesternal ou discretamente para a esquerda do esterno. irradiação: ombro esquerdo - braço esquerdo - cotovelo - punho - dedos. Pescoço - braço direito - mandíbula -região epigástrica - peito. • duração: normalmente, dura 5 minutos (em média), podendo durar 15 a 20 minutos, em caso de raiva extrema. • alívio: repouso e nitroglicerina
  • 13. Diagnóstico • Manifestações clínicas da dor • Anamnese • Teste de esforço: esteira rolante ou bicicleta. • ECG • Angiografia coronariana Tratamento • O tratamento é iniciado com medidas para se evitar a doença arterial coronariana.
  • 14. HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - HAS • A pressão arterial alta (hipertensão) é geralmente um distúrbio assintomático no qual a elevação anormal da pressão nas artérias aumenta o risco de distúrbios como o acidente vascular cerebral, ruptura de um aneurisma, insuficiência cardíaca, infarto do miocárdio e lesão renal. • A hipertensão arterial é definida pela pressão sistólica média em repouso de 140 mmHg ou mais e/ou pela pressão diastólica em repouso média de 90 mmHg ou mais. Nos casos de hipertensão arterial, é comum tanto a pressão sistólica quanto a pressão diastólica estarem elevadas.
  • 15. Classificação • HAS primária ou essencial: corresponde a 90% dos casos. Não há causa específica identificável. Caracteriza-se por uma lenta progressão na elevação da PA ao longo de um período de anos. • HAS secundária: corresponde a 10% dos casos. Decorre de outras doenças orgânicas definidas. Este tipo de hipertensão é remitente desde que afaste a causa.
  • 16. CAUSAS HAS primária: É multifatorial. •Hereditariedade •meio ambiente (mudanças de hábito de vida e de condições gerais inerentes) •influências renais •fatores hemodinâmico •sistema nervoso (hiperatividade •substâncias hormonais vasoativas •condições clínicas associadas (obesidade, tabagismo, diabetes mellitus, alcoolismo, etc) HAS secundária: •origem endócrina. •origem renal •origem vascular •origem neurogênica: pós-trauma craniano, pós-acidente vascular cerebral hemorrágico, etc. •outras causas: estrógenos, doenças hipertensivas específicas da gravidez, etc.
  • 17. Sintomas • Na maioria dos indivíduos, a hipertensão arterial não produz sintomas. • Alterações nas retinas • Comprometimento vascular cerebral com crise isquêmica • Sintomas cerebrais: dores de cabeça (mecanismos desconhecidos), tonturas intensas, etc. • “falta de ar” aos esforços; dores torácicas. • Sangramentos nasais. • Comprometimento vascular nos MMII.
  • 18. Diagnóstico • A PA deve ser mensurada após o paciente permanecer sentado ou deitado durante 5 minutos. Uma leitura igual ou superior a 140/90 mmHg é considerada alta, mas não é possível basear o diagnóstico apenas em uma leitura. TRATAMENTO A hipertensão arterial essencial não tem cura, mas pode ser tratada para impedir complicações. Como a hipertensão arterial em si é assintomática, os médicos procuram evitar tratamentos que provoquem mal-estar ou que interfiram no estilo de vida do paciente.
  • 19. INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO - IAM • O infarto agudo do miocárdio (IAM) é uma situação grave causado pelo estreitamento de uma artéria coronária pela aterosclerose, ou pela obstrução total de uma coronária por êmbolo ou trombo, ocasionando a necrose de áreas do miocárdio.
  • 20. Sintomas • Em geral, a aterosclerose não causa sintomas até haver produzido um estreitamento importante da artéria ou até provocar uma obstrução súbita. DIAGNÓSTICO O Geralmente se baseia na história da doença atual, no eletrocardiograma e nos níveis séricos (sangüíneos) das enzimas cardíacas.
  • 21. ARRITMIAS CARDÍACAS • São distúrbios da freqüência e do ritmo cardíacos causados por alterações no sistema de condução do coração. Podem ocorrer em pessoas com o coração normal ou ainda como resposta a outras doenças, distúrbios eletrolíticos ou intoxicação medicamentosa.
  • 22. Manifestações Clínicas • dor no peito, palpitações, falta de ar, desmaio, alteração do pulso e do eletrocardiograma (ECG), hipotensão, insuficiência cardíaca , choque. Diagnósticos • O ECG registra a atividade elétrica do coração, permitindo diagnosticar uma vasta gama de distúrbios cardíacos. Eletrodos são conectados aos pulsos, tornozelos e peito. São ativados 2 eletrodos de cada vez. Cada registro representa a atividade elétrica de uma região do coração. Quando auxiliar este procedimento, oriente a pessoa a ficar relaxada e imóvel, isto poderá acalmá-la.
  • 23. TRATAMENTO O tratamento é feito com medicamentos antiarrítmicos implantação de marcapasso.
  • 24. VARIZES, FLEBITE E TROMBOSE • Varizes são várias superfícies anormalmente dilatadas provocadas por incompetência da circulação venosa. • A flebite é uma inflamação que ocorre na veia. • A trombose é quando se forma um coágulo de sangue no interior do vaso sanguíneo. Quando as duas situações anteriores ocorrem simultaneamente, chamamos de trombloflebite.
  • 25. Fatores de Risco • As veias varicosas afetam as mulheres especialmente grávidas e pessoas cujas ocupações exijam ficar em pé ou sentados por períodos prolongados. • Ocorre com mais freqüência nos membros inferiores, porém possam acontecer em outras partes do orga-nismo ( ex: varizes esofágicas).Também pode ocorrer em pessoas com Câncer, obesos, mulheres que fazem uso de contraceptivo oral, em coagulopatia, cirurgias.
  • 26. Manifestações Clínicas • Quando apenas as veias superficiais são afetadas, a pessoa pode não apresentar sintomas, mas pode ser perturbada pela aparência das veias dilatadas. Os sintomas quando presentes podem tomar a forma de dor contínua, câimbras e fadiga muscular aumentada nas pernas, edema de tornozelo e sensação de peso. Quando ocorre obstrução venosa profunda os sinais e sintomas são edema, dor, pigmentação e ulcerações, infecção.
  • 27. Tratamento • Farmacológico: anticoagulantes; • Cirúrgico: fazendo a ligação de veias; • Paliativo: que a escleroterapia, uma substância química é introduzida dentro da veia.
  • 28. CASO CLINICO • Paciente LVF, 61 anos, sexo feminino, casada, 04 filhos, professora (não ativa profissionalmente), encontra-se no leito com história de HAS, DM, DLP, foi admitida na UTI após sofrer ?, apresenta histórico familiar de HAS e DM , somente fazia uso de medicamento para HAS, pois desconhecia que era Diabética, hábitos alimentares saudáveis, sono e repouso normais.
  • 29. • Não é tabagista, não é elitista, não perde noite, fazia caminhada, mas parou de fazer 2 meses antes de ? , de acordo com seu nível de consciência, evolui lúcida, orientada, responde a estímulos verbais, deambulando, hipotérmica, normotensa, normocárdica, eupneia. Ao SSVV: possui crânio simétrico, couro cabeludo íntegro, mucosa ocular integra e corada, pupila isocórica, esclerótica anictérica, mucosa oral hidratada, pele com turgor e elasticidade diminuída.
  • 30. • Faz uso de acesso periférico MSD, para soroterapia e administração de medicação. Realizou ECG, e exames laboratoriais, teste de glicemia que indica níveis glicêmicos elevados. Faz uso das seguintes medicações: Liquemine , Captropil. SSVV: T=34,6°C, FC= 80 bpm, FR= 20irpm, PA = 130 x 70 mmHg.
  • 31. • AGORA RESPONDA DE ACORDO COM O CASO CLINICO. QUAL A PATOLOGIA?
  • 32. ATIVIDADE PONTUADA • DE ACORDO COM AS PATOLOGIAS VISTAS RELACIONE OS CUIDADOS DE ENFERMAGEM.