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Teste Formal de Usabilidade
Professor: Luiz Agner
Alunos: Fernanda Sarmento e Lucien Evangelista
PUC - Rio | Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
Pós-graduação em Ergodesign de Interfaces: Usabilidade e Arquitetura de Informação
Junho/2016
Atividade proposta 1: Mini-seminários
- Textos: capítulos selecionados de “Handbook of Usability Testing” de Rubin e Chsinell
- Apresentação oral com apoio visual
- Duração: até 20 minutos [20 telas]
Sobre o livro
- Handbook = Livro "como fazer", com passo a passo;
- Vem sendo atualizado desde 1994;
- Sobre os autores:
- Jeffrey Rubin: pioneiro no ramos, com mais de
30 anos de experiência em ergonomia e
usabilidade, autor da primeira ediçao do livro;
- Dana Chisnell: pesquisadora independente e
consultora de usabilidade, comunicaçao
técnica e desenvolvimento desde 1982;
Capítulo 12
Comunicar Descobertas e Recomendações
Contexto do capítulo
4 passos envolvidos na análise do teste e na elaboração de recomendações:
1. Compile e resuma os dados.
2. Analise os dados.
3. Desenvolva descobertas e recomendações.
4. Produza o relatório final.
Capítulo 11
Capítulo 12
Estrutura do capítulo
12. Comunique Descobertas e Recomendações
12.1. O que é uma descoberta?
12.2. Dê forma às descobertas
12.3. Faça um esboço do relatório
12.3.1. Por que Escrever um Relatório?
12.3.2. Organize o Relatório
12.4. Desenvolva recomendações
12.4.1. Concentre-se em Soluções que Terão o Impacto Mais Amplo
12.4.2. Ignore Considerações Políticas para o Primeiro Esboço
12.4.3. Forneça Recomendações de Curto e Longo Prazo
12.4.4. Indique áreas nas quais há necessidade de mais pesquisas
12.4.5. Seja completo/profundo
12.4.6. Disponibilize material de apoio para os revisores
12.5. Refine o formato do relatório
12.6. Crie um vídeo ou uma apresentação dos destaques
12.6.1. Cuidados em relação aos destaques
12.6.2. Passos para produzir um vídeo de destaques
O que é…?
Resultados
Dados coletados e analisados
Descobertas
Inferências feitas a partir da análise e
síntese dos resultados
Recomendações
Visão do time envolvido para
solucionar os problemas
5
3
1
4
6
9
+
Descubra as descobertas!
Etapas:
1. Escreva as descobertas
2. Amplie a discussão de cada descoberta com citações narrativas dos participantes e ilustrações (como
capturas de tela)
3. Retorne ao início da seção de resultados do relatório para redigir um trecho descrevendo descobertas
globais e conclusões gerais.
4. Organize e agrupe as descobertas de alguma forma que faça sentido. Eis alguns grupos possíveis:
a. Tarefa
b. Questão de pesquisa
c. Parte de produto
d. Como a equipe é organizada (arquitetura da informação, comunicação visual, design de interação,
base de dados, comunicação técnica ou design de informação, etc.)
Descubra as descobertas!
Uma vez que os grupos tenham sido criados, organizar a partir de
critérios estabelecidos:
1. Local x global (um problema específico x um problema mais geral
ou fundamental)
2. Impacto nos usuários (perda de tempo ou dados, ferimentos ou
possíveis mortes)
3. Frequência
4. Viabilidade
5. Onde, no produto, o problema ocorreu
6. Tarefa
7. Custo para consertar
8. Nível de constrangimento para o usuário
Dica: Uma boa forma de organizar é começar pelos problemas mais gerais/globais e
depois detalhar os pontos específicos. Seja como for, LISTE AS DESCOBERTAS e
depois organize.
Tarefa 1 Tarefa 2
Prob Glob 2 Prob Glob 2
Tarefa 3
Prob Glob 1 Prob Glob 1 Prob Esp 1
Prob Glob 3 Prob Esp 1
Prob Esp 1
Prob Esp 2
Esboço do relatório
Descobertas RecomendaçõesResultados
Testes RelatórioEsboço
1. Registre tudo imediatamente após os testes, mas dê uma pausa antes de começar a redigir as descobertas;
2. O todo é maior que a soma das partes. Os problemas identificados podem influenciar uns aos outros,
sendo necessária uma visão que considere todos esses aspectos;
3. Conhecimento sobre ergonomia, psicologia, entre outros são úteis para ajudar a analisar e interpretar os
dados. O esboço é um bom momento para consultar especialistas ou pessoas mais experientes.
4. É normal que algumas melhorias sejam implementadas antes do relatório final, mas isso não é desculpa:
sempre produza o relatório final, mesmo que ele seja curto e posterior ao fato. Muitas vezes ele é o único
documento com registro do que ocorreu;
5. A qualidade do seu relatório é um reflexo de como você encara o desafio: se vê apenas como uma
“amarração de pontas”, assim será; se tentar fazer dele um show de estatísticas, dificilmente terá atenção.
Crie um relatório que considere o público, seja acessível e compreensível por si mesmo.
Mãos à obra!
Objetivos de se fazer um relatório:
1. Documentar descobertas e recomendações;
2. Registrar que o estudo ocorreu e quais eram suas metas e objetivos;
3. Explorar problemas metodológicos ou erros de protocolo que podem ter influenciado os resultados;
4. Dar direcionamento para designers e desenvolvedores sobre como remediar problemas de design;
5. Reportar para a administração os destaques relacionados aos negócios.
Ou seja: apoiar e iniciar a mudança, direcionar a ação, prover um registro histórico e educar.
Como organizar?
O relatório sempre deve conter:
1. Introdução
a. Por que o teste foi feito?
b. Como tudo foi preparado?
2. Desenvolvimento
a. O que aconteceu?
3. Conclusão
a. Implicações do que aconteceu
b. Qual é a sua recomendação em função disso?
Sugestão de modelo
A sugestão a seguir serve para testes de avaliaçao ou exploratórios*:
1. Sumário Executivo
Sinopse da logística do teste, principais descobertas, recomendações, futuras pesquisas necessárias e
principais benefícios da realização do teste.
Dica #1: Manter em uma página
Dica #2: Criar uma tabela de perguntas e respostas (imagem)
Exemplos de perguntas:
Que tipos de informações eles esperam encontrar no site? Em que profundidade?
O quão facilmente e com sucesso os participantes encontram as ferramentas?
Quão satisfeitos os participantes estão com a experiência de usar cada uma das ferramentas?
Que comentários que os participantes têm sobre o valor das ferramentas?
As ferramentas são úteis e desejáveis, bem como utilizáveis?
*caso tenha interesse em modelos e esteja fazendo teste de validação ou comparação sugere-se consultar o Common Industry Format que é parte do padrão ISO 25062
Sugestão de modelo
2. Método
Descreva a natureza de pesquisa, como foi organizada, características dos participantes e método de coleta
de dados. Se o seu plano de teste tiver sido bem feito, basta repetí-lo aqui com pequenos ajustes de tempo
verbal e de questões que podem ter sido alteradas durante o percurso.
3. Resultados
Inclua um resumo dos resultados quantitativos (tarefas completas, erros, notas, etc.), e qualitativos (tipos de
erros, etc.), utilizando a forma mais concisa e legível possível. Não inclua aqui o material “cru”, se for
necessário, pode colocá-lo como anexo.
4. Descobertas e Recomendações
Toda a informação analisada deve ser apresentada aqui sob forma de descoberta, juntamente com as
recomendações, quando apropriado. Devem ser destacados os princpais pontos de forma que sejam
compreensíveis sem necessidade de ler o texto de apoio.
Dica: Apresentar também descobertas positivas para tornar o público mais receptivo às negativas.
Atenção às recomendações
Bem acompanhado: Descobertas e conclusões podem ser fruto do trabalho de uma única pessoa, mas as
recomendações não deveria ser um trabalho solitário. Busque equipes multidisciplinares para construir as
soluções. Perspectivas diferentes são essenciais.
Todos devem comprar o desafio: É importante alinhar os resultados que serão divulgados com os
desenvolvedores e designers envolvidos no projeto, negociando e tornando-os parte do processo. Apenas enviar o
relatório pode ser ineficaz.
Alto impacto: As recomendações interagem umas com as outras, mas certamente tem impacto/importância
diferentes. Concentre-se em soluções que terão o impacto mais amplo no produto (p.ex.: uma mudança em um
menu fixo x mudança no botão de uma página).
Xô, pessimildo: Pensar em tudo que pode não ser possível ou realizável desde o princípio pode gerar travas
desnecessárias. Por isso, ignore considerações políticas no primeiro esboço das recomendações (mas não deixe de
fazer esse filtro posteriormente).. Você ficará surpreso com as possibilidades de uma ideia aparentemente
imposível que é discutida ao invés de simplesmente engavetada.
Atenção às recomendações
Hoje e amanhã: Com frequencia os testes apresentaram resultados que não poderão ser implementados a tempo,
mesmo assim forneça recomendações de curto e longo prazo.
. Curto-prazo: mudanças que podem ser feitas sem alterar a programação.
. Longo-prazo: mudanças que são necessárias para sucesso a longo-prazo. É importante que a organização
esteja ciente de que mudanças do tipo “tapa-buraco” são uma tentativa de lançar o produto no prazo previsto com
o mínimo de problemas, mas não são a solução de todos os problemas.
O que falta: É comum que o resultado de uma pesquisa de usabilidade sejam novas perguntas, Caso isso ocorra,
exponha as limitações do estudo atual e indique as áreas nas quais há necessidade de mais pesquisas
Seja completo/profundo: Reveja as questões de pesquisa e garanta que todos os pontos foram identificados e
endereçados.
Se quiser tem mais: A maioria das vezes é desnecessário incluir o material cru, mas se você acredita que ele será
útil para os leitores, coloque-o como apêndice. Importante: cuidado com nomes caso existam questões ligadas à
privacidade.
Pode ser melhor?
Pesquisa: Peça o feedback das pessoas que recebem o relatório (Conseguiu a informação que desejava? O formato
estava bom?)
Criar um vídeo: Cabe ressaltar que o vídeo NÃO é capaz de reproduzir o entendimento gerado em pessoas que
acompanham os testes. Trechos de pesquisas podem ser ilustrativos, mas representam apenas um pequeno
fragmento de uma extensa entrevista, portanto, é preciso muito cuidado na produção deles e qual é o objetivo de
comunicação dos mesmos.
Dica: Fazer uma planilha que organiza o roteiro para servir como
objeto de discussão, uma vez que é mais fácil mexer e reorganizar a
planilha do que um arquivo de vídeo (imagem).
Obrigado!
fernanda.davila.melo.sarmento@gmail.com
luciencastro90@gmail.com

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Teste de Usabilidade Relatório

  • 1. Teste Formal de Usabilidade Professor: Luiz Agner Alunos: Fernanda Sarmento e Lucien Evangelista PUC - Rio | Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Pós-graduação em Ergodesign de Interfaces: Usabilidade e Arquitetura de Informação Junho/2016
  • 2. Atividade proposta 1: Mini-seminários - Textos: capítulos selecionados de “Handbook of Usability Testing” de Rubin e Chsinell - Apresentação oral com apoio visual - Duração: até 20 minutos [20 telas]
  • 3. Sobre o livro - Handbook = Livro "como fazer", com passo a passo; - Vem sendo atualizado desde 1994; - Sobre os autores: - Jeffrey Rubin: pioneiro no ramos, com mais de 30 anos de experiência em ergonomia e usabilidade, autor da primeira ediçao do livro; - Dana Chisnell: pesquisadora independente e consultora de usabilidade, comunicaçao técnica e desenvolvimento desde 1982;
  • 5. Contexto do capítulo 4 passos envolvidos na análise do teste e na elaboração de recomendações: 1. Compile e resuma os dados. 2. Analise os dados. 3. Desenvolva descobertas e recomendações. 4. Produza o relatório final. Capítulo 11 Capítulo 12
  • 6. Estrutura do capítulo 12. Comunique Descobertas e Recomendações 12.1. O que é uma descoberta? 12.2. Dê forma às descobertas 12.3. Faça um esboço do relatório 12.3.1. Por que Escrever um Relatório? 12.3.2. Organize o Relatório 12.4. Desenvolva recomendações 12.4.1. Concentre-se em Soluções que Terão o Impacto Mais Amplo 12.4.2. Ignore Considerações Políticas para o Primeiro Esboço 12.4.3. Forneça Recomendações de Curto e Longo Prazo 12.4.4. Indique áreas nas quais há necessidade de mais pesquisas 12.4.5. Seja completo/profundo 12.4.6. Disponibilize material de apoio para os revisores 12.5. Refine o formato do relatório 12.6. Crie um vídeo ou uma apresentação dos destaques 12.6.1. Cuidados em relação aos destaques 12.6.2. Passos para produzir um vídeo de destaques
  • 7. O que é…? Resultados Dados coletados e analisados Descobertas Inferências feitas a partir da análise e síntese dos resultados Recomendações Visão do time envolvido para solucionar os problemas 5 3 1 4 6 9 +
  • 8. Descubra as descobertas! Etapas: 1. Escreva as descobertas 2. Amplie a discussão de cada descoberta com citações narrativas dos participantes e ilustrações (como capturas de tela) 3. Retorne ao início da seção de resultados do relatório para redigir um trecho descrevendo descobertas globais e conclusões gerais. 4. Organize e agrupe as descobertas de alguma forma que faça sentido. Eis alguns grupos possíveis: a. Tarefa b. Questão de pesquisa c. Parte de produto d. Como a equipe é organizada (arquitetura da informação, comunicação visual, design de interação, base de dados, comunicação técnica ou design de informação, etc.)
  • 9. Descubra as descobertas! Uma vez que os grupos tenham sido criados, organizar a partir de critérios estabelecidos: 1. Local x global (um problema específico x um problema mais geral ou fundamental) 2. Impacto nos usuários (perda de tempo ou dados, ferimentos ou possíveis mortes) 3. Frequência 4. Viabilidade 5. Onde, no produto, o problema ocorreu 6. Tarefa 7. Custo para consertar 8. Nível de constrangimento para o usuário Dica: Uma boa forma de organizar é começar pelos problemas mais gerais/globais e depois detalhar os pontos específicos. Seja como for, LISTE AS DESCOBERTAS e depois organize. Tarefa 1 Tarefa 2 Prob Glob 2 Prob Glob 2 Tarefa 3 Prob Glob 1 Prob Glob 1 Prob Esp 1 Prob Glob 3 Prob Esp 1 Prob Esp 1 Prob Esp 2
  • 10. Esboço do relatório Descobertas RecomendaçõesResultados Testes RelatórioEsboço 1. Registre tudo imediatamente após os testes, mas dê uma pausa antes de começar a redigir as descobertas; 2. O todo é maior que a soma das partes. Os problemas identificados podem influenciar uns aos outros, sendo necessária uma visão que considere todos esses aspectos; 3. Conhecimento sobre ergonomia, psicologia, entre outros são úteis para ajudar a analisar e interpretar os dados. O esboço é um bom momento para consultar especialistas ou pessoas mais experientes. 4. É normal que algumas melhorias sejam implementadas antes do relatório final, mas isso não é desculpa: sempre produza o relatório final, mesmo que ele seja curto e posterior ao fato. Muitas vezes ele é o único documento com registro do que ocorreu; 5. A qualidade do seu relatório é um reflexo de como você encara o desafio: se vê apenas como uma “amarração de pontas”, assim será; se tentar fazer dele um show de estatísticas, dificilmente terá atenção. Crie um relatório que considere o público, seja acessível e compreensível por si mesmo.
  • 11. Mãos à obra! Objetivos de se fazer um relatório: 1. Documentar descobertas e recomendações; 2. Registrar que o estudo ocorreu e quais eram suas metas e objetivos; 3. Explorar problemas metodológicos ou erros de protocolo que podem ter influenciado os resultados; 4. Dar direcionamento para designers e desenvolvedores sobre como remediar problemas de design; 5. Reportar para a administração os destaques relacionados aos negócios. Ou seja: apoiar e iniciar a mudança, direcionar a ação, prover um registro histórico e educar.
  • 12. Como organizar? O relatório sempre deve conter: 1. Introdução a. Por que o teste foi feito? b. Como tudo foi preparado? 2. Desenvolvimento a. O que aconteceu? 3. Conclusão a. Implicações do que aconteceu b. Qual é a sua recomendação em função disso?
  • 13. Sugestão de modelo A sugestão a seguir serve para testes de avaliaçao ou exploratórios*: 1. Sumário Executivo Sinopse da logística do teste, principais descobertas, recomendações, futuras pesquisas necessárias e principais benefícios da realização do teste. Dica #1: Manter em uma página Dica #2: Criar uma tabela de perguntas e respostas (imagem) Exemplos de perguntas: Que tipos de informações eles esperam encontrar no site? Em que profundidade? O quão facilmente e com sucesso os participantes encontram as ferramentas? Quão satisfeitos os participantes estão com a experiência de usar cada uma das ferramentas? Que comentários que os participantes têm sobre o valor das ferramentas? As ferramentas são úteis e desejáveis, bem como utilizáveis? *caso tenha interesse em modelos e esteja fazendo teste de validação ou comparação sugere-se consultar o Common Industry Format que é parte do padrão ISO 25062
  • 14. Sugestão de modelo 2. Método Descreva a natureza de pesquisa, como foi organizada, características dos participantes e método de coleta de dados. Se o seu plano de teste tiver sido bem feito, basta repetí-lo aqui com pequenos ajustes de tempo verbal e de questões que podem ter sido alteradas durante o percurso. 3. Resultados Inclua um resumo dos resultados quantitativos (tarefas completas, erros, notas, etc.), e qualitativos (tipos de erros, etc.), utilizando a forma mais concisa e legível possível. Não inclua aqui o material “cru”, se for necessário, pode colocá-lo como anexo. 4. Descobertas e Recomendações Toda a informação analisada deve ser apresentada aqui sob forma de descoberta, juntamente com as recomendações, quando apropriado. Devem ser destacados os princpais pontos de forma que sejam compreensíveis sem necessidade de ler o texto de apoio. Dica: Apresentar também descobertas positivas para tornar o público mais receptivo às negativas.
  • 15. Atenção às recomendações Bem acompanhado: Descobertas e conclusões podem ser fruto do trabalho de uma única pessoa, mas as recomendações não deveria ser um trabalho solitário. Busque equipes multidisciplinares para construir as soluções. Perspectivas diferentes são essenciais. Todos devem comprar o desafio: É importante alinhar os resultados que serão divulgados com os desenvolvedores e designers envolvidos no projeto, negociando e tornando-os parte do processo. Apenas enviar o relatório pode ser ineficaz. Alto impacto: As recomendações interagem umas com as outras, mas certamente tem impacto/importância diferentes. Concentre-se em soluções que terão o impacto mais amplo no produto (p.ex.: uma mudança em um menu fixo x mudança no botão de uma página). Xô, pessimildo: Pensar em tudo que pode não ser possível ou realizável desde o princípio pode gerar travas desnecessárias. Por isso, ignore considerações políticas no primeiro esboço das recomendações (mas não deixe de fazer esse filtro posteriormente).. Você ficará surpreso com as possibilidades de uma ideia aparentemente imposível que é discutida ao invés de simplesmente engavetada.
  • 16. Atenção às recomendações Hoje e amanhã: Com frequencia os testes apresentaram resultados que não poderão ser implementados a tempo, mesmo assim forneça recomendações de curto e longo prazo. . Curto-prazo: mudanças que podem ser feitas sem alterar a programação. . Longo-prazo: mudanças que são necessárias para sucesso a longo-prazo. É importante que a organização esteja ciente de que mudanças do tipo “tapa-buraco” são uma tentativa de lançar o produto no prazo previsto com o mínimo de problemas, mas não são a solução de todos os problemas. O que falta: É comum que o resultado de uma pesquisa de usabilidade sejam novas perguntas, Caso isso ocorra, exponha as limitações do estudo atual e indique as áreas nas quais há necessidade de mais pesquisas Seja completo/profundo: Reveja as questões de pesquisa e garanta que todos os pontos foram identificados e endereçados. Se quiser tem mais: A maioria das vezes é desnecessário incluir o material cru, mas se você acredita que ele será útil para os leitores, coloque-o como apêndice. Importante: cuidado com nomes caso existam questões ligadas à privacidade.
  • 17. Pode ser melhor? Pesquisa: Peça o feedback das pessoas que recebem o relatório (Conseguiu a informação que desejava? O formato estava bom?) Criar um vídeo: Cabe ressaltar que o vídeo NÃO é capaz de reproduzir o entendimento gerado em pessoas que acompanham os testes. Trechos de pesquisas podem ser ilustrativos, mas representam apenas um pequeno fragmento de uma extensa entrevista, portanto, é preciso muito cuidado na produção deles e qual é o objetivo de comunicação dos mesmos. Dica: Fazer uma planilha que organiza o roteiro para servir como objeto de discussão, uma vez que é mais fácil mexer e reorganizar a planilha do que um arquivo de vídeo (imagem).