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Livro Segundo: Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos
Capítulo XI: Os Três Reinos
11.1 – Os minerais e as plantas
11.2 – Os animais e o homem
11.3 – Metempsicose
Referências
Slides:
https://pt.slideshare.net/MartaMiranda6/211-os-tres-reinospptx
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11.1 – Os minerais e as plantas
585 – Que pensais da divisão da Natureza em três reinos, ou em duas
classes: os seres orgânicos e os seres inorgânicos? Alguns fazem da
espécie humana umaquartaclasse.Qual dessas divisões é preferível?
São todas boas, dependendo do ponto de vista. Materialmente, não há senão
seres orgânicos e seres inorgânicos; sob o ponto de vista moral há,
evidentemente, quatro graus.
Allan Kardec:
Esses quatro graus têm, com efeito, caracteres nítidos, ainda que seus
limites pareçam se confundir. A matéria inerte, que constitui o reino
mineral, não tem senão uma força mecânica. As plantas, compostas de
matéria inerte, são dotadas de vitalidade. Os animais, compostos de
matéria inerte e dotados de vitalidade, têm a mais uma espécie de
inteligência instintiva,limitada,com a consciência de sua existência e de
sua individualidade. O homem, tendo tudo o que há nas plantas e nos
animais, domina todas as outras classes por uma inteligência especial,
indefinida, que lhe dá a consciência do futuro, a percepção das coisas
extra materiais e o conhecimento de Deus.
Comentários:
Deus criou dois princípios:
Princípio material – que dá origem a tudo o que é matéria no Universo, desde
as mais grosseiras (ponderável) até a mais sutil (imponderável)
Princípio espiritual – que dá origem ao Espírito.
Ambos os princípios atuam juntos, crescem juntos, evoluem juntos.
O princípio espiritual vai passando pelos diversos reinos da natureza,
adquirindo o conhecimento necessário para um dia ser transformado em
Espírito e adentrar no reino hominal.
O princípio espiritual vai estagiar durante milênios no reino mineral, vegetal,
animal.
No mineral aprende o poder agregados da matéria, no vegetal desenvolve a
sensibilidade, no reino animal o instinto, a motilidade.
LIVRO SEGUNDO: DO MUNDO ESPÍRITA OU MUNDO DOS ESPÍRITOS
Capítulo XI: Os Três Reinos
3
Depois vai transformando esse princípio espiritual em Espírito, criando o
Espírito individualizado, consciente de si mesmo, com responsabilidade,com
livre arbítrio e adentra o reino hominal seguindo o seu processoevolutivo para
um dia atingir a condição de Espírito angélico.
Divisão da Natureza:
Sob o ponto de vista material, divide-se em duas classes:
 Seres orgânicos – Os seres orgânicos são os que trazem em si
mesmos uma fonte de atividade íntima que lhes dá a vida; nascem,
crescem, reproduzem-se e morrem; são providos de órgãos especiais
para a realização dos diferentes atos da vida e apropriados às
necessidades da sua conservação. Compreendem os homens, os
animais e as plantas. (LE – pág. 51)
 Seres inorgânicos – Os seres inorgânicos são os que não possuem
vitalidade nem movimentos próprios, sendo formados apenas pela
agregação da matéria: os minerais, a água, o ar etc. (LE – pág. 51)
Ou seja, do ponto de vista material há apenas seres dotados de vida (vegetal,
animal e hominal) e os seres inorgânicos, onde não há vida.
Sob o ponto de vista moral, divide-se em quatro graus:
Reinos – Cada uma das grandes divisões em que se agrupam todos os corpos
da natureza.
Reino mineral (atração)
- Matéria inerte, tem em si uma força mecânica (força que agrega a matéria)
Reino vegetal (sensação)
- Além da matéria inerte, têm vitalidade (a matéria sem a vitalidade, sem o
fluido vital é inerte)
Reino animal (instinto)
- Matéria inerte, vitalidade, inteligência instintiva, consciênciadasua existência
e individualidade
Reino hominal (razão)
- Tudo das plantas e dos animais; e mais uma inteligência especial, que lhe
dá:
- a consciência do seu futuro;
- a percepção das coisas extra materiais;
- o conhecimento de Deus.
4
Essas são características evolutivas diferentes, com percepções
completamente diferentes, distintas em cada uma das situações, mas que se
confundem em seus extremos.
André Luiz em Evolução em Dois Mundos cita que o princípio inteligente
estagiando na amebaadquire os primeiros automatismos do tato;nos animais
aquáticos, o olfato; nas plantas, o gosto; nos animais, a linguagem. Hoje
somos o resultado de todos os automatismos adquiridos nos vários reinos da
natureza. Assim, no reino mineral adquirimos a atração; no reino vegetal, a
sensação; no reino animal, o instinto; no reino hominal, o livre-arbítrio, o
pensamento contínuo e a razão. (Xavier, 1977, cap. 4) Diz ainda que "nas
linhas da civilização o reflexo precede o instinto,este à atividade refletida,esta
à inteligência, esta, por sua vez, à razão e, finalmente, esta à
responsabilidade".
A característica principal deste reino, como uma síntese de todos os
anteriores, é o aparecimento do Pensamento Contínuo,do Livre-Arbítrio e
da Responsabilidade Moral.
O homem é um ser a parte. O Espírito,encarnando-se no homem, transmite-
lhe o princípio intelectual e moral, que o torna superioraos animais. O Espírito
ao purificar-se liberta-se pouco a pouco da influência da matéria.
586 – As plantas têm consciência de sua existência?
Não, elas não pensam e não têm senão vida orgânica.
Comentários:
Entre os seres orgânicos, aqueles que não pensam só têm vida orgânica.
A individualização, a consciência,a inteligência relativa, limitada (instinto) vai
iniciar no reino animal, onde inicia o desenvolvimento de uma inteligência
fragmentada, o que não ocorre no reino vegetal.
As plantas não pensam, não possuem o sistema nervoso, portanto, não
sentem dores. Têm apenas a vida orgânica, uma vez que o fluido vital se
encontra nesse reino. (LE – Introdução, item II).
As plantas não estão soltas à própria sorte, emboranão tenha a consciência,
há Espíritos especialmente destinados para cuidar do reino vegetal, para
administrar o progressoe aevolução do princípio espiritual dentro desse reino.
Há Espíritos que trabalham em todas as esferas da humanidade e em todos
os reinos da natureza, na terra, na água, no mar, no fogo, nas plantas, nos
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animais. Em todo lugar há Espíritos seguindo a orientação de Deus para que
sua criação funcione de forma perfeita.
No caso das plantas há Espíritos que vão coordenando os acontecimentos
necessários para que a evolução necessáriaao princípio espiritual ocorra. Os
Espírito superiorescoordenam os Espíritosinferiores que cuidam diretamente
das plantas.
Elas são cuidadas, amparadas por Deus, através da Espiritualidade.
Não há nada na criação divina que fique abandonada.
Questão 70
587 – As plantas experimentamsensações? Sofrem quando mutiladas?
As plantas recebemas impressõesfísicas que agem sobre amatéria, mas não
têm percepções e, por conseguinte, não têm sentimento de dor.
Comentários:
Apesarde terem as impressõesfísicas,as plantas não têm as percepções,as
sensações da dor.
Segundo Miramez, não há essa dor física ligada aos nervos como nós
percebemos e sentimos em nosso corpo físico, mas há uma dor em outra
dimensão que nós não compreendemos, assim como,em outro extremo,a dor
do Cristo subindo com a cruz ao Calvário, em outra dimensão que nós não
conseguimos entender, devido a nossa condição evolutiva que nos distancia
de Jesus.
588 – A força que atraias plantas umas para as outras é independente de
sua vontade?
Sim, visto que não pensam. É uma força mecânica da matéria que age sobre
a matéria; elas não poderiam se opor.
Comentários:
As plantas se atraem umas para com as outras. Elas se buscam mutuamente,
mas não é algo racional, pois elas não pensam. É uma força mecânica da
matéria que atua sobre a própria matéria e faz com que elas se busquem.
As plantas são perfeitas criação de Deus e obedecem aum plano da criação.
6
Desde o reino vegetal, Deus na sua infinita perfeição faz com que haja uma
atração mútua entre as plantas, como o início daquilo que mais à frente fará
do princípio espiritual transformado em Espírito, um ser angélico.
Somente atraímos seres e Espíritos da nossa estirpe; a atração mútua nos mostra que
somos iguais. Se te esforças para mudar para melhor, tudo fora de ti muda, pois os seres
e os Espíritos que vêm ao teu encontro são teus iguais. Essa é uma força mecânica da
natureza, não somente dos minerais e vegetais, mas dos animais e dos homens, incluindo
os agentes de Deus. (Miramez)
Estamos aqui para aprender o auxílio mútuo, a fraternidade, o amor.
589 – Certas plantas,tais como a sensitiva e a dioneia,por exemplo,têm
movimentos que acusam uma grande sensibilidade e, em certos casos,
uma espécie de vontade,como a última,cujos lóbulos apanham a mosca
que vem pousar sobre ela para sugá-la, e à qual parece armar uma
armadilha para em seguida matá-la. Essas plantas são dotadas da
faculdade de pensar? Elas têm uma vontade e formam uma classe
intermediária entre a natureza vegetal e a natureza animal? São uma
transição de uma para a outra?
Tudo é transição na Natureza, pelo fato mesmo de que nada é semelhante e
que, todavia, tudo se liga. As plantas não pensam e, porconseguinte,não têm
vontade. A ostra que se abre e todos os zoófitos não pensam: não têm senão
um instinto cego e natural.
AllanKardec:
O organismo humano nos oferece exemplos de movimentos análogos
sem a participação da vontade, como nas funções digestivas e
circulatórias. O piloro se contrai ao contato de certos corpos para lhes
negar passagem. Deve ser como na sensitiva, na qual os movimentos
não implicam,de modoalgum,na necessidadede umapercepção e ainda
menos de uma vontade.
Comentários:
Zoófito - Animal com aparência de planta, como os corais, esponjas e
medusas.
Essa questão nos mostra como ocorre a transição de um reino para o outro
Há um encadeamento perfeito em tudo na natureza.
Está presente na evolução do princípio espiritual.
7
Há as gradações e evolução dentro do próprio reino.
As plantas mais simples indicam que naquele momento o princípio espiritual
está em uma fase bastante longa de sua evolução. Enquanto a dioneia e a
sensitiva já são habitadas pelo princípio espiritual estando mais próximo do
reino animal. Elas possuem certa similaridade com o reino animal como a
dioneia que capta os insetos e a sensitiva que adormece ao ser tocada. Estão
no limiar entre o reino vegetale o reino animal. Estão evoluindo,se preparando
para entrar no reino animal.
Doutro lado estão os zoófitos, no reino animal, mas ainda com aspectos
vegetais.
As plantas não têm vontade. O que acontece com elas, ocorre com as nossas
funções digestivas, circulatórias, respiratórias, onde há uma movimentação,
mas sem a força, sem o uso da vontade. (automatismo)
Em tudo na natureza há a união, há o amor, há essa força que une todas as
criações do Universo
590 – Não há nas plantas,como nosanimais,um instinto de conservação
que as leve a procuraraquilo que lhes pode ser útil e a fugir daquilo que
lhes pode prejudicar?
Há, se se quer, uma espécie de instinto, dependendo daextensão que se dá
a esse termo;mas é puramente mecânico.Quando nas operações de química
observais dois corpos se reunirem é que se ajustam reciprocamente, quer
dizer, há afinidade entre eles; no entanto, não chamais a isso de instinto.
Comentários:
Há o instinto de conservação puramente mecânico que faz com que as plantas
procurem aquilo que lhes possa ser útil e evitem aquilo que lhes possa ser
nocivo.
 A busca de umas pelas outras;
 As guias das trepadeiras;
 A busca pelos raios solares, pela luminosidade;
 A busca pelos nutrientes necessários;
 A busca por maior ou menor umidade;
 Produz defesas,como bloquearnutrientes a organismos causadores de
doenças,se mantendo imune. Produz folhas mais duras, ásperas contra
seus predadores;
 A defesa contra o excesso de sol;
 A defesa contra o excesso de ventos, etc.
8
Todas as leis de Deus são perfeitas.
As plantas que não pensam procuram aquilo que lhes é útil, os animais
também, mas nós que somos mais evoluídos, habitados pelo princípio
espiritual na condição de Espírito,deveríamos pelo nosso intelecto,pelanossa
capacidade de escolher entre o bem e o mal, não deveríamos procurar algo
que nos seja prejudicial. Porém muitos de nós buscamos coisas na vida atual
que acabam nos prejudicando fisicamente,moralmente, espiritualmente.Fato
que não deveria acontecer.
Devemos refletir, pois em alguns momentos agimos em muitas situações de
forma pior que nos reinos inferiores que pelo instinto de conservação mesmo
que de forma mecânica buscam sempre aquilo que lhes é favorável e nós
deveríamos agir da mesma maneira.
591 – Nos mundos superiores as plantas são, como os outros seres, de
uma natureza mais perfeita?
Tudo é mais perfeito, mas as plantas são sempre plantas, como os animais
são sempre animais e os homens sempre homens.
Comentários:
Assim como nos mundos primitivos, onde tudo é mais grosseiro.
Nos mundos mais evoluídos tudo é mais aprimorado, não apenas os homens
que se encontram em uma condição evolutiva maior, mas também as plantas
e os animais.
Nos mundos superiores compreende-se que as plantas são mais belas, mais
delicadas. A tonalidade das plantas é mais viva.
Júpiter,o planeta do sistemaSolar mais evoluído,na condição de Mundo Feliz.
De todos os planetas, o mais adiantado sob todos os aspectos é Júpiter. É o
reino exclusivo do bem e da justiça, porquanto só tem Espíritos bons. Pode
fazer-se uma ideia do estado feliz de seus habitantes pelo quadro que demos
de um mundo habitado apenas por Espíritos da segunda ordem. (Revista
espírita – março de 1858, pág. 115)
9
11.2 – Os animais e o homem
592 – Se compararmos o homem e os animais, com respeito à
inteligência, a linha demarcatória parece difícil de ser estabelecida,
porque certos animais têm, a esse respeito, uma superioridade notória
sobre certos homens.Essa linha demarcatória pode ser estabelecida de
maneira precisa?
Sobre esse ponto vossos filósofos não estão quase nada de acordo. Uns
querem que o homem seja um animal, outros que o animal seja um homem;
estão todos errados. O homem é um ser à parte que se rebaixa, algumas
vezes, muito baixo, ou que pode se elevar bem alto. Fisicamente,o homem é
como os animais, e menos dotado que muitos deles.A Natureza lhes deutudo
aquilo que o homem é obrigado a inventar com sua inteligência para suas
necessidadese sua conservação.É verdade que seu corpo se destróicomo o
dos animais, mas seu Espírito tem um destino que só ele pode compreender,
porque só ele é completamente livre. Pobres homens, que vos rebaixais
abaixo da brutalidade! Não sabeis vos distinguir? Reconhecei o homem pelo
pensamento de Deus.
Comentários:
Do ponto de vista moral há, evidentemente, quatro graus. (Q. 585)
O homem não é a espéciemais bem desenvolvida fisicamente,pelo contrário
é um ser muito frágil, mas temos a habilidade de completar o instinto com a
razão.
Só os homens são dotados da capacidade e do desejo de entender a si
mesmos e o mundo, além do reconhecimento de um ser superior.
Essa é a característica fundamental que nos diferencia dos outros animais.
“O desejo de saber, de refletir e criar exercido ao longo dos milênios, nos
forneceu as ferramentas para sobreviver, para construir um nicho ecológico
único para nossa espécie.
Usando mais o poderdo nosso intelecto que do nosso físico,moldamos o meio
ambiente segundo nossas necessidades, em vez de permitir que o ambiente
nos moldasse ou derrotasse. Durante milhões de anos a força e a criatividade
de nossas mentes triunfaram sobre os obstáculos que desafiaram a força e a
agilidade de nossos corpos.” (Mlodinov, pág. 19)
LIVRO SEGUNDO: DO MUNDO ESPÍRITA OU MUNDO DOS ESPÍRITOS
Capítulo XI: Os Três Reinos
10
A faculdade que o homem possui de pensar em Deus o distingue do reino
animal.
Questões 05 e 06.
Reconheceio homem pelafaculdade de pensarem Deus.Os animais não têm
essa condição. Não reconhecem a existência de uma inteligência superior,
suprema.
O homem mesmo na sua fase primitiva devido a sua inteligência reconhece
que há um sersuperiordiante da natureza, do Universo e que há muitas coisas
além da sua capacidade de entendimento.
Göbekli Tepe está localizado no topo de uma colina, na Turquia.
É uma magnifica estrutura construídahá 11.500 anos atrás (7 mil anos antes
da Grande Pirâmide de Quéops e 10 mil anos antes da Bíblia dos hebreus).
Conforme estudos, a construção era um santuário religioso.
É uma construção anterior à escrita, por isso não há textos sagrados que
poderia trazer alguma informação acerca dos rituais praticados no local.
É bem desagradável para nós seres humanos que já nos encontramos em
uma condição evolutiva superior à dos animais nos comportarmos como eles
ou até pior.
Deveríamos estar trabalhando com equilíbrio, com serenidade, com bom
senso utilizando o nosso livre arbítrio de forma positiva, não nos rebaixando
aos reinos inferiores da criação.
593 – Pode-se dizer que os animais não agem senão por instinto?
Isso é ainda um sistema. É verdade que domina o instinto, na maioria dos
animais, mas não vês que agem com uma vontade determinada? É da
inteligência, embora limitada.
Allan Kardec:
Além do instinto,não se pode denegar a certos animais atos combinados
que denotam uma vontade de agir com sentido determinado e segundo
as circunstâncias. Há, portanto,neles,uma espécie de inteligência,cujo
exercício mais exclusivamente concentrado sobre os meios de
satisfazerem suas necessidades físicas e proverem à sua conservação.
Entre eles,nenhuma criação,nenhumamelhora.Qualquer queseja a arte
que admiremos em seus trabalhos, aquilo que faziam outrora o fazem
11
hoje, nem melhor,nem pior,segundo formas e proporções constantese
invariáveis.O filhote,isolado dos demais da sua espécie,porcausadisso
não deixa de construirseu ninho como mesmo modelo,sem ter recebido
ensinamento. Se alguns são suscetíveis de uma certa educação, seu
desenvolvimento intelectual, sempre fechado em limites estreitos, é
devido à ação do homem sobre uma natureza flexível, porque não tem
nenhum progresso que lhe seja próprio. Esse progresso é efêmero e
puramente individual, porque o animal, entregue a si mesmo, não tarda
a retornar para os limites estreitos traçados pela Natureza.
Comentários:
De fato, há animais que praticam atos combinados apresentando vontade em
fazer, em a agir em determinado sentido.
Essainteligêncialimitada está ligada ao meio para que eles satisfação as suas
necessidades físicas, mas eles não criam, não melhoram, não realizam nada
que seja novidade, nada que seja diferente do que seus ancestrais já faziam.
594 – Os animais têm uma linguagem?
Se entendeis uma linguagem formadade palavras e de sílabas,não. Um meio
de se comunicarem entre si, sim. Eles se dizem muito mais coisas do que
acreditais, mas sua linguagem é limitada, como suas ideias, às suas
necessidades.
594.a) Há animais que não têm voz; ao que parece, esses não têm
linguagem?
Eles se compreendem por outros meios. Vós outros, homens, não tendes
senão a palavra para se comunicarem? E os mudos, que dizes deles? Os
animais, estando dotados da vida de relação, têm meios de se informarem e
de exprimirem as sensações que experimentam. Crês que os peixes não se
entendem entre si? O homem não tem, portanto, o privilégio exclusivo da
linguagem, emboraa dos animais sejainstintiva e limitada pelo círculo de suas
necessidades e de suas ideias, enquanto que a do homem é perfectível e se
presta a todas as concepções de sua inteligência.
Allan Kardec:
Os peixes,com efeito, que emigram em massa,como as andorinhas que
obedecemao guia que as conduz,devemter meios de se informarem,de
se entenderem e de combinarem. Talvez por uma vista mais penetrante
12
que lhes permita distinguirem os sinais que fazem; pode ser tambémque
a água seja um veículo que lhes transmita certas vibrações. Qualquer
que seja, é incontestávelque eles têm um meio de se entenderem,como
todos os animais privados da voz e que fazem trabalhos em comum.
Deve-se espantar, depois disso, que os Espíritos possam se comunicar
entre si sem o socorro da palavra articulada? (282).
Comentários:
Os mudos, entre os homens, sempre conseguem uma forma de nos
comunicarmos.
Os animais têm sua linguagem, característicaà sua evolução e ao reino a que
pertence.Não é uma linguagem qual a dos homens,mas,parase entenderem,
não têm necessariamente que falar como os seres humanos.
Os animais se comunicam entre si, desde o menor inseto ao maior dos
animais. É uma espécie de música,sons diferenciados que emitem, e que os
outros percebem e entendem.
Eles não precisam aprender com seus pais, com os ancestrais da mesma
espécie;eles já nascem sabendo, bem como todos sabem nadar. (Miramez)
Há as vibrações veiculadas pelos diversos meios como a água e o ar.
Há sintonias que as nossas funções auditivas não captam, pois estão aquém
ou além da nossa frequência sonora.
A frequência de som audível é aquela que o ouvido humano consegue
identificar. Ela engloba a faixa de 20Hz até 20.000Hz. Quando a pessoa
apresenta algum nível de perda auditiva, essaescala passar a ficar reduzida.
Infrassom < 20Hz – frequências sonoras extremamente graves.
Ultrassom > 20.000Hz – frequências sonoras extremamente agudas.
A frequênciasonoraestárelacionadaà “velocidade”com que as ondas de som
se movimentam no ar. Isso ocorre pormeio de vibrações que podem sermais
intensas ou mais espaçadas. Essas oscilações formam o que percebemos
como ruídos graves ou agudos.
Não tem relação com volume sonoro, ou seja, sons mais altos não implicam
em frequências maiores nem vice-versa.
- Mecanismos da Mediunidade – pág. 19-21.
Deus em sua perfeição concede os meios necessários para o bem viver das
suas criaturas.
595 – Os animais têm o livre-arbítrio de seus atos?
13
Eles não são simples máquinas como acreditais, mas sua liberdade de ação
é limitada às suas necessidades e não pode se compararà do homem.Sendo
muito inferiores ao homem, eles não têm os mesmos deveres. Sua liberdade
está restrita aos atos da vida material.
Comentários:
Tanto o livre-arbítrio quanto a inteligência limitada destinam-se à satisfação
das necessidades físicas, de subsistência e a preservação de si mesmos.
Eles não têm o entendimento que nós temos, como por exemplo, no aspecto
moral.
Não decidimos apenas as ações voltadas às necessidades físicas, pois
nossas decisões envolvem os pensamentos com os quais definimos entre o
certo e o errado, entre o bom e o ruim, entre o bem e o mal e trabalhamos em
cima das nossas decisões.
Em nossas decisões levamos em consideração as leis de Deus.
Refletimos sobre as razões da vida. Temos o discernimento das coisas, das
ações.
São situações em que os animais não estão aptos a ter diante da sua condição
inferior.
Eles têm o poderde decisão,mas muito limitado. As limitações no tocante ao
livre arbítrio dos animais são muito claras.
596 – De onde provém a aptidão de certos animais para imitar a
linguagem do homem,e por que essa aptidão se encontra antes nasaves
que no macaco,por exemplo,cuja conformação tem mais analogia com
a sua?
Conformação particular dos órgãos da voz, secundado pelo instinto de
imitação; o macaco imita os gestos e certas aves imitam a voz.
Comentários:
Há nos animais o instinto de imitação
As aptidões são diversas nos animais e nas aves.
O papagaio, por exemplo, pelo instinto de imitação mais avançado, procura
imitar a voz do homem, mas fica somente na imitação. Ele não agrega
aprendizagem desenvolvimento da inteligência e nem raciocínio.Ele não cria
nada por sua vontade. O macaco, igualmente, imita por instinto certos gestos
do homem, por estar na escala mais próxima deste.
14
A ave que repete o que ouve do ser humano o faz pela conformação dos seus
órgãos vocais, mais aperfeiçoados do que em outros seus semelhantes.
Os animais que são capazes de imitar a voz ou os gestos decorre do convívio
mais próximo com o reino hominal, além de uma percepção que os seus
próprios instintos proporcionam, mas nada além da capacidade limitada do
reino animal.
597 – Visto que os animais têm uma inteligência que lhes dá uma certa
liberdade de ação, há neles um princípio independente da matéria?
Sim, e que sobrevive ao corpo.
597.a) Esse princípio é uma alma semelhante à do homem?
É também uma alma, se quiserdes;isso dependedo sentido que se dá a essa
palavra; ela, porém, é inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a
do homem tanta distância como entre a alma do homem e Deus.
Comentários:
A Espiritualidade reforça a existência do princípio espiritual dentro do reino
animal.
Nós já sabemos que o princípio espiritual será um dia transformado em
Espírito. Inicia o seu processo evolutivo nos reinos inferiores da criação,
passando pelo reino mineral, pelo reino vegetal, pelo reino animal até que se
encontre em condições de adentrar no reino hominal.
O princípio espiritual vai pouco a pouco se individualizando e nessa
individualização ele vai pouco a pouco se preparando e adquirindo as
condiçõesnecessárias para no momento certo e apropriado ser transformado
em Espírito.
Pela resposta da letra “A” percebemos a distância que há entre a alma dos
animais e a alma do homem.
A alma dos animais não tem consciênciasi mesmas,não sabem que existem,
não tem a noção de Deus, não tem o livre-arbítrio para decidir entre o certo e
o errado. Por isso há essa enorme diferença entre a alma dos animais e a do
homem.
598 – A alma dos animais conserva,depois da morte,sua individualidade
e a consciência de si mesma?
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Sua individualidade, sim, mas não a consciênciado seu eu. A vida inteligente
permanece no estado latente.
Comentários:
Há a individualidade. Há um perispírito junto aos animais.
Esse perispírito que representaa individualidade do animal segue para o plano
espiritual, mas como não tem consciência de si mesmo, ele não sabe que
existe. Por isso é orientado, cuidado por Espíritos responsáveis para tal
função.
Nem todos os animais possuem e conservam a sua individualidade. Isso
ocorre no decorrer do processo evolutivo dentro do reino animal.
Os extremos se confundem.
Os primeiros animais desse reino, os animais primitivos ainda têm uma
espécie de individualidade coletiva.
Ex: Os corais marinhos
A individualidade vai acontecendo pouco a pouco.
Os animais mais evoluídos do reino já têm essa individualização, mesmo que
não tenham a consciência de si mesmos.
Para ler: http://www.oconsolador.com.br/ano6/297/euripedes_kuhl.html
599 – A alma dos animais tem a escolha de se encarnar em um animal
antes que em outro?
Não, ela não tem o livre-arbítrio.
Comentários:
O livre-arbítrio que os animais possuem é apenas para a satisfação das suas
necessidades físicas e para a conservação da sua existência.
É um livre-arbítrio limitado.
Só os Espíritos responsáveis pela condução da espécie animal é que poderá
interferir e decidir sobre que tipo de animal aquela alma deverá se encarnar.
Somente o crescimento, a maturidade, pode promover mudanças de formas
para novas experiências de vida.
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600 – A alma do animal, sobrevivente ao corpo, está, depois da morte,
em um estado errante como a do homem?
É uma espécie de erraticidade, visto que não está unida ao corpo,mas não é
um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age porsua livre
vontade, sendo a consciênciade si mesmo seu atributo principal. A alma dos
animais não tem a mesma faculdade. O Espírito do animal é classificado,
depois da sua morte, pelos Espíritos que a isso compete, e quase
imediatamente utilizado, não tendo tempo de se colocar em relação com
outras criaturas.
Comentários:
Erraticidade é o período entre uma reencarnação e outra em que o Espírito
permanece no plano espiritual aguardando a próxima reencarnação, mas
sempre no exercício de alguma atividade.
O animal fica numa espécie de erraticidade porque a alma não está unida ao
corpo.
A alma do animal não é o Espírito.
O princípio espiritual, o princípio inteligente só se transforma em Espírito
depois que ele sai do reino animal.
Espírito – pensamento contínuo, consciência, livre-arbítrio. Pensa, possui
consciência de si mesmo e consciência de Deus.
O animal ainda não realiza esses atributos do Espírito.
Os lugares em que eles ficam temporariamente é de acordo com as suas
necessidades.
Há Espíritos responsáveis pela orientação dos animais. Avaliam as
necessidades de cada um para que eles possam continuar o processo
evolutivo, reencarnar, crescer e evoluir.
601 – Os animais seguem uma lei progressiva como os homens?
Sim, e é por isso que nos mundos superiores, onde os homens são mais
avançados, os animais o são também, tendo meios de comunicação mais
desenvolvidos. Mas eles são sempre inferiores e submissos ao homem; são
para ele servidores inteligentes.
Allan Kardec:
Não há nisso nada de extraordinário. Imaginemos nossos animais, os
mais inteligentes, o cão, o elefante, o cavalo com uma conformação
17
apropriada aos trabalhos manuais:que não poderiam fazer sob a direção
do homem?
Comentários:
Os animais estão sujeitos à lei do progresso como,não somente os homens,
mas tudo que Deus criou.
Vemos as diferenças evolutivas nos animais que iniciam o reino em relação
aos animais que estão no fim da cadeiaaqui na cadeia,como o cão,o elefante,
o cavalo, o macaco, o gato, etc.
602 – Os animais progridem, como o homem, pelo fato de sua vontade
ou pela força das coisas?
Pela força das coisas; por isso, para eles não há expiação.
Comentários:
Os animais não tendo a consciência de si mesmo, não possuem a vontade
que impulsiona o homem ao crescimento.
Eles possuemapenas aquelaespécie de livre-arbítrio limitado condizente para
a satisfação das suas necessidades físicas e para a conservação da sua
existência.
Como nós possuímos a intelectualidade, a consciência do bem e do mal, a
compreensão da existência de Deus, temos a vontade que nos impulsiona
para o progresso e para o Pai.
Os animais também seguem para o progresso o que ocorre pelas forças das
coisas e não porque eles assim desejam e querem. Porisso não estão sujeitos
à expiação.
Expiação – decorrem dos nossos erros, das nossas faltas, das nossas
escolhas equivocadas.
Provas – são as dificuldades da vida necessárias ao nosso crescimento.
Os animais não erram por sua própria vontade, por isso não estão sujeitos à
expiação. Mas eles passam por provas. Eles passam por dificuldades, por
dores, por sofrimento que são necessários para a evolução do princípio
espiritual.
Eles não estão sujeitos à lei de causa e efeito que se aplica somente ao reino
hominal, pois agem com vontade e por vontade própria.
18
603 – Nos mundos superiores, os animais conhecem a Deus?
Não, o homem é um Deus para eles, como outrora os Espíritos foram deuses
para os homens.
Comentários:
Como aqui no planeta Terra, nos mundos superiores, os animais não
conhecem a Deus,pois eles não desenvolveram ainda esse dom de perceber
a Força Soberana que nos dirige, orientando os nossos passos. Ainda não
possuem a percepção da essência divina em si próprios, da inteligência
suprema que comanda tudo no Universo, ainda não reconhecem a existência
do criador.
Não é porque os animais dos mundos superiores são mais evoluídos que os
nossos que já teriam adquirido essa percepção dos Espíritos.
Eles veem e entendem o homem como deuses porque possuem um contato
mais direto com os homens. Eles não têm a percepção das coisas que eles
não visualizam, das coisas espirituais
A consciência de Deus só se adquire quando entramos no reino hominal.
604 – Os animais, mesmo aperfeiçoadosnos mundos superiores,sendo
sempre inferiores ao homem, resulta que Deus criou seres intelectuais
perpetuamente votadosà inferioridade,o que pareceem desacordo com
a unidade de vistas e de progresso que se distingue em todas as suas
obras?
Tudo se encadeia na Natureza por laços que não podeis ainda compreender,
e as coisas, as mais díspares na aparência, têm pontos de contato que o
homem não chegará jamais a compreender no seu estado atual. Ele pode
entrevê-los porum esforçode suainteligência,mas só quando sua inteligência
tiver adquirido todo o seu desenvolvimento e estiver isenta dos preconceitos
do orgulho e da ignorância, é que ele poderáver claramente na obra de Deus.
Até lá, suas ideias limitadas fazem-no ver as coisas de um ponto de vista
mesquinho e restrito.Sabeibem que Deus não pode se contradizere que tudo,
na Natureza, se harmoniza por leis gerais que não se afastam jamais da
sublime sabedoria do Criador.
604.a) A inteligência é, assim, uma propriedade comum, um ponto de
contato, entre a alma dos animais e a do homem?
Sim,mas os animais não têm senão a inteligênciada vida material. No homem,
a inteligência dá a vida moral.
19
Comentários:
Tudo na natureza se encadeiapor elos que ainda não podemos compreender,
portanto, não há quebra no processo evolutivo.
Não há a possibilidade de determinados seres estarem destinados
perpetuamente à inferioridade. Todos vão evoluir, pois faz parte da criação.
Essa questão confirma tudo aquilo que as questões anteriores já nos
explicaram acerca do processo de evolução do princípio espiritual.
Emboraexista nos mundos superiores animais bem mais evoluídos que os da
Terra, eles ainda não adentraram no reino hominal. São ainda princípio
espiritual em desenvolvimento.
Quando o princípio espiritual chegano grau máximo possívelde alcançar aqui
na Terra, se o estágio de aprendizado dentro do reino ainda não se findou ele
vai continuar reencarnando no reino animal em outros mundos que
proporcionem o adiantamento dentro do reino animal até que esse princípio
espiritual estejapronto para sertransformado em Espírito,podendo voltarpara
mundos mais inferiores para começara reencarnar, porexemplo,nos mundos
primitivos, dentro das suas primeiras reencarnações no reino hominal,
mostrando que há essa interrelação entre os mundos, entre os planetas, que
são solidários entre si.
Conforme a necessidadede cada um, do Espírito,do princípio de cada reino,
podemos reencarnar em um determinado planeta ou em outro.
Adquirida a condição de Espírito, estará sempre reencarnando no reino
hominal, independentemente, da condição em que se encontra o mundo no
qual está se reencarnando.
Os animais são sempre animais.
Os homens são sempre homens.
605 – Considerando-se todos os pontos de contato existentes entre o
homem e os animais, não se poderia pensar que o homem possui duas
almas: a alma animal e a alma espírita e que, se não tivesse esta última,
ele poderia viver como o animal, em outras palavras,que o animal é um
ser semelhante ao homem, menos a alma espírita? Não resultaria disso
que os bons e os maus instintos do homem seriam efeitos da
predominância de uma dessas duas almas?
Não, o homem não tem duas almas, mas o corpo tem seus instintos que são
o resultado da sensação dos órgãos. Não há nele senão uma dupla natureza:
a natureza animal e a natureza espiritual. Pelo seu corpo, ele participa da
20
natureza dos animais e de seus instintos; por sua alma, ele participa da
natureza dos Espíritos.
605.a)Assim, além das suas próprias imperfeições,das quais o Espírito
deve se despojar, tem ainda que lutar contra a influência da matéria?
Sim, quanto mais é ele inferior, mais os laços entre o Espírito e a matéria são
apertados.Não o vedes? Não,o homem não tem duas almas, a alma é sempre
única em cadaser.A alma do animal e a do homem são distintas uma da outra,
de tal sorte que a alma de um não pode animar o corpo criado para a outra.
Mas se o homem não tem alma animal que, por suas paixões, o coloque ao
nível dos animais, tem seu corpo que o rebaixa, frequentemente, até eles,
porque seu corpo é um ser dotado de vitalidade que tem instintos, porém,
ininteligentes e limitados ao cuidado de sua conservação.
Allan Kardec:
O Espírito, encarnando-se no corpo do homem, lhe traz o princípio
intelectuale moralque o torna superior aos animais.As duas naturezas
presentes no homem dão às suas paixões duas fontes diferentes: uma
provém dos instintos da natureza animal, outra das impurezas do
Espírito,do qual ele é a encarnaçãoe que se afina mais ou menos com a
grosseria dos apetites animais. O Espírito, purificando-se, liberta-se
pouco a pouco da influência da matéria, sob a qual ele se aproxima da
brutalidade. Liberto dessa influência, ele se eleva à sua verdadeira
destinação.
Comentários:
Não existem duas almas. É apenas uma.
O homem tem o seu princípio espiritual, transformado em Espírito e, o animal
tem o seu princípio espiritual que ainda não está na condição de Espírito,mas
como estão encarnados na Terra, presos à matéria, ligados ao corpo físico,
têm a natureza, os instintos presos à matéria.
Encarnados em mundos inferiores, em mundos materializados, mais força a
matéria exerce sobre o Espírito.
Por isso, o Espírito, no mundo material exercer toda a sua potencialidade de
Espírito porque a força da matéria é muito grande.
O homem precisalidar com os seus instintos, com a força da matéria, com as
imperfeições,que às vezes se igualaaos animais, mas possui uma única alma,
embora tenha que lidar com a sua natureza animal em função do corpo
material.
21
606 – Onde os animais tomam o princípio inteligente que constitui a
espécie particular de alma, da qual eles são dotados?
No elemento inteligente universal.
606.a) A inteligência do homem e a dos animais emanam então de um
princípio único?
Sem nenhuma dúvida, mas no homem ela recebeu uma elaboração que o
eleva acima da do animal.
Comentários:
O princípio espiritual que dará origem ao Espírito.
O princípio espiritual se chama princípio espiritual logo quando ele é criado e
à medidaque ele vai estagiando nos reinos inferiores dacriação,nós podemos
chamá-lo de princípio inteligente, quando já tem um certo progresso.
Quando já se encontra no reino animal já podemos denominá-lo de princípio
inteligente indicando que ele já caminhou um pouco nesse processo.
Ao chegar no homem não é mais um princípio inteligente e sim Espírito.
Assim como tudo o que é matéria decorre do princípio material, tudo o que
proporcionará, na época certa, transformar em Espírito provém do princípio
espiritual que está presente em todos os reinos.
No homem, o princípio espiritual transformado em Espírito está em uma
condição evolutiva bem maior.
607 – Foi dito que a alma do homem, em sua origem, está no estado da
infância na vida corporal, que sua inteligência apenas desabrocha e
ensaia para a vida (190); onde o Espírito cumpre essa primeira fase?
Numa série de existências que precedem o período a que chamais
humanidade.
607.a)A alma pareceria,assim,ter sido o princípio inteligente dos seres
inferiores da criação?
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Não dissemosque tudo se encadeiana Natureza e tende à unidade? É nesses
seres,que estais longe de conhecertotalmente, que o princípio inteligente se
elabora, se individualiza pouco a pouco e ensaia para a vida, como dissemos.
É, de alguma sorte, um trabalho preparatório, como o da germinação, em
seguida ao qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna
Espírito.É então que começapara ele o períodode humanidade, e com ele a
consciência de seu futuro, a distinção do bem e do mal e a responsabilidade
dos seus atos; como depois do período da infância vem o da adolescência,
depois dajuventude e,enfim,a idade madura. Não há, de resto,nessaorigem,
nada que deva humilhar o homem. Os grandes gênios são humilhados por
terem sido fetos informesno seio de sua mãe? Se alguma coisa deve humilhá-
lo é a sua inferioridade diante de Deus e sua impotência para sondar a
profundeza dos seus desígnios e a sabedoria das leis que regem a harmonia
do Universo. Reconheceia grandeza de Deus nessa harmonia admirável que
torna tudo solidário na Natureza. Crer que Deus haja feito alguma coisa sem
objetivo e criado seres inteligentes sem futuro, seria blasfemar contra a sua
bondade, que se estende sobre todas as suas criaturas.
607.b) Esse período de humanização começa sobre a Terra?
A Terra não é o ponto de partida da primeira encarnação humana; o período
de humanização começa, em geral, em mundos ainda mais inferiores. Isso,
entretanto, não é uma regra absoluta e poderá acontecer que um Espírito,
desde seu começohumano, esteja apto a viver sobre a Terra. Esse caso não
é frequente e seria antes uma exceção.
Comentários:
Confirmando o que foi relatado nas questões anteriores.
O princípio inteligente se individualiza pouco a pouco nos reinos inferiores da
criação.
O primeiro desenvolvimento do princípio espiritual, do princípio inteligente
passa por uma série de existência a que chamamos de humanidade. Essas
existências ocorrem nos reinos inferiores (mineral, vegetal e animal), onde
sofre a transformação passando para a condição de Espírito.
O Espírito, quando se humaniza, não fica necessariamente no mundo onde
começou a dar seus primeiros passos no reino vegetal e animal. Os mundos
que circulam no universo são casas do mesmo Deus, capazes de abrigar
multidões de seres que correspondem às suas necessidades espirituais.
Troca-se de casas planetárias, como se troca de escolas, quando preciso.
Entretanto, muitos ficam onde começaram a despertar.
Na humanização do animal, ele vai tendo o princípio de consciência do seu
futuro. Alguma luz brilha na sua mente, a lhe dizer da esperançaem uma vida
23
melhor e a face da infância vai se transformando, qual a da criança do mundo
para a adolescência e depois para alcançar a madureza. São processos que
regulam todos os reinos da natureza, mas, o grandioso é que todas as coisas
caminham para essa vida livre e grandiosa. Assim Deus o quer.
Como já dissemos, a Terra não é o ponto de partida de todas as
reencarnações, nem o fim. Nos mundos onde existem humanidades
reencarnadas, processam-se neles as trocas. Avalanches de entidades
periodicamente saem e entram. Muitos Espíritos querem descobrir a sua
gênese,mas nem sempre lhes é permitido.Essas verdadesvêm com lentidão,
de acordo com as necessidades espirituais e a vontade de Deus.
Assim como há Espíritos de alta hierarquia comunicando-se na Terra, há os
que ainda não sabem o que fazem; são alunos nos primeiros anos de escola,
a quem por vezes, é permitido o intercâmbio, como exercício de aprendizado.
608 – O Espírito do homem, depois de sua morte, tem consciência das
existências que lhe precederam o período de humanidade?
Não, porque não é nesse períodoque começapara ele a vida de Espírito,e é
mesmo difícilque se lembrede suas primeiras existências comohomem,como
o homem absolutamente não se lembra mais dos primeiros tempos de sua
infância e ainda menos do tempo que passou no seio de sua mãe. Por isso,
os Espíritos nos dizem que não sabem como começaram (78).
Comentários:
Nos reinos inferiores da criação ainda não éramos Espíritos. Nós estávamos
como princípio espiritual.
Só adquirimos a consciência de nós mesmos, a consciência sobre Deus, o
pensamento contínuo, a razão, a intelectualidade, o livre arbítrio quando já
somos Espíritos.
Não se lembra nem mesmo das primeiras reencarnações no reino hominal.
Muitas vezes não lembramos nem mesmo das nossas últimas reencarnações
anteriores.
São lembranças que vão se perdendo no tempo.
Não sabemos em momento fomos criados, nem mesmo quando iniciamos
nossa jornada como Espíritos.
As lembranças estão arquivadas, pois toda a nossa história está arquivada na
nossa memória perispiritual, mas fica difícil acessar essas lembranças,
principalmente, quando muito antigas.
24
As lembranças, quando se processam, é por necessidade do desencarnado.
O véu que empana essaverdade é controlado pelos Espíritossuperiores,que
a tudo comanda, na razão de ser das vidas em transição.
Muitos dos seguidores e simpatizantes daDoutrina Espíritaficam especulando
os Espíritos para descobrirem o que foram no passado, sendo que eles
mesmos, ao analisarem o seu próprio presente, devem desconfiar o que
foram, pelos seus instintos aflorados, pela sua conduta no presente, pelos
seus próprios pensamentos.
Qual a utilidade de revelações de vidas passadas? A maior revelação que a
Terra recebeufoi a presençade Jesus,e a maior herança foi o Evangelho do
Mestre. Não é preciso sabero que fomos;devemosnos preocuparcom o que
deveremos seragora, corrigindo as más tendências, procurando nos iluminar
por dentro, que o resto virá por acréscimo de misericórdia.
609 – O Espírito,uma vez dentro do período de humanidade,conserva os
traços do que foi precedentemente,quer dizer,do estado em que esteve
no período que se poderia chamar anti-humano?
Depende da distância que separa os dois períodos e o progresso alcançado.
Durante algumas gerações, ele pode ter um reflexo mais ou menos
pronunciado do estado primitivo;porque nada na Natureza se faz portransição
brusca. Há sempre anéis que ligam as extremidades das cadeias dos seres e
dos acontecimentos;mas esses traços se apagam com o desenvolvimento do
livre-arbítrio. Os primeiros progressos se cumprem lentamente, porque não
estão ainda secundados pela vontade; eles seguem uma progressão mais
rápida, à medida que o Espírito adquire uma consciência mais perfeita de si
mesmo.
Comentários:
No início do período de humanidade é natural que o Espírito ainda conserve
determinados traços do período anti-humano. Não há quebra de
desenvolvimento na natureza. Não há quebra do progresso que ocorre de
forma gradual e paulatina.
Esses traços são perceptíveis tanto no desenvolvimento intelectual, quanto no
moral.
Ex: Pré-história (milhões de anos) / história (milhares) / progressos apartir do
séc. XIX.
25
610 – Os Espíritos que disseram que o homem é um ser à parte na ordem
da criação, enganaram-se?
Não, mas a questão não foi desenvolvida e, aliás, há coisas que não podem
chegar senão em seu tempo. O homem é, com efeito, um ser parte, porque
ele tem faculdades que o distinguem de todos os outros e tem um outro
destino. A espécie humana é aquela que Deus escolheu para a encarnação
dos seres que podem conhecê-lo.
Comentários:
O homem se distingue de todos os outros reinos, principalmente, devido a sua
destinação, a destinação dos Espíritosque é sermos felizes,sermos perfeitos,
contribuirmos na obra da criação, contribuirmos com Deus na condução do
Universo.
É a espécie humana que no momento certo terá condiçõesde conhecer Deus,
conhecer profundamente as suas leis, se aproximar de Deus, conhecendo a
face real e verdadeira do Criador.
Não fomos criados a parte, diferente dos demais seres dos outros reinos, por
isso a resposta dos Espíritos de que a questão não foi bem desenvolvida.
De fato, somos seres a parte, mas não fomos criados diferentemente, mas a
nossa destinação é que é diferenciada.
Fomos criados pelo mesmo processo.
Nós Espíritos, nós homens teremos a condição de conhecer Deus e isso faz
de nós seres especiais.
Não é a criação, mas sim, a destinação.
O homem, podemos dizer e repetir, é um ser à parte, porque somente ele tem entendimento
e razão para deduzir a fala do Mestre e esforçar-se para vivê-la. É nesse viver que vão
chegando devagarinho os princípios da felicidade no ambiente da consciência. Fazemos
parte de um todo, no entanto, esse todo se divide em dimensões variadas, na sequência
de vidas inúmeras, mostrando assim o quanto Deus é bom, justo e amoroso, dando a tudo
as mesmas bênçãos. Entretanto, nem tudo respira essa luz de maneira igual; cada um
recebe o que merece, pela escala à qual pertence. Eis aí a justiça divina se expressando
em toda parte do universo. (Miramez)
26
11.3 – Metempsicose
611 – A comunidade de origem dos seres vivos no princípio inteligente
não é uma consagração da doutrina da metempsicose?
Duas coisas podem ter uma mesma origem e não se assemelharem
absolutamente mais tarde. Quem reconheceria a árvore, suas folhas, suas
flores e seus frutos no germe informe contido na semente de onde ela saiu?
Do momento em que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser
Espírito e entrar no período de humanidade, ele não tem mais relação com
seu estado primitivo e não é mais a alma dos animais, como a árvore não é a
semente.No homem,não há mais do animal senão o corpo,e as paixões que
nascem dainfluência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria.
Não se pode, então, dizer que tal homem é a encarnação do Espírito de tal
animal e, porconseguinte,ametempsicose,tal como é entendida,não é exata.
Comentários:
Metempsicose – (do grego metempsychosis, pelo lat. metempsychose) é o
nome que se dá, em filosofia, à doutrina que ensina que uma mesma alma
pode animar sucessivamente corpos diversos, de homens, animais ou
vegetais.
A doutrina da metempsicose é de origem indiana. Da Índia essa crença passou para o Egito,
de onde Pitágoras (570-495 a.C.) a levou para a Grécia. Seus discípulos ensinavam que o
Espírito, quando está liberto dos laços do corpo, segue para o império dos mortos, onde
permanece à espera, em um estado intermediário, de duração mais ou menos longa. Em
seguida vai animar outros corpos de homens ou de animais, até que transcorra o tempo de
sua purificação e possa retornar à fonte da vida.
Os indianos crêem na reencarnação mas acreditam que as almas foram criadas felizes e
perfeitas e, devido aos erros praticados nas encarnações, isto fez com que passassem a
poder encarnar em corpos de animais; essa possibilidade de transmigração de almas, em
corpos de animais é que se chama metempsicose.
Animais são venerados na Índia porque eles acreditam na possibilidade de eles serem
almas de antepassados. O Espiritismo explicou que as almas são criadas simples e
ignorantes e através das encarnações adquirem a progressão contínua, não sendo possível
que uma alma humana reencarne no corpo de um animal. Enquanto a metempsicose dos
indianos está baseada na degradação das almas, a pluralidade das existências dos
espíritas se funda na progressão contínua das almas.
Existe entre a metempsicose indiana e a doutrina da reencarnação, tal qual nos é ensinada
pelo Espiritismo, uma diferença essencial. A metempsicose admite a transmigração da alma
para o corpo dos animais, o que seria uma degradação. Os Espíritos dizem-nos, ao
contrário, que a reencarnação é um progresso incessante, que o homem é um ser cuja
alma nada tem de comum com a alma dos animais e que as diferentes existências podem
LIVRO SEGUNDO: DO MUNDO ESPÍRITA OU MUNDO DOS ESPÍRITOS
Capítulo XI: Os Três Reinos
27
realizar-se na Terra ou em outros mundos, e isto, como diz Pitágoras, até que haja
transcorrido o tempo da purificação.
A doutrina da metempsicose, embora não aceita pelo Espiritismo, tem sua origem num fato
verdadeiro, que é a passagem da alma, em seu processo evolutivo, pelos reinos inferiores
da Natureza. Nesse processo, o princípio espiritual – antes de chegar à condição de alma
humana – passou um dia pelo reino animal, mas a ele não voltará mais, porque, ao fazer
agora parte da Humanidade, não existe nenhuma possibilidade de reencarnar em corpos
de criaturas pertencentes aos reinos inferiores àquele em que hoje se encontra.
A título de recordação, lembremos que o Espírito só chega ao período de humanização
depois de se haver elaborado e individualizado nos diversos graus dos seres inferiores da
Criação.
http://www.oconsolador.com.br/ano5/224/oespiritismoresponde.html
Doutrinas que defendem a metempsicose
Era uma crença amplamente difundida na Pré-história e na Antiguidade, sendo encontrada
entre os egípcios, gregos, romanos, chineses e na Índia, etc.. Entre os budistas tibetanos
essa migração é possível, embora muito rara (os budistas descrevem várias formas de
reencarnação, sob vários contextos diferentes). Os esquimós e outros povos mantém a
mesma convicção.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Metempsicose
A metempsicosenão é possível,pois o princípioespiritual só cresce,só evolui.
Caminhamos sempre para a frente. Não há retrocesso nesse processo.
Enquanto o princípio espiritual estiver no reino animal, estará nesse reino até
conseguir a condição necessária para se transformar em Espírito e avançar
adiante adentrando no reino hominal.
A partir do momento que se consegue o grau necessário para ser Espírito não
se volta a habitar um corpo de animal.
A metempsicose não é aceita, não é defendida pela doutrina espírita.
A nossa origem é uma só; viemos do mesmo princípio inteligente, que no passar dos
tempos foi se transformando pela força da lei do progresso. Configurando o corpo físico ,
podemos analisar a ameba unicelular, que através dos bilhões de anos entrou na corrente
transformatória para se expressar como homem, como corpo físico animal sublimado, em
se referindo aos reinos da natureza.
No caso do Espírito, em se partindo da mônada espiritual, vemos que ela veio crescendo
com os tempos, deixando para trás eras e mais eras, chegando na plenitude do seu
desenvolvimento, como Espírito humano na Terra, onde deve reencarnar muitas vezes,
nascendo e renascendo quantas vezes forem necessárias para a sua iluminação interna.
Entrementes, essa luz de Deus, que teve seu começo como fluido divino que semeado no
corpo térmico dos mares por mãos angélicas, sob o comando de Nosso Senhor Jesus
Cristo, passou a crescer igualmente mudando de formas, mudando de posições, mudando
de ambientes.
28
Ela não regride, como querem alguns espiritualistas, acreditando na metempsicose. Essa
ideia pode ser, com o nosso respeito ao assunto, uma psicose alimentada no passado,
quando alguns dos profetas e videntes observaram Espíritos com as formas de animais. O
Espírito pode tomar a forma que os seus sentimentos possam comandar, porém, isto não
quer dizer que os Espíritos inferiores tomem a forma de animal para nascerem em corpos
iguais a essas formas.
612 – O Espírito que animouo corpo de um homem poderiaencarnarnum
animal?
Isso seria retrogradar e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à sua
fonte. (118).
Comentários:
Essa questão reforça a anterior.
A lei de Deus é a lei do progresso que caminha sempre para a frente, para
novo desenvolvimento.
Não seria condizente com a lei de Deus que um Espírito que já se encontra na
condição de Espírito, que já reencarna no reino hominal, retornar ao reino
animal numa reencarnação subsequente.
Não há por que retornar à condição em que já passou, em que tudo já
aprendeu naquele reino. Não há mais o que aprender no reino anterior. O que
se tem a aprender,a vivenciar novas experiências de aprendizagem é no reino
subsequente.
A metempsicose é incompatível com a lei do progresso, permitindo o
retrocesso no processo evolutivo.
118. Podem os Espíritos degenerar?
Não; à medida que avançam, compreendem o que os distanciava da
perfeição. Concluindo uma prova, o Espírito fica com a ciência que daí lhe
veio e não a esquece.Pode permanecer estacionário, mas não retrograda.
COMENTÁRIOS:
Degenerar – mudar para um estado ou condição qualitativamente inferior;
declinar, abaixar, degradar, depreciar.
Retrogradar – marchar ou fazer marchar em sentido contrário ao progresso.
Retroceder, recuar, andar para trás.
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Todos nós caminhamos para a evolução.
Conquistada a etapa evolutiva que estamos não mais retrogradaremos.
Podemos até estacionar mas retroceder, recuar não. A gente caminha
sempre para a frente. O progresso alcançado estará conosco sempre e
quando retomarmos a marcha, vamos retomar do ponto em que a deixamos,
por isso que tudo que aprendemos é importante para nós enquanto espíritos
que somos.
Espíritos não retrogradam,não degeneram:a marcha é sempre ascendente
despertando para que se revise a estrutura do pensamento humano.
613 – Totalmente errada que seja a ideia ligada à metempsicose, não
seria ela o resultado de um sentimento intuitivo das diferentes
existências do homem?
Esse sentimento intuitivo se encontra nessa crença como em muitas outras;
mas, como na maioria das suas ideias intuitivas, o homem a desnaturou.
Comentários:
Tanto na metempsicose, quanto em outras crenças há esse sentimento
intuitivo que vai sendo abolido diante da aquisição e aprimoramento dos
conhecimentos.
Novos conhecimentos vão surgindo à medida que as reflexões e os estudos
vão avançando.
Diante disso, essas crenças intuitivas vão sendo abolidas cedendo o espaço
para a clareza dos conhecimentos obtidos através da razão.
A metempsicose defendida por alguns espiritualistas, possivelmente, foi uma
forma de informar ao homem moderno acercada existência da reencarnação,
que ficou bem esclarecida através da codificação do Espiritismo, organizada
por Allan Kardec. Mas hoje a forma como descrevem e defendem a
metempsicose não tem sentido. Ela seria verdadeira se indicasse a
progressão da alma, através da reencarnação, que se processa como lei
natural nos Espíritosde todos os mundos habitados, sendo que o Espírito não
regride, de homem para o animal irracional.
Allan Kardec:
A metempsicose seria verdadeira se se entendesse por essa palavra a
progressão da alma de um estado inferiorpara um estado superior,onde
30
ela adquirissedesenvolvimentosque transformassem sua natureza.Ela,
porém, é falsa no sentido de transmigração direta do animal no homem
e reciprocamente, o que implicaria a ideia de uma retrogradação ou
fusão. Ora, essa fusão não podendo ocorrer entre os seres corpóreos
das duas espécies, é um indício de que elas estão em graus não
assimiláveis e que deve ocorrer o mesmo com os Espíritos que as
animam. Se o mesmo Espírito pudesse animá-las alternativamente,
seguir-se-ia uma identidade de natureza, que se traduziria pela
possibilidade da reprodução material.
Comentários:
A ideiada metempsicoseseria verdadeirase ela indicasse aquestão referente
à progressão daalma, onde a criatura passasempre para um estágio superior
adquirindo desenvolvimento, transformação progressiva, aprendizagem,
crescimento.
A partir do momento que ela defende uma transmigração direta da a alma do
animal para o homem e vice-versa quebra o desenvolvimento natural e lógico
que a lei do progresso nos traz. Dessa forma, ela não é adequada, não é
correta.
A reencarnação ensinada pelos Espíritos está fundada, ao contrário,
sobre a marcha ascendente da Natureza e sobre a progressão do homem
na sua própria espécie, o que não tira nada da sua dignidade. O que o
rebaixa é o mau uso que ele faz das faculdades que Deus lhe deu para
seu adiantamento. Qualquer que seja, a antiguidade e a universalidade
da doutrina da metempsicose e os homens eminentes que a
professaram, provam que o princípio da reencarnação tem suas raízes
na própria Natureza. Esses são, pois, antes argumentos a seu favor do
que contrários.
Comentários:
Haverá sempre o desenvolvimento,o progressoda criatura dentro do reino da
condição em que ela se encontra.
Dentro do reino animal vai haver todo o progresso necessário para que o
princípio espiritual encontre condições de ser transformado em Espírito
adentrando no reino hominal.
Ele permanece no reino animal até que adquira todo o conhecimento
necessário dentro deste reino.
31
O ponto de partida do Espírito é uma dessas questões que se prendem
ao princípio das coisas e estão no segredo de Deus. Não é dado ao
homem conhecê-las de maneira absoluta, e ele não pode fazer, a esse
respeito, senão suposições, construir sistemas mais ou menos
prováveis.Os própriosEspíritos,estãolongede conheceremtudo;sobre
o que eles não sabem, podem também ter opiniões pessoais mais ou
menos sensatas.
Comentários:
O conhecimento é gradual.
Os Espíritosdesencarnados,só pelo fato de estarem desencarnados não têm
consciênciade tudo. Adquirem maior entendimento à medida que progridem,
porisso eles também podemse equivocar.Podem em determinadas situações
acertar, bem orientar, ou não.
Por isso, há pessoas, há Espíritos que entenderam que a metempsicose era
adequada. Essas pessoas, em função das suas limitações, do entendimento
que tinham à época poderiam desenvolver esse raciocínio e à medida que
vamos evoluindo, vamos desenvolvendo novos valores, vamos aprimorando
os nossos entendimentos, as nossas percepções.
Assim, por exemplo,que todos não pensam a mesma coisa com respeito
às relaçõesque existementre o homem e os animais.Segundo alguns,o
Espírito não alcança o período de humanidade senão depois de ser
elaboradoe individualizado nos diferentes graus dos seres inferioresda
criação.Segundooutros,o Espírito do homem teria sempre pertencido à
raça humana, sem passar pela experiência animal.
O primeiro desses sistemas tem a vantagem de dar um objetivo ao futuro
dos animais que formariam,assim,os primeiros elosda cadeia dos seres
pensantes. O segundo está mais conforme com a dignidade do homem
e pode se resumir como se segue:
As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente uma
das outraspela via da progressão.Assim,o espírito da ostra nãose torna
sucessivamente o do peixe, da ave, do quadrúpede e do quadrúmano.
Cada espécie é um tipo absoluto, física e moralmente, haurindo cada
indivíduo na fonte universala quantidade do princípio inteligente quelhe
é necessária, segundo a perfeição dos seus órgãos e a obra que deve
cumprir nos fenômenos da Natureza,e que,em sua morte,tornaà massa.
Os dos mundosmais adiantados queo nosso(ver nº 188)são igualmente
raças distintas, apropriadas às necessidades desses mundos e ao grau
de adiantamento dos homens, dos quais são auxiliares, mas que não
procedem absolutamente dos da Terra, espiritualmente falando. Não
32
ocorre o mesmo com o homem. Do ponto de vista físico, forma
evidentemente um elo da cadeia dos seresvivos,mas,do ponto de vista
moral,entre o animal e o homem,há solução decontinuidade.O homem
possui sua própria alma ou Espírito, centelha divina que lhe dá o senso
morale um valor intelectualque falta aos animais,e é nele o ser principal,
preexistente e sobrevivente ao corpo e que conserva a sua
individualidade. Qual é a origem do Espírito? Onde está seu ponto de
partida? Ele se forma de um princípio inteligente individualizado?É isso
um mistério que seria inútil procurar penetrar e sobre o qual, como
dissemos, não se pode senão construir sistemas. O que é constante e
que resulta por sua vez do raciocínio e da experiência,é a sobrevivência
do Espírito, a conservação da sua individualidade depois da morte, sua
faculdade progressiva, seu estado feliz ou infeliz, proporcionais ao seu
adiantamento no caminho do bem, e todas as verdades morais que são
a consequência desse princípio. Quanto às relações misteriosas que
existem entre o homem e os animais,repetimos,isso está nos segredos
de Deus, como muitas outras coisas, cujo conhecimento atual não
importa ao nosso adiantamento e sobre as quais seria inútil insistir.
Comentários:
Dentre os pensadores da humanidade há aqueles que entendem que o
Espírito só chega ao período humano após se individualizar passando pelos
diversos reinos inferiores que é o posicionamento da doutrina Espírita e, há
aqueles que entendem que o Espírito do homem sempre iniciou na raça
humana sem passar pela fieira animal, sem que esse princípio espiritual
tivesse habitado os reinos inferiores.Para essesque pensam dessaforma há
a quebra no elo que nos mostra que tudo na natureza há continuidade,
conforme a doutrina Espírita nos esclarece.
Mas não precisamos nos preocupar, nos angustiarmos em relação a quais
doutrinas, ou quais teorias são mais apropriadas, pois o mais importante é o
estudo, o aprendizado.
Ambas as teorias defendem que a nossa imortalidade permanece no plano
espiritual, portanto, somos seres imortais.
Precisamos trabalhar, crescer e evoluir sempre.
33
RESUMO DO LIVRO SEGUNDO
Na Segunda Parte: Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos
Kardec, tendo definido o Espírito como o objeto de estudo, então procede a
análise do objeto escolhido para o estudo da Doutrina Espírita, nas questões
76 a 613,além de estudar a origem e natureza dos Espíritos,o períspirito e as
diferentes ordens de Espíritos, analisa as seis situações em que se pode
encontrar o Espírito:
1º – em trânsito para o mundo físico (encarnação);
2º – retornando para o mundo espiritual (desencarnação);
3º – vivendo no mundo espiritual;
4º – vivendo no mundo físico;
5º – estando encarnado e interagindo com o mundo espiritual (emancipação
da alma durante o sono físico);
6º – estando no mundo espiritual influenciando os encarnados.
Também dedica dois capítulos (IV e V) para abordar a pluralidade das
existências,apresentando sua argumentação contra os opositores daideia da
reencarnação. Reservaum capítulo para abordaras ocupações e missões dos
Espíritos e, por fim, conclui essa parte analisando os três reinos, estágio em
que o princípio inteligente, que ainda não se tornou Espírito, anima os seres
dos reinos inferiores da criação (mineral, vegetal e animal).
34
REFERÊNCIAS:
KARDEC,Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o
Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE,2018.
KARDEC,Allan. O EvangelhoSegundo o Espiritismo.Tradução de
Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
KARDEC,Allan. O Livro dos Espíritos.Tradução de Salvador Gentile. 182ª
Ed. Araras – SP: IDE, 2009.
KARDEC,Allan. O Livro dos Médiuns.Tradução de Salvador Gentile. 85ª
Ed. Araras – SP: IDE, 2008.
KARDEC,Allan. Obras Póstumas.Tradução de Guillon Ribeiro. 19ª Ed. Rio
de Janeiro: FEB,1983.
MLODINOW,Leonard. De primatas a astronautas:A jornadado homem
em busca do conhecimento.1ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2015.
SILVEIRA,Adelino. Chico,de Francisco. São Paulo: Cultura EspíritaUnião,
1987.
XAVIER,Chico. A Caminho da Luz.21ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1995.Pelo
Espírito Emmanuel.
XAVIER,Chico. Nosso Lar. 61ª ed. Brasília: FEB, 2010. Pelo Espírito André
Luiz.
XAVIER,Chico. Os Mensageiros.47ª ed. Brasília: FEB, 2017.Pelo Espírito
André Luiz.
XAVIER,Chico. Missionáriosda Luz. 43ª ed. Rio de Janeiro: FEB,2009.
Pelo Espírito André Luiz.
XAVIER,Chico. Obreiros da Vida Eterna.35ª ed. Brasília: FEB, 2017.Pelo
Espírito André Luiz.
XAVIER,Chico. No MundoMaior.28ª ed. Brasília: FEB, 2017.Pelo Espírito
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XAVIER,Chico. Libertação.33ª ed. Brasília: FEB,2017.Pelo Espírito André
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35
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XAVIER,Chico & VIEIRA,Waldo. Sexo e Destino.34ª ed. Brasília: FEB,
2018.Pelo Espírito André Luiz.
XAVIER,Chico. E a vida continua....1ª ed. Esp. Rio de Janeiro: FEB,2008.
Pelo Espírito André Luiz.
https://www.bibliaonline.com.br/
http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/questoes.html
https://super.abril.com.br/historia/os-bastidores-do-livro-dos-espiritos/
https://www.youtube.com/user/livrodosespiritos/videos
https://www.youtube.com/watch?v=4xRhAKctMo8&list=PLI-
OgasY7T5tz8FFyT2yr5aKTPbavF7by&index=111
https://www.youtube.com/playlist?list=PLlRlJDlCghdwROpe8PBZF5_wFxlJqq
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  • 1. 1 Livro Segundo: Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos Capítulo XI: Os Três Reinos 11.1 – Os minerais e as plantas 11.2 – Os animais e o homem 11.3 – Metempsicose Referências Slides: https://pt.slideshare.net/MartaMiranda6/211-os-tres-reinospptx
  • 2. 2 11.1 – Os minerais e as plantas 585 – Que pensais da divisão da Natureza em três reinos, ou em duas classes: os seres orgânicos e os seres inorgânicos? Alguns fazem da espécie humana umaquartaclasse.Qual dessas divisões é preferível? São todas boas, dependendo do ponto de vista. Materialmente, não há senão seres orgânicos e seres inorgânicos; sob o ponto de vista moral há, evidentemente, quatro graus. Allan Kardec: Esses quatro graus têm, com efeito, caracteres nítidos, ainda que seus limites pareçam se confundir. A matéria inerte, que constitui o reino mineral, não tem senão uma força mecânica. As plantas, compostas de matéria inerte, são dotadas de vitalidade. Os animais, compostos de matéria inerte e dotados de vitalidade, têm a mais uma espécie de inteligência instintiva,limitada,com a consciência de sua existência e de sua individualidade. O homem, tendo tudo o que há nas plantas e nos animais, domina todas as outras classes por uma inteligência especial, indefinida, que lhe dá a consciência do futuro, a percepção das coisas extra materiais e o conhecimento de Deus. Comentários: Deus criou dois princípios: Princípio material – que dá origem a tudo o que é matéria no Universo, desde as mais grosseiras (ponderável) até a mais sutil (imponderável) Princípio espiritual – que dá origem ao Espírito. Ambos os princípios atuam juntos, crescem juntos, evoluem juntos. O princípio espiritual vai passando pelos diversos reinos da natureza, adquirindo o conhecimento necessário para um dia ser transformado em Espírito e adentrar no reino hominal. O princípio espiritual vai estagiar durante milênios no reino mineral, vegetal, animal. No mineral aprende o poder agregados da matéria, no vegetal desenvolve a sensibilidade, no reino animal o instinto, a motilidade. LIVRO SEGUNDO: DO MUNDO ESPÍRITA OU MUNDO DOS ESPÍRITOS Capítulo XI: Os Três Reinos
  • 3. 3 Depois vai transformando esse princípio espiritual em Espírito, criando o Espírito individualizado, consciente de si mesmo, com responsabilidade,com livre arbítrio e adentra o reino hominal seguindo o seu processoevolutivo para um dia atingir a condição de Espírito angélico. Divisão da Natureza: Sob o ponto de vista material, divide-se em duas classes:  Seres orgânicos – Os seres orgânicos são os que trazem em si mesmos uma fonte de atividade íntima que lhes dá a vida; nascem, crescem, reproduzem-se e morrem; são providos de órgãos especiais para a realização dos diferentes atos da vida e apropriados às necessidades da sua conservação. Compreendem os homens, os animais e as plantas. (LE – pág. 51)  Seres inorgânicos – Os seres inorgânicos são os que não possuem vitalidade nem movimentos próprios, sendo formados apenas pela agregação da matéria: os minerais, a água, o ar etc. (LE – pág. 51) Ou seja, do ponto de vista material há apenas seres dotados de vida (vegetal, animal e hominal) e os seres inorgânicos, onde não há vida. Sob o ponto de vista moral, divide-se em quatro graus: Reinos – Cada uma das grandes divisões em que se agrupam todos os corpos da natureza. Reino mineral (atração) - Matéria inerte, tem em si uma força mecânica (força que agrega a matéria) Reino vegetal (sensação) - Além da matéria inerte, têm vitalidade (a matéria sem a vitalidade, sem o fluido vital é inerte) Reino animal (instinto) - Matéria inerte, vitalidade, inteligência instintiva, consciênciadasua existência e individualidade Reino hominal (razão) - Tudo das plantas e dos animais; e mais uma inteligência especial, que lhe dá: - a consciência do seu futuro; - a percepção das coisas extra materiais; - o conhecimento de Deus.
  • 4. 4 Essas são características evolutivas diferentes, com percepções completamente diferentes, distintas em cada uma das situações, mas que se confundem em seus extremos. André Luiz em Evolução em Dois Mundos cita que o princípio inteligente estagiando na amebaadquire os primeiros automatismos do tato;nos animais aquáticos, o olfato; nas plantas, o gosto; nos animais, a linguagem. Hoje somos o resultado de todos os automatismos adquiridos nos vários reinos da natureza. Assim, no reino mineral adquirimos a atração; no reino vegetal, a sensação; no reino animal, o instinto; no reino hominal, o livre-arbítrio, o pensamento contínuo e a razão. (Xavier, 1977, cap. 4) Diz ainda que "nas linhas da civilização o reflexo precede o instinto,este à atividade refletida,esta à inteligência, esta, por sua vez, à razão e, finalmente, esta à responsabilidade". A característica principal deste reino, como uma síntese de todos os anteriores, é o aparecimento do Pensamento Contínuo,do Livre-Arbítrio e da Responsabilidade Moral. O homem é um ser a parte. O Espírito,encarnando-se no homem, transmite- lhe o princípio intelectual e moral, que o torna superioraos animais. O Espírito ao purificar-se liberta-se pouco a pouco da influência da matéria. 586 – As plantas têm consciência de sua existência? Não, elas não pensam e não têm senão vida orgânica. Comentários: Entre os seres orgânicos, aqueles que não pensam só têm vida orgânica. A individualização, a consciência,a inteligência relativa, limitada (instinto) vai iniciar no reino animal, onde inicia o desenvolvimento de uma inteligência fragmentada, o que não ocorre no reino vegetal. As plantas não pensam, não possuem o sistema nervoso, portanto, não sentem dores. Têm apenas a vida orgânica, uma vez que o fluido vital se encontra nesse reino. (LE – Introdução, item II). As plantas não estão soltas à própria sorte, emboranão tenha a consciência, há Espíritos especialmente destinados para cuidar do reino vegetal, para administrar o progressoe aevolução do princípio espiritual dentro desse reino. Há Espíritos que trabalham em todas as esferas da humanidade e em todos os reinos da natureza, na terra, na água, no mar, no fogo, nas plantas, nos
  • 5. 5 animais. Em todo lugar há Espíritos seguindo a orientação de Deus para que sua criação funcione de forma perfeita. No caso das plantas há Espíritos que vão coordenando os acontecimentos necessários para que a evolução necessáriaao princípio espiritual ocorra. Os Espírito superiorescoordenam os Espíritosinferiores que cuidam diretamente das plantas. Elas são cuidadas, amparadas por Deus, através da Espiritualidade. Não há nada na criação divina que fique abandonada. Questão 70 587 – As plantas experimentamsensações? Sofrem quando mutiladas? As plantas recebemas impressõesfísicas que agem sobre amatéria, mas não têm percepções e, por conseguinte, não têm sentimento de dor. Comentários: Apesarde terem as impressõesfísicas,as plantas não têm as percepções,as sensações da dor. Segundo Miramez, não há essa dor física ligada aos nervos como nós percebemos e sentimos em nosso corpo físico, mas há uma dor em outra dimensão que nós não compreendemos, assim como,em outro extremo,a dor do Cristo subindo com a cruz ao Calvário, em outra dimensão que nós não conseguimos entender, devido a nossa condição evolutiva que nos distancia de Jesus. 588 – A força que atraias plantas umas para as outras é independente de sua vontade? Sim, visto que não pensam. É uma força mecânica da matéria que age sobre a matéria; elas não poderiam se opor. Comentários: As plantas se atraem umas para com as outras. Elas se buscam mutuamente, mas não é algo racional, pois elas não pensam. É uma força mecânica da matéria que atua sobre a própria matéria e faz com que elas se busquem. As plantas são perfeitas criação de Deus e obedecem aum plano da criação.
  • 6. 6 Desde o reino vegetal, Deus na sua infinita perfeição faz com que haja uma atração mútua entre as plantas, como o início daquilo que mais à frente fará do princípio espiritual transformado em Espírito, um ser angélico. Somente atraímos seres e Espíritos da nossa estirpe; a atração mútua nos mostra que somos iguais. Se te esforças para mudar para melhor, tudo fora de ti muda, pois os seres e os Espíritos que vêm ao teu encontro são teus iguais. Essa é uma força mecânica da natureza, não somente dos minerais e vegetais, mas dos animais e dos homens, incluindo os agentes de Deus. (Miramez) Estamos aqui para aprender o auxílio mútuo, a fraternidade, o amor. 589 – Certas plantas,tais como a sensitiva e a dioneia,por exemplo,têm movimentos que acusam uma grande sensibilidade e, em certos casos, uma espécie de vontade,como a última,cujos lóbulos apanham a mosca que vem pousar sobre ela para sugá-la, e à qual parece armar uma armadilha para em seguida matá-la. Essas plantas são dotadas da faculdade de pensar? Elas têm uma vontade e formam uma classe intermediária entre a natureza vegetal e a natureza animal? São uma transição de uma para a outra? Tudo é transição na Natureza, pelo fato mesmo de que nada é semelhante e que, todavia, tudo se liga. As plantas não pensam e, porconseguinte,não têm vontade. A ostra que se abre e todos os zoófitos não pensam: não têm senão um instinto cego e natural. AllanKardec: O organismo humano nos oferece exemplos de movimentos análogos sem a participação da vontade, como nas funções digestivas e circulatórias. O piloro se contrai ao contato de certos corpos para lhes negar passagem. Deve ser como na sensitiva, na qual os movimentos não implicam,de modoalgum,na necessidadede umapercepção e ainda menos de uma vontade. Comentários: Zoófito - Animal com aparência de planta, como os corais, esponjas e medusas. Essa questão nos mostra como ocorre a transição de um reino para o outro Há um encadeamento perfeito em tudo na natureza. Está presente na evolução do princípio espiritual.
  • 7. 7 Há as gradações e evolução dentro do próprio reino. As plantas mais simples indicam que naquele momento o princípio espiritual está em uma fase bastante longa de sua evolução. Enquanto a dioneia e a sensitiva já são habitadas pelo princípio espiritual estando mais próximo do reino animal. Elas possuem certa similaridade com o reino animal como a dioneia que capta os insetos e a sensitiva que adormece ao ser tocada. Estão no limiar entre o reino vegetale o reino animal. Estão evoluindo,se preparando para entrar no reino animal. Doutro lado estão os zoófitos, no reino animal, mas ainda com aspectos vegetais. As plantas não têm vontade. O que acontece com elas, ocorre com as nossas funções digestivas, circulatórias, respiratórias, onde há uma movimentação, mas sem a força, sem o uso da vontade. (automatismo) Em tudo na natureza há a união, há o amor, há essa força que une todas as criações do Universo 590 – Não há nas plantas,como nosanimais,um instinto de conservação que as leve a procuraraquilo que lhes pode ser útil e a fugir daquilo que lhes pode prejudicar? Há, se se quer, uma espécie de instinto, dependendo daextensão que se dá a esse termo;mas é puramente mecânico.Quando nas operações de química observais dois corpos se reunirem é que se ajustam reciprocamente, quer dizer, há afinidade entre eles; no entanto, não chamais a isso de instinto. Comentários: Há o instinto de conservação puramente mecânico que faz com que as plantas procurem aquilo que lhes possa ser útil e evitem aquilo que lhes possa ser nocivo.  A busca de umas pelas outras;  As guias das trepadeiras;  A busca pelos raios solares, pela luminosidade;  A busca pelos nutrientes necessários;  A busca por maior ou menor umidade;  Produz defesas,como bloquearnutrientes a organismos causadores de doenças,se mantendo imune. Produz folhas mais duras, ásperas contra seus predadores;  A defesa contra o excesso de sol;  A defesa contra o excesso de ventos, etc.
  • 8. 8 Todas as leis de Deus são perfeitas. As plantas que não pensam procuram aquilo que lhes é útil, os animais também, mas nós que somos mais evoluídos, habitados pelo princípio espiritual na condição de Espírito,deveríamos pelo nosso intelecto,pelanossa capacidade de escolher entre o bem e o mal, não deveríamos procurar algo que nos seja prejudicial. Porém muitos de nós buscamos coisas na vida atual que acabam nos prejudicando fisicamente,moralmente, espiritualmente.Fato que não deveria acontecer. Devemos refletir, pois em alguns momentos agimos em muitas situações de forma pior que nos reinos inferiores que pelo instinto de conservação mesmo que de forma mecânica buscam sempre aquilo que lhes é favorável e nós deveríamos agir da mesma maneira. 591 – Nos mundos superiores as plantas são, como os outros seres, de uma natureza mais perfeita? Tudo é mais perfeito, mas as plantas são sempre plantas, como os animais são sempre animais e os homens sempre homens. Comentários: Assim como nos mundos primitivos, onde tudo é mais grosseiro. Nos mundos mais evoluídos tudo é mais aprimorado, não apenas os homens que se encontram em uma condição evolutiva maior, mas também as plantas e os animais. Nos mundos superiores compreende-se que as plantas são mais belas, mais delicadas. A tonalidade das plantas é mais viva. Júpiter,o planeta do sistemaSolar mais evoluído,na condição de Mundo Feliz. De todos os planetas, o mais adiantado sob todos os aspectos é Júpiter. É o reino exclusivo do bem e da justiça, porquanto só tem Espíritos bons. Pode fazer-se uma ideia do estado feliz de seus habitantes pelo quadro que demos de um mundo habitado apenas por Espíritos da segunda ordem. (Revista espírita – março de 1858, pág. 115)
  • 9. 9 11.2 – Os animais e o homem 592 – Se compararmos o homem e os animais, com respeito à inteligência, a linha demarcatória parece difícil de ser estabelecida, porque certos animais têm, a esse respeito, uma superioridade notória sobre certos homens.Essa linha demarcatória pode ser estabelecida de maneira precisa? Sobre esse ponto vossos filósofos não estão quase nada de acordo. Uns querem que o homem seja um animal, outros que o animal seja um homem; estão todos errados. O homem é um ser à parte que se rebaixa, algumas vezes, muito baixo, ou que pode se elevar bem alto. Fisicamente,o homem é como os animais, e menos dotado que muitos deles.A Natureza lhes deutudo aquilo que o homem é obrigado a inventar com sua inteligência para suas necessidadese sua conservação.É verdade que seu corpo se destróicomo o dos animais, mas seu Espírito tem um destino que só ele pode compreender, porque só ele é completamente livre. Pobres homens, que vos rebaixais abaixo da brutalidade! Não sabeis vos distinguir? Reconhecei o homem pelo pensamento de Deus. Comentários: Do ponto de vista moral há, evidentemente, quatro graus. (Q. 585) O homem não é a espéciemais bem desenvolvida fisicamente,pelo contrário é um ser muito frágil, mas temos a habilidade de completar o instinto com a razão. Só os homens são dotados da capacidade e do desejo de entender a si mesmos e o mundo, além do reconhecimento de um ser superior. Essa é a característica fundamental que nos diferencia dos outros animais. “O desejo de saber, de refletir e criar exercido ao longo dos milênios, nos forneceu as ferramentas para sobreviver, para construir um nicho ecológico único para nossa espécie. Usando mais o poderdo nosso intelecto que do nosso físico,moldamos o meio ambiente segundo nossas necessidades, em vez de permitir que o ambiente nos moldasse ou derrotasse. Durante milhões de anos a força e a criatividade de nossas mentes triunfaram sobre os obstáculos que desafiaram a força e a agilidade de nossos corpos.” (Mlodinov, pág. 19) LIVRO SEGUNDO: DO MUNDO ESPÍRITA OU MUNDO DOS ESPÍRITOS Capítulo XI: Os Três Reinos
  • 10. 10 A faculdade que o homem possui de pensar em Deus o distingue do reino animal. Questões 05 e 06. Reconheceio homem pelafaculdade de pensarem Deus.Os animais não têm essa condição. Não reconhecem a existência de uma inteligência superior, suprema. O homem mesmo na sua fase primitiva devido a sua inteligência reconhece que há um sersuperiordiante da natureza, do Universo e que há muitas coisas além da sua capacidade de entendimento. Göbekli Tepe está localizado no topo de uma colina, na Turquia. É uma magnifica estrutura construídahá 11.500 anos atrás (7 mil anos antes da Grande Pirâmide de Quéops e 10 mil anos antes da Bíblia dos hebreus). Conforme estudos, a construção era um santuário religioso. É uma construção anterior à escrita, por isso não há textos sagrados que poderia trazer alguma informação acerca dos rituais praticados no local. É bem desagradável para nós seres humanos que já nos encontramos em uma condição evolutiva superior à dos animais nos comportarmos como eles ou até pior. Deveríamos estar trabalhando com equilíbrio, com serenidade, com bom senso utilizando o nosso livre arbítrio de forma positiva, não nos rebaixando aos reinos inferiores da criação. 593 – Pode-se dizer que os animais não agem senão por instinto? Isso é ainda um sistema. É verdade que domina o instinto, na maioria dos animais, mas não vês que agem com uma vontade determinada? É da inteligência, embora limitada. Allan Kardec: Além do instinto,não se pode denegar a certos animais atos combinados que denotam uma vontade de agir com sentido determinado e segundo as circunstâncias. Há, portanto,neles,uma espécie de inteligência,cujo exercício mais exclusivamente concentrado sobre os meios de satisfazerem suas necessidades físicas e proverem à sua conservação. Entre eles,nenhuma criação,nenhumamelhora.Qualquer queseja a arte que admiremos em seus trabalhos, aquilo que faziam outrora o fazem
  • 11. 11 hoje, nem melhor,nem pior,segundo formas e proporções constantese invariáveis.O filhote,isolado dos demais da sua espécie,porcausadisso não deixa de construirseu ninho como mesmo modelo,sem ter recebido ensinamento. Se alguns são suscetíveis de uma certa educação, seu desenvolvimento intelectual, sempre fechado em limites estreitos, é devido à ação do homem sobre uma natureza flexível, porque não tem nenhum progresso que lhe seja próprio. Esse progresso é efêmero e puramente individual, porque o animal, entregue a si mesmo, não tarda a retornar para os limites estreitos traçados pela Natureza. Comentários: De fato, há animais que praticam atos combinados apresentando vontade em fazer, em a agir em determinado sentido. Essainteligêncialimitada está ligada ao meio para que eles satisfação as suas necessidades físicas, mas eles não criam, não melhoram, não realizam nada que seja novidade, nada que seja diferente do que seus ancestrais já faziam. 594 – Os animais têm uma linguagem? Se entendeis uma linguagem formadade palavras e de sílabas,não. Um meio de se comunicarem entre si, sim. Eles se dizem muito mais coisas do que acreditais, mas sua linguagem é limitada, como suas ideias, às suas necessidades. 594.a) Há animais que não têm voz; ao que parece, esses não têm linguagem? Eles se compreendem por outros meios. Vós outros, homens, não tendes senão a palavra para se comunicarem? E os mudos, que dizes deles? Os animais, estando dotados da vida de relação, têm meios de se informarem e de exprimirem as sensações que experimentam. Crês que os peixes não se entendem entre si? O homem não tem, portanto, o privilégio exclusivo da linguagem, emboraa dos animais sejainstintiva e limitada pelo círculo de suas necessidades e de suas ideias, enquanto que a do homem é perfectível e se presta a todas as concepções de sua inteligência. Allan Kardec: Os peixes,com efeito, que emigram em massa,como as andorinhas que obedecemao guia que as conduz,devemter meios de se informarem,de se entenderem e de combinarem. Talvez por uma vista mais penetrante
  • 12. 12 que lhes permita distinguirem os sinais que fazem; pode ser tambémque a água seja um veículo que lhes transmita certas vibrações. Qualquer que seja, é incontestávelque eles têm um meio de se entenderem,como todos os animais privados da voz e que fazem trabalhos em comum. Deve-se espantar, depois disso, que os Espíritos possam se comunicar entre si sem o socorro da palavra articulada? (282). Comentários: Os mudos, entre os homens, sempre conseguem uma forma de nos comunicarmos. Os animais têm sua linguagem, característicaà sua evolução e ao reino a que pertence.Não é uma linguagem qual a dos homens,mas,parase entenderem, não têm necessariamente que falar como os seres humanos. Os animais se comunicam entre si, desde o menor inseto ao maior dos animais. É uma espécie de música,sons diferenciados que emitem, e que os outros percebem e entendem. Eles não precisam aprender com seus pais, com os ancestrais da mesma espécie;eles já nascem sabendo, bem como todos sabem nadar. (Miramez) Há as vibrações veiculadas pelos diversos meios como a água e o ar. Há sintonias que as nossas funções auditivas não captam, pois estão aquém ou além da nossa frequência sonora. A frequência de som audível é aquela que o ouvido humano consegue identificar. Ela engloba a faixa de 20Hz até 20.000Hz. Quando a pessoa apresenta algum nível de perda auditiva, essaescala passar a ficar reduzida. Infrassom < 20Hz – frequências sonoras extremamente graves. Ultrassom > 20.000Hz – frequências sonoras extremamente agudas. A frequênciasonoraestárelacionadaà “velocidade”com que as ondas de som se movimentam no ar. Isso ocorre pormeio de vibrações que podem sermais intensas ou mais espaçadas. Essas oscilações formam o que percebemos como ruídos graves ou agudos. Não tem relação com volume sonoro, ou seja, sons mais altos não implicam em frequências maiores nem vice-versa. - Mecanismos da Mediunidade – pág. 19-21. Deus em sua perfeição concede os meios necessários para o bem viver das suas criaturas. 595 – Os animais têm o livre-arbítrio de seus atos?
  • 13. 13 Eles não são simples máquinas como acreditais, mas sua liberdade de ação é limitada às suas necessidades e não pode se compararà do homem.Sendo muito inferiores ao homem, eles não têm os mesmos deveres. Sua liberdade está restrita aos atos da vida material. Comentários: Tanto o livre-arbítrio quanto a inteligência limitada destinam-se à satisfação das necessidades físicas, de subsistência e a preservação de si mesmos. Eles não têm o entendimento que nós temos, como por exemplo, no aspecto moral. Não decidimos apenas as ações voltadas às necessidades físicas, pois nossas decisões envolvem os pensamentos com os quais definimos entre o certo e o errado, entre o bom e o ruim, entre o bem e o mal e trabalhamos em cima das nossas decisões. Em nossas decisões levamos em consideração as leis de Deus. Refletimos sobre as razões da vida. Temos o discernimento das coisas, das ações. São situações em que os animais não estão aptos a ter diante da sua condição inferior. Eles têm o poderde decisão,mas muito limitado. As limitações no tocante ao livre arbítrio dos animais são muito claras. 596 – De onde provém a aptidão de certos animais para imitar a linguagem do homem,e por que essa aptidão se encontra antes nasaves que no macaco,por exemplo,cuja conformação tem mais analogia com a sua? Conformação particular dos órgãos da voz, secundado pelo instinto de imitação; o macaco imita os gestos e certas aves imitam a voz. Comentários: Há nos animais o instinto de imitação As aptidões são diversas nos animais e nas aves. O papagaio, por exemplo, pelo instinto de imitação mais avançado, procura imitar a voz do homem, mas fica somente na imitação. Ele não agrega aprendizagem desenvolvimento da inteligência e nem raciocínio.Ele não cria nada por sua vontade. O macaco, igualmente, imita por instinto certos gestos do homem, por estar na escala mais próxima deste.
  • 14. 14 A ave que repete o que ouve do ser humano o faz pela conformação dos seus órgãos vocais, mais aperfeiçoados do que em outros seus semelhantes. Os animais que são capazes de imitar a voz ou os gestos decorre do convívio mais próximo com o reino hominal, além de uma percepção que os seus próprios instintos proporcionam, mas nada além da capacidade limitada do reino animal. 597 – Visto que os animais têm uma inteligência que lhes dá uma certa liberdade de ação, há neles um princípio independente da matéria? Sim, e que sobrevive ao corpo. 597.a) Esse princípio é uma alma semelhante à do homem? É também uma alma, se quiserdes;isso dependedo sentido que se dá a essa palavra; ela, porém, é inferior à do homem. Há entre a alma dos animais e a do homem tanta distância como entre a alma do homem e Deus. Comentários: A Espiritualidade reforça a existência do princípio espiritual dentro do reino animal. Nós já sabemos que o princípio espiritual será um dia transformado em Espírito. Inicia o seu processo evolutivo nos reinos inferiores da criação, passando pelo reino mineral, pelo reino vegetal, pelo reino animal até que se encontre em condições de adentrar no reino hominal. O princípio espiritual vai pouco a pouco se individualizando e nessa individualização ele vai pouco a pouco se preparando e adquirindo as condiçõesnecessárias para no momento certo e apropriado ser transformado em Espírito. Pela resposta da letra “A” percebemos a distância que há entre a alma dos animais e a alma do homem. A alma dos animais não tem consciênciasi mesmas,não sabem que existem, não tem a noção de Deus, não tem o livre-arbítrio para decidir entre o certo e o errado. Por isso há essa enorme diferença entre a alma dos animais e a do homem. 598 – A alma dos animais conserva,depois da morte,sua individualidade e a consciência de si mesma?
  • 15. 15 Sua individualidade, sim, mas não a consciênciado seu eu. A vida inteligente permanece no estado latente. Comentários: Há a individualidade. Há um perispírito junto aos animais. Esse perispírito que representaa individualidade do animal segue para o plano espiritual, mas como não tem consciência de si mesmo, ele não sabe que existe. Por isso é orientado, cuidado por Espíritos responsáveis para tal função. Nem todos os animais possuem e conservam a sua individualidade. Isso ocorre no decorrer do processo evolutivo dentro do reino animal. Os extremos se confundem. Os primeiros animais desse reino, os animais primitivos ainda têm uma espécie de individualidade coletiva. Ex: Os corais marinhos A individualidade vai acontecendo pouco a pouco. Os animais mais evoluídos do reino já têm essa individualização, mesmo que não tenham a consciência de si mesmos. Para ler: http://www.oconsolador.com.br/ano6/297/euripedes_kuhl.html 599 – A alma dos animais tem a escolha de se encarnar em um animal antes que em outro? Não, ela não tem o livre-arbítrio. Comentários: O livre-arbítrio que os animais possuem é apenas para a satisfação das suas necessidades físicas e para a conservação da sua existência. É um livre-arbítrio limitado. Só os Espíritos responsáveis pela condução da espécie animal é que poderá interferir e decidir sobre que tipo de animal aquela alma deverá se encarnar. Somente o crescimento, a maturidade, pode promover mudanças de formas para novas experiências de vida.
  • 16. 16 600 – A alma do animal, sobrevivente ao corpo, está, depois da morte, em um estado errante como a do homem? É uma espécie de erraticidade, visto que não está unida ao corpo,mas não é um Espírito errante. O Espírito errante é um ser que pensa e age porsua livre vontade, sendo a consciênciade si mesmo seu atributo principal. A alma dos animais não tem a mesma faculdade. O Espírito do animal é classificado, depois da sua morte, pelos Espíritos que a isso compete, e quase imediatamente utilizado, não tendo tempo de se colocar em relação com outras criaturas. Comentários: Erraticidade é o período entre uma reencarnação e outra em que o Espírito permanece no plano espiritual aguardando a próxima reencarnação, mas sempre no exercício de alguma atividade. O animal fica numa espécie de erraticidade porque a alma não está unida ao corpo. A alma do animal não é o Espírito. O princípio espiritual, o princípio inteligente só se transforma em Espírito depois que ele sai do reino animal. Espírito – pensamento contínuo, consciência, livre-arbítrio. Pensa, possui consciência de si mesmo e consciência de Deus. O animal ainda não realiza esses atributos do Espírito. Os lugares em que eles ficam temporariamente é de acordo com as suas necessidades. Há Espíritos responsáveis pela orientação dos animais. Avaliam as necessidades de cada um para que eles possam continuar o processo evolutivo, reencarnar, crescer e evoluir. 601 – Os animais seguem uma lei progressiva como os homens? Sim, e é por isso que nos mundos superiores, onde os homens são mais avançados, os animais o são também, tendo meios de comunicação mais desenvolvidos. Mas eles são sempre inferiores e submissos ao homem; são para ele servidores inteligentes. Allan Kardec: Não há nisso nada de extraordinário. Imaginemos nossos animais, os mais inteligentes, o cão, o elefante, o cavalo com uma conformação
  • 17. 17 apropriada aos trabalhos manuais:que não poderiam fazer sob a direção do homem? Comentários: Os animais estão sujeitos à lei do progresso como,não somente os homens, mas tudo que Deus criou. Vemos as diferenças evolutivas nos animais que iniciam o reino em relação aos animais que estão no fim da cadeiaaqui na cadeia,como o cão,o elefante, o cavalo, o macaco, o gato, etc. 602 – Os animais progridem, como o homem, pelo fato de sua vontade ou pela força das coisas? Pela força das coisas; por isso, para eles não há expiação. Comentários: Os animais não tendo a consciência de si mesmo, não possuem a vontade que impulsiona o homem ao crescimento. Eles possuemapenas aquelaespécie de livre-arbítrio limitado condizente para a satisfação das suas necessidades físicas e para a conservação da sua existência. Como nós possuímos a intelectualidade, a consciência do bem e do mal, a compreensão da existência de Deus, temos a vontade que nos impulsiona para o progresso e para o Pai. Os animais também seguem para o progresso o que ocorre pelas forças das coisas e não porque eles assim desejam e querem. Porisso não estão sujeitos à expiação. Expiação – decorrem dos nossos erros, das nossas faltas, das nossas escolhas equivocadas. Provas – são as dificuldades da vida necessárias ao nosso crescimento. Os animais não erram por sua própria vontade, por isso não estão sujeitos à expiação. Mas eles passam por provas. Eles passam por dificuldades, por dores, por sofrimento que são necessários para a evolução do princípio espiritual. Eles não estão sujeitos à lei de causa e efeito que se aplica somente ao reino hominal, pois agem com vontade e por vontade própria.
  • 18. 18 603 – Nos mundos superiores, os animais conhecem a Deus? Não, o homem é um Deus para eles, como outrora os Espíritos foram deuses para os homens. Comentários: Como aqui no planeta Terra, nos mundos superiores, os animais não conhecem a Deus,pois eles não desenvolveram ainda esse dom de perceber a Força Soberana que nos dirige, orientando os nossos passos. Ainda não possuem a percepção da essência divina em si próprios, da inteligência suprema que comanda tudo no Universo, ainda não reconhecem a existência do criador. Não é porque os animais dos mundos superiores são mais evoluídos que os nossos que já teriam adquirido essa percepção dos Espíritos. Eles veem e entendem o homem como deuses porque possuem um contato mais direto com os homens. Eles não têm a percepção das coisas que eles não visualizam, das coisas espirituais A consciência de Deus só se adquire quando entramos no reino hominal. 604 – Os animais, mesmo aperfeiçoadosnos mundos superiores,sendo sempre inferiores ao homem, resulta que Deus criou seres intelectuais perpetuamente votadosà inferioridade,o que pareceem desacordo com a unidade de vistas e de progresso que se distingue em todas as suas obras? Tudo se encadeia na Natureza por laços que não podeis ainda compreender, e as coisas, as mais díspares na aparência, têm pontos de contato que o homem não chegará jamais a compreender no seu estado atual. Ele pode entrevê-los porum esforçode suainteligência,mas só quando sua inteligência tiver adquirido todo o seu desenvolvimento e estiver isenta dos preconceitos do orgulho e da ignorância, é que ele poderáver claramente na obra de Deus. Até lá, suas ideias limitadas fazem-no ver as coisas de um ponto de vista mesquinho e restrito.Sabeibem que Deus não pode se contradizere que tudo, na Natureza, se harmoniza por leis gerais que não se afastam jamais da sublime sabedoria do Criador. 604.a) A inteligência é, assim, uma propriedade comum, um ponto de contato, entre a alma dos animais e a do homem? Sim,mas os animais não têm senão a inteligênciada vida material. No homem, a inteligência dá a vida moral.
  • 19. 19 Comentários: Tudo na natureza se encadeiapor elos que ainda não podemos compreender, portanto, não há quebra no processo evolutivo. Não há a possibilidade de determinados seres estarem destinados perpetuamente à inferioridade. Todos vão evoluir, pois faz parte da criação. Essa questão confirma tudo aquilo que as questões anteriores já nos explicaram acerca do processo de evolução do princípio espiritual. Emboraexista nos mundos superiores animais bem mais evoluídos que os da Terra, eles ainda não adentraram no reino hominal. São ainda princípio espiritual em desenvolvimento. Quando o princípio espiritual chegano grau máximo possívelde alcançar aqui na Terra, se o estágio de aprendizado dentro do reino ainda não se findou ele vai continuar reencarnando no reino animal em outros mundos que proporcionem o adiantamento dentro do reino animal até que esse princípio espiritual estejapronto para sertransformado em Espírito,podendo voltarpara mundos mais inferiores para começara reencarnar, porexemplo,nos mundos primitivos, dentro das suas primeiras reencarnações no reino hominal, mostrando que há essa interrelação entre os mundos, entre os planetas, que são solidários entre si. Conforme a necessidadede cada um, do Espírito,do princípio de cada reino, podemos reencarnar em um determinado planeta ou em outro. Adquirida a condição de Espírito, estará sempre reencarnando no reino hominal, independentemente, da condição em que se encontra o mundo no qual está se reencarnando. Os animais são sempre animais. Os homens são sempre homens. 605 – Considerando-se todos os pontos de contato existentes entre o homem e os animais, não se poderia pensar que o homem possui duas almas: a alma animal e a alma espírita e que, se não tivesse esta última, ele poderia viver como o animal, em outras palavras,que o animal é um ser semelhante ao homem, menos a alma espírita? Não resultaria disso que os bons e os maus instintos do homem seriam efeitos da predominância de uma dessas duas almas? Não, o homem não tem duas almas, mas o corpo tem seus instintos que são o resultado da sensação dos órgãos. Não há nele senão uma dupla natureza: a natureza animal e a natureza espiritual. Pelo seu corpo, ele participa da
  • 20. 20 natureza dos animais e de seus instintos; por sua alma, ele participa da natureza dos Espíritos. 605.a)Assim, além das suas próprias imperfeições,das quais o Espírito deve se despojar, tem ainda que lutar contra a influência da matéria? Sim, quanto mais é ele inferior, mais os laços entre o Espírito e a matéria são apertados.Não o vedes? Não,o homem não tem duas almas, a alma é sempre única em cadaser.A alma do animal e a do homem são distintas uma da outra, de tal sorte que a alma de um não pode animar o corpo criado para a outra. Mas se o homem não tem alma animal que, por suas paixões, o coloque ao nível dos animais, tem seu corpo que o rebaixa, frequentemente, até eles, porque seu corpo é um ser dotado de vitalidade que tem instintos, porém, ininteligentes e limitados ao cuidado de sua conservação. Allan Kardec: O Espírito, encarnando-se no corpo do homem, lhe traz o princípio intelectuale moralque o torna superior aos animais.As duas naturezas presentes no homem dão às suas paixões duas fontes diferentes: uma provém dos instintos da natureza animal, outra das impurezas do Espírito,do qual ele é a encarnaçãoe que se afina mais ou menos com a grosseria dos apetites animais. O Espírito, purificando-se, liberta-se pouco a pouco da influência da matéria, sob a qual ele se aproxima da brutalidade. Liberto dessa influência, ele se eleva à sua verdadeira destinação. Comentários: Não existem duas almas. É apenas uma. O homem tem o seu princípio espiritual, transformado em Espírito e, o animal tem o seu princípio espiritual que ainda não está na condição de Espírito,mas como estão encarnados na Terra, presos à matéria, ligados ao corpo físico, têm a natureza, os instintos presos à matéria. Encarnados em mundos inferiores, em mundos materializados, mais força a matéria exerce sobre o Espírito. Por isso, o Espírito, no mundo material exercer toda a sua potencialidade de Espírito porque a força da matéria é muito grande. O homem precisalidar com os seus instintos, com a força da matéria, com as imperfeições,que às vezes se igualaaos animais, mas possui uma única alma, embora tenha que lidar com a sua natureza animal em função do corpo material.
  • 21. 21 606 – Onde os animais tomam o princípio inteligente que constitui a espécie particular de alma, da qual eles são dotados? No elemento inteligente universal. 606.a) A inteligência do homem e a dos animais emanam então de um princípio único? Sem nenhuma dúvida, mas no homem ela recebeu uma elaboração que o eleva acima da do animal. Comentários: O princípio espiritual que dará origem ao Espírito. O princípio espiritual se chama princípio espiritual logo quando ele é criado e à medidaque ele vai estagiando nos reinos inferiores dacriação,nós podemos chamá-lo de princípio inteligente, quando já tem um certo progresso. Quando já se encontra no reino animal já podemos denominá-lo de princípio inteligente indicando que ele já caminhou um pouco nesse processo. Ao chegar no homem não é mais um princípio inteligente e sim Espírito. Assim como tudo o que é matéria decorre do princípio material, tudo o que proporcionará, na época certa, transformar em Espírito provém do princípio espiritual que está presente em todos os reinos. No homem, o princípio espiritual transformado em Espírito está em uma condição evolutiva bem maior. 607 – Foi dito que a alma do homem, em sua origem, está no estado da infância na vida corporal, que sua inteligência apenas desabrocha e ensaia para a vida (190); onde o Espírito cumpre essa primeira fase? Numa série de existências que precedem o período a que chamais humanidade. 607.a)A alma pareceria,assim,ter sido o princípio inteligente dos seres inferiores da criação?
  • 22. 22 Não dissemosque tudo se encadeiana Natureza e tende à unidade? É nesses seres,que estais longe de conhecertotalmente, que o princípio inteligente se elabora, se individualiza pouco a pouco e ensaia para a vida, como dissemos. É, de alguma sorte, um trabalho preparatório, como o da germinação, em seguida ao qual o princípio inteligente sofre uma transformação e se torna Espírito.É então que começapara ele o períodode humanidade, e com ele a consciência de seu futuro, a distinção do bem e do mal e a responsabilidade dos seus atos; como depois do período da infância vem o da adolescência, depois dajuventude e,enfim,a idade madura. Não há, de resto,nessaorigem, nada que deva humilhar o homem. Os grandes gênios são humilhados por terem sido fetos informesno seio de sua mãe? Se alguma coisa deve humilhá- lo é a sua inferioridade diante de Deus e sua impotência para sondar a profundeza dos seus desígnios e a sabedoria das leis que regem a harmonia do Universo. Reconheceia grandeza de Deus nessa harmonia admirável que torna tudo solidário na Natureza. Crer que Deus haja feito alguma coisa sem objetivo e criado seres inteligentes sem futuro, seria blasfemar contra a sua bondade, que se estende sobre todas as suas criaturas. 607.b) Esse período de humanização começa sobre a Terra? A Terra não é o ponto de partida da primeira encarnação humana; o período de humanização começa, em geral, em mundos ainda mais inferiores. Isso, entretanto, não é uma regra absoluta e poderá acontecer que um Espírito, desde seu começohumano, esteja apto a viver sobre a Terra. Esse caso não é frequente e seria antes uma exceção. Comentários: Confirmando o que foi relatado nas questões anteriores. O princípio inteligente se individualiza pouco a pouco nos reinos inferiores da criação. O primeiro desenvolvimento do princípio espiritual, do princípio inteligente passa por uma série de existência a que chamamos de humanidade. Essas existências ocorrem nos reinos inferiores (mineral, vegetal e animal), onde sofre a transformação passando para a condição de Espírito. O Espírito, quando se humaniza, não fica necessariamente no mundo onde começou a dar seus primeiros passos no reino vegetal e animal. Os mundos que circulam no universo são casas do mesmo Deus, capazes de abrigar multidões de seres que correspondem às suas necessidades espirituais. Troca-se de casas planetárias, como se troca de escolas, quando preciso. Entretanto, muitos ficam onde começaram a despertar. Na humanização do animal, ele vai tendo o princípio de consciência do seu futuro. Alguma luz brilha na sua mente, a lhe dizer da esperançaem uma vida
  • 23. 23 melhor e a face da infância vai se transformando, qual a da criança do mundo para a adolescência e depois para alcançar a madureza. São processos que regulam todos os reinos da natureza, mas, o grandioso é que todas as coisas caminham para essa vida livre e grandiosa. Assim Deus o quer. Como já dissemos, a Terra não é o ponto de partida de todas as reencarnações, nem o fim. Nos mundos onde existem humanidades reencarnadas, processam-se neles as trocas. Avalanches de entidades periodicamente saem e entram. Muitos Espíritos querem descobrir a sua gênese,mas nem sempre lhes é permitido.Essas verdadesvêm com lentidão, de acordo com as necessidades espirituais e a vontade de Deus. Assim como há Espíritos de alta hierarquia comunicando-se na Terra, há os que ainda não sabem o que fazem; são alunos nos primeiros anos de escola, a quem por vezes, é permitido o intercâmbio, como exercício de aprendizado. 608 – O Espírito do homem, depois de sua morte, tem consciência das existências que lhe precederam o período de humanidade? Não, porque não é nesse períodoque começapara ele a vida de Espírito,e é mesmo difícilque se lembrede suas primeiras existências comohomem,como o homem absolutamente não se lembra mais dos primeiros tempos de sua infância e ainda menos do tempo que passou no seio de sua mãe. Por isso, os Espíritos nos dizem que não sabem como começaram (78). Comentários: Nos reinos inferiores da criação ainda não éramos Espíritos. Nós estávamos como princípio espiritual. Só adquirimos a consciência de nós mesmos, a consciência sobre Deus, o pensamento contínuo, a razão, a intelectualidade, o livre arbítrio quando já somos Espíritos. Não se lembra nem mesmo das primeiras reencarnações no reino hominal. Muitas vezes não lembramos nem mesmo das nossas últimas reencarnações anteriores. São lembranças que vão se perdendo no tempo. Não sabemos em momento fomos criados, nem mesmo quando iniciamos nossa jornada como Espíritos. As lembranças estão arquivadas, pois toda a nossa história está arquivada na nossa memória perispiritual, mas fica difícil acessar essas lembranças, principalmente, quando muito antigas.
  • 24. 24 As lembranças, quando se processam, é por necessidade do desencarnado. O véu que empana essaverdade é controlado pelos Espíritossuperiores,que a tudo comanda, na razão de ser das vidas em transição. Muitos dos seguidores e simpatizantes daDoutrina Espíritaficam especulando os Espíritos para descobrirem o que foram no passado, sendo que eles mesmos, ao analisarem o seu próprio presente, devem desconfiar o que foram, pelos seus instintos aflorados, pela sua conduta no presente, pelos seus próprios pensamentos. Qual a utilidade de revelações de vidas passadas? A maior revelação que a Terra recebeufoi a presençade Jesus,e a maior herança foi o Evangelho do Mestre. Não é preciso sabero que fomos;devemosnos preocuparcom o que deveremos seragora, corrigindo as más tendências, procurando nos iluminar por dentro, que o resto virá por acréscimo de misericórdia. 609 – O Espírito,uma vez dentro do período de humanidade,conserva os traços do que foi precedentemente,quer dizer,do estado em que esteve no período que se poderia chamar anti-humano? Depende da distância que separa os dois períodos e o progresso alcançado. Durante algumas gerações, ele pode ter um reflexo mais ou menos pronunciado do estado primitivo;porque nada na Natureza se faz portransição brusca. Há sempre anéis que ligam as extremidades das cadeias dos seres e dos acontecimentos;mas esses traços se apagam com o desenvolvimento do livre-arbítrio. Os primeiros progressos se cumprem lentamente, porque não estão ainda secundados pela vontade; eles seguem uma progressão mais rápida, à medida que o Espírito adquire uma consciência mais perfeita de si mesmo. Comentários: No início do período de humanidade é natural que o Espírito ainda conserve determinados traços do período anti-humano. Não há quebra de desenvolvimento na natureza. Não há quebra do progresso que ocorre de forma gradual e paulatina. Esses traços são perceptíveis tanto no desenvolvimento intelectual, quanto no moral. Ex: Pré-história (milhões de anos) / história (milhares) / progressos apartir do séc. XIX.
  • 25. 25 610 – Os Espíritos que disseram que o homem é um ser à parte na ordem da criação, enganaram-se? Não, mas a questão não foi desenvolvida e, aliás, há coisas que não podem chegar senão em seu tempo. O homem é, com efeito, um ser parte, porque ele tem faculdades que o distinguem de todos os outros e tem um outro destino. A espécie humana é aquela que Deus escolheu para a encarnação dos seres que podem conhecê-lo. Comentários: O homem se distingue de todos os outros reinos, principalmente, devido a sua destinação, a destinação dos Espíritosque é sermos felizes,sermos perfeitos, contribuirmos na obra da criação, contribuirmos com Deus na condução do Universo. É a espécie humana que no momento certo terá condiçõesde conhecer Deus, conhecer profundamente as suas leis, se aproximar de Deus, conhecendo a face real e verdadeira do Criador. Não fomos criados a parte, diferente dos demais seres dos outros reinos, por isso a resposta dos Espíritos de que a questão não foi bem desenvolvida. De fato, somos seres a parte, mas não fomos criados diferentemente, mas a nossa destinação é que é diferenciada. Fomos criados pelo mesmo processo. Nós Espíritos, nós homens teremos a condição de conhecer Deus e isso faz de nós seres especiais. Não é a criação, mas sim, a destinação. O homem, podemos dizer e repetir, é um ser à parte, porque somente ele tem entendimento e razão para deduzir a fala do Mestre e esforçar-se para vivê-la. É nesse viver que vão chegando devagarinho os princípios da felicidade no ambiente da consciência. Fazemos parte de um todo, no entanto, esse todo se divide em dimensões variadas, na sequência de vidas inúmeras, mostrando assim o quanto Deus é bom, justo e amoroso, dando a tudo as mesmas bênçãos. Entretanto, nem tudo respira essa luz de maneira igual; cada um recebe o que merece, pela escala à qual pertence. Eis aí a justiça divina se expressando em toda parte do universo. (Miramez)
  • 26. 26 11.3 – Metempsicose 611 – A comunidade de origem dos seres vivos no princípio inteligente não é uma consagração da doutrina da metempsicose? Duas coisas podem ter uma mesma origem e não se assemelharem absolutamente mais tarde. Quem reconheceria a árvore, suas folhas, suas flores e seus frutos no germe informe contido na semente de onde ela saiu? Do momento em que o princípio inteligente atinge o grau necessário para ser Espírito e entrar no período de humanidade, ele não tem mais relação com seu estado primitivo e não é mais a alma dos animais, como a árvore não é a semente.No homem,não há mais do animal senão o corpo,e as paixões que nascem dainfluência do corpo e do instinto de conservação inerente à matéria. Não se pode, então, dizer que tal homem é a encarnação do Espírito de tal animal e, porconseguinte,ametempsicose,tal como é entendida,não é exata. Comentários: Metempsicose – (do grego metempsychosis, pelo lat. metempsychose) é o nome que se dá, em filosofia, à doutrina que ensina que uma mesma alma pode animar sucessivamente corpos diversos, de homens, animais ou vegetais. A doutrina da metempsicose é de origem indiana. Da Índia essa crença passou para o Egito, de onde Pitágoras (570-495 a.C.) a levou para a Grécia. Seus discípulos ensinavam que o Espírito, quando está liberto dos laços do corpo, segue para o império dos mortos, onde permanece à espera, em um estado intermediário, de duração mais ou menos longa. Em seguida vai animar outros corpos de homens ou de animais, até que transcorra o tempo de sua purificação e possa retornar à fonte da vida. Os indianos crêem na reencarnação mas acreditam que as almas foram criadas felizes e perfeitas e, devido aos erros praticados nas encarnações, isto fez com que passassem a poder encarnar em corpos de animais; essa possibilidade de transmigração de almas, em corpos de animais é que se chama metempsicose. Animais são venerados na Índia porque eles acreditam na possibilidade de eles serem almas de antepassados. O Espiritismo explicou que as almas são criadas simples e ignorantes e através das encarnações adquirem a progressão contínua, não sendo possível que uma alma humana reencarne no corpo de um animal. Enquanto a metempsicose dos indianos está baseada na degradação das almas, a pluralidade das existências dos espíritas se funda na progressão contínua das almas. Existe entre a metempsicose indiana e a doutrina da reencarnação, tal qual nos é ensinada pelo Espiritismo, uma diferença essencial. A metempsicose admite a transmigração da alma para o corpo dos animais, o que seria uma degradação. Os Espíritos dizem-nos, ao contrário, que a reencarnação é um progresso incessante, que o homem é um ser cuja alma nada tem de comum com a alma dos animais e que as diferentes existências podem LIVRO SEGUNDO: DO MUNDO ESPÍRITA OU MUNDO DOS ESPÍRITOS Capítulo XI: Os Três Reinos
  • 27. 27 realizar-se na Terra ou em outros mundos, e isto, como diz Pitágoras, até que haja transcorrido o tempo da purificação. A doutrina da metempsicose, embora não aceita pelo Espiritismo, tem sua origem num fato verdadeiro, que é a passagem da alma, em seu processo evolutivo, pelos reinos inferiores da Natureza. Nesse processo, o princípio espiritual – antes de chegar à condição de alma humana – passou um dia pelo reino animal, mas a ele não voltará mais, porque, ao fazer agora parte da Humanidade, não existe nenhuma possibilidade de reencarnar em corpos de criaturas pertencentes aos reinos inferiores àquele em que hoje se encontra. A título de recordação, lembremos que o Espírito só chega ao período de humanização depois de se haver elaborado e individualizado nos diversos graus dos seres inferiores da Criação. http://www.oconsolador.com.br/ano5/224/oespiritismoresponde.html Doutrinas que defendem a metempsicose Era uma crença amplamente difundida na Pré-história e na Antiguidade, sendo encontrada entre os egípcios, gregos, romanos, chineses e na Índia, etc.. Entre os budistas tibetanos essa migração é possível, embora muito rara (os budistas descrevem várias formas de reencarnação, sob vários contextos diferentes). Os esquimós e outros povos mantém a mesma convicção. https://pt.wikipedia.org/wiki/Metempsicose A metempsicosenão é possível,pois o princípioespiritual só cresce,só evolui. Caminhamos sempre para a frente. Não há retrocesso nesse processo. Enquanto o princípio espiritual estiver no reino animal, estará nesse reino até conseguir a condição necessária para se transformar em Espírito e avançar adiante adentrando no reino hominal. A partir do momento que se consegue o grau necessário para ser Espírito não se volta a habitar um corpo de animal. A metempsicose não é aceita, não é defendida pela doutrina espírita. A nossa origem é uma só; viemos do mesmo princípio inteligente, que no passar dos tempos foi se transformando pela força da lei do progresso. Configurando o corpo físico , podemos analisar a ameba unicelular, que através dos bilhões de anos entrou na corrente transformatória para se expressar como homem, como corpo físico animal sublimado, em se referindo aos reinos da natureza. No caso do Espírito, em se partindo da mônada espiritual, vemos que ela veio crescendo com os tempos, deixando para trás eras e mais eras, chegando na plenitude do seu desenvolvimento, como Espírito humano na Terra, onde deve reencarnar muitas vezes, nascendo e renascendo quantas vezes forem necessárias para a sua iluminação interna. Entrementes, essa luz de Deus, que teve seu começo como fluido divino que semeado no corpo térmico dos mares por mãos angélicas, sob o comando de Nosso Senhor Jesus Cristo, passou a crescer igualmente mudando de formas, mudando de posições, mudando de ambientes.
  • 28. 28 Ela não regride, como querem alguns espiritualistas, acreditando na metempsicose. Essa ideia pode ser, com o nosso respeito ao assunto, uma psicose alimentada no passado, quando alguns dos profetas e videntes observaram Espíritos com as formas de animais. O Espírito pode tomar a forma que os seus sentimentos possam comandar, porém, isto não quer dizer que os Espíritos inferiores tomem a forma de animal para nascerem em corpos iguais a essas formas. 612 – O Espírito que animouo corpo de um homem poderiaencarnarnum animal? Isso seria retrogradar e o Espírito não retrograda. O rio não remonta à sua fonte. (118). Comentários: Essa questão reforça a anterior. A lei de Deus é a lei do progresso que caminha sempre para a frente, para novo desenvolvimento. Não seria condizente com a lei de Deus que um Espírito que já se encontra na condição de Espírito, que já reencarna no reino hominal, retornar ao reino animal numa reencarnação subsequente. Não há por que retornar à condição em que já passou, em que tudo já aprendeu naquele reino. Não há mais o que aprender no reino anterior. O que se tem a aprender,a vivenciar novas experiências de aprendizagem é no reino subsequente. A metempsicose é incompatível com a lei do progresso, permitindo o retrocesso no processo evolutivo. 118. Podem os Espíritos degenerar? Não; à medida que avançam, compreendem o que os distanciava da perfeição. Concluindo uma prova, o Espírito fica com a ciência que daí lhe veio e não a esquece.Pode permanecer estacionário, mas não retrograda. COMENTÁRIOS: Degenerar – mudar para um estado ou condição qualitativamente inferior; declinar, abaixar, degradar, depreciar. Retrogradar – marchar ou fazer marchar em sentido contrário ao progresso. Retroceder, recuar, andar para trás.
  • 29. 29 Todos nós caminhamos para a evolução. Conquistada a etapa evolutiva que estamos não mais retrogradaremos. Podemos até estacionar mas retroceder, recuar não. A gente caminha sempre para a frente. O progresso alcançado estará conosco sempre e quando retomarmos a marcha, vamos retomar do ponto em que a deixamos, por isso que tudo que aprendemos é importante para nós enquanto espíritos que somos. Espíritos não retrogradam,não degeneram:a marcha é sempre ascendente despertando para que se revise a estrutura do pensamento humano. 613 – Totalmente errada que seja a ideia ligada à metempsicose, não seria ela o resultado de um sentimento intuitivo das diferentes existências do homem? Esse sentimento intuitivo se encontra nessa crença como em muitas outras; mas, como na maioria das suas ideias intuitivas, o homem a desnaturou. Comentários: Tanto na metempsicose, quanto em outras crenças há esse sentimento intuitivo que vai sendo abolido diante da aquisição e aprimoramento dos conhecimentos. Novos conhecimentos vão surgindo à medida que as reflexões e os estudos vão avançando. Diante disso, essas crenças intuitivas vão sendo abolidas cedendo o espaço para a clareza dos conhecimentos obtidos através da razão. A metempsicose defendida por alguns espiritualistas, possivelmente, foi uma forma de informar ao homem moderno acercada existência da reencarnação, que ficou bem esclarecida através da codificação do Espiritismo, organizada por Allan Kardec. Mas hoje a forma como descrevem e defendem a metempsicose não tem sentido. Ela seria verdadeira se indicasse a progressão da alma, através da reencarnação, que se processa como lei natural nos Espíritosde todos os mundos habitados, sendo que o Espírito não regride, de homem para o animal irracional. Allan Kardec: A metempsicose seria verdadeira se se entendesse por essa palavra a progressão da alma de um estado inferiorpara um estado superior,onde
  • 30. 30 ela adquirissedesenvolvimentosque transformassem sua natureza.Ela, porém, é falsa no sentido de transmigração direta do animal no homem e reciprocamente, o que implicaria a ideia de uma retrogradação ou fusão. Ora, essa fusão não podendo ocorrer entre os seres corpóreos das duas espécies, é um indício de que elas estão em graus não assimiláveis e que deve ocorrer o mesmo com os Espíritos que as animam. Se o mesmo Espírito pudesse animá-las alternativamente, seguir-se-ia uma identidade de natureza, que se traduziria pela possibilidade da reprodução material. Comentários: A ideiada metempsicoseseria verdadeirase ela indicasse aquestão referente à progressão daalma, onde a criatura passasempre para um estágio superior adquirindo desenvolvimento, transformação progressiva, aprendizagem, crescimento. A partir do momento que ela defende uma transmigração direta da a alma do animal para o homem e vice-versa quebra o desenvolvimento natural e lógico que a lei do progresso nos traz. Dessa forma, ela não é adequada, não é correta. A reencarnação ensinada pelos Espíritos está fundada, ao contrário, sobre a marcha ascendente da Natureza e sobre a progressão do homem na sua própria espécie, o que não tira nada da sua dignidade. O que o rebaixa é o mau uso que ele faz das faculdades que Deus lhe deu para seu adiantamento. Qualquer que seja, a antiguidade e a universalidade da doutrina da metempsicose e os homens eminentes que a professaram, provam que o princípio da reencarnação tem suas raízes na própria Natureza. Esses são, pois, antes argumentos a seu favor do que contrários. Comentários: Haverá sempre o desenvolvimento,o progressoda criatura dentro do reino da condição em que ela se encontra. Dentro do reino animal vai haver todo o progresso necessário para que o princípio espiritual encontre condições de ser transformado em Espírito adentrando no reino hominal. Ele permanece no reino animal até que adquira todo o conhecimento necessário dentro deste reino.
  • 31. 31 O ponto de partida do Espírito é uma dessas questões que se prendem ao princípio das coisas e estão no segredo de Deus. Não é dado ao homem conhecê-las de maneira absoluta, e ele não pode fazer, a esse respeito, senão suposições, construir sistemas mais ou menos prováveis.Os própriosEspíritos,estãolongede conheceremtudo;sobre o que eles não sabem, podem também ter opiniões pessoais mais ou menos sensatas. Comentários: O conhecimento é gradual. Os Espíritosdesencarnados,só pelo fato de estarem desencarnados não têm consciênciade tudo. Adquirem maior entendimento à medida que progridem, porisso eles também podemse equivocar.Podem em determinadas situações acertar, bem orientar, ou não. Por isso, há pessoas, há Espíritos que entenderam que a metempsicose era adequada. Essas pessoas, em função das suas limitações, do entendimento que tinham à época poderiam desenvolver esse raciocínio e à medida que vamos evoluindo, vamos desenvolvendo novos valores, vamos aprimorando os nossos entendimentos, as nossas percepções. Assim, por exemplo,que todos não pensam a mesma coisa com respeito às relaçõesque existementre o homem e os animais.Segundo alguns,o Espírito não alcança o período de humanidade senão depois de ser elaboradoe individualizado nos diferentes graus dos seres inferioresda criação.Segundooutros,o Espírito do homem teria sempre pertencido à raça humana, sem passar pela experiência animal. O primeiro desses sistemas tem a vantagem de dar um objetivo ao futuro dos animais que formariam,assim,os primeiros elosda cadeia dos seres pensantes. O segundo está mais conforme com a dignidade do homem e pode se resumir como se segue: As diferentes espécies de animais não procedem intelectualmente uma das outraspela via da progressão.Assim,o espírito da ostra nãose torna sucessivamente o do peixe, da ave, do quadrúpede e do quadrúmano. Cada espécie é um tipo absoluto, física e moralmente, haurindo cada indivíduo na fonte universala quantidade do princípio inteligente quelhe é necessária, segundo a perfeição dos seus órgãos e a obra que deve cumprir nos fenômenos da Natureza,e que,em sua morte,tornaà massa. Os dos mundosmais adiantados queo nosso(ver nº 188)são igualmente raças distintas, apropriadas às necessidades desses mundos e ao grau de adiantamento dos homens, dos quais são auxiliares, mas que não procedem absolutamente dos da Terra, espiritualmente falando. Não
  • 32. 32 ocorre o mesmo com o homem. Do ponto de vista físico, forma evidentemente um elo da cadeia dos seresvivos,mas,do ponto de vista moral,entre o animal e o homem,há solução decontinuidade.O homem possui sua própria alma ou Espírito, centelha divina que lhe dá o senso morale um valor intelectualque falta aos animais,e é nele o ser principal, preexistente e sobrevivente ao corpo e que conserva a sua individualidade. Qual é a origem do Espírito? Onde está seu ponto de partida? Ele se forma de um princípio inteligente individualizado?É isso um mistério que seria inútil procurar penetrar e sobre o qual, como dissemos, não se pode senão construir sistemas. O que é constante e que resulta por sua vez do raciocínio e da experiência,é a sobrevivência do Espírito, a conservação da sua individualidade depois da morte, sua faculdade progressiva, seu estado feliz ou infeliz, proporcionais ao seu adiantamento no caminho do bem, e todas as verdades morais que são a consequência desse princípio. Quanto às relações misteriosas que existem entre o homem e os animais,repetimos,isso está nos segredos de Deus, como muitas outras coisas, cujo conhecimento atual não importa ao nosso adiantamento e sobre as quais seria inútil insistir. Comentários: Dentre os pensadores da humanidade há aqueles que entendem que o Espírito só chega ao período humano após se individualizar passando pelos diversos reinos inferiores que é o posicionamento da doutrina Espírita e, há aqueles que entendem que o Espírito do homem sempre iniciou na raça humana sem passar pela fieira animal, sem que esse princípio espiritual tivesse habitado os reinos inferiores.Para essesque pensam dessaforma há a quebra no elo que nos mostra que tudo na natureza há continuidade, conforme a doutrina Espírita nos esclarece. Mas não precisamos nos preocupar, nos angustiarmos em relação a quais doutrinas, ou quais teorias são mais apropriadas, pois o mais importante é o estudo, o aprendizado. Ambas as teorias defendem que a nossa imortalidade permanece no plano espiritual, portanto, somos seres imortais. Precisamos trabalhar, crescer e evoluir sempre.
  • 33. 33 RESUMO DO LIVRO SEGUNDO Na Segunda Parte: Do Mundo Espírita ou Mundo dos Espíritos Kardec, tendo definido o Espírito como o objeto de estudo, então procede a análise do objeto escolhido para o estudo da Doutrina Espírita, nas questões 76 a 613,além de estudar a origem e natureza dos Espíritos,o períspirito e as diferentes ordens de Espíritos, analisa as seis situações em que se pode encontrar o Espírito: 1º – em trânsito para o mundo físico (encarnação); 2º – retornando para o mundo espiritual (desencarnação); 3º – vivendo no mundo espiritual; 4º – vivendo no mundo físico; 5º – estando encarnado e interagindo com o mundo espiritual (emancipação da alma durante o sono físico); 6º – estando no mundo espiritual influenciando os encarnados. Também dedica dois capítulos (IV e V) para abordar a pluralidade das existências,apresentando sua argumentação contra os opositores daideia da reencarnação. Reservaum capítulo para abordaras ocupações e missões dos Espíritos e, por fim, conclui essa parte analisando os três reinos, estágio em que o princípio inteligente, que ainda não se tornou Espírito, anima os seres dos reinos inferiores da criação (mineral, vegetal e animal).
  • 34. 34 REFERÊNCIAS: KARDEC,Allan. A Gênese: Os Milagres e as Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Salvador Gentile. 52ª Ed. Araras – SP: IDE,2018. KARDEC,Allan. O EvangelhoSegundo o Espiritismo.Tradução de Salvador Gentile. 365ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. KARDEC,Allan. O Livro dos Espíritos.Tradução de Salvador Gentile. 182ª Ed. Araras – SP: IDE, 2009. KARDEC,Allan. O Livro dos Médiuns.Tradução de Salvador Gentile. 85ª Ed. Araras – SP: IDE, 2008. KARDEC,Allan. Obras Póstumas.Tradução de Guillon Ribeiro. 19ª Ed. Rio de Janeiro: FEB,1983. MLODINOW,Leonard. De primatas a astronautas:A jornadado homem em busca do conhecimento.1ª Ed. Rio de Janeiro: Zahar, 2015. SILVEIRA,Adelino. Chico,de Francisco. São Paulo: Cultura EspíritaUnião, 1987. XAVIER,Chico. A Caminho da Luz.21ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1995.Pelo Espírito Emmanuel. XAVIER,Chico. Nosso Lar. 61ª ed. Brasília: FEB, 2010. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER,Chico. Os Mensageiros.47ª ed. Brasília: FEB, 2017.Pelo Espírito André Luiz. XAVIER,Chico. Missionáriosda Luz. 43ª ed. Rio de Janeiro: FEB,2009. Pelo Espírito André Luiz. XAVIER,Chico. Obreiros da Vida Eterna.35ª ed. Brasília: FEB, 2017.Pelo Espírito André Luiz. XAVIER,Chico. No MundoMaior.28ª ed. Brasília: FEB, 2017.Pelo Espírito André Luiz. XAVIER,Chico. Libertação.33ª ed. Brasília: FEB,2017.Pelo Espírito André Luiz.
  • 35. 35 XAVIER,Chico. Entre a Terrae o Céu.27ª ed. Brasília: FEB, 2018.Pelo Espírito André Luiz. XAVIER,Chico. Nos domínios da Mediunidade.36ª ed. Brasília: FEB, 2018.Pelo Espírito André Luiz. XAVIER,Chico. Ação e Reação.30ª ed. Brasília: FEB, 2017.Pelo Espírito André Luiz. XAVIER,Chico & VIEIRA,Waldo. Evolução em dois Mundos.27ª ed. Brasília: FEB,2017.Pelo Espírito André Luiz. XAVIER,Chico & VIEIRA,Waldo. Mecanismos da Mediunidade.28ª ed. Brasília: FEB,2018.Pelo Espírito André Luiz. XAVIER,Chico & VIEIRA,Waldo. Sexo e Destino.34ª ed. Brasília: FEB, 2018.Pelo Espírito André Luiz. XAVIER,Chico. E a vida continua....1ª ed. Esp. Rio de Janeiro: FEB,2008. Pelo Espírito André Luiz. https://www.bibliaonline.com.br/ http://www.olivrodosespiritoscomentado.com/questoes.html https://super.abril.com.br/historia/os-bastidores-do-livro-dos-espiritos/ https://www.youtube.com/user/livrodosespiritos/videos https://www.youtube.com/watch?v=4xRhAKctMo8&list=PLI- OgasY7T5tz8FFyT2yr5aKTPbavF7by&index=111 https://www.youtube.com/playlist?list=PLlRlJDlCghdwROpe8PBZF5_wFxlJqq UnZ https://espirito.org.br/artigos/possessao-3/ https://pt.slideshare.net/espirinauta/reinos-da-natureza https://slideplayer.com.br/slide/14346629/