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Capítulo 2 
Ideias científicas no mundo antigo 
Desde que foi da Mesopotâmia e do Egito que as ideias de
ciência primitiva alcançaram os gregos, é para a Mesopotâmia e
egito que nós devemos olhar para os primeiros traços da nossa
ciência Química.
A forma de pensamento racional assumida nessas culturas
explica muito do que nós encontramos mais tarde na Alquimia e
na Química.
Em uma tentativa de compreender a origem das coisas, o homem
é forçado a assumir uma criação, a partir do nada ou a partir de
alguma substância primitiva.
A ideia de nulidade é difícil de conceber.
É muito mais fácil e mais confortável assumir alguma matéria
primal, desorganizada e talvez caótica, mas relacionada de
alguma maneira a coisas familiares.
Assim os babilônios descreveram o mundo como sendo criado a
partir da ​água​.
Uma vez que o mundo é organizado, entretanto, uma faceta mais
impressionante é o número de fatores contrários que ela contém.
2
Dia e noite, ou luz e escuridão, masculino e feminino, frio e
quente, úmido e seco, ou, no plano moral, bom e mau:
Para cada qualidade existe um oposto e contrário.
Nós os encontramos em todos os lugares. a matéria primal se
dividindo em duas substâncias contrárias. Desses contrários,
tudo o mais pode ser formado.
Essa ideia, um dos mais fundamentais conceitos das mentes
mesopotâmicas e egípcias, tendeu a se tornar personificado em
suas mitologias, e mais comumente encontrou expressão nas
ideias de luz e escuridão, masculino e feminino.
Um deus e uma deusa personificando luz e escuridão, ou mais
frequentemente sol e lua, a última regente da escuridão.
A deidade do sol era normalmente masculina, embora algumas
vezes feminina, mas em cada caso a deidade da lua era do sexo
oposto.
À aqueles seres divinos, outras qualidades contrárias eram
comumente anexadas.
Os babilônios tinham o deus sol, Bel (Baal), e a deusa lua, Ishtar
(que algumas vezes também representava a estrela da manhã).
Os egípcios reconheciam, ao menos enquanto sua civilização
amadurecia, Osíris e Ísis.
3
Se esses princípios contrários personificados eram de origem
independente é incerto.
Certamente pelo 2º milênio a.C a comunicação entre a
Mesopotâmia e o Egito através da Síria estava bem estabelecida.
A língua babilônia tornou-se a língua oficial da diplomacia em
todo o complexo de nações da Ásia Menor e em torno das costas
leste do mar Mediterrâneo.
Rotas de comércio floresceram.
Que as ideias foram trocadas com relativa liberdade entre as
duas grandes civilizações da região está claro.
As ideias que desenvolveram são claramente exibidas nos
escritos de Diodorus Sicullus.
Pela época que ele escreveu, 50 a.C., as ideias dos sacerdotes
egípcios eram expressas em termos de filosofia aristotélica (ver
página 27) mas os conceitos fundamentais indubitavelmente
remontavam é um período muito mais antigo.
Ao escrever sobre Osíris e Ísis, o sol e a lua, ele disse:
Eles dizem que esses deuses em suas naturezas contribuem
muito para geração de todas as coisas, uma sendo quente e de
natureza ativa, a outra úmida e fria, e é por essas que todas as
4
coisas são trazidas à luz e nutridas, e assim cada coisa particular
no universo é aperfeiçoada e completada pelo sol e pela lua.
Tendo concebido os contrários dessa forma, os homens
pareciam sentir uma necessidade instintiva de uma lacuna entre
elas, que tinha que ser completada.
Se existiam positivo e negativo, deveria haver o neutro.
Alguma coisa tinha que mediar os contrários.
Assim nascia o número místico 3, o qual tinha tido uma
significância especial desde os tempos mais antigos.
Essas ideias podem ser desenvolvidas em grande detalhe para
mostrar como o número tem sido importante no pensamento do
homem, porque toda uma escola de filosofia pôde ser fundada
por Pitágoras para devotar-se aos mistérios dos números, e
porque mesmo hoje os devotos da numerologia são encontrados
em todos os lugares.
Entretanto, o conceito dos dois contrários e do terceiro mediador
será encontrado no pensamento dos primeiros alquimistas.
Os babilônios eram hábeis observadores das estrelas.
Muito cedo em sua história eles desenvolveram a ideia de que os
corpos celestes eram controlados por deidades que
influenciavam as vidas dos homens.
5
A partir daí foi apenas um salto para o conceito de que o sol, a
lua, os planetas, e as estrelas governavam cada evento na terra.
A “ciência” da astrologia nascia e era desenvolvida a um extremo
pelos babilônios e assírios. nenhuma atividade de importância
poderia começar até que as estrelas tivessem sido consultadas.
A elaboração de horóscopos tornou se uma das mais importantes
atividades dos sacerdotes.
Quando uma criança estava para nascer, um assistente
permanecia ao lado da cama da mãe.
No momento do nascimento, ele tocava seus címbalos e o
astrólogo no telhado imediatamente anotava a posição das
estrelas.
O Sol, a Lua, e cinco planetas, eram os poderes regentes do
mundo.
A cada um era assinalada uma função especial e um conjunto de
propriedades.
Cada um dos astros controlava especificamente um número de
objetos terrestres, incluindo os metais que desempenhavam uma
parte importante nas vidas das pessoas.
6
O sol, o poder mais forte e mais brilhante, controlava
naturalmente o metal mais nobre, o Ouro.
Por sua vez, a lua normalmente controlava a Prata, e os planetas
os outros metais.
O metal particular que era dominado por cada planeta varia um
pouco de época para época e de escritor para escritor.
Entretanto, na era dos primórdios da Alquimia, Marte era
relacionado ao Ferro, Vênus ao Cobre, Saturno ao Chumbo,
Júpiter ao elektro, e mercúrio ao estanho.
Apesar de nos tempos babilônicos os metais provavelmente não
terem maior significado especial que alguns outros materiais, o
padrão do controle das substâncias pelos corpos astrais estava
lançado e poderia mais tarde ser expandido pelos alquimistas.
Outra consequência das ideias da astrologia também tomou
grande significância para a Alquimia em tempos posteriores: aos
grandes imensos poderes nos céus correspondiam os objetos
menores na terra que eles controlavam.
Uma mudança em um era refletida em uma mudança no outro.
O mundo maior podia ser chamado o Macrocosmo; o inferior, o
Microcosmo.
Macrocosmo e Microcosmo eram inseparáveis.
7
O que acontecia em um acontecia no outro. essa ideia passou
por muitas variações, algumas das quais serão discutidas
adiante.
A principal contribuição dos babilônios para a Química foi de
natureza astrológica.
Essas ideias se disseminaram para o Egito, mas a mente egípcia
tinha um caráter mais prático.
Enquanto os egípcios aceitavam a astrologia, eles nunca deram a
ela a importância assumida entre os babilônios.
A cosmologia egípcia era amplamente mitológica, mas sua
ciência tendia a ser eminentemente prática.
Fragmentos dos seus papiros médicos e matemáticos mostra-nos
que eles podiam observar objetivamente e fazer um uso agudo
da razão.
Assim eram suas artes práticas que contribuíram muito para o
desenvolvimento da Química.
Essa fase da sua contribuição será considerada na descrição do
surgimento da Alquimia grega.
As correntes de pensamento cosmológico e ideias científicas das
duas grandes civilizações antigas, misturando e influenciando
8
uma à outra por um período de dois mil anos, foram
eventualmente focadas em uma nova nação cuja curiosidade
intelectual e pensamento especulativo, fertilizado pelos conceitos
antigos, produziu muito da fundação sobre a qual a ciência
posterior pode dizer ser baseada. Essa nação era a Grécia.
QUESTÕES
1) Qual a natureza da contribuição dos babilônios à Química?
O mundo maior podia ser chamado o Macrocosmo; o inferior, o
Microcosmo.
Macrocosmo e Microcosmo eram inseparáveis.
O que acontecia em um acontecia no outro. essa ideia passou
por muitas variações, algumas das quais serão discutidas
adiante.
A principal contribuição dos babilônios para a Química foi de
natureza astrológica.
2) Qual a diferença de paradigma na forma de encarar o conhecimento que se pode
observar entre Babilônicos e Egípcios?
O conhecimento egípcio era eminentemente mitológico mas o conhecimento técnico era
bastante prático.
O conhecimento bavilônico era mias focado no aspecto mágico-religioso (astrologia).
3) Qual o povo que foi influenciado pelos Babilônicos e Egípcios?
Grego.
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Cap 2 - Ideias científicas no mundo antigo

  • 1. 1 Capítulo 2  Ideias científicas no mundo antigo  Desde que foi da Mesopotâmia e do Egito que as ideias de ciência primitiva alcançaram os gregos, é para a Mesopotâmia e egito que nós devemos olhar para os primeiros traços da nossa ciência Química. A forma de pensamento racional assumida nessas culturas explica muito do que nós encontramos mais tarde na Alquimia e na Química. Em uma tentativa de compreender a origem das coisas, o homem é forçado a assumir uma criação, a partir do nada ou a partir de alguma substância primitiva. A ideia de nulidade é difícil de conceber. É muito mais fácil e mais confortável assumir alguma matéria primal, desorganizada e talvez caótica, mas relacionada de alguma maneira a coisas familiares. Assim os babilônios descreveram o mundo como sendo criado a partir da ​água​. Uma vez que o mundo é organizado, entretanto, uma faceta mais impressionante é o número de fatores contrários que ela contém.
  • 2. 2 Dia e noite, ou luz e escuridão, masculino e feminino, frio e quente, úmido e seco, ou, no plano moral, bom e mau: Para cada qualidade existe um oposto e contrário. Nós os encontramos em todos os lugares. a matéria primal se dividindo em duas substâncias contrárias. Desses contrários, tudo o mais pode ser formado. Essa ideia, um dos mais fundamentais conceitos das mentes mesopotâmicas e egípcias, tendeu a se tornar personificado em suas mitologias, e mais comumente encontrou expressão nas ideias de luz e escuridão, masculino e feminino. Um deus e uma deusa personificando luz e escuridão, ou mais frequentemente sol e lua, a última regente da escuridão. A deidade do sol era normalmente masculina, embora algumas vezes feminina, mas em cada caso a deidade da lua era do sexo oposto. À aqueles seres divinos, outras qualidades contrárias eram comumente anexadas. Os babilônios tinham o deus sol, Bel (Baal), e a deusa lua, Ishtar (que algumas vezes também representava a estrela da manhã). Os egípcios reconheciam, ao menos enquanto sua civilização amadurecia, Osíris e Ísis.
  • 3. 3 Se esses princípios contrários personificados eram de origem independente é incerto. Certamente pelo 2º milênio a.C a comunicação entre a Mesopotâmia e o Egito através da Síria estava bem estabelecida. A língua babilônia tornou-se a língua oficial da diplomacia em todo o complexo de nações da Ásia Menor e em torno das costas leste do mar Mediterrâneo. Rotas de comércio floresceram. Que as ideias foram trocadas com relativa liberdade entre as duas grandes civilizações da região está claro. As ideias que desenvolveram são claramente exibidas nos escritos de Diodorus Sicullus. Pela época que ele escreveu, 50 a.C., as ideias dos sacerdotes egípcios eram expressas em termos de filosofia aristotélica (ver página 27) mas os conceitos fundamentais indubitavelmente remontavam é um período muito mais antigo. Ao escrever sobre Osíris e Ísis, o sol e a lua, ele disse: Eles dizem que esses deuses em suas naturezas contribuem muito para geração de todas as coisas, uma sendo quente e de natureza ativa, a outra úmida e fria, e é por essas que todas as
  • 4. 4 coisas são trazidas à luz e nutridas, e assim cada coisa particular no universo é aperfeiçoada e completada pelo sol e pela lua. Tendo concebido os contrários dessa forma, os homens pareciam sentir uma necessidade instintiva de uma lacuna entre elas, que tinha que ser completada. Se existiam positivo e negativo, deveria haver o neutro. Alguma coisa tinha que mediar os contrários. Assim nascia o número místico 3, o qual tinha tido uma significância especial desde os tempos mais antigos. Essas ideias podem ser desenvolvidas em grande detalhe para mostrar como o número tem sido importante no pensamento do homem, porque toda uma escola de filosofia pôde ser fundada por Pitágoras para devotar-se aos mistérios dos números, e porque mesmo hoje os devotos da numerologia são encontrados em todos os lugares. Entretanto, o conceito dos dois contrários e do terceiro mediador será encontrado no pensamento dos primeiros alquimistas. Os babilônios eram hábeis observadores das estrelas. Muito cedo em sua história eles desenvolveram a ideia de que os corpos celestes eram controlados por deidades que influenciavam as vidas dos homens.
  • 5. 5 A partir daí foi apenas um salto para o conceito de que o sol, a lua, os planetas, e as estrelas governavam cada evento na terra. A “ciência” da astrologia nascia e era desenvolvida a um extremo pelos babilônios e assírios. nenhuma atividade de importância poderia começar até que as estrelas tivessem sido consultadas. A elaboração de horóscopos tornou se uma das mais importantes atividades dos sacerdotes. Quando uma criança estava para nascer, um assistente permanecia ao lado da cama da mãe. No momento do nascimento, ele tocava seus címbalos e o astrólogo no telhado imediatamente anotava a posição das estrelas. O Sol, a Lua, e cinco planetas, eram os poderes regentes do mundo. A cada um era assinalada uma função especial e um conjunto de propriedades. Cada um dos astros controlava especificamente um número de objetos terrestres, incluindo os metais que desempenhavam uma parte importante nas vidas das pessoas.
  • 6. 6 O sol, o poder mais forte e mais brilhante, controlava naturalmente o metal mais nobre, o Ouro. Por sua vez, a lua normalmente controlava a Prata, e os planetas os outros metais. O metal particular que era dominado por cada planeta varia um pouco de época para época e de escritor para escritor. Entretanto, na era dos primórdios da Alquimia, Marte era relacionado ao Ferro, Vênus ao Cobre, Saturno ao Chumbo, Júpiter ao elektro, e mercúrio ao estanho. Apesar de nos tempos babilônicos os metais provavelmente não terem maior significado especial que alguns outros materiais, o padrão do controle das substâncias pelos corpos astrais estava lançado e poderia mais tarde ser expandido pelos alquimistas. Outra consequência das ideias da astrologia também tomou grande significância para a Alquimia em tempos posteriores: aos grandes imensos poderes nos céus correspondiam os objetos menores na terra que eles controlavam. Uma mudança em um era refletida em uma mudança no outro. O mundo maior podia ser chamado o Macrocosmo; o inferior, o Microcosmo. Macrocosmo e Microcosmo eram inseparáveis.
  • 7. 7 O que acontecia em um acontecia no outro. essa ideia passou por muitas variações, algumas das quais serão discutidas adiante. A principal contribuição dos babilônios para a Química foi de natureza astrológica. Essas ideias se disseminaram para o Egito, mas a mente egípcia tinha um caráter mais prático. Enquanto os egípcios aceitavam a astrologia, eles nunca deram a ela a importância assumida entre os babilônios. A cosmologia egípcia era amplamente mitológica, mas sua ciência tendia a ser eminentemente prática. Fragmentos dos seus papiros médicos e matemáticos mostra-nos que eles podiam observar objetivamente e fazer um uso agudo da razão. Assim eram suas artes práticas que contribuíram muito para o desenvolvimento da Química. Essa fase da sua contribuição será considerada na descrição do surgimento da Alquimia grega. As correntes de pensamento cosmológico e ideias científicas das duas grandes civilizações antigas, misturando e influenciando
  • 8. 8 uma à outra por um período de dois mil anos, foram eventualmente focadas em uma nova nação cuja curiosidade intelectual e pensamento especulativo, fertilizado pelos conceitos antigos, produziu muito da fundação sobre a qual a ciência posterior pode dizer ser baseada. Essa nação era a Grécia. QUESTÕES 1) Qual a natureza da contribuição dos babilônios à Química? O mundo maior podia ser chamado o Macrocosmo; o inferior, o Microcosmo. Macrocosmo e Microcosmo eram inseparáveis. O que acontecia em um acontecia no outro. essa ideia passou por muitas variações, algumas das quais serão discutidas adiante. A principal contribuição dos babilônios para a Química foi de natureza astrológica. 2) Qual a diferença de paradigma na forma de encarar o conhecimento que se pode observar entre Babilônicos e Egípcios? O conhecimento egípcio era eminentemente mitológico mas o conhecimento técnico era bastante prático. O conhecimento bavilônico era mias focado no aspecto mágico-religioso (astrologia). 3) Qual o povo que foi influenciado pelos Babilônicos e Egípcios? Grego.