1) A alquimia surgiu na antiguidade com o objetivo de transformar metais como chumbo em ouro e desenvolver a pedra filosofal e o elixir da longa vida. 2) A química moderna emergiu no século XVII com cientistas como Boyle e Lavoisier que introduziram o método científico de experimentação e quantificação. 3) Mendeleiev revolucionou a química ao criar a tabela periódica dos elementos em 1869, organizando os elementos por número atômico e preenchendo espaços vaz
R. Roney Ressetti é um professor de Química do Ensino Médio que iniciou sua carreira em 1978. Ele se formou em Química e Ciências e publicou dois livros didáticos para o Ensino Médio. Esta obra é dedicada à sua família.
O documento discute a história da alquimia e da química, incluindo 10 fatos importantes na química cronologicamente, e como a química está presente no nosso cotidiano. Resume os principais pontos como: 1) A alquimia surgiu na Alexandria no século III a.C. e buscava transformações da matéria; 2) Robert Boyle e Antoine Lavoisier são considerados fundadores da química moderna; 3) A química está presente no nosso corpo e nos alimentos, roupas, saúde e
Capítulo 12 - teorias do século XVIII - flogisto e afinidadeMárcio Martins
1) Durante os séculos XVII e XVIII, químicos se concentraram nos problemas da combustão e das forças que mantêm compostos juntos.
2) A teoria do flogisto, desenvolvida por Stahl, propunha que substâncias perdiam o princípio inflamável "flogisto" durante a combustão.
3) Segundo a teoria, a regeneração de metais ocorria quando seus óxidos combinavam-se novamente com flogisto.
Capítulo 13 - descobertas laboratoriais do século XVIII - a química dos gasesMárcio Martins
1) No século 18, descobertas laboratoriais levaram ao isolamento e identificação de novos elementos e gases como indivíduos químicos.
2) Joseph Black realizou estudos que mostraram que gases podem se combinar quimicamente com sólidos, abrindo caminho para nova compreensão da natureza dos gases.
3) Suas observações sobre calor específico e latente lançaram as bases da termodinâmica.
Capítulo 14 - Lavoisier e a fundação da química modernaMárcio Martins
1) O documento descreve a contribuição de Antoine Lavoisier para a fundação da química moderna no século 18.
2) Lavoisier realizou experimentos quantitativos que refutaram teorias antigas e mostraram que a combustão envolve a combinação de substâncias com o ar.
3) Sua teoria revolucionária explicava reações químicas como trocas entre ácidos, bases e óxidos, colocando a química sobre bases científicas.
O documento discute a história da química, desde culturas antigas que buscavam entender a relação entre ser humano e natureza até o desenvolvimento da química moderna. Ele descreve as ideias iniciais sobre elementos da matéria dos filósofos gregos e o surgimento da alquimia, e como Boyle e Lavoisier introduziram métodos científicos e leis na química com experimentos e uso de balanças.
Capítulo XXI - Físico-Química no Século XIXMárcio Martins
O documento descreve os principais desenvolvimentos na físico-química no século XIX, incluindo a teoria cinética, termodinâmica e eletroquímica. Também discute o desenvolvimento inicial de outras áreas como fotoquímica e química de colóides. Detalha como conceitos da física começaram a ser aplicados à química, levando a novos avanços como a lei de ação de massas.
Capítulo 10 - Química prática e a teoria na primeira metade do do século XVIIMárcio Martins
1) No início do século XVII, químicos continuaram a enfatizar o uso de remédios químicos e a estudar reações, com mais especulações teóricas.
2) Farmacêuticos começaram a se tornar importantes no desenvolvimento da química, realizando muitas descobertas em laboratórios.
3) Químicos como Béguin, Sala e Glauber conduziram muitos experimentos químicos práticos e avançaram a compreensão sobre sais e reações.
R. Roney Ressetti é um professor de Química do Ensino Médio que iniciou sua carreira em 1978. Ele se formou em Química e Ciências e publicou dois livros didáticos para o Ensino Médio. Esta obra é dedicada à sua família.
O documento discute a história da alquimia e da química, incluindo 10 fatos importantes na química cronologicamente, e como a química está presente no nosso cotidiano. Resume os principais pontos como: 1) A alquimia surgiu na Alexandria no século III a.C. e buscava transformações da matéria; 2) Robert Boyle e Antoine Lavoisier são considerados fundadores da química moderna; 3) A química está presente no nosso corpo e nos alimentos, roupas, saúde e
Capítulo 12 - teorias do século XVIII - flogisto e afinidadeMárcio Martins
1) Durante os séculos XVII e XVIII, químicos se concentraram nos problemas da combustão e das forças que mantêm compostos juntos.
2) A teoria do flogisto, desenvolvida por Stahl, propunha que substâncias perdiam o princípio inflamável "flogisto" durante a combustão.
3) Segundo a teoria, a regeneração de metais ocorria quando seus óxidos combinavam-se novamente com flogisto.
Capítulo 13 - descobertas laboratoriais do século XVIII - a química dos gasesMárcio Martins
1) No século 18, descobertas laboratoriais levaram ao isolamento e identificação de novos elementos e gases como indivíduos químicos.
2) Joseph Black realizou estudos que mostraram que gases podem se combinar quimicamente com sólidos, abrindo caminho para nova compreensão da natureza dos gases.
3) Suas observações sobre calor específico e latente lançaram as bases da termodinâmica.
Capítulo 14 - Lavoisier e a fundação da química modernaMárcio Martins
1) O documento descreve a contribuição de Antoine Lavoisier para a fundação da química moderna no século 18.
2) Lavoisier realizou experimentos quantitativos que refutaram teorias antigas e mostraram que a combustão envolve a combinação de substâncias com o ar.
3) Sua teoria revolucionária explicava reações químicas como trocas entre ácidos, bases e óxidos, colocando a química sobre bases científicas.
O documento discute a história da química, desde culturas antigas que buscavam entender a relação entre ser humano e natureza até o desenvolvimento da química moderna. Ele descreve as ideias iniciais sobre elementos da matéria dos filósofos gregos e o surgimento da alquimia, e como Boyle e Lavoisier introduziram métodos científicos e leis na química com experimentos e uso de balanças.
Capítulo XXI - Físico-Química no Século XIXMárcio Martins
O documento descreve os principais desenvolvimentos na físico-química no século XIX, incluindo a teoria cinética, termodinâmica e eletroquímica. Também discute o desenvolvimento inicial de outras áreas como fotoquímica e química de colóides. Detalha como conceitos da física começaram a ser aplicados à química, levando a novos avanços como a lei de ação de massas.
Capítulo 10 - Química prática e a teoria na primeira metade do do século XVIIMárcio Martins
1) No início do século XVII, químicos continuaram a enfatizar o uso de remédios químicos e a estudar reações, com mais especulações teóricas.
2) Farmacêuticos começaram a se tornar importantes no desenvolvimento da química, realizando muitas descobertas em laboratórios.
3) Químicos como Béguin, Sala e Glauber conduziram muitos experimentos químicos práticos e avançaram a compreensão sobre sais e reações.
O documento descreve a evolução histórica da bioquímica, desde ideias antigas sobre química no corpo até o desenvolvimento da bioquímica como ciência própria no século XX. Aborda contribuições de filósofos, alquimistas e cientistas que ajudaram a esclarecer processos bioquímicos como digestão, fotossíntese e respiração. Também discute o avanço dos estudos de nutrição e a compreensão dos carboidratos, proteínas e gorduras.
Capítulo XXIII - Radioatividade e estrutura atômicaMárcio Martins
1) No final do século 19, físicos e químicos acreditavam ter descoberto as maiores verdades da ciência, mas alguns problemas permaneciam sem explicação.
2) Estudos da radiação catódica no final do século 19 revelaram que ela era composta de partículas carregadas, chamadas elétrons, com massa muito pequena.
3) Em 1897, J.J. Thomson mostrou que os elétrons eram constituíntes fundamentais da matéria, não importando sua origem, abrindo caminho para uma nova
Capítulo XVIII - O desenvolvimento da química orgânica: as teorias radicalar...Márcio Martins
O documento descreve o desenvolvimento inicial da química orgânica, incluindo o estabelecimento da distinção entre compostos orgânicos e inorgânicos e o desenvolvimento das teorias do radical e unitária. A teoria do radical foi proposta para explicar como grupos complexos de átomos se comportavam como unidades em reações químicas. No entanto, a teoria enfrentou limitações à medida que mais compostos eram descobertos.
Capítulo XX - A sistematização da química inorgânicaMárcio Martins
1) O documento descreve a sistematização da química inorgânica no século XIX, com novos elementos sendo descobertos e pesos atômicos sendo determinados com maior precisão.
2) A espectroscopia revolucionou a descoberta de elementos ao permitir sua detecção em quantidades mínimas.
3) Cannizzaro clarificou as ideias de átomos e moléculas na primeira conferência internacional de química em 1860, estabelecendo as bases para a tabela periódica.
Capítulo 11 - A difusão das teorias atomísticasMárcio Martins
1) O documento discute a difusão das teorias atômicas desde a Renascença, com traduções das obras de atomistas gregos como Demócrito e Epicuro.
2) Pierre Gassendi e René Descartes desenvolveram teorias atômicas mecanicistas influentes, tentando explicar propriedades da matéria em termos de tamanho, forma e movimento dos átomos.
3) Robert Boyle aplicou abordagens experimentais e mecanicistas à química, buscando eliminar forças ocultas e explicar reações em termos
O documento descreve a história da química, desde os primeiros usos por egípcios até se tornar uma ciência nos séculos XVII-XVIII. A alquimia surgiu na Idade Média como precursora, buscando a pedra filosofal e a imortalidade. No século XVI, Paracelso defendeu o uso da química na medicina. No século XVII, Boyle e Lavoisier ajudaram a estabelecer a química como ciência através de experimentos controlados e conservação de massa.
O documento descreve a história da eletricidade desde a Grécia Antiga até o século XX. Começa com as descobertas de Tales de Mileto no século VI a.C. sobre o âmbar e continua com os estudos de vários cientistas como Willian Gilbert, Stephen Gray, Charles Dufay e Benjamin Franklin, que contribuíram para o entendimento da natureza da eletricidade. Também aborda o desenvolvimento de fontes de energia elétrica como a pilha voltaica e geradores movidos a vapor no século XVIII e XIX.
Capítulo 9 - Século XVI, um periodo de química técnicaMárcio Martins
1) O século XVI foi um período de avanços na química técnica, com a publicação de livros descrevendo métodos químicos e processos metalúrgicos e de destilação.
2) Dois livros anônimos publicados na Alemanha em 1510 descreveram métodos avançados de mineração e ensaio de metais, mostrando o progresso de mineradores e ensaístas.
3) Três importantes trabalhos sobre metalurgia publicados no século XVI, incluindo o De re metallica de
Capítulo XVII - Eletroquímica e afinidade químicaMárcio Martins
O documento descreve o desenvolvimento inicial da eletroquímica no século 18 e início do século 19. Chaves incluem: 1) Volta construindo a primeira pilha voltaica em 1800, permitindo estudos de reações químicas com corrente contínua; 2) Davy isolando novos metais como potássio e sódio por eletrólise em 1807; 3) Faraday estabelecendo leis quantitativas da eletrólise em 1832-1833.
Capítulo XIX - Química orgânica- da teoria dos tipos à teoria estrutural Márcio Martins
1) O documento descreve o desenvolvimento da teoria estrutural na química orgânica, desde as primeiras tentativas de isolar radicais livres até a formulação das cadeias de carbono por Kekulé e Couper.
2) Kekulé mostrou em 1858 que o carbono pode se ligar a quatro elementos ou grupos, permitindo a formação de cadeias de carbono.
3) A teoria da cadeia de carbono explicou a lei da homologia e estabeleceu a química orgânica na forma moderna como a química
1) O documento discute a história da ciência e filosofia, desde os primeiros filósofos gregos como Tales de Mileto até cientistas modernos como Benjamin Franklin e Michael Faraday.
2) Vários conceitos científicos importantes são introduzidos, como a teoria atômica de Demócrito e Leucipo, e as leis da conservação da massa de Lavoisier.
3) Muitas figuras históricas são discutidas, incluindo seus experimentos e descobertas na química, física, elet
As origens da química remontam à Antiguidade, quando povos do Oriente e Ocidente desenvolveram técnicas como destilação e fermentação sem percebê-la como ciência. Na Grécia Antiga, filósofos estabeleceram teorias dos elementos e da transmutação que influenciaram a alquimia. A disseminação do conhecimento alquímico contribuiu para o desenvolvimento de processos químicos. O Brasil contribuiu com novas substâncias à farmacopeia europeia e teve papel
O documento descreve o desenvolvimento da alquimia e da química nos séculos XIV e XV. Neste período, os alquimistas produziram muitos manuscritos repetindo as mesmas teorias, sem grandes avanços. Entretanto, médicos e cientistas naturais começaram a usar substâncias químicas de forma mais prática, o que contribuiu para o desenvolvimento inicial da química como ciência.
O documento discute a alquimia, descrevendo-a como uma busca pelo entendimento da natureza e sabedoria. Menciona que os verdadeiros alquimistas eram iluminados capazes de realizar feitos que a ciência atual não pode, focados mais no espiritual do que no material. Também aborda alguns princípios e símbolos alquímicos como os quatro elementos e a pedra filosofal, e menciona alguns alquimistas importantes como Flamel, Paracelso e Newton.
Os grandes cientistas acreditavam em DeusPaulo Dea
O documento discute como muitos dos maiores cientistas da história, como Galileu, Newton e Pasteur, eram cristãos fervorosos. Argumenta que a fé em Deus e nas Escrituras Sagradas não é incompatível com a ciência e foi fundamental para o progresso científico destes cientistas.
1) Os filósofos gregos da ciência clássica, como Tales de Mileto, desenvolveram teorias cosmológicas baseadas na especulação ao invés do experimento.
2) Eles propuseram várias teorias sobre a natureza primordial, incluindo água, ar e fogo, e como a interação destes princípios poderiam explicar a mudança no universo.
3) Apesar de carecerem de evidência experimental, essas ideias estabeleceram as bases conceituais para o desenvolvimento posterior da ciência pelos
O documento descreve a origem da filosofia na Grécia Antiga, quando os primeiros filósofos começaram a buscar explicações racionais para o mundo ao redor deles, ao invés de aceitar apenas as explicações mitológicas. Os primeiros filósofos de Mileto, como Tales, Anaximandro e Anaxímenes, tentaram identificar um elemento primordial da natureza. Heráclito acreditava no fluxo eterno de tudo. Demócrito propôs que tudo era feito de átomos. Pitágoras acreditava que os números est
Cap 2 - Ideias científicas no mundo antigoMárcio Martins
1) Os babilônicos desenvolveram ideias astrológicas que influenciaram a alquimia, como a associação dos planetas com os metais. 2) Os egípcios aceitavam a astrologia mas se concentravam mais na ciência prática. 3) As ideias babilônicas e egípcias influenciaram os gregos, que produziram novas fundações para a ciência.
1) O documento descreve o desenvolvimento da teoria atômica por John Dalton no início do século XIX. 2) Dalton propôs que os átomos tinham tamanhos variáveis e que os compostos químicos eram formados pela união de átomos em proporções simples. 3) Isso permitiu que Dalton construísse a primeira tabela de pesos atômicos com base nos resultados das análises químicas quantitativas da época.
1) O documento descreve as raízes históricas da química, desde os filósofos gregos que propuseram os primeiros modelos atômicos até o desenvolvimento da química como ciência moderna.
2) A química surgiu também da alquimia, cujo objetivo era transformar metais em ouro, e teve importantes contribuições de cientistas como Paracelso, Lavoisier, Mendeleiev e Bohr.
3) A química tornou-se uma ciência no século XVIII com o estabe
O documento descreve a história da descoberta dos elementos químicos, desde experimentos aleatórios na Idade Média até as teorias atômicas modernas. Henningan Brand descobriu o fósforo ao tentar transformar urina em ouro, enquanto Scheele descobriu oito elementos e desenvolveu métodos para produzir fósforo. No século XIX, Dalton formulou a primeira teoria atômica e Mendeleyev criou a tabela periódica dos elementos.
O documento descreve a evolução histórica da bioquímica, desde ideias antigas sobre química no corpo até o desenvolvimento da bioquímica como ciência própria no século XX. Aborda contribuições de filósofos, alquimistas e cientistas que ajudaram a esclarecer processos bioquímicos como digestão, fotossíntese e respiração. Também discute o avanço dos estudos de nutrição e a compreensão dos carboidratos, proteínas e gorduras.
Capítulo XXIII - Radioatividade e estrutura atômicaMárcio Martins
1) No final do século 19, físicos e químicos acreditavam ter descoberto as maiores verdades da ciência, mas alguns problemas permaneciam sem explicação.
2) Estudos da radiação catódica no final do século 19 revelaram que ela era composta de partículas carregadas, chamadas elétrons, com massa muito pequena.
3) Em 1897, J.J. Thomson mostrou que os elétrons eram constituíntes fundamentais da matéria, não importando sua origem, abrindo caminho para uma nova
Capítulo XVIII - O desenvolvimento da química orgânica: as teorias radicalar...Márcio Martins
O documento descreve o desenvolvimento inicial da química orgânica, incluindo o estabelecimento da distinção entre compostos orgânicos e inorgânicos e o desenvolvimento das teorias do radical e unitária. A teoria do radical foi proposta para explicar como grupos complexos de átomos se comportavam como unidades em reações químicas. No entanto, a teoria enfrentou limitações à medida que mais compostos eram descobertos.
Capítulo XX - A sistematização da química inorgânicaMárcio Martins
1) O documento descreve a sistematização da química inorgânica no século XIX, com novos elementos sendo descobertos e pesos atômicos sendo determinados com maior precisão.
2) A espectroscopia revolucionou a descoberta de elementos ao permitir sua detecção em quantidades mínimas.
3) Cannizzaro clarificou as ideias de átomos e moléculas na primeira conferência internacional de química em 1860, estabelecendo as bases para a tabela periódica.
Capítulo 11 - A difusão das teorias atomísticasMárcio Martins
1) O documento discute a difusão das teorias atômicas desde a Renascença, com traduções das obras de atomistas gregos como Demócrito e Epicuro.
2) Pierre Gassendi e René Descartes desenvolveram teorias atômicas mecanicistas influentes, tentando explicar propriedades da matéria em termos de tamanho, forma e movimento dos átomos.
3) Robert Boyle aplicou abordagens experimentais e mecanicistas à química, buscando eliminar forças ocultas e explicar reações em termos
O documento descreve a história da química, desde os primeiros usos por egípcios até se tornar uma ciência nos séculos XVII-XVIII. A alquimia surgiu na Idade Média como precursora, buscando a pedra filosofal e a imortalidade. No século XVI, Paracelso defendeu o uso da química na medicina. No século XVII, Boyle e Lavoisier ajudaram a estabelecer a química como ciência através de experimentos controlados e conservação de massa.
O documento descreve a história da eletricidade desde a Grécia Antiga até o século XX. Começa com as descobertas de Tales de Mileto no século VI a.C. sobre o âmbar e continua com os estudos de vários cientistas como Willian Gilbert, Stephen Gray, Charles Dufay e Benjamin Franklin, que contribuíram para o entendimento da natureza da eletricidade. Também aborda o desenvolvimento de fontes de energia elétrica como a pilha voltaica e geradores movidos a vapor no século XVIII e XIX.
Capítulo 9 - Século XVI, um periodo de química técnicaMárcio Martins
1) O século XVI foi um período de avanços na química técnica, com a publicação de livros descrevendo métodos químicos e processos metalúrgicos e de destilação.
2) Dois livros anônimos publicados na Alemanha em 1510 descreveram métodos avançados de mineração e ensaio de metais, mostrando o progresso de mineradores e ensaístas.
3) Três importantes trabalhos sobre metalurgia publicados no século XVI, incluindo o De re metallica de
Capítulo XVII - Eletroquímica e afinidade químicaMárcio Martins
O documento descreve o desenvolvimento inicial da eletroquímica no século 18 e início do século 19. Chaves incluem: 1) Volta construindo a primeira pilha voltaica em 1800, permitindo estudos de reações químicas com corrente contínua; 2) Davy isolando novos metais como potássio e sódio por eletrólise em 1807; 3) Faraday estabelecendo leis quantitativas da eletrólise em 1832-1833.
Capítulo XIX - Química orgânica- da teoria dos tipos à teoria estrutural Márcio Martins
1) O documento descreve o desenvolvimento da teoria estrutural na química orgânica, desde as primeiras tentativas de isolar radicais livres até a formulação das cadeias de carbono por Kekulé e Couper.
2) Kekulé mostrou em 1858 que o carbono pode se ligar a quatro elementos ou grupos, permitindo a formação de cadeias de carbono.
3) A teoria da cadeia de carbono explicou a lei da homologia e estabeleceu a química orgânica na forma moderna como a química
1) O documento discute a história da ciência e filosofia, desde os primeiros filósofos gregos como Tales de Mileto até cientistas modernos como Benjamin Franklin e Michael Faraday.
2) Vários conceitos científicos importantes são introduzidos, como a teoria atômica de Demócrito e Leucipo, e as leis da conservação da massa de Lavoisier.
3) Muitas figuras históricas são discutidas, incluindo seus experimentos e descobertas na química, física, elet
As origens da química remontam à Antiguidade, quando povos do Oriente e Ocidente desenvolveram técnicas como destilação e fermentação sem percebê-la como ciência. Na Grécia Antiga, filósofos estabeleceram teorias dos elementos e da transmutação que influenciaram a alquimia. A disseminação do conhecimento alquímico contribuiu para o desenvolvimento de processos químicos. O Brasil contribuiu com novas substâncias à farmacopeia europeia e teve papel
O documento descreve o desenvolvimento da alquimia e da química nos séculos XIV e XV. Neste período, os alquimistas produziram muitos manuscritos repetindo as mesmas teorias, sem grandes avanços. Entretanto, médicos e cientistas naturais começaram a usar substâncias químicas de forma mais prática, o que contribuiu para o desenvolvimento inicial da química como ciência.
O documento discute a alquimia, descrevendo-a como uma busca pelo entendimento da natureza e sabedoria. Menciona que os verdadeiros alquimistas eram iluminados capazes de realizar feitos que a ciência atual não pode, focados mais no espiritual do que no material. Também aborda alguns princípios e símbolos alquímicos como os quatro elementos e a pedra filosofal, e menciona alguns alquimistas importantes como Flamel, Paracelso e Newton.
Os grandes cientistas acreditavam em DeusPaulo Dea
O documento discute como muitos dos maiores cientistas da história, como Galileu, Newton e Pasteur, eram cristãos fervorosos. Argumenta que a fé em Deus e nas Escrituras Sagradas não é incompatível com a ciência e foi fundamental para o progresso científico destes cientistas.
1) Os filósofos gregos da ciência clássica, como Tales de Mileto, desenvolveram teorias cosmológicas baseadas na especulação ao invés do experimento.
2) Eles propuseram várias teorias sobre a natureza primordial, incluindo água, ar e fogo, e como a interação destes princípios poderiam explicar a mudança no universo.
3) Apesar de carecerem de evidência experimental, essas ideias estabeleceram as bases conceituais para o desenvolvimento posterior da ciência pelos
O documento descreve a origem da filosofia na Grécia Antiga, quando os primeiros filósofos começaram a buscar explicações racionais para o mundo ao redor deles, ao invés de aceitar apenas as explicações mitológicas. Os primeiros filósofos de Mileto, como Tales, Anaximandro e Anaxímenes, tentaram identificar um elemento primordial da natureza. Heráclito acreditava no fluxo eterno de tudo. Demócrito propôs que tudo era feito de átomos. Pitágoras acreditava que os números est
Cap 2 - Ideias científicas no mundo antigoMárcio Martins
1) Os babilônicos desenvolveram ideias astrológicas que influenciaram a alquimia, como a associação dos planetas com os metais. 2) Os egípcios aceitavam a astrologia mas se concentravam mais na ciência prática. 3) As ideias babilônicas e egípcias influenciaram os gregos, que produziram novas fundações para a ciência.
1) O documento descreve o desenvolvimento da teoria atômica por John Dalton no início do século XIX. 2) Dalton propôs que os átomos tinham tamanhos variáveis e que os compostos químicos eram formados pela união de átomos em proporções simples. 3) Isso permitiu que Dalton construísse a primeira tabela de pesos atômicos com base nos resultados das análises químicas quantitativas da época.
1) O documento descreve as raízes históricas da química, desde os filósofos gregos que propuseram os primeiros modelos atômicos até o desenvolvimento da química como ciência moderna.
2) A química surgiu também da alquimia, cujo objetivo era transformar metais em ouro, e teve importantes contribuições de cientistas como Paracelso, Lavoisier, Mendeleiev e Bohr.
3) A química tornou-se uma ciência no século XVIII com o estabe
O documento descreve a história da descoberta dos elementos químicos, desde experimentos aleatórios na Idade Média até as teorias atômicas modernas. Henningan Brand descobriu o fósforo ao tentar transformar urina em ouro, enquanto Scheele descobriu oito elementos e desenvolveu métodos para produzir fósforo. No século XIX, Dalton formulou a primeira teoria atômica e Mendeleyev criou a tabela periódica dos elementos.
O documento discute as principais teorias sobre a origem da vida, incluindo o criacionismo, abiogênese e biogênese. Também descreve experimentos históricos, como os de Pasteur e Miller, que ajudaram a estabelecer que a vida surge de outra vida preexistente através da teoria da biogênese defendida por Oparin.
1) O documento discute as principais teorias sobre a origem da vida na Terra, incluindo a geração espontânea e a evolução química.
2) A experiência de Miller em 1953 apoiou a teoria de que moléculas orgânicas complexas podem se formar naturalmente a partir de compostos inorgânicos sob condições primitivas da Terra.
3) Pasteur provou definitivamente em 1860 que os seres vivos só podem surgir de outros seres vivos, refutando a teoria da geração espontâ
O documento descreve a evolução da química ao longo da história, desde a pré-história quando o homem aprendeu a transformar materiais, passando pela descoberta do fogo e dos metais, até a Idade Média com o surgimento da alquimia em busca da pedra filosofal e elixir da vida eterna.
1. O documento discute a origem da vida, comparando as teorias da abiogênese e biogênese. Experimentos de Redi e Pasteur refutaram a abiogênese e estabeleceram a biogênese.
2. A queda da abiogênese levantou a questão da origem dos primeiros seres vivos na Terra. Huxley defendeu que surgiram através de evolução química. Oparin propôs que moléculas orgânicas se formaram nas condições da Terra primitiva
Abiogênese e Biogênese.
Redi, Spallanzani e Needham.
Descoberta do microscópio.
Louis Pasteur.
Teorias sobre a origem da vida.
Oparin e Haldane, experimento de Miller.
A terra primitiva e os primeiros seres vivos.
Teoria heterotrófica e autotrófica.
Biogênese e Abiogênese
No século XVIII, as pessoas passaram a duvidar de que os seres vivos haviam sido criados de forma espontânea ou por criação divina. Durante o século XIX, com os experimentos de Louis Pasteur (1822-1895), refutaram a teoria de geração espontânea e outras teorias sobre a evolução humana. A maioria da população acreditava que os seres surgiam e desconheciam a reprodução. Essa fase recebeu o nome de Teoria da Geração Espontânea ou Teoria da Abiogênese.
Vários filósofos e cientistas como René Descartes, Aristóteles e Isaac Newton, apoiavam essa teoria. Para Aristóteles, os seres vivos surgiam por meio da matéria não viva e geravam descendentes parecidos em todas as gerações. Um médico chamado Jan Baptista van Helmont (1577-1644) chegou a escrever uma receita de como obter certos animais de forma espontânea. Com o conhecimento adquirido pela ciência, foram surgindo ideias contrárias a essas. Passou a ganhar força a ideia de reprodução entre os seres vivos, surgindo a biogênese.
Experimento de Redi
O médico italiano Francesco Redi (1626-1697) realizou experimentos no século XVII para explicar a origem da vida na terra. Para ele, os vermes que surgiam nos cadáveres humanos eram o princípio do ciclo de vida das moscas. O médico afirmava que eles surgiam por meio dos ovos que eram depositados pelas moscas e não por um processo de geração espontânea. O que se pensava anteriormente era de que a carne putrefata transformava-se em vermes.
Redi escreveu um livro chamado Experimentos Sobre a Geração de Insetos (Experiments circa generationem insectorum) e lá relatou seu experimento com larvas. Seus estudos foram baseados no poema épico Ilíada (poema provavelmente escrito por Homero na Grécia durante o século VIII e IX). Isso pode explicar que os gregos já sabiam da existência de larvas que surgiam em ovos colocados nos cadáveres.
Sua teoria foi testada por meio de um experimento onde foram colocados cadáveres de animais em dois frascos. Um deles era vedado por uma gaze fina e o outro não. No frasco que se manteve aberto, os vermes surgiram rapidamente e o que estava protegido pela gaze, permaneceu sem eles.
Louis Pasteur
Em 1860, a Academia Francesa de Ciências ofereceu um prêmio para quem conseguisse exemplificar a origem dos micro-organismos. Pasteur resolveu realizar uns procedimentos utilizando quatro frascos cheios de um caldo nutritivo. Os gargalos desses frascos foram alterados para que ficassem parecidos com o pescoço de um cisne. Posteriormente, os caldos foram aquecidos até o momento em que o vapor chegasse aos gargalos. Ele optou por esfriar o caldo, pois as partículas que ficaram suspensas no ar, ficariam presas nas paredes desse gargalo que funcionava como um filtro.
1) O documento discute três abordagens para o ensino e estudo do criacionismo: criacionismo científico, criacionismo bíblico e criacionismo científico-bíblico.
2) É desejável e legal ensinar o criacionismo científico nas escolas públicas como alternativa ao evolucionismo, embora não seja apropriado ensinar o criacionismo bíblico devido a restrições legais e porque professores não-crentes não devem ser forçados a ensinar a Bíblia.
3) O documento def
O documento discute a evolução histórica das teorias da abiogênese e biogênese. A teoria da abiogênese defendia a geração espontânea da vida a partir de matéria não viva, enquanto a biogênese defendia que a vida só surge a partir de outros seres vivos. Experimentos no século XIX, como os de Pasteur e Redi, refutaram a abiogênese e estabeleceram a biogênese.
A combustão foi uma das primeiras reações químicas experimentadas pelo ser humano. A alquimia, embora nunca tenha alcançado seus objetivos de transformar metais em ouro ou encontrar a imortalidade, contribuiu para o desenvolvimento de técnicas e aparelhos que levaram à ciência química moderna no século XVII. A química estuda as substâncias naturais, seus elementos, processos e reações.
A historia da Alquimia: sua origem, evolução e contribuição na atualidadeTaismara Lopes
alquimia é a utilização de técnicas experimentais, laboratoriais e de substâncias químicas para a manipulação da matéria, a fim de atingir objetivos como a transmutação do ouro e a produção do elixir da longa vida. Apesar de ter sido ocultada pelo início da Química, no século XVIII, entusiastas e praticantes da alquimia perduram até hoje
O documento discute várias teorias sobre a origem da vida na Terra, incluindo teorias religiosas, mitológicas e a hipótese de panspermia. Também descreve experimentos de cientistas como Louis Pasteur, Oparin, Miller e Fox que ajudaram a estabelecer a teoria da evolução química da vida a partir de compostos orgânicos simples.
O documento discute a origem da vida na Terra e as principais teorias sobre o surgimento dos primeiros seres vivos. A teoria da abiogênese defendia que a vida surgiu espontaneamente da matéria inanimada, enquanto a biogênese defendia que a vida só pode surgir de outra vida. Experimentos de Pasteur e outros cientistas refutaram a abiogênese e apoiaram a teoria de que a vida surgiu a partir de reações químicas complexas na atmosfera primitiva da Terra, conforme pro
O documento discute a origem da vida na Terra e as principais teorias sobre o surgimento dos primeiros seres vivos. Apresenta a teoria da geração espontânea defendida por Aristóteles e experimentos posteriores que refutaram essa ideia. Também descreve a hipótese de Oparin e Haldane sobre a evolução química dos primeiros organismos a partir de compostos orgânicos na atmosfera primitiva, confirmada pelos experimentos de Stanley Miller.
O documento discute a origem da Terra e da vida. Apresenta as principais teorias sobre a formação do planeta há cerca de 4,5 bilhões de anos e do surgimento do sistema solar a partir de uma nebulosa. Também aborda as teorias sobre a origem da vida, incluindo a abiogênese, biogênese e experimentos de Pasteur e Miller que apoiaram a tese de que a vida surgiu a partir de matéria orgânica.
O documento descreve a história da ciência, desde as civilizações antigas na Mesopotâmia, Egito, Grécia e Índia, até o desenvolvimento da ciência moderna na Europa nos séculos XVI e XVII. Também discute como métodos científicos se desenvolveram ao longo do tempo e como diferentes culturas fizeram contribuições significativas para o avanço do conhecimento científico.
O documento descreve a história da ciência, desde as civilizações antigas na Mesopotâmia, Egito, Grécia e Índia, até o desenvolvimento da ciência moderna na Europa nos séculos XVI e XVII. Aborda avanços nas áreas de astronomia, matemática, medicina e outras feitos por cientistas nessas civilizações ao longo da história.
Semelhante a A ciência e os avanços em química (artigo corrigido) (20)
Este artigo tem por objetivo demonstrar que o povo brasileiro vive o inferno representado pelas catástrofes políticas, econômicas, sociais e ambientais que estão conduzindo o País a um desastre humanitário sem precedentes em sua história de gigantescas proporções. A catástrofe política no Brasil poderá ocorrer com o fim do processo democrático resultante da escalada do fascismo na sociedade pela ação do presidente Jair Bolsonaro que busca colocar em prática sua proposta de governo tipicamente fascista baseada no culto explícito da ordem, na violência de Estado, em práticas autoritárias de governo, no desprezo social por grupos vulneráveis e fragilizados e no anticomunismo. Soma-se à catástrofe política, a catástrofe econômica caracterizada pela estagnação da economia brasileira que amarga uma recessão em 2020 agravada pela pandemia do novo coronavirus porque o PIB caiu 4,1% em relação ao de 2019, a menor taxa da série histórica, iniciada em 1996, bem como com a taxa de desemprego em patamar recorde de 14,8 milhões de pessoas em busca de emprego no País. A catástrofe social se manifesta no fato de o governo Bolsonaro nada fazer para reduzir as taxas de desemprego reativando a economia, atuar em prejuízo dos interesses dos trabalhadores promovendo medidas contra os direitos sociais da população e contribuir para o número elevado de infectados e mortos pelo coronavirus no Brasil ao sabotar o combate ao vírus. Finalmente, a catástrofe ambiental se manifesta no fato de o governo Bolsonaro contribuir para a inação de órgãos governamentais responsáveis pela fiscalização contra as agressões ao meio ambiente, abrir caminho para atividades de mineração, agricultura, pecuária e madeireira na Floresta Amazônica e afastar o Brasil do Acordo do Clima de Paris.
Cet article vise à démontrer que le peuple brésilien vit l'enfer représenté par les catastrophes politiques, économiques, sociales et environnementales qui conduisent le pays à une catastrophe humanitaire sans précédent dans son histoire aux proportions gigantesques. La catastrophe politique au Brésil pourrait survenir avec la fin du processus démocratique résultant de l'escalade du fascisme dans la société par l'action du président Jair Bolsonaro, qui cherche à mettre en pratique sa proposition de gouvernement typiquement fasciste. fondée sur le culte explicite de l'ordre, la violence d'État, les pratiques gouvernementales autoritaires, le mépris social pour les groupes vulnérables et fragiles et l'anticommunisme. Outre la catastrophe politique, la catastrophe économique caractérisée par la stagnation de l'économie brésilienne après une récession en 2020, aggravée par la nouvelle pandémie de coronavirus, car le PIB a baissé de 4,1% par rapport à 2019, le taux le plus bas du série historique, commencée en 1996, ainsi qu'avec le taux de chômage à un niveau record de 14,8 millions de personnes à la recherche d'un emploi dans le pays.La catastrophe sociale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro ne fait rien pour réduire les taux de chômage en réactivant la économique, agissant au détriment des intérêts des travailleurs, promouvant des mesures contre les droits sociaux de la population et contribuant au nombre élevé de personnes infectées et tuées par le coronavirus au Brésil en sabotant la lutte contre le virus. Enfin, la catastrophe environnementale se manifeste par le fait que le gouvernement Bolsonaro contribue à l'inaction des agences gouvernementales chargées de surveiller les agressions contre l'environnement, ouvrant la voie aux activités minières, agricoles, d'élevage et d'exploitation forestière dans la forêt amazonienne et retirant le Brésil de l'Accord de Paris sur le climat.
Cet article a pour objectif de présenter et d'analyser le rapport du Groupe d'experts intergouvernemental sur l'évolution du climat (GIEC), agence liée à l'ONU, rendu public le 9 août 2021 à travers lequel il montre l'ensemble des connaissances acquises depuis la publication de son précédent rapport en 2014 sur le climat de la planète Terre. 234 auteurs de 66 pays ont examiné plus de 14 000 études scientifiques et leur travail a été reçu avec plus de 78 000 commentaires et observations de chercheurs et d'experts qui travaillant pour les 195 gouvernements auxquels ce travail est destiné. Ce rapport révèle une connaissance approfondie du climat passé, présent et futur de la Terre. Le résumé de ce rapport est à lire dans l'article Selon le GIEC, le changement climatique est irréversible, mais peut encore être corrigé disponible sur le site <https://www.sciencesetavenir.fr/nature-environnement/climat/selon-le-giec-le-changement-climatique-s-accelere-est-irreversible-mais-peut-etre-corrige_156431>. Alors que peut-on faire pour éviter cette catastrophe climatique ? La solution est de réduire de moitié les émissions mondiales de gaz à effet de serre d'ici 2030 et de zéro émission nette d'ici le milieu de ce siècle pour arrêter et éventuellement inverser la hausse des températures. La réduction à zéro des émissions nettes consiste à réduire autant que possible les émissions de gaz à effet de serre en utilisant les technologies propres et les énergies renouvelables, ainsi que comme capter et stocker le carbone, ou l'absorber en plantant des arbres. Très probablement, le monde ne réussira pas à empêcher d'autres changements climatiques en raison de l'absence d'un système de gouvernance mondiale capable d'empêcher l'augmentation du réchauffement climatique et le changement climatique catastrophique résultant de l'impuissance de l'ONU.
AQUECIMENTO GLOBAL, MUDANÇA CLIMÁTICA GLOBAL E SEUS IMPACTOS SOBRE A SAÚDE HU...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar os impactos do aquecimento global e da consequente mudança climática sobre a saúde humana e as soluções que permitam evitar suas maléficas consequências contra a humanidade. Para alcançar este objetivo, é necessário promover uma transformação profunda da sociedade atual que tem sido extremamente destruidora das condições de vida do planeta. Diante disso, é imprescindível que seja edificada uma sociedade sustentável substituindo o atual modelo econômico dominante em todo o mundo por outro que leve em conta o homem integrado com o meio ambiente, com a natureza, ou seja, o modelo de desenvolvimento sustentável. Foi analisado o Acordo de Paris com base na COP 21 organizada pela ONU através do qual 195 países e a União Europeia definiram como a humanidade lutará contra o aquecimento global nas próximas décadas, bem como foi analisada literatura relacionada com o aquecimento global e a mudança climática para extrair as conclusões que apontam como substituir o modelo de desenvolvimento atual pelo modelo de desenvolvimento sustentável.
GLOBAL WARMING, GLOBAL CLIMATE CHANGE AND ITS IMPACTS ON HUMAN HEALTHFernando Alcoforado
This article aims to present the impacts of global warming and the consequent global climate change on human health and the solutions to avoid its harmful consequences against humanity. In order to achieve this goal, it is necessary to promote a profound transformation of current society, which has been extremely destructive of the planet's living conditions. Therefore, it is essential to build a sustainable society, replacing the current dominant economic model throughout the world with one that takes into account man integrated with the environment, with nature, that is, the model of sustainable development. The Paris Agreement was analyzed based on the COP 21 organized by the UN through which 195 countries and the European Union defined how humanity will fight global warming in the coming decades, as well as was analyzed literature related to global warming and climate change to extract the conclusions that point out how to replace the current development model with the sustainable development model.
LE RÉCHAUFFEMENT CLIMATIQUE, LE CHANGEMENT CLIMATIQUE MONDIAL ET SES IMPACTS ...Fernando Alcoforado
Cet article a pour objectif de présenter les impacts du réchauffement climatique et du changement climatique qui en découle sur la santé humaine et les solutions pour éviter ses conséquences néfastes contre l'humanité. Pour atteindre cet objectif, il est nécessaire de promouvoir une transformation profonde de la société d'aujourd'hui qui a été extrêmement destructrice des conditions de vie sur la planète. Il est donc essentiel de construire une société durable, en remplaçant le modèle économique actuel dominant à travers le monde par un autre qui prenne en compte l'homme intégré à l'environnement, à la nature, c'est-à-dire le modèle de développement durable. L'Accord de Paris a été analysé sur la base de la COP 21 organisée par l'ONU à travers laquelle 195 pays et l'Union européenne ont défini comment l'humanité luttera contre le réchauffement climatique dans les prochaines décennies, ainsi que a été analysée la littérature liée au réchauffement climatique et au changement climatique pour extraire les conclusions qui indiquent comment remplacer le modèle de développement actuel par le modèle de développement durable.
Cet article a trois objectifs : 1) démontrer qu'il y a un changement drastique du climat de la Terre grâce au réchauffement climatique, qui contribue à la survenue d'inondations dans les villes aux effets de plus en plus catastrophiques ; 2) proposer des mesures pour lutter contre le changement climatique mondial ; et 3) proposer des mesures pour préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes. Récemment, des inondations se sont produites qui exposent la vulnérabilité des villes d'Europe et de Chine aux conditions météorologiques les plus extrêmes. Après les inondations qui ont fait des morts en Allemagne, en Belgique et en Chine, le message a été renforcé que des changements importants sont nécessaires pour préparer les villes à faire face à des événements similaires à l'avenir. Les gouvernements doivent admettre que les infrastructures qu'ils ont construites dans le passé pour les villes, même à une époque plus récente, sont vulnérables à ces phénomènes météorologiques extrêmes. Pour faire face aux inondations qui deviendront de plus en plus fréquentes, les gouvernements doivent agir simultanément dans trois directions : la première est de lutter contre le changement climatique mondial ; le second est de préparer les villes à faire face à des événements météorologiques extrêmes et le troisième est de mettre en œuvre une société durable aux niveaux national et mondial.
This article has three objectives: 1) to demonstrate that there is a drastic change in the Earth's climate thanks to global warming, which is contributing to the occurrence of floods in cities that are increasingly catastrophic in their effects; 2) propose measures to combat global climate change; and 3) propose measures to prepare cities to face extreme weather events. Recently, floods have occurred that expose the vulnerability of cities in Europe and China to the most extreme weather. After the floods that killed people in Germany, Belgium and China, the message was reinforced that significant changes are needed to prepare cities to face similar events in the future. Governments need to admit that the infrastructure they built in the past for cities, even in more recent times, is vulnerable to these extreme weather events. To deal with the floods that will become more and more frequent, governments need to act simultaneously in three directions: the first is to combat global climate change; the second is to prepare cities to face extreme weather events and the third is to implement a sustainable society at the national and global levels.
Este artigo tem três objetivos: 1) demonstrar que está havendo uma mudança drástica no clima da Terra graças ao aquecimento global que está contribuindo para a ocorrência de inundações nas cidades que se repetem de forma cada vez mais catastrófica em seus efeitos; 2) propor medidas para combater a mudança climática global; e, 3) propor medidas visando preparar as cidades para enfrentar eventos climáticos extremos. Recentemente, ocorreram enchentes que expõem a vulnerabilidade das cidades da Europa e da China ao clima mais extremo. Depois das enchentes que mataram pessoas na Alemanha, Bélgica e China foi reforçada a mensagem de que são necessárias mudanças significativas para preparar as cidades para enfrentar eventos similares no futuro. Os governos precisam admitir que a infraestrutura que construíram no passado para as cidades, mesmo em tempos mais recentes, é vulnerável a esses eventos de clima extremo. Para lidar com as inundações que serão cada vez mais frequentes, os governos precisam agir simultaneamente em três direções: a primeira consiste em combater a mudança climática global; a segunda consiste em preparar as cidades para enfrentar eventos extremos no clima e a terceira consiste em implantar uma sociedade sustentável nas esferas nacional e global.
CIVILIZAÇÃO OU BARBÁRIE SÃO AS ESCOLHAS DO POVO BRASILEIRO NAS ELEIÇÕES DE 2022 Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo demonstrar que as eleições de 2022 são decisivas para o futuro do Brasil porque que o povo brasileiro terá que decidir entre os valores da civilização e da democracia ou os da barbárie e do fascismo defendidos pelos candidatos à Presidência da República. É preciso observar que a Civilização é considerada o estágio mais avançado que uma sociedade humana pode alcançar do ponto de vista político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. O contrário de civilização é a Barbárie que é a condição daquilo que é selvagem, cruel, desumano e grosseiro, ou seja, quem ou o que é tido como bárbaro que atenta contra o progresso político, econômico, social, cultural, científico e tecnológico. A barbárie sempre se caracterizou ao longo da história da humanidade por grupos que usam a força e a crueldade para alcançar seus objetivos.
CIVILISATION OU BARBARIE SONT LES CHOIX DU PEUPLE BRÉSILIEN AUX ÉLECTIONS DE ...Fernando Alcoforado
Cet article vise à démontrer que les élections de 2022 sont décisives pour l'avenir du Brésil car le peuple brésilien devra trancher entre les valeurs de civilisation et de démocratie ou celles de barbarie et de fascisme défendues par les candidats à la Présidence de la République. Il convient de noter que la civilisation est considérée comme le stade le plus avancé qu'une société humaine puisse atteindre d'un point de vue politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. Le contraire de la civilisation est la barbarie, qui est la condition de ce qui est sauvage, cruel, inhumain et grossier, c'est-à-dire qui ou ce qui est considéré comme barbare qui attaque le progrès politique, économique, social, culturel, scientifique et technologique. La barbarie a toujours été caractérisée tout au long de l'histoire de l'humanité par des groupes qui utilisent la force et la cruauté pour atteindre leurs objectifs.
CIVILIZATION OR BARBARISM ARE THE CHOICES OF THE BRAZILIAN PEOPLE IN THE 2022...Fernando Alcoforado
This article aims to demonstrate that the 2022 elections are decisive for the future of Brazil because the Brazilian people will have to decide between the values of civilization and democracy or those of barbarism and fascism defended by candidates for the Presidency of the Republic. It should be noted that Civilization is considered the most advanced stage that a human society can reach from a political, economic, social, cultural, scientific and technological point of view. The opposite of civilization is Barbarism, which is the condition of what is savage, cruel, inhuman and coarse, that is, who or what is considered barbaric that attacks political, economic, social, cultural, scientific and technological progress. Barbarism has always been characterized throughout human history by groups that use force and cruelty to achieve their goals.
COMO EVITAR A PREVISÃO DE STEPHEN HAWKING DE QUE A HUMANIDADE SÓ TEM MAIS 100...Fernando Alcoforado
Este artigo tem por objetivo apresentar o que foi dito pelo falecido cientista Stephen Hawking que afirmou em 2018 que a espécie humana poderia ser levada à extinção em 100 anos e que, devido a isto, forçaria os seres humanos a saírem da Terra, bem como demonstrar que as ameaças de extinção da espécie humana citadas por Hawking podem ser enfrentadas sem que haja a necessidade de fuga de seres humanos da Terra.
COMMENT ÉVITER LA PRÉVISION DE STEPHEN HAWKING QUE L'HUMANITÉ N'A QUE 100 ANS...Fernando Alcoforado
Cet article vise à présenter ce qu'a dit le regretté scientifique Stephen Hawking qui a déclaré en 2018 que l'espèce humaine pourrait être amenée à l'extinction dans 100 ans et que, de ce fait, il forcerait les êtres humains à quitter la Terre, ainsi que démontrer que les menaces d'extinction de l'espèce humaine citées par Hawking peuvent être affrontées sans que les êtres humains aient besoin de s'échapper de la Terre.
Today the French Revolution is commemorated, which was a dividing mark in the history of humanity, starting the contemporary age. It was such an important event that its ideals influenced many movements around the world.
On commémore aujourd'hui la Révolution française, qui a marqué l'histoire de l'humanité en commençant l'ère contemporaine. C'était un événement si important que ses idéaux ont influencé de nombreux mouvements à travers le monde.
Hoje é comemorada a Revolução Francesa que foi um marco divisório da história da humanidade dando início à idade contemporânea. Foi um acontecimento tão importante que seus ideais influenciaram vários movimentos ao redor do mundo.
O TARIFAÇO DE ENERGIA É SINAL DE INCOMPETÊNCIA DO GOVERNO FEDERAL NO PLANEJAM...Fernando Alcoforado
O documento discute a incompetência do governo federal brasileiro no planejamento do setor elétrico nacional que levou à crise energética atual. A estiagem histórica reduziu a produção de hidrelétricas, forçando o uso de termelétricas mais caras e aumentos nas tarifas de energia. O governo sabia dos riscos da estiagem mas não tomou medidas preventivas, ameaçando racionamentos.
LES RÉVOLUTIONS SOCIALES, LEURS FACTEURS DÉCLENCHEURS ET LE BRÉSIL ACTUELFernando Alcoforado
Cet article vise à analyser les facteurs déclencheurs des révolutions sociales qui se sont produites tout au long de l'histoire de l'humanité et à évaluer la possibilité de leur occurrence dans le Brésil contemporain.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZILFernando Alcoforado
This article aims to analyze the triggering factors of social revolutions that have occurred throughout human history and assess the possibility of their occurrence in contemporary Brazil.
SOCIAL REVOLUTIONS, THEIR TRIGGERS FACTORS AND CURRENT BRAZIL
A ciência e os avanços em química (artigo corrigido)
1. 1
A CIÊNCIA E OS AVANÇOS EM QUÍMICA
Fernando Alcoforado*
Os grandes avanços alcançados no campo Química tiveram início com a descoberta do
fogo. Com o fogo, o homem já conseguia cozinhar seus alimentos e obtinha uma fonte
de calor para aquecer e se proteger dos animais selvagens. A cozinha foi então o
primeiro laboratório de química, já que nela eram conservados os alimentos através do
cozimento. Foi na cozinha que os chineses descobriram a pólvora negra, durante o
século X na Dinastia Han. A descoberta foi feita por acidente, já que os alquimistas da
época tentavam encontrar o elixir da longa vida. Desde a Antiguidade, alguns elementos
já eram conhecidos pelo homem, como o carbono, ferro, enxofre, ouro, prata, cobre,
mercúrio, estanho (MANUAL DA QUÍMICA. Da Alquimia à Química. Disponível no
website <http://manualdaquimica.uol.com.br//cientistas-que-contribuiram-para-
quimica/mendeleiev-criador-tabela-periodica.htm>, 2014).
Considera-se a existência da prática da Alquimia entre os anos 300 a.C. e 1500 d.C. que
foi iniciada em Alexandria, cidade fundada em 331 a.C. por Alexandre, o Grande. Uma
forma de pensamento muito antiga que se desenvolveu nessa cidade foi uma arte
egípcia, a khemeia, que é a raiz da palavra Química. A khemeia relacionava-se com
mistérios, superstições, ocultismo e religião. Isso tudo se somou aos conhecimentos de
diversos sábios, dando origem à alquimia que se difundiu em diversas civilizações,
como entre os chineses, hindus, egípcios, árabes e europeus. Entre os ideais inatingíveis
da alquimia estavam principalmente a pedra filosofal e o elixir da longa vida.
Os alquimistas acreditavam que seria possível transformar chumbo (e qualquer outro
metal) em ouro, a chamada “transmutação”, e que isso seria conseguido por meio de
uma peça particular da matéria, a “pedra filosofal” descrita pelo alquimista espanhol do
século XVI, Arnoldo de Villanova. Esta crença dos alquimistas se baseava nas ideias do
filósofo Aristóteles (384-322 a.C.), que afirmou que a matéria era contínua (não
formada por átomos como afirmaram corretamente os filósofos gregos Leucipo e
Demócrito), e ele aprimorou a ideia dos quatro elementos de Empédocles. Esta ideia
dizia que toda a matéria era formada por quatro elementos: água, terra, fogo e ar, e
Aristóteles associou a cada um deles duas “qualidades” opostas: frio ou quente; seco ou
úmido. Baseando-se nisso, os alquimistas pensaram em como cada um desses elementos
poderiam se transformar uns nos outros se fosse removida ou adicionada a “qualidade”
que possuíssem em comum. Estas ideias justificaram a tentativa de se obter ouro a partir
da combinação de outros metais (HUTIN, Serge. História Geral da Alquimia. Rio de
Janeiro: Editora Pensamento, 2010).
Os alquimistas almejavam extrair o maior dos desejos do ser humano: a vida eterna.
Procuravam um “elixir da longa vida”, que permitiria a imortalidade. Apesar desse lado
ritualístico e de nunca se ter alcançado estes objetivos, os alquimistas foram pioneiros
no desenvolvimento de técnicas de laboratório, como a destilação e a sublimação que
são usadas até hoje pelos químicos. A Alquimia tinha um caráter místico que veio das
ciências ocultas da Mesopotâmia, Pérsia, Caldeia, Egito e Síria. Tinha um ar de lenda e
mistério. Dois mil anos antes da era atual, os babilônios e os egípcios procuravam
sintetizar ouro e transformar metais em ouro. Nesta época, era realizada em sigilo
porque era considerada uma ciência oculta. Tinha forte influência das ciências orientais
e os alquimistas passaram a atribuir propriedades sobrenaturais às plantas, letras, pedras,
figuras geométricas e os números que eram usados como amuleto, como 3, 4 e 7. A
Alquimia combinava química, física, astrologia, filosofia, arte, metalurgia, medicina,
2. 2
misticismo e religião. Os alquimistas usavam fórmulas e recitações mágicas para
invocar deuses e demônios favoráveis às operações químicas.
Muitos alquimistas, durante a Idade Média foram acusados de ter pacto com o demônio
e por este motivo foram presos, excomungados e queimados vivos na fogueira pela
Inquisição da Igreja Católica. Até hoje o uso do enxofre é associado ao
demônio. Muitos dos manuscritos dos alquimistas foram feitos de forma
incompreensível para os que não a conheciam. Isto era feito porque os alquimistas
queriam mais esconder do que revelar as suas descobertas. Algumas de suas descobertas
são usadas até hoje, como a fabricação de sabão, técnicas como a destilação e
descoberta de novos metais e componentes. As principais finalidades da Alquimia eram
transformar metais como mercúrio e chumbo em ouro ou prata, preparar o elixir da
longa vida, uma panaceia que cura todos os males, e desenvolver a juventude. Para os
chineses, o seu objetivo era atingir a imortalidade. Acreditavam que o ouro era imortal
porque não reagia com quase nada. Fizeram elixires contendo arsênio, enxofre e
mercúrio. Muitos imperadores morreram envenenados pensando estar tomando o elixir
da longa vida (HUTIN, Serge. História Geral da Alquimia. Rio de Janeiro: Editora
Pensamento, 2010).
No início do século XV surgiu, no Renascimento, um movimento científico que se
baseava na racionalidade, ou seja, uma doutrina que afirmava que nada existe sem uma
razão, sem uma explicação racional baseada no experimentalismo. Foi nesse contexto
que o modo de pensar dogmático, místico e supersticioso da Alquimia começou a ser
mudado por uma nova forma de buscar o conhecimento, através da ciência
experimental. No ano de 1493 nasceu Phillipus Aureolus Theophrastus Bombast von
Hohenheim, mais conhecido como o médico Paracelso. Apesar de ainda estar ligado à
Alquimia, ele desenvolveu a Iatroquímica, em que a principal finalidade era a
preparação de medicamentos apropriados para combater as doenças por meio de fontes
minerais. Para ele o corpo era um conjunto de substâncias químicas que interagiam
harmonicamente e que, se a pessoa estivesse doente, isso significaria que havia uma
alteração dessa composição química, que podia ser eliminada por meio de produtos
químicos (MANUAL DA QUÍMICA. Da Alquimia à Química. Disponível no website
<http://manualdaquimica.uol.com.br//cientistas-que-contribuiram-para-
quimica/mendeleiev-criador-tabela-periodica.htm>, 2014).
Com o francês René Descartes (1596-1650), o pensamento científico começou a se
desenvolver ainda mais. A busca do conhecimento passou a se basear na
experimentação e no uso lógico da Matemática. Antes, para que o conhecimento fosse
aceito como válido, bastava atender às normas da Filosofia; a experiência não era
exigida. Homens como Giordano Bruno, Galileu Galilei e Johannes
Kepler contribuíram muito para separar a astrologia da Astronomia e a Alquimia da
Química. Mas dois cientistas foram marcantes nessa transição para a Química como
Ciência, que foram Robert Boyle (1627-1691) e Antoine Laurent Lavoisier (1743-
1794).
Robert Boyle foi chamado por alguns como o pai da Química, sendo responsabilizado
por transformar a Alquimia em Química, pois ele introduziu o “método
científico”. Boyle assumiu uma postura totalmente diferente dos alquimistas de seu
tempo, pois ele publicava abertamente todos os detalhes de seu trabalho, defendia o uso
de experiências para comprovar os fatos e não aceitava hipóteses só porque eram
consagradas. Seu conceito sobre pesquisas científicas foi descrito em seu livro The
3. 3
Sceptical Chymist (BOYLE, Robert. Sceptical Chymist. New York: Dover Publications,
2013). Inclusive, Robert Boyle apoiou fervorosamente uma lei que proibia o uso da
Alquimia para a produção da pedra filosofal, pois ele considerava esse um objetivo
inalcançável.
Foi com essa mudança de pensamento que o século XVII começou. Este foi o século do
Iluminismo, quando a ciência se distanciou da religião. Foi então que surgiu Lavoisier,
que foi considerado o fundador da Química Moderna, pois os seus estudos foram
marcados por grande precisão, não só qualitativa, mas principalmente quantitativa. Ele
utilizava balanças, realizando pesagens e medições cuidadosas, tinha notável precisão e
planejamento. Tudo isso fez com que ele conseguisse explicar fatos que outros
cientistas não conseguiram. Lavoisier derrubou teorias, como a teoria do flogístico
(criada pelo cientista alemão Georg Ernst Stahl que dizia que a combustão ocorria com
certos materiais porque estes possuíam um “elemento” ou um principio comum
inflamável que era liberado no momento da queima), descobriu o oxigênio, explicou a
combustão, criou a lei de conservação das massas e lançou o Tratado Elementar de
Química, no qual forneceu uma nomenclatura moderna para 33 elementos
(LAVOISIER, Antoine. Tratado elementar de Química. São Paulo: Editora Madras,
2007).
A partir de Lavoisier, a Química já era considerada uma ciência bem fundamentada e
estabelecida. Logo, houve a retomada da ideia de que tudo seria composto por átomos.
Além disso, vários elementos foram sendo descobertos, além de suas propriedades
químicas e físicas, mostrando que, ao contrário do que acreditavam os alquimistas, os
“quatro elementos” não eram os constituintes do mundo. Outro passo à frente para o
desenvolvimento da Química foi dado por Dmitri Ivanovich Mendeleiev (1834-1907),
quando ele descobriu a Tabela Periódica. Sua tese de doutorado foi sobre a combinação
entre a água e o álcool, e, entre 1868 a 1870, ele escreveu dois volumes de um livro-
texto que fez com que São Petersburgo na Rússia fosse considerado como um
importante centro de pesquisas científicas. Em 1890, demitiu-se da Universidade de São
Petersburgo e, em 1893, passou a ser diretor do Instituto de Pesos e Medidas. Nesse
Instituto ele fez experimentos e pesquisas que o levaram a encontrar a combinação
perfeita entre água e álcool para a fabricação da vodca: uma molécula de álcool para
duas de água, o que corresponde a 38% de álcool e 62% de água (MANUAL DA
QUÍMICA. Da Alquimia à Química. Disponível no website
<http://manualdaquimica.uol.com.br//cientistas-que-contribuiram-para-
quimica/mendeleiev-criador-tabela-periodica.htm>, 2014).
Mendeleiev também se dedicou ao estudo da natureza e a origem do petróleo, além de
ter sido considerado o fundador da agroquímica na Rússia. No entanto, o trabalho pelo
qual ele foi amplamente reconhecido no mundo inteiro foi o de criador em 1869 da
Tabela Periódica na qual os 63 elementos químicos conhecidos eram escritos numa
ordem crescente de massa atômica em que várias propriedades químicas se repetiam em
intervalos regulares (periódicos). Por isso, sua descoberta recebeu o nome de Tabela
Periódica dos Elementos. O mais impressionante dessa descoberta de Mendeleiev e o
que fez com que ele fosse levado a sério pela comunidade científica foi que ele deixou
alguns espaços vazios, dizendo que nenhum elemento se encaixava ali porque eles ainda
não haviam sido descobertos, mas que ainda seriam. Além disso, ele especificou até
mesmo quais seriam as propriedades desses elementos químicos ainda não
descobertos. E, foi o que realmente aconteceu.
4. 4
Pouco após a publicação de sua tabela, os elementos germânio, gálio e escândio, que
deveriam preencher os espaços vazios na Tabela de Mendeleiev, foram descobertos.
Eles realmente possuíam as propriedades descritas por Mendeleiev. Atualmente, sabe-se
que a Tabela de Mendeleiev não estava totalmente correta, porque na realidade não são
as massas atômicas que definem as propriedades de cada elemento, mas sim o número
atômico, que é a quantidade de prótons que existe no núcleo atômico, conforme foi
demonstrado por Moseley. A Tabela Periódica Atual dos Elementos Químicos é
organizada em ordem crescente de número atômico. Apesar de ter sofrido vários ajustes
ao longo dos anos, as Tabelas Periódicas modernas continuam baseadas sobre a
estrutura essencial criada por Mendeleiev.
Um aspecto interessante das descobertas químicas que relacionam a Química com a
Alquimia foi a descoberta da radioatividade. Durante muitos séculos os alquimistas
trabalharam arduamente para transformar chumbo em ouro, e hoje sabemos que o
urânio, um elemento radioativo, emite radiações naturalmente e se transforma em
chumbo. Isso mostra que um elemento pode se transformar em outro, apenas não do
jeito que os alquimistas queriam. Se considerarmos que o marco para o surgimento da
Química como ciência experimental se deu com os trabalhos de Lavoisier, vemos que a
Química tem pouco mais de 200 anos. Química é uma Ciência relativamente nova.
A partir do século XVI foram descobertos a platina, zinco, níquel, nitrogênio, flúor e
hidrogênio. Em 1771, Joseph Priestley isolou o oxigênio pela primeira vez. Na mesma
época foram descobertos cloro, manganês, molibdênio, telúrio e tunsgtênio.
Mais tarde descobriram o urânio, zircônio, estrôncio, titânio, cromo. Por volta de 1800,
foram descobertos o cério, ródio, paládio, ósmio, irídio e magnésio. Humphy Davy
descobriu entre 1807 e 1808, outros tantos elementos, como o sódio, potássio, cálcio e
bário. Mais tarde, foram descobertos outros elementos como o iodo, lítio, cádmio,
selênio, silício, alumínio, bromo, tório, berílio e vanádio. Mosander em 1839 descobriu
o lantânio. Em 1843, o térbio e o érbio. Através da espectroscopia foram descobertos
por Bunsen o césio e o rubídio em 1860. O tálio e o índio também foram identificados
por espectroscopia. O hélio e o boro também.
Em 1871, o russo Dmitri Mendeleiev previu alguns elementos que iriam completar a
Tabela Periódica. A partir de 1875, alguns químicos comprovaram e existência destes
elementos, confirmando o que Mendeleiev havia previsto. Os elementos descobertos
foram: gálio, túlio, itérbio, escândio, gadolínio, hólmio, samário. Em 1885 e 1886,
foram descobertos o praseodímio, neodímio, disprósio e o germânio. O gás inerte
argônio foi descoberto em 1894 por Sir Willian Ramsay e foi classificado como gás
nobre. Em 1898, Ramsay isolou também o neônio (usado em letreiros luminosos),
criptônio e xenônio. Nesta mesma época, o Casal Curie descobria elementos com
propriedades radioativas, como o rádio, o polônio e o actínio. Foram descobertos a
seguir por outros químicos o radônio, lutécio, protactínio, háfnio e rênio. Por volta de
1925, quase todos os elementos estáveis da crosta terrestre já estavam inseridos na
Tabela Periódica.
Os elementos químicos sintéticos começaram a ser produzidos. São instáveis. Antes
disso, foram descobertos tecnécio, frâncio, netúnio, plutônio, cúrio, amerício, promécio,
berquélio, califórnio, einstênio, férmio, mendelévio, nobélio, laurêncio, ruterfórdio,
dúbnio, seabórgio, bório, hássio, meitnério, darmstádio, roentgênio, unúmbio. Da
metade do século XVII a meados do século XIX, os cientistas já usavam métodos mais
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“modernos” de descobertas testando teorias com seus experimentos. Um das grandes
controvérsias era o mistério da combustão. Dois químicos: Johann Joachim Becher e
Georg Ernst Stahl propuseram a teoria do flogisto. Esta teoria dizia que uma "essência"
(como dureza ou a cor amarela) deveria escapar durante o processo da combustão.
Ninguém conseguiu provar a teoria do flogisto. O primeiro químico que provou que o
oxigênio é essencial à combustão foi Joseph Priestly. O oxigênio e o hidrogênio foram
descobertos durante este período. Foi o químico francês Antoine Lavoisier quem
formulou a teoria atualmente aceita sobre a combustão (MANUAL DA QUÍMICA. Da
Alquimia à Química. Disponível no website
<http://manualdaquimica.uol.com.br//cientistas-que-contribuiram-para-
quimica/mendeleiev-criador-tabela-periodica.htm>, 2014).
Foi nesta época que a Química se desenvolveu como ciência. As ideias de Lavoisier
deram aos químicos a primeira compreensão sólida sobre a natureza das reações
químicas. Lavoisier impulsionou novos trabalhos, como o de John Dalton sobre a teoria
atômica. O químico italiano Amadeo Avogadro formulou sua própria teoria (A Lei de
Avogadro que é um conjunto de leis matemáticas que trata da quantidade de matéria em
gases a diferentes temperaturas). Por volta da metade do século XIX, já eram
conhecidos cerca de 60 elementos químicos. Foi nesta época também que alguns
químicos sentiram a necessidade de agrupar os elementos químicos de acordo com suas
características. Newlands, Stanislao Cannizzaro e Chancourtois foram os primeiros a
notar que todos os elementos era parecidos em estrutura. Mas foi Dmitri Mendeleiev
quem classificou os elementos e agrupou-os numa tabela, que hoje é a conhecida Tabela
Periódica. O casal Curie e Henri Becquerel foram os descobridores da radioatividade
em meados dos anos 1896. Foi um passo para o estudo das reações nucleares. Em 1919,
Ernest Rutherford descobriu que os elementos podem ser transmutados. O trabalho de
Rutherford estipulou as bases para a interpretação da estrutura atômica. Pouco depois,
outro químico, Niels Bohr, finalizou a teoria atômica.
Vários avanços criaram muitos ramos distintos na Química, que incluem a bioquímica,
química nuclear, engenharia química e química orgânica. A Química alcançou o status
de ciência somente em meados do século XVIII que era até então tratada como um ramo
da Medicina. Com o advento da Revolução Industrial, surgiu uma demanda por
profissionais da área química, tornando possível a criação dos primeiros cursos e
Sociedades de Química na Europa e nos Estados Unidos. Iniciou-se assim a
profissionalização da Química (FARIAS, André. A inovação tecnológica e o avanço
científico: a química em perspectiva. Disponível no website
<http://www.scielo.br/pdf/qn/v23n6/3545.pdf>, 2000).
As disputas entre Estados nacionais têm sido uma das motivações mais recorrentes na
história da Ciência, pois, os governantes valorizam o avanço científico nacional para
conquistar e manter uma supremacia, ou pelo menos um equilíbrio em relação aos
países rivais. Um exemplo marcante deste tipo de disputa ocorreu entre os reinos da
França e da Inglaterra, na Segunda metade do século XVIII, para desenvolver um
método de produção de barrilha em escala industrial. Ressalte-se que barrilha é um
produto químico usado para fazer o tipo mais comum de vidro, fabricação de vidro
plano (de janelas e automóveis), iluminação, vidros para laboratório, vasilhames,
televisores e outros produtos. É usado, também, em muitos produtos domésticos, na
lavanderia, na cozinha ou no banheiro como carbonato de sódio que é um aditivo útil
nos detergentes e produtos de limpeza e como produtos químicos para fotografia. Ele
também é usado na produção de bicarbonato de sódio, que é um ingrediente essencial da
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bebida, revestimentos, detergentes, alimentos, diálise, e os mercados de cuidados
pessoais. Outro episódio que ilustra as forças sociais que induzem o desenvolvimento
científico e tecnológico foi a corrida, no começo do século XX, para descobrir um
método de síntese industrial de amônia e ácido nítrico. Este esforço ocorreu
inicialmente devido à constatação de que os depósitos de salitre do Chile se
encontravam em processo de exaustão e que haveria uma quebra mundial na produção
agrícola sem este fertilizante. Entretanto, outra forma de pressão logo se mostrou mais
poderosa: as descobertas da nitroglicerina e da dinamite por Alfred Nobel tornaram o
ácido nítrico um insumo de interesse militar.
Com a proximidade de uma conflagração de grandes proporções na Europa (1ª Guerra
Mundial), esta corrida tecnológica logo se transformou em um esforço de guerra nos
principais países envolvidos no confronto. Em 1913, o químico alemão Fritz Haber,
então diretor do Instituto de Físico-Química e Eletroquímica Kaiser Wihelm, em
parceria com o industrial Carl Bosch desenvolveu a produção de armas químicas usadas
na 1ª Guerra Mundial. Haber estava tentando descobrir o processo de Síntese da
Amônia porque, naquele período, a Alemanha precisava, com urgência, produzir mais
fertilizantes. Haber é considerado o "pai" das armas químicas. Seu impacto na
comunidade científica foi enorme que, finda a Primeira Guerra Mundial, Haber foi
agraciado com o prêmio Nobel de Química de 1918. Outro esforço de guerra
semelhante a este, mas muito maior, deu-se nos Estados Unidos durante a Segunda
Guerra, com a criação do Projeto Manhatan no Laboratório Científico de Los Alamos,
encabeçado por J. Robert Oppenheimer.
Assim como no caso da corrida pela síntese do ácido nítrico, este evento demonstra um
dos imperativos do militarismo: desenvolver sempre novas tecnologias de defesa e
ataque e sempre antes que os países rivais as façam, daí a pressão por rápidas
superações tecnológicas observadas durante estes e outros esforços de guerra. Este foi
um dos maiores projetos científicos e tecnológicos da História e um dos que tiveram
maior impacto social, resultando na criação da bomba atômica. Neste clima de
incertezas do pós-guerra, a chamada Guerra Fria entre os Estados Unidos e a extinta
União Soviética, surgiram outros projetos de grande porte, como a corrida pela
construção da bomba de hidrogênio, na década de 1950, e a corrida espacial a partir da
década seguinte.
*Fernando Alcoforado, 76, membro da Academia Baiana de Educação, engenheiro e doutor em
Planejamento Territorial e Desenvolvimento Regional pela Universidade de Barcelona, professor
universitário e consultor nas áreas de planejamento estratégico, planejamento empresarial, planejamento
regional e planejamento de sistemas energéticos, é autor dos livros Globalização (Editora Nobel, São
Paulo, 1997), De Collor a FHC- O Brasil e a Nova (Des)ordem Mundial (Editora Nobel, São Paulo,
1998), Um Projeto para o Brasil (Editora Nobel, São Paulo, 2000), Os condicionantes do
desenvolvimento do Estado da Bahia (Tese de doutorado. Universidade de
Barcelona,http://www.tesisenred.net/handle/10803/1944, 2003), Globalização e Desenvolvimento
(Editora Nobel, São Paulo, 2006), Bahia- Desenvolvimento do Século XVI ao Século XX e Objetivos
Estratégicos na Era Contemporânea (EGBA, Salvador, 2008), The Necessary Conditions of the Economic
and Social Development- The Case of the State of Bahia (VDM Verlag Dr. Müller Aktiengesellschaft &
Co. KG, Saarbrücken, Germany, 2010), Aquecimento Global e Catástrofe Planetária (P&A Gráfica e
Editora, Salvador, 2010), Amazônia Sustentável- Para o progresso do Brasil e combate ao aquecimento
global (Viena- Editora e Gráfica, Santa Cruz do Rio Pardo, São Paulo, 2011), Os Fatores Condicionantes
do Desenvolvimento Econômico e Social (Editora CRV, Curitiba, 2012) e Energia no Mundo e no Brasil-
Energia e Mudança Climática Catastrófica no Século XXI (Editora CRV, Curitiba, 2015). Possui blog na
Internet (http://fernando.alcoforado.zip.net). E-mail: falcoforado@uol.com.br.