2. Períodos da Filosofia
1- Pré-socrático (séc. VII a
V a.C): De Tales de Mileto a
Sócrates. A filosofia se
ocupa da natureza e da
origem das coisas.
3. Períodos da Filosofia
2- Período socrático ou
clássico (séc. V a IV a.C): A
Filosofia reflete sobre as
questões humanas,
sobretudo a ética e a
política.
4. 3- Período alexandrino ou helenístico
(fim do séc. IV a III a.C): A filosofia
busca sistematizar o conhecimento
alcançado. Disseminação da cultura
clássica no mundo mediterrâneo.
Surgem novas escolas como a dos
estóicos, dos epicuristas e dos céticos.
Períodos da Filosofia
5. 4- Período greco-romano (séc. III a.C a
VI d.C): Marcado pela assimilação da
cultura grega, pela cultura romana e a
dissolução do pensamento grego
diante do cristianismo.
Períodos da Filosofia
6. Destaca-se nos primeiros
filósofos a construção de uma
COSMOLOGIA (explicação
racional e sistemática das
características do universo) que
substituísse a antiga
COSMOGONIA (explicação sobre
a origem do mundo baseada nos
mitos).
7. Querem descobrir, com base na
razão e não na mitologia, a
substância primordial (arché, em
grego) existente nos seres
materiais, ou seja, a matéria-
prima de que são feitas as coisas.
8. Tales de Mileto
Considerado o
primeiro pensador grego:
“pai da filosofia”. Foi
astrônomo. Chegou a
prever um eclipse total
do Sol. Demonstrou que
a soma interna dos
ângulos do triângulo é
180º.
623-546 a.C
9. Tales de Mileto:
tudo é água
Na busca de fugir das antigas
explicações mitológicas sobre a criação
do mundo, Tales queria descobrir um
elemento físico constante em todas as
coisas.
10. Tales de Mileto:
tudo é água
Concluiu que a água é a substância
primordial, a origem única de todas as
coisas. Para ele, a água permanece a
mesma, em todas as transformações dos
corpos, apesar dos diferentes estados:
sólido, líquido e gasoso.
11. Anaximandro de Mileto
– 610-547 a.C
“Nem água nem algum dos elementos, mas
alguma substância diferente, ilimitada, e que
dela nascem os céus e os mundos neles
contidos”.
12. Anaximandro de
Mileto
Para ele não era possível pensar uma
única substância (ou o fogo ou a
água...).
Designou esta substância como ápeiron
(em grego = o “indeterminado”,
“infinito”). Tal realidade não é
acessível aos sentidos como a água,
por exemplo.
13. Anaxímenes de Mileto
“E assim como nossa alma
que é ar, nos mantém unidos,
da mesma maneira o vento
envolve todo o mundo.”
Tentando conciliar Tales e Anaximandro,
concluiu ser o ar o princípio de todas as
coisas.
– 588-524 a.C
14. Pitágoras de Samos
“Todas as coisas são
números”. Para Pitágoras
os números representam
ordem e harmonia.
Fundou uma sociedade de
caráter filosófico e
religioso.
Introduziu um aspecto
mais formal na explicação
da realidade:
a ordem e a constância.
– 570-490 a.C
15. Heráclito de Éfeso
“Tudo flui, nada persiste,
nem permanece o mesmo”.
Realidade do mundo em
constante transformação. A
vida é um fluxo constante
impulsionada pelos opostos:
bem e mal, ordem e
desordem... A luta é a mãe
de todas as coisas. – 500 a. C - ?
16. Heráclito de Éfeso
Pela luta de forças opostas é
que o mundo se modifica e
evolui. “Não podemos entrar
duas vezes no mesmo rio”
18. A filosofia vem de origem grega, sendo que
philos – amizade, amor, e
sophia – Sabedoria.
A mesma nasceu da curiosidade humana, em
compreender e questionar os valores e
interpretações da sociedade , da realidade e
complementar ao mito.
Sendo a filosofia Antiga dividida em:
Pré-socráticas, sofista, socrática e pós-socrática.
19. Pré-Socráticos
Buscavam a entender a origem e o
funcionamento do universo , identificando
seus princípios fundamentais.
São filósofos anteriores a Sócrates
Investigam o mundo material, físico.
Buscam (arché) seria o principio, a origem.
Filósofos importantes:
Tales de Mileto (624-548 a.C.)
Pitágoras (571-70 a.C)
21. http://filosofia-psicologia-unes.blogspot.com
Tales:
Faz parte da escola jônica
Previu o eclipse em 585 a. C
Sua doutrina baseia-se na água como o elemento
primordial de todas as coisas
Afirmava que: "todas as coisas estão cheias de
deuses”
Para Tales arqué (principio) seria a Água.
22. Pitágoras:
Faz parte das escolas italianas.
Defendia uma doutrina mais religiosa do que filosófica.
Criou o teorema que enunciava : Num triângulo
retângulo , o quadrado da hipotenusa é igual à soma
dos quadrados dos catetos.
a²=b²+c²
Fundador de Crotona, colônia grega, uma associação
científico-ético-política.
24. Sofistas
Negavam a existência a verdade absoluta e
buscavam conhecimento úteis para a vida
por meio da retórica (linguagem, discursos).
Realizam raciocínios aparentemente validos (sem
conclusão).
São sofismas raciocínios aparentemente verídicos,
porém não possuem forma admissível.
No senso comum sofisma e qualquer raciocínio, que
apresenta coerência
25. Persuadiam pelo efeito psicológico
A principal doutrina sofística consiste, em uma
visão relativa de mundo
Sofista - Alguém cujo objetivo numa discussão não é
atingir a verdade, mas vencer a discussão.
Sofistas
26. Protágoras:
Foi acusado de ateísmo
Amigo pessoal de Péricles
(líder democrático de Atenas)
Cunhou a frase:O homem é a medida de todas as
coisas“. No qual essa frase expressa que não é o ser
humano que tem a função de moldar os externos de
si, que seja imposto por qualquer coisa que não
seja o próprio ser, e sim o ser humano deve moldar-
se segundo a liberdade
27. Platão:
Discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles
Enunciava que o homem estava em contato com a
realidade inteligível (razão)e a sensível.
O mundo concreto é uma reprodução do mundo das
idéias .
Em sua obras sempre discutia os jogos do opostos.
Atuante na estética( forma ideal da beleza)
Ex: Ser e o não ser (obra:SOFISTA)
28. Socráticos:
Focavam o homem em todos os aspectos da
sua existência social: política, ética, ciência,
arte, religião.
Período de Sócrates, criador da maiêutica: processo
dialético e pedagógico socrático, em que se multiplicam
as perguntas a fim de obter, por indução dos casos
particulares e concretos, um conceito geral do objeto
em questão.
Estudaram- se a ética profundamente, assim como a
política. Sendo que Aristóteles estudava e lecionava
ambas.
29. Aristóteles:
Discípulo de Platão.
Sobre a ética, Aristóteles pregava a
moderação para que se pudesse ter uma vida
equilibrada e harmônica. Achava que a
felicidade real era a integração de três
fatores: prazer, ser cidadão livre e
responsável e viver como pesquisador e
filósofo.
Criticava Platão por suas idéias Sofistas.
Considerado o Pai da Lógica.
Afirmava que a realidade existe
independente do mundos dos
conhecimentos.
30. Pós - Socráticos
Situam- se no período helenístico,
sendo que as escolas gregas caíram e
tomaram direções opostas
Filósofos Clássicos:
Sócrates, Platão e Aristóteles
31. Sócrates
Com o desenvolvimento das cidades (polis) gregas, a
vida em sociedade passa a ser uma questão importante.
Sócrates vive em Atenas, que é uma cidade de grande
importância, nesse período de expansão urbana da
Grécia, por isso, a sua preocupação central é com a
seguinte questão: como devo viver?
As pessoas precisavam desenvolver normas de
convivência para o espaço da cidade que era um
fenômeno relativamente novo na história da
humanidade, diferente da vida do campo, com mais
agitação política, comercial e social. Nesse sentido,
debatiam questões importantes para o convívio em
sociedade, ex: ética, fazer o bem, virtudes, política, etc.
Toda a sua filosofia é exposta em diálogos críticos com
seus interlocutores.
32. Sócrates
Para viver bem (de acordo com a virtude) é preciso
ser sábio.
Como atingir a sabedoria?
Para Sócrates a sabedoria é fruto de muita
investigação que começa pelo conhecimento de si
mesmo.
Segundo ele, deve-se seguir a inscrição do templo
de Apolo: conhece-te a ti mesmo.
À medida que o homem se conhece bem, ele chega
à conclusão de que não sabe nada.
Para ser sábio, é preciso confessar, com humildade,
a própria ignorância. Só sei que nada sei, repetia
sempre Sócrates.
33. Sócrates: maiêutica
Maiêutica: método para chegar ao conhecimento.
Para Sócrates o papel do filósofo fazer com que as
pessoas chegassem ao conhecimento e para isso criou
a maiêutica.
Sócrates tinha um método de diálogo para levar o seu
interlocutor (pessoas com quem estava debatendo) a
perceber por si só sua própria ignorância sobre os
assuntos tratados.
Por meio da ironia, fazendo perguntas e respondendo
as perguntas com outras perguntas, levava o
interlocutor a cair em contradição, Sócrates o conduzia
a confessar a própria ignorância.
Uma vez confessada a ignorância, o interlocutor estaria
disposto a percorrer o caminho da verdade.
34. Platão
Foi discípulo de Sócrates e após a sua morte, fez muitas
viagens, ampliando sua cultura e suas reflexões.
Por volta de 387 a.C., Platão fundou sua própria escola de
filosofia, dando o nome de Academia. É uma das primeiras
instituições de ensino superior do mundo ocidental.
Platão, diferentemente se Sócrates, tinha o hábito de
escrever sobre suas ideias. Foi ele quem resgatou boa
parte do pensamento de seu mestre Sócrates.
Do mundo sensível das opiniões ao mundo inteligível
das ideias.
O conhecimento verdadeiro se consegue através da
dialética, que é a arte de colocar à prova todo
conhecimento adquirido, purificando-o de toda imperfeição
para atingir a verdade.
35. Alegoria da Caverna
Aprisionado no seu corpo, o homem só consegue enxergar as
sombras e não a realidade em si. Para explicar isso, Platão cria a
Alegoria da Caverna.
Há homens presos, desde meninos, por correntes nos pés e no
pescoço, com o rosto voltado para o fundo da Caverna. Próximo
à entrada da caverna desfila-se com muitos objetos diferentes,
cujas sombras são projetadas pela luz do Sol na parede do
fundo. Os prisioneiros contemplam as sombras, pensando tratar-
se da realidade, pois é a única que conhecem.
Um dos prisioneiros consegue escapar, e, voltando-se para a
entrada da caverna, num primeiro momento tem sua vista
ofuscada pela luz intensa, mas aos poucos ele se acostuma e
começa a descobrir que a realidade é bem diferente daquela que
ele conheceu a vida toda, por meio das sombras. Esse homem se
compadece dos companheiros da prisão e volta para lhes
anunciar aquilo que contemplara. Ele é chamado de louco e é
morto pelos companheiros.
36. Alegoria da Caverna
Explicação:
As sombras que os homens enxergam no fundo da caverna
representam as aparências da realidade e não a realidade em si. Mas
aqueles homens que foram, desde a infância, acostumados a crer que
as sombras eram a realidade, não podiam imaginar que a realidade
verdadeira estava lá fora.
Quando um desses homens consegue escapar da caverna e tem
contato com o mundo verdadeiro, ele percebe que as projeções na
parede nada mais são do que uma ilusão, pois a realidade das coisas
era outra. O homem cai em si e entende que sempre foi enganado
pelas sombras.
Esse mito se refere a Sócrates que tentava demonstrar a realidade ou
a verdade de vários fatos de Atenas, como a política, por exemplo,
uma vez que as pessoas acreditavam em discursos que não condiziam
com a realidade, mas eram só uma forma de enganar. Contudo, como
vimos, Sócrates desagradou muita gente ao tentar esclarecer as
pessoas sobre a verdade e, por isso, foi condenado a morte.
37. Aristóteles
Aristóteles foi preceptor de Alexandre Magno e isso
facilitou suas pesquisas pois, quando Alexandre
expandiu o império Macedônico, o filósofo teve mais
acesso às informações sobre formas de governo e
sobre o mundo natural (do qual Aristóteles fez uma
das primeiras classificações conhecidas).
Quando Alexandre sobe ao trono na Macedônia,
Aristóteles deixa a corte e volta para Atenas, onde
funda sua própria escola de filosofia, próxima ao
templo de Apolo Liceano (por isso passa a se chamar
LICEU), seguindo orientação que rivaliza com a
Academia de Platão que, nesse tempo, é dirigida por
Xenócrates. A Academia era mais voltada para as
Matemáticas, enquanto o Liceu se dedicava
principalmente às ciências naturais.