SlideShare uma empresa Scribd logo
O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO CIENTÍFICO
Desde os tempos primitivos, o homem observou a natureza e sentiu-se curioso em saber como os fenômenos naturais aconteciam Ele criou mitos para dar uma explicação ao mundo e, assim, sentir-se mais seguro. Os mitos foram passando oralmente de geração para geração e, cada povo, possuía sua mitologia peculiar
Para os antigos gregos, o sol era uma carruagem que levava o deus Apolo
O planeta Mercúrio era o deus Hermes, veloz mensageiro dos deuses
Porém, na própria Grécia Antiga, surgiram homens que queriam pensar sobre a natureza, combatendo os mitos e buscando explicações lógicas para os fenômenos naturais. Eles ficaram conhecidos como FILÓSOFOS DA NATUREZA.
Logo surgiu a oposição entre duas formas de ver e explicar a natureza: DOGMATISMO (as idéias estão acima das evidências observadas) versus CETICISMO (as evidências observadas estão acima das idéias)
 
UM DOS PRIMEIROS FILÓSOFOS A PROCURAR EXPLICAÇÕES LÓGICAS PARA A NATUREZA FOI PITÁGORAS, QUE NASCEU EM 570 a.C. PARA PITÁGORAS, TUDO NA NATUREZA ERA EXPLICADO PELOS NÚMEROS
PITÁGORAS DESCOBRIU QUE SÓ EXISTEM 5 SÓLIDOS PERFEITOS NA NATUREZA. OU SEJA, SÓLIDOS CUJAS FACES SÃO IGUAIS E FORMADAS POR POLÍGONOS REGULARES TETRAEDRO CUBO OCTAEDRO DODECAEDRO ICOSAEDRO
OS SÓLIDOS PITAGÓRICOS FORAM ASSOCIADOS AOS 4 ELEMENTOS MAIS O ÉTER
O GRANDE DEFENSOR DA IDÉIA DOS 4 ELEMENTOS FOI O FILÓSOFO EMPÉDOCLES, NASCIDO  EM 494 a.C .
SÓCRATES, NASCIDO EM 470 a.C, ACREDITAVA QUE AS RESPOSTAS PARA TODAS AS QUESTÕES PODIAM SER ENCONTRADAS DENTRO DO PRÓPRIO HOMEM. BASTAVA FAZER AS PERGUNTAS CERTAS E A PESSOA ENCONTRARIA A VERDADE. SEU MÉTODO ERA CHAMADO DE MAIÊUTICA
PLATÃO, NASCIDO EM 427 a.C., FOI DISCÍPULO DE SÓCRATES. NA VISÃO DE PLATÃO EXISTEM DOIS MUNDOS: O MUNDO DOS SENTIDOS E O MUNDO DAS IDÉIAS. O  MUNDO DOS SENTIDOS  É FORMADO PELAS COISAS QUE VIMOS E TOCAMOS. É UM MUNDO IMPERFEITO E FALSO O  MUNDO DAS IDÉIAS  SÓ PODE SER ATINGIDO PELO PENSAMENTO. É UM MUNDO ONDE TUDO É PERFEITO E REAL. PARA EXPLICAR ISSO ELE USA UMA HISTÓRIA QUE FICOU CONHECIDA COMO O  MITO DA CAVERNA
 
DEMÓCRITO, NASCIDO EM 460 a.C., ACREDITAVA QUE SE PUDESSE QUEBRAR UMA PEDRA EM PEDAÇOS CADA VEZ MENORES, ACABARIA CHEGANDO NUMA PORÇÃO TÃO PEQUENA E INDIVISÍVEL QUE ELe CHAMOU DE  ÁTOMO  (em grego, não-divisível)
ARISTÓTELES, NASCIDO EM 384 a.C., ERA UM FILÓSOFO QUE ENSINA OS JOVENS. UM DE SEUS ALUNOS FOI O IMPERADOR ALEXANDRE, O GRANDE.  ARISTÓTELES DIZIA QUE TUDO NA NATUREZA TINHA 4 CAUSAS: A  causa material  (aquilo do qual é feita alguma coisa, a argila, por exemplo);  A  causa formal  (a coisa em si, como um vaso de argila);  A  causa eficiente  (aquilo que dá origem ao processo em que a coisa surge, como as mãos de quem trabalha a argila);  A  causa final  (aquilo para o qual a coisa é feita, cite-se portar arranjos para enfeitar um ambiente).
ARISTÓTELES FOI O PRIMEIRO A ELABORAR UM MODELO PARA O UNIVERSO. ELE ACREDITAVA QUE OS ASTROS ESTAVAM PRESOS NO CÉU POR ESFERAS DE CRISTAL, UMA DENTRO DA OUTRA, COMO AS CAMADAS DE UMA CEBOLA. NA SUA IDÉIA, TODOS OS PLANETAS E ESTRELAS GIRAVAM AO REDOR DA TERRA
MODELO DAS ESFERAS DE ARISTÓTELES
O IMPERADOR ALEXANDRE, O GRANDE, ESTENDEU SEU DOMÍNIO SOBRE UM VASTO TERRITÓRIO QUE IA DA GRÉCIA Á PÉRSIA. FUNDOU VÁRIAS CIDADES. DENTRE ELAS, A CIDADE DE ALEXANDRIA NO EGITO (320 a.C.)
EM ALEXANDRIA FOI FUNDADA A MAIOR BIBLIOTECA DA ANTIGUIDADE. LÁ SE PODIA ENCONTRAR UM MILHÃO DE DOCUMENTOS COM O CONHECIMENTO CIENTÍFICO TRAZIDO DE DIVERSAS PARTES DO MUNDO
MUITOS SÁBIOS SE REUNIRAM NA BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA E PRODUZIRAM OBRAS MAGNÍFICAS. DENTRE ELES, ERATÓSTENES, QUE ERA O CHEFE DA BIBLIOTECA. ELE FOI O PRIMEIRO A DEFENDER A IDÉIA DE QUE A TERRA É REDONDA E, INCLUSIVE, CALCULOU O SEU DIÂMETRO.
OS RAIOS QUE CHEGAM DO SOL SÃO PARALELOS. NUMA TERRA PLANA, AS SOMBRAS TERIAM O MESMO TAMANHO EM QUALQUER LUGAR DO MUNDO NUMA DADA HORA A IDÉIA DE UMA TERRA CURVA EXPLICA PORQUE LOCAIS DIFERENTES APRESENTAM SOMBRAS DE TAMANHOS DIFERENTES NA MESMA HORA
ANALISANDO AS DIFERENTES SOMBRAS APRESENTADAS NAS CIDADES DE ALEXANDRIA E SYENE, NA MESMA HORA, ERATÓSTENES CALCULOU O DIÂMETRO DA TERRA USANDO A GEOMETRIA
PTOLOMEU, QUE VIVEU EM ALEXANDRIA NO SÉCULO II d.C., PROPÔS O MODELO GEOCÊNTRICO – COM A TERRA COMO CENTRO DO UNIVERSO CONHECIDO
NO ANO 325 d.C., O IMPERADOR ROMANO CONSTANTINO INSTITUIU O CRISTIANISMO COMO A RELIGIÃO OFICIAL DE ROMA, CONFERINDO UM GRANDE PODER AO PAPA E AOS BISPOS
COM A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO, em 476 d.C, A IGREJA TORNOU-SE BASICAMENTE A ÚNICA FONTE DE INSPIRAÇÃO E CONHECIMENTO. AS PESSOAS ERAM EDUCADAS POR MONGES E SOB A DOUTRINADA IGREJA, QUE ADOTOU O PENSAMENTO DE ARISTÓTELES E O MODELO GEOCÊNTRICO DE PTOLOMEU COMO POSTULADO DE FÉ.
A FUSÃO DA FILOSOFIA DE ARISTÓTELES E DA DOUTRINA CRISTÃ DEU ORIGEM AO PENSAMENTO MEDIEVAL, CONHECIDO COMO ESCOLÁSTICA. ISSO ATRASOU O DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA EM 1000 ANOS!
NA PRÓXIMA AULA: A CRISE DO PENSAMENTO MEDIEVAL A RUPTURA COM A ESCOLÁSTICA O PENSAMENTO RENASCENTISTA O RACIONALISMO E O HUMANISMO O SURGIMENTO DA CIÊNCIA MODERNA
 
 

Mais conteúdo relacionado

Destaque

História - Antiguidade Ocidental ou Clássica
História - Antiguidade Ocidental ou ClássicaHistória - Antiguidade Ocidental ou Clássica
História - Antiguidade Ocidental ou ClássicaCarson Souza
 
A ciência na história CHAUÍ_ Pedagogia- Camila Aparecida, Anderson e Thais
A ciência na história CHAUÍ_ Pedagogia- Camila Aparecida, Anderson e Thais A ciência na história CHAUÍ_ Pedagogia- Camila Aparecida, Anderson e Thais
A ciência na história CHAUÍ_ Pedagogia- Camila Aparecida, Anderson e Thais
camila07uemg
 
História da ciência e da tecnologia
História da ciência e da tecnologia História da ciência e da tecnologia
História da ciência e da tecnologia
Antonio Vieirajr
 
História e filosofia da ciência e ensino
História e filosofia da ciência e ensinoHistória e filosofia da ciência e ensino
História e filosofia da ciência e ensino
Vinícius Carvalho
 
Acontecimentos importantes da História da Ciência
Acontecimentos importantes da História da CiênciaAcontecimentos importantes da História da Ciência
Acontecimentos importantes da História da Ciênciacatarina santos
 
Artefatos e técnicas em uma linha do tempo (História da Tecnologia)
Artefatos e técnicas em uma linha do tempo (História da Tecnologia)Artefatos e técnicas em uma linha do tempo (História da Tecnologia)
Artefatos e técnicas em uma linha do tempo (História da Tecnologia)
Rodrigo Freese Gonzatto
 
Ciência, métodos e paradigmas
Ciência, métodos e paradigmasCiência, métodos e paradigmas
Ciência, métodos e paradigmas
Nicemara Cardoso
 
A filosofia X ciência
A filosofia X ciência A filosofia X ciência
A filosofia X ciência Thaiane Muniz
 
104 grecia antiga teatro filosofia, artes
104 grecia antiga teatro filosofia, artes104 grecia antiga teatro filosofia, artes
104 grecia antiga teatro filosofia, artes
cristianoperinpissolato
 
Trabalho metodologia Ciencias da Natureza, humana e historia
Trabalho metodologia Ciencias da Natureza, humana e historiaTrabalho metodologia Ciencias da Natureza, humana e historia
Trabalho metodologia Ciencias da Natureza, humana e historia
Thaina Rodrigues
 
Linha do tempo ciencias
Linha do tempo cienciasLinha do tempo ciencias
Linha do tempo ciencias
thilipe
 
A linha do tempo aula 01
A linha do tempo aula 01A linha do tempo aula 01
A linha do tempo aula 01
Andréa Carla Lima Coelho
 
História, ciência e consciência histórica
História, ciência e consciência históricaHistória, ciência e consciência histórica
História, ciência e consciência histórica
Edenilson Morais
 
A ciencia através dos tempos
A ciencia através dos temposA ciencia através dos tempos
A ciencia através dos temposMonica Alves
 
Conhecimento científico evolução metodologia ciência
Conhecimento científico evolução metodologia ciênciaConhecimento científico evolução metodologia ciência
Conhecimento científico evolução metodologia ciência
Marieta Almeida
 
History as a science
History as a scienceHistory as a science
History as a science
saurav kishor
 
Breve História da Ciência
Breve História da CiênciaBreve História da Ciência
Breve História da Ciência
Gonçalo Ferraz
 

Destaque (20)

História - Antiguidade Ocidental ou Clássica
História - Antiguidade Ocidental ou ClássicaHistória - Antiguidade Ocidental ou Clássica
História - Antiguidade Ocidental ou Clássica
 
A ciência na história CHAUÍ_ Pedagogia- Camila Aparecida, Anderson e Thais
A ciência na história CHAUÍ_ Pedagogia- Camila Aparecida, Anderson e Thais A ciência na história CHAUÍ_ Pedagogia- Camila Aparecida, Anderson e Thais
A ciência na história CHAUÍ_ Pedagogia- Camila Aparecida, Anderson e Thais
 
História da ciência e da tecnologia
História da ciência e da tecnologia História da ciência e da tecnologia
História da ciência e da tecnologia
 
História e filosofia da ciência e ensino
História e filosofia da ciência e ensinoHistória e filosofia da ciência e ensino
História e filosofia da ciência e ensino
 
História da ciência
História da ciênciaHistória da ciência
História da ciência
 
Acontecimentos importantes da História da Ciência
Acontecimentos importantes da História da CiênciaAcontecimentos importantes da História da Ciência
Acontecimentos importantes da História da Ciência
 
Artefatos e técnicas em uma linha do tempo (História da Tecnologia)
Artefatos e técnicas em uma linha do tempo (História da Tecnologia)Artefatos e técnicas em uma linha do tempo (História da Tecnologia)
Artefatos e técnicas em uma linha do tempo (História da Tecnologia)
 
Ciência, métodos e paradigmas
Ciência, métodos e paradigmasCiência, métodos e paradigmas
Ciência, métodos e paradigmas
 
A filosofia X ciência
A filosofia X ciência A filosofia X ciência
A filosofia X ciência
 
104 grecia antiga teatro filosofia, artes
104 grecia antiga teatro filosofia, artes104 grecia antiga teatro filosofia, artes
104 grecia antiga teatro filosofia, artes
 
Trabalho metodologia Ciencias da Natureza, humana e historia
Trabalho metodologia Ciencias da Natureza, humana e historiaTrabalho metodologia Ciencias da Natureza, humana e historia
Trabalho metodologia Ciencias da Natureza, humana e historia
 
Linha do tempo ciencias
Linha do tempo cienciasLinha do tempo ciencias
Linha do tempo ciencias
 
A linha do tempo aula 01
A linha do tempo aula 01A linha do tempo aula 01
A linha do tempo aula 01
 
História, ciência e consciência histórica
História, ciência e consciência históricaHistória, ciência e consciência histórica
História, ciência e consciência histórica
 
A evolução da ciência
A evolução da ciênciaA evolução da ciência
A evolução da ciência
 
O que é ciência
O que é ciênciaO que é ciência
O que é ciência
 
A ciencia através dos tempos
A ciencia através dos temposA ciencia através dos tempos
A ciencia através dos tempos
 
Conhecimento científico evolução metodologia ciência
Conhecimento científico evolução metodologia ciênciaConhecimento científico evolução metodologia ciência
Conhecimento científico evolução metodologia ciência
 
History as a science
History as a scienceHistory as a science
History as a science
 
Breve História da Ciência
Breve História da CiênciaBreve História da Ciência
Breve História da Ciência
 

Semelhante a HISTÓRIA DA CIÊNCIA - PARTE 1

Apresentação astronomia
Apresentação astronomiaApresentação astronomia
Apresentação astronomiaFabiana Mendes
 
AULA 3_ Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
AULA 3_ Material complementar_ Escola de Mistérios.pdfAULA 3_ Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
AULA 3_ Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
GarantiaCorujonda
 
A astrologia nas grandes civilizações
A astrologia nas grandes civilizaçõesA astrologia nas grandes civilizações
A astrologia nas grandes civilizaçõesFábio Mascarenhas
 
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosPré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Bruno Carrasco
 
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postarJosé Ferreira Júnior
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Thommas Kevin
 
Histor 09
Histor 09Histor 09
Origem do universo e a evolução humana
Origem do universo e a evolução humanaOrigem do universo e a evolução humana
Origem do universo e a evolução humanaDouglas Barraqui
 
Aula 02- A história da astronomia (mundo antigo) -
Aula 02-  A história da astronomia  (mundo antigo) -Aula 02-  A história da astronomia  (mundo antigo) -
Aula 02- A história da astronomia (mundo antigo) -
Universidade Federal de Goiás- UFG
 
Astronomia e cultura no Ensino Fundamental
Astronomia e cultura no Ensino FundamentalAstronomia e cultura no Ensino Fundamental
Astronomia e cultura no Ensino Fundamental
HumbertoAlmeida27
 
Aula 2 a origem da terra
Aula 2   a origem da terraAula 2   a origem da terra
Aula 2 a origem da terraClarissa Gomes
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
Isabel Aguiar
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
Isabel Aguiar
 
H. P. Blavatsky - Ísis sem Véu - 1. Coisas Velhas com Nomes Novos
H. P. Blavatsky - Ísis sem Véu - 1. Coisas Velhas com Nomes NovosH. P. Blavatsky - Ísis sem Véu - 1. Coisas Velhas com Nomes Novos
H. P. Blavatsky - Ísis sem Véu - 1. Coisas Velhas com Nomes Novosuniversalismo-7
 
Astronomia 1 - A astronomia na Antigüidade
Astronomia 1 - A astronomia na AntigüidadeAstronomia 1 - A astronomia na Antigüidade
Astronomia 1 - A astronomia na Antigüidade
Nuricel Aguilera
 
Sistema de Mundos dos antigos europeus - Marcos Calil
Sistema de Mundos dos antigos europeus - Marcos CalilSistema de Mundos dos antigos europeus - Marcos Calil
Sistema de Mundos dos antigos europeus - Marcos Calil
Marcos Calil
 
Aula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Aula 04 e 05 - Os Pré-SocráticosAula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Aula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Claudio Henrique Ramos Sales
 

Semelhante a HISTÓRIA DA CIÊNCIA - PARTE 1 (20)

Apresentação astronomia
Apresentação astronomiaApresentação astronomia
Apresentação astronomia
 
Evolucaodo conhecimento
Evolucaodo conhecimentoEvolucaodo conhecimento
Evolucaodo conhecimento
 
AULA 3_ Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
AULA 3_ Material complementar_ Escola de Mistérios.pdfAULA 3_ Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
AULA 3_ Material complementar_ Escola de Mistérios.pdf
 
Sistema Solar
Sistema SolarSistema Solar
Sistema Solar
 
A astrologia nas grandes civilizações
A astrologia nas grandes civilizaçõesA astrologia nas grandes civilizações
A astrologia nas grandes civilizações
 
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros FilósofosPré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
Pré-Socráticos - Os Primeiros Filósofos
 
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
Cap 2   os filosofos da natureza - postarCap 2   os filosofos da natureza - postar
Cap 2 os filosofos da natureza - postar
 
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
Astronomia e astrof´+¢sica parte 001
 
Histor 09
Histor 09Histor 09
Histor 09
 
Pré socráticos slides
Pré socráticos slidesPré socráticos slides
Pré socráticos slides
 
Origem do universo e a evolução humana
Origem do universo e a evolução humanaOrigem do universo e a evolução humana
Origem do universo e a evolução humana
 
Aula 02- A história da astronomia (mundo antigo) -
Aula 02-  A história da astronomia  (mundo antigo) -Aula 02-  A história da astronomia  (mundo antigo) -
Aula 02- A história da astronomia (mundo antigo) -
 
Astronomia e cultura no Ensino Fundamental
Astronomia e cultura no Ensino FundamentalAstronomia e cultura no Ensino Fundamental
Astronomia e cultura no Ensino Fundamental
 
Aula 2 a origem da terra
Aula 2   a origem da terraAula 2   a origem da terra
Aula 2 a origem da terra
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
 
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOSOS PRIMEIROS FILÓSOFOS
OS PRIMEIROS FILÓSOFOS
 
H. P. Blavatsky - Ísis sem Véu - 1. Coisas Velhas com Nomes Novos
H. P. Blavatsky - Ísis sem Véu - 1. Coisas Velhas com Nomes NovosH. P. Blavatsky - Ísis sem Véu - 1. Coisas Velhas com Nomes Novos
H. P. Blavatsky - Ísis sem Véu - 1. Coisas Velhas com Nomes Novos
 
Astronomia 1 - A astronomia na Antigüidade
Astronomia 1 - A astronomia na AntigüidadeAstronomia 1 - A astronomia na Antigüidade
Astronomia 1 - A astronomia na Antigüidade
 
Sistema de Mundos dos antigos europeus - Marcos Calil
Sistema de Mundos dos antigos europeus - Marcos CalilSistema de Mundos dos antigos europeus - Marcos Calil
Sistema de Mundos dos antigos europeus - Marcos Calil
 
Aula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Aula 04 e 05 - Os Pré-SocráticosAula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
Aula 04 e 05 - Os Pré-Socráticos
 

Último

Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
palomasampaio878
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
JulianeMelo17
 
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdfCaderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
carlaslr1
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
Martin M Flynn
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
1000a
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
WelidaFreitas1
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
MariaFatima425285
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Bibliotecas Infante D. Henrique
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
IslanderAndrade
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Letras Mágicas
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 

Último (20)

Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enemrepertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
repertório coringa para qualquer tema - Redação Enem
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptxApresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
Apresentação_Primeira_Guerra_Mundial 9 ANO-1.pptx
 
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdfCaderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
Caderno de Formação_PORTUGUÊS ESTRAN.pdf
 
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptxMÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
MÁRTIRES DE UGANDA Convertem-se ao Cristianismo - 1885-1887.pptx
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdfPowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
PowerPoint Newton gostava de Ler - Saber em Gel.pdf
 
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptxLIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
LIÇÃO 9 - ORDENANÇAS PARA UMA VIDA DE SANTIFICAÇÃO.pptx
 
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptxFato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
Fato X Opinião (Língua Portuguesa 9º Ano).pptx
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdfProjeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
Projeto aLeR+ o Ambiente - Os animais são nossos amigos.pdf
 
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
.Template .padrao .slides .TCC .2024 ppt
 
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental ISequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
Sequência Didática - Cordel para Ensino Fundamental I
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 

HISTÓRIA DA CIÊNCIA - PARTE 1

  • 1. O DESENVOLVIMENTO DO PENSAMENTO CIENTÍFICO
  • 2. Desde os tempos primitivos, o homem observou a natureza e sentiu-se curioso em saber como os fenômenos naturais aconteciam Ele criou mitos para dar uma explicação ao mundo e, assim, sentir-se mais seguro. Os mitos foram passando oralmente de geração para geração e, cada povo, possuía sua mitologia peculiar
  • 3. Para os antigos gregos, o sol era uma carruagem que levava o deus Apolo
  • 4. O planeta Mercúrio era o deus Hermes, veloz mensageiro dos deuses
  • 5. Porém, na própria Grécia Antiga, surgiram homens que queriam pensar sobre a natureza, combatendo os mitos e buscando explicações lógicas para os fenômenos naturais. Eles ficaram conhecidos como FILÓSOFOS DA NATUREZA.
  • 6. Logo surgiu a oposição entre duas formas de ver e explicar a natureza: DOGMATISMO (as idéias estão acima das evidências observadas) versus CETICISMO (as evidências observadas estão acima das idéias)
  • 7.  
  • 8. UM DOS PRIMEIROS FILÓSOFOS A PROCURAR EXPLICAÇÕES LÓGICAS PARA A NATUREZA FOI PITÁGORAS, QUE NASCEU EM 570 a.C. PARA PITÁGORAS, TUDO NA NATUREZA ERA EXPLICADO PELOS NÚMEROS
  • 9. PITÁGORAS DESCOBRIU QUE SÓ EXISTEM 5 SÓLIDOS PERFEITOS NA NATUREZA. OU SEJA, SÓLIDOS CUJAS FACES SÃO IGUAIS E FORMADAS POR POLÍGONOS REGULARES TETRAEDRO CUBO OCTAEDRO DODECAEDRO ICOSAEDRO
  • 10. OS SÓLIDOS PITAGÓRICOS FORAM ASSOCIADOS AOS 4 ELEMENTOS MAIS O ÉTER
  • 11. O GRANDE DEFENSOR DA IDÉIA DOS 4 ELEMENTOS FOI O FILÓSOFO EMPÉDOCLES, NASCIDO EM 494 a.C .
  • 12. SÓCRATES, NASCIDO EM 470 a.C, ACREDITAVA QUE AS RESPOSTAS PARA TODAS AS QUESTÕES PODIAM SER ENCONTRADAS DENTRO DO PRÓPRIO HOMEM. BASTAVA FAZER AS PERGUNTAS CERTAS E A PESSOA ENCONTRARIA A VERDADE. SEU MÉTODO ERA CHAMADO DE MAIÊUTICA
  • 13. PLATÃO, NASCIDO EM 427 a.C., FOI DISCÍPULO DE SÓCRATES. NA VISÃO DE PLATÃO EXISTEM DOIS MUNDOS: O MUNDO DOS SENTIDOS E O MUNDO DAS IDÉIAS. O MUNDO DOS SENTIDOS É FORMADO PELAS COISAS QUE VIMOS E TOCAMOS. É UM MUNDO IMPERFEITO E FALSO O MUNDO DAS IDÉIAS SÓ PODE SER ATINGIDO PELO PENSAMENTO. É UM MUNDO ONDE TUDO É PERFEITO E REAL. PARA EXPLICAR ISSO ELE USA UMA HISTÓRIA QUE FICOU CONHECIDA COMO O MITO DA CAVERNA
  • 14.  
  • 15. DEMÓCRITO, NASCIDO EM 460 a.C., ACREDITAVA QUE SE PUDESSE QUEBRAR UMA PEDRA EM PEDAÇOS CADA VEZ MENORES, ACABARIA CHEGANDO NUMA PORÇÃO TÃO PEQUENA E INDIVISÍVEL QUE ELe CHAMOU DE ÁTOMO (em grego, não-divisível)
  • 16. ARISTÓTELES, NASCIDO EM 384 a.C., ERA UM FILÓSOFO QUE ENSINA OS JOVENS. UM DE SEUS ALUNOS FOI O IMPERADOR ALEXANDRE, O GRANDE. ARISTÓTELES DIZIA QUE TUDO NA NATUREZA TINHA 4 CAUSAS: A causa material (aquilo do qual é feita alguma coisa, a argila, por exemplo); A causa formal (a coisa em si, como um vaso de argila); A causa eficiente (aquilo que dá origem ao processo em que a coisa surge, como as mãos de quem trabalha a argila); A causa final (aquilo para o qual a coisa é feita, cite-se portar arranjos para enfeitar um ambiente).
  • 17. ARISTÓTELES FOI O PRIMEIRO A ELABORAR UM MODELO PARA O UNIVERSO. ELE ACREDITAVA QUE OS ASTROS ESTAVAM PRESOS NO CÉU POR ESFERAS DE CRISTAL, UMA DENTRO DA OUTRA, COMO AS CAMADAS DE UMA CEBOLA. NA SUA IDÉIA, TODOS OS PLANETAS E ESTRELAS GIRAVAM AO REDOR DA TERRA
  • 18. MODELO DAS ESFERAS DE ARISTÓTELES
  • 19. O IMPERADOR ALEXANDRE, O GRANDE, ESTENDEU SEU DOMÍNIO SOBRE UM VASTO TERRITÓRIO QUE IA DA GRÉCIA Á PÉRSIA. FUNDOU VÁRIAS CIDADES. DENTRE ELAS, A CIDADE DE ALEXANDRIA NO EGITO (320 a.C.)
  • 20. EM ALEXANDRIA FOI FUNDADA A MAIOR BIBLIOTECA DA ANTIGUIDADE. LÁ SE PODIA ENCONTRAR UM MILHÃO DE DOCUMENTOS COM O CONHECIMENTO CIENTÍFICO TRAZIDO DE DIVERSAS PARTES DO MUNDO
  • 21. MUITOS SÁBIOS SE REUNIRAM NA BIBLIOTECA DE ALEXANDRIA E PRODUZIRAM OBRAS MAGNÍFICAS. DENTRE ELES, ERATÓSTENES, QUE ERA O CHEFE DA BIBLIOTECA. ELE FOI O PRIMEIRO A DEFENDER A IDÉIA DE QUE A TERRA É REDONDA E, INCLUSIVE, CALCULOU O SEU DIÂMETRO.
  • 22. OS RAIOS QUE CHEGAM DO SOL SÃO PARALELOS. NUMA TERRA PLANA, AS SOMBRAS TERIAM O MESMO TAMANHO EM QUALQUER LUGAR DO MUNDO NUMA DADA HORA A IDÉIA DE UMA TERRA CURVA EXPLICA PORQUE LOCAIS DIFERENTES APRESENTAM SOMBRAS DE TAMANHOS DIFERENTES NA MESMA HORA
  • 23. ANALISANDO AS DIFERENTES SOMBRAS APRESENTADAS NAS CIDADES DE ALEXANDRIA E SYENE, NA MESMA HORA, ERATÓSTENES CALCULOU O DIÂMETRO DA TERRA USANDO A GEOMETRIA
  • 24. PTOLOMEU, QUE VIVEU EM ALEXANDRIA NO SÉCULO II d.C., PROPÔS O MODELO GEOCÊNTRICO – COM A TERRA COMO CENTRO DO UNIVERSO CONHECIDO
  • 25. NO ANO 325 d.C., O IMPERADOR ROMANO CONSTANTINO INSTITUIU O CRISTIANISMO COMO A RELIGIÃO OFICIAL DE ROMA, CONFERINDO UM GRANDE PODER AO PAPA E AOS BISPOS
  • 26. COM A QUEDA DO IMPÉRIO ROMANO, em 476 d.C, A IGREJA TORNOU-SE BASICAMENTE A ÚNICA FONTE DE INSPIRAÇÃO E CONHECIMENTO. AS PESSOAS ERAM EDUCADAS POR MONGES E SOB A DOUTRINADA IGREJA, QUE ADOTOU O PENSAMENTO DE ARISTÓTELES E O MODELO GEOCÊNTRICO DE PTOLOMEU COMO POSTULADO DE FÉ.
  • 27. A FUSÃO DA FILOSOFIA DE ARISTÓTELES E DA DOUTRINA CRISTÃ DEU ORIGEM AO PENSAMENTO MEDIEVAL, CONHECIDO COMO ESCOLÁSTICA. ISSO ATRASOU O DESENVOLVIMENTO DA CIÊNCIA EM 1000 ANOS!
  • 28. NA PRÓXIMA AULA: A CRISE DO PENSAMENTO MEDIEVAL A RUPTURA COM A ESCOLÁSTICA O PENSAMENTO RENASCENTISTA O RACIONALISMO E O HUMANISMO O SURGIMENTO DA CIÊNCIA MODERNA
  • 29.  
  • 30.