1. O documento discute recomendações para calagem e adubação de hortaliças cultivadas sob estufa agrícola, incluindo a importância de analisar a composição nutricional do solo e das plantas.
2. São apresentados exemplos de boas produções de pimentão, pepino e tomate cultivados sob estufa no estado de São Paulo, com produtividades duas a quatro vezes maiores do que em campo aberto.
3. Problemas comuns em estufas como salinização do solo e nematóides nas raízes são disc
Pensando em nutrição mineral e adubação do milho, é de extrema importância entendermos alguns conceitos básicos, como adubação e correção do solo. Adubar é manter no solo os teores de nutrientes exigidos pela cultura. já corrigir, está relacionado com a MANUTENÇÃO e o manejo do solo.
conceitos como macronutirentes e micronutrientes também são bastante importantes.
Os macronutrientes são os minerais que as plantas necessitam em uma quantidade elevada, sendo representados por: Nitrogênio (N), Potássio (K), Fósforo (P), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e o Enxofre (S).
em contrapartida, os micronutrientes são exigidos em pequenas quantidades, porém tão importantes para a cultura quanto os macronutrientes. São eles: Boro (B), Manganês (Mn), Zinco (Zn) e Molibdênio (Mn).
O milho é uma cultura totalmente exigente em adubação com altos teores de macronutrientes primários, com isso se faz necessário ficar atento aos detalhes como histórico da área, época de plantio, e escolha do híbrido. Em resumo, recomenda-se, na semeadura, aplicar Nitrogênio, Fósforo e Potássio. sendo necessária a adubação potássica e nitrogenada em cobertura. o posicionamento de micronutrientes é recomendado sempre que necessário.
O milho é uma cultura totalmente exigente em adubação com altos teores de macronutrientes primários, com isso se faz necessário ficar atento aos detalhes como histórico da área, época de plantio, e escolha do híbrido. Em resumo, recomenda-se, na semeadura, aplicar Nitrogênio, Fósforo e Potássio. sendo necessária a adubação potássica e nitrogenada em cobertura. o posicionamento de micronutrientes é recomendado sempre que necessário.
Curso sobre a tecnologia de produção de Mandioca, conhecida popularmente também como Macaxeira na região norte e nordeste do Brasil, onde a nomenclatura "mandioca" é utilizada apenas para designar a "mandioca brava" ou "mandioca selvagem". Neste curso são apresentados os aspectos básicos desde o plantio até a colheita da cultura.
A alface vegetais mais consumidos no mundo inteiro, e no Brasil esse fato não é diferente. Este seminário apresentado para a disciplina de Estágio III, do curso de Bacharelado em Agroindústria, da Universidade Federal da Paraíba (Brasil) mostra as principais características da alface (Lactuca sativa), bem como suas principais utlizações, o manejo adequado e os benefícios que esse vegetal trás para a nossa saúde.
Lettuce most consumed vegetables worldwide, and the fact that Brazil is no different. This seminar presented to the discipline of Stage III, the course of Bachelor of Agribusiness, Federal University of Paraíba (Brazil) shows the main characteristics of lettuce (Lactuca sativa) and its main utlizações, proper management and the benefits that plant back to our health.
O Grão;
Por que Armazenar?;
Tipos De Armazenamento;
Silo Metálico;
Armazém Graneleiro;
Silo Bolsa;
Sacaria;
Silos de concreto;
Recebimento e aNÁlise;
Fluxo do armazenamento;
Pré-Limpeza e Limpeza;
Secagem;
Resfriamento;
Pragas;
Capacidade do Armazenamento Brasileiro.
A nutrição mineral na cultura da soja, busca atentar a funcionalidade de cada nutriente e sua importância para um melhor aproveitamento fisiológico de cada nutriente na planta. Sendo assim, é de suma importância saber o tipo de solo predominante em casa talhão trabalho para realizar uma adubação adequada aos seus parâmetros, além de idênticas casos onde haja distúrbios nutricionais como deficiência e toxicidade. Outro ponto relevante é conhecer a interação de nutrientes, sempre atentando-se para situações de antagonismos, iniciação e buscando manter o sinergismo de moléculas. Ademais, a marcha de absorção foi abordada demonstrando e a exportação de nutrientes ocorre durante o reprodutivo. Por fim, foram abordadas metodologias de avaliação nutricional realizadas por intuições de pesquisa tais como EMBRAPA, Fundação MS e ESALQ.
A colheita e o armazenamento constituem as etapas finais da produção agrícola. E como tais, devem ser bem realizadas afim de evitar perdas de produção e colocar em risco o lucro final. São etapas que requerem planejamento e logística e, diferentemente do que a grande maioria pensa, não são fases isoladas, mas sim a soma de todos os demais processos e manejos realizados na lavoura. Muito antes da semente ser lançada ao solo sua produtividade e lucro estão sendo cotados, e mesmo após os grãos terem saído da lavoura os riscos permanecem, sendo necessário um correto transporte e armazenamento.
Pensando em nutrição mineral e adubação do milho, é de extrema importância entendermos alguns conceitos básicos, como adubação e correção do solo. Adubar é manter no solo os teores de nutrientes exigidos pela cultura. já corrigir, está relacionado com a MANUTENÇÃO e o manejo do solo.
conceitos como macronutirentes e micronutrientes também são bastante importantes.
Os macronutrientes são os minerais que as plantas necessitam em uma quantidade elevada, sendo representados por: Nitrogênio (N), Potássio (K), Fósforo (P), Cálcio (Ca), Magnésio (Mg) e o Enxofre (S).
em contrapartida, os micronutrientes são exigidos em pequenas quantidades, porém tão importantes para a cultura quanto os macronutrientes. São eles: Boro (B), Manganês (Mn), Zinco (Zn) e Molibdênio (Mn).
O milho é uma cultura totalmente exigente em adubação com altos teores de macronutrientes primários, com isso se faz necessário ficar atento aos detalhes como histórico da área, época de plantio, e escolha do híbrido. Em resumo, recomenda-se, na semeadura, aplicar Nitrogênio, Fósforo e Potássio. sendo necessária a adubação potássica e nitrogenada em cobertura. o posicionamento de micronutrientes é recomendado sempre que necessário.
O milho é uma cultura totalmente exigente em adubação com altos teores de macronutrientes primários, com isso se faz necessário ficar atento aos detalhes como histórico da área, época de plantio, e escolha do híbrido. Em resumo, recomenda-se, na semeadura, aplicar Nitrogênio, Fósforo e Potássio. sendo necessária a adubação potássica e nitrogenada em cobertura. o posicionamento de micronutrientes é recomendado sempre que necessário.
Curso sobre a tecnologia de produção de Mandioca, conhecida popularmente também como Macaxeira na região norte e nordeste do Brasil, onde a nomenclatura "mandioca" é utilizada apenas para designar a "mandioca brava" ou "mandioca selvagem". Neste curso são apresentados os aspectos básicos desde o plantio até a colheita da cultura.
A alface vegetais mais consumidos no mundo inteiro, e no Brasil esse fato não é diferente. Este seminário apresentado para a disciplina de Estágio III, do curso de Bacharelado em Agroindústria, da Universidade Federal da Paraíba (Brasil) mostra as principais características da alface (Lactuca sativa), bem como suas principais utlizações, o manejo adequado e os benefícios que esse vegetal trás para a nossa saúde.
Lettuce most consumed vegetables worldwide, and the fact that Brazil is no different. This seminar presented to the discipline of Stage III, the course of Bachelor of Agribusiness, Federal University of Paraíba (Brazil) shows the main characteristics of lettuce (Lactuca sativa) and its main utlizações, proper management and the benefits that plant back to our health.
O Grão;
Por que Armazenar?;
Tipos De Armazenamento;
Silo Metálico;
Armazém Graneleiro;
Silo Bolsa;
Sacaria;
Silos de concreto;
Recebimento e aNÁlise;
Fluxo do armazenamento;
Pré-Limpeza e Limpeza;
Secagem;
Resfriamento;
Pragas;
Capacidade do Armazenamento Brasileiro.
A nutrição mineral na cultura da soja, busca atentar a funcionalidade de cada nutriente e sua importância para um melhor aproveitamento fisiológico de cada nutriente na planta. Sendo assim, é de suma importância saber o tipo de solo predominante em casa talhão trabalho para realizar uma adubação adequada aos seus parâmetros, além de idênticas casos onde haja distúrbios nutricionais como deficiência e toxicidade. Outro ponto relevante é conhecer a interação de nutrientes, sempre atentando-se para situações de antagonismos, iniciação e buscando manter o sinergismo de moléculas. Ademais, a marcha de absorção foi abordada demonstrando e a exportação de nutrientes ocorre durante o reprodutivo. Por fim, foram abordadas metodologias de avaliação nutricional realizadas por intuições de pesquisa tais como EMBRAPA, Fundação MS e ESALQ.
A colheita e o armazenamento constituem as etapas finais da produção agrícola. E como tais, devem ser bem realizadas afim de evitar perdas de produção e colocar em risco o lucro final. São etapas que requerem planejamento e logística e, diferentemente do que a grande maioria pensa, não são fases isoladas, mas sim a soma de todos os demais processos e manejos realizados na lavoura. Muito antes da semente ser lançada ao solo sua produtividade e lucro estão sendo cotados, e mesmo após os grãos terem saído da lavoura os riscos permanecem, sendo necessário um correto transporte e armazenamento.
Dinamica do calcio_magnesio_e_enxofre_-_apresentacao_getaGETA - UFG
O cálcio, magnésio e enxofre são macronutriente secundários de extrema importância para as plantas. O manejo inadequado deles podem gerar perdas significativas na produção. A apresentação a seguir, aborda temas do ciclo de cada um desses nutrientes no solo e na planta, mostrando o aspecto de sintomas visuais que as plantas apresentam com sua deficiência e excesso e alguns métodos de aplicação desses nutrientes no solo, quando necessário!
Os fungos são responsáveis por diversas doenças no milho, nessa apresentação as doenças fúngicas em destaque são podridões do colmo e raiz, podridão das espigas, grãos ardidos e helmintospirose. O colmo assume grande importância durante todo o seu desenvolvimento, além de ser responsável pelo transporte de água e nutrientes, sustentação das folhas e órgãos reprodutivos. Além disso, funciona como órgão de reserva. Relação fonte-dreno, é um conceito muito importante que precisamos conhecer para entender sobre as podridões do colmo. As podridões de colmo destacam-se, no mundo, entre as mais importantes doenças que atacam a cultura do milho por causarem reduções na produção e na qualidade de grãos e forragens. Já a podridão das espigas provoca infecção nas espigas resultando em redução do potencial produtivo, e na qualidade do grão, implicando na baixa qualidade nutricional e na palatabilidade do grão. Nesse trabalho falamos sobre a importância de cada doença para a cultura, descrevemos os agentes etiológicos envolvido em cada doença, falamos também sobre os sintomas e identificação, além de dar ênfase ao manejo, que deve ser feito em relação a doença, sendo eles químico, biológico, cultural e uso de híbridos.
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE SORGO E MILHETO.pptxGeagra UFG
Para compreender como é realizado o manejo nutricional tanto do
sorgo quanto do milheto é necessário ter em mente conceitos
básicos da temática, como macronutrientes, micronutrientes,
adubação e correção.
Macronutrientes são os nutrientes exigidos em maiores quantidades pela cultura,
sendo os três principais Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), além
disso temos os secundários, sendo os outros três Cálcio (Ca),
Magnésio (Mg) e Enxofre (S).
Micronutrientes são os nutrientes exigidos em quantidades muito pequenas,
necessários para o funcionamento específico de algumas funções
das plantas, como exemplo: Ferro (Fe), Molibdênio (Mo), Zinco (Zn),
Boro (B), Cobre (Cu), Níquel (Ni), entre outros.
Adubação e correção
Basicamente, a adubação está ligada ao suprimento de nutrientes
que a planta necessita ao longo de seu ciclo, já a correção está
relacionada com a fertilidade do solo, o primeiro passo para uma
adubação eficaz é (se necessário) corrigir o teor de nutrientes do
solo.
São culturas com exigências nutricionais pouco distintas, além disso o
manejo de adubação também é similar, porém é necessário ficar
atento aos detalhes, como teor de argila e histórico da área. Em
resumo, recomenda-se aplicar uma dose menor de N para o
desenvolvimento inicial da cultura e as doses maiores virão nas
adubações subsequentes feitas em cobertura, uma dose completa
de P no sulco de plantio e adubação potássica (K) também em
cobertura.
A escolha da semente e a qualidade de semeadura são a primeira etapa para o sucesso da lavoura, que tem relação com o espaçamento equidistante entre sementes, profundidade correta, e sulco fechado para garantir a germinação e a emergência das plântulas. Portanto a semeadura é momento de calma e de capricho para garantir a germinação e distribuição uniforme de plantas e número adequado de panículas por área, no caso do Arroz. Na apresentação a seguir, são expostos sistemas de Plantio de Arroz no Brasil com informações básicas: Sistemas de cultivo, preparo de solo, época de plantio, densidade populacional, espaçamentos entre plantas, implementos utilizados entre outros.
As pimenteiras desse gênero são pequenos arbustos anuais, bem conformados, de belo aspecto, de 0,80 a 2,00 m de altura.
Na época da floração, enchem de pequeninas estrelas brancas isoladas ou quando os frutinhos maduros, amarelos, laranja ou vermelhos, contrastam com o denso verde da folhagem.
As sementes vêm protegidas pelo fruto carnoso, sendo relativamente grandes.
No aspecto botânico, a pimenta tem uma definição como uma baga, de estrutura oca e forma lembrando uma cápsula. A grande variabilidade morfológica apresentada pelos frutos são destacadas pelas múltiplas formas, tamanhos, colorações e pungências. As pimentas apresentam com formatos variados e paladar predominantemente picante.
O potássio é o segundo nutriente mais absorvido pelas plantas. Ao somar-se esse fato às condições de que os solos brasileiros, principalmente os dos cerrados, possuem reservas muito baixas desse nutriente chega-se à conclusão de que deve ser feito o fornecimento desse nutriente para a soja (Glycine max) para que alcance o patamar de produtividade desejado.
Em grande parte das lavouras Brasil à fora. O fornecimento desse nutriente é feito em momento de semeadura.
Porém quando se faz necessário a utilização de grandes dosagens desse nutriente, a alta quantidade desse fertilizante em semeadura pode ocorrer prejuízos à germinação devido a salinização das sementes.
Também se faz necessário que o fornecimento desse nutriente seja em cobertura em solos com teor de argila < 40% e com CTC < 4 cmolc /dm³ cujo as doses do fertilizante forem > 50 kg de K2O/ha.
Isso se deve ao fato de que a ampla maioria dos fertilizantes potássicos fornecem esse nutriente em combinações com sais. O que os tornam extremamente solúveis e facilmente lixiviados, ocasionando perdas consideráveis se aplicados em doses totais no momento do plantio.
Os micronutrientes são extremamente sensíveis à diversas alterações químicas do solo e climáticas, sendo praticamente impossível encontrar uma situação ideal em que todos eles irão encontrar-se em sua melhor faixa de disponibilidade.
Por isso se faz necessário o fornecimento dos mesmos via folha.
Conhecer as características químicas das fontes desses nutrientes é extremamente importante para o entendimento de como melhor utilizá-los.
Além da análise do contexto em qual eles serão fornecidos, entendendo sempre quais nutrientes não estão disponíveis para a planta, seja por sua ausência no solo, seja por situações químicas do mesmo ou até climáticas, para que o fornecimento via foliar seja o mais pontual e preciso possível.
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e MilhetoGeagra UFG
Os estudos envolvendo Fenologia e Fisiologia visam auxiliar na tomada de decisões no campo referente à posicionamento de culturas, época de plantio, aplicações de insumos e vários outros aspectos. Dessa forma, esta apresenta-ção visa auxiliar nestas decisões ao passo que aborda características fenoló-gicas e fisiológicas relevantes à cultura do Sorgo e do Milheto e como isto in-fluencia em situações cotidianas do Engenheiro Agrônomo.
Como em toda cultura, um bom plantio do Girassol será determinado por uma série de fatores. Esta apresentação dá enfoque ao processo de preparo do solo e plantio desta espécie em segunda safra (safrinha) na região do Cerrado. A adubação é abordada revendo um pouco as funções de cada nutriente na planta e trazendo as adubações recomendadas na literatura e a adquirida em contato com um produtor rural. Alguns artigos citados abordam a questão da compactação do solo e da exportação e absorção de nutrientes. O Boro, micronutriente limitante destaque na cultura do Girassol, também é estudado. Por último, são trazidas alguns híbridos que estão no mercado atual.
Na maioria dos solos da região do cerrado, a reserva de nutrientes não é suficiente para suprir a quantidade extraída pelas culturas e exportada nas colheitas por longos períodos, portanto, é essencial que o seu suprimento às plantas seja feito por meio da adubação.
Diante disso, é de suma importância conhecer as exigências nutricionais do algodoeiro e os sintomas de deficiência que cada nutriente causa, para então promover as recomendações de adubação adequadas e as épocas de aplicação para cada nutriente. É imprescindível o desenvolvimento de estratégias de manejo que tornem mais eficiente a utilização de fertilizantes em sistemas de produção de grãos e fibra.
O gesso é um subproduto da indústria de fertilizantes fosfatados. Onde por meio de uma reação a rocha fosfatada é moída no acido sulfúrico para obtenção do ácido fosfórico que é utilizada, para produção fertilizantes como superfosfato simples, MAP (fosfato monoamonico) e DAP (fosfata dinâmico), onde é produzido junto um subproduto que é o gesso agrícola. Cada tonelada produzida de P2O5 na forma de ácido fosfórico produz 4 a 5 toneladas de gesso agrícola.
A composição química do gesso varia de 16 a 20% de cálcio, 13 a 17 de enxofre, além de outros nutrientes que podem estar presentes como: boro, cobre, fósforo e zinco.
O gesso agrícola é importante pois é um condicionador de solo, que tem como finalidade promover a melhoria das propriedades química do solo. Por ter alta solubilidade (172x mais solúvel que a calagem), o gesso aumenta rapidamente às concentrações de Ca2+ e SO42– no solo em profundidade.
Assim, o sulfato reage com o alumínio, diminuindo a toxidez de Al para as plantas e possibilitando o aumento do sistema radicular das plantas em profundidade é um ponto positivo contra os déficits hídricos, aumentando absorção de agua e nutrientes, nos veranicos as perdas por são bem menores. Além dessa neutralização de Al, o gesso agrícola disponibiliza no perfil do solo os nutrientes cálcio e enxofre.
A aplicação do gesso agrícola é feito a lanço em área total, sem incorporação Para a aplicação é utilizado equipamentos com dosador volumétricos tipo esteira que é responsável pelo transporte do produto ao sistema de distribuição, que é feita pelo distribuidor centrifugo, que se caracteriza por dois discos rotativos.
Conhecer os fatores que limitam a produtividade de uma cultura é de extrema importância para que se possa melhorar o manejo de modo a explorar ao máximo seu potencial produtivo.
A nutrição de plantas e a fertilidade do solo são fatores considerados primordiais para garantir uma produtividade de qualidade. É fundamental entender quais as demandas nutricionais da cultura, qual a dinâmica dos nutrientes no solo e na planta, suas funções e sintomas de deficiência. Para isso, é preciso fazer a correta amostragem e análise do solo e da planta, e sabendo como estão os nutrientes em determinado momento é possível se fazer a correta recomendação de correção e adubação do solo visando suprir as necessidades da cultura da soja, atingindo assim produções cada vez melhores.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
Conhecer a morfologia e a fisiologia de qualquer planta é extremamente importante e essencial na tomada de decisão com consequente elevação da produtividade dentro de uma área produtiva. A soja (Glycine máx.) tem uma grande diversidade morfológica e genética devido ao grande número de cultivares existentes, oriundo dos esforços científicos que buscam melhorar a capacidade produtiva e a resistência da soja de pragas e doenças. Oriunda de diversos programas de melhoramento, a soja hoje é uma das culturas mais plantadas e estudadas no Brasil.
No processo de preparo do solo, o objetivo principal é melhorar sua estrutura, drenagem e capacidade de retenção de água, além de fornecer nutrientes, o preparo de solo ajuda a reduzir ervas daninhas, pragas e doenças. Isso envolve a remoção de detritos, aração, gradagem, adição de matéria orgânica, correção de pH e fertilização.
A escolha entre o plantio direto e o convencional depende das preferências do agricultor, tipo de cultura e condições locais. A técnica de plantio direto tem como objetivo realizar a cobertura do solo sem revolvê-lo, para assim manter seus nutrientes. logo, com uso da palhada e restos vegetais de outras culturas, o solo se mantém preservado, evitando os prejuízos decorrentes de processos danosos, como a erosão.
O plantio direto se baseia em 3 pilares fundamentais: Nenhum revolvimento do solo, permanência de uma cobertura morta sobre o solo e rotação de culturas. O plantio convencional, por outro lado, envolve o revolvimento do solo por meio de aração e gradagem antes da semeadura. Nesse método, a palhada é removida e, muitas vezes, queimada.Atualmente possuímos uma diversidade de materiais, plantas que apresentam certas mudanças, mas com características genéticas comuns e material geneticamente estável. As linhagens sendo plantas com melhores características genéticas mantidas por contínuas autofecundações, apresentam homogeneidade entre as plantas. Os híbridos são obtidos a partir desses materiais altamente homozigotos.
O tratamento de sementes é uma prática comum para proteger as sementes e as plantas de doenças, pragas e estresses ambientais, podendo ser realizado por meio de produtos químicos, biológicos ou físicos.Já a regulagem da semeadora é essencial para garantir uma distribuição uniforme e adequada das sementes durante o plantio, envolvendo a calibração da máquina, verificação da profundidade e espaçamento da semeadora, controle da taxa de semeadura e ajustes finos durante o processo.
No cultivo do milho, é importante considerar fatores como temperatura, luminosidade, irrigação e preparo adequado do solo, além de selecionar sementes de qualidade e realizar o plantio de acordo com as recomendações específicas da cultura.
O plantio da safra de milho ocorre entre os meses de outubro e novembro, já a sua colheita começa em meados de março até abril. A safrinha refere-se ao milho de sequeiro, plantado geralmente de janeiro a março ou até meados de abril. Quase sempre depois da soja precoce e predominantemente na região Centro-Oeste e nos estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais.A safrinha possui esse nome por normalmente ter menor produtividade que a safra, já que as condições climáticas na lavoura não são tão favoráveis. Entretanto, nos últimos anos os produtores de milho brasileiros conseguiram quase igualar a produtividade das duas.
Dinamica do calcio_magnesio_e_enxofre_-_apresentacao_getaGETA - UFG
O cálcio, magnésio e enxofre são macronutriente secundários de extrema importância para as plantas. O manejo inadequado deles podem gerar perdas significativas na produção. A apresentação a seguir, aborda temas do ciclo de cada um desses nutrientes no solo e na planta, mostrando o aspecto de sintomas visuais que as plantas apresentam com sua deficiência e excesso e alguns métodos de aplicação desses nutrientes no solo, quando necessário!
Os fungos são responsáveis por diversas doenças no milho, nessa apresentação as doenças fúngicas em destaque são podridões do colmo e raiz, podridão das espigas, grãos ardidos e helmintospirose. O colmo assume grande importância durante todo o seu desenvolvimento, além de ser responsável pelo transporte de água e nutrientes, sustentação das folhas e órgãos reprodutivos. Além disso, funciona como órgão de reserva. Relação fonte-dreno, é um conceito muito importante que precisamos conhecer para entender sobre as podridões do colmo. As podridões de colmo destacam-se, no mundo, entre as mais importantes doenças que atacam a cultura do milho por causarem reduções na produção e na qualidade de grãos e forragens. Já a podridão das espigas provoca infecção nas espigas resultando em redução do potencial produtivo, e na qualidade do grão, implicando na baixa qualidade nutricional e na palatabilidade do grão. Nesse trabalho falamos sobre a importância de cada doença para a cultura, descrevemos os agentes etiológicos envolvido em cada doença, falamos também sobre os sintomas e identificação, além de dar ênfase ao manejo, que deve ser feito em relação a doença, sendo eles químico, biológico, cultural e uso de híbridos.
NUTRIÇÃO E ADUBAÇÃO DE SORGO E MILHETO.pptxGeagra UFG
Para compreender como é realizado o manejo nutricional tanto do
sorgo quanto do milheto é necessário ter em mente conceitos
básicos da temática, como macronutrientes, micronutrientes,
adubação e correção.
Macronutrientes são os nutrientes exigidos em maiores quantidades pela cultura,
sendo os três principais Nitrogênio (N), Fósforo (P) e Potássio (K), além
disso temos os secundários, sendo os outros três Cálcio (Ca),
Magnésio (Mg) e Enxofre (S).
Micronutrientes são os nutrientes exigidos em quantidades muito pequenas,
necessários para o funcionamento específico de algumas funções
das plantas, como exemplo: Ferro (Fe), Molibdênio (Mo), Zinco (Zn),
Boro (B), Cobre (Cu), Níquel (Ni), entre outros.
Adubação e correção
Basicamente, a adubação está ligada ao suprimento de nutrientes
que a planta necessita ao longo de seu ciclo, já a correção está
relacionada com a fertilidade do solo, o primeiro passo para uma
adubação eficaz é (se necessário) corrigir o teor de nutrientes do
solo.
São culturas com exigências nutricionais pouco distintas, além disso o
manejo de adubação também é similar, porém é necessário ficar
atento aos detalhes, como teor de argila e histórico da área. Em
resumo, recomenda-se aplicar uma dose menor de N para o
desenvolvimento inicial da cultura e as doses maiores virão nas
adubações subsequentes feitas em cobertura, uma dose completa
de P no sulco de plantio e adubação potássica (K) também em
cobertura.
A escolha da semente e a qualidade de semeadura são a primeira etapa para o sucesso da lavoura, que tem relação com o espaçamento equidistante entre sementes, profundidade correta, e sulco fechado para garantir a germinação e a emergência das plântulas. Portanto a semeadura é momento de calma e de capricho para garantir a germinação e distribuição uniforme de plantas e número adequado de panículas por área, no caso do Arroz. Na apresentação a seguir, são expostos sistemas de Plantio de Arroz no Brasil com informações básicas: Sistemas de cultivo, preparo de solo, época de plantio, densidade populacional, espaçamentos entre plantas, implementos utilizados entre outros.
As pimenteiras desse gênero são pequenos arbustos anuais, bem conformados, de belo aspecto, de 0,80 a 2,00 m de altura.
Na época da floração, enchem de pequeninas estrelas brancas isoladas ou quando os frutinhos maduros, amarelos, laranja ou vermelhos, contrastam com o denso verde da folhagem.
As sementes vêm protegidas pelo fruto carnoso, sendo relativamente grandes.
No aspecto botânico, a pimenta tem uma definição como uma baga, de estrutura oca e forma lembrando uma cápsula. A grande variabilidade morfológica apresentada pelos frutos são destacadas pelas múltiplas formas, tamanhos, colorações e pungências. As pimentas apresentam com formatos variados e paladar predominantemente picante.
O potássio é o segundo nutriente mais absorvido pelas plantas. Ao somar-se esse fato às condições de que os solos brasileiros, principalmente os dos cerrados, possuem reservas muito baixas desse nutriente chega-se à conclusão de que deve ser feito o fornecimento desse nutriente para a soja (Glycine max) para que alcance o patamar de produtividade desejado.
Em grande parte das lavouras Brasil à fora. O fornecimento desse nutriente é feito em momento de semeadura.
Porém quando se faz necessário a utilização de grandes dosagens desse nutriente, a alta quantidade desse fertilizante em semeadura pode ocorrer prejuízos à germinação devido a salinização das sementes.
Também se faz necessário que o fornecimento desse nutriente seja em cobertura em solos com teor de argila < 40% e com CTC < 4 cmolc /dm³ cujo as doses do fertilizante forem > 50 kg de K2O/ha.
Isso se deve ao fato de que a ampla maioria dos fertilizantes potássicos fornecem esse nutriente em combinações com sais. O que os tornam extremamente solúveis e facilmente lixiviados, ocasionando perdas consideráveis se aplicados em doses totais no momento do plantio.
Os micronutrientes são extremamente sensíveis à diversas alterações químicas do solo e climáticas, sendo praticamente impossível encontrar uma situação ideal em que todos eles irão encontrar-se em sua melhor faixa de disponibilidade.
Por isso se faz necessário o fornecimento dos mesmos via folha.
Conhecer as características químicas das fontes desses nutrientes é extremamente importante para o entendimento de como melhor utilizá-los.
Além da análise do contexto em qual eles serão fornecidos, entendendo sempre quais nutrientes não estão disponíveis para a planta, seja por sua ausência no solo, seja por situações químicas do mesmo ou até climáticas, para que o fornecimento via foliar seja o mais pontual e preciso possível.
Fenologia e Fisiologia do Sorgo e MilhetoGeagra UFG
Os estudos envolvendo Fenologia e Fisiologia visam auxiliar na tomada de decisões no campo referente à posicionamento de culturas, época de plantio, aplicações de insumos e vários outros aspectos. Dessa forma, esta apresenta-ção visa auxiliar nestas decisões ao passo que aborda características fenoló-gicas e fisiológicas relevantes à cultura do Sorgo e do Milheto e como isto in-fluencia em situações cotidianas do Engenheiro Agrônomo.
Como em toda cultura, um bom plantio do Girassol será determinado por uma série de fatores. Esta apresentação dá enfoque ao processo de preparo do solo e plantio desta espécie em segunda safra (safrinha) na região do Cerrado. A adubação é abordada revendo um pouco as funções de cada nutriente na planta e trazendo as adubações recomendadas na literatura e a adquirida em contato com um produtor rural. Alguns artigos citados abordam a questão da compactação do solo e da exportação e absorção de nutrientes. O Boro, micronutriente limitante destaque na cultura do Girassol, também é estudado. Por último, são trazidas alguns híbridos que estão no mercado atual.
Na maioria dos solos da região do cerrado, a reserva de nutrientes não é suficiente para suprir a quantidade extraída pelas culturas e exportada nas colheitas por longos períodos, portanto, é essencial que o seu suprimento às plantas seja feito por meio da adubação.
Diante disso, é de suma importância conhecer as exigências nutricionais do algodoeiro e os sintomas de deficiência que cada nutriente causa, para então promover as recomendações de adubação adequadas e as épocas de aplicação para cada nutriente. É imprescindível o desenvolvimento de estratégias de manejo que tornem mais eficiente a utilização de fertilizantes em sistemas de produção de grãos e fibra.
O gesso é um subproduto da indústria de fertilizantes fosfatados. Onde por meio de uma reação a rocha fosfatada é moída no acido sulfúrico para obtenção do ácido fosfórico que é utilizada, para produção fertilizantes como superfosfato simples, MAP (fosfato monoamonico) e DAP (fosfata dinâmico), onde é produzido junto um subproduto que é o gesso agrícola. Cada tonelada produzida de P2O5 na forma de ácido fosfórico produz 4 a 5 toneladas de gesso agrícola.
A composição química do gesso varia de 16 a 20% de cálcio, 13 a 17 de enxofre, além de outros nutrientes que podem estar presentes como: boro, cobre, fósforo e zinco.
O gesso agrícola é importante pois é um condicionador de solo, que tem como finalidade promover a melhoria das propriedades química do solo. Por ter alta solubilidade (172x mais solúvel que a calagem), o gesso aumenta rapidamente às concentrações de Ca2+ e SO42– no solo em profundidade.
Assim, o sulfato reage com o alumínio, diminuindo a toxidez de Al para as plantas e possibilitando o aumento do sistema radicular das plantas em profundidade é um ponto positivo contra os déficits hídricos, aumentando absorção de agua e nutrientes, nos veranicos as perdas por são bem menores. Além dessa neutralização de Al, o gesso agrícola disponibiliza no perfil do solo os nutrientes cálcio e enxofre.
A aplicação do gesso agrícola é feito a lanço em área total, sem incorporação Para a aplicação é utilizado equipamentos com dosador volumétricos tipo esteira que é responsável pelo transporte do produto ao sistema de distribuição, que é feita pelo distribuidor centrifugo, que se caracteriza por dois discos rotativos.
Conhecer os fatores que limitam a produtividade de uma cultura é de extrema importância para que se possa melhorar o manejo de modo a explorar ao máximo seu potencial produtivo.
A nutrição de plantas e a fertilidade do solo são fatores considerados primordiais para garantir uma produtividade de qualidade. É fundamental entender quais as demandas nutricionais da cultura, qual a dinâmica dos nutrientes no solo e na planta, suas funções e sintomas de deficiência. Para isso, é preciso fazer a correta amostragem e análise do solo e da planta, e sabendo como estão os nutrientes em determinado momento é possível se fazer a correta recomendação de correção e adubação do solo visando suprir as necessidades da cultura da soja, atingindo assim produções cada vez melhores.
MORFOLOGIA E FENOLOGIA DA CULTURA DA SOJAGeagra UFG
Conhecer a morfologia e a fisiologia de qualquer planta é extremamente importante e essencial na tomada de decisão com consequente elevação da produtividade dentro de uma área produtiva. A soja (Glycine máx.) tem uma grande diversidade morfológica e genética devido ao grande número de cultivares existentes, oriundo dos esforços científicos que buscam melhorar a capacidade produtiva e a resistência da soja de pragas e doenças. Oriunda de diversos programas de melhoramento, a soja hoje é uma das culturas mais plantadas e estudadas no Brasil.
No processo de preparo do solo, o objetivo principal é melhorar sua estrutura, drenagem e capacidade de retenção de água, além de fornecer nutrientes, o preparo de solo ajuda a reduzir ervas daninhas, pragas e doenças. Isso envolve a remoção de detritos, aração, gradagem, adição de matéria orgânica, correção de pH e fertilização.
A escolha entre o plantio direto e o convencional depende das preferências do agricultor, tipo de cultura e condições locais. A técnica de plantio direto tem como objetivo realizar a cobertura do solo sem revolvê-lo, para assim manter seus nutrientes. logo, com uso da palhada e restos vegetais de outras culturas, o solo se mantém preservado, evitando os prejuízos decorrentes de processos danosos, como a erosão.
O plantio direto se baseia em 3 pilares fundamentais: Nenhum revolvimento do solo, permanência de uma cobertura morta sobre o solo e rotação de culturas. O plantio convencional, por outro lado, envolve o revolvimento do solo por meio de aração e gradagem antes da semeadura. Nesse método, a palhada é removida e, muitas vezes, queimada.Atualmente possuímos uma diversidade de materiais, plantas que apresentam certas mudanças, mas com características genéticas comuns e material geneticamente estável. As linhagens sendo plantas com melhores características genéticas mantidas por contínuas autofecundações, apresentam homogeneidade entre as plantas. Os híbridos são obtidos a partir desses materiais altamente homozigotos.
O tratamento de sementes é uma prática comum para proteger as sementes e as plantas de doenças, pragas e estresses ambientais, podendo ser realizado por meio de produtos químicos, biológicos ou físicos.Já a regulagem da semeadora é essencial para garantir uma distribuição uniforme e adequada das sementes durante o plantio, envolvendo a calibração da máquina, verificação da profundidade e espaçamento da semeadora, controle da taxa de semeadura e ajustes finos durante o processo.
No cultivo do milho, é importante considerar fatores como temperatura, luminosidade, irrigação e preparo adequado do solo, além de selecionar sementes de qualidade e realizar o plantio de acordo com as recomendações específicas da cultura.
O plantio da safra de milho ocorre entre os meses de outubro e novembro, já a sua colheita começa em meados de março até abril. A safrinha refere-se ao milho de sequeiro, plantado geralmente de janeiro a março ou até meados de abril. Quase sempre depois da soja precoce e predominantemente na região Centro-Oeste e nos estados do Paraná, São Paulo e Minas Gerais.A safrinha possui esse nome por normalmente ter menor produtividade que a safra, já que as condições climáticas na lavoura não são tão favoráveis. Entretanto, nos últimos anos os produtores de milho brasileiros conseguiram quase igualar a produtividade das duas.
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E-BOOK. Este catálogo apresenta informações básicas sobre as forrageiras que fazem parte da Unidade Demonstrativa - Vitrine de Forrageiras Recomendadas pela Embrapa. A Vitrine reúne as principais forrageiras tropicais indicadas para produção de leite e carne, considerando adaptação ambiental e formas de utilização. O catálogo não pretende esgotar as informações sobre cada cultivar, mas apenas servir de guia para demonstração das forrageiras aos produtores e técnicos em visita à Vitrine de Forrageiras.
O milho é uma das culturas estratégicas na alimentação humana desde os primórdios da agricultura. Estima-se que a domesticação desta espécie tenha iniciado há mais de 10.000 anos. Desde sua domesticação até os dias de hoje, com as mais modernas técnicas de biotecnologia, esta gramínea é semeada em escala familiar ou comercial e cultivada em vários ambientes, desde altitudes acima de 3.800 metros até no nível do mar. Graças a esse potencial de adaptabilidade, ao longo dos anos, o milho tornou-se umas das espécies de maior importância mundial. No Brasil, a ampla adaptabilidade e a estabilidade das cultivares disponíveis para cultivo permitiram a plasticidade de cultivo em duas épocas. Graças ao avanço do plantio direto, o milho tornou-se cultura importante em sistemas de rotação com a soja, por exemplo. Em sistemas de integração com a atividade pecuária, a possibilidade de cultivo consorciado com espécies forrageiras tropicais permite o uso intensivo da área agrícola sem degradação do ambiente produtivo. Este documento tem por finalidade demonstrar algumas estratégias para incrementar a produtividade de milho. Embora de conhecimento já difundido há anos, hoje o milho é cultivado em diferentes regiões, com características ambientais bastante distintas. Como forma de elucidar possíveis dúvidas, os autores identificaram 10 importantes dicas para os produtores que desejarem incrementar suas produtividades.
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira
Calagem e adubação para hortaliças sob cultivo protegido*
1. 1
Calagem e adubação para hortaliças sob cultivo protegido*
Paulo Espíndola Trani (
1
)
(
1
) Pesquisador Científico, Centro de Horticultura, Instituto Agronômico, IAC. petrani@iac.sp.gov.br;
petrani32@hotmail.com
* Campinas (SP), outubro de 2012
Vem crescendo a procura por informações sobre a tecnologia da produção de hortaliças cultivadas sob
estufa agrícola. O passo inicial consiste na utilização de sementes e mudas de qualidade. As mudas podem ser
produzidas na própria propriedade agrícola ou de preferência, encomendadas de viveiristas profissionais. A figura 1
mostra duas bandejas de alface lado a lado, a primeira com plantas em início de crescimento ao lado de outra bandeja
com plantas em fase de transplante. É importante saber que plantas de famílias botânicas distintas tem necessidades
nutricionais diferentes. Por exemplo, mudas de tomate e pimentão (Solanáceas) são mais exigentes em nutrientes do
que mudas de alface e almeirão (Cichoriáceas). Existem no comércio substratos de diversas composições e
fertilizantes com diferentes teores de nutrientes o que possibilita atender as mais variadas exigências nutricionais das
hortaliças já a partir da fase de formação de mudas.
Figura 1. Mudas de alface bem formadas com a utilização de substrato e fertirrigação corretos. Foto:
Paulo E. Trani, Campinas, 2008.
2. 2
Exemplos de boas produções de hortaliças sob estufa agrícola no Estado de São Paulo
As figuras 2; 3 e 4 mostram boas produções e qualidade comercial de hortaliças cultivadas
sob estufa agrícola em diferentes regiões do Estado de São Paulo.
Figura 2. Produção de pimentão amarelo sob estufa agrícola. Foto: Oliveiro Bassetto Jr. - Santa Cruz do Rio
Pardo - SP, 2012.
3. 3
Figura 3. Produção de pepino enxertado sob estufa agrícola. Foto: Oliveiro Bassetto Jr. – Santa Cruz do Rio
Pardo - SP, 2012.
4. 4
Figura 4. Produção de híbridos de tomate sob estufa agrícola. Fotos: Edson Akira Kariya e Oliveiro Bassetto
Jr. – Itapetininga e Santa Cruz do Rio Pardo – SP, respectivamente (2010 e 2012).
5. 5
As produtividades de hortaliças sob cultivo protegido, como pimentão, pepino e tomate, são duas até quatro
vezes superiores às produtividades obtidas no campo, a céu aberto. As produtividades destas espécies de hortaliças
variam bastante (ver quadro a seguir) conforme a região de plantio com clima mais frio ou mais ameno, a estação do
ano com diferentes temperaturas médias e o período (durabilidade) de colheita da hortaliça, entre outros fatores.
Produtividade, espaçamento e período de colheita de três espécies de hortaliças
cultivadas sob estufa agrícola.
Hortaliça
Produtividade
(kg / m2
)
Período de
colheita
Espaçamento
(varia conforme sistema de
condução, híbrido, tipo de
solo, época do ano, etc.)
Pepino1
15 a 25
3 a 4
meses
1,1 a 1,6 m X
0,45 a 0,60 m
Pimentão2
18 a 25
6 a 12
meses
1,1 a 1,6 m X
0,35 a 0,50 m
Tomate3
18 a 25
4 a 6
meses
1,1 a 1,6 X
0,35 a 0,50 m
1
no campo, 40 a 80 t/ha
2
no campo, 40 a 80 t/ha
3
no campo, 60 a 110 t/ha
Problemas do sistema de cultivo protegido em pré - colheita
Os principais problemas que surgiram a partir das décadas de 1980 e 1990 no sistema de cultivo protegido
com hortaliças no Estado de São Paulo foram a salinização do solo (figura 5) e os nematóides nas raízes das
plantas (figura 6). Outros problemas que também ocorrem, desde o plantio até a colheita são: fungos e bactérias de
solo, compactação, utilização de híbridos não apropriados para condições locais e uso inadequado de agrotóxicos.
6. 6
Figura 5. Muda de pimentão e plantas de pepino em solos salinizados.
7. 7
Figura 6. Nematóides do Gênero Meloydogine, um sério problema no cultivo protegido com
hortaliças. Acima, raízes de pimentão com galhas (pipocas). Foto: Oliveiro Bassetto Júnior, 2012.
8. 8
Problemas na qualidade comercial de hortaliças verificados na pós-colheita
No período entre 1990 e 2005 surgiram problemas de qualidade em hortaliças produzidas sob cultivo
protegido, além do campo, verificados na pós-colheita. Boa parte desses problemas são causados pelo manejo
inadequado durante o desenvolvimento da cultura. A seguir são citados alguns fatos verificados na CEAGESP -
Entreposto Terminal de São Paulo (Levantamento realizado por Anita S.D. Gutierrez e Paulo Ferrari, 2005)
Pepino Japonês
Principais defeitos: torto, barrigudo e ponta fina
Causas prováveis: época de plantio inadequada, desequilíbrio nutricional e híbrido de pepino
sensível à variações térmicas.
9. 9
Preço no atacado por caixa
Pepino reto Pepino torto
R$ 20,00 a 25,00 R$ 8,00 a 15,00
CEAGESP – 2005
Pimentões coloridos
Principais defeitos: torto e estrias
Estrias Torto
Causas prováveis: falhas na irrigação, desequilíbrio nutricional, variações bruscas de
temperatura e uso de híbridos mais sensíveis às variações térmicas.
10. 10
Preço no atacado por caixa
Pimentão reto Pimentão torto
R$ 18,00 a 20,00 R$ 8,00 a 12,00
CEAGESP – 2005
Defeitos em tomate produzido no campo
Frutos de tomate mostrando manchas esverdeadas. Causas prováveis: híbrido de tomate não adaptado ao excesso
de chuvas e aos dias nublados que ocorreram durante o crescimento dos frutos (diagnóstico: P. T. Della Vecchia).
Soluções: desenvolvimento de híbridos tolerantes à adversidades climáticas, plantio na época adequada e utilização
do cultivo protegido. Foto: Geraldo Fernandes Santos (dezembro 2009 – Ribeirão Preto – SP).
11. 11
Uma das soluções para os problemas acima relatados consiste na adoção de práticas corretas de manejo
destacando-se a calagem e a adubação com base na análise química do solo e no diagnóstico nutricional da cultura.
O presente trabalho apresenta informações e recomendações sobre o manejo de corretivos e fertilizantes para
o sistema de produção de hortaliças sob cultivo protegido.
Interpretação da análise de solo
Pesquisas realizadas no Instituto Agronômico de Campinas (IAC) com adubação de hortaliças baseiam-se
no conceito da produção relativa, ou seja, leva-se em conta os teores de nutrientes no solo e a resposta das culturas a
tais nutrientes aplicados através da adubação. Isso está exemplificado no Gráfico 1 para os teores de P e K no solo.
12. 12
A Tabela I apresenta a interpretação da análise do solo visando o cálculo correto da calagem e a adubação
de hortaliças em geral (campo e cultivo protegido).
Recomenda-se, isso válido para cultivo protegido e campo, a procura do equilíbrio entre os nutrientes de
maneira a mante-los na faixa de teores médios a altos no solo e conferindo com a análise foliar. Quando um nutriente
atinge no solo um valor classificado como muito alto poderão ocorrer duas consequências: acarretar um efeito tóxico
na planta ou causar um desequilíbrio no solo com outro nutriente, por efeito de competividade ou antagonismo. Por
exemplo, o excesso de potássio, além do efeito tóxico e salino (conforme a fonte utilizada) em si, também pode
acarretar a deficiência de magnésio e também de cálcio na planta.
Quando os teores de nutrientes no solo são excessivos uma recomendação para amenizar o problema
consiste no revolvimento do solo em maior profundidade e a seguir irriga-lo para lixiviar os nutrientes mais solúveis.
Tabela I. Interpretação de P, K, Ca, Mg, S e V% nos solos.
Teor
K+
trocável P(resina) Ca++
trocável Mg++
trocável S – SO4
--
V
mmolc/dm3
mg/dm3
mmolc/dm3
mmolc/dm3
mg/dm3
%
Muito
Baixo 0,0 – 0,7 0 – 10 0 – 4 0 – 2 0 – 2 0 – 25
Baixo 0,8 – 1,5 11 – 25 5 – 10 3 – 5 3 – 5 26 – 50
Médio 1,6 – 3,0 26 – 60 11 – 20 6 – 10 6 – 10 51 – 70
Alto 3,1 – 6,0 61– 120 21 – 40 11 – 15 11 – 15 71 – 90
Muito Alto > 6,0 > 120 > 40 > 15 > 15 > 90
Fonte: Raij et al. (1997) - São Paulo e Ribeiro et al. (1999) - Minas Gerais.
A interpretação para os níveis de cálcio na tabela acima deve ser adotada com cautela levando-se em conta a
textura do solo. Assim é que 15 mmolc de Ca
++
/dm
3
de solo pode ser considerado como teor médio a alto em solo
arenoso e teor médio a baixo em solo argiloso.
13. 13
Com relação aos micronutrientes presentes no solo, a interpretação visando a adubação de hortaliças é
apresentada na Tabela II.
As fontes de micronutrientes são as mais diversas existindo no comércio fertilizantes que podem ser
aplicados via solo, separados ou juntos com os macronutrientes e via foliar. No caso da aplicação via foliar deve-se
evitar sua aplicação conjunta com agrotóxicos para que não percam sua eficácia.
Tabela II. Interpretação dos teores de micronutrientes em solos
1
.
Teor
B Cu Fe Mn Zn
mg/dm
3
mg/dm
3
mg/dm
3
mg/dm
3
mg/dm
3
Baixo 0 – 0,30 0 – 0,2 0 – 4 0 – 1,2 0 – 0,5
Médio 0,31 – 0,60 0,3 – 0,8 5 – 12 1,3 – 5,0 0,6 – 1,2
Alto > 0,60 > 0,8 > 12 > 5,0 > 1,2
1
Boro extraído por água quente; Cu, Fe, Mn e Zn extraídos pelo DTPA.
Fonte: Raij et al. (1997).
NITROGÊNIO NO SOLO: um indicativo do teor de nitrogênio presente no solo é a quantidade de matéria
orgânica do mesmo. Cerca de 5% da matéria orgânica do solo é constituída por nitrogênio total. Este nutriente nem
sempre está em forma disponível às plantas. As formas de N no solo, disponíveis às plantas, como a nítrica (NO3
-
) e
a amoniacal (NH4
+
) ou mesmo as não disponíveis, são sujeitas à rápidas mudanças, devido as ações dos micro-
organismos na mineralização da matéria orgânica, às lixiviações provocadas pelas águas da chuva ou irrigação, etc.
Isso dificulta a interpretação do teor do N quando fornecido pela análise de solo. Os teores de matéria orgânica do
solo indicam também de maneira indireta, a textura (granulometria) do solo. Considera-se solo arenoso aquele que
contém matéria orgânica até 15 g/dm
3
; solo de textura média aquele com matéria orgânica entre 16 e 30 g/dm
3
e solo
argiloso aquele com matéria orgânica entre 31 a 60 g/dm
3
. Sempre que possível realizar a análise granulométrica
(textura) do solo para se conhecer as reais quantidades de areia, silte e argila do mesmo.
14. 14
Calagem
A necessidade da calagem é determinada pela porcentagem de saturação por bases do solo e a tolerância
da espécie de hortaliça ao menor ou maior grau de acidez do solo. A equação para cálculo da calagem é dada por:
NC = CTC (V2 – V1)
10 PRNT
NC = Necessidade de calagem, em t/ha;
CTC (ou T) = Capacidade de troca de cátions expressa em mmolc/dm
3
de solo.
V1 = Saturação por bases dada pela análise do solo.
V2 = Saturação por bases que se pretende atingir (em geral entre 70 e 80%).
A distribuição do calcário deve ser uniforme (figura 7) e sua incorporação até 20 a 30 cm de profundidade,
pois diversas hortaliças tem o sistema radicular tão profundo como culturas extensivas.
Dentre as hortaliças de sistema radicular profundo cultivadas em estufa agrícola pode-se citar o tomate.
Com o sistema radicular moderadamente profundo citam-se pepino, pimentão, berinjela, melão, salsa. Entre
aquelas de sistema radicular pouco profundo citam-se alface, almeirão, chicória e cebolinha. .
A aplicação do calcário deve ser feita com pelo menos 30 a 40 dias de antecedência ao plantio utilizando-se
de preferência o calcário finamente moído (“filler”) com PRNT de 80 a 90% ou parcialmente calcinado (PRNT de 90 a
100%).
Caso seja encontrado apenas o calcário comum (PRNT de 60 a 70%) este deve ser incorporado ao menos 60
dias antes do plantio das hortaliças.
Deve-se preferir os calcários que contenham boa quantidade de magnésio em sua composição, como os
dolomíticos (acima de 12% de MgO).
15. 15
Figura 7. A aplicação do calcário sólido deve ser uniforme sobre a área total dos canteiros. Após isso,
incorporá-lo até 20 a 30 cm de profundidade. Foto: Paulo E. Trani, Campinas, 2007.
16. 16
Recomendações de adubação orgânica para hortaliças
(cultivo protegido e campo)
A adubação orgânica para hortaliças proporciona os seguintes benefícios:
a) Melhora as condições físicas do solo, diminuindo, por exemplo, os problemas de compactação.
b) Diminui a incidência de nematóides visto que os adubos orgânicos em geral possibilitam o
desenvolvimento nos solos de microorganismos úteis que tem ação antagônica aos nematóides.
c) Fornece parcialmente nutrientes às plantas de maneira gradual e contínua.
Por outro lado a adubação orgânica apresenta algumas limitações:
a) A incorporação dos fertilizantes orgânicos ao solo deve ser realizada pelo menos 30 a 40 dias antes do
plantio, tempo necessário para que ocorra o processo de cura ou decomposição sem o que poderá haver “queima”
das sementes ou mudas de hortaliças.
b) Alguns fertilizantes orgânicos mal decompostos podem introduzir sementes de mato no local e fungos de
solo (ex: Verticillium).
c) Estercos animais principalmente de aves confinadas, podem carregar resíduos de sal e outros produtos
presentes nas rações , acarretando problemas como salinização do solo.
Dentre os fertilizantes orgânicos destacam-se o composto orgânico (Fig. 8), o húmus de minhoca (Fig. 9), o
bokashi, o esterco de galinha (Figs. 10; 11; 12) e a torta de mamona pré-fermentada.
17. 17
Figura 8. Sistema de compostagem a céu aberto. Foto: J. Hanasiro, Piracicaba-SP.
Figura 9. Húmus de minhoca: um dos melhores adubos orgânicos para produção de hortaliças.
18. 18
Figura 10. Alface crespa em canteiro testemunha (sem adubo orgânico). Foto: Paulo E. Trani,
Campinas, 2000.
Figura 11. Alface em canteiro que recebeu 1 kg de bokashi por m2
(similar neste experimento
a 0,5 kg de esterco de galinha). Foto: Paulo E. Trani, Campinas, 2000.
19. 19
Bokashi(1)
Esterco de curral Esterco de galinha
Umidade (%) 7.29 52.33 26.13
pH 8.1 7.03 8.05
M.O. (%) 30.33 31.20 51.00
N (%) 1.06 1.21 2.20
P2O5 (%) 1.17 1.87 4.25
K2O (%) 3.58 1.47 3.50
Ca (%) 2.16 2.12 8.41
Mg (%) 1.23 0.62 1.18
S (%) 1.17 2.15 ----
Na (ppm) 2200 ---- ----
Fe (ppm) 12325 12300 3100
Mn (ppm) 200 500 800
Cu (ppm) 37.5 300 300
Zn (ppm) 90 400 700
C/N 17/1 14/1 13/1
Figura 12. Analise química dos adubos orgânicos usados para produção de alface sob estufa
agrícola no IAC – Campinas (1999/2000). (1)
Composição do bokashi: 500 kg de esterco de galinha +
500 kg de terra de barranco + 80 kg de farelo de arroz + 1,5 kg de “Bym-Food” e 1,0 kg de Nitrex
(micronutrientes silicatados).
As quantidades dos fertilizantes orgânicos a serem aplicadas dependem também de sua disponibilidade
local e do custo do transporte e aplicação.
20. 20
A Tabela III mostra as recomendações de adubação orgânica para diferentes grupos de hortaliças, válido tanto
para o cultivo protegido, como no campo, a céu aberto.
Tabela III. Recomendações de adubação orgânica* para hortaliças.
Grupo de hortaliças
Esterco bovino
bem curtido e
Composto
Esterco de galinha/
frango, suínos, ovinos
e húmus de minhoca
Torta de mamona
(pré-fermentada)
kg/m
2
de canteiro
Folhosas
(alface, rúcula, etc.)
2 – 4 0,5 – 1 0,1 – 0,2
Frutos
(tomate, pimentão, etc.)
2 – 4 0,5 – 1 0,1 - 0,2
Bulbos e Raízes
(cebola, cenoura, etc.)
1 – 2 0,25 - 0,50 0,02 - 0,05
*Maiores doses de fertilizantes para solos de fertilidade baixa. Aplicar cerca de 30 dias antes
do plantio. Incorporar a 20 a 30 cm de profundidade, em todo o canteiro.
21. 21
Recomendações de adubação mineral para hortaliças sob cultivo protegido conforme
análise do solo
A seguir são descritas as recomendações de adubação para hortaliças baseadas nos teores de nutrientes no
solo e também na extração de nutrientes pelas plantas.
As doses de nutrientes foram determinadas com base em experimentação realizada nas condições de solo e
clima do Estado de São Paulo, devendo ser adotadas com cautela para outras regiões.
A adubação no solo em pré-plantio deve ser realizada em toda área do canteiro ou no sulco de plantio.
Recomenda-se a aplicação dos fertilizantes desde a superfície até 20 a 25 cm de profundidade para
proporcionar melhor crescimento e distribuição do sistema radicular das plantas.
O parcelamento dos fertilizantes a serem aplicados em cobertura deve levar em conta a marcha de absorção
de nutrientes da cultura.
Para as hortaliças recomenda-se a aplicação de 10% a 15% dos nutrientes no primeiro quarto do ciclo da
cultura (início de crescimento); 20% dos nutrientes na segunda fase de desenvolvimento; 40% dos nutrientes na
terceira fase do ciclo (período de maior formação de massa fresca de folhas e frutos) e 25 a 30% na quarta fase do
ciclo da cultura.
Dependendo da espécie e do grupo de hortaliças, nutrientes como o potássio tem a sua aplicação
concentrada na etapa da máxima produção de frutos.
22. 22
Importante o conhecimento dos fertilizantes e fórmulas que serão utilizadas para as
hortaliças.
Novos fertilizantes em períodos recentes (2000 a 2012):
a) Fontes de Silício (Si): silicatos de Ca; Mg e K; resíduos de siderurgia; zeólitas. O F.T.E. e os
termofosfatos, fontes tradicionais de micronutrientes, também fornecem Si. (obs: o pepino é hortaliça
acumuladora de Si).
b) Fosfitos de alta solubilidade para pulverização e fertirrigação (destaca-se o fosfito de potássio
- KH2PO3).
c) Calcário líquido (produto em suspensão com nano-partículas, cerca de 900 vezes menores
que as partículas do calcário comum).
23. 23
Diagnóstico sobre estes novos produtos:
a e b) Necessidade de avaliação econômica local e regional dos silicatos e dos fosfitos, em relação aos
fertilizantes tradicionais que contém silício e fósforo, respectivamente.
c) Necessidade de avaliação agronômica e econômica regional dos calcários líquidos para aplicação em
hortaliças e outras culturas.
As Tabelas IV; V; VI e VII mostram as quantidades de nutrientes necessários para
hortaliças diversas que podem ser produzidas sob cultivo protegido.
Tabela IV. Recomendações de adubação para plantio de alface, almeirão,
chicória, rúcula, couve de folhas1
, salsa1
e cebolinha1
, sob cultivo
protegido, conforme teores de nutrientes no solo.
Nitrogênio
P (resina), mg/dm3
K+
trocável, mmolc/dm3
0-25 26-60 >60 0-1,5 1,6-3,0 >3,0
N, kg/ha P2O5, kg/ha K2O, kg/ha
40 360 180 90 120 60 30
1
Aplicar para couve de folhas, salsa e cebolinha , 2/3 dos nutrientes indicados.
Misturar os fertilizantes ao solo, pelo menos 10 dias antes da semeadura ou transplante das mudas.
Acrescentar à adubação mineral de plantio 1 kg de B/ha e 3 kg de Zn/ha para todas as hortaliças acima
citadas. Novas aplicações de micronutrientes somente serão efetuadas após análise química do solo.
24. 24
Adubação mineral de cobertura:
Alface – 60 a 120 kg/ha de N; 20 a 40 kg/ha de P2O5 e 30 a 60 kg/ha de K2O, parcelando as aplicações
através da fertirrigação. A alface do tipo americana deve receber doses de potássio 20 a 40% superiores em relação
às alfaces lisa e crespa.
Almeirão e Chicória – 60 a 120 kg/ha de N, parcelando as doses através da fertirrigação.
Couve de folhas – 60 a 120 kg/ha de N e 20 a 40 kg/ha de K2O, parcelando as doses através da
fertirrigação. A cada 30 dias pulverizar as plantas com 0,5 g de molibdato de amônio e 1 g de ácido bórico por litro de
água.
Cebolinha – 60 a 90 kg/ha de N e 20 a 40 kg/ha de K2O, parcelando através da fertirrigação.
Rúcula – 90 a 150 kg/ha de N e 20 a 40 kg/ha de K2O parcelando as doses através da fertirrigação.
Salsa – 30 a 90 kg/ha de N e 20 a 40 kg/ha de K2O, parcelando através da fertirrigação.
25. 25
Tabela V. Recomendações de adubação para plantio de pepino e
abobrinha1
sob cultivo protegido, conforme teores de nutrientes no solo.
Nitrogênio
P (resina), mg/dm
3
K
+
trocável, mmolc/dm
3
0 - 25 26 - 60 >60 0 - 1,5 1,6 - 3,0 >3,0
N, kg/ha P2O5, kg/ha K2O, kg/ha
40 320 160 80 160 80 40
B, mg/dm
3
Cu, mg/dm
3
Zn, mg/dm
3
0 - 0,30 >0,30 0 - 0,2 0,3 - 1,0 >1,0 0 - 0,5 >0,5
B, kg/ha Cu, kg/ha Zn, kg/ha
1 0 4 2 0 3 0
1
Aplicar para a abobrinha 2/3 dos macronutrientes recomendados para o pepino.
Adubação mineral de cobertura: Aplicar 60 a 120 kg/ha de N; 40 a 80 kg/ha de P2O5 e 60 a 120 kg/ha de K2O,
parcelando através da fertirrigação.
26. 26
Tabela VI. Recomendações de adubação para plantio de pimentão, pimenta-hortícola,
berinjela e jiló*, sob cultivo protegido, conforme teores de nutrientes no solo.
Nitrogênio
P (resina), mg/dm
3
K
+
trocável, mmolc/dm
3
Zn, mg/dm
3
0 - 25 26 - 60 >60 0 - 1,5 1,6 - 3,0 >3,0 0 - 0,5 >0,5
N, kg/ha P2O5, kg/ha K2O, kg/ha Zn, kg/ha
40 480 240 120 160 80 40 3 0
*Aplicar para berinjela e jiló, 2/3 das doses dos macronutrientes recomendados para o pimentão e a
pimenta. Acrescentar à adubação de plantio 1 kg/ha de B e de 20 a 30 kg/ha de S.
Adubação mineral de cobertura: Aplicar de 80 a 160 kg/ha de N; 60 a 100 kg/ha de P2O5 e 80 a 160 kg/ha
de K2O, parcelando através da fertirrigação.
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Tabela VII. Recomendação de adubação para plantio de tomate sob cultivo
protegido, conforme teores de nutrientes no solo.
Nitrogênio
P (resina), mg/dm
3
K
+
trocável, mmolc/dm
3
0 - 25 26 - 60 >60 0 - 1,5 1,6 - 3,0 >3,0
N, kg/ha P2O5, kg/ha K2O, kg/ha
60 720 360 180 240 120 60
B, mg/dm
3
Zn, mg/dm
3
0 - 0,30 0,31 - 0,60 > 0,60 0 - 0,5 0,6 - 1,2 > 1,2
B, kg/ha Zn, kg/ha
2,5 1 0 5 3 0
Acrescentar à adubação de plantio 20 a 40 kg/ha de S.
Adubação mineral de cobertura: Aplicar de 200 a 300 kg/ha de N; 60 a 120 kg/ha de P2O5 e 150 a 300
kg/ha de K2O, parcelando as doses através da fertirrigação.
28. 28
Sistemas de fertirrigação em cultivo protegido
O principal sistema de fertirrigação é aquele que utiliza mangueiras em forma de fitas ou “tripas”, ou
“espaguetes” na superfície ou sub-superfície do solo. Essas mangueiras contém micro-orifícios, na forma de poros. As
mangueiras de irrigação podem ou não ser cobertas com plásticos colocados ao longo das linhas plantadas com
hortaliças (Figuras 13 e 14).
Figura 13: Gotejadores do tipo “fita” ou “espaguete” sobre a superfície do solo plantado com
pimentão. Foto: Edson Akira Kariya, Itapetininga-SP.
29. 29
Figura 14. Mudas de tomate plantadas sobre “mulching” de plástico com gotejadores na sub-
superfície do solo. Foto: Edson Akira Kariya, Itapetininga-SP
30. 30
Outro sistema de fertirrigação é realizado por tubo-gotejadores que são dispostos ao longo das linhas de
irrigação e gotejam água com fertilizantes sobre vasos de plástico contendo substratos de diferentes composições
(Figuras 15 e 16).
Os substratos devem ser previamente esterilizados contra patógenos, e adubados conforme análise química
que identifique seus teores de nutrientes.
Figuras 15 e 16: Irrigação e fertirrigação em tomate através de tubos-gotejadores. Fotos: Mário L.
Cavallaro Jr., Elias Fausto-SP.
Em estufas denominadas tipo túnel alto nas formas de arco e de capela (Fig. 17) quando são plantadas
hortaliças folhosas, é também utilizado o sistema de mini-aspersão com barras contendo os aspersores na altura de
50 a 60 cm.
Deve-se aplicar água limpa sobre as hortaliças após a aplicação dos fertilizantes via água de irrigação.
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Figura 17: Sistema de mini-aspersão utilizado no cultivo de hortaliças folhosas, como o espinafre
da Nova Zelândia, sob estufa do tipo capela. Foto: Paulo E. Trani, Campinas-SP.
Na produção de mudas de hortaliças a fertirrigação pode ser realizada no sistema de nebulização.
Deve-se irrigar com água limpa após a aplicação dos fertilizantes altamente solúveis, para que não ocorra
“queima” das folhas por possíveis resíduos. (Figura 18).
Figura 18: Fertirrigação por nebulização em mudas de alface. Aplicar água limpa após a utilização
dos fertilizantes. Foto: Oliveiro Bassetto Jr., Santa Cruz do Rio Pardo-SP.
32. 32
Outro sistema, menos utilizado, consiste na aplicação dos fertilizantes na água de inundação onde as mudas
de hortaliças, dentro de copinhos perfurados, são colocadas sobre “piscinas”, onde ocorre a absorção de água e
nutrientes pelas plantas (Figura 19).
Figura 19: Mudas de pepino em copinhos de plástico, no sistema de inundação.
Foto: Oliveiro Bassetto Jr., Santa Cruz do Rio Pardo-SP.
33. 33
Recomendações finais
É sempre fundamental a utilização da análise de solo e da análise foliar como
ferramentas para o cálculo correto da calagem e adubação em hortaliças.
É importante também a prática de rotação entre espécies e famílias de hortaliças
sob estufa agrícola como no campo, a céu aberto. Isso impede ou diminui a incidência de
nematóides e fungos de solo.
Devemos fornecer água de irrigação em doses monitoradas por equipamentos
apropriados. Utilizar termômetros de máxima e mínima para verificação das variações de
temperatura que ocorrem no interior das estufas com hortaliças e outras culturas.
Recomenda-se finalmente, o acompanhamento do cultivo de hortaliças e outras
culturas pelo Engenheiro Agrônomo e Técnico Agrícola local e regional.
34. 34
Referências bibliográficas
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OLIVEIRA, C.R.; BARRETO, E.A; FIGUEIREDO,G.J.B.; NEVES, J.P.S.; ANDRADE, L.A.;MAKIMOTO, P.; DIAS, W.T.
Cultivo em Ambiente Protegido. Campinas, Coordenadoria de Assistência Técnica Integral, 1997. 31 p. (Boletim
Técnico, 232).
RAIJ, B. van; CANTARELLA, H.; QUAGGIO, J. A.; FURLANI, A. M. C. Recomendações de Adubação e Calagem para
o Estado de São Paulo, 2.ed. rev. ampl. Campinas, Instituto Agronômico & Fundação IAC, 1997. 285 p. (Boletim
Técnico, 100)
RIBEIRO, A.C.; GUIMARÃES, P.T.G.; ALVAREZ V.,V.H.(eds.). Recomendações para o uso de corretivos e fertilizantes
em Minas Gerais – 5ª aproximação.Viçosa - Comissão de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais, 1999. 359 p.
TRANI, P.E.; TIVELLI, S.W.; CARRIJO, O. A. Fertirrigação em Hortaliças. Campinas, Instituto Agronômico, 2011. 51 p.
(Boletim Técnico IAC, 196 – 2a. Ed. Rev. Atual.). Disponível em
http://www.iac.sp.gov.br/publicacoes/publicacoes_online/pdf/BT_196_FINAL.pdf. Consultado em 20 de março de 2012.
Agradecimentos
O autor agradece pela contribuição técnica e fotos, a Anita de Souza Dias Gutierrez, Edson Akira Kariya,
Francisco A. Passos, Geraldo Fernandes Santos, Gilberto Job Figueiredo, Jairo Hanasiro, Mário L. Cavallaro Júnior,
Mônica Sartori de Camargo, Oliveiro B. Bassetto Júnior, Paulo Ferrari, Paulo T. Della Vecchia e Sérgio Hanai.
Agradecimentos também a André Luis Trani, pela revisão e composição final deste trabalho.