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Nutrição e Adubação de
Plantas Frutíferas
Leyser R Oliveira
A - Introdução
 Os princípios gerais de disponibilidade de nutrientes
no solo sejam bastante conhecidos, a sua aplicação
em fruticultura enfrenta algumas dificuldades,
principalmente devido ao pouco conhecimento do
sistema radicular no que diz respeito à morfologia,
distribuição e absorção dos nutrientes do solo.
 As plantas frutíferas exploram grandes volumes de
solo e se diferenciam das plantas anuais, pois
apresentam estruturas que podem armazenar
nutrientes de um ano para outro, como raízes,
caule, ramos e folhas.
 A análise química das plantas frutíferas mostra que
17 elementos são considerados essenciais: carbono
(C), hidrogénio (H), oxigénio (O), nitrogénio (N),
fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio
(Mg), enxofre (S), boro (B), ferro (Fe), zinco (Zn),
manganês (Mn), cobre (Cu), molibdênio (Mo), cloro
(Cl) e sódio (Na).
B - Distribuição do sistema radicular
 Plantas herbáceas anuais, o sistema
radicular se desenvolve na camada arável do
solo - Incorporação o fertilizante antes do
plantio é fácil. Plantas perenes, o sistema
radicular se concentra numa faixa que vai de O
a 40cm de profundidade, dificultando a
colocação dos fertilizantes à disposição das
raízes, depois que o pomar esta implantado;
 As plantas frutíferas permanecem num
mesmo local por vários anos, apresentando, a
cada ano, condições fisiológicas diferentes;
 Através de experimentos, verificou-se que
50% das radículas de laranjeiras da cultivar
Pêra, sob a influência de 12 formas de cultivo
do solo, se concentravam numa profundidade
de O a 15cm, as demais se encontravam em
profundidade superior.
Copa
1
------
Raizes
1
C - Exportação de nutrientes
 A quantidade de nutrientes extraída do solo pelas
plantas e retirado dos pomares pelas colheitas é um
indicativo muito bom para avaliar as necessidades
de adubação das plantas.
 A exportação de nutrientes é motivada pela
produção de frutas, crescimento das raízes, partes
aéreas, ramos removidos pela poda e folhas.
 O fósforo é pouco exportado, quando comparado
com o N e K, que são redistribuído dentro da planta
e aproveitado por outros órgãos.
 Os nutrientes mais importantes são o N, P, K, Mg,
Ca, S, Fe, B, Zn, Mn e Cu, sendo o Cl e Mo
considerados de baixa importância. Entretanto,
quando em falta, causam problemas sérios de
deficiência.
 O manejo adequado do pomar, como a correção do
solo antes do plantio, a manutenção periódica do
teor de matéria orgânica e de nutrientes, garantem
um bom equilíbrio nutricional do mesmo.
D - Métodos de avaliação do estado nutricional
 De acordo com Malavolta (1980), avaliar o
estado nutricional consiste em comparar a
amostra ou o indivíduo (planta isolada ou
população) com um padrão. Padrão, no
caso, seria um indivíduo ou uma população
normal;
 Métodos são:
 1 - sintomatologia visual,
 2 - análise do solo,
 3 - análise foliar,
 4 - exportação de nutrientes;
 Normalmente, as decisões são mais
acertadas quando os métodos são avaliados
em conjunto.
1 - Métodos de diagnose Visual
 Baseia-se no fato de que cada elemento
exerce a mesma função em todas as plantas,
ou seja, o que o elemento provoca na cultura
da macieira, provoca também na cultura do
milho e a manifestação visível de
anormalidade, seja por falta ou por excesso,
será sempre a mesma.
 A manifestação externa de uma carência ou
excesso tóxico pode ser manifestada por
sintomas
 Exemplo: deficiência de Zn:
 1°) Modificação molecular - diminuição do ácido
indolacético (AIA) e de proteínas
 2°) Modificação subcelular - diminuição das
proteínas rígidas
 3°) Alteração celular - células menores
 4°) Manifestação visível do sintoma - internódios
curtos
Deficiência Zinco
exemplo
DEF DE MN
2 – Método análise química do solo
 Determina os teores dos macronutrientes e
alguns micro e, principalmente, da acidez
ou alcalinidade do solo.
 A análise do solo antes de instalar o pomar,
tem uma importância decisiva, pois é
possível corrigir eventuais deficiências
deste.
 Depois de instalado o pomar, há
dificuldades nas práticas de incorporação
de fertilizantes;
 Recomenda-se retirar amostras em duas
profundidades: O a 20cm e 20 a 40cm;
 De uma maneira geral, todas as tentativas
de correlacionar os valores da análise de
solo com as necessidades de nutrientes,
medidos por outros métodos, não têm
apresentado resultados que permitam
estabelecer uma boa correlação.
Plantio intercalar alternado
Facilitando os tratos;
3 – Método da análise foliar
 As folhas são importantes centros
metabólicos e a análise foliar reflete o
estado nutricional da planta com mais
fidelidade. Por isso, a análise foliar é uma
das melhores técnicas disponíveis para
avaliar o estado nutricional dos pomares e
orientar programas de adubação,
juntamente com o conhecimento da
fertilidade do solo e de diversas influências
de ordem técnica e climática.
 Apesar de um bom método deve ser aferido
com dados médios da região (tabela).
Exemplo para pessegueiros (a seguir)
 As análises foliares podem ser empregadas
também, as vezes, com a finalidade de
previsão, especialmente no que se refere a
doenças fisiológicas de pós-colheita.
LOCAL DE COLETA DE SOLO E FOLHA
Cuidado na coleta das amostras
de solo e folha;
Amostras de solo deverão ser tiradas
na projeção da copa, de 0 a 20cm de profundidade
Coletar a 3° e 4° folha de ramos com frutos
A época adequada seria de março a maio
Análise Foliar - Interpretação
 Exemplo (Macieira)
Laboratório
4 - Método comportamento das plantas
 O comportamento das plantas depende de
vários fatores que estão interrelacionados
(formação de gemas de flor, hábito de
florescimento e frutificação, produção,
crescimento, entre outros). Todos esses
fatores, cuja expressão definem o
comportamento, são influenciados pela poda,
fornecimento de nutrientes, umidade, etc;
 Portanto, a avaliação do comportamento das
plantas, apesar de suas características de
subjetividade, pode ser considerado como
prevalente sobre os demais processos utilizados
para o diagnóstico;
 Exemplo (pessegueiro) o crescimento médio do
ramo do ano não deve ser inferior a 50cm em
plantas jovens e 35cm em pomares mais
velhos. O crescimento da planta pode ser
avaliado pela circunferência do tronco a 20cm
do solo, já que existe uma relação entre ela e a
capacidade de produção.
COBERTURA VEGETAL DO SOLO
RECOMENDAÇÕES
indigófora
E - Adubação de plantas frutíferas
1 – CALAGEM
Basicamente, a calagem visa a correção da acidez
do solo e o fornecimento de cálcio e magnésio às
plantas, elevando pH até 6,0 - 6,5.
A quantidade de calcário recomendada deve ser
aumentada quando se pretende aplicá-lo em
profundidades superiores a 20cm. Periodicamente,
(dois em dois anos) é conveniente amostrar o solo
dentro do pomar e corrigir.
E - Adubação do Pomar
2 - Antes do plantio
 Baseados na análise de solo. A adubação de base
pode ser aplicada em toda a área, na faixa
de plantio ou em covas.
 Na fase de plantio deve-se ter o cuidado com a
adubação na cova, principalmente adubos potássicos
(salinidade).
 As fontes de fósforo utilizadas devem ser, de
preferência, naturais ou parcialmente aciduladas,
para que o nutriente possa ser aproveitado à medida
que for sendo liberado.
E - Adubação do Pomar
3 - Plantas em formação e
produção
- Nos primeiros anos - somente
utilizando-se o nitrogênio.
Faixa com
cobertura morta
ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO ATÉ 4° ANO
TABELA 01 - ADUBAÇÃO ORGÂNICA E QUIMICA
IDADE ORGÂNICO
ANOS l/planta Nitrato de Amônio
AGOSTO NOV. FEV.
aviário ---------------------------- g/planta -----------------------------
0 -1 8 --- 100 120
FORMULA NPK
20 - 10 - 10
AGOSTO NOV. FEV.
---------------------------- g/planta -----------------------------
1 - 2 16 --- 250 250
2 - 3 20 --- 400 400
3 - 4 24 --- 500 500
Manual de Citricultura da Aurora
E – Adubação de pomar
 4 – Pomar em Frutificação
 Considerações:
 As quantidades de adubos baseiam-se em vários critérios:
 a) Experiência regional;
 b) Resultados experimentais;
 c) Comportamento das plantas;
 d) Análise de solo, folha e frutas;
 e) Exportação de nutrientes; e
 f) Previsão de safra e produção do ano anterior.
 Todos esses critérios têm grande valor e, em conjunto,
proporcionam o melhor suporte para determinação de
adubações.
 Exemplo: a partir do 8° ano, adubação com 180g de
N; 90g de P2O5; 180g de K2O para cada caixa de
40,8kg de frutas produzidas no último ano.
ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO ACIMA 4° ANO
TABELA 03 - ADUBAÇÃO ORGÂNICA E QUIMICA
IDADE ORGÂNICO FORMULA NPK
ANOS l/planta 20 - 10 - 10
aviário AGOSTO NOV. FEV.
chorume ---------------------------- g/planta -----------------------------
24 --- 500 500
A PARTIR 50
DO --- g/ 25 Kg de frutos que excederem 75 Kg/planta ---
4 ANO --- --- 160 160
CALCULE 50 LITROS/PLANTA
Manual de citricultura aurora
F - Distribuição dos fertilizantes
no pomar
 Considerações:
 Adubos sintéticos – Formas Solúveis
entram logo na solução do solo;
 Adubos Orgânicos são estáveis;
 Os nitratos se movem livremente, os sais
de potássio e amoniacais bem menos e os
fosfatos quase nada;
 A distribuição dos fertilizantes é feita com
o objetivo de colocar o nutriente à
disposição do sistema radicular da planta.
LOCALIZAÇÃO DOS FERTILIZANTES
faixa
F - Sistemas de Distribuição de Nutrientes
1 - Distribuição a lanço
 É o sistema mais utilizado. Os
fertilizantes são aplicados na
superfície do solo, podendo ou não
serem incorporados através de
implementos ou capinas;
 A melhor época mais apropriada é
no período que antecede as
brotações de primavera
F - Sistemas de Distribuição de Nutrientes
2 - Distribuição em sulcos
 Com o uso de sulcadores, abrem-se
sulcos ao longo das filas onde são
lançados os fertilizantes, que são cobertos
posteriormente;
 Devem ser realizados sulcos com
profundidades até 15cm. Em viticultura,
abrem-se valas com profundidade de até
40cm entre filas. Nestas valas são
colocados os adubos, sejam eles de
origem mineral ou orgânica.
F - Sistemas de Distribuição de Nutrientes
3 - Coroa circular
 O sulco ou distribuição a lanço é
feito na forma de circunferência em
volta da planta, geralmente com
enxada.
F - Sistemas de Distribuição de Nutrientes
4 - em covas
 Neste sistema, abrem-se covas na
projeção da copa da planta onde são
colocados os fertilizantes e, em seguida,
a cova é coberta.
 Este sistema é muito utilizado na região
de Campinas/SP, para incorporação de
matéria orgânica no solo, na cultura da
figueira, o que melhora as condições de
fertilidade próximo ao sistema radicular
da planta.
F - Sistemas de Distribuição de Nutrientes
5 - Aplicação através da irrigação
 Principalmente para fertilizantes
solúveis em água, como a maioria dos
adubos nitrogenados, particularmente a
uréia, e potássicos.
 Para os nitrogenados, doses máximas
de l a 2% para evitar-se danos às
plantas;
 Os sistemas de irrigação por
gotejamento permitem aplicar
praticamente todos os nutrientes, com a
vantagem de melhor localização e
aproveitamento pelas plantas.
F - Sistemas de Distribuição de Nutrientes
6 - Fertilização foliar
 Os nutrientes facilmente absorvidos são
nitrogênio, magnésio, ferro e boro.
O fósforo e o potássio são pouco
absorvidos por este método.
 O N as plantas necessitarem grandes
quantidades aplicar junto aos
tratamentos fitossanitários,
 Recomendações:
 equipamentos que produzam partículas pequenas;
 aplicação no final da tarde ou à noite evita a secagem rápida
da folha, já que o orvalho ajuda a absorção.
 Normalmente, aplica-se soluções bastante diluídas (menos
que 1%), para evitar-se queimaduras nas folhas;
Aplicação de micro e macronutrientes via foliar
 Deverá ser baseada nas
analises de folhas de ramos
c/ frutos;
 Pomares em produção 2
aplicações na
 florada e nas brotações de
verão;
 Pomares em formação 3
pulverizações nas épocas de
vegetação ( ago, nov, jan);
 Aproveitando o Programa
Fitossanitário;
H - Fontes de nutrientes
 O originados de processos
industriais ou a partir de restos de
culturas, resíduos urbanos tratados,
estercos e resíduos industriais
líquidos, por exemplo, o vinhoto de
cana-de-açúcar.
 Fosfatos Naturais
 Sintéticos
Recomendações
 Cálcio - cinco a dez pulverizações quinzenais com cloreto de
cálcio (CaCl2) a 0,6%, em plantas em produção, para
prevenir deficiências nas frutas (Bitter pit)
 Magnésio - duas a cinco pulverizações quinzenais com
sulfato de magnésio (MgSO4) a 2 ou 3%.
 Zinco - duas a cinco pulverizações com sulfato de zinco
(ZnSO4) a 0,2% ou fungicidas a base de Zn. Ao aplicar
ZnSÜ4 com altas temperaturas, adicione hidróxido de cálcio
(Ca(OH)2) a 0,2% para evitar fitotoxidez.
 Boro - duas a três pulverizações quinzenais com bórax a
0,4% ou solubur a 0,2%.
 O magnésio e o boro devem ser aplicados somente quando o
teor foliar for abaixo do normal ou insuficiente. Deve-se
iniciar as pulverizações quando as frutas atingirem Icm de
diâmetro.

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Adubação e nutrição de planta frutiferas.pdf

  • 1. Nutrição e Adubação de Plantas Frutíferas Leyser R Oliveira
  • 2. A - Introdução  Os princípios gerais de disponibilidade de nutrientes no solo sejam bastante conhecidos, a sua aplicação em fruticultura enfrenta algumas dificuldades, principalmente devido ao pouco conhecimento do sistema radicular no que diz respeito à morfologia, distribuição e absorção dos nutrientes do solo.  As plantas frutíferas exploram grandes volumes de solo e se diferenciam das plantas anuais, pois apresentam estruturas que podem armazenar nutrientes de um ano para outro, como raízes, caule, ramos e folhas.  A análise química das plantas frutíferas mostra que 17 elementos são considerados essenciais: carbono (C), hidrogénio (H), oxigénio (O), nitrogénio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg), enxofre (S), boro (B), ferro (Fe), zinco (Zn), manganês (Mn), cobre (Cu), molibdênio (Mo), cloro (Cl) e sódio (Na).
  • 3. B - Distribuição do sistema radicular  Plantas herbáceas anuais, o sistema radicular se desenvolve na camada arável do solo - Incorporação o fertilizante antes do plantio é fácil. Plantas perenes, o sistema radicular se concentra numa faixa que vai de O a 40cm de profundidade, dificultando a colocação dos fertilizantes à disposição das raízes, depois que o pomar esta implantado;  As plantas frutíferas permanecem num mesmo local por vários anos, apresentando, a cada ano, condições fisiológicas diferentes;  Através de experimentos, verificou-se que 50% das radículas de laranjeiras da cultivar Pêra, sob a influência de 12 formas de cultivo do solo, se concentravam numa profundidade de O a 15cm, as demais se encontravam em profundidade superior.
  • 5. C - Exportação de nutrientes  A quantidade de nutrientes extraída do solo pelas plantas e retirado dos pomares pelas colheitas é um indicativo muito bom para avaliar as necessidades de adubação das plantas.  A exportação de nutrientes é motivada pela produção de frutas, crescimento das raízes, partes aéreas, ramos removidos pela poda e folhas.  O fósforo é pouco exportado, quando comparado com o N e K, que são redistribuído dentro da planta e aproveitado por outros órgãos.  Os nutrientes mais importantes são o N, P, K, Mg, Ca, S, Fe, B, Zn, Mn e Cu, sendo o Cl e Mo considerados de baixa importância. Entretanto, quando em falta, causam problemas sérios de deficiência.  O manejo adequado do pomar, como a correção do solo antes do plantio, a manutenção periódica do teor de matéria orgânica e de nutrientes, garantem um bom equilíbrio nutricional do mesmo.
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  • 10. D - Métodos de avaliação do estado nutricional  De acordo com Malavolta (1980), avaliar o estado nutricional consiste em comparar a amostra ou o indivíduo (planta isolada ou população) com um padrão. Padrão, no caso, seria um indivíduo ou uma população normal;  Métodos são:  1 - sintomatologia visual,  2 - análise do solo,  3 - análise foliar,  4 - exportação de nutrientes;  Normalmente, as decisões são mais acertadas quando os métodos são avaliados em conjunto.
  • 11. 1 - Métodos de diagnose Visual  Baseia-se no fato de que cada elemento exerce a mesma função em todas as plantas, ou seja, o que o elemento provoca na cultura da macieira, provoca também na cultura do milho e a manifestação visível de anormalidade, seja por falta ou por excesso, será sempre a mesma.  A manifestação externa de uma carência ou excesso tóxico pode ser manifestada por sintomas  Exemplo: deficiência de Zn:  1°) Modificação molecular - diminuição do ácido indolacético (AIA) e de proteínas  2°) Modificação subcelular - diminuição das proteínas rígidas  3°) Alteração celular - células menores  4°) Manifestação visível do sintoma - internódios curtos
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  • 15. 2 – Método análise química do solo  Determina os teores dos macronutrientes e alguns micro e, principalmente, da acidez ou alcalinidade do solo.  A análise do solo antes de instalar o pomar, tem uma importância decisiva, pois é possível corrigir eventuais deficiências deste.  Depois de instalado o pomar, há dificuldades nas práticas de incorporação de fertilizantes;  Recomenda-se retirar amostras em duas profundidades: O a 20cm e 20 a 40cm;  De uma maneira geral, todas as tentativas de correlacionar os valores da análise de solo com as necessidades de nutrientes, medidos por outros métodos, não têm apresentado resultados que permitam estabelecer uma boa correlação.
  • 17. 3 – Método da análise foliar  As folhas são importantes centros metabólicos e a análise foliar reflete o estado nutricional da planta com mais fidelidade. Por isso, a análise foliar é uma das melhores técnicas disponíveis para avaliar o estado nutricional dos pomares e orientar programas de adubação, juntamente com o conhecimento da fertilidade do solo e de diversas influências de ordem técnica e climática.  Apesar de um bom método deve ser aferido com dados médios da região (tabela). Exemplo para pessegueiros (a seguir)  As análises foliares podem ser empregadas também, as vezes, com a finalidade de previsão, especialmente no que se refere a doenças fisiológicas de pós-colheita.
  • 18. LOCAL DE COLETA DE SOLO E FOLHA Cuidado na coleta das amostras de solo e folha; Amostras de solo deverão ser tiradas na projeção da copa, de 0 a 20cm de profundidade Coletar a 3° e 4° folha de ramos com frutos A época adequada seria de março a maio
  • 19. Análise Foliar - Interpretação  Exemplo (Macieira) Laboratório
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  • 23. 4 - Método comportamento das plantas  O comportamento das plantas depende de vários fatores que estão interrelacionados (formação de gemas de flor, hábito de florescimento e frutificação, produção, crescimento, entre outros). Todos esses fatores, cuja expressão definem o comportamento, são influenciados pela poda, fornecimento de nutrientes, umidade, etc;  Portanto, a avaliação do comportamento das plantas, apesar de suas características de subjetividade, pode ser considerado como prevalente sobre os demais processos utilizados para o diagnóstico;  Exemplo (pessegueiro) o crescimento médio do ramo do ano não deve ser inferior a 50cm em plantas jovens e 35cm em pomares mais velhos. O crescimento da planta pode ser avaliado pela circunferência do tronco a 20cm do solo, já que existe uma relação entre ela e a capacidade de produção.
  • 24. COBERTURA VEGETAL DO SOLO RECOMENDAÇÕES indigófora
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  • 26. E - Adubação de plantas frutíferas 1 – CALAGEM Basicamente, a calagem visa a correção da acidez do solo e o fornecimento de cálcio e magnésio às plantas, elevando pH até 6,0 - 6,5. A quantidade de calcário recomendada deve ser aumentada quando se pretende aplicá-lo em profundidades superiores a 20cm. Periodicamente, (dois em dois anos) é conveniente amostrar o solo dentro do pomar e corrigir.
  • 27. E - Adubação do Pomar 2 - Antes do plantio  Baseados na análise de solo. A adubação de base pode ser aplicada em toda a área, na faixa de plantio ou em covas.  Na fase de plantio deve-se ter o cuidado com a adubação na cova, principalmente adubos potássicos (salinidade).  As fontes de fósforo utilizadas devem ser, de preferência, naturais ou parcialmente aciduladas, para que o nutriente possa ser aproveitado à medida que for sendo liberado.
  • 28. E - Adubação do Pomar 3 - Plantas em formação e produção - Nos primeiros anos - somente utilizando-se o nitrogênio.
  • 30. ADUBAÇÃO DE FORMAÇÃO ATÉ 4° ANO TABELA 01 - ADUBAÇÃO ORGÂNICA E QUIMICA IDADE ORGÂNICO ANOS l/planta Nitrato de Amônio AGOSTO NOV. FEV. aviário ---------------------------- g/planta ----------------------------- 0 -1 8 --- 100 120 FORMULA NPK 20 - 10 - 10 AGOSTO NOV. FEV. ---------------------------- g/planta ----------------------------- 1 - 2 16 --- 250 250 2 - 3 20 --- 400 400 3 - 4 24 --- 500 500 Manual de Citricultura da Aurora
  • 31. E – Adubação de pomar  4 – Pomar em Frutificação  Considerações:  As quantidades de adubos baseiam-se em vários critérios:  a) Experiência regional;  b) Resultados experimentais;  c) Comportamento das plantas;  d) Análise de solo, folha e frutas;  e) Exportação de nutrientes; e  f) Previsão de safra e produção do ano anterior.  Todos esses critérios têm grande valor e, em conjunto, proporcionam o melhor suporte para determinação de adubações.  Exemplo: a partir do 8° ano, adubação com 180g de N; 90g de P2O5; 180g de K2O para cada caixa de 40,8kg de frutas produzidas no último ano.
  • 32. ADUBAÇÃO DE PRODUÇÃO ACIMA 4° ANO TABELA 03 - ADUBAÇÃO ORGÂNICA E QUIMICA IDADE ORGÂNICO FORMULA NPK ANOS l/planta 20 - 10 - 10 aviário AGOSTO NOV. FEV. chorume ---------------------------- g/planta ----------------------------- 24 --- 500 500 A PARTIR 50 DO --- g/ 25 Kg de frutos que excederem 75 Kg/planta --- 4 ANO --- --- 160 160 CALCULE 50 LITROS/PLANTA Manual de citricultura aurora
  • 33. F - Distribuição dos fertilizantes no pomar  Considerações:  Adubos sintéticos – Formas Solúveis entram logo na solução do solo;  Adubos Orgânicos são estáveis;  Os nitratos se movem livremente, os sais de potássio e amoniacais bem menos e os fosfatos quase nada;  A distribuição dos fertilizantes é feita com o objetivo de colocar o nutriente à disposição do sistema radicular da planta.
  • 35. F - Sistemas de Distribuição de Nutrientes 1 - Distribuição a lanço  É o sistema mais utilizado. Os fertilizantes são aplicados na superfície do solo, podendo ou não serem incorporados através de implementos ou capinas;  A melhor época mais apropriada é no período que antecede as brotações de primavera
  • 36. F - Sistemas de Distribuição de Nutrientes 2 - Distribuição em sulcos  Com o uso de sulcadores, abrem-se sulcos ao longo das filas onde são lançados os fertilizantes, que são cobertos posteriormente;  Devem ser realizados sulcos com profundidades até 15cm. Em viticultura, abrem-se valas com profundidade de até 40cm entre filas. Nestas valas são colocados os adubos, sejam eles de origem mineral ou orgânica.
  • 37. F - Sistemas de Distribuição de Nutrientes 3 - Coroa circular  O sulco ou distribuição a lanço é feito na forma de circunferência em volta da planta, geralmente com enxada.
  • 38. F - Sistemas de Distribuição de Nutrientes 4 - em covas  Neste sistema, abrem-se covas na projeção da copa da planta onde são colocados os fertilizantes e, em seguida, a cova é coberta.  Este sistema é muito utilizado na região de Campinas/SP, para incorporação de matéria orgânica no solo, na cultura da figueira, o que melhora as condições de fertilidade próximo ao sistema radicular da planta.
  • 39. F - Sistemas de Distribuição de Nutrientes 5 - Aplicação através da irrigação  Principalmente para fertilizantes solúveis em água, como a maioria dos adubos nitrogenados, particularmente a uréia, e potássicos.  Para os nitrogenados, doses máximas de l a 2% para evitar-se danos às plantas;  Os sistemas de irrigação por gotejamento permitem aplicar praticamente todos os nutrientes, com a vantagem de melhor localização e aproveitamento pelas plantas.
  • 40. F - Sistemas de Distribuição de Nutrientes 6 - Fertilização foliar  Os nutrientes facilmente absorvidos são nitrogênio, magnésio, ferro e boro. O fósforo e o potássio são pouco absorvidos por este método.  O N as plantas necessitarem grandes quantidades aplicar junto aos tratamentos fitossanitários,  Recomendações:  equipamentos que produzam partículas pequenas;  aplicação no final da tarde ou à noite evita a secagem rápida da folha, já que o orvalho ajuda a absorção.  Normalmente, aplica-se soluções bastante diluídas (menos que 1%), para evitar-se queimaduras nas folhas;
  • 41. Aplicação de micro e macronutrientes via foliar  Deverá ser baseada nas analises de folhas de ramos c/ frutos;  Pomares em produção 2 aplicações na  florada e nas brotações de verão;  Pomares em formação 3 pulverizações nas épocas de vegetação ( ago, nov, jan);  Aproveitando o Programa Fitossanitário;
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  • 43. H - Fontes de nutrientes  O originados de processos industriais ou a partir de restos de culturas, resíduos urbanos tratados, estercos e resíduos industriais líquidos, por exemplo, o vinhoto de cana-de-açúcar.  Fosfatos Naturais  Sintéticos
  • 44. Recomendações  Cálcio - cinco a dez pulverizações quinzenais com cloreto de cálcio (CaCl2) a 0,6%, em plantas em produção, para prevenir deficiências nas frutas (Bitter pit)  Magnésio - duas a cinco pulverizações quinzenais com sulfato de magnésio (MgSO4) a 2 ou 3%.  Zinco - duas a cinco pulverizações com sulfato de zinco (ZnSO4) a 0,2% ou fungicidas a base de Zn. Ao aplicar ZnSÜ4 com altas temperaturas, adicione hidróxido de cálcio (Ca(OH)2) a 0,2% para evitar fitotoxidez.  Boro - duas a três pulverizações quinzenais com bórax a 0,4% ou solubur a 0,2%.  O magnésio e o boro devem ser aplicados somente quando o teor foliar for abaixo do normal ou insuficiente. Deve-se iniciar as pulverizações quando as frutas atingirem Icm de diâmetro.