BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...Rural Pecuária
Com o objetivo de oferecer alternativa para suplementação volumosa, a Embrapa desenvolveu a cultivar de capim-elefante BRS Capiaçu, com elevado potencial de produção e bom valor nutritivo, visando à utilização na forma de silagem ou picado verde. A silagem da BRS Capiaçu constitui alternativa de fonte de suplementação volumosa barata e de boa qualidade para uso em sistemas de produção de leite e carne bovina e, também, para pequenos ruminantes.
O documento discute a história e tipos de adubação, máquinas para distribuição de adubos e corretivos. Ele classifica as máquinas de acordo com a fonte de potência, tipo de mecanismo dosador e distribuidor. Detalha máquinas como adubadoras associadas a sulcadoras e semeadoras-adubadoras para diferentes épocas de adubação.
O documento descreve as finalidades e funções da operação de preparo secundário do solo realizada por grades. Ele classifica as grades de acordo com a fonte de potência, forma de acoplamento, tipo de órgão ativo, operação a que se destina e disposição e ação das seções. O texto fornece detalhes sobre como as grades podem ser utilizadas para enterro de restos vegetais, desmatamento, destorroamento e outras funções.
O documento discute questões relacionadas à tecnologia pós-colheita e secagem de produtos agrícolas. Aborda as características dos grãos armazenados, formas de condutibilidade térmica na massa de grãos, equilíbrio higroscópico, migração de umidade, fatores que afetam o armazenamento e conservação de grãos, e métodos para determinação da umidade e controle da qualidade do armazenamento.
1. O documento discute o micronutriente boro na agricultura, sua importância e disponibilidade no solo. 2. O boro é essencial para o desenvolvimento das plantas e está envolvido no metabolismo do cálcio e formação da parede celular. 3. A disponibilidade do boro no solo depende de fatores como o pH, teor de matéria orgânica e adsorção aos coloides do solo.
Este documento discute a morfologia e fisiologia de plantas forrageiras. Explica as características das raízes, caules e folhas de gramíneas e leguminosas. Também aborda processos como a germinação, a importância da água e da luz para o crescimento das plantas forrageiras.
O documento discute as propriedades e processos de secagem de produtos agrícolas. Apresenta os principais tipos de secagem como natural, artificial, baixa e alta temperatura. Detalha modalidades como secagem em leito fixo, fluxos cruzados, contracorrentes e concorrentes. Explora a importância da qualidade da secagem e fatores como temperatura adequada para cada cultura.
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...Rural Pecuária
Com o objetivo de oferecer alternativa para suplementação volumosa, a Embrapa desenvolveu a cultivar de capim-elefante BRS Capiaçu, com elevado potencial de produção e bom valor nutritivo, visando à utilização na forma de silagem ou picado verde. A silagem da BRS Capiaçu constitui alternativa de fonte de suplementação volumosa barata e de boa qualidade para uso em sistemas de produção de leite e carne bovina e, também, para pequenos ruminantes.
O documento discute a história e tipos de adubação, máquinas para distribuição de adubos e corretivos. Ele classifica as máquinas de acordo com a fonte de potência, tipo de mecanismo dosador e distribuidor. Detalha máquinas como adubadoras associadas a sulcadoras e semeadoras-adubadoras para diferentes épocas de adubação.
O documento descreve as finalidades e funções da operação de preparo secundário do solo realizada por grades. Ele classifica as grades de acordo com a fonte de potência, forma de acoplamento, tipo de órgão ativo, operação a que se destina e disposição e ação das seções. O texto fornece detalhes sobre como as grades podem ser utilizadas para enterro de restos vegetais, desmatamento, destorroamento e outras funções.
O documento discute questões relacionadas à tecnologia pós-colheita e secagem de produtos agrícolas. Aborda as características dos grãos armazenados, formas de condutibilidade térmica na massa de grãos, equilíbrio higroscópico, migração de umidade, fatores que afetam o armazenamento e conservação de grãos, e métodos para determinação da umidade e controle da qualidade do armazenamento.
1. O documento discute o micronutriente boro na agricultura, sua importância e disponibilidade no solo. 2. O boro é essencial para o desenvolvimento das plantas e está envolvido no metabolismo do cálcio e formação da parede celular. 3. A disponibilidade do boro no solo depende de fatores como o pH, teor de matéria orgânica e adsorção aos coloides do solo.
Este documento discute a morfologia e fisiologia de plantas forrageiras. Explica as características das raízes, caules e folhas de gramíneas e leguminosas. Também aborda processos como a germinação, a importância da água e da luz para o crescimento das plantas forrageiras.
O documento discute as propriedades e processos de secagem de produtos agrícolas. Apresenta os principais tipos de secagem como natural, artificial, baixa e alta temperatura. Detalha modalidades como secagem em leito fixo, fluxos cruzados, contracorrentes e concorrentes. Explora a importância da qualidade da secagem e fatores como temperatura adequada para cada cultura.
O documento discute semeadoras agrícolas, descrevendo suas finalidades e funções, características desejáveis, principais tipos classificados por forma de distribuição de sementes, forma de acionamento e tamanho de sementes. Também aborda fatores que afetam a semeadura como tipo de semente, solo, máquina, clima e operador.
Este documento discute a biomassa florestal em Portugal. Apresenta definições de biomassa e classificações de acordo com a origem. Detalha os principais processos de aproveitamento energético da biomassa florestal e exemplos de biomassa florestal. Discute também o potencial da biomassa florestal em Portugal e os impactos ambientais relacionados.
Trabalho em grupo com alunos do curso Técnico em Agropecuária no CEA José Soares Júnior. Projeto completo com cronograma, orçamento e meta que devido ao local de execução, próprio colégio, foi reduzida.Trabalho da matéria de Planejamento e projeto, professora Mariluce Coelho.
O documento discute os fertilizantes, incluindo sua definição legal no Brasil, tipos de fertilizantes (minerais e orgânicos), nutrientes essenciais para as plantas, e produção e comércio internacional dos principais fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos.
O documento discute a macaxeira, incluindo sua importância econômica para o Brasil, exigências climáticas, escolha do solo, adubação, obtenção de mudas, plantio, consórcio, rotação de culturas, doenças, pragas e colheita. A macaxeira é um importante cultivo no Brasil, responsável por 12,7% da produção mundial.
Consorciação e Conservação de Plantas ForrageirasKalliany Kellzer
O documento discute a consorciação e conservação de plantas forrageiras. Ele explica que a consorciação envolve o plantio simultâneo de gramíneas e leguminosas que crescem juntas e são consumidas ao mesmo tempo. Também descreve os benefícios da consorciação, como a fixação de nitrogênio e maior retenção de umidade no solo. O documento ainda aborda os processos de ensilagem e fenação para a conservação de forragens.
Colheita, armazenamento e comercialização de feijão.pptxGeagra UFG
O documento discute os aspectos da colheita, armazenamento e comercialização do feijão, incluindo a época e umidade ideais para a colheita, os tipos de armazenagem e como ocorre a comercialização.
O documento descreve as instalações e fases de criação de galinhas caipiras em um sistema alternativo. Inclui uma área coberta de 32m2 com divisões para reprodução, cria, recria e terminação, além de piquetes de pastejo. Detalha as características de cada fase, como número de animais, idade e duração.
O documento discute os sistemas auxiliares de máquinas agrícolas e abrigos de máquinas. Ele descreve os principais sistemas de máquinas como elétrico, alimentação, arrefecimento e lubrificação. Também discute fatores a serem considerados na construção de abrigos de máquinas, como custos, organização e partes constituintes como galpões, depósitos e oficinas.
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre biodigestores. Discute 1) o que é um biodigestor e seus principais modelos, incluindo o modelo em batelada e contínuo; 2) o biogás, incluindo sua história, formação e componentes principais como o metano; e 3) os benefícios do biodigestor para pequenos produtores, como alternativa renovável para produção de energia e tratamento de resíduos orgânicos.
O documento discute diferentes tipos de equipamentos para preparo do solo, incluindo arados de aivecas, subsoladores e escarificadores. Arados de aivecas realizam a inversão completa do solo e têm vantagens como melhor penetração, porém também desvantagens como maior exigência de potência. Subsoladores e escarificadores rompem camadas compactadas sem alterar a ordem das camadas do solo, com escarificadores atuando até 30cm e subsoladores em profundidades maiores.
A cana-de-açúcar é uma planta originária da Ásia que foi cultivada primeiramente no sul da Ásia e Índia Ocidental. Hoje é cultivada em quase todas as regiões tropicais e subtropicais e é uma importante cultura agrícola no Brasil e em outros países, sendo usada principalmente para produzir açúcar, etanol e outros derivados.
O documento discute a importância do molibdênio para as plantas. O molibdênio atua como constituinte de enzimas importantes como a nitrogenase e redutase do nitrato, e é essencial para a fixação simbiótica de nitrogênio em leguminosas. A deficiência de molibdênio causa sintomas como clorose, manchas e enrolamento de folhas em diversas culturas como soja, citros e milho.
O documento discute a propagação vegetativa de plantas. Ele descreve métodos naturais como caules, raízes e folhas modificadas, e métodos artificiais como estaquia, mergulhia e enxertia. A estaquia envolve a regeneração de novas plantas a partir de partes destacadas da planta-mãe, como caules, raízes ou folhas. A enxertia une partes de duas plantas diferentes para combinar características desejáveis de cada uma.
Manual de Agricultura de Conservação para Técnicos e AgricultoresSérgio Amaral
O documento fornece informações sobre a Agricultura de Conservação (AC) para técnicos e agricultores. A AC é baseada em três princípios: 1) Perturbar o solo o mínimo possível; 2) Manter o solo coberto o máximo possível; 3) Fazer rotações e consorciações de culturas. A AC imita processos naturais e permite produzir em harmonia com a natureza, preservando a fertilidade do solo e obtendo altos rendimentos de forma sustentável.
O documento discute a cultura do milho, incluindo sua origem na América Central, uso para alimentação humana e rações animais, e importância econômica. Detalha também aspectos botânicos como estrutura da semente, sistema radicular, caule e folhas. Explora a polinização, com pólen transferido de flores masculinas para as femininas.
Mauri Martins UFV - Colhedora de café para região de montanha embrapa cafeRevista Cafeicultura
O documento descreve um projeto de pesquisa para desenvolver uma colhedora de café mecanizada para regiões de montanha. O projeto inclui o desenvolvimento conceitual da máquina, com controles para estabilidade em terrenos inclinados, dirigibilidade e movimento remoto. Detalha também a construção prototipo e testes realizados.
O documento discute os tipos e objetivos do preparo do solo, incluindo preparo primário com arados, preparo secundário com grades, e preparo corretivo. Ele explica como diferentes implementos afetam a estrutura e propriedades físicas do solo.
O documento apresenta uma revisão bibliográfica sobre fertilizantes e fertilizantes de liberação lenta, discutindo sua importância para a produtividade de pastagens no Brasil e seus impactos ambientais. Aborda conceitos sobre os principais nutrientes (N, P, K), fertilizantes de liberação lenta, resíduos químico-biológicos e emissão de gases do efeito estufa. Apresenta gráficos ilustrando a resposta de forrageiras aos nutrientes.
O documento descreve o uso do milheto como planta forrageira no Brasil Central. O milheto é uma boa alternativa para complementar as deficiências nutricionais das forrageiras tropicais, fornecendo até 24% de proteína bruta e altos níveis de produção de massa verde e matéria seca. Ele pode ser usado para recuperar pastagens degradadas e aumentar a produtividade e ganhos de peso dos bovinos.
O documento discute o cultivo da mandioca, incluindo seu nome científico, partes comestíveis, formas de plantio, épocas de plantio e colheita, tipos de solo adequados, cuidados necessários, produtividade e custos de produção. A mandioca é uma cultura importante para o Brasil e Rio Grande do Sul, com alta produtividade e baixo custo de implantação.
O documento discute semeadoras agrícolas, descrevendo suas finalidades e funções, características desejáveis, principais tipos classificados por forma de distribuição de sementes, forma de acionamento e tamanho de sementes. Também aborda fatores que afetam a semeadura como tipo de semente, solo, máquina, clima e operador.
Este documento discute a biomassa florestal em Portugal. Apresenta definições de biomassa e classificações de acordo com a origem. Detalha os principais processos de aproveitamento energético da biomassa florestal e exemplos de biomassa florestal. Discute também o potencial da biomassa florestal em Portugal e os impactos ambientais relacionados.
Trabalho em grupo com alunos do curso Técnico em Agropecuária no CEA José Soares Júnior. Projeto completo com cronograma, orçamento e meta que devido ao local de execução, próprio colégio, foi reduzida.Trabalho da matéria de Planejamento e projeto, professora Mariluce Coelho.
O documento discute os fertilizantes, incluindo sua definição legal no Brasil, tipos de fertilizantes (minerais e orgânicos), nutrientes essenciais para as plantas, e produção e comércio internacional dos principais fertilizantes nitrogenados, fosfatados e potássicos.
O documento discute a macaxeira, incluindo sua importância econômica para o Brasil, exigências climáticas, escolha do solo, adubação, obtenção de mudas, plantio, consórcio, rotação de culturas, doenças, pragas e colheita. A macaxeira é um importante cultivo no Brasil, responsável por 12,7% da produção mundial.
Consorciação e Conservação de Plantas ForrageirasKalliany Kellzer
O documento discute a consorciação e conservação de plantas forrageiras. Ele explica que a consorciação envolve o plantio simultâneo de gramíneas e leguminosas que crescem juntas e são consumidas ao mesmo tempo. Também descreve os benefícios da consorciação, como a fixação de nitrogênio e maior retenção de umidade no solo. O documento ainda aborda os processos de ensilagem e fenação para a conservação de forragens.
Colheita, armazenamento e comercialização de feijão.pptxGeagra UFG
O documento discute os aspectos da colheita, armazenamento e comercialização do feijão, incluindo a época e umidade ideais para a colheita, os tipos de armazenagem e como ocorre a comercialização.
O documento descreve as instalações e fases de criação de galinhas caipiras em um sistema alternativo. Inclui uma área coberta de 32m2 com divisões para reprodução, cria, recria e terminação, além de piquetes de pastejo. Detalha as características de cada fase, como número de animais, idade e duração.
O documento discute os sistemas auxiliares de máquinas agrícolas e abrigos de máquinas. Ele descreve os principais sistemas de máquinas como elétrico, alimentação, arrefecimento e lubrificação. Também discute fatores a serem considerados na construção de abrigos de máquinas, como custos, organização e partes constituintes como galpões, depósitos e oficinas.
Este documento apresenta um trabalho de conclusão de curso sobre biodigestores. Discute 1) o que é um biodigestor e seus principais modelos, incluindo o modelo em batelada e contínuo; 2) o biogás, incluindo sua história, formação e componentes principais como o metano; e 3) os benefícios do biodigestor para pequenos produtores, como alternativa renovável para produção de energia e tratamento de resíduos orgânicos.
O documento discute diferentes tipos de equipamentos para preparo do solo, incluindo arados de aivecas, subsoladores e escarificadores. Arados de aivecas realizam a inversão completa do solo e têm vantagens como melhor penetração, porém também desvantagens como maior exigência de potência. Subsoladores e escarificadores rompem camadas compactadas sem alterar a ordem das camadas do solo, com escarificadores atuando até 30cm e subsoladores em profundidades maiores.
A cana-de-açúcar é uma planta originária da Ásia que foi cultivada primeiramente no sul da Ásia e Índia Ocidental. Hoje é cultivada em quase todas as regiões tropicais e subtropicais e é uma importante cultura agrícola no Brasil e em outros países, sendo usada principalmente para produzir açúcar, etanol e outros derivados.
O documento discute a importância do molibdênio para as plantas. O molibdênio atua como constituinte de enzimas importantes como a nitrogenase e redutase do nitrato, e é essencial para a fixação simbiótica de nitrogênio em leguminosas. A deficiência de molibdênio causa sintomas como clorose, manchas e enrolamento de folhas em diversas culturas como soja, citros e milho.
O documento discute a propagação vegetativa de plantas. Ele descreve métodos naturais como caules, raízes e folhas modificadas, e métodos artificiais como estaquia, mergulhia e enxertia. A estaquia envolve a regeneração de novas plantas a partir de partes destacadas da planta-mãe, como caules, raízes ou folhas. A enxertia une partes de duas plantas diferentes para combinar características desejáveis de cada uma.
Manual de Agricultura de Conservação para Técnicos e AgricultoresSérgio Amaral
O documento fornece informações sobre a Agricultura de Conservação (AC) para técnicos e agricultores. A AC é baseada em três princípios: 1) Perturbar o solo o mínimo possível; 2) Manter o solo coberto o máximo possível; 3) Fazer rotações e consorciações de culturas. A AC imita processos naturais e permite produzir em harmonia com a natureza, preservando a fertilidade do solo e obtendo altos rendimentos de forma sustentável.
O documento discute a cultura do milho, incluindo sua origem na América Central, uso para alimentação humana e rações animais, e importância econômica. Detalha também aspectos botânicos como estrutura da semente, sistema radicular, caule e folhas. Explora a polinização, com pólen transferido de flores masculinas para as femininas.
Mauri Martins UFV - Colhedora de café para região de montanha embrapa cafeRevista Cafeicultura
O documento descreve um projeto de pesquisa para desenvolver uma colhedora de café mecanizada para regiões de montanha. O projeto inclui o desenvolvimento conceitual da máquina, com controles para estabilidade em terrenos inclinados, dirigibilidade e movimento remoto. Detalha também a construção prototipo e testes realizados.
O documento discute os tipos e objetivos do preparo do solo, incluindo preparo primário com arados, preparo secundário com grades, e preparo corretivo. Ele explica como diferentes implementos afetam a estrutura e propriedades físicas do solo.
O documento apresenta uma revisão bibliográfica sobre fertilizantes e fertilizantes de liberação lenta, discutindo sua importância para a produtividade de pastagens no Brasil e seus impactos ambientais. Aborda conceitos sobre os principais nutrientes (N, P, K), fertilizantes de liberação lenta, resíduos químico-biológicos e emissão de gases do efeito estufa. Apresenta gráficos ilustrando a resposta de forrageiras aos nutrientes.
O documento descreve o uso do milheto como planta forrageira no Brasil Central. O milheto é uma boa alternativa para complementar as deficiências nutricionais das forrageiras tropicais, fornecendo até 24% de proteína bruta e altos níveis de produção de massa verde e matéria seca. Ele pode ser usado para recuperar pastagens degradadas e aumentar a produtividade e ganhos de peso dos bovinos.
O documento discute o cultivo da mandioca, incluindo seu nome científico, partes comestíveis, formas de plantio, épocas de plantio e colheita, tipos de solo adequados, cuidados necessários, produtividade e custos de produção. A mandioca é uma cultura importante para o Brasil e Rio Grande do Sul, com alta produtividade e baixo custo de implantação.
A mandioca é uma planta originária do Brasil cujas partes comestíveis são a raiz e os talos. Pode ser plantada de setembro a novembro em solos arenosos ou de textura média a uma distância de 0,8 a 1,5 metros entre linhas e 0,5 a 1 metro entre plantas. A colheita ocorre de abril a agosto quando as raízes estão secas e é feita manualmente ou com equipamentos agrícolas. A mandioca tem alta produtividade e pode render até 30 toneladas por hectare
Planejamento Forrageiro: Técnicas para Aumento da Produção OvinaRural Pecuária
O documento discute técnicas para melhorar o planejamento forrageiro e aumentar a produção ovina, incluindo: 1) a produção de silagem para preservar o valor nutricional da forragem, 2) a produção de feno para conservar a forragem, e 3) o plantio de bancos de proteína e capineiras para fornecer forragem durante os períodos de escassez.
A Importância da Melhoria da Produtividade e Qualidade dos Volumosos em Siste...Rural Pecuária
O documento discute a importância de melhorar a produtividade e qualidade de pastagens e volumosos para a produção leiteira no Brasil. A produtividade média do rebanho leiteiro brasileiro é baixa, em parte devido ao baixo potencial das pastagens. Aumentar a taxa de lotação das pastagens de 0,5 a 3 animais/hectare por meio de melhorias como adubação pode elevar a produção e renda em até seis vezes. Da mesma forma, cultivar volumosos como cana-de-açúcar com al
1) O documento discute a adubação na cultura do trigo, incluindo recomendações para análise de solo, interpretação dos resultados e aplicação de fertilizantes e corretivos.
2) É destacada a importância da adubação para alta produtividade e potencial de crescimento do trigo.
3) São apresentadas tabelas de referência para interpretar níveis de nutrientes no solo e folhas e calcular doses de calcário.
Dimensionamento de piquetes Comunicado-Tecnico-65.pdfAmiltonMaia
O documento fornece orientações sobre como dimensionar piquetes para bovinos leiteiros em sistemas de pastejo rotacionado. Explica como calcular o número e tamanho dos piquetes com base no período de descanso da pastagem, período de ocupação, consumo dos animais e produção esperada da forragem. Fornece exemplos numéricos para ilustrar os cálculos.
A cana-de-açúcar é uma forrageira comum no Brasil devido à sua facilidade de cultivo e baixo custo. Quando fermentada com uma mistura de uréia, sulfato de amônio e minerais, a cana-de-açúcar fornece energia para o gado durante os períodos de escassez de pasto. A fermentação da cana-de-açúcar melhora sua digestibilidade e valor nutricional, permitindo que seja armazenada e usada durante todo o ano.
Este documento apresenta um resumo dos principais sistemas agrícolas, incluindo rizicultura, agricultura de jardinagem, terraceamento, pastoreio transumante e plantations. Discutem-se conceitos de agricultura e suas técnicas para cultivar plantas com o objetivo de obter alimentos, fibras e matérias-primas. Aborda-se a importância da rizicultura no Brasil e como diferentes sistemas agrícolas são usados em diferentes regiões e culturas.
A cana-de-açúcar cultivada na maioria das pequenas propriedades rurais, especialmente nas de agricultura familiar, é destinada principalmente aos bovinos, sendo também usada para monogástricos e alimentação humana. A facilidade do cultivo, a alta produção de forragem por unidade de área e manutenção da qualidade bromatológica, durante os meses mais secos do ano, são algumas características que contribuem para o grande uso desta gramínea na alimentação de bovinos nas pequenas propriedades rurais. Em grande parte destas propriedades, o cultivo da cana-de-açúcar é realizado
nas áreas menos férteis e de mecanização mais difícil. Nestas, o corte e o transporte da cana-de-açúcar demandam grande quantidade de horas de recursos humanos e, estes constituem isoladamente o item de maior percentual de custo e de desgaste físico dos agricultores nessa cultura. Em canaviais mais produtivos, o rendimento do corte é maior e tanto o desgaste do agricultor quanto os custos são proporcionalmente menores. Neste capítulo, são descritas técnicas gerenciais e agrícolas adotadas pelos autores na implantação e condução de canaviais de alta produtividade, destinados à alimentação
de bovinos, em pequenas propriedades rurais do centro-sul do Brasil. São discutidas as características bromatológicas da cana-de-açúcar, avaliação da fertilidade do solo,
calagem, gessagem, adubação verde, plantio de variedades mais produtivas, adubação química, uso de dejetos de bovinos e de cama de aviário na adubação das rebrotas, avaliação do estado nutricional do canavial, balanço de nutrientes no sistema solo-planta e produção e qualidade da forragem
Conservação de alimentos para bovinos- Produção de Feno Rural Pecuária
O documento discute a produção de feno como uma técnica para conservar forragens de boa qualidade para alimentação animal. A fenação envolve a desidratação rápida da planta forrageira para obter um produto nutritivo que pode ser armazenado por longos períodos. Algumas vantagens do uso de feno incluem flexibilidade na alimentação do rebanho, aumento da produção de forragem por área e economia no uso de concentrados. É importante monitorar fatores como qualidade do solo, estágio de corte da for
O documento discute as fases de desenvolvimento do algodoeiro, o ambiente ideal para o seu cultivo e as considerações sobre espaçamento e densidade de plantio. É recomendado um espaçamento de 0,8 a 0,9m entre fileiras com 8 a 12 plantas por metro quadrado e uma população de 80.000 a 120.000 plantas por hectare. O solo deve ter boa fertilidade e disponibilidade hídrica para permitir maiores densidades de plantio.
Este documento apresenta definições sobre forragicultura e pastagens, incluindo termos como pastagem, piquete, pasto, pastejo, relvado, entre outros. Também aborda a produção animal em pasto, destacando a cadeia de transferência de energia entre os níveis de solo, forragem, consumo e produção animal. Por fim, discute a importância das pastagens no Brasil e exemplifica algumas plantas forrageiras comumente utilizadas.
Este documento discute as modalidades de cultivo da alface no Brasil. Ele descreve cinco passos para cultivar alface: 1) preparação do solo e adubação, 2) formação de mudas, 3) escolha da cultivar, 4) irrigação e 5) tratos culturais. O documento fornece detalhes sobre cada etapa para obter melhores resultados de produtividade e renda.
A alface é uma das hortaliças mais populares plantadas e consumidas no Brasil e no mundo, apesar das diferenças climáticas e hábitos alimentares distintos. Foi batizada com o nome científico Lactua satica L.
Este documento fornece instruções passo a passo para a produção de cenoura em pequenas propriedades rurais de forma lucrativa e sustentável. O documento discute 1) modalidades de cultivo, 2) análise, preparo e adubação do solo, 3) escolha da cultivar, 4) semeadura, 5) tratos culturais, 6) controle de pragas e doenças, 7) colheita e pós-colheita, 8) comercialização e agregação de valor, 9) comportamento de mercado e 10) orçamentos. O
Este documento fornece recomendações práticas para o cultivo de guandu para produção de feno no Nordeste brasileiro. Ele discute os tipos de solo adequados, adubação, plantio, altura de corte, confecção do feno, produção e teores de proteína, e como o guandu melhora a qualidade do solo. O guandu é uma leguminosa tolerante à seca que pode ser cultivada para fornecer alimento de alta qualidade para o gado.
O documento discute os impactos das mudanças climáticas na agricultura regional, identificando extremos climáticos como falta de água e estações pouco definidas que afetam a produção. Alternativas como o uso de volumosos resistentes à seca, irrigação, integração lavoura-pecuária e silagem de sorgo são apresentadas para melhorar a eficiência produtiva diante dos riscos climáticos.
O documento discute os impactos das mudanças climáticas na agricultura regional, focando na pecuária leiteira. As mudanças climáticas trouxeram estações pouco definidas, falta de água e estresse térmico para os animais, afetando a produção irregular de volumosos e elevando custos. Alternativas como o uso de culturas resistentes à seca, irrigação, integração lavoura-pecuária e suplementação alimentar podem ajudar a mitigar esses impactos.
1) O documento discute recomendações para calagem, adubação orgânica e mineral para o cultivo de pepino em campo e protegido.
2) É recomendada a aplicação de calcário 30-90 dias antes do plantio para elevar a saturação por bases a 80% e teor de magnésio a 9 mmolc dm-3.
3) A adubação orgânica deve ser aplicada 30-40 dias antes do plantio ou transplantio em quantidades de 10-20 t/ha de esterco bovino ou 1/4 dessa dose de outros estercos.
Semelhante a Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal (20)
Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...Rural Pecuária
O diagnóstico precoce e direcionado pode eliminar e/ou minimizar os efeitos das doenças, reduzindo as taxas de descarte de animais, favorecendo a recuperação da condição de saúde e gerando decréscimo nas perdas econômicas. Por esse motivo, a identificação precoce e individualizada de animais doentes pelo uso de tecnologias de precisão está se tornando uma realidade cada vez mais frequente no campo. O objetivo dessa série Documentos da Embrapa é descrever as possibilidades de utilização de sensores para o diagnóstico precoce de problemas de saúde em bovinos leiteiros.
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).Rural Pecuária
1. O CCN é uma marca-conceito desenvolvida pela Embrapa para atestar carne bovina produzida em sistemas silvipastoris ou agrossilvipastoris que neutralizam as emissões de metano dos animais por meio do sequestro de carbono pelas árvores.
2. O conceito surgiu após discussões na Colômbia em 2012 sobre o papel dos sistemas silvipastoris para enfrentar mudanças climáticas, quando pesquisadores brasileiros perceberam a possibilidade de certificar a carne com ba
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...Rural Pecuária
O documento discute o uso do soro de queijo tipo coalho de leite bovino como alternativa na alimentação de pequenos ruminantes no semiárido nordestino. O soro possui bom valor nutricional e é produzido em grande quantidade nessa região, podendo substituir alimentos concentrados tradicionalmente usados e reduzir custos. Estudos mostraram que o soro pode ser incluído em dietas para terminação de ovinos e caprinos sem afetar o desempenho dos animais.
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...Rural Pecuária
Os sistemas de produção de leite geram grande quantidade de água residuária nas diversas etapas do processo. O objetivo deste comunicado técnico é apresentar uma maneira eficaz para o produtor utilizar a água residuária em sistemas de produção de leite.
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorRural Pecuária
A adoção de procedimentos adequados em todas as etapas da produção de leite nas propriedades rurais é conhecida como Boas Práticas na Pecuária de Leite (FAO e IDF, 2013). Essas práticas servem para que o leite e os seus derivados sejam seguros e tenham a qualidade esperada, e também para que a fazenda (...) permaneça viável econômica, social e ambientalmente. A ferramenta Protambo de diagnóstico de BPA na produção leiteira permite que produtores e técnicos tomem decisões baseadas nas práticas adotadas nas fazendas com vistas a atingir os melhores níveis de qualidade e eficiência na produção leiteira.
Catálogo de forrageiras recomendadas pela EmbrapaRural Pecuária
Este catálogo apresenta as principais forrageiras tropicais recomendadas pela Embrapa para produção de leite e carne no Brasil, fornecendo informações sobre descrição, plantio, manejo e cultivares de braquiárias, panicum, capim-elefante, gramas estrela e bermuda e outras forrageiras.
O milho é uma das culturas estratégicas na alimentação humana desde os primórdios da agricultura. Estima-se que a domesticação desta espécie tenha iniciado há mais de 10.000 anos. Desde sua domesticação até os dias de hoje, com as mais modernas técnicas de biotecnologia, esta gramínea é semeada em escala familiar ou comercial e cultivada em vários ambientes, desde altitudes acima de 3.800 metros até no nível do mar. Graças a esse potencial de adaptabilidade, ao longo dos anos, o milho tornou-se umas das espécies de maior importância mundial. No Brasil, a ampla adaptabilidade e a estabilidade das cultivares disponíveis para cultivo permitiram a plasticidade de cultivo em duas épocas. Graças ao avanço do plantio direto, o milho tornou-se cultura importante em sistemas de rotação com a soja, por exemplo. Em sistemas de integração com a atividade pecuária, a possibilidade de cultivo consorciado com espécies forrageiras tropicais permite o uso intensivo da área agrícola sem degradação do ambiente produtivo. Este documento tem por finalidade demonstrar algumas estratégias para incrementar a produtividade de milho. Embora de conhecimento já difundido há anos, hoje o milho é cultivado em diferentes regiões, com características ambientais bastante distintas. Como forma de elucidar possíveis dúvidas, os autores identificaram 10 importantes dicas para os produtores que desejarem incrementar suas produtividades.
1. O manejo nutricional e outros fatores de estresse durante o período pré-parto da vaca podem afetar o crescimento e a saúde do bezerro.
2. A alimentação da vaca durante este período é crucial para manter sua condição corporal ideal e influencia a imunidade passiva e o desempenho do bezerro.
3. Mais pesquisas são necessárias para entender melhor como diferentes estratégias de manejo durante o pré-parto podem impactar o desenvolvimento dos bezerros leiteiros.
Este documento fornece orientações sobre como produzir goiaba orgânica no Brasil de acordo com a legislação. Explica que a Lei de Orgânicos brasileira estabelece os princípios para a produção orgânica e que é necessária a certificação por um organismo reconhecido para vender produtos orgânicos, exceto para agricultores familiares que vendem diretamente ao consumidor. Também descreve os tipos de certificação disponíveis e ressalta a importância de planejamento e manejo adequado da propriedade para uma
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...Rural Pecuária
Este documento discute os principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de São Paulo, Brasil. Ele lista 12 espécies nativas dos gêneros Agaricus, Auricularia, Lentinula, Pholiota e Pleurotus que têm potencial para cultivo comercial devido à sua comestibilidade e ocorrência natural no estado. O documento também descreve o crescimento da indústria de fungicultura no Brasil e em São Paulo.
Potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional “major gomes” ap...Rural Pecuária
O documento descreve o potencial de cultivo da planta alimentícia não convencional "Major Gomes". Ele detalha o desenvolvimento e produção da planta em diferentes estações do ano, mostrando que seu crescimento é maior nos meses mais quentes. A produção média de folhas foi de 35,6g/planta fresca e 11,9g/planta seca, com teores nutricionais elevados de ferro. O cultivo dessa planta pode contribuir para uma dieta mais saudável e valorizar espécies nativas.
Horticultura de baixo carbono e segurança hídrica no cultivo de bananeira agr...Rural Pecuária
Este documento discute o cultivo agroecológico de bananeiras na APTA de São Roque, Brasil. O sistema permite que as bananeiras cresçam naturalmente sem corte de brotos, resultando em menos trabalho e maior armazenamento de água. As bananeiras são plantadas com espaçamento de 4m entre covas em linhas duplas com 1m de separação, resultando em 833 plantas/ha. Reprodução é por mudas de perfilhos e adubação é feita com composto orgânico nas covas.
Silício auxilia as plantas na defesa contra os estresses ambientais aprovadoRural Pecuária
O silício é benéfico para as plantas ao ajudá-las a se defender contra estresses ambientais. Ele forma uma camada protetora nas folhas que protege fisicamente contra pragas e doenças, e também induz a produção de compostos químicos de defesa. O silício pode aumentar a produtividade das culturas e reduzir os efeitos negativos da seca, salinidade e metais pesados no solo.
O documento é um manual técnico sobre ranicultura no Brasil que abrange tópicos como a biologia da rã, qualidade da água, instalações e manejo zootécnico, abate e comercialização. O manual foi elaborado com o objetivo de capacitar técnicos sobre a criação e produção de rãs no país.
Infiltração em viveiros escavados destinados à criação de peixesRural Pecuária
O documento discute as perdas de água por infiltração em tanques escavados para piscicultura e fornece várias técnicas para reduzir a infiltração, como compactação do solo, aplicação de matéria orgânica, uso de agentes químicos, revestimento do fundo com solo-cimento ou geomembranas. A escolha da técnica depende do tipo de solo, recursos disponíveis e escala da produção.
A importância da longevidade das vacas de corteRural Pecuária
O documento discute a importância da longevidade de vacas de corte em rebanhos. Manter vacas produtivas por mais tempo pode reduzir custos com novilhas de reposição e aumentar a produção de bezerros. No entanto, a fertilidade declina com a idade, levando muitos produtores a descartar vacas após 8-11 anos. Fatores como raça, tamanho, produção de leite e cuidados influenciam a longevidade.
Uso da água no enraizamento de estacas de Amoreira Rural Pecuária
Este documento discute o uso da imersão de estacas de amoreira em água antes do plantio para melhorar a taxa de enraizamento. A imersão hidrata os tecidos e pode lixiviar inibidores do enraizamento, promovendo o sucesso do plantio. O documento explica os fundamentos técnicos e benefícios dessa prática simples e de baixo custo, que vem sendo adotada com sucesso por produtores.
EFEITO DO ESTANDE DE PLANTAS NA EXPRESSÃO DA VIROSE EM AMENDOIM NO ESTADO DE ...Rural Pecuária
Este documento discute o efeito do estande de plantas na expressão da virose em amendoim no estado de São Paulo. Foi constatado que quanto maior o estande de plantas, menor a porcentagem de plantas com sintomas de vírus. Baixo estande resultou em maior incidência de virose e redução na produtividade de até 1.990 kg/ha. Manter o estande recomendado pode ajudar a controlar a doença e aumentar a produção.
Aglomeração e especialização da piscilcultura no Estado de São PauloRural Pecuária
O documento discute a aglomeração e especialização da piscicultura no estado de São Paulo. A produção de peixes no estado concentra-se principalmente nas microrregiões de Jales, Franca, São José do Rio Preto, Ourinhos e Dracena, que respondem por 81% da produção total do estado. Isto ocorre devido a fatores como solo e clima adequados, infraestrutura, mercado consumidor e governança local. Em especial, São Paulo se destaca na produção de tilápias, que representam 93% do total produzido no estado.
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
A linguagem C# aproveita conceitos de muitas outras linguagens,
mas especialmente de C++ e Java. Sua sintaxe é relativamente fácil, o que
diminui o tempo de aprendizado. Todos os programas desenvolvidos devem
ser compilados, gerando um arquivo com a extensão DLL ou EXE. Isso torna a
execução dos programas mais rápida se comparados com as linguagens de
script (VBScript , JavaScript) que atualmente utilizamos na internet
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
1. Tecnologia e Custo da
Cana-de-açúcar para a
Alimentação Animal
Humberto Resende1
, José Luiz Bellini Leite2
80ISSN 1678-3131
Juiz de Fora, MG
Dezembro, 2016Técnico
1
Engenheiro Agrônomo - Analista aposentado da Embrapa Gado de Leite
2
Engenheiro Civil Ph.D. Economia Aplicada, analista da Embrapa Gado de Leite
Comunicado
1. Introdução
A cana-de-açúcar é um valioso recurso forrageiro
para a alimentação dos bovinos, suplementando
a escassez de forragem no período seco do ano.
Sua importância na alimentação animal baseia-se
principalmente no seguinte:
i. Forragem rica em açúcares (carboidratos),
constituindo-se em fonte de energia para os
animais;
ii. Bem consumida pelos animais, seu sabor
adocicado facilita a ingestão da uréia, que é
fonte de proteína;
iii. Cultura pouco exigente e de pequena taxa de
risco quando comparada com outras, além de
conservar o seu valor nutritivo com o avanço
da idade da planta, o que não ocorre com a
maioria das forrageiras.
iv. Cultura perene e, se bem cuidada, pode-se
obter oito ou mais colheitas;
v. Possui alto potencial de produção de forragem
com rendimentos superiores a 100 toneladas
por ha/ano;
vi. Cultura tradicional no Brasil, de fácil
implantação e tratos culturais simples;
vii. Deve ser fornecida picada aos animais,
dispensando-se qualquer tratamento ou
processo de conservação;
viii. Seu período de maturação coincide com
o período de escassez de forragens das
pastagens.
2. Produção de cana-de-açúcar
2.1. Localização do canavial
Deve ser preferencialmente próximo ao curral, visando
reduzir a mão-de-obra e os custos de transportes
feitos diariamente. Optar por solos férteis e pouco
ácidos, com pH entre 5,5 e 6,5, que apresentem boa
estrutura e porosidade, profundos e sem camadas
compactadas; com boa capacidade de retenção de
umidade, e não-sujeitos a encharcamentos. Devem,
também, ter topografia plana ou com ligeira inclinação
(até 15%), visando não somente à boa implantação,
mas principalmente aos tratos culturais, transportes
da forragem e conservação do solo.
2. 2 Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
2.2. Dimensionamento do canavial
O tamanho do canavial vai depender do número
de animais a serem alimentados, do período de
suplementação, da quantidade consumida por
animal e da produção prevista para a lavoura.
Um canavial de um hectare bem conduzido produz
cana para alimentar cerca de 30 animais adultos
durante cinco meses ou mais. Para se calcular a
área do canavial, usa-se a seguinte fórmula:
onde:
A – área a ser cultivada (ha);
C – quantidade de animais a ser alimentada (cabeças);
Q – quantidade de cana consumida (kg/dia/animal);
D – período da suplementação (dias);
Pe – produção esperada do canavial (t/ha).
A título de exemplo considere:
Uma propriedade com 30 animais (C); que
consomem 25 kg/animal/dia (Q), e que pretende
suplementá-los pelo período de 150 dias (D), com
uma produtividade de 120 t/a (Pe).
A área requerida será de 0,94 ha.
2.3. Preparo do solo
A cultura da cana-de-açúcar exige um preparo
do solo bem feito, pois é uma planta de sistema
radicular profundo e requer condições adequadas
para o seu bom desenvolvimento. O mais frequente
é o preparo convencional, feito com uma aração,
seguida de uma ou mais gradagens, dependendo do
tipo de solo e das condições locais.
Solo bem preparado possibilita melhor contato
da terra com as mudas, assegurando bom
enraizamento e brotação uniforme. Facilita os tratos
culturais, diminui a quantidade de plantas invasoras
e pragas do solo, além de melhorar a capacidade de
infiltração e retenção de água.
2.4. Conservação do solo
Práticas mínimas de conservação do solo devem
ser observadas, construindo-se estradas-terraços,
distanciados de 25 a 30 m, com o patamar inclinado
para dentro, formando um ligeiro canal de retenção
de água. Estas estradas-terraços geralmente são
construídas com pequenas declividades, interligadas
por estradas de acessos com rampas não superiores
a 15% de declividade, visando à maior facilidade de
carga e evitando-se o trânsito sobre as touceiras. O
plantio em nível deve ser observado, marcando-se
os sulcos de plantios de cima para baixo e paralelos
às estradas-terraços.
2.5. Correção do solo
A aplicação do calcário é prática recomendada e
com resultados altamente positivos. Recomenda-
se aplicar calcário dolomítico pelo menos 30 dias
antes do plantio, incorporando-o ao solo por meio
de uma aração profunda (20-25 cm). A quantidade
a aplicar irá depender dos resultados da análise do
solo. A saturação por bases deve ficar entre 60 e
70%, e o pH entre 5,5 e 6,5. Isso permitirá melhor
aproveitamento dos fertilizantes aplicados e o bom
desenvolvimento da cana-de-açúcar.
2.6. Escolha da variedade
Na escolha das variedades a serem plantadas, além
das características relacionadas com a adaptação ao
clima da região e ao solo da propriedade, o produtor
deverá selecionar variedades com:
i. alto potencial de produção;
ii. alto teor de açúcar;
iii. boa brotação da soqueira e bom perfilhamento;
iv. boa resistente a pragas e doenças;
v. boa desfolha e ausência de joçal (pêlos) nas
folhas para facilitar a colheita;
vi. resistência a tombamento e com ausência ou
pouco florescimento;
vii. boa procedência, originárias de viveiros ou
canaviais novos e sadios;
viii. potencial de produção compatível com a
fertilidade do solo e boa tolerância as condições
de seca.
A variedade ideal de cana-de-açúcar, ou seja, que
reúna ao mesmo tempo tantas características
desejáveis, será difícil de ser encontrada.
Além disso, podem-se esperar mudanças no
comportamento das variedades de uma região para
outra, devido às diversidades de climas e solos; mas
é importante que elas sejam consideradas.
Visando assegurar o fornecimento de forragem de
boa qualidade aos animais, desde o início ao fim do
período seco, é recomendável que 20% do canavial
seja plantado com variedades precoces, cujo
período de maturação ocorra no início do período
A =
CxQxD
Pe
A =
30x25x150
120.000
= 0,94 ha
3. 3Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
seco e o restante, com variedades de período de
maturação média/tardia que atingem a maturação
e consequentemente melhor valor nutritivo, a partir
do meio até o final do período de suplementação.
A Tabela 1, mostra características agronômicas de
algumas variedades de cana-de-açúcar que servirão
de orientações ao se decidir o que plantar.
2.7. Preparo das mudas
As mudas devem ser retiradas de viveiros ou
de canaviais novos, vigorosos e sadios. Mudas
novas, com 08 a 12 meses de idade são as mais
recomendadas.
O corte das mudas deve ser feito rente ao solo
com facão bem afiado. As folhas não necessitam
ser eliminadas; cortam-se apenas os ponteiros.
Dependendo da espessura do colmo da cana,
gastam-se cerca de 8 a 12 toneladas de mudas para
se plantar 1,0 hectare de canavial.
2.8. Plantio
2.8.1. Época de plantio
Nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil
planta-se cana em duas épocas: (i) Setembro/
Novembro: A cana plantada neste período é
chamada de cana-de-ano. Ela cresce nos primeiros
seis a sete meses e já pode ser colhida após um ano
do plantio. Um dos objetivos do plantio nessa época
é ter a produção mais cedo e, para isso, são usadas
variedades precoces. (ii) Janeiro/Março: A cana
plantada neste período é chamada de cana-de-ano e
meio. Cresce durante dois a três meses, interrompe
o crescimento durante o inverno e cresce
novamente a partir de setembro/outubro. A colheita
pode ser feita a partir de maio do ano seguinte.
2.8.2. Métodos de plantio
O plantio em sulcos é o mais indicado para a cana-
de-açúcar. Eles devem ser abertos em nível e de
preferência no momento do plantio, para se evitar
perdas de umidade no solo. São feitos com sulcadores
de asas largas ou com arados, tracionados a trator ou
com animal, com profundidade de 25 a 30 cm.
Tabela 1. Características de algumas variedades de cana-de-açúcar.
Variedades
Produção
Agrícola* Maturação
Brotação
da Soca
Perfilhamento
Exigência
Fertilidade Solo
Florescimento
Joçal
(Pêlos)
Planta Soca
NA 56-79 A M Precoce/média Boa Médio Média Médio Pouco
CB 45-3 A A Média Ótima Médio Média/Baixa Médio Ausente
CB 47-355 A M Média/tardia Boa Baixo Média/Alta Raro Ausente
RB 72-454 A M Média/tardia Boa Médio Baixa Raro Pouco
RB 76-5418 M B Precoce Média Baixo Média/alta Raro Bastante
RB 73-9359 A M Média Ótima Médio Baixa Raro Pouco
RB 73-9735 A M Média/tardia Ótima Bom Média Raro Ausente
RB 78-5148 A A Média/tardia Boa Alto Baixa Raro Pouco
SP 71-1406 A M Média/tardia Boa Bom Média Raro Pouco
SP 71-6163 A A Média/tardia Boa Bom Média Pouco Pouco
SP 70-1143 A A Média Ótima Bom Baixa Médio Pouco
SP 71-799 A M Precoce Boa M/B** Média Médio Bastante
SP 79-1011 M M Média Média Baixo M/Alta Raro Pouco
SP 79-2233 A A Tardia Boa Bom Baixa Raro Ausente
SP 80-1816 A A Média Boa Bom Média Raro Bastante
SP 80-1842 M A Precoce Ótima Alto Média Pouco Pouco
RB 84-5257 A A Média Ótima Alto Baixa Raro Pouco
RB 85-5536 A A Média Ótima Alto Média Raro Ausente
RB 83-5054 A A Precoce Boa Médio Média/Baixa Raro Ausente
RB 85-5113 A A Média Boa Alto Baixa Raro Pouco
RB 83-5486 A A Precoce Boa Bom M/Alta Médio Ausente
RB 85-5453 M M Precoce Boa Bom M/Alta Muito Bastante
RB 85-5156 Precoce Ótima Bom Média Muito
RB 86-7515 A A Média/tardia Boa Bom/M Média/Baixa Raro Ausente
SP 80-3280 A A Média Ótima Bom/A Média/Alta Raro Ausente
*Produção Agrícola: A = Alta; M = Média; ** - M/B – perfilhamento Médio/Baixo (MOTA (1988).
4. 4 Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
O espaçamento entre sulcos varia de 1,10 a 1,40
m, dependendo principalmente da topografia
e fertilidade do solo. Nos solos planos e mais
férteis onde o desenvolvimento da cana é melhor,
recomendam-se espaçamentos maiores.
Após a sulcagem da área, retiram-se os torrões com
a enxada, distribuem-se o esterco e o adubo no
fundo do sulco e em seguida as canas, duas a duas,
uma ao lado da outra, tendo-se o cuidado de cruzar
pés com pontas.
As mudas são distribuídas inteiras dentro dos
sulcos, assegurando-se cerca de 12 a 15 gemas por
metro de sulco. A seguir são cortadas, com facão
bem afiado, em toletes com três a quatro gemas.
Havendo incidência de cupins na área, aplicar
cupinicida sobre as mudas. A cobertura das mudas
é feita com uma camada de terra de 5 cm, quando
o plantio for feito em solos pesados ou argilosos, ou
de até 10 cm, quando em solos leves ou arenosos.
2.9. Adubação de plantio
A cana-de-açúcar é uma cultura exigente em
nutrientes e apresenta respostas altamente positivas
quando adubada convenientemente. Sempre que
houver disponibilidade de matéria orgânica, ela
deverá ser aplicada no fundo do sulco de plantio na
dosagem de 15 a 20 t/ha de esterco de curral ou de
3 a 4 t/ha de cama de frango.
A adubação química deverá ser feita com base na
análise do solo, entretanto, na ausência da análise,
para solos de fertilidade média, recomenda-se 400
a 500 kg/ha das fórmulas 00-25-15 ou 00-25-
20. Os micronutrientes (cobre, zinco e manganês)
também devem merecer atenção e serem aplicados,
caso seus níveis estejam abaixo dos níveis críticos
recomendados. Finalizando o plantio, aplica-se
herbicida pré-emergente seletivo e registrado para
cana-de-açúcar.
2.10. Tratos culturais
2.10.1. Controle de plantas invasoras
O canavial deverá ser mantido limpo por meio
de capinas manuais, cultivadores mecânicos ou
herbicidas. Ao usar herbicidas recomenda-se
procurar a orientação de um técnico que indicará o
produto apropriado para cada situação.
2.10.2. Adubação em cobertura
Na cana-planta, as respostas às adubações
nitrogenadas têm sido menores que na soqueira.
Isto é devido à fixação simbiótica de nitrogênio
obtido do ar por intermédio de bactérias que vivem
no sistema radicular da cana-de-açúcar. Contudo,
em condições adversas de clima e solo, recomenda-
se aplicar 50 a 60 kg de nitrogênio (N) por hectare,
100 a 120 dias após o plantio, de preferência
com o solo úmido. Quando a fonte de N for uréia,
recomenda-se aplicá-la via irrigação ou incorporada
ao solo imediatamente após a sua aplicação, para se
evitar perdas por volatilização.
2.10.3. Controles de pragas e doenças
As formigas e os cupins são as pragas mais
frequentes na cana-de-açúcar. Ocorrem também
a broca do colmo, as cigarrinhas e as lagartas
das folhas e do solo. Entre as doenças mais
frequentes estão o carvão, a ferrugem, o
raquitismo e a escaldadura. O produtor deve ficar
atento e na suspeita de ocorrências das pragas e
doenças deverá procurar um técnico para melhor
identificação e recomendações de controles.
2.11. Colheita
A colheita de cana-de-açúcar para alimentação
animal é feita sem colocar fogo no canavial
antes do corte. Ela concentra-se no período de
maio a novembro, quando a cana está madura
e há escassez de forragem nos pastos. O corte
geralmente é feito com enxada ou facão bem
afiados. Inicialmente retira-se o excesso de folhas
secas com as costas do facão e depois efetua-se
o corte bem rente ao solo, deixando gemas para a
brotação.
Quando a enxada é usada para cortar a cana,
devem ser evitados cortes profundos que
prejudiquem a rebrota, ou muito altos, que irão
favorecer a infestação de broca e provocar
brotações altas nas soqueiras. Ao transportar a
cana, utilizar sempre as estradas e carreadores,
evitando-se o excesso de manobras e trânsitos
sobre as touceiras.
2.12. Manejo e tratamento da cana-
soca
2.12.2. Manejos do palhiço
O palhiço, ou restos do corte da cana, deve ser
espalhado no solo, contribuindo para sua cobertura,
redução das capinas, diminuição das perdas de
umidade e aumento do teor de matéria orgânica
do solo. Pode-se também fazer o enleiramento
5. 5Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
destes resíduos em fileiras alternadas a cada três,
cinco ou mais fileiras, dependendo do volume da
palhada. Esta prática é recomendada quando se
pretende fazer escarificações do solo, incorporar
corretivos ou fertilizantes, ou aplicar herbicidas. A
queimada do palhiço não é recomendada porque,
além de causar efeitos danosos ao solo, elimina os
inimigos naturais das pragas da lavoura e aumenta a
presença de plantas invasoras no canavial.
2.12.2. Sangrias ou escarificação
A sangria ou escarificação é uma prática
recomendada quando se deseja fazer a
descompactação do solo e incorporar corretivos
e fertilizantes como, por exemplo, adubos
fosfatados, uréia ou matéria orgânica. Ela deve
ser feita com o solo úmido, logo após o corte da
cana e enleiramento do palhiço, utilizando-se de
um sulcador, escarificador, ou arado pequeno. O
implemento deve ser passado entre as fileiras de
plantio a uma distância aproximada de 40 cm do
centro da touceira e a uma profundidade de 15 a 20
cm.
2.12.3. Controle de plantas invasoras, de
pragas e doenças
O controle de plantas invasoras, pragas e doenças,
deve seguir as mesmas recomendações da cana-
planta (item 2.10.1).
2.12.14. Adubação da soqueira
A cana-de-açúcar é uma cultura de alta
produtividade e, portanto, extrai grande quantidade
de nutrientes do solo. Como toda a produção
é retirada da área, restando muito pouco a ser
incorporado ao solo, torna-se necessário repor os
nutrientes extraídos visando manter a sua fertilidade
e o canavial produtivo.
A adubação da cana-soca é feita logo após o corte
da cana e de preferência com o solo úmido ou no
início do período chuvoso. A aplicação do adubo
é feita em cobertura próximo à linha de plantio.
Quando o fertilizante aplicado for fósforo ou uréia,
ele deve ser incorporado ao solo (por ocasião da
sangria) a uma profundidade de 15 cm. O potássio
e ou outras fontes de nitrogênio, a exceção da
uréia, podem ser aplicados na superfície, sem
incorporação. É recomendável fazer a adubação
antes da capina, pois esta operação irá promover
uma leve escarificação no solo, cobrindo o adubo
com terra e restos culturais.
Recomendações:
i. primeira e segunda socas - aplicar 400 a 500
kg/ha da fórmula 20-00-20 ou 18-00-27;
ii. demais socas - aplicar 400 a 500 kg/ha da
fórmula 20-05-20 ou 20-10-20 se o nível
de fósforo no solo for baixo. Como está
sendo aplicado fósforo, recomenda-se fazer a
incorporação ao solo.
Havendo disponibilidade de matéria orgânica na
propriedade (esterco ou cama de aviário), deve-
se também aplica-los na cana-soca, nas mesmas
quantidades recomendadas no plantio e, se possível,
antes da sangria ou escarificação do solo.
2.13. Produções
Um canavial bem cuidado pode continuar
produzindo boas safras por mais de oito anos.
Sua persistência e constância na produtividade
ao longo do tempo vão depender não somente da
escolha da variedade adequada, do clima ou do solo
apropriado, mas, principalmente, dos tratos culturais
e manejo dos cortes que lhe forem dispensados.
A Tabela 2 e as Figuras de 1 a 13, mostram
esta constância de altas produtividades em um
ensaio conduzido no Campo Experimental de
Coronel Pacheco, da Embrapa Gado de Leite,
com 13 variedades de cana-de-açúcar, até o seu
décimo corte. Os dados, além de evidenciar o
efeito benéfico da adubação orgânica, mostram
comportamentos produtivos diferentes entre as
variedades.
6. 6 Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tabela 2. Produtividades de variedades de cana-de-açúcar em Coronel Pacheco (Minas Gerais) – Período
1992/2002 (t/ha de matéria verde).
Variedades
1º corte
Mai/93
2º corte
Jun/94
3º corte
Jul/95
4º corte
Jul/96
5º corte
Jul/97
6º corte
Jul/98
7º corte
Jun/99
8º corte
Jul/00
9º corte
Jun/01
10º corte
Jul/02
Média
RB 73-9735 229 224 219 244 186 243 259 171 182 136 209
CO 419 269 257 230 239 170 213 189 160 174 167 207
CB 45-3 169 264 234 244 181 196 218 128 122 113 187
SP 70-1143 150 184 201 207 177 202 204 163 195 147 183
RB 78-5148 199 178 194 207 164 218 190 137 152 179 182
SP 71-1406 147 253 209 181 152 210 225 157 173 107 181
NA 5679 216 178 210 212 165 229 195 138 130 116 179
SP 71-6163 175 244 220 185 121 199 184 115 169 0(*) 179
CB 47-355 212 212 190 194 167 178 188 124 163 131 176
RB 72-454 148 257 231 190 141 198 198 142 141 91 174
RB 76-5418 140 211 201 178 148 203 210 156 159 136 174
RB 73-9359 175 217 222 170 144 239 158 113 143 104 169
SP 71-799 193 196 190 153 128 197 163 101 133 0 (*) 162
Média 186 223 212 200 157 210 199 139 157 130 181
Observações:
Após o quinto corte, além da adubação química, foi feita adubação orgânica com 20 t/ha de esterco de curral.
Produtividades (t/ha), incluindo pontas e folhas nos primeiros dez cortes de cana-de-açúcar em um ensaio com 13 variedades
plantadas na Embrapa Gado de Leite.
(*) Eliminadas por capivaras.
·
·
·
7. 7Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Figuras 1 a 13. Produtividades de 13 variedades de cana-de-açúcar em dez cortes sucessivos (1993 a 2002), em comparação
com as produtividades médias dessas variedades no mesmo período.
Figura 13
Figura 1 Figura 2 Figura 3
Figura 4 Figura 5 Figura 6
Figura 7 Figura 8 Figura 9
Figura 10 Figura 11 Figura 12
8. 8 Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
3. Custo de produção de cana-de-
açúcar
3.1. Fontes de dados
Os coeficientes técnicos apresentados nas
Tabelas 3 a 12 referem-se às médias dos gastos
com serviços e insumos utilizados nas formação
e manutenção dos canaviais e, na colheita e
picagem da cana produzida nas lavouras do Campo
Experimental José Henrique Bruschi em Coronel
Pacheco (CEJHB) da Embrapa Gado de Leite, no
período de 1992 a 2002.
Os preços dos insumos aplicados nas lavouras nas
diferentes fases da produção, descriminadas nas
referidas tabelas, foram coletados no mercado de
Juiz de Fora (MG) em outubro de 2014. O preço
da mão-de-obra utilizada foi baseado no salário
mínimo regional acrescido dos encargos sociais. Os
preços dos serviços com máquinas e equipamentos,
tiveram seus rendimentos e índices de consumo
acompanhados no CEJHB e representam a média de
sete anos de observações.
3.2. Critérios utilizados nos cálculos
dos custos
i. Assistência técnica: Estabeleceu-se o critério
de duas visitas iniciais ao preço de um salário
mínimo por visita, suficientes para orientar a
formação de 10 ha de cana-de-açúcar;
ii. Remuneração pelo uso da terra: considerou-se
0,8 litro de leite/ha/dia durante a formação e
estabelecimento da lavoura.
iii. Custo de horas máquinas e equipamentos: As
depreciações de máquinas e equipamentos
agrícolas utilizados desde a formação da
lavoura até a colheita e picagem da cana foram
calculadas segundo a fórmula p – r, conforme
sugerido por Alves (1995) e descrito por
Yamaguchi (1997);
onde:
r = valor residual ou valor de sucata;
p = valor da prestação anual.
O valor de r é dado por
r = S . i / (1+i)n
– 1,
onde:
S = valor residual (sucata);
i = taxa de juros;
n = vida útil do bem.
O valor de S para as máquinas e equipamentos
foi de 20% do valor inicial do bem. O valor de p é
calculado segundo a fórmula:
p = V . (1+i)n . i / (1+i)n – 1
onde:
V = valor inicial do bem.
Considerou-se a vida útil (n) para as máquinas e
equipamentos, com base nos dados observados
na Embrapa Gado de Leite. Como taxa de juros (i)
de longo prazo, imputou-se o equivalente a 6%
a.a. Considerou-se como nove anos a vida útil do
canavial, realizando neste período oito colheitas
consecutivas, sendo a primeira a partir do segundo
ano após o plantio. A produção do primeiro corte,
incluindo colmos e folhas, foi estabelecida em 150
t/ha, produção está normalmente conseguida em
canaviais conduzidos com tecnologia adequada.
O limite inferior de 60 t/ha obtidas na oitava safra
determinou a substituição da lavoura, por não ser
mais vantajoso mantê-la produzindo com estes
baixos índices. As produções consideradas são
factíveis de serem obtidas, conforme é mostrado na
Tabela 2.
Nas Tabelas 3 a 12 são apresentados os custos
de dois sistemas de produção conduzidos no
CEJHB: sistema de produção A tradicional e mais
utilizado pelos produtores da região, cujas capinas
ou cultivos é feito manualmente, com enxada; e
sistema de produção B, onde os cultivos ou controle
de invasoras são feitos usando herbicidas. Em
ambos os sistemas considerou-se dois tipos de
picagem - com picadeira movida a motor elétrico e
movida por tomada de força do trator. Na primeira
opção, as canas foram cortadas e transportadas até
ao estábulo, onde foram picadas. Já na segunda
opção, as canas foram cortadas e picadas na própria
lavoura. Esta última opção, apesar de aumentar os
custos totais, é mais prático, pois reduz os gastos
com mão-de-obra empregada na carga da cana, reduz
o tempo de operação e evita a sujeira nos arredores
do estábulo com folhagens e restos de cana.
3.2. Planilha de custo de produção de
cana-de-açúcar para alimentação animal
Sistema de produção A – Capina com enxada e
opções de picagem da cana com picadeira movida
a motor elétrico ou por meio da tomada de força
do trator.
9. 9Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tabela 3. Despesas para formação de 1,0 ha da lavoura de cana-de-açúcar.
htr – hora trator; dh – dia homem; sm – salário mínimo
Serviços e insumos Unid. Qtde
Preço
(r$)
R$/ha %
1- Preparo e correção do solo 1.072,34 12,47
1.1- Calagem
*Transporte do calcário htr 0,5 49,40 24,70 0,29
*Distribuição do calcário com Jumil htr 1,24 49,40 61,26 0,71
*Auxiliar de tratorista dh 0,3 54,68 16,40 0,19
*Calcário dolomítico Kg 2500 0,14 350,00 4,07
452,36 5%
1.2- Preparo do Solo
*Aração com arado de 3 discos rev. htr 2,58 68,42 176,52 2,05
*Gradagem (1 vez) htr 0,83 56,26 46,70 0,54
*Marcação curva de nível dh 0,5 54,68 27,34 0,32
*Auxiliar topografo dh 0,5 54,68 27,34 0,32
*Construção de terraços e carreadores htr 5 68,42 342,09 3,98
619,98 7,21
2- Mudas 2.432,08 28,28
*Corte, preparo e carga dh 10,7 54,68 585,08 6,80
*Transporte htr 5 49,40 247,00 2,87
*Mudas t 10 160,00 1.600,00 18,60
3- Plantio 2.325,17 27,03
*Abertura dos sulcos c/arado de 2 discos htr 6,13 68,42 419,40 4,88
*Limpeza dos sulcos com enxada dh 1,8 54,68 98,42 1,14
*Distribuição de adubo nos sulcos dh 2 54,68 109,36 1,27
*Distribuição e picagem das mudas nos sulcos dh 11,3 54,68 617,88 7,18
*Complementação da cobertura das mudas dh 5 54,68 273,40 3,18
*Transporte de adubo htr 0,5 49,40 24,70 0,29
*Adubo para plantio (00-20-15) kg 460 1,70 782,00 9,09
4- Tratos culturais 2.403,42 27,94
4.1- Controle de invasoras 1.913,80 22,25
*Opção 1 - aplicação herbicida htr 0,58 - 0,00
*Auxiliar de tratorista dh 0,09 - 0,00
*Herbicida Agritrin l 4 - 0,00
*Opção 2 - capina manual com enxada (2 vezes) dh 35 54,68 1.913,80 22,25
4.2- Adubação de cobertura 392,28 4,56
*Distribuição manual do adubo dh 0,7 54,68 38,28 0,45
*Adubo para cobertura (sulfato de amonio) kg 300 1,18 354,00 4,12
4.3- Combate a formiga 97,34 1,13
*Combate a formiga dh 0,5 54,68 27,34 0,32
*Inseticida para combate a formigas kg 5 14,00 70,00 0,81
5- Outros Custos 368,00 4,28
*Custo da utilização da terra dia 240 0,80 192,00 2,23
*Assistência técnica sm 0,2 880,00 176,00 2,05
6- Custo total R$/ha - - 8.601,00 100,00
10. 10 Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tabela 4. Despesas para manutenção anual de 1,0 ha da lavoura de cana-de-açúcar (cana soqueira).
Serviços e insumos Unid. Qtde
Preço
(R$)
R$/ha %
1- Adubação de Cobertura 692,98 33,91
*Distribuição do adubo dh 0,7 54,68 38,28 1,31
*Transporte de insumos htr 0,5 49,40 24,70 1,24
*Adubo (20-05-20) kg 350 1,80 630,00 31,36
2- Tratos Culturais 1.846,44 66,08
*Controle de invasoras - 2 capinas dh 25 54,68 1.367,00 46,67
*Enleiramento do palhiço dh 5 54,68 273,40 9,33
*Manutenção dos terraços dh 2 54,68 109,36 3,73
*Combate às formigas dh 1 54,68 54,68 1,87
*Formicida (isca) kg 3 14,00 42,00 4,48
3- Outros Custos 292,00 3,39
*Custo da utilização da terra dia 365 0,80 292,00 10,31
4- Custo total R$/ha 2.831,42 100
Tabela 5. Despesas para colheita e picagem da cana com picadeira movida a motor elétrico (Opção 1). Produção
de 150 t/ha.
Serviços e insumos Unid. Qtde
Preço
(R$)
R$/ha %
1- Colheita - - - 7.901,04 84,76
*Colheita manual com facão ou enxada dh 75 54,68 4.101,00 43,99
*Carga dh 18 54,68 984,24 10,56
*Transporte interno htr 57 49,40 2.815,80 30,21
2- Picagem da forragem - - - 1.420,56 15,24
*Picadeira com motor elétrico hm 50 10,37 518,34 5,56
*Operador dh 16,50 54,68 902,22 9,68
3- Custo total/ha R$/ha - - 9.321,60 100,00
4- Produção total (t) t 150 -
5- Custo/tonelada R$/t - - 62,14
Tabela 6. Despesas para colheita e picagem da cana com picadeira movida por meio da tomada de força do trator
(Opção 2). Produção de 150 t/ha.
Serviços e insumos Unid. Qtde
Preço
(R$)
R$/ha %
1- Colheita - - - 6.571,00 67,87
*Colheita manual com facão ou enxada dh 75 54,68 4.101,00 42,36
*Carga dh 0 54,68 - 0,00
*Transporte interno htr 50 49,40 2.470,00 25,51
6.571,00 67,87
2- Picagem da forragem - - - 3.110,80 32,13
*Picadeira acoplada ao trator hm 42 52,59 2.208,58 22,81
*Operador dh 16,5 54,68 902,22 9,32
3.110,80 32,13
3- Custo total/ha R$/ha - - 9.681,80 100,00
4- Produção total (t) t 150 -
5- Custo/tonelada R$/t - - 64,55
11. 11Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tabela 7. Produção, custo de formação e manutenção do canavial, colheita e picagem da cana, com opção de
picadeira movida a motor elétrico ou por meio da tomada de força do trator, no período de oito safras.
Ano Corte
Produção
t/ha
Custos - R$/ha
Formação e Manutenção
Colheita e Picagem
Motor elétrico Trator
1º - 8.601,00 - -
2º 1º 150 2.831,42 9.321,60 9.681,80
3º 2º 150 2.831,42 9.321,60 9.681,80
4º 3º 132 2.831,42 8.203,01 8.519,98
5º 4º 115 2.831,42 7.146,56 7.422,71
6º 5º 98 2.831,42 6.090,11 6.325,44
7º 6º 85 2.831,42 5.282,24 5.486,35
8º 7º 72 2.831,42 4.474,37 4.647,26
9º 8º 60 - 3.728,64 3.872,72
Total 8 862 28.420,92 53.568,15 55.638,08
Custo para prod. de 862 t de cana picada 81.989,06 84.058,99
Custo por tonelada de cana picada 95,11 97,52
12. 12 Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Sistema de produção B – Capina com herbicida e
opções de picagem da cana com picadeira movida
Tabela 8. Despesas para formação de 1,0 ha da lavoura de cana-de-açúcar.
Serviços e insumos Unid. Qtde
Preço
(R$)
R$/ha %
1- Preparo e correção do solo 1.072,34 15,80
1.1- Calagem 452,36 6,66
*Transporte do calcário htr 0,5 49,40 24,70 0,36
*Distribuição do calcário htr 1,24 49,40 61,26 0,90
*Auxiliar de tratorista dh 0,3 54,68 16,40 0,24
*Calcário dolomítico Kg 2500 0,14 350,00 5,16
1.2- Preparo do Solo 619,98 9,13
*Aração com arado de 3 discos htr 2,58 68,42 176,52 2,60
*Gradagem (1 vez) htr 0,83 56,26 46,70 0,69
*Marcação curva de nível dh 0,5 54,68 27,34 0,40
*Auxiliar topografo dh 0,5 54,68 27,34 0,40
*Construção de terraços e carreadores htr 5 68,42 342,09 5,04
2- Mudas 2.432,08 35,83
*Corte, preparo e carga dh 10,7 54,68 585,08 8,62
*Transporte htr 5 49,40 247,00 3,64
*Mudas t 10 160,00 1.600,00 23,57
3- Plantio 2.325,17 34,25
*Abertura dos sulcos c/arado de 2 discos htr 6,13 68,42 419,40 6,18
*Limpeza dos sulcos com enxada dh 1,8 54,68 98,42 1,45
*Distribuição de adubo nos sulcos dh 2 54,68 109,36 1,61
*Distribuição e picagem das mudas nos sulcos dh 11,3 54,68 617,88 9,10
*Complementação da cobertura das mudas dh 5 54,68 273,40 4,03
*Transporte de adubo htr 0,5 49,40 24,70 0,36
*Adubo para plantio (00-20-15) kg 460 1,70 782,00 11,52
4- Tratos culturais 590,87 8,70
4.1- Controle de invasoras 101,26 1,49
*Opção 1 - aplicação herbicida htr 0,58 69,89 40,53 0,60
*Auxiliar de tratorista dh 0,09 54,68 4,92 0,07
*Herbicida l 1,8 31,00 55,80 0,82
*Opção 2 - capina manual com enxada (2 vezes) dh 35 - 0,00
4.2- Adubação de cobertura - - 392,28 5,78
*Distribuição manual do adubo dh 0,7 54,68 38,28 0,56
*Adubo para cobertura (sulfato de amonio) kg 300 1,18 354,00 5,21
4.3- Combate a formiga - - 97,34 1,43
*Combate a formiga dh 0,5 54,68 27,34 0,40
*Inseticida para combate a formigas kg 5 14,00 70,00 1,03
5- Outros Custos - - 368,00 5,42
*Custo da utilização da terra dia 240 0,80 192,00 2,83
*Assistência técnica SM 0,2 880,00 176,00 2,59
6- Custo total ha - - 6.788,46 100
a motor elétrico ou por meio da tomada de força do
trator.
13. 13Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Tabela 9. manutençãoDespesas para de 1,0 ha da cultura de cana-de-açúcar (cana soqueira).
Serviços e insumos Unid. Qtde
Preço
(R$)
R$/ha %
1- Adubação de Cobertura 692,98 42,41
*Distribuição do adubo dh 0,7 54,68 38,28 2,34
*Transporte de insumos htr 0,5 49,40 24,70 1,51
*Adubo (20-05-20) kg 350 1,80 630,00 38,56
2- Tratos Culturais - - - 648,90 39,72
*Aplicação de herbicida htr 0,58 69,89 40,53 2,48
*Auxiliar de tratorista para aplicação herbicida dh 0,09 54,68 4,92 0,30
*Herbicida l 4 31,00 124,00 7,59
*Enleiramento do palhiço dh 5 54,68 273,40 16,73
*Manutenção dos terraços dh 2 54,68 109,36 6,69
*Combate às formigas dh 1 54,68 54,68 3,35
*Formicida (isca) kg 3 14,00 42,00 2,57
3- Outros Custos - - 292,00 4,30
*Custo da utilização da terra dia 365 0,80 292,00 4,30
*Assistência técnica sm 0,1 880,00 88,00 1,30
4- Custo total R$/ha - 1.633,87 100
Tabela 10. Despesas para colheita e picagem da cana com picadeira movida a motor elétrico (Opção 1). Produção
de 150 t/ha.
Serviços e insumos Unid. Qtde
Preço
(R$)
R$/ha %
1- Colheita 7.901,04 84,76
*Colheita manual com facão ou enxada dh 75 54,68 4.101,00 43,99
*Carga dh 18 54,68 984,24 10,56
*Transporte interno htr 57 49,40 2.815,80 30,21
2- Picagem da forragem - 1.420,56 15,24
*Picadeira com motor elétrico hm 50 10,37 518,34 5,56
*Operador dh 16,5 54,68 902,22 9,68
3- Custo total/ha R$/ha 9.321,60 100,00
4- Produção total (t) t 150
5- Custo/tonelada R$/t 62,14
Tabela 11. Despesas para colheita e picagem da cana com picadeira movida por meio da tomada de força do trator
(Opção 2). Produção de 150 t/ha.
Serviços e insumos Unid. Qtde
Preço
(R$)
R$/ha %
1- Colheita 6.571,00 67,87
*Colheita manual com facão ou enxada dh 75 54,68 4.101,00 42,36
*Carga dh 0 54,68 - 0,00
*Transporte interno htr 50 49,40 2.470,00 25,51
2- Picagem da forragem 3.110,80 32,13
*Picadeira acoplada ao trator hm 42 52,59 2.208,58 22,81
*Operador dh 16,5 54,68 902,22 9,32
3- Custo total/ha R$/ha 9.681,80 100,00
4- Produção total (t) t 150
5- Custo/tonelada R$/t 64,55
14. 14 Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
4. Resumo e considerações finais
A Tabela 13 representa resumidamente os custos
dos dois sistemas de produção desde a formação
do canavial até a picagem da cana, mostrando
também as diferenças dos custos nas duas opções
de picagem de cana.
Observa-se que o custo da cana no canavial
(cana em pé) é considerado relativamente baixo,
ou seja, R$ 32,97/t para o sistema cultivado à
enxada, e R$ 21,14/t para o sistema cultivado
com herbicida. Entretanto, confirmando o que
alegam os produtores, o que dificulta ou limita
o uso da cana como forrageira, apesar das suas
inumeráveis vantagens, é o alto custo de sua
colheita e picagem, atingindo 66,19% do seu custo
total, o que pode, em certos casos, inviabilizar
sua utilização em maior escala, a não ser que se
mecanizem as operações de colheita e picagem.
Tabela 12. Produção, custo de formação e manutenção do canavial, colheita e picagem da cana, com opção de
picadeira movida a motor elétrico ou por meio da tomada de força do trator, no período de oito safras.
Ano Corte Produção t/ha
Custos - R$/ha
Formação e Manutenção
Colheita e picagem
Motor elétrico Trator
1º - 0 6.788,46 - -
2º 1º 150 1.633,87 9.321,60 9.681,80
3º 2º 150 1.633,87 9.321,60 9.681,80
4º 3º 132 1.633,87 8.203,01 8.519,98
5º 4º 115 1.633,87 7.146,56 7.422,71
6º 5º 98 1.633,87 6.090,11 6.325,44
7º 6º 85 1.633,87 5.282,24 5.486,35
8º 7º 72 1.633,87 4.474,37 4.647,26
9º 8º 60 - 3.728,64 3.872,72
Total 8 862 18.225,56 53.568,15 55.638,08
Custo para produção de 862 t de cana picada 71.793,70 73.863,63
Custo por tonelada de cana picada 83,29 85,69
Tabela 13. Custo de formação e manutenção de um canavial, com produção inicial de 150 t/ha (matéria verde) e
de colheita e picagem da cana utilizando diferentes sistemas de produção.
Sistemas de Produção
Custo - R$/hectare Custo - R$/tonelada
b/c %
Formação Manutenção
Colheita e
picagem
a-Cana no
canavial
b-Colheita
e picagem
c-Cana
picada
Sistema A
(Capina com enxada) 8.601,00 2.831,42 32,97
Picagem com Picadeira com motor elétrico 9.321,60 62,14 95,11 65,34
Picagem com Picadeira acoplada à trator 9.681,80 64,55 97,52 66,19
Sistema B
(Capina com herbicida) 6.788,46 1.633,87 21,14
Picagem com Picadeira com motor elétrico 9.321,60 62,14 83,29 74,61
Picagem com Picadeira acoplada à trator 9.681,80 64,55 85,69 75,33
Média 7.694,73 2.232,64 9.501,70 27,06 63,34 90,40 70,07
15. 15Tecnologia e custo da cana-de-açúcar para a alimentação animal
Fazendo-se comparações de custos com outras
forrageiras, estudos preliminares na Embrapa
Gado de Leite têm mostrado que uma tonelada
de silagem de milho com 30% de matéria seca
(MS) apresentou custo de produção de R$ 94,68
e uma tonelada de feno de Coast-Cross com 85%
de MS apresentou custo médio de produção de
R$ 324,17. Neste trabalho, uma tonelada de cana
picada, com 27% de MS, atingiu, em média, R$
90,40. Para comparar os custos de produção destes
três alimentos volumosos, tem-se que reduzi-los à
mesma base de comparação, isto é, para 100% de
MS. Neste caso, a silagem de milho terá o custo de
R$ 315,60 por tonelada de MS. O feno de Coast-
cross terá o custo de R$ 381,37 a tonelada de MS
e, comparativamente, a cana picada, R$ 334,82.
Contudo, existem outros fatores tão importantes
quanto o custo de produção, em que o produtor
deve ter em mente ao optar por determinada
tecnologia. Dentre eles, deve-se considerar
principalmente o valor nutritivo do produto,
a categoria e as exigências nutricionais dos
animais que irão utiliza-lo. Além disso, levar em
consideração também o investimento em máquinas,
equipamentos e instalações, disponibilidade e
qualificação da mão-de-obra, os riscos advindos
da natureza, as perdas no armazenamento e a
produção por área.
5. Bibliografia consultada
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açúcar. Piracicaba: USP, 1987. 25p. (Informativo
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In: CANA-DE-AÇÚCAR: cultivo e utilização.
Campinas: Fundação Cargill, 1987. p. 284-332.
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culturais. In: CANA-DE-AÇÚCAR: cultivo e
utilização. Campinas: Fundação Cargill, 1987. p.
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açucareira e alcooleira em Minas Gerais. In:
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Zona da Mata Mineira. 7. Viçosa. Recomendações
técnicas... Viçosa, UFV. p. 22-31.
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Brasil. Piracicaba: Instituto do Açúcar e do Álcool,
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de-açúcar: cultivo e utilização. In: CANA-
DE-AÇÚCAR: cultivo e utilização. Campinas:
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DE LEITE.(EMBRAPA GADO DE LEITE. Circular
Técnica, no prelo).
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(EMBRAPA GADO DE LEITE. Circular Técnica, no
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EMBRAPA GADO DE LEITE. (EMBRAPA GADO DE
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vacas em sistema a pasto, com gado mestiço. In:
REUNIÃO ANUAL DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE
ZOOTECNIA, 34, 1997,Juiz de Fora. Anais ... Juiz
de Fora: Soc. Bras. Zootec., 1997. p.346-8.
Exemplares desta edição podem ser adquiridos na:
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Rua Eugênio do Nascimento, 610 – Bairro Dom
Bosco – 36038-330 – Juiz de Fora/MG
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