Este documento fornece diretrizes práticas para fertilização de culturas hortícolas protegidas e ao ar livre, discutindo tópicos como análise do solo, níveis de fertilidade, adubação de fundo e cobertura, e influência do pH e da salinidade no solo.
Cartilha elaborada pelo Zootecnista Rafael Soares Dias, ofertados aos produtores da agricultura familiar do Núcleo Operacional de Jussara – GO, durante mini curso, como parte das atividades da Empresa Prosafra, pelo Contrato 15000/2014 do Incra, ATER e MDA, no ano de 2014.
Contatos: rafaelsoareszootec@hotmail.com ou (62) 81301505 ou (62) 92675013
O arroz está entre os três cereais mais cultivados no mundo (milho, trigo e arroz). Logo esse grão apresenta uma importância muito grande para o Brasil e para o mundo, principalmente para os países asiáticos, que produzem e consumem ao mesmo tempo 90% da produção mundial desse produto. Entender um pouco da história e do contexto por trás dessa cultura ajuda na prestação de serviços adequados aos diferentes profissionais ligados à agricultura.
Como Implantar e Conduzir uma Horta de Pequeno Porte
Fonte: http://www.embrapa.br/a_embrapa/campanhas/retrospectiva-agrosustentavel/pequeno-agricultor/
Cartilha elaborada pelo Zootecnista Rafael Soares Dias, ofertados aos produtores da agricultura familiar do Núcleo Operacional de Jussara – GO, durante mini curso, como parte das atividades da Empresa Prosafra, pelo Contrato 15000/2014 do Incra, ATER e MDA, no ano de 2014.
Contatos: rafaelsoareszootec@hotmail.com ou (62) 81301505 ou (62) 92675013
O arroz está entre os três cereais mais cultivados no mundo (milho, trigo e arroz). Logo esse grão apresenta uma importância muito grande para o Brasil e para o mundo, principalmente para os países asiáticos, que produzem e consumem ao mesmo tempo 90% da produção mundial desse produto. Entender um pouco da história e do contexto por trás dessa cultura ajuda na prestação de serviços adequados aos diferentes profissionais ligados à agricultura.
Como Implantar e Conduzir uma Horta de Pequeno Porte
Fonte: http://www.embrapa.br/a_embrapa/campanhas/retrospectiva-agrosustentavel/pequeno-agricultor/
O tema sobre "Preparo do Solo e Aplicação" ressalta sobre a importância de se estudar o solo que será utilizado antes da introdução de qualquer cultura - neste caso será priorizado a soja. Antes de tudo é necessário fazer análise do solo e posteriormente trabalhar e corrigir seus déficits, como os problemas biológicos, físicos e químicos; a compactação e adensamento; problemas com Ph, fertilidade e muitos outros. Nesta apresentação iremos ver os problemas do solo e a forma de corrigi-los e o uso de implementos agrícolas visando ótimos resultados.
Hoje o objetivo do produtor rural é produzir mais gastando menos e pensando nisso as plantas daninhas representam um caminho totalmente contrário. Além de disputar por nutrientes, água e luz com as culturas, podem ser hospedeiras de organismos nocivos as plantas de interesse.
Nos últimos anos os gastos com o controle de plantas daninhas vêm aumentando, em parte, se devem ao aumento no número de casos de resistência a defensivos agrícolas, somado a isso, um controle ineficiente as plantas daninhas infestadas nas lavouras. Hoje, no Brasil, temos 49 casos de resistência registrada.
Portanto, mostra-se importante saber identificar e controlar as plantas daninhas, visando aumentar a produtividade e diminuir os custos.
O Sorghum bicolor L. Moench tem como principal objetivo final uma perfeita qualidade dos grãos. Estes são utilizados para alimentação animal, fabricação de farinha, amido industrial etc. Além dos grãos, a planta em si, é utilizada para forragem e ainda silagem. Há uma classificação quanto à diferenciação agrícola e quanto ao tempo de ciclo. Possui mecanismos que o fazem destacar em relação à seca, absorção de água e retenção da mesma; estas características o colocam sempre em comparações com o milho. Resiste à solos arenosos e argilosos, através da produção de conteúdos fenólicos também resiste à ataque de pássaros, fungos e outros agentes e está em crescimento quando se trata de produção de etanol. Resumidamente se é possível observar que mesmo sendo uma cultural "recente", principalmente no Brasil, ele vem se destacando e ganhando seu espaço.
A apresentação a seguir tratou-se de sistemas de irrigação. Destacando as principais formas de irrigação, formas de usá-las e onde implementa-las. Devido a grande extensão do país e diversos climas, sistemas de irrigação se veem necessários para suprir a escassez de água em alguns lugares ou em algumas épocas do ano ou até mesmo fazer possível cultivar algumas culturas em locais nunca antes implementados pela falta de água, a apresentação foi feita afim de contribuir com essas informações.
Influência de fatores climáticos na agriculturaGeagra UFG
Dentre os inúmeros fatores que influenciam na produtividade da lavoura, o fator climático é o mais imprevisível, apesar de existir a possibilidade de prever determinados acontecimentos, como chuvas e estiagens. Atualmente, por decorrência de inúmeros motivos o clima vem mudando mais rapidamente e voltando a ser um dos assuntos mais comentados por conta dessas repentinas mudanças causarem muitos prejuízos.
A complexidade para identificar padrões climáticos, fez com que surgissem várias classificações, sendo uma delas muito importante para agronomia: a classificação de Wilhelm Koppen. Os fatores analisados para montar os padrões climáticos são: pluviosidade e temperatura nas diferentes estações do ano. Portanto, temas como entendimento de clima e tempo, até o uso de equipamentos, são abordados e usados para fazer medições climáticas e acompanhar acontecimentos recentes de sua influência.
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoGeagra UFG
As plantas daninhas são caracterizadas por crescerem onde não são desejadas, podendo acarretar em problemas futuros ao produtores. Estas plantas competem com diversas culturas, inclusive com o milho. Caso não haja um manejo adequado, as plantas daninhas se estabelecem na área causando danos não somente ao produto final, mas também durante as operações ao decorrer do ciclo da cultura, por exemplo, ao longo da colheita, já que podem gerar problemas no maquinário (ex: embuchamento). Portanto a adoção de certas práticas para controlá-las é de suma importância para sua redução.
O tema sobre "Preparo do Solo e Aplicação" ressalta sobre a importância de se estudar o solo que será utilizado antes da introdução de qualquer cultura - neste caso será priorizado a soja. Antes de tudo é necessário fazer análise do solo e posteriormente trabalhar e corrigir seus déficits, como os problemas biológicos, físicos e químicos; a compactação e adensamento; problemas com Ph, fertilidade e muitos outros. Nesta apresentação iremos ver os problemas do solo e a forma de corrigi-los e o uso de implementos agrícolas visando ótimos resultados.
Hoje o objetivo do produtor rural é produzir mais gastando menos e pensando nisso as plantas daninhas representam um caminho totalmente contrário. Além de disputar por nutrientes, água e luz com as culturas, podem ser hospedeiras de organismos nocivos as plantas de interesse.
Nos últimos anos os gastos com o controle de plantas daninhas vêm aumentando, em parte, se devem ao aumento no número de casos de resistência a defensivos agrícolas, somado a isso, um controle ineficiente as plantas daninhas infestadas nas lavouras. Hoje, no Brasil, temos 49 casos de resistência registrada.
Portanto, mostra-se importante saber identificar e controlar as plantas daninhas, visando aumentar a produtividade e diminuir os custos.
O Sorghum bicolor L. Moench tem como principal objetivo final uma perfeita qualidade dos grãos. Estes são utilizados para alimentação animal, fabricação de farinha, amido industrial etc. Além dos grãos, a planta em si, é utilizada para forragem e ainda silagem. Há uma classificação quanto à diferenciação agrícola e quanto ao tempo de ciclo. Possui mecanismos que o fazem destacar em relação à seca, absorção de água e retenção da mesma; estas características o colocam sempre em comparações com o milho. Resiste à solos arenosos e argilosos, através da produção de conteúdos fenólicos também resiste à ataque de pássaros, fungos e outros agentes e está em crescimento quando se trata de produção de etanol. Resumidamente se é possível observar que mesmo sendo uma cultural "recente", principalmente no Brasil, ele vem se destacando e ganhando seu espaço.
A apresentação a seguir tratou-se de sistemas de irrigação. Destacando as principais formas de irrigação, formas de usá-las e onde implementa-las. Devido a grande extensão do país e diversos climas, sistemas de irrigação se veem necessários para suprir a escassez de água em alguns lugares ou em algumas épocas do ano ou até mesmo fazer possível cultivar algumas culturas em locais nunca antes implementados pela falta de água, a apresentação foi feita afim de contribuir com essas informações.
Influência de fatores climáticos na agriculturaGeagra UFG
Dentre os inúmeros fatores que influenciam na produtividade da lavoura, o fator climático é o mais imprevisível, apesar de existir a possibilidade de prever determinados acontecimentos, como chuvas e estiagens. Atualmente, por decorrência de inúmeros motivos o clima vem mudando mais rapidamente e voltando a ser um dos assuntos mais comentados por conta dessas repentinas mudanças causarem muitos prejuízos.
A complexidade para identificar padrões climáticos, fez com que surgissem várias classificações, sendo uma delas muito importante para agronomia: a classificação de Wilhelm Koppen. Os fatores analisados para montar os padrões climáticos são: pluviosidade e temperatura nas diferentes estações do ano. Portanto, temas como entendimento de clima e tempo, até o uso de equipamentos, são abordados e usados para fazer medições climáticas e acompanhar acontecimentos recentes de sua influência.
Tratos culturais: Aplicação de herbicidas - MilhoGeagra UFG
As plantas daninhas são caracterizadas por crescerem onde não são desejadas, podendo acarretar em problemas futuros ao produtores. Estas plantas competem com diversas culturas, inclusive com o milho. Caso não haja um manejo adequado, as plantas daninhas se estabelecem na área causando danos não somente ao produto final, mas também durante as operações ao decorrer do ciclo da cultura, por exemplo, ao longo da colheita, já que podem gerar problemas no maquinário (ex: embuchamento). Portanto a adoção de certas práticas para controlá-las é de suma importância para sua redução.
Apresentação PowerPoint com o produto final do projecto realizado por um grupo de alunos do 9ºC da Escola Secundária de Palmela.
Concurso - "Faz Portugal Melhor"
É importante termos atitudes no nosso dia-a-dia, promotoras de uma vida saudável.
Termos como horta, plantas medicinais e aromáticas, legumes e verduras biológicos, sustentabilidade, não fazem apenas parte do campo. Está criada em Portugal uma moda que veio para ficar - As Bio Hortas em varandas, marquises, terraços ou balcões de cozinha.
Use a imaginação e alguns sacos de Siro Hortícola e...MÃOS à HORTA!
Nutrição e fertilização do morangueiro
Flávio Fernandes Jr. (flaviof@apta.sp.gov.br)
Eng. Agrônomo Dr. - Pesquisador - APTA
localização
http://migre.me/wMC8
Linhas de Pesquisa
http://migre.me/wMDr
Na sequência de trabalhos efectuados com outras culturas hortícolas procuramos estudar, para as nossas condições, a cultura da melancia em substrato de lã de rocha no sentido de aferir metodologias, já utilizadas com êxito, em situações semelhantes às encontradas na região algarvia.
Património varietal de fruteiras da região do AlgarveArmindo Rosa
Neste trabalho, consideram-se variedades tradicionais aquelas cultivadas há longos
anos na região, algumas também com expressão noutras regiões do país ou, ainda, na
região mediterrânica, como algumas variedades de figueira.
São abordadas as culturas frutícolas mais importantes no Algarve no passado:
amendoeiras, figueiras, alfarrobeiras, oliveiras, romãzeiras, videiras e citrinos.
Curiosidades - O Rendimento da Água na Rega das CulturasArmindo Rosa
Apresentam-se valores médios da produção, preços médios e volumes de água a aplicar na rega de algumas culturas. Com base nestas valores estima-se m3 água/kg de fruta, €/m3 de água, €/ha, e outras curiosidades..
Vinha - Colecção Ampelográfica do CEATArmindo Rosa
A videira pertence à família Vitaceae, género Vitis, espécie Vitis vinífera L. Originária da Ásia, zona do Cáucaso, migrou com o passar dos anos e alterações climáticas mais para Sul. Na actualidade é cultivada praticamente em todas as regiões e climas temperados do Globo. Embora se possa adaptar quer a solos ricos, quer a pobres, tem preferência pelos profundos, férteis, bem drenados, expostos a sul. Os muito argilosos, pesados, encharcadiços, salinos são de excluir. Os bacelos a plantar são escolhidos em função do teor de calcário activo, humidade e acidez do solo.
Espécie rústica, de climas quentes e temperados, pouco exigente em solos, encontra no Algarve condições edafo-climáticas extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento. Componente do histórico pomar de sequeiro, outrora com grande peso e importância sócio-económica na região, principalmente na vertente de figo para secar, tem vindo a perder importância com abandono generalizado, se bem que nos últimos anos, devido aos bons preços praticados se tenha verificado um novo interesse pela cultura nomeadamente na variante de figo para consumo em fresco.
Espécie rústica, de climas quentes e temperados, pouco exigente em solos, encontra no Algarve condições edafo-climáticas extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento. Sobre ela se contam lendas de príncipes e princesas aquando da passagem dos árabes pela região, simbolizando a sua alva floração a brancura das distantes e saudosas neves das montanhas do Atlas.
Espécie rústica, de grande longevidade, própria de climas quentes e temperados, pouco exigente em solos, resistente à seca, encontra no Algarve condições edafo-climáticas extremamente favoráveis ao seu desenvolvimento.
Rega das Culturas / Uso <eficiente da ÁguaArmindo Rosa
É voz corrente que “O Clima Está Mudado”, sendo perceptível para todos que não só a precipitação tem diminuído como a sua distribuição ao longo do ano se concentra cada vez mais em curtos períodos.
Nalguns anos não chove o suficiente e noutros anos, por vezes, ocorrem chuvas fortes e muito intensas que nem sempre é possível utilizar em benefício das culturas.
Na região do Algarve, com clima mediterrânico, em que não chove nos meses mais quentes, para qualquer cultura que se pretenda instalar é fundamental a existência de água para rega. Culturas de “sequeiro” é um mito urbano, sem água não é possível fazer agricultura, sem água as plantas não produzem, não vivem, quanto muito sobrevivem.
Nestas condições é importante racionalizar o uso da água regando no momento mais adequado, utilizando os valores estritamente necessários, recorrendo sempre que possível a sistemas de rega e equipamentos que possibilitem a poupança de água.
Com uma distância aproximada de 9 Km, este percurso tem
inicio e termino nos Corcitos, atravessando diversas fontes e
sítios do Barrocal, nomeadamente Poço Novo, Fonte
Morta, Cerro da Corte, Fonte das Vinhas, Chãs, Rocha da
Salustreira, Ribeira da Menalva, Fonte da Benémola, Várzea
da Ribeira, Rocha da Figueira, Rocha dos Corvos, Cerca
Nova, Barranco e Fonte da Silva.
Com uma distância aproximada de 11 Km, início e termino
na Corte Garcia, este percurso desenvolve-se pela Serra,
atravessando a Ribeira dos Coruchos, Arrancada e vistas
panorâmicas do Cerro dos Negros e pelos Montes, passando
pelos sítios do Arneiro, Adega, Barroca, Borno e Várzeas.
Com uma distância aproximada de 8 Km, este percurso fica
integrado na zona da Amendoeira, atravessando os sítios do
Moinho de Vento, Almarjão, Fonte Filipe, Ribeira das
Mercês e Alcaria do Gato.
Neste artigo, com os elementos Carbono (C) em % e Matéria Orgânica (MO) em % obtidos na análise ao solo podemos estimar / obter diferente informação nomeadamente: - Relação C/N, MO do solo (g/kg; t/ha), N orgânico (t/ha e g/kg), Azoto total (g/kg), N mineralizado (kg/ha, g/ha, g/kg) etc.
Breve História Sobre a Evolução e Situação Actual da Cultura do Abacateiro no...Armindo Rosa
Desde há muito que a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAPALG) acredita na potencialidade das culturas sub tropicais na região. Do trabalho experimental e estudos realizados o abacateiro sobressaiu das restantes culturas.A necessidade de conhecimento actualizado das áreas de plantação levou-nos à realização do inquérito de que agora se apresentam os resultados e conclusões
Mangas de Água na Produção de Melão PrecoceArmindo Rosa
O estudo teve como objectivo testar a possibilidade de produção de melão em estufa, plantado no inverno, recorrendo a um sistema passivo de energia solar, para antecipar significativamente a entrada em produção.
Na análise foliar realiza-se a determinação
quantitativa da concentração dos nutrientes na
folha. A partir dos resultados obtidos é possível
verificar se a árvore dispõe de uma oferta
suficiente dos nutrientes essenciais e avaliar a
disponibilidade de reservas na planta, bem
como a existência de estados de carência, de
toxicidades e de antagonismos entre os vários
nutrientes
Culturas sem solo com reutilização dos efluentes em estufa com controlo ambie...
Notas práticas para condução da fertilização em horticultura protegida e ao ar livre
1. Notas práticas para condução da fertilização em horticultura
protegida e ao ar livre
Notas prévias
Os dados aqui referidos, para além de alguma experiência pessoal, foram obtidos
através de consulta a diferentes documentos, com especial destaque para o Manual de
Fertilização das Culturas (LQARS) e “notas técnicas” que serviam de base para a
execução de numerosos trabalhos de campo que decorreram no Centro de
Experimentação Horto-Fruticola do Patacão – CEHFP- (foto 1) no período de 1981 a
1987 (Projecto-Luso Alemão) da autoria de W. Bagwitz.
Foto 1 – Estufa com uma cultura de tomate no CEHFP
Tem este trabalho a finalidade de apresentar, sucintamente, linhas de orientação de
carácter essencialmente prático, para a condução de operações de fertilização de
culturas hortícolas protegidas cultivadas em estufa ou ao livre.
Como sabemos os resultados de uma análise à terra diferem em função do método
usado pelo laboratório.
Nos serviços oficiais do Ministério da Agricultura o mais comum é tomar como
referência a metodologia recomendada pelo Laboratório Químico Agrícola Rebelo da
Silva (LQARS).
Para recolha da terra é recomendável percorrer o terreno em “Ziguezague” (fig.1) e
recolher ao acaso, pelo menos em 15 a 20 amostras na camada dos 0 a 20 que se
depositam num balde. Se a cultura já estiver instalada e a rega for gota a gota, colher as
sub amostras a meia distância entre os gotejadores e o pé da planta. No final misturam-
se bem e retira-se uma parte (0,5 a 1,0 kg) que se colocam num saco devidamente
identificado que se envia para o laboratório acompanhado de ficha para análise de terra
correctamente preenchida.
2. 2
Figura 1- Recolha de amostras no terreno em “Ziguezague.”
Com os resultados das análises o agricultor / técnico ficará então com uma ideia mais
precisa sobre a fertilidade da sua terra, podendo depois utilizar esses resultados para
estabelecer um programa de fertilização das culturas.
No caso de culturas em meios homogéneos (turfas e outros substratos, culturas sem solo
/ hidroponia) a situação é diferente, visto que teremos que fertilizar com maior precisão
do que no caso das culturas em solo natural, onde a margem entre os níveis óptimos e
máximo pode ter variações da ordem dos 25 %.
W. Bagwitz, técnico alemão que connosco trabalhou na década de 80, refere que pela
sua experiência, com culturas em clima mediterrânico, terras com pouca matéria
orgânica e com águas de elevada condutividade, será recomendável a manutenção dos
nutrientes no solo a níveis médios, ou ligeiramente mais baixos e recurso, sempre que
possível, à aplicação do adubos através da água de rega.
Nas culturas ao ar livre, onde por vezes a fertirrega se torna impraticável, recomenda
aplicar os adubos, especialmente os mais facilmente arrastados pela água, em várias
aplicações. Assim podemos tomar com referência o seguinte:
a) – Adubação de fundo
Considera-se adubação de fundo a aplicação de adubos que se realiza antes ou
simultaneamente com as sementeiras ou plantações. Tem como finalidade ajustar os
níveis do solo, de acordo com os resultados da análise, mas atendendo também à
condutividade do solo e considerando, depois, na adubação de cobertura os excessos
que posam existir de algum ou alguns elementos.
b) – Adubação de cobertura
A adubação de cobertura efectua-se com as plantas em pleno crescimento e
desenvolvimento. Sendo mais frequentemente utilizada para a aplicação do azoto, pode
ser feita com qualquer elemento fertilizante que se julgue necessário.
A aplicação dos nutrientes necessários deverá ser programada de acordo com o estado
de desenvolvimento das plantas e ter em atenção os consumos de água. Se a planta está
na fase de crescimento, consome mais água, aumentando também as necessidades de
nutrientes.
Na fase final do ciclo vegetativo da cultura recomenda-se a suspensão da adubação a
fim de baixar os níveis de fertilidade do solo.
3. 3
Fertilização das culturas
A fertilização é, entre outras, uma medida que tem influência no sucesso ou insucesso
de uma cultura.
São vários os factores e medidas de igual importância para o bom desenvolvimento das
plantas.
• Controlo de praga e doenças;
• Controlo de infestantes;
• Escolha de boas variedades em função da época do ano,
• Podas e densidade de plantação adequadas em função da espécie e época do ano;
• Controlo climático das estufas;
• Qualidade do solo e da água de rega;
• Condução da rega, tipo de rega, quantidade de água aplicada.
Análise de terra
A análise do solo dá-nos uma indicação sobre os vários elementos disponíveis na terra e
os resultados fornecidos servem para orientação da adubação.
Como referimos anteriormente, os valores podem variar em função do método de
análise utilizado, devendo por isso ser comparados com tabelas cujos valores tenham
sido estudados de acordo com a metodologia utilizada.
Alguns laboratórios expressam os elementos na forma oxidada e outros sobre a forma
elementar (exemplo K2O e K), sendo por isso necessário em muitos casos fazer depois a
conversão. Assim temos:
P2 O5 x 0,436 = P
K2O x .0,830 = K
CaO x 0,715 = Ca
Ca CO3 x 0,400 = Ca
Mg O x 0,600 = Mg
Mg CO3 x 0.288 = Mg
pH - sua influência nos nutrientes do solo
O pH influi muito na disponibilidade dos nutrientes, a qual está ligada à forma como os
elementos são absorvidos pelo solo.
• São iões negativos o P, S, Mo, Cl;
• São iões positivos o K, Ca; Mg, Fe, Mn, Zn, Cu.
Quanto mais baixo for o pH mais rapidamente acorrem os processos químicos no solo.
Em geral o nível ideal de pH, para a absorção dos nutrientes, situa-se entre os valores
5,5 e 7,5. Neste intervalo verifica-se uma absorção óptima para os elementos N, S, P, B,
Cu e Zn.
Os valores de nutrientes encontrados no solo e mencionados nas análises, são variáveis
de acordo com:
• O consumo das plantas;
• A lavagem dos nutrientes do solo, por acção da chuva ou das regas;
• Perdas na forma gasosa (N);
4. 4
• Retenção no solo;
• Mobilização dos elementos no solo;
• Fornecimento de elementos pela adubação, pela água e pelo ar;
Adição de nutrientes ao solo por mineralização
Pela mineralização da matéria orgânica liberta-se, por exemplo, o azoto (N), elemento a
considerar ao proceder aos cálculos da adubação.
Em termos médios, podemos estimar por esta via uma adição anual de:
• N = 20 a 100 kg
• P2O5 = 10 a 30 kg
• K2 O = 05 a 50 Kg
Perda de Nutrientes do solo
A perda de nutrientes depende de muitos factores nomeadamente o tipo de solo, a sua
estrutura, as chuvas e as regas.
E termos médios, podemos estimar perdas anuais da seguinte ordem:
• N = 05 a 60 kg;
• P2 O5 = 00 a 10 kg;
• K2 O = 05 a 30 kg;
• Mg O = 10 a 50 kg;
• Ca O = 100 a 150 kg.
Salinidade / condutividade do solo – Suas causas
• Rega com águas salinas;
• Falta de lavagem do solo (pluviosidade baixa, insuficiência de regas);
• Excesso de adubação.
No sentido de evitar a salinização dos solos podemos recorrer a alguns expedientes dos
quais salientamos os seguintes:
• Usar águas com pouca salinidade;
• Regar sempre com um pouco mais de água do que o exigido pelas culturas de
modo a provocar a lavagem do solo;
• Repartir a aplicação dos fertilizantes por várias aplicações;
• Usar fertilizantes com elevada % do elemento útil;
• Aumentar a % de matéria orgânica no solo;
• Controlar a salinidade através de análise ao solo e aplicar apenas os fertilizantes
necessários.
A lavagem do solo com muita água é um meio expedito, e nalguns casos bastante
eficaz, no controlo da salinidade do solo. O título orientativo aconselha-se regar de
tempos a tempos (final da cultura) com volumes de água 1 a 2 vezes a capacidade
máxima de campo o que, dependendo do tipo de solo, poderá requerer regas com
300 a 600 litros de água por m2
.
5. 5
A tolerância das culturas à salinidade depende muito da % de matéria orgânica
existente no solo sendo, para as mesmas culturas, os solos ricos em matéria orgânica
mais favoráveis em termos de tolerância à salinidade.
% Matéria
Orgânica
% Max.
de Sal
% Matéria
Orgânica
% Max.
de Sal
05 0.2 25 0.6
10 0.3 30 0.7
15 0.4 35 0.8
20 0.5 40 0.9
A título de exemplo, para um solo com 10 a 15 % de matéria orgânica, a % de sal total
tolerado é a seguinte:
• Tomate 0,6 %
• Couves 0,5 - 0,6 %
• Alface 0,4 %
• Morango 0,2 %
Para as recomendações de fertilização o LQARS propõe a divisão das culturas em 3
grupos:
• Grupo 1 – Culturas muito sensíveis aos sais, como, por exemplo, alface, feijão,
morango, antúrio, gerbera, gladíolo, lilium, narciso etc.
• Grupo 2 – Culturas medianamente sensíveis aos sais, como, por exemplo,
beringela, melão, pepino, pimento, crisântemo, espargo ornamental, etc.
• Grupo 3 – Culturas pouco sensíveis aos sais, com, por exemplo, tomate,
craveiro, roseira, etc.
Em relação à horticultura, um solo ideal deveria conter os seguintes níveis de matéria
orgânica:
• Horticultura ao ar livre 3 – 5 %
• Horticultura protegida (estufa) 6 – 8 %
Infelizmente para nós, nos solos da região do Algarve, estes valores são quase
inexistentes, é difícil encontrar solos com mais de 3 – 5 % de matéria orgânica, sendo
frequente as análises registarem valores da ordem dos 1,5% ou mesmo menos.
Avaliação da fertilidade do solo
Existem numerosos quadros que apresentam e relacionam os níveis de fertilidade do
solo para os diferentes elementos tendo em consideração a % de matéria orgânica e a
textura do solo.
Por exemplo, de acordo com “ D”ungung im Gartenbau Heft 14 LWK – Rheinland”,
temos:
6. 6
1 - Solos arenosos contendo 3 a 5 % de matéria orgânica
Nível de
fertilidade
N P2O5 K2O Mg
Baixo 50 100 100 40
Médio 50-100 100-180 100-150 40-60
Alto 110-200 190-350 160-250 60-12
Muito alto >200 >350 >250 >120
Nota – Valores em mg / kg de terra (=ppm)
2 - Solos argilosos contendo 3 a 5 % de matéria orgânica
Nível de
fertilidade
N P2O5 K2O Mg
Baixo 50 110 150 80
Médio 50-100 110-180 150-300 80-160
Alto 110-200 190-350 310-500 160-200
Muito alto >200 >350 >500 >200
Nota – Valores em mg / kg de terra (=ppm)
O LQARS, para os elementos P2O5, K2O e Mg, e independentemente do tipo de solo ou
% de matéria orgânica, refere a seguinte classificação para culturas ao ar livre
Classe de
fertilidade
P2O5 K2O Mg
Muito Baixa <25 <25 <30
Baixa 26-50 26-50 31-60
Média 51-100 51-100 61-90
Alta 101-200 101-200 91-125
Muito alta >200 >200 >125
Método de
extracção
Egner-Riehm
modificado
Egner-Riehm
modificado
Acetato de
amónio a pH 7
Apresentam ainda outro quadro que estabelece a correspondência entre os índices de
fertilidade e os teores de fósforo, potássio e magnésio.
Teores do solo
(ppm ou mg/kg)
Nível ou
índice
P2O5 K2O Mg
1 <25 <25 <30
2 26-50 26-50 31-60
3 51-80 51-80 61-90
4 81-120 81-120 91-125
5 121-150 121-150 >125
6 151-200 151-200
7 >200 >200
Os dados inseridos nestes dois últimos quadros servem de referência para a fertilização
de diversas culturas hortícolas e horto-industriais, devendo nestas condições seguir-se a
7. 7
metodologia inserida no livro “Manual de fertilização das culturas” editado pelo
referido laboratório.
No caso da recomendação de fertilização ser referente a “Culturas Protegidas (em
estufa) o LQARS propões para as análise de terra, métodos diferentes dos utilizados
para as culturas ao ar livre. Para além das culturas protegidas, estes métodos são
igualmente aplicáveis a algumas culturas de ar livre, nomeadamente naquelas em que o
solo é coberto com plástico e a fertilização é feita através da água de rega. Neste
método, contrariamente ao que ocorre nas culturas ao ar livre, é sempre feita a
determinação do azoto mineral, que é tido em conta nas recomendações de fertilização
Classe de
fertilidade
Azoto
mineral
(Nmin)
Fósforo
(P2O5)
Potássio
(K2O)
Cálcio
(CaO)
Magnésio
(Mg)
Sódio
(Na)
Muito baixa <05 <10 <20 <50 <10 <50 (óptimo)
Baixa 06-29 11-20 21-59 51-75 11-20
51-100
(médio)
Média 30-50 21-30 60-120 76-250 21-30
101-150
(alto)
Alta 51-75 31-60 121-150 251-300 31-50
Muito alta >75 >60 >150 >300 >50
>150
(muito alto)
Nota: classificação dos teores dos parâmetros em solos – método de extracção com
água na proporção solo:água = 1:5 p/v.
Os dados inseridos neste quadro servem de referência para a fertilização de “Culturas
Protegidas” devendo nestas condições seguir-se a metodologia inserida no livro
“Manual de fertilização das culturas” editado pelo referido laboratório.
Elementos para orientação da fertilização
Para elaboração dos planos de fertilização é recomendável efectuar as análises ao solo e
à água de rega. Caso o agricultor o solicite os serviços do Ministério da Agricultura,
nomeadamente a Direcção Regional de Agricultura do Algarve, elaboram depois um
plano de fertilização adequado à cultura em causa tendo como referência a metodologia
inserida no livro “Manual de fertilização das culturas” editado pelo “Laboratório
Químico Agrícola Rebelo da Silva - LQARS”.
Não sendo possível ou viável seguir este caminho, indicam-se de seguida alguns dados
de carácter pratico e meramente orientativos, que podem ajudar o agricultor na hora de
decidir a fertilização a aplicar a algumas culturas hortícolas, quer em estufa quer ao ar
livre, na região do Algarve, considerando que os níveis de nutrientes no solo estão
dentro dos valores médios.
Chama-se a atenção para as culturas que possam decorrer em explorações inserida nas
denominadas “Zonas Vulneráveis de Faro e Luz de Tavira” onde a legislação em vigor
(Portaria nº 259/2012 de 28 de Agosto) impõe restrições ao uso de adubos azotados,
devendo nessas condições evitar–se a aplicação de quantidades acima dos valores
máximos permitidos.
Hortícolas em Estufa (culturas protegidas)
a) - Adubação de Fundo ou de Instalação
8. 8
Nível de adubação
recomendado (g/m2)CULTURAS
Produção
esperada
t/ha N P2O5 K2O MgO
Aboborinha (courgette) 40-50 2-3 6-10 10-20 2-3
Alface 40-60 2-4 10-15 10-15 3-4
Beringela 50-60 2-3 6-12 10-20 2-3
Feijão Verde 35-45 2-4 6-12 10-20 2-3
Melão 50-60 2-3 6-12 10-20 2-3
Morangueiro 40-50 3-4 8-15 8-15 1-2
Pepino 80-100 2-3 10-15 10-25 2-3
Pimento 80-100 2-3 6-15 10-25 2-3
Tomate 100-120 2-3 6-15 10-25 2-3
a) - Adubação de Cobertura
Nível de adubação
recomendado (g/m2)CULTURAS
Produção
esperada
t/ha N P2O5 K2O Mg
Aboborinha (courgette) 40-50 18-25 4-6 30-50 2-3
Alface 40-60 10-15 00-00 15-25 0-0
Beringela 50-60 15-25 4-6 30-40 3-4
Feijão Verde 35-45 12-25 4-6 20-25 1-2
Melão 50-60 18-25 6-8 30-50 2-3
Morangueiro 40-50 10-15 4-6 25-30 1-2
Pepino 80-100 18-25 6-8 40-60 3-4
Pimento 80-100 18-25 4-6 40-50 3-4
Tomate 100-120 18-25 6-8 50-70 3-4
Nota: - Aos valores indicados deduzir 10 a 20% nos solos de textura média e 30 a 40%
em solos de textura fina (pesados/argilosos).
A aplicação dos adubos em cobertura, muito em especial o Azoto e o Potássio; deverá
ser fraccionada tendo em consideração a qualidade da água de rega, a época do ano, o
estado de desenvolvimento da cultura, evitando aplicar mais de 1,5 a 2,0 g de adubo por
litro de água.
Hortícolas ao ar livre
Adubação (considerando um nível de 3 para o fósforo e potássio e uma classe de
fertilidade média para o Mg)
Nível de adubação recomendado (Kg/ha)
CULTURAS
Produção
esperada
t/ha N P2O5 K2O Mg
Abóbora e Aboborinha
(courgette)
30-40 70-90 60-120 100-140 10
Alface 30-40 80-120 60-80 60-80 20-25
Alho comum 12 40-60 50-60 50-60 0-0
Batata 35-40 130-145 100-110 160-180 20-30
Cebola, Alho-Françes 35-40 125-140 110-120 110-120 0-5
Cenoura, Nabo 30-40 90-120 100-120 110-120 20-30
Couves (repolho, coração de 30-80 100-180 100-120 100-120 0-10
9. 9
boi, lombarda, roxa, bruxelas)
Ervilhas (vagem) 8-10 0-40 100-120 80-100 20-30
Espinafre 20-30 80-100 100-120 100-120 20-30
Feijão verde (vagem) 15-20 60-80 80-90 80-90 20-30
Melancia, Pepino 25-35 90-135 80-120 120-140 5-10
Melão 35-40 135-150 120-130 140-160 20-30
Morangueiro 30-35 110-120 80-90 120-140 20-30
Pimento 30-40 125-150 100-125 125-150 20-30
Tomate 70-80 180-200 130-150 160-180 20-30
As culturas ao ar livre, nomeadamente as horto industriais, nem sempre dispõem de
condições para efectuar a fertirrega com vista à aplicação dos adubos de cobertura.
Assim, em geral, aconselha-se aplicar a totalidade do fósforo e a maior parte do potássio
e do magnésio em fundo. No caso do azoto aplicar apenas metade a um terço em fundo.
O restante, bem como o que falta do potássio e do magnésio, deverá ser aplicado em
várias coberturas, se possível, em fertirrega.
Em termos práticos aconselha-se iniciar a fertilização (cobertura) 3 a 4 semanas após a
plantação, quando as plantas já estão pegadas e evitar a aplicação dos adubos na fase
final do ciclo, como forma de atenuar os fenómenos de salinização dos solos,.
Como é evidente se os solos forem pobres, num ou mais elementos (N, P2O5, K2O,
MgO) ou se prevemos produções mais elevadas, os valores a aplicar serão um pouco
mais elevados. Do mesmo modo se os solos forem ricos, num ou mais elementos (N,
P2O5, K2O, MgO) ou se prevemos produções mais baixas, os valores a aplicar serão
menores.
Cálculo das quantidades de adubo a aplicar
Para calcular a quantidade de adubo necessária para fornecer os nutrientes adequados a
cada cultura temos primeiramente que escolher o adubo, ou adubos, mais adequados a
cada caso.
1 - Adubos que fornecem azoto : - Ureia, Nitrato de amónio, sulfato de amónio;
nitrato de cálcio, nitrato de potássio, nitrato de magnésio;
2 - Adubos que fornecem fósforo: -- Superfosfatos, acido fosfórico,
fosfatomonoamónio;
3 - Adubos que fornecem Potássio: -- Nitrato de potássio, sulfato de potássio;
4 - Adubos que fornecem azoto e fósforo: - Fosfato de amónio,
fosfatomonoamónio;
5 - Adubos que fornecem azoto e potássio: - Nitrato de potássio;
6 – Adubos que fornecem azoto, fósforo e potásio: - Foskamonio 10-10-10,
foskamonio 15-15-15;
7 – Adubos que fornecem magnésio: - Sulfato de magnésio, nitrato de magnésio.
É também importante saber se o adubo é apara aplicar a lanço ou em fertirrega. No
primeiro caso usam-se adubos sólidos que podem aparecer no mercado sob a forma de
granulados (foskamonio, superfosfato) de cristais (sulfato de amónio) ou de pérolas
brancas (ureia) e não necessitam ser solúveis em água.
Caso os adubos sejam aplicados em fertirrega, exige-se que os mesmos sejam solúveis
em água (nitrato de amónio, fosfatomonoamónio, nitrato de potássio, nitrato de
magnésio) ou que sejam líquidos (ácido fosfórico, adubos líquidos complexos).
Exemplo de adubos a aplicar num hectare de Tomate em estufa
10. 10
a) - Adubação de Fundo ou de Instalação
Nível de adubação
recomendado (Kg/ha)CULTURA
Produção
esperada
t/ha N P2O5 K2O MgO
Tomate 100 20 100 200 20
Adubos escolhidos
Superfosfato 18% (N=00-P2O5=18- K2O=00-Ca=00-Mg=00)
Sulfato de Potássio (N=00-P2O5=00- K2O=50-Ca=00-Mg=00)
Sulfato de Amónio (N=20,5-P2O5=00- K2O=00-Ca=00-Mg=00)
Sulfato de Magnésio (N=00-P2O5=00- K2O=00-Ca=00-Mg=16)
kg/Área Adubos N P2O5 K2O MgO
556 Superfosfato 18% 100
400 Sulfato de Potássio 200
98 Sulfato de Amónio 20
333 Sulfato de Magnésio 20
20 100 200 20
b) - Adubação de Cobertura
Nível de adubação
recomendado (Kg/ha)CULTURA
Produção
esperada
t/ha N P2O5 K2O MgO
Tomate 100 250 60 500 30
Adubos escolhidos
Ácido fosfórico (N=00-P2O5=54.3- K2O=00-Ca=00-Mg=00)
Nitrato de Potássio (N=13-P2O5=00- K2O=46-Ca=00-Mg=00)
Sulfato de Amónio (N=20,5-P2O5=00- K2O=00-Ca=00-Mg=00)
Sulfato de Magnésio (N=00-P2O5=00- K2O=00-Ca=00-Mg=16)
kg/Área Adubos N P2O5 K2O MgO
110 Ácido Fosfórico 60
1087 Nitrato de Potássio 141 500
324 Nitrato de Amónio 109
500 Sulfato de Magnésio 30
250 60 500 30
Substratos para viveiros de culturas hortícolas
Hoje em dia existem na região do Algarve viveiros especializados que fornecem as
plantas hortícolas prontas para a plantação, na época adequada a cada espécie ou
variedade. Todavia isso não invalida que alguns agricultores queiram ou tenham
11. 11
necessidade de preparar na sua exploração o viveiro tendo em vista a produção de
jovem plantas para estufa ou ar livre (Foto 2).
Fotografia 2 – Plantas de tomate em viveiro
Nestas condições poderá o agricultor adquirir no mercado substratos, já preparados para
o efeito, ou preparar ele próprio na sua exploração um substrato adequado à sementeira
de diferentes espécies hortícolas.
Quantidades dos diferentes elementos necessários à obtenção de um substrato:
• 2 sacos de turfa 640 litros
• Terra de boa qualidade (isente de sementes, e contaminantes) 320 litros
• Carbonato de cálcio (CaCO3) 2,00 kg
• Adubo N-P-K-Mg (2:1:3:1) 1,5 kg
• Quelato de ferro 25 gramas
• Sulfato de manganês 10 gramas
• Sulfato de cobre 5 gramas
• Sulfato de zinco 5 gramas
• Boro (bórax) 5 gramas
• Molibdato de amónio 2 gramas
Nota: os microelementos devem ser diluídos em água.
Não misturar o ferro (Fe), o Boro (B) e o Molibdato de amónio (Mo) com os
outros elementos.
Podemos substituir os microelementos por 100 g de um adubo com os
microelementos acima indicados (ex. Fetrilon combi).
Dependendo do tamanho do mote, ou das alvéolos das placas de sementeira, o volume
assim preparado permite obter 2000 (motes de 7cm) a 7000 (motes de 5 cm) plantas.
Duração dos viveiros
De 1981 a 1987 decorreram na DRAPAG (Projecto Luso-Alemão) numerosos ensaios
onde, utilizando os substratos acima referidos se semearam diferentes culturas
hortícolas.
12. 12
Hoje em dia, como já referimos, as condições são diferentes e os motes e substratos
antes referidos são pouco utilizados.
A título orientativo/informativo insere-se o quadro seguinte, com valores médios
relativos ao tempo que decorreu, em diferentes épocas, da sementeira à saída das plantas
do viveiro.
Cultura Mote Julho/Agosto Novembro/Dezembro Janeiro/Fevereiro Março/Abril
Tomate 7 cm 3-4 semanas 7-8 semanas 6-7 semanas 3-4 semanas
Pepino 7 cm 2-3 semanas 6-7 semanas 4-5 semanas 2-3 semanas
Melancia 7 cm 2-3 semanas 6-7 semanas 5-6 semanas 3-4 semanas
Courgette 7 cm 2-3 semanas 4-5 semanas 2-3 semanas
Pimento 7 cm 4-5 semanas 7-8 semanas 6-7 semanas 4-5 semanas
Couves 5 cm 3-4 semanas 6-7 semanas 4-5 semanas 3-4 semanas
Alface 5 cm 3-4 semanas 4-5 semanas 4-5 semanas 3-4 semanas
Nota: - viveiros em estufas sem ambiente aquecido.
04/06/2013
Armindo Rosa