1. O CCN é uma marca-conceito desenvolvida pela Embrapa para atestar carne bovina produzida em sistemas silvipastoris ou agrossilvipastoris que neutralizam as emissões de metano dos animais por meio do sequestro de carbono pelas árvores.
2. O conceito surgiu após discussões na Colômbia em 2012 sobre o papel dos sistemas silvipastoris para enfrentar mudanças climáticas, quando pesquisadores brasileiros perceberam a possibilidade de certificar a carne com ba
O documento fornece informações sobre a avicultura no Brasil, incluindo principais raças de galinhas, aspectos da construção e operação de granjas, detalhes do manejo de frangos e fatores importantes para o sucesso da atividade avícola.
O documento discute diferentes métodos de manejo do pastejo para maximizar a eficiência do uso do pasto e a produtividade animal. A escolha do método depende da espécie forrageira, nível tecnológico e capacidade de gerenciamento. Tanto a lotação contínua quanto a rotativa podem ser usadas com bom manejo do pastejo.
Este documento apresenta definições sobre forragicultura e pastagens, incluindo termos como pastagem, piquete, pasto, pastejo, relvado, entre outros. Também aborda a produção animal em pasto, destacando a cadeia de transferência de energia entre os níveis de solo, forragem, consumo e produção animal. Por fim, discute a importância das pastagens no Brasil e exemplifica algumas plantas forrageiras comumente utilizadas.
O documento descreve um projeto de sistema de produção de ovinos de corte com pastejo rotacionado de capim massai e confinamento com suplementação de feno de tifton e concentrado. O projeto inclui a implementação de pastagens, cercas elétricas e dimensionamento da área para 200 ovinos, com detalhes sobre as espécies forrageiras e suas características.
O documento discute a manipulação de dietas em confinamento de gado. Apresenta dados sobre abates assistidos no Brasil em 2006-2007 e mostra que a maioria dos animais eram machos jovens e pesados. Também descreve a evolução do confinamento no Brasil, com unidades maiores usando rações com alto teor de concentrado. Discute a importância da adaptação dos animais às novas dietas.
Apostila Produçao de Leite AgroecologicoDaniel Mol
Apostila escrita através do projeto de Leite Agroecológico do NEPAL Núcleo de Estudos de Produção Agroecológica de Leite, e grupo Qualhada da Unioeste Campus Marechal Cândido Rondon PR.
[Palestra] Armindo Kichel: Manejo de PastangemAgroTalento
1) O documento discute técnicas de manejo de pastagem, incluindo pastejo rotacionado, contínuo e deferido.
2) O pastejo rotacionado é apontado como a melhor opção quando bem executado, por proporcionar maior aproveitamento da forragem e uniformidade do pastejo.
3) Erros comuns no sistema de pastejo rotacionado incluem períodos inadequados de pastejo e descanso e falta de ajuste da taxa de lotação.
Este documento é a terceira edição revisada e ampliada do livro "Gado de Leite: O Produtor Pergunta, a Embrapa Responde", publicado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O livro fornece respostas para 500 perguntas frequentes de produtores de leite sobre temas como manejo, melhoramento genético, nutrição, pastagem e reprodução de rebanhos leiteiros. A obra é escrita por mais de 50 autores especialistas da Embrapa Gado de Leite.
O documento fornece informações sobre a avicultura no Brasil, incluindo principais raças de galinhas, aspectos da construção e operação de granjas, detalhes do manejo de frangos e fatores importantes para o sucesso da atividade avícola.
O documento discute diferentes métodos de manejo do pastejo para maximizar a eficiência do uso do pasto e a produtividade animal. A escolha do método depende da espécie forrageira, nível tecnológico e capacidade de gerenciamento. Tanto a lotação contínua quanto a rotativa podem ser usadas com bom manejo do pastejo.
Este documento apresenta definições sobre forragicultura e pastagens, incluindo termos como pastagem, piquete, pasto, pastejo, relvado, entre outros. Também aborda a produção animal em pasto, destacando a cadeia de transferência de energia entre os níveis de solo, forragem, consumo e produção animal. Por fim, discute a importância das pastagens no Brasil e exemplifica algumas plantas forrageiras comumente utilizadas.
O documento descreve um projeto de sistema de produção de ovinos de corte com pastejo rotacionado de capim massai e confinamento com suplementação de feno de tifton e concentrado. O projeto inclui a implementação de pastagens, cercas elétricas e dimensionamento da área para 200 ovinos, com detalhes sobre as espécies forrageiras e suas características.
O documento discute a manipulação de dietas em confinamento de gado. Apresenta dados sobre abates assistidos no Brasil em 2006-2007 e mostra que a maioria dos animais eram machos jovens e pesados. Também descreve a evolução do confinamento no Brasil, com unidades maiores usando rações com alto teor de concentrado. Discute a importância da adaptação dos animais às novas dietas.
Apostila Produçao de Leite AgroecologicoDaniel Mol
Apostila escrita através do projeto de Leite Agroecológico do NEPAL Núcleo de Estudos de Produção Agroecológica de Leite, e grupo Qualhada da Unioeste Campus Marechal Cândido Rondon PR.
[Palestra] Armindo Kichel: Manejo de PastangemAgroTalento
1) O documento discute técnicas de manejo de pastagem, incluindo pastejo rotacionado, contínuo e deferido.
2) O pastejo rotacionado é apontado como a melhor opção quando bem executado, por proporcionar maior aproveitamento da forragem e uniformidade do pastejo.
3) Erros comuns no sistema de pastejo rotacionado incluem períodos inadequados de pastejo e descanso e falta de ajuste da taxa de lotação.
Este documento é a terceira edição revisada e ampliada do livro "Gado de Leite: O Produtor Pergunta, a Embrapa Responde", publicado pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O livro fornece respostas para 500 perguntas frequentes de produtores de leite sobre temas como manejo, melhoramento genético, nutrição, pastagem e reprodução de rebanhos leiteiros. A obra é escrita por mais de 50 autores especialistas da Embrapa Gado de Leite.
O documento discute o abate humanitário de suínos, enfatizando a importância de reduzir o estresse dos animais. Detalha os principais aspectos do manejo e do bem-estar dos suínos, incluindo a capacitação de funcionários, o comportamento dos suínos, o conforto térmico, a área de descanso e a insensibilização elétrica.
Cronograma de disciplina de Plantas Forrageiras e Pastagens com datas e temas. Lista de principais rebanhos no Brasil liderados por bovinos, frangos e suínos. Gráfico mostrando consumo crescente de rações no Brasil entre 1990-2010.
O documento discute as instalações e nutrição adequadas para aves de postura. Ele fornece detalhes sobre as necessidades das aves em diferentes fases de criação, incluindo ambientes físicos, alimentação, água, e instalações para cada estágio. O artigo científico analisou os efeitos de diferentes níveis de cálcio e granulometrias de calcário no desenvolvimento de frangas de reposição.
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneKiller Max
O documento apresenta informações sobre um tema sobre bovinos discutido na disciplina de Indústrias Rurais para os alunos da 2a série A. Aborda questões como bem-estar animal, causas de problemas relacionados a este tema, e alternativas para melhorar o bem-estar dos bovinos no transporte e abate. Também fornece detalhes sobre a composição e qualidade da carne bovina.
1. O documento discute a inseminação artificial em bovinos, incluindo sua história no Brasil desde 1940 e benefícios como melhoramento genético rápido.
2. Ele também aborda fatores que levam a bons resultados de IA, como o tamanho adequado do rebanho, e desafios como baixa detecção de estro.
3. O documento também discute a inseminação artificial em tempo fixo como uma estratégia para aumentar as taxas de prenhez quando a observação de estro é difícil.
O documento discute a silagem como um processo de conservação de forragens verdes através da fermentação anaeróbica. Ele descreve os benefícios da silagem de milho, sorgo e capim, incluindo a manutenção da produção animal fora da estação de crescimento e a mecanização das operações. Também discute as características desejáveis de uma silagem de alta qualidade, como teores adequados de proteína, fibra e umidade.
O documento descreve métodos de pastejo para o gado, incluindo lotação contínua, intermitente/rotativa e suas variações. A lotação intermitente/rotativa oferece maior controle sobre a qualidade e quantidade de pastagem, permitindo maior produção por unidade de área, mas requer mais mão-de-obra qualificada e investimento inicial. Não há um método melhor, depende dos objetivos e recursos de cada propriedade.
Cuidados com bezerros: saiba como proceder antes, durante e depois do nascimento. Para evitar, até mesmo, a morte dos filhotes, é preciso estar atento ao comportamento e à alimentação da vaca. http://canalrural.ruralbr.com.br/noticia/2011/12/cuidados-com-bezerros-saiba-como-proceder-antes-durante-e-depois-do-nascimento-3614533.html
Consorciação e Conservação de Plantas ForrageirasKalliany Kellzer
O documento discute a consorciação e conservação de plantas forrageiras. Ele explica que a consorciação envolve o plantio simultâneo de gramíneas e leguminosas que crescem juntas e são consumidas ao mesmo tempo. Também descreve os benefícios da consorciação, como a fixação de nitrogênio e maior retenção de umidade no solo. O documento ainda aborda os processos de ensilagem e fenação para a conservação de forragens.
O documento descreve a história e evolução da avicultura no Brasil desde sua introdução em 1532 até os dias atuais, destacando os principais marcos como a importação de raças puras em 1900, o período comercial entre 1930-1960, a industrialização entre 1960-1970 e as crises vividas pelo setor a partir de 2000. Também aborda tendências do consumo e produção de carne de frango no Brasil e no mundo.
O documento discute a história e situação atual da assistência técnica e extensão rural no Brasil. Apresenta os principais marcos da criação de instituições de ATER no país desde a década de 1940 e destaca os desafios atuais como a falta de recursos e servidores para atender a grande demanda dos agricultores familiares.
O documento discute a criação de galinhas e frangos caipiras como uma atividade produtiva para pequenos produtores rurais. Apresenta os benefícios da avicultura caipira, incluindo a geração de renda, segurança alimentar e utilização de mão de obra familiar. Também discute os sistemas de criação caipira e orgânica e fatores que podem levar ao insucesso dos projetos, como falta de capacitação técnica.
O documento discute sistemas agroindustriais e cadeias produtivas. Apresenta definições de agronegócio e estrutura dos sistemas agroindustriais, incluindo atividades antes e depois da porteira. Também descreve níveis de comercialização e a importância de planejamento estratégico e integração ao longo das cadeias produtivas.
O documento discute a avicultura de postura, incluindo as características desejáveis e indesejáveis das aves poedeiras, os sistemas de criação e o manejo básico necessário para a produção de ovos de alta qualidade.
O documento descreve diferentes sistemas de produção de suínos, incluindo sistemas intensivos confinados de alta tecnologia e tradicionais, semiconfinados, sobre cama, e ar livre. Também discute planejamento de instalações, produção e manejo para cada sistema.
O documento discute melhoramento genético de codornas para aumentar o peso corporal. Um estudo com codornas japonesas mostrou maior ganho de peso após 3 gerações de seleção genética, embora o grupo controle também tenha tido bom resultado. No Brasil, programas de melhoramento genético de codornas são rudimentares e falta desenvolvimento de linhagens especializadas para seleção, multiplicação e produção comercial.
O documento discute a pecuária leiteira no Brasil, incluindo:
1) A produção de leite no Brasil é a sexta maior do mundo, destinada principalmente ao mercado interno.
2) A produtividade é baixa, com animais subnutridos produzindo em média 4 litros de leite por dia.
3) Melhorias na alimentação, genética e manejo podem aumentar significativamente a produtividade.
Este documento descreve três raças de bovinos de corte criados no Brasil: Nelore, Tabapuã e Brahman. Ele fornece detalhes sobre as características físicas, adaptação e desempenho produtivo de cada raça. Além disso, aborda tópicos como manejo sanitário, nutricional e reprodutivo desses rebanhos bovinos.
"Restauração de Pastagens Degradadas e Sistemas de Integração Lavoura-Pecuári...UNDP Policy Centre
O documento discute estratégias para recuperação de pastagens degradadas no Brasil, incluindo a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Cerca de um terço das pastagens brasileiras estão degradadas e produzem apenas 2 arrobas de carne por hectare por ano. A ILPF pode intensificar a produção e renda ao diversificar o uso da terra para cultivos, pecuária e florestas. Isso gera mais benefícios econômicos e ambientais do que sistemas tradicionais.
O documento discute aspectos ecofisiológicos e de manejo cultural do amendoim. Aborda fatores climáticos importantes como temperatura, latitude e altitude para o cultivo, além da relação entre população de plantas, produtividade econômica e biológica. Também fornece informações sobre consumo hídrico e fatores que afetam o crescimento e desenvolvimento da cultura.
A revista traz reportagens sobre técnicas para aumentar a produtividade da cana, como a fertirrigação por gotejamento. Um estudo mostra que a cana retira três a doze vezes mais CO2 da atmosfera do que outras culturas. A feira Agrishow recebeu mais de 7 mil pessoas no estande da revista. Uma cooperativa da região incorporou outra cooperativa agrícola.
O documento discute o abate humanitário de suínos, enfatizando a importância de reduzir o estresse dos animais. Detalha os principais aspectos do manejo e do bem-estar dos suínos, incluindo a capacitação de funcionários, o comportamento dos suínos, o conforto térmico, a área de descanso e a insensibilização elétrica.
Cronograma de disciplina de Plantas Forrageiras e Pastagens com datas e temas. Lista de principais rebanhos no Brasil liderados por bovinos, frangos e suínos. Gráfico mostrando consumo crescente de rações no Brasil entre 1990-2010.
O documento discute as instalações e nutrição adequadas para aves de postura. Ele fornece detalhes sobre as necessidades das aves em diferentes fases de criação, incluindo ambientes físicos, alimentação, água, e instalações para cada estágio. O artigo científico analisou os efeitos de diferentes níveis de cálcio e granulometrias de calcário no desenvolvimento de frangas de reposição.
Bovinos - Do bem-estar ao Processamento da carneKiller Max
O documento apresenta informações sobre um tema sobre bovinos discutido na disciplina de Indústrias Rurais para os alunos da 2a série A. Aborda questões como bem-estar animal, causas de problemas relacionados a este tema, e alternativas para melhorar o bem-estar dos bovinos no transporte e abate. Também fornece detalhes sobre a composição e qualidade da carne bovina.
1. O documento discute a inseminação artificial em bovinos, incluindo sua história no Brasil desde 1940 e benefícios como melhoramento genético rápido.
2. Ele também aborda fatores que levam a bons resultados de IA, como o tamanho adequado do rebanho, e desafios como baixa detecção de estro.
3. O documento também discute a inseminação artificial em tempo fixo como uma estratégia para aumentar as taxas de prenhez quando a observação de estro é difícil.
O documento discute a silagem como um processo de conservação de forragens verdes através da fermentação anaeróbica. Ele descreve os benefícios da silagem de milho, sorgo e capim, incluindo a manutenção da produção animal fora da estação de crescimento e a mecanização das operações. Também discute as características desejáveis de uma silagem de alta qualidade, como teores adequados de proteína, fibra e umidade.
O documento descreve métodos de pastejo para o gado, incluindo lotação contínua, intermitente/rotativa e suas variações. A lotação intermitente/rotativa oferece maior controle sobre a qualidade e quantidade de pastagem, permitindo maior produção por unidade de área, mas requer mais mão-de-obra qualificada e investimento inicial. Não há um método melhor, depende dos objetivos e recursos de cada propriedade.
Cuidados com bezerros: saiba como proceder antes, durante e depois do nascimento. Para evitar, até mesmo, a morte dos filhotes, é preciso estar atento ao comportamento e à alimentação da vaca. http://canalrural.ruralbr.com.br/noticia/2011/12/cuidados-com-bezerros-saiba-como-proceder-antes-durante-e-depois-do-nascimento-3614533.html
Consorciação e Conservação de Plantas ForrageirasKalliany Kellzer
O documento discute a consorciação e conservação de plantas forrageiras. Ele explica que a consorciação envolve o plantio simultâneo de gramíneas e leguminosas que crescem juntas e são consumidas ao mesmo tempo. Também descreve os benefícios da consorciação, como a fixação de nitrogênio e maior retenção de umidade no solo. O documento ainda aborda os processos de ensilagem e fenação para a conservação de forragens.
O documento descreve a história e evolução da avicultura no Brasil desde sua introdução em 1532 até os dias atuais, destacando os principais marcos como a importação de raças puras em 1900, o período comercial entre 1930-1960, a industrialização entre 1960-1970 e as crises vividas pelo setor a partir de 2000. Também aborda tendências do consumo e produção de carne de frango no Brasil e no mundo.
O documento discute a história e situação atual da assistência técnica e extensão rural no Brasil. Apresenta os principais marcos da criação de instituições de ATER no país desde a década de 1940 e destaca os desafios atuais como a falta de recursos e servidores para atender a grande demanda dos agricultores familiares.
O documento discute a criação de galinhas e frangos caipiras como uma atividade produtiva para pequenos produtores rurais. Apresenta os benefícios da avicultura caipira, incluindo a geração de renda, segurança alimentar e utilização de mão de obra familiar. Também discute os sistemas de criação caipira e orgânica e fatores que podem levar ao insucesso dos projetos, como falta de capacitação técnica.
O documento discute sistemas agroindustriais e cadeias produtivas. Apresenta definições de agronegócio e estrutura dos sistemas agroindustriais, incluindo atividades antes e depois da porteira. Também descreve níveis de comercialização e a importância de planejamento estratégico e integração ao longo das cadeias produtivas.
O documento discute a avicultura de postura, incluindo as características desejáveis e indesejáveis das aves poedeiras, os sistemas de criação e o manejo básico necessário para a produção de ovos de alta qualidade.
O documento descreve diferentes sistemas de produção de suínos, incluindo sistemas intensivos confinados de alta tecnologia e tradicionais, semiconfinados, sobre cama, e ar livre. Também discute planejamento de instalações, produção e manejo para cada sistema.
O documento discute melhoramento genético de codornas para aumentar o peso corporal. Um estudo com codornas japonesas mostrou maior ganho de peso após 3 gerações de seleção genética, embora o grupo controle também tenha tido bom resultado. No Brasil, programas de melhoramento genético de codornas são rudimentares e falta desenvolvimento de linhagens especializadas para seleção, multiplicação e produção comercial.
O documento discute a pecuária leiteira no Brasil, incluindo:
1) A produção de leite no Brasil é a sexta maior do mundo, destinada principalmente ao mercado interno.
2) A produtividade é baixa, com animais subnutridos produzindo em média 4 litros de leite por dia.
3) Melhorias na alimentação, genética e manejo podem aumentar significativamente a produtividade.
Este documento descreve três raças de bovinos de corte criados no Brasil: Nelore, Tabapuã e Brahman. Ele fornece detalhes sobre as características físicas, adaptação e desempenho produtivo de cada raça. Além disso, aborda tópicos como manejo sanitário, nutricional e reprodutivo desses rebanhos bovinos.
"Restauração de Pastagens Degradadas e Sistemas de Integração Lavoura-Pecuári...UNDP Policy Centre
O documento discute estratégias para recuperação de pastagens degradadas no Brasil, incluindo a integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF). Cerca de um terço das pastagens brasileiras estão degradadas e produzem apenas 2 arrobas de carne por hectare por ano. A ILPF pode intensificar a produção e renda ao diversificar o uso da terra para cultivos, pecuária e florestas. Isso gera mais benefícios econômicos e ambientais do que sistemas tradicionais.
O documento discute aspectos ecofisiológicos e de manejo cultural do amendoim. Aborda fatores climáticos importantes como temperatura, latitude e altitude para o cultivo, além da relação entre população de plantas, produtividade econômica e biológica. Também fornece informações sobre consumo hídrico e fatores que afetam o crescimento e desenvolvimento da cultura.
A revista traz reportagens sobre técnicas para aumentar a produtividade da cana, como a fertirrigação por gotejamento. Um estudo mostra que a cana retira três a doze vezes mais CO2 da atmosfera do que outras culturas. A feira Agrishow recebeu mais de 7 mil pessoas no estande da revista. Uma cooperativa da região incorporou outra cooperativa agrícola.
Apresenta as oportunidades do empreendedorismo na área de Química, com base em estudos das potencialidades da indústria química em Santa Catarina e dos estímulos em C&T&I para a implantação de empreendimentos inovadores.
Este documento fornece instruções sobre o processo de produção de batata frita em formato de chips ou palha. As principais etapas incluem recepção e pesagem das batatas, lavagem, descascamento, corte, fritura, desengorduramento e embalagem. O documento também discute as boas práticas de fabricação que devem ser seguidas para garantir a qualidade e segurança do produto final.
O entrevistado discute os principais problemas enfrentados pelo setor sucroalcooleiro brasileiro, apontando a necessidade de uma postura mais agressiva por parte dos produtores. Ele destaca três fatores: o alto custo de produção do excedente de álcool não comercializado, a falta de aproximação com o consumidor e as margens de comercialização pressionadas pelos impostos e controle de preços. O estudo realizado visa entender as raízes da crise atual para estimular um debate sobre soluções que consolidem o etanol como combust
Este documento é um guia técnico ambiental sobre frigoríficos de carne bovina e suína. Ele fornece informações sobre a industrialização da carne, incluindo processos produtivos e medidas para prevenir e controlar a poluição. O guia foi elaborado em parceria entre o governo do estado de São Paulo, a CETESB e a FIESP.
O documento descreve as atividades do Instituto Tecnológico da Borracha, uma instituição sem fins lucrativos que promove o desenvolvimento da borracha natural e a redução de emissões de gases do efeito estufa. Ele também discute os principais emissores de gases do efeito estufa no Brasil, com a maioria vindo de atividades agropecuárias, e apresenta o programa "Selo Seringueira Ambiental" que visa compensar emissões por meio do plantio de seringueiras.
Este documento apresenta as orientações para boas práticas agropecuárias na produção de bovinos de corte no Brasil. Ele aborda tópicos como gestão da propriedade rural, recursos humanos, meio ambiente, instalações, bem-estar animal, manejo de pastagens, suplementação, identificação animal, controle sanitário e reprodução. O objetivo é orientar os produtores rurais sobre práticas sustentáveis para produzir carne bovina de forma rentável, socialmente justa e respeitando o meio ambiente.
As principais diferenças entre fruteiras nativas e pequenas frutas são:
- Origem: as fruteiras nativas são espécies originárias do Brasil, enquanto as pequenas frutas foram introduzidas de outros países.
- Cultivo: as pequenas frutas requerem sistemas de produção intensivos, como podas, irrigação e controle de pragas/doenças, enquanto muitas fruteiras nativas podem ser cultivadas de forma extensiva ou espontânea.
- Importância econômica: as pequenas frutas têm maior importância econôm
A revista Canavieiros de junho de 2009 destaca:
1) A realização da 5a edição da feira Agronegócios Copercana entre os dias 24 a 26 de junho, com mais de 60 expositores de insumos e máquinas agrícolas.
2) Entrevista com o professor Marcos Fava Neves, que analisa os resultados do Ethanol Summit e afirma que o pior momento para o setor sucroenergético já passou.
3) Matérias sobre lançamento de selo de qualidade da Abicab, resultados do
Este capítulo discute como o clima e o solo afetam o cultivo do abacaxizeiro. Em três frases:
O abacaxizeiro é resistente à seca, mas para ser cultivado comercialmente requer de 1.000 a 1.500 mm de chuva anual bem distribuídos. A falta de chuva pode prejudicar o crescimento, floração, tamanho e qualidade dos frutos. Além disso, a latitude influencia a cultura, com melhores resultados entre 10° e 22° de latitude sul.
Uma nova fase
A revista de outubro é muito especial para nós, pois chegamos à centésima edição e podemos afirmar que o sentimento é de dever cumprido, pois desde 2006 o nosso objetivo é levar à você, leitor, as principais notícias do setor sucroenergético, através de entrevistas com renomados especialistas, cobertura de eventos e artigos técnicos a fim de contribuir com o seu sucesso. A revista foi crescendo ao longo dos últimos oito anos e, hoje, tem tiragem mensal de 21 mil e 500 exemplares, abrangendo mais de 60 cidades, sendo distribuída gratuitamente para todos os associados e cooperados, todas as destilarias e usinas, além de empresas e profissionais ligados ao setor que se cadastram no seu site.
A partir de agora iniciamos um novo ciclo, que já vem com um grande desafio. Como mostra nossa matéria de capa, o Departamento de Comunicação iniciou a implantação da TV Canaoeste, uma nova ferramenta de comunicação à disposição do produtor rural que possibilitará ampliar a disseminação da agroindústria canavieira.
O destaque do mês fica por conta da comemoração dos 30 anos da Usina Viralcool. A matéria mostra a trajetória da família Tonielo em terras brasileiras até atingir o estágio atual da usina, que emprega mais de dois mil funcionários e moerá mais de 2,5 milhões de toneladas nesta safra. Destaca ainda as alternativas para se aumentar a produção de energia elétrica com o uso da palha e quais são os desafios da agricultura brasileira com a implantação do Código Florestal e a reforma tributária.
Atendendo a pedidos, a centésima edição traz também uma seleção de artigos técnicos publicados nos últimos dois anos. Além da coluna Caipirinha, assinada pelo Professor Marcos Fava Neves opinam no “Ponto de Vista” Luiz Carlos Corrêa Carvalho e Arnaldo Luiz Corrêa. Já o pesquisador científico do Instituto Biológico/APTA/SAA-SP e diretor do Centro de Cana do IAC, Marcos Guimarães de Andrade Landell, assina artigo técnico sobre a produtividade agrícola e a busca pela canavicultura de três dígitos. Também tem entrevista com Manoel Ortolan, presidente da Canaoeste e Orplana.
As notícias do Sistema Copercana, Canaoeste e Sicoob Cocred, artigos técnicos, assuntos legais, informações setoriais, classificados e dicas de leitura e de português também podem ser conferidas na revista de outubro.
O documento discute o consumo de carne bovina e seus impactos ambientais. (1) Carne foi essencial para a evolução humana, mas atualmente o alto consumo gera desafios como (2) desmatamento e emissões de gases do efeito estufa, colocando a pecuária como um dos principais contribuintes para o aquecimento global. (3) No entanto, existem iniciativas sustentáveis no Brasil, como pecuária orgânica e projetos de produção responsável, que podem ajudar a enfrentar esses desaf
Boas praticas agropecuarias bovinos de corteLarissa Campos
Este documento apresenta informações sobre bovinos de corte, abordando tópicos como produção, manejo, administração rural e legislação. O manual foi produzido pela Embrapa Gado de Corte em parceria com outras instituições para orientar produtores sobre boas práticas na criação de bovinos destinados ao abate.
O documento apresenta estudos de viabilidade econômica da adoção de práticas de baixa emissão de carbono na produção de cana-de-açúcar, silvicultura e carvão vegetal. Nos estudos de caso de cana-de-açúcar, o plantio direto aumenta a receita anual e reduz o tempo de retorno do investimento em relação aos sistemas convencionais. Na silvicultura, a produção de carvão vegetal em fornos com queima de gases tem maior viabilidade econômica do que os fornos tra
1) O documento discute a importância da cadeia produtiva de suínos no Brasil e os desafios futuros relacionados a questões de mercado, regulamentação e certificação.
2) É abordado os mitos e verdades sobre o colesterol presente na carne suína e como ele afeta a saúde humana, reconhecendo a importância do colesterol para o organismo e os fatores de risco para doenças cardiovasculares.
3) Também é reconhecida a importância dos suínos para a medicina human
Tecnologia de produção de soja região central - embrapaDanilo Tkacz
Este documento fornece informações sobre tecnologias de produção de soja para a região central do Brasil em 2012 e 2013. Aborda tópicos como exigências climáticas, rotação de culturas, manejo do solo, correção da fertilidade do solo, cultivares, tecnologia de sementes e colheita, fixação biológica de nitrogênio, instalação da lavoura, controle de plantas daninhas, manejo de insetos-pragas, doenças e medidas de controle.
Pecuária leiteira de precisão: uso de sensores para monitoramento e detecção ...Rural Pecuária
O diagnóstico precoce e direcionado pode eliminar e/ou minimizar os efeitos das doenças, reduzindo as taxas de descarte de animais, favorecendo a recuperação da condição de saúde e gerando decréscimo nas perdas econômicas. Por esse motivo, a identificação precoce e individualizada de animais doentes pelo uso de tecnologias de precisão está se tornando uma realidade cada vez mais frequente no campo. O objetivo dessa série Documentos da Embrapa é descrever as possibilidades de utilização de sensores para o diagnóstico precoce de problemas de saúde em bovinos leiteiros.
Semelhante a 50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN). (20)
Soro de queijo tipo coalho de leite bovino: alternativa para a terminação de ...Rural Pecuária
O documento discute o uso do soro de queijo tipo coalho de leite bovino como alternativa na alimentação de pequenos ruminantes no semiárido nordestino. O soro possui bom valor nutricional e é produzido em grande quantidade nessa região, podendo substituir alimentos concentrados tradicionalmente usados e reduzir custos. Estudos mostraram que o soro pode ser incluído em dietas para terminação de ovinos e caprinos sem afetar o desempenho dos animais.
BRS Capiaçu: cultivar de capim-elefante de alto rendimento para produção de s...Rural Pecuária
Com o objetivo de oferecer alternativa para suplementação volumosa, a Embrapa desenvolveu a cultivar de capim-elefante BRS Capiaçu, com elevado potencial de produção e bom valor nutritivo, visando à utilização na forma de silagem ou picado verde. A silagem da BRS Capiaçu constitui alternativa de fonte de suplementação volumosa barata e de boa qualidade para uso em sistemas de produção de leite e carne bovina e, também, para pequenos ruminantes.
Reaproveitamento de água residuária em sistemas de produção de leite em confi...Rural Pecuária
Os sistemas de produção de leite geram grande quantidade de água residuária nas diversas etapas do processo. O objetivo deste comunicado técnico é apresentar uma maneira eficaz para o produtor utilizar a água residuária em sistemas de produção de leite.
Boas práticas agropecuárias na produção de leite: da pesquisa para o produtorRural Pecuária
A adoção de procedimentos adequados em todas as etapas da produção de leite nas propriedades rurais é conhecida como Boas Práticas na Pecuária de Leite (FAO e IDF, 2013). Essas práticas servem para que o leite e os seus derivados sejam seguros e tenham a qualidade esperada, e também para que a fazenda (...) permaneça viável econômica, social e ambientalmente. A ferramenta Protambo de diagnóstico de BPA na produção leiteira permite que produtores e técnicos tomem decisões baseadas nas práticas adotadas nas fazendas com vistas a atingir os melhores níveis de qualidade e eficiência na produção leiteira.
Catálogo de forrageiras recomendadas pela EmbrapaRural Pecuária
Este catálogo apresenta as principais forrageiras tropicais recomendadas pela Embrapa para produção de leite e carne no Brasil, fornecendo informações sobre descrição, plantio, manejo e cultivares de braquiárias, panicum, capim-elefante, gramas estrela e bermuda e outras forrageiras.
O milho é uma das culturas estratégicas na alimentação humana desde os primórdios da agricultura. Estima-se que a domesticação desta espécie tenha iniciado há mais de 10.000 anos. Desde sua domesticação até os dias de hoje, com as mais modernas técnicas de biotecnologia, esta gramínea é semeada em escala familiar ou comercial e cultivada em vários ambientes, desde altitudes acima de 3.800 metros até no nível do mar. Graças a esse potencial de adaptabilidade, ao longo dos anos, o milho tornou-se umas das espécies de maior importância mundial. No Brasil, a ampla adaptabilidade e a estabilidade das cultivares disponíveis para cultivo permitiram a plasticidade de cultivo em duas épocas. Graças ao avanço do plantio direto, o milho tornou-se cultura importante em sistemas de rotação com a soja, por exemplo. Em sistemas de integração com a atividade pecuária, a possibilidade de cultivo consorciado com espécies forrageiras tropicais permite o uso intensivo da área agrícola sem degradação do ambiente produtivo. Este documento tem por finalidade demonstrar algumas estratégias para incrementar a produtividade de milho. Embora de conhecimento já difundido há anos, hoje o milho é cultivado em diferentes regiões, com características ambientais bastante distintas. Como forma de elucidar possíveis dúvidas, os autores identificaram 10 importantes dicas para os produtores que desejarem incrementar suas produtividades.
1. O manejo nutricional e outros fatores de estresse durante o período pré-parto da vaca podem afetar o crescimento e a saúde do bezerro.
2. A alimentação da vaca durante este período é crucial para manter sua condição corporal ideal e influencia a imunidade passiva e o desempenho do bezerro.
3. Mais pesquisas são necessárias para entender melhor como diferentes estratégias de manejo durante o pré-parto podem impactar o desenvolvimento dos bezerros leiteiros.
Este documento fornece orientações sobre como produzir goiaba orgânica no Brasil de acordo com a legislação. Explica que a Lei de Orgânicos brasileira estabelece os princípios para a produção orgânica e que é necessária a certificação por um organismo reconhecido para vender produtos orgânicos, exceto para agricultores familiares que vendem diretamente ao consumidor. Também descreve os tipos de certificação disponíveis e ressalta a importância de planejamento e manejo adequado da propriedade para uma
Principais cogumelos comestíveis cultivados e nativos do estado de são paulo ...Rural Pecuária
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O documento discute a aglomeração e especialização da piscicultura no estado de São Paulo. A produção de peixes no estado concentra-se principalmente nas microrregiões de Jales, Franca, São José do Rio Preto, Ourinhos e Dracena, que respondem por 81% da produção total do estado. Isto ocorre devido a fatores como solo e clima adequados, infraestrutura, mercado consumidor e governança local. Em especial, São Paulo se destaca na produção de tilápias, que representam 93% do total produzido no estado.
Em um mundo cada vez mais digital, a segurança da informação tornou-se essencial para proteger dados pessoais e empresariais contra ameaças cibernéticas. Nesta apresentação, abordaremos os principais conceitos e práticas de segurança digital, incluindo o reconhecimento de ameaças comuns, como malware e phishing, e a implementação de medidas de proteção e mitigação para vazamento de senhas.
As classes de modelagem podem ser comparadas a moldes ou
formas que definem as características e os comportamentos dos
objetos criados a partir delas. Vale traçar um paralelo com o projeto de
um automóvel. Os engenheiros definem as medidas, a quantidade de
portas, a potência do motor, a localização do estepe, dentre outras
descrições necessárias para a fabricação de um veículo
PRODUÇÃO E CONSUMO DE ENERGIA DA PRÉ-HISTÓRIA À ERA CONTEMPORÂNEA E SUA EVOLU...Faga1939
Este artigo tem por objetivo apresentar como ocorreu a evolução do consumo e da produção de energia desde a pré-história até os tempos atuais, bem como propor o futuro da energia requerido para o mundo. Da pré-história até o século XVIII predominou o uso de fontes renováveis de energia como a madeira, o vento e a energia hidráulica. Do século XVIII até a era contemporânea, os combustíveis fósseis predominaram com o carvão e o petróleo, mas seu uso chegará ao fim provavelmente a partir do século XXI para evitar a mudança climática catastrófica global resultante de sua utilização ao emitir gases do efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global. Com o fim da era dos combustíveis fósseis virá a era das fontes renováveis de energia quando prevalecerá a utilização da energia hidrelétrica, energia solar, energia eólica, energia das marés, energia das ondas, energia geotérmica, energia da biomassa e energia do hidrogênio. Não existem dúvidas de que as atividades humanas sobre a Terra provocam alterações no meio ambiente em que vivemos. Muitos destes impactos ambientais são provenientes da geração, manuseio e uso da energia com o uso de combustíveis fósseis. A principal razão para a existência desses impactos ambientais reside no fato de que o consumo mundial de energia primária proveniente de fontes não renováveis (petróleo, carvão, gás natural e nuclear) corresponde a aproximadamente 88% do total, cabendo apenas 12% às fontes renováveis. Independentemente das várias soluções que venham a ser adotadas para eliminar ou mitigar as causas do efeito estufa, a mais importante ação é, sem dúvidas, a adoção de medidas que contribuam para a eliminação ou redução do consumo de combustíveis fósseis na produção de energia, bem como para seu uso mais eficiente nos transportes, na indústria, na agropecuária e nas cidades (residências e comércio), haja vista que o uso e a produção de energia são responsáveis por 57% dos gases de estufa emitidos pela atividade humana. Neste sentido, é imprescindível a implantação de um sistema de energia sustentável no mundo. Em um sistema de energia sustentável, a matriz energética mundial só deveria contar com fontes de energia limpa e renováveis (hidroelétrica, solar, eólica, hidrogênio, geotérmica, das marés, das ondas e biomassa), não devendo contar, portanto, com o uso dos combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural).
A linguagem C# aproveita conceitos de muitas outras linguagens,
mas especialmente de C++ e Java. Sua sintaxe é relativamente fácil, o que
diminui o tempo de aprendizado. Todos os programas desenvolvidos devem
ser compilados, gerando um arquivo com a extensão DLL ou EXE. Isso torna a
execução dos programas mais rápida se comparados com as linguagens de
script (VBScript , JavaScript) que atualmente utilizamos na internet
50 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN).
1. 50 perguntas, 50 respostas sobre a
Carne Carbono Neutro (CCN)
ISSN 1983-974X
Junho / 2018
DOCUMENTOS
245
2.
3. Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária
Embrapa Gado de Corte
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Embrapa
Brasília, DF
2018
50 perguntas, 50 respostas sobre a
Carne Carbono Neutro (CCN)
Fabiana Villa Alves
Roberto Giolo de Almeida
Valdemir Antônio Laura
Vanderley Porfírio-da-Silva
Rodrigo da Costa Gomes
Manuel Claudio Motta Macedo
Mariana de Aragão Pereira
André Dominghetti Ferreira
Davi José Bungenstab
DOCUMENTOS 245
ISSN 1983-974X
junho/2018
5. Autores
Fabiana Villa Alves
Zootecnista, D.Sc., Pesquisadora da Embrapa Gado de Corte,
Campo Grande, MS
Roberto Giolo de Almeida
Engenheiro-Agrônomo, D.Sc.,Pesquisador da Embrapa Gado
de Corte, Campo Grande, MS
Valdemir Antônio Laura
Engenheiro-Agrônomo, D.Sc., Pesquisador da Embrapa Gado
de Corte, Campo Grande, MS
Vanderley Porfírio-da-Silva
Engenheiro-Agrônomo, D.Sc., Pesquisador da Embrapa
Florestas, Colombo, PR
Rodrigo da Costa Gomes
Zootecnista, D.Sc., Pesquisador da Embrapa Gado de Corte,
Campo Grande, MS
Manuel Claudio Motta Macedo
Engenheiro-Agrônomo, D.Sc., Pesquisador da Embrapa Gado
de Corte, Campo Grande, MS
6. Mariana de Aragão Pereira
Zootecnista, D.Sc., Pesquisadora da Embrapa Gado de Corte,
Campo Grande, MS
André Dominghetti Ferreira
Engenheiro Agrônomo, D.Sc., Pesquisador da Embrapa Gado
de Corte, Campo Grande, MS
Davi José Bungenstab
Médico-Veterinário, D.Sc., Pesquisador da Embrapa Gado de
Corte, Campo Grande, MS
7. Agradecimentos
Primeiramente à Embrapa, em especial à unidade Gado de Corte, por todo
o subsídio, infraestrutura e apoio técnico-científico para a elaboração deste
documento.
À Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES),
ao Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) e à Fundação de Apoio ao
Desenvolvimento do Ensino, Ciência e Tecnologia do Estado de Mato Grosso
do Sul (FUNDECT), pelo financiamento das pesquisas que deram origem à
marca-conceito “Carne Carbono Neutro”.
8. Apresentação
O uso de sistemas em Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) para pro-
dução de carne bovina é realidade no Brasil. Entre suas vantagens estão a
intensificação sustentável do uso da terra, a diversificação da produção, a con-
servação do solo, o melhor uso dos recursos naturais e dos insumos, a redu-
ção da pressão pela abertura de novas áreas (efeito poupa-terra), o bem estar
animal, o sequestro de carbono, a mitigação das emissões de gases, dentre
outras.
Os conceitos, os conhecimentos, as práticas e os processos desenvolvidos nos
diferentes tipos de sistemas ILPFs oportunizaram aos produtores, técnicos, for-
muladores de políticas públicas e outros atores o que há de mais moderno em
tecnologias para sistemas integrados. E temos plenas condições de atender às
principais demandas globais de sustentabilidade.
Com esse enfoque e na vanguarda do conhecimento e da sustentabilidade, a
Embrapa idealizou a marca-conceito Carne Carbono Neutro (CCN), integrando
os resultados de pesquisa a um processo e um produto tecnológico único em
sua concepção, que alia a compensação das emissões de metano entérico
(gás de efeito estufa) dos bovinos e o bem estar animal.
Este documento técnico busca trazer, de forma didática, respostas simples e
em linguagem acessível às principais questões levantadas por produtores, téc-
nicos, pesquisadores e público em geral, em relação à marca-conceito CCN.
Foi elaborado por especialistas em sistemas de produção integrados e de
produção de bovinos, entre eles os criadores da marca-conceito CCN. Desta
forma, apresentamos o que há de mais qualificado e preciso em informações
técnicas sobre o CCN.
A forma escolhida, 50 perguntas e 50 respostas, tem como intuito trazer obje-
tividade e clareza ao assunto e contribuir para o entendimento e difusão das
premissas, elementos e requisitos do processo CCN, do sistema de produção
ao produto final.
No momento em que o mundo inicia o debate de sobretaxação de produtos
agrícolas, o Brasil evolui com tecnologias e inovações produtivas sustentáveis
que o protagoniza como potencial grande fornecedor de serviços ambientais.
9. Já se discute no Brasil sobre precificação de carbono em sistemas pecuários.
Com os sistemas integrados superavitários em carbono será possível em hori-
zonte de curto prazo (antes de 2030) termos negócios e mercados de carbono
a partir da produção pecuária e suas integrações.
O conceito Carne Carbono Neutro é uma iniciativa que contribuirá não só para
a produção sustentável de proteína de origem animal no Brasil e nos trópicos,
mas também para ganhos produtivos e ambientais em curto, médio e longo
prazo.
Cleber Oliveira Soares
Diretor Executivo de Inovação e Tecnologia da Embrapa.
10.
11. Sumário
Carne Carbono Neutro - CCN....................................................................... 11
1. O que é o CCN?..................................................................................... 11
2. O que é emissão de gases de efeito estufa?......................................... 11
3. Como surgiu o CCN?............................................................................. 11
4. Como se calcula a emissão de metano dos animais?...........................12
5. Como se calcula a neutralização do metano?.......................................13
6. Por que o carbono do solo não entra na conta para compensação ou
neutralização do metano?..........................................................................13
7.PorqueoutrasemissõesdeGEEsdosistemasilvipastorilnãosãocomputadas?....14
8. Como é o selo CCN?.............................................................................14
9. Qual o significado dos componentes da figura?....................................15
10. O que é preciso fazer para se obter o selo CCN?...............................15
11. Quais são os requisitos para se obter o selo CCN?.............................16
12. O selo CCN é para a propriedade, para o animal ou para a carne?....16
13. Qual a diferença entre a carne CCN e a carne tradicional?.................17
14. Qual é o sistema mais recomendado para a produção de animais CCN?........17
15. O que são sistemas silvipastoris (IPF) e agrossilvipastoris (ILPF)?....17
16. Eu sou confinador. Também posso requerer o selo CCN para a carne
que produzo a partir dos animais confinados?...........................................18
17. O que é certificação de um produto? ..................................................18
18. É realmente necessária a certificação para que eu possa atestar que a
carne que produzo é CCN?........................................................................18
19. Para conseguir a certificação CCN, preciso começar “do zero” ou pos-
so usar uma área que eu já tenho na minha fazenda?..............................19
20. É possível converter uma área que produz carne convencional/ tradi-
cional em uma para produção de carne CCN?..........................................19
21. Existe algum capim mais indicado para este sistema?........................19
22. Posso usar qualquer raça bovina para produzir carne CCN?..............20
23. Os animais ganham mais ou menos peso neste sistema?..................20
24. Para serem certificados, os animais devem passar todo o tempo de
vida dentro do sistema? ............................................................................20
12. 25. Os animais devem receber algum tipo de suplementação diferenciada?.......20
26. Como deve ser o manejo da pastagem? ............................................21
27. Quantos animais por hectare posso colocar no sistema?....................21
28. Quanto tempo o animal deve permanecer no sistema para obter o selo CCN?....22
29. Qual a espécie de árvore mais indicada para a implantação do sistema
ILPF para produção de carne CCN?..........................................................22
30. Quanto tempo as árvores devem ficar no sistema? Elas podem ser
cortadas em qualquer momento? ..............................................................22
31. A madeira oriunda de um projeto CCN também pode ser certificada?..... 23
32. Posso usar as árvores cortadas para fazer carvão?............................23
33. Toda árvore deverá, então, ser destinada à madeira serrada?............23
34. Existe alguma marca similar ao CCN no mercado brasileiro ou internacional?......24
35. Qual o diferencial da marca CCN?.......................................................24
36. Quais as vantagens de se produzir carne CCN?.................................24
37. Como faço para provar que a carne que produzo é CCN?..................25
38. Como posso ter certeza de que a carne com a marca CCN realmente
é de baixo impacto ambiental?...................................................................25
39. A carne CCN tem mais qualidade que a carne “comum”?...................25
40. Paga-se mais pela carne com selo CCN?...........................................26
41. Quem certifica a carne CCN? A Embrapa? .........................................26
42. Alguma propriedade comercial já produz carne CCN?........................26
43. Estou interessado em produzir carne CCN. Quem posso contatar?...27
44. Além da carne, a madeira produzida no sistema CCN também terá
algum diferencial?......................................................................................27
45. O que posso ganhar com a implantação da CCN na minha fazenda?........ 27
46. Existe financiamento para a CCN?......................................................28
47.QualocustodeimplantaçãodossistemasILPFparaproduçãodecarneCCN?....28
48.Existeapossibilidadedeseobtercréditosdecarbonoaoseutilizarosistema?....28
49. Qual o custo da certificação para a produção de carne CCN?............29
50. Onde posso obter mais informações a respeito do CCN?...................29
13. 11
Carne Carbono Neutro - CCN
1. O que é o CCN?
“Carne Carbono Neutro” (CCN) é uma marca-conceito desenvolvida pela
Embrapa, que visa atestar a carne bovina que apresenta seus volumes de
emissão de gases de efeito estufa (GEE) neutralizados pela presença de
árvores em sistemas de integração do tipo silvipastoril (pecuária-floresta,
IPF) ou agrossilvipastoril (lavoura-pecuária-floresta, ILPF). Todo o processo
é parametrizado e auditável. A marca-conceito CCN foi registrada no Instituto
Nacional da Propriedade Industrial (INPI) sob os protocolos 907078982,
907079156 e 907079270, com versões em português e em inglês.
2. O que é emissão de gases de efeito estufa?
É a produção e a emissão para a atmosfera, de gases com potencial para
aumentar a temperatura e produzir o efeito de aquecimento global, conhe-
cido como efeito-estufa. Existem diversos gases considerados promotores
de efeito estufa, com maior ou menor potencial de aquecimento e eles são
produzidos naturalmente ou artificialmente em vários ramos de atividades
econômicas. Os principais gases de efeito estufa produzidos pela agropecuá-
ria são o dióxido de carbono (CO2), o óxido nitroso (NO2) e o metano (CH4).
3. Como surgiu o CCN?
Em 2012, durante o “II Congreso Colombiano y I Seminario Internacional de
Silvopastoreo”, realizado na Colômbia, foi abordado, dentre outros assuntos,
o papel de sistemas silvipastoris como uma estratégia real para o enfren-
tamento de futuros cenários de mudanças climáticas. Neste evento, foram
também apresentadas as experiências brasileiras com sistemas de ILPF, e,
durante as discussões e plenárias, os representantes brasileiros vislumbra-
ram a ideia de uma marca que garantisse/certificasse a produção de carne
14. 12 DOCUMENTOS 245
brasileira proveniente de sistemas silvipastoris e agrossilvipastoris com a
mitigação de gases de efeito estufa. A partir daí, foram realizadas diversas
discussões técnico-científicas entre os pesquisadores da Embrapa, que cul-
minaram no registro, no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), da
marca-conceito “Carne Carbono Neutro” (CCN) ou “Carbon Neutral Brazilian
Beef”.
4. Como se calcula a emissão de metano dos animais?
A marca-conceito permite a certificação com base na compensação das
emissões de GEEs do sistema. Todavia, na pecuária de corte brasileira, o
metano é o principal gás relacionado com o efeito estufa. Por isso, para esta
fase da certificação com o selo CCN, foi convencionado que os cálculos se-
riam baseados nas emissões de metano dos animais. Os valores relativos à
emissão de metano podem ser obtidos por meio de índices pré-determinados
ou calculados por meio de equações. Dessa forma, têm-se três valores que
podem ser usados como referência:
1) O valor fixo do Nível 1 do Painel Intergovernamental sobre Mudanças
Climáticas (IPCC, 2006), para aAmérica Latina: 56 kg de CH4animal-1ano-1;
2) O valor estimado usando o Nível 2 do IPCC, para bovinos castrados de
porte médio, consumindo forragem com diferentes digestibilidades (55% a
65%): 70 kg de CH4animal-1ano-1;
3) O valor médio anual usando a equação empírica da Rede Pecus de pes-
quisa (obtido também nos sistemas de ILPF da Embrapa Gado de Corte):
66 kg de CH4animal-1ano-1.
A emissão de metano também pode ser obtida diretamente, por meio de uma
técnica que utiliza hexafluoreto de enxofre - SF6 (chamado de “gás traça-
dor”). Porém, este tipo de mensuração é cara e trabalhosa, e, geralmente, é
utilizada somente em pesquisas científicas.
15. 1350 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN)
5. Como se calcula a neutralização do metano?
Em primeiro lugar, deve-se quantificar o carbono acumulado nas árvores,
mais precisamente no fuste (tronco). Para isso, deve ser realizado o inventá-
rio florestal da área, de modo a se determinar o crescimento real das árvores e
seu potencial em acumular carbono. Os softwares da série SIS (SisEucalipto,
SisPinus, SisTeca, SisAcacia, SisAraucaria, SisBracatinga e SisCedro), de-
senvolvidos pela Embrapa, permitem calcular o estoque de madeira disponí-
vel no momento da avaliação e a cada ano futuro, em termos de volume total
e volume por tipo de utilização da madeira. Dessa forma, auxiliam também na
determinação da quantidade de carbono sequestrado da atmosfera e imobili-
zado nas árvores, uma vez que são capazes de fazer projeções e de estimar
a biomassa das árvores e o carbono acumulado nas diferentes partes das
árvores. Os softwares podem ser utilizados gratuitamente, após cadastro, por
meio do site https://www.embrapa.br/florestas/transferencia-de-tecnologia/
softwares-florestais. Para a contabilidade da quantidade de carbono fixada
no componente arbóreo, será utilizado o protocolo descrito por Oliveira et al.
(2011), bem como as suas atualizações futuras. As quantidades de metano
emitido pelos animais e de carbono sequestrado no fuste (tronco) das árvores
serão transformadas na mesma base, em CO2 equivalente (CO2 eq.), para
determinação do saldo.
6. Por que o carbono do solo não entra na conta
para compensação ou neutralização do metano?
Embora a fixação de carbono do solo seja relevante, a dinâmica de carbono
de solo é bastante complexa e influenciada por muitos fatores, tanto biocli-
máticos como de manejo. Medi-la não é algo simples e demanda conheci-
mento e investimentos. Ainda não existe consenso metodológico para estas
avaliações. A neutralização pelo acúmulo de carbono no fuste das árvores é
suficiente para a neutralização/mitigação dos gases de efeito estufa (GEEs)
emitidos pelos bovinos ao longo do ciclo de produção. Além disso, é mais
simples de ser dimensionada e utilizada para fins de auditagem. A não-con-
tabilização do carbono do solo não causa qualquer prejuízo aos princípios da
marca-conceito.
16. 14 DOCUMENTOS 245
7. Por que outras emissões de GEEs do sistema
silvipastoril não são computadas?
O objetivo inicial da marca-conceito CCN é a neutralização das emissões de
metano entérico dos bovinos em pastejo no sistema silvipastoril. Tais siste-
mas apresentam nível de tecnificação de baixo a moderado, e as emissões
de metano representam a maior parte das emissões de GEE. No futuro, é
possível que as outras fontes de emissão sejam consideradas, inclusive as
de “fora da porteira” (elos a montante e à jusante da produção), o que pode
auxiliar na elaboração da análise de ciclo de vida (ACV) da carne.
8. Como é o selo CCN?
Existem duas versões do selo CCN: uma em português e outra em inglês.
Estas podem ser utilizadas para carnes bovinas frescas, congeladas ou
transformadas, para mercado interno e para exportação. As mesmas estão
apresentadas nas figuras abaixo.
17. 1550 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN)
9. Qual o significado dos componentes da figura?
A seta circular simboliza a fixação, neutralização e ciclagem do carbono, com
alusão à letra “C”. Os traços descontínuos de sua base ou início, em preto,
estão associados à transformação de algo indesejável (emissão de metano
na atmosfera) em algo positivo, representado pelo traço contínuo e verde, e
que faz referência ao carbono imobilizado no tronco das árvores. A cor verde
simboliza a neutralização das emissões de GEEs dos sistemas de produção
de carne bovina e faz referência ao componente arbóreo. A cor preta simbo-
liza as emissões de GEEs do sistema pelos animais. Ao centro do símbolo
encontram-se dois elementos: duas folhas de eucalipto e um cupim bovino. O
primeiro elemento remete ao componente arbóreo dos sistemas em integra-
ção, ponto-chave para a mitigação do metano, pois é no fuste (tronco) que
se dá a maior fixação de carbono. Apesar de qualquer tipo de árvore poder
ser utilizada, quis-se utilizar o eucalipto como referência, pois esta árvore é
a principal representante das florestas plantadas no Brasil, correspondendo
a mais de 90% da área. O cupim, por sua vez, representa um bovino da raça
Nelore, predominante nos sistemas pecuários brasileiros. A junção dos ele-
mentos ao centro também remete à viabilidade de se unir produção animal e
preservação do meio-ambiente. O nome Carne Carbono Neutro ou “Carbon
Neutral Brazilian Beef”, desenhado em tipologia própria e em harmonia com
o símbolo, assegura a identificação da obra, servindo de base e esteio para
os conceitos associados à marca.
10. O que é preciso fazer para se obter o selo CCN?
Para receber e utilizar o selo “Carne Carbono Neutro”, o produto final (carne
e seus derivados) deverá atender a todos os pré-requisitos e parâmetros ine-
rentes ao conceito estabelecido no texto da série Documentos da Embrapa,
intitulada “Carne Carbono Neutro: um novo conceito para carne sustentável
produzida nos trópicos” (DOCs 210 e 243 e versões atualizadas), de caráter
geral, válida nacional e internacionalmente, na qual se estipulam as etapas
mínimas necessárias para sua obtenção.
18. 16 DOCUMENTOS 245
11. Quais são os requisitos para se obter o selo CCN?
Em suma, são os seguintes: a) Compromisso de implantação de projeto
de sistema de IPF/ILPF: com base no Plano ABC do Governo Brasileiro
e nos documentos orientadores da Embrapa. O sistema deve, necessa-
riamente, partir de uma produção com base em pastagens estabelecidas
com forrageiras herbáceas (baseline); b) Avaliação técnica da emissão de
carbono: com base nos índices zootécnicos da propriedade, consideran-
do a emissão de GEEs por animal, indicada em documento-referência do
Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC, 2006) ou da
Rede PECUS (baseline); c) Cálculo do carbono fixado: a partir de inven-
tários florestais regulares (anuais), será calculado o estoque de carbono
fixado nas árvores do sistema, conforme metodologias para sequestro de
carbono por árvores, estabelecidas pela Embrapa Florestas (Arevalo et al.,
2002; Zanetti, 2008; Oliveira et al., 2011); d) Cálculo da neutralização das
emissões: a partir da avaliação técnica da emissão de metano e do cálculo
do carbono fixado no fuste das árvores do sistema de IPF/ILPF, será calcu-
lado o saldo de carbono (em CO2 eq.) do sistema; e) Garantia do estoque
de carbono: os produtos provenientes do componente arbóreo devem ga-
rantir que o estoque de carbono neles contido e contabilizado como GEEs
neutralizados continuem imobilizados em seus produtos (móveis e produtos
de madeira de maior valor agregado - PMVAs), por um período mínimo es-
tabelecido conforme a legislação vigente.
12. O selo CCN é para a propriedade,
para o animal ou para a carne?
O selo é atribuído ao produto (carne), mas, ao indicar que o mesmo foi
produzido em condições adequadas de manejo da pastagem e do solo,
promovendo conforto térmico e a mitigação de metano entérico dos animais
em pastejo, a propriedade pode ser reconhecida pela adoção de práticas
sustentáveis.
19. 1750 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN)
13. Qual a diferença entre a carne
CCN e a carne tradicional?
Visualmente e do ponto de vista de qualidade organoléptica, a carne com
selo CCN não difere da carne tradicional, sem selo. Entretanto, o selo CCN
garante que os bovinos que deram origem à carne tiveram suas emissões de
metano entérico compensadas durante o processo de produção pelo cresci-
mento das árvores no sistema. Além disso, como há presença de sombra na
pastagem, assegura-se um ambiente termicamente confortável aos animais
e alto grau de bem-estar.
14. Qual é o sistema mais recomendado
para a produção de animais CCN?
Para a produção de animais CCN, necessariamente, devem ser utilizados
sistemas em integração lavoura-pecuária-floresta (ILPF ou agrossilvipastoril)
e/ou pecuária-floresta (IPF ou silvipastoril), ou seja, as áreas de pastagens
devem ser adequadamente arborizadas com espécies madeireiras.
15. O que são sistemas silvipastoris
(IPF) e agrossilvipastoris (ILPF)?
Os sistemas de IPF/ILPF, em comparação com sistemas tradicionais, além
da produção de madeiras e por se caracterizarem como tecnologias para
mitigar emissões de GEEs, atendem à necessidade de bem-estar animal ao
proporcionarem maior conforto térmico, promoverem a biodiversidade em sis-
temas produtivos e incrementarem o uso eficiente da terra com agregação de
valor e renda para as áreas de pastagens. Também apresentam potencial de
produção de “créditos” de carbono excedentes que poderão abrir precedente
para comercialização no mercado voluntário.
20. 18 DOCUMENTOS 245
16. Eu sou confinador. Também posso requerer o selo CCN
para a carne que produzo a partir dos animais confinados?
Não. Nesta fase o selo CCN só é concedido para carne produzida em siste-
mas a pasto, com árvores (ILPF ou IPF), para sistemas de ciclo completo ou
para sistemas de recria e terminação. A utilização do selo CCN para a fase
de cria poderá também ser utilizada para abater as emissões do bezerro que
for adquirido para uso em sistemas de recria e terminação.
17. O que é certificação de um produto?
Certificação é um processo no qual uma entidade independente avalia se de-
terminado produto atende às normas técnicas estabelecidas por quem con-
cede uma marca (no caso da CCN, a Embrapa). Esta avaliação baseia-se,
entre outras condições, em auditorias periódicas no processo produtivo. Se
tudo está em conformidade com os protocolos pré-determinados, a empresa
recebe a certificação e pode usar a marca em seus produtos. O processo de
certificação não é complicado e qualquer empresa pode obtê-la, desde que
demonstre e garanta, por meio de documentos, que seu processo produtivo é
controlado e que o produto está sendo fabricado em conformidade às normas
estabelecidas. A certificação deve ser renovada e reavaliada periodicamente
por um órgão regulador certificador, que será responsável pela credibilidade
dos métodos de avaliação do certificado. O certificador pode tanto ser um
órgão público, quanto uma empresa privada independente. Existem certifica-
dos emitidos pelas próprias empresas (ou auto-certificação) que os utilizam,
mas estes são utilizados como apelo publicitário, sem que se possa necessa-
riamente garantir sua credibilidade.
18. É realmente necessária a certificação para que
eu possa atestar que a carne que produzo é CCN?
A certificação garante que toda a produção é controlada e que os produtos
atendem as normas técnicas continuamente; é diferente de laudos e relató-
21. 1950 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN)
rios, que demonstram se uma amostra de determinado produto atende ou
não uma norma técnica. No caso da carne CCN, as normas para sua produ-
ção foram estabelecidas pela Embrapa e, por isso, sua certificação deve ser
realizada por parte terceira, ou seja, que não esteja envolvida com o produto
a ser certificado.
19. Para conseguir a certificação CCN, preciso
começar “do zero” ou posso usar uma área
que eu já tenho na minha fazenda?
Se a área preexistente for caracterizada como um sistema a pasto, com árvores
(ILPF ou IPF), poderá ser utilizada, porém, as quantidades de carbono seques-
trado pelas árvores devem ser calculadas a partir do início do projeto CCN.
20. É possível converter uma área que
produz carne convencional/ tradicional em
uma para produção de carne CCN?
Sim, por meio da conversão da pastagem convencional em pastagem ar-
borizada, de acordo com recomendações técnicas para estabelecimento de
sistemas de ILP ou IPF.
21. Existe algum capim mais indicado para este sistema?
Deve-se dar preferência para capins tolerantes ao sombreamento, como cul-
tivares de Brachiaria brizantha e o capim-massai (Panicum maximum). Mais
informações sobre capins para sistemas de ILPF/IPF podem ser obtidas em:
https://www.embrapa.br/gado-de-corte/busca-de-publicacoes/-/publica-
cao/1023595/desempenho-das-forrageiras-tropicais-em-sistema-de-integra-
cao-lavoura-pecuaria-e-de-integracao-lavoura--pecuaria-floresta.
22. 20 DOCUMENTOS 245
22. Posso usar qualquer raça bovina
para produzir carne CCN?
Recomenda-se utilizar raças que tenham maior aptidão para a produção de
carne, pois o selo CCN pressupõe a produção de animais jovens e que aten-
dam a critérios de peso e qualidade de carcaça ao abate.
23. Os animais ganham mais ou
menos peso neste sistema?
O desempenho no sistema dependerá muito da qualidade e da disponibili-
dade de forragem, o que, por sua vez, é influenciado pelo clima, fertilidade
do solo, lotação, disposição e idade das árvores. Em geral, o desempenho é
semelhante a sistemas sem árvores, nas mesmas condições.
24. Para serem certificados, os animais devem
passar todo o tempo de vida dentro do sistema?
O protocolo atual abrange sistemas de ciclo completo ou de recria e termina-
ção (período mínimo de permanência no sistema, exigido para a certificação).
Assim, a regra geral é que machos permaneçam no sistema o tempo referen-
te ao ganho dos últimos 280 kg de peso vivo. Para fêmeas, o valor do ganho
é de 180 kg de peso vivo.
25. Os animais devem receber algum tipo
de suplementação diferenciada?
Seguindo as recomendações atuais de boas práticas de produção, é reco-
mendável que recebam suplementação mineral o ano todo. Além disso, para
atingirem o ponto de abate até o limite de idade estabelecido e o mínimo
de acabamento de gordura exigido, recomenda-se também suplementação
23. 2150 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN)
proteinada durante a seca, e energética na fase de terminação, principal-
mente para machos. A suplementação energética na forma de concentrado
não deve exceder a quantidade equivalente a 1,2% do peso vivo. A reco-
mendação de suplementação deve seguir a condição de cada propriedade,
respeitando a qualidade e a disponibilidade de forragem, e ser estabelecida
por especialista em nutrição animal. Assim como no caso dos solos, devido
à sua grande variabilidade e baixo volume, as emissões relacionadas com a
produção e fornecimento dos suplementos não é contabilizada ainda.
26. Como deve ser o manejo da pastagem?
O manejo de pastagens em sistemas silvipastoris que visam o CCN inclui
desde a altura correta para entrada e saída dos animais da pastagem até os
tratos culturais das árvores. É necessário regular o grau de sombreamento
para evitar a degradação da pastagem. Mais informações podem ser obtidas
em: https://www.embrapa.br/gado-de-corte/busca-de-publicacoes/-/publica-
cao/1023595/desempenho-das-forrageiras-tropicais-em-sistema-de-integra-
cao-lavoura-pecuaria-e-de-integracao-lavoura--pecuaria-floresta.
27. Quantos animais por hectare
posso colocar no sistema?
Assim como em sistemas tradicionais, a lotação animal depende sempre das
condições de disponibilidade forrageira de cada propriedade. No caso de sis-
temas com árvores, enquanto a cobertura vertical das copas das árvores não
atingir 30% em superfície da pastagem, a produção da forrageira tende a ser
semelhante à de uma pastagem sem árvores. Com o aumento da intensidade
de sombreamento (acima de 30% da superfície das pastagens), a forragei-
ra diminui sua produção e, consequentemente, a capacidade de suporte da
área. Por exemplo, nas condições de clima e solo de Campo Grande/MS,
com pastagem de braquiária cv. Piatã, ocorreu diminuição na taxa de lotação
de 15 a 40% para sistemas com 220 e 350 árvores por hectare, respectiva-
mente, até o oitavo ano, sem desbaste das árvores. Para contornar tal situa-
24. 22 DOCUMENTOS 245
ção e regular o grau de sombreamento, é fundamental realizar a desrama e/
ou o desbaste das árvores. Maiores detalhes podem ser obtidos no Capítulo
4 do livro “500 Perguntas, 500 Respostas em ILPF”, disponível no link: http://
mais500p500r.sct.embrapa.br/view/pdfs/90000033-ebook-pdf.pdf.
28. Quanto tempo o animal deve permanecer
no sistema para obter o selo CCN?
O animal deve permanecer no sistema o tempo necessário para ganhar no
mínimo 280 kg de peso vivo, no caso de machos, e 180 kg de peso vivo no
caso de fêmeas, no período que antecede o seu abate. O período em si de-
penderá do manejo alimentar empregado, do sexo e do potencial genético
dos animais.
29. Qual a espécie de árvore mais indicada para a
implantação do sistema ILPF para produção de carne CCN?
As espécies de árvores mais estudadas e com várias avaliações no sistema a
pasto (ILPF ou IPF) são as de eucaliptos. No entanto, outras espécies de árvo-
res podem ser utilizadas para sistemas de produção de carne CCN. No caso
dos eucaliptos, os tipos de mudas mais utilizadas são clones de espécies puras
ou de híbridos, que devem ser escolhidos de acordo com a finalidade de uso
pretendida para a madeira. A região onde serão plantados também deve ser
considerada, observando, na escolha das mudas, sua tolerância à seca e/ou à
geada, e, em algumas localidades, ao encharcamento do solo.
30. Quanto tempo as árvores devem ficar no sistema?
Elas podem ser cortadas em qualquer momento?
As árvores devem ficar no sistema até que atinjam o porte para sua comer-
cialização. Para serraria, pelo menos um período entre dez e doze anos é
25. 2350 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN)
usualmente necessário. Dependendo do planejamento e da densidade (árvo-
res ha-1) inicial de plantio, devem ser programados desbastes até a colheita
final. Deve-se atentar para que, ao final do ciclo, exista uma quantidade de
árvores suficiente para contabilizar o carbono sequestrado responsável pela
neutralização do metano entérico emitido pelos animais no período.
31. A madeira oriunda de um projeto CCN
também pode ser certificada?
Sim, pois o conceito CCN não é excludente e a madeira produzida sob este
preceito pode ser certificada por outros processos e respectivas certificadoras.
32. Posso usar as árvores cortadas para fazer carvão?
Não. Nos sistemas com certificação CCN o carbono sequestrado nas árvores
deverá ficar imobilizado em uma porção da madeira que será utilizada para
produtos de maior valor agregado (PMVAs) como móveis, pisos, esquadrias,
e outras peças utilizadas para a construção civil, etc. Assim, a porção da ár-
vore que será considerada para o CCN será aquela que for destinada para
serraria, e somente a porção da tora transformada em madeira serrada será
contabilizada para os cálculos de mitigação da emissão de carbono entérico
dos animais. Isto se faz necessário porque a queima da madeira retorna para
a atmosfera o carbono ora imobilizado.
33. Toda árvore deverá, então, ser
destinada à madeira serrada?
Não necessariamente. Apesar de se considerar somente a tora para madeira
serrada nos cálculos para mitigação, outras partes como galhos, ponteiras,
costaneiras e pó-de-serra poderão ser destinados para outras finalidades.
Estas partes apenas não serão contabilizadas como carbono sequestrado.
26. 24 DOCUMENTOS 245
34. Existe alguma marca similar ao CCN no
mercado brasileiro ou internacional?
Não existe marca similar ao CCN, pois esta preconiza o uso da árvore como
mitigador dos GEEs emitidos pelos animais no sistema a pasto (ILPF ou IPF).
Por ser uma marca registrada no INPI e ser amparada por protocolo de pro-
dução certificado, não guarda relação com projetos, marcas ou expressões
como “carne neutra em carbono”, “ pecuária neutra”, “carne carbono zero”
ou similares, com escopos diversos dos objetivos da marca “Carne Carbono
Neutro”.
35. Qual o diferencial da marca CCN?
O conceito da CCN considera a neutralização do metano emitido pelos ani-
mais, por meio do sequestro de carbono pelas árvores plantadas na mesma
área. Engloba, também, preceitos que estão intimamente ligados ao marco
referencial da ILPF (2011) – como a sinergia entre os componentes do siste-
ma, principalmente, no que diz respeito ao bem-estar animal e a necessidade
de esses componentes estarem associados em um arranjo espaço-temporal.
Por isso, pode ser considerada como um diferencial para suportar estratégias
para valorização de sistemas de produção sustentáveis.
36. Quais as vantagens de se produzir carne CCN?
Existem diversas vantagens em se produzir carne CCN. A principal, natural-
mente, é contribuir para a redução dos gases de efeito estufa na atmosfera.
Outras vantagens diretas para o produtor são, por exemplo, a agregação de
valor ao produto e o acesso a mercados diferenciados. Vantagens indiretas
incluem a adequada gestão, tanto técnica quanto econômica do sistema, in-
cluindo sistemas metódicos de planejamento e controle. É interessante verifi-
car, também, as respostas das Perguntas 11, 15 e 32, pois essas enumeram
mais vantagens e as discutem em maior detalhe.
27. 2550 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN)
37. Como faço para provar que a carne que produzo é CCN?
A única carne considerada CCN é aquela que foi produzida segundo protoco-
lo da marca e certificada como tal (Veja também as respostas das Perguntas
9 e 15 para maiores detalhes).
38. Como posso ter certeza de que a carne com a
marca CCN realmente é de baixo impacto ambiental?
O selo “Carne Carbono Neutro” certifica que a carne produzida em determina-
do sistema de produção, seguindo os parâmetros preconizados pelo protocolo
exigido para sua obtenção, teve as emissões de metano originadas pelos ani-
mais neutralizadas pelo componente arbóreo inserido no sistema. Portanto,
a neutralização atestada dessas emissões significa uma redução importante
do impacto ambiental relacionado com emissões de gases de efeito estufa do
produto, no caso, a carne. As Respostas das perguntas 4, 5, 9, 15 e 32 contêm,
também, elementos que explicam em mais detalhes essa redução do impacto
ambiental. Ademais, a Resposta 9 informa sobre o que deve ser feito para re-
ceber e utilizar o selo “Carne Carbono Neutro”. Informa, ainda, sobre as etapas
mínimas necessárias para sua obtenção, sobre parâmetros e critérios à serem
empregados em procedimentos de auditorias independentes e creditadas.
39. A carne CCN tem mais qualidade
que a carne “comum”?
Não. Em geral, animais jovens e bem-acabados ao abate garantem qualidade
intrínseca à carne, independentemente de serem animais terminados a pasto
(ILPF ou IPF). A diferença da carne de animais em sistemas a pasto, produ-
zidos conforme o protocolo CCN (ILPF ou IPF), refere-se ao modo racional
como são criados e à observância a alguns preceitos relativos ao bem-estar
animal. Além disto, estes sistemas de produção CCN promovem mitigação de
impactos ambientais inerentes à pecuária tradicional, o que poderá garantir
diferencial competitivo aos produtores.
28. 26 DOCUMENTOS 245
40. Paga-se mais pela carne com selo CCN?
Produtos originados de sistemas ambientalmente adequados, como é o caso da
carne CCN, não obtêm hoje, necessariamente melhores preços. Porém, espera-
se que o consumidor, cada vez mais preocupado com a origem dos produtos que
consome, dê preferência àqueles oriundos de sistemas de produção capazes de
mitigar seus impactos ao meio ambiente e de “cuidar bem dos animais”.
41. Quem certifica a carne CCN? A Embrapa?
A carne CCN pode ser certificada por empresas credenciadas a órgãos públi-
cos ou privados, em esfera Federal, Estadual ou Municipal, legalmente auto-
rizadas pela Embrapa a conceder o selo CCN. A Embrapa, além de não ter a
realização de certificações em seus objetivos de trabalho, não pode certificar
nem auditar sistemas CCN, pois é detentora da marca e isto infringe o prin-
cípio da isentabilidade. Além disso, a Embrapa é uma empresa pública de
pesquisa e desenvolvimento de soluções para o agronegócio brasileiro. Após
seu desenvolvimento e validação, a instituição disponibiliza essas soluções
ou produtos gratuitamente para que o mercado os utilize da melhor forma,
mantendo assim seu foco na pesquisa e desenvolvimento.
42. Alguma propriedade comercial já produz carne CCN?
Já existem iniciativas em andamento, porém o processo de concessão do
selo demanda que várias etapas sejam cumpridas. Uma das primeiras inciati-
vas é de uma fazenda comercial no Estado de Mato Grosso do Sul que desde
2015 vem sendo avaliada para produção de carne com base no protocolo
CCN. O primeiro lote de animais experimentais, ainda da fase experimental já
foi abatido em maio de 2016 e os resultados parciais foram apresentados no
II Simpósio Internacional de Gases de Efeito Estufa na Agropecuária, realiza-
do em junho de 2016, em Campo Grande, MS. A partir de 2017, o protocolo
CCN será testado em oito propriedades comerciais nos biomas Amazônia,
Cerrado e Mata Atlântica que a partir de negociações com certificadoras de
produtos agropecuários, poderão estar aptas a colocar seus produtos no
mercado após a devida concessão do selo.
29. 2750 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN)
43. Estou interessado em produzir carne
CCN. Quem posso contatar?
Quem tiver interesse em produzir carne CCN deve contatar a Embrapa Gado
de Corte, via Serviço de Atendimento ao Cidadão - SAC - https://www.embra-
pa.br/fale-conosco/sac/.
44. Além da carne, a madeira produzida no
sistema CCN também terá algum diferencial?
Sim, a madeira originada em sistemas que recebem o selo “Carne Carbono
Neutro” também poderá será creditada e vinculada à marca-conceito, e ge-
rará produtos de madeira de maior valor agregado (PMVAs) como móveis,
pisos, esquadrias, e outras peças utilizadas para a construção civil, etc. Por
ser madeira vinculada à neutralização de GEEs da pecuária, tem os predi-
cados iniciais para um diferencial de mercado, porém deverá ter, tal como
os produtos animais, a qualidade intrínseca exigida pelos diferentes merca-
dos. Será fundamental que as árvores recebam manejo adequado para que
sua madeira tenha a qualidade necessária aos produtos finais. Certificações
deste tipo são muito requisitadas em mercados mais exigentes e com maior
poder aquisitivo.
45. O que posso ganhar com a implantação
da CCN na minha fazenda?
Além dos benefícios já conhecidos dos sistemas integrados com árvores,
como por exemplo, diversificação da renda, redução de riscos, uso mais ra-
cional da mão-de-obra e da infraestrutura e bem-estar animal, há possibili-
dades de agregação de valor aos produtos oriundos do sistema CCN e da
propriedade rural. Esta última pode ocorrer em virtude da melhoria no manejo
da pastagem e da introdução das árvores, o que revigora o sistema produtivo
como um todo e, consequentemente, a sua capacidade de produção, bem
como do aumento da beleza cênica. Ademais, a implementação da CCN na
30. 28 DOCUMENTOS 245
fazenda pode funcionar como uma poupança para o produtor, pois a renúncia
de renda de curto prazo, no momento da implantação das árvores, é mais do
que compensada pela obtenção de renda no longo prazo.
46. Existe financiamento para a CCN?
No momento, existem opções de financiamento para implantação de siste-
mas de ILPF/IPF, com recursos provenientes do Plano ABC (Agricultura de
Baixa Emissão de Carbono) do Governo Federal, tendo em vista que para
a produção da carne CCN estes tipos de sistemas devam ser empregados.
47. Qual o custo de implantação dos sistemas
ILPF para produção de carne CCN?
O custo é muito variável, de acordo com os objetivos do produtor, as condi-
ções regionais, e a densidade de árvores utilizada. Em geral, quanto mais
adensado o plantio (árvores ha-1), maior é o custo de implantação do siste-
ma. A Embrapa disponibiliza ferramentas que auxiliam o produtor inclusive
na simulação de sistemas para a tomada de decisão sobre a implantação de
sistemas de produção, como o aplicativo Custobov, disponibilizado na página
web da Embrapa Gado de Corte.
48. Existe a possibilidade de se obter créditos
de carbono ao se utilizar o sistema?
Estes sistemas têm o potencial de serem superavitários em carbono. O pro-
tocolo CCN permite quantificar este saldo de carbono dos sistemas e, assim,
possibilitar o uso dos créditos de carbono. Contudo, esses créditos não estão
disponibilizados junto ao selo CCN e os modelos de negócio ainda precisam
ser desenvolvidos.
31. 2950 perguntas, 50 respostas sobre a Carne Carbono Neutro (CCN)
49. Qual o custo da certificação para
a produção de carne CCN?
O custo de certificação será determinado pelas empresas certificadoras, com
base nos seus custos operacionais e margens de lucratividade. Por tratar-se
de serviço a ser prestado por empresas privadas, o próprio mercado deverá
regular os preços.
50. Onde posso obter mais informações
a respeito do CCN?
Informações detalhadas sobre o CCN podem ser obtidas no Documento re-
ferencial “Carne Carbono Neutro: um novo conceito para carne sustentável
produzida nos trópicos”, disponível em: http://old.cnpgc.embrapa.br/publica-
coes/doc/DOC210.pdf.